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MARABÁ-PA
2023
JOZIVAN DE OLIVEIRA VILAS BOAS
Orientador:
Prof. Dr. Dione Jose Abreu Vieira
MARABÁ-PA
2023
JOZIVAN DE OLIVEIRA VILAS BOAS
Banca Examinadora:
Agradeço primeiramente a meu Deus Pai, pois sem Ele não teria conseguido chegar
até aqui. Sua força e virtude me guiaram pelos caminhos de dificuldade e me fizeram
chegar até este momento. Foram muitas graças alcançadas, um sonho está se realizando
e tudo foi uma grande experiência.
Agradeço também aos meus pais, Geovaldo Borges Vilas Boas e Gloria de Oliveira
Vilas Boas, que sempre me apoiaram e mesmo que longe fisicamente na maior parte
do tempo, estiveram ao meu lado me ajudando com suas palavras de ânimo e coragem
sempre. Agradeço a Deus todos os dias por eles.
Aos meus irmãos, Washington e Jozivaldo, por sempre me apoiarem e incentivarem
em todas as minhas decisões.
A todos os meus professores do curso Engenharia Elétrica pela grande contribui-
ção na minha vida, o que possibilitou a aquisição de conhecimentos essenciais para a
concretização deste trabalho.
Aos demais familiares e amigos que direta e indiretamente me incentivaram e me
apoiaram nesta jornada.
"Porque o Senhor é o que dá a sabedoria; da sua
boca é que sai o conhecimento e o entendimento."
Proverbios 2:6
RESUMO
3 CURTOS-CIRCUITOS 22
3.1 Métodos para cálculo de curto-circuito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
3.2 Componentes Simétricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
3.3 Matriz Impedância de Barras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
5 ANAFAS 35
5.1 Apresentação do Software . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
5.2 Solução de Casos de Falta no ANAFAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
5.2.1 Falta trifásica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
5.2.2 Falta Fase-Terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
5.2.3 Falta Fase-Fase . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
8 BIBLIOGRAFIA 51
11
1 INTRODUÇÃO
1.1 Considerações Iniciais
A matriz elétrica brasileira é formada por um conjunto de fontes de energia, entre
elas, hidráulica, eólica, nuclear, solar, etc. Todavia, apesar da diversidade, a fonte que
contribui com maior parcela, devido as fartas bacias hídricas que facilitam a exploração
desse meio de geração de eletricidade em nosso país, é a hidráulica através de grandes
usinas hidroelétricas que, geralmente, ficam afastadas dos grandes centros de consumo.
Segundo a Empresa de Pesquisa Energética EPE (2021), a geração de eletricidade por
fontes hídricas corresponde a mais da metade da geração total, conforme a Figura 1.
Fonte: ABRADE.
12
Nesse novo modelo, o consumidor possui uma maior participação no sistema elé-
trico, participando também ativamente como gerador, ou seja, a geração não mais acon-
tece apenas nas grandes unidades geradoras, mas também em ínumeros pontos com baixa
escala, o que caracteriza a geração distribuida. De tal maneira, o fluxo de potência que an-
tes tinha sentido unidirecional, passa a ter múltiplos sentidos, podendo partir de qualquer
ponto da rede.
Todavia, apesar das ínumeras vantagens oferecidas pela geração distribuída, como
redução de perdas na trasmissão e menor impacto ambiental, a sua inserção no sistema
elétrico de potência também traz alguns pontos negativos, sendo um deles o aumento sig-
nificativo da complexidade da rede, podendo acarretar alterações na operação em termos
de segurança do sistema.
De tal modo, segundo afirma Miranda e Alves (2021), com a inserção de novas
unidades GDs é inegável a importância de um novo redimensionamento da rede elétrica,
13
projetando um novo sistema de segurança que garanta a proteção adequada à nova confi-
guração da rede, sendo uma das análises necessárias para tal redimensionamnto o estudo
de curto-circuito.
Com isto, é perceptível que para dimensionamento do sistema de proteção de uma
determinada rede elétrica e parametrização dos relés associados, devem-se tomar como
referência para ajuste os valores das correntes de curto-circuito calculadas, residindo neste
fato toda a importância da disponibilização de software para cálculo das intensidades das
correntes necessárias à implementação destes estudos.
junção P, fazendo com que eles tenham energia suficiente para superar o campo elétrico
da junção e acelerando para o lado N, conforme detalha a Figura 4.
Fonte: CRESESB
Uma célula fotovoltaica tem capacidade de gerar apenas algumas unidades de cor-
rente elétrica, bem como valores unitários de tensão, não sendo capaz, portanto, de forma
individual, de produzir potência em valores ideais para aplicações residênciais ou indus-
triais. Assim sendo, as células fotovoltaicas são agrupadas em associações série e paralelo
para produzir corrente e tensão adequadas às aplicações elétricas a que se destinam. De
tal modo, o encapsulamento total de um conjunto de células denomina-se módulo foto-
voltaico. O encapsulamento é realizado com materiais especiais, de forma a proporcionar
a necessária proteção contra possíveis danos externos, conforme mostra a Figura 5.
Fonte: BLUESOL
17
Os módulos podem possuir diversos tamanhos físicos, além de variar suas carac-
terísticas de flexibilidade podendo ser módulos fixos, os mais tradicionais, e flexíveis que
surgem de tecnologias de filmes finos. Ainda mais, existe também variações nas caracterís-
ticas elétricas dos módulos como a potência nominal, tensão de circuito aberto e corrente
de curto circuito, entre outras características que sempre são fornecidas na folha de dados
fornecida pelo fabricante do dispositivo.
2.2.2 Inversores
Fonte: energyshop.
Por último, a escolha de um inversor passa ainda pelos seus parâmetros elétricos,
como potência de entrada, potência de saída, corrente máxima de entrada, corrente má-
xima de saída, tensão de entrada, tensão de saída, quantidade de MPPT, entre outras
variáveis.
2.2.3 Baterias
Fonte: Neosolar.
19
Fonte: Enersolar.
O sistema de geração solar fotovoltaico off-grid ou isolado é aquele que não é conec-
tado à rede elétrica de distribuição. Por esta especificação, necessita armazenar energia
20
para períodos onde a irradiação solar não é suficiente para alimentar as cargas sem que
haja falha na operação do sistema. Para tanto, utiliza bancos de baterias estacionárias.
Além das baterias, este modelo requer o uso do controlador de carga e inversor de ten-
são CC-CA para alimentar as cargas de corrente alternada. A Figura 9 exemplifica, de
maneira simplificada, um sistema isolado.
Este sistema é ideal para lugares remotos, que não têm acesso à alimentação elétrica
por outras vias, como, por exemplo, estações de monitoramento, sistemas de telecomunica-
ções, entre outras. Segundo Melo, embora seja uma opção aplicável em algumas situações,
ela se apresenta mais onerosa do que o modo grid-tie, tendo em vista que, além do custo
associado aos controladores de carga, a necessidade de baterias estacionárias torna o con-
junto gerador mais caro em seu custo inicial e, posteriormente, na manutenção, uma vez
que as baterias utilizadas têm vida útil entre 4 e 5 anos.
3 CURTOS-CIRCUITOS
A ocorrência do curto circuito surge quando dois pontos de potenciais diferentes,
por contato direto ou por ruptura do dielétrico do meio, proporcionam um caminho para
a passagem de corrente elétrica com resistência desprezível. Mamede Filho (2017) afirma
que se não forem limitados no seu módulo e no tempo, danificam os componentes elétricos
por meio dos quais são conduzidos. Nestes casos são necessárias ações que previnam
e/ou corrijam em tempo hábil para sanar ou limitar as consequências desses distúrbios.
“A magnitude da corrente de curto-circuito depende de vários fatores, tais como: tipo
de curto-circuito, capacidade do sistema de geração, topologia da rede elétrica, tipo de
aterramento do neutro dos equipamentos etc.” (SATO E WALMIR, 2015). Decourt (2007)
destaca que os principais motivos são:
• Monofásico: Ocorre quando uma fase entra em contato direto com a terra, ou através
de algum meio condutor com resistência desprezível. Esta é a falta que ocorre
23
com maior frequência, conforme estudos cerca de 70%, e se caracteriza por ser
assimétrico, ou seja, desequilibrado.
• Bifásico: Pode acontecer quando a uma passagem de corrente direta entre duas fases,
somente, sendo chamado fase-fase, ou entre duas fases e a terra, fase-fase-terra. Esta
falta representa cerca de 25% e, assim como o curto monofásico, se caracteriza por
ser desequilibrada.
por n sistemas com fasores equilibrados. A equação 1 mostra a expressão analítica para
um sistema desequilibrado com n fases.
a = 1 120◦ (3)
Com este operador podemos reescrever a equação 2 em função apenas das compo-
nentes equilibradas que compoem o vetor Va do sistema original, conforme mostra equação
4:
Va = V0 + V1 + V2
Vb = V0 + a2 V1 + aV2 (5)
Vc = V0 + aV1 + a2 V2
A equação 4 pode ser representada matricilmente por:
Va 1 1 1 V0
2
Vb = 1 a a V1 (6)
Vc 1 a a2 V2
Assim temos o vetor das tensões de fase, Vp , o vetor das tensões de sequência, Vs ,
e a matriz de transformação A:
Va
Vp = Vb (7)
Vc
V0
Vs = V1 (8)
V2
26
1 1 1
A = 1 a2 a (9)
1 a a2
Com isso, podemos dizer que:
Vp = AVs (10)
Vs = A−1 Vp (11)
V0 = 31 (Va + Vb + Vc )
V1 = 13 (Va + aVb + a2 Vc ) (14)
V2 = 31 (Va + a2 Vb + aVc )
Com a equação 14, conseguimos calcular as componentes de sequência positiva,
negativa e zero, de um sistema desequilibrado. Posto isso, sendo as componentes de
sequência equilibradas, como afirmado anteriormente no tópico 2.1, podemos aplicar as
Leis de Kirchhoff para resolução do problema.
A fundamentação matemática anteriormente mostrada, foi desenvolvida em função
da tensão. No entanto, o Teorema de Fortescue é igualmente válido também para a
corrente elétrica:
I0 = 13 (Ia + Ib + Ic )
I1 = 13 (Ia + aIb + a2 Ic ) (15)
I2 = 13 (Ia + a2 Ib + aIc )
27
• Em nenhum caso a proteção deve dar ordens, se não existe defeito na sua zona de
controle;
• Se existe defeito nessa zona, as ordens deve corresponder exatamente aquilo que se
espera, considerada que seja a forma, intensidade e localização do defeito.
Assim sendo, esta proteção é normalmente efetuada por releamento. Dessa forma,
podemos dizer que o relé tem como função principal promover uma rápida retirada de
alguma parte parte do sistema em caso de alguma falta, evitando que a mesma avance
para o todo; bem como atua também, na função de indicar localização e tipo da falha,
aumentado a rapidez e eficiência na tomada de decisão para soluções das faltas do sistema.
Para que taís princípios gerais sejam obedecidos, e o sistema de proteção dese-
volva sua função conforme o esperado, Caminha (1977) define ainda alguns principios
fundamentais: releamento primário, releamento de retaguarda e releamento auxiliar.
Segundo afirma Rufato Junior (2006), apesar de não serem mais fabricados, os relés
eletromecânicos ainda são encontrados como tecnologia legacy nos esquemas de proteção
para consumidores industriais e residenciais das companhias de eletricidade no Brasil.
Devido o seu principio de funcionamento ser mecânico, o que denota o termo que
o caracteriza "eletromecânico", esse modelo de relé possui a desvantagem de ser pesado e
31
volumoso, ainda mais, esses dispositivos também apresenta como desvantagem o fato de
possuir apenas uma única função de proteção por relé, fazendo-se necessários muitos relés
para criar um esquema de proteção confiável.
O relé estático começou a ser inserido nas proteções de sistemas elétricos de potên-
cia a partir de 1960, logo após a invenção e aperfeiçoamento dos transistores, componente
que faz parte da estrutura deste relé. O termo estático origina-se da característica de
construção desse relé que não tem nenhuma parte móvel, conforme mostra a Figura 14,
ao contrário dos relés eletromecânicos (KINDERMANN, 2005).
na revolução do cenário das proteções elétricas com a implementação dos relés digitais.
A Figura 15 mostra a inteface de alguns relés digitais comerciais.
O relé de sobrecorrente temporizado tabém pode ter curvas onde, à medida que se
aumenta a corrente que circula pelo relé depois que ele sensibilizou, menor será o tempo
de atuação da proteção, sendo as curvas de tempo inverso, conforme mostra a Figura 17.
As curvas de tempo inverso podem ainda adotar outras três caractrísticas, as quais
são: normalmente inversa (NI), muito inversa (MI) ou extremamente inversa (EI), a
Figura 18 apresenta essas três configurações.
5 ANAFAS
5.1 Apresentação do Software
Segundo o Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (CEPEL), o ANAFAS é um pro-
grama para cálculo de curtos-circuitos que permite a execução individual ou sequencial de
grande variedade de situações de faltas em sistemas de potência. Conforme afirma Mari-
ano (2017), esse software é utilizado por empresas do grupo Eletrobras, pelo Operador Na-
cional do Sistema Elétrico (ONS), pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) que é vin-
culada ao Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
e empresas concessionárias que operam redes de transmissão ou sub-transmissão.
O manual do software destaca que são possíveis três tipos de estudos de curto-
circuito: EStudo individual, Estudo macro e Estudo de Superação de Disjuntores. Neste
trabalho será utilizado apenas o Estudo Macro, onde pode-se obter como resultado de
uma falta aplicada e um ponto todas as correntes que circulam no sistema durante o
curto-circuito.
Neste trabalho será utilizado a versão 7.5.0 do software, na versão educacional, que
possui limitações na quantidade de barras inseridas na simulação. Todavia, tal limitação
não causará impacto neste projeto tendo em vista que tal limite não será alcançado. Ao
acessar a ferramenta pela primeira vez o usuário se depara com a interface mostrada na
Figura 19.
Fonte: Do autor.
36
Fonte: Do autor.
Fonte: Do autor.
Fonte: Do autor.
38
Cabe ressaltar que, nas simulações efetuadas no software ele considera automatica-
mente as reatâncias de sequência negativa iguais as de sequência positiva, de tal tal valor
já foi igualado no modelo anteior para efeitos de simplificação do modelo de estudo.
Fonte: Do autor.
Fonte: Do autor.
39
Fonte: Do autor.
Fonte: Do autor.
Fonte: Do autor.
Fonte: Do autor.
41
Fonte: Do autor.
42
e para o grupo 2:
(1, 5) · (159, 4) · (7) = 1673, 7A. (18)
100M V A
ZL0(pu%) = (0, 016 + j0, 006) · · 100 = (0, 84 + j0, 315) p.u.% (20)
(13, 8KV )2
100M V A
ZL1(pu%) = ZL2(pu%) = (0, 01 + j0, 002) · · 100 = (0, 525 + j0, 10) p.u.%. (21)
(13, 8kV )2
Por fim, para a simulação das correntes de falta fornecidos pela concessionária,
precisa-se descobrir os valores da impedância acunulada. Assim, primeiro é necessário
calcular a potência da falta. Para a corrente de curto-circuito trifásico, temos:
√ √
3 · VL · Icc(3f ) 3 · 13, 8kV · 1, 709kA
S3f (pu) = = = 0, 4085 p.u. (22)
Sbase 100M V A
então, pode-se determinar a impedância equivalente de sequência positiva com o valor
obtido:
1 1
Z1(pu%) = · 100 = · 100 = 244, 798 p.u. (23)
S3f (pu) 0, 4085
Conforme já citado no subtópico 5.2, o software ANAFAS adota automaticamente
os mesmos valores de impedância da sequencia positiva para a sequência negativa. Ade-
mais, para a falta monofásica, calcula-se:
√ √
3 · VL · Icc(1f ) 3 · 13, 8kV · 0, 932kA
S1f (pu) = = = 0, 223 p.u. (24)
Sbase 100M V A
43
de tal modo, com o valor obtido, pode-se determinar a impedância equivalente do gerador
para a sequência zero:
3 2 3 2
Z0(pu%) = − · 100 = − · 100 = 855, 695 p.u. (25)
S1f (pu) S3f (pu) 0, 223 0, 4085
Fonte: Do autor.
Fonte: Do autor.
44
1, 5M V A
In = √ = 68, 21A (26)
3 · 13, 8kV · 0, 92
1000kV A
In(traf o) = √ = 45, 475A (27)
3 · 0, 92 · 13.8kV
Iinrush(parcial)f ase = (10 · 45, 475) + 45, 475 = 500, 225A. (30)
1 1
Iinrush(real)f ase = = = 391, 753A (32)
1 1
1
+ 1
500,225
+ 1806,6
Iinrush(parcial)f ase Icc(3f )
6.3.3 Dimensionamento do TC
Icc(3f ) 1806, 6
= = 90, 33A (35)
20 20
De tal modo, a corrente nominal do primário do TC deve ser maior que 90, 33A.
Considerando a possibilidade de futuros acréscimos da Icc , será considerado RTC 300-5
A. De tal modo, a corrente de saturação (Isat ) do TC será:
L 5
Zf iacão = 0, 02 · = 0, 02 · = 40 mΩ (38)
S 2, 5
Os dados de impedância do relé, são fornecidos pelo seu fabricante em sua folha de
dados. De tal maneira, o modelo utilizado neste trabalho tem o valor de Zf ase = Zneutro =
7 mA, assim:
Zrele = Zf ase + (3 · Zneutro ) = 7 + (3 · 7) = 28 mΩ (39)
• Relação: 300-5.
Assim, podemos definir que a corrente de pick-up equivale a 75,031A, de sorte que,
quando uma corrente com valor superior a este passar pelos dispositivos de proteção, a
temporização do relé será acionada. A curva adotada neste projeto seguirá o padrão da
concessionária, que possui suas proteços ajustadas com a curva de característica muito
inversa. Ainda mais, considerando o dial de tempo da concessionária que equivale a 0,19s,
bem como a importância da proteção local apresentar resposta a faltas locais antes que as
proteções da concessionária, será adotado um dial de tempo menor, neste caso, utilizara
o valor de 0,1s.
Assim, pode-se afirmar que, quando uma falta ocorrer com uma corrente com valor
superior ao dimensionado para Iajuste(50) , o relé enviará sinal para que o disjuntor possa
ser aberto instantaneamente.
48
A corrente de partida de atuação do relé para o neutro pode ser calculada tendo
como referência a corrente de partida de fase:
A corrente de atuação instantânea do relé para o neutro pode ser calculada tendo
como referência a corrente de atuação intantânea de fase:
6.3.8 Coordenograma
Fonte: Do autor.
49
Fonte: Do autor.
8 BIBLIOGRAFIA
ABGD. Geração distribuída deve crescer cerca de 8 GW em 2023, aponta ABGD, 2023.
Disponível em: <https://www.abgd.com.br/ > Acesso em: 26 de Fev. 2023.
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<http://www.cepel.br/pt_br/produtos/anafas-analise-de-faltas-simultaneas.htm>. Acesso em: 02
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