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TERCEIRA AVALIAÇÃO
Juazeiro - BA
2020
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
TERCEIRA AVALIAÇÃO
Juazeiro - BA
2020
Lista de ilustrações
1 RESOLUÇÃO-QUESTÃO 01 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.0.1 Condições de pré-falta do sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.1 Correntes de curto-circuito trifásico na barra 3 . . . . . . . . . . . . . . 5
1.1.1 Método de Thèvenin . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.1.2 Método da superposição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.1.3 Discussão de resultados obtidos pelo método de Thèvenin e da Superposição 12
1.2 Fluxos de corrente nas linhas e as tensões na barras . . . . . . . . . . 12
1.3 Correntes de curto-circuito na barra 3 para faltas do tipo fase-terra, bifásica-
terra e bifásica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.3.1 Correntes de curto-circuito para a falta fase-terra . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.3.1.1 Utilizando o método de Thèvenin . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.3.1.2 Utilizando o método da Superposição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
1.3.2 Correntes de curto-circuito para a falta bifásica . . . . . . . . . . . . . . . . 18
1.3.3 Utilizando o método de Thèvenin . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1.3.3.1 Utilizando o método da Superposição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1.3.4 Correntes de curto-circuito para a falta bifásica-terra . . . . . . . . . . . . . 21
1.3.4.1 Utilizando o método de Thèvenin . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.3.4.2 Utilizando o método da Superposição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.3.4.3 Comparação dos resultados obtidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
1.4 Fluxos de corrente nas linhas e as tensões na barra para faltas do tipo
fase-terra, bifásica-terra e bifásica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
1.4.1 Fluxos de corrente nas linhas e as tensões nas barras para falta fase-terra . 24
1.4.2 Fluxos de corrente nas linhas e as tensões nas barras para falta bifásica-terra 26
1.4.2.1 Utilizando o método de Thèvenin . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
1.4.3 Fluxos de corrente nas linhas e as tensões nas barras para falta bifásica-terra 27
1.4.3.1 Utilizando o método de Thèvenin . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
4
1 Resolução-Questão 01
Fonte: Autores
b2 = 1, 03 −2, 8464° 𝑃𝑈
𝑉 (1.1)
Figura 2 – Sistema elétrico para análise de curto-circuito, com tensões fasoriais calculadas
Fonte: Autores
Fonte: Autores
Os motores e geradores devem ser representados por uma tensão atrás de uma impedância.
Contudo, as impedâncias das máquinas foram tomadas como nulas e, portanto, devem ser
representadas apenas por fontes ideais. Por outro lado, os valores para impedâncias das cargas
𝑍 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎2 e 𝑍 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎3 são calculados pelas expressões:
b𝑇 ℎ = 𝑉
𝑉 b3
(1.3)
= 1, 0248 −1, 9380° 𝑃𝑈
Figura 4 – Passo a passo para obtenção da impedância Thèvenin 𝑍𝑇 ℎ vista pelos terminais de falta.
Fonte: Autores
Fonte: Autores
𝑉
b𝑇 ℎ
𝐼 𝐹𝑎 =
b
𝑍𝑇 ℎ
1, 0248 −1, 9380° (1.5)
=
0, 04659 70, 2484°
Figura 6 – Aplicação do método da superposição na análise de curto-circuito trifásico. (a) Circuito em condição de
falta. (b) Circuito em condição de pré-falta.
Fonte: Autores
Realizando uma breve inspeção em (a) da Figura 6, percebe-se que a corrente de falta
estabelecida entre os terminais de falta é calculada por:
𝑉
b𝐹𝑎
𝐼 𝐹𝑎 =
b (1.6)
𝑍 𝑍𝑒𝑞
sendo que 𝑉
b𝐹𝑎 e 𝑍 𝑍𝑒𝑞 correspondem a tensão e impedância vistas pelos terminais 𝐹𝑎 e 𝑡 na
condição de falta, conforme a Figura 7. Deste modo:
Fonte: Autores
𝐼 𝑃𝐹 = b
b 𝐼𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎3,𝑃𝐹
𝑉
b3
=
𝑍 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎3
(1.8)
1, 0248 −1, 9380°
=
1, 6157 18, 7438°
Tem-se então, que a corrente resultante de curto-circuito calculada pelo método superpo-
sição é dada por:
b 𝐼 𝐹𝑎 + b
𝐼𝑐𝑐 = b 𝐼 𝑃𝐹
Tabela 3 – Resultados obtidos para a corrente de curto-circuito entre os terminais 𝐹𝑎 e 𝑡, por meio do método da
Superposição e de Thèvenin.
b1 − 𝑉
𝑉 b2 (1, 05 0° − 1, 03 −2, 8464°)
𝐼12,𝐹𝑎 =
b =
𝑍 𝐿𝑇12 0, 08 + 𝑗0, 24
b1 − 𝑉
𝑉 b3 (1, 05 0° − 0 −90°)
𝐼13,𝐹𝑎 =
b =
𝑍 𝐿𝑇12 0, 02 + 𝑗0, 06
(1.10)
= 16, 6019 −71, 5650° 𝑃𝑈
b2 − 𝑉
𝑉 b3 (1, 03 −2, 8464° − 0 −90°)
𝐼23,𝐹𝑎 =
b =
𝑍 𝐿𝑇12 0, 06 + 𝑗0, 18
Fonte: Autores
Sabendo que as fontes do sistema da Figura 8 são ideais, então elas não sofrem variação
de corrente durante falta. Por essa razão, as tensões das barras 1 e 2, às quais as fontes estão
conectadas, também não sofrem variação. Como 𝑍 𝐹 = 0, já se tem uma falta franca, então o
módulo da tensão 𝑉
b3 na barra 3 é zero. Portanto, os valores das tensões para as barras do sistema
Capítulo 1. Resolução-Questão 01 14
são:
b1 = 1, 05 0° 𝑃𝑈
𝑉
b2 = 1, 03 −2, 8464° 𝑃𝑈
𝑉 (1.11)
b3 = 0 −90° 𝑃𝑈
𝑉
𝐼 𝐹𝑎2 = b
b 𝐼 𝐹𝑎1 = b
𝐼 𝐹𝑎0
3𝑍 𝐹 b b𝐹𝑎0 + 𝑉
𝐼 𝐹𝑎0 = 𝑉 b𝐹𝑎1 + 𝑉
b𝐹𝑎2 (1.12)
As correntes b𝐼 𝐹𝑎2 , b
𝐼 𝐹𝑎1 e b
𝐼 𝐹𝑎0 são as componentes simétricas de b
𝐼 𝐹𝑎 , da mesma forma,
as tensões 𝑉
b𝐹𝑎2 , 𝑉
b𝐹𝑎1 e 𝑉
b𝐹𝑎0 são as componentes simétricas de 𝑉 b𝐹𝑎 .
Capítulo 1. Resolução-Questão 01 15
3𝑉b𝑇 ℎ1
𝐼 𝐹𝑎 𝑍𝑇 ℎ0 +𝑍𝑇 ℎ1 +𝑍𝑇 ℎ2 +3𝑍 𝐹
b
𝐼 𝐹𝑏 = (1.13)
b
0
𝐼 𝐹𝑐
b 0
3𝑉b𝑇 ℎ1
𝐼 𝐹𝑎 =
b (1.14)
𝑍𝑇 ℎ0 + 𝑍𝑇 ℎ1 + 𝑍𝑇 ℎ2 + 3𝑍 𝐹
Onde que 𝑍𝑇 ℎ1 , 𝑍𝑇 ℎ2 e 𝑍𝑇 ℎ0 são, respectivamente, as impedâncias de sequência positiva,
negativa e zero vistas pela barra k. Já a tensão 𝑉
b𝑇 ℎ1 representa a tensão de fase de pré-falta para a
sequência positiva.
pela expressão:
3𝑉b𝑇 ℎ1
𝐼 𝐹𝑎 =
b
𝑍𝑇 ℎ0 + 𝑍𝑇 ℎ1 + 𝑍𝑇 ℎ2 + 3𝑍 𝐹
3𝑉
b𝑇 ℎ1 3𝑉
b𝑇 ℎ1
= =
𝑍𝑇 ℎ0 + 𝑍𝑇 ℎ1 + 𝑍𝑇 ℎ2 + 3𝑍 𝐹 3𝑍𝑇 ℎ1
| {z } |{z} (1.16)
3𝑍𝑇 ℎ1 3·0
Fonte: Autores.
Capítulo 1. Resolução-Questão 01 17
As correntes naturais de pré-falta podem ser obtidas por meio da inspeção da Figura 10,
onde estão ilustradas as correntes de pré-falta em suas componentes simétricas.
Nota-se que a componente de sequência positiva da corrente de pré-falta b 𝐼 𝐹𝑎 foi determi-
nada na seção (1.1). Já as correntes de pré-falta das componentes de sequência zero e negativa
serão nulas, em virtude das mesmas não contribuírem para a condição de pré-falta, pois o sistema
opera idealmente, em equilíbrio antes do evento de curto circuito. Os levantamentos feitos para a
corrente de pré-falta para a falta do tipo fase-terra, também são aplicados para as faltas bifásica e
bifásica-terra.
Sabe-se que para a condição de regime permanente a análise dos circuitos pelo método
da superposição segue a mesma metodologia empregada no método de Thèvenin. O valor da
corrente de falta já foi anteriormente calculado na seção (1.1.2), ou seja, a corrente de falta em
regime permanente entre os terminais 𝐹𝑎 e 𝑡 é igual a:
𝐼 𝑃𝐹 = b
b 𝐼𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎3,𝑃𝐹
𝑉
b3
=
𝑍 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎3
(1.18)
1, 0248 −1, 9380°
=
1, 6157 18, 7438°
b 𝐼 𝐹𝑎 + b
𝐼𝑐𝑐 = b 𝐼 𝑃𝐹
(1.19)
𝐼𝑐𝑐 = 22, 0070 −70, 8939° 𝑃𝑈
b
b𝐹𝑏 − 𝑉
𝑉 b𝐹𝑐 = 𝑍 𝐹 b
𝐼 𝐹𝑏 (1.20)
𝐼 𝐹𝑎 = 0
b
(1.21)
𝐼 𝐹𝑐 = b
b 𝐼 𝐹𝑏
Sabe-se que as correntes de um sistema trifásico qualquer podem ser convertidas para o
domínio das componentes simétricas de acordo com a Equação 1.22.
𝐼 𝐹𝑎0 1 1 1 1 𝐼 𝐹𝑎
b b
𝐼 𝐹𝑎1 = 1 𝛼 𝛼2 b (1.22)
b
𝐼
3 𝐹𝑏
1 𝛼2 𝛼 b
𝐼 𝐹𝑎2 𝐼 𝐹𝑐
b
𝐼 𝐹𝑎0 1
b 0
2
= 𝛼 − 𝛼 𝐼 𝐹𝑏 (1.23)
b
𝐼 𝐹𝑎1 b
3
b𝐼 𝐹𝑎2
𝛼2 − 𝛼 b
𝐼 𝐹𝑏
De maneira análoga, ao utilizar as condições de contorno da tensão segundo a Equação
1.20, é obtido:
b𝐹𝑎1 − 𝑉
𝑉 b𝐹𝑎2 = 𝑍 𝐹 b
𝐼 𝐹𝑎1 (1.24)
Tendo como base nas condições de contorno expressas pelas Equações 1.23 e 1.24, então
a conexão das redes de sequência positiva e negativa através da impedância de falta 𝑍 𝐹 , podem
ser representas como mostrado na Figura 12.
𝐼 𝐹𝑎0 = 0
b
(1.25)
𝑉
b𝑇 ℎ1
𝐼 𝐹𝑎1 = −b
b 𝐼 𝐹𝑎2 =
𝑍𝑇 ℎ1 + 𝑍𝑇 ℎ2 + 𝑍 𝐹
Retornando para o domínio das fases a partir da Equação 2.12, é possível encontrar
as correntes b 𝐼 𝐹𝑎 , b
𝐼 𝐹𝑏 e b
𝐼 𝐹𝑐 . Verifica-se que b
𝐼 𝐹𝑎 = 0, visto que o curto-circuito bifásico foi
considerado entre as barras B e C. Segundo Montovaneli (2018) a corrente de curto-circuito
𝐼 𝐹𝑏 = −b
bifásico b 𝐼 𝐹𝑐 é dada por:
√
− 𝑗 3𝑉
b𝑇 ℎ1
𝐼 𝐹𝑏 = −b
b 𝐼 𝐹𝑐 = (1.26)
𝑍𝑇 ℎ1 + 𝑍𝑇 ℎ2 + 𝑍 𝐹
Capítulo 1. Resolução-Questão 01 20
√
− 𝑗 3𝑉
b𝑇 ℎ1
𝐼 𝐹𝑏 = −b
b 𝐼 𝐹𝑐 = (1.27)
𝑍𝑇 ℎ1 + 𝑍𝑇 ℎ2 + 𝑍 𝐹
Conforme a Equação 1.14, verifica-se que apenas é suficiente determinar a tensão
equivalente de Thèvenin para a sequência positiva 𝑉
b𝑇 ℎ1 , que por sua vez tal tensão foi determinada
em (1.3). Portanto, a corrente de curto-circuito entre os terminais 𝐹𝑎 e 𝑡, é facilmente obtida
pela expressão:
√
− 𝑗 3𝑉b𝑇 ℎ1
𝐼 𝐹𝑏 = −b
b 𝐼 𝐹𝑐 =
𝑍𝑇 ℎ1 + 𝑍𝑇 ℎ2 + 𝑍 𝐹
| {z } |{z}
2𝑍𝑇 ℎ1 0
√ √ (1.28)
b𝑇 ℎ1 − 𝑗 3 (1, 0248∠−1, 9380°)
− 𝑗 3𝑉
= =
2𝑍𝑇 ℎ1 2 (0, 01575 + 𝑗0, 04385)
Desse modo,
Figura 13 – Conexão dos circuitos de sequência para a representação de uma falta tipo bifásica-terra.
b 𝐼 𝐹𝑏 + b
𝐼𝑐𝑐 = b 𝐼 𝐹𝑐
𝑍𝑇 ℎ2 (1.33)
= −3𝑉
b𝑇 ℎ1
𝑍𝑇 ℎ1 𝑍𝑇 ℎ2 + 𝑍𝑇 ℎ1 (𝑍𝑇 ℎ0 + 3𝑍 𝐹 ) + 𝑍𝑇 ℎ2 (𝑍𝑇 ℎ0 + 3𝑍 𝐹 )
Capítulo 1. Resolução-Questão 01 22
𝑍𝑇 ℎ1
z}|{
𝑍𝑇 ℎ2
𝐼𝑐𝑐 = −3𝑉
b b𝑇 ℎ1
0 0
𝑍𝑇 ℎ1 𝑍𝑇 ℎ2 + 𝑍𝑇 ℎ1 𝑍𝑇 ℎ0 +
3𝑍𝐹* + 𝑍𝑇 ℎ2 𝑍𝑇 ℎ0 +
3𝑍𝐹*
| {z }
𝑍𝑇2 ℎ1
| {z } | {z }
𝑍𝑇2 ℎ1 𝑍𝑇2 ℎ1
(1.34)
b𝑇 ℎ1 𝑍𝑇 ℎ1 = 𝑉𝑇 ℎ1
b
= −3𝑉
3𝑍𝑇2 ℎ1 𝑍𝑇 ℎ1
As correntes resultantes de curto-circuito são obtidas pela soma da corrente de falta mais
a corrente de pré-falta, deste modo, tem-se :
Tabela 4 – Correntes de curto-circuito para as faltas do tipo fase-terra, bifásica-terra e bifásica, utilizando o método
de Thévenin e da Superposição.
Correntes de Curto-Circuito
Ligação Método 𝐼 𝐹𝑎
b 𝐼 𝐹𝑏
b 𝐼 𝐹𝑐
b 𝐼𝑐𝑐
b
Thévenin 22, 0387 −72, 1864° 0 0 22, 0387 −72, 1864°
FT
Superposição 21, 6066 −72, 1864° 0 0 22, 0070 −70, 8939°
Thévenin 0 19, 0480 −162, 1807° 19, 0480 −342, 1807° 19, 0480 −162, 1807°
FF
Superposição 0 18, 7102 −163, 5030° 18, 7102 −343, 5030° 18, 7102 −163, 5030°
Thévenin 0 - - 21, 6047 −253, 5031°
FFT
Superposição 0 - - 21, 6495 106, 4996°
b1 = 1, 05 0° 𝑃𝑈
𝑉
b2 = 1, 03 −2, 8464° 𝑃𝑈
𝑉
𝑉
b2
𝐼𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎2 =
b = 0, 5228 −18, 9550°
𝑍𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎2
𝑉
b3
𝐼𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎3 =
b = 0, 6343 −20, 6818°
𝑍𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎3
(𝑉
b1 − 𝑉b2 )
𝐼 𝐿𝑇12 =
b = 0, 2190 −4, 1457° 𝑃𝑈 (1.38)
𝑍 𝐿𝑇12
(𝑉
b1 − 𝑉b3 )
𝐼 𝐿𝑇13 =
b = 0, 6830 −18, 2160° 𝑃𝑈
𝑍 𝐿𝑇13
(𝑉
b2 − 𝑉b3 )
𝐼 𝐿𝑇23 =
b = 0, 0901 −146, 2527° 𝑃𝑈
𝑍 𝐿𝑇23
1.4.1 Fluxos de corrente nas linhas e as tensões nas barras para falta fase-terra
Considerando a análise das componentes simétricas e os valores obtidos no item anterior
podemos quantificar os valores de tensão nas barras 1 e 2, que independem do tipo de falta, sendo
assim mantidos os valores já encontrados. Para a barra 3 temos seu valor correspondente ao
ponto de falta.
Para a barra 1:
1𝑎 1, 05 0°
𝑉
b
𝑉1𝑏 = 1, 05 −120° (1.39)
b
1𝑐 1, 05 120°
𝑉
b
Para a barra 2:
2𝑎 1, 03 −2, 8464°
𝑉
b
𝑉2𝑏 = 1, 03 −122, 8464° (1.40)
b
2𝑐 1, 03 117, 1536°
𝑉
b
Para a barra 3:
𝑉
b
3𝑎 0
=
𝑉3𝑏 1, 0248 −121, 9380° (1.41)
b
b3𝑐 1, 0248 118, 0620°
𝑉
A partir dos valores dados para as impedâncias nas linhas, usando a Lei de Ohm podemos
encontrar os fluxos de corrente nas linhas. Assim, para a linha entre as barras 1 e 2, temos:
Capítulo 1. Resolução-Questão 01 25
b1𝑎 − 𝑉
𝑉 b2𝑎
𝐼 𝐿𝑇12𝑎 =
b
𝑍 𝐿𝑇12
1, 05 0° − 1, 03 −2, 8464° (1.42)
=
0, 2529 71, 5650°
b1𝑎 − 𝑉
𝑉 b3𝑎
𝐼 𝐿𝑇13𝑎 =
b
𝑍 𝐿𝑇13
1, 05 0° − 0 (1.44)
=
0, 0632 71, 5650°
b1𝑏 − 𝑉
𝑉 b3𝑏
𝐼 𝐿𝑇13𝑏 =
b
𝑍 𝐿𝑇13
1, 05 −120° − 1, 0248 −121, 9380° (1.45)
=
0, 0632 71, 5650°
b2𝑎 − 𝑉
𝑉 b3𝑎
𝐼 𝐿𝑇23𝑎 =
b
𝑍 𝐿𝑇23
1, 03 −2, 8464° − 0 (1.47)
=
0, 1897 71, 5650°
b2𝑏 − 𝑉
𝑉 b3𝑏
𝐼 𝐿𝑇23𝑏 =
b
𝑍 𝐿𝑇23
1, 03 −122, 8464° − 1, 0248 −121, 9380° (1.48)
=
0, 1897 71, 5650°
1.4.2 Fluxos de corrente nas linhas e as tensões nas barras para falta bifásica-
terra
1.4.2.1 Utilizando o método de Thèvenin
Os fluxos das correntes de falta podem serem obtidas utilizando as expressões definidas
em (1.36), contudo o valor da corrente de falta a ser utilizado é aquele determinado em (1.35).
Assim sendo, reutiliza-se as tensões de ?? e ??, ao passo que as tensões na barra 3 passam
a ser:
0
0
1, 0248 118, 0620°
Portanto,
Como visto anteriormente, as redes de sequência zero e negativa não contribuem para
a condição de pré-falta, havendo apenas a participação da sequência positiva. No entanto, as
correntes de pré-falta da sequência positiva já foram calculadas na seção (??). Logo,
Capítulo 1. Resolução-Questão 01 27
1.4.3 Fluxos de corrente nas linhas e as tensões nas barras para falta bifásica-
terra
1.4.3.1 Utilizando o método de Thèvenin
Os fluxos das correntes de falta podem ser obtidos utilizando as expressões definidas em
(??), contudo o valor da corrente de falta a ser utilizado é aquele determinado em (1.30).
Portanto,
Referências
GLOVER, J. D.; SARMA, M. S.; OVERBYE, T. Power system analysis & design, SI version.
[S.l.]: Cengage Learning, 2012. Citado 2 vezes nas páginas 18 e 19.