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RECIFE
2023
FERNANDA DE OLIVEIRA ÁVILA
RECIFE
2023
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 12
1.1 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 12
1.2 OBJETIVOS ........................................................................................................ 12
1.2.1 Objetivo Geral .................................................................................................. 12
1.2.2 Objetivos Específicos ....................................................................................... 12
2 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 13
2.1.1 Sistema Fotovoltaico ........................................................................................ 14
2.1.2 Sistemas Fotovoltaicos isolados (off-grid) .................................................. 15
2.1.3 Sistemas Ligados à Rede Elétrica ................................................................ 17
2.1.4 Sistemas Híbridos .......................................................................................... 17
2.1.5 Eficiência......................................................................................................... 18
2.2 COMPONENTES BÁSICOS DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS ....................... 19
2.2.1 Módulos Fotovoltaicos ...................................................................................... 19
2.2.2 Conjunto fotovoltaico .................................................................................... 20
2.2.3 Placas Fotovoltaicas ...................................................................................... 22
2.2.4 Bloco gerador (painéis solares, cabos, estrutura de suporte) .......................... 23
2.2.5 Bloco de condicionamento de potência (inversores; controladores de carga).. 25
2.2.6 Bloco de armazenamento (baterias) ................................................................ 26
2.2.7 Correntes, Tensão e Circuito ........................................................................ 28
2.2.8 Sistema Fotovoltaico on grid ........................................................................ 29
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 32
3. 1 OBJETO DE PESQUISA .................................................................................... 34
3. 2 ETAPAS DA CONCESSIONÁRIA ...................................................................... 35
3. 3 ETAPAS DA INSTALAÇÃO ................................................................................ 35
4 ESTUDO DE CASO ............................................................................................... 37
4.1 INSTALAÇÃO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO .................................................. 37
4.2 O PROCEDIMENTO PARA SOLICITAÇÃO E APROVAÇÃO DO SISTEMA
FOTOVOLTAICO ...................................................................................................... 39
4.4 LEVANTAMENTO DO CONSUMO CONVENCIONAL E DA PRODUÇÃO MÉDIA
DE ENERGIA GERADA PELO SISTEMA IMPLANTADO ......................................... 43
4.3 VIABILIDADE ECONÔMICA ............................................................................... 45
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 48
12
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 OBJETIVOS
2 DESENVOLVIMENTO
fenômeno, devido a percepção adotada pela sociedade nos benefícios que tal
tecnologia pode proporcionar para muitas pessoas. Essa alterativa pode atender
diversas necessidades, assim como ressalta Wu et al., (2016) que o uso de um
Sistema Fotovoltaico oferece todo um potencial que pode abastecer uma quantidade
significativa de prédios, sendo colocado de maneira integrada ou montado de forma
que fique inserido na construção.
Esses painéis desempenham um papel crucial na regulação do calor interno,
visto que efetivamente transferem o calor do ambiente interno para o ambiente
externo. Essa capacidade de controle térmico tem um impacto notável na redução dos
gastos relacionados à produção de eletricidade. Com a sua integração de painéis
solares nas janelas, os edifícios conseguem gerenciar e melhorar o ambiente interno,
mantendo temperaturas confortáveis, mesmo em climas quentes. Isso significa que a
necessidade de sistemas de climatização, como o uso de ar condicionado, pode ser
reduzida, levando a um menor consumo de eletricidade e, consequentemente,
economia nos custos energéticos (PAL et al.,2016).
Nesse contexto, Rüther e Zilles (2012) alegam que esses painéis conectados à
uma rede compartilhada em uma área urbana se torna uma alternativa atraente pelo
consumo zero de energia elétrica e pela contribuição da sustentabilidade voltada para
o ambiente, geralmente realizado em países que estão em desenvolvimento, como
meio de auxiliar a consumir menos energia elétrica que de certa forma também reduz
o custo com a água.
2.1.5 Eficiência
19
(1)
Onde:
De acordo com a NBR 10899 (ABNT, 2013) o módulo fotovoltaico fica definido
como uma unidade básica de um sistema fotovoltaico completo, onde o mesmo é
20
Com isso, para se obter uma forte captação de energia soltar é preciso
direcionar o módulo para uma orientação ou inclinação. Com isso, o ângulo onde as
placas possam estar inclinadas variam conforme a mudança relacionada na altura
solar na latitude no decorrer do período. Contudo, é recomendado utilizar uma
inclinação que se equivale à latitude local selecionada, porém evitando usar uma
inclinação menor que 15º, de forma que possa facilitar a manutenção ou limpeza dos
módulos (BESSO, 2017).
Com isso, um módulo fotovoltáico é identificado pela sua potência elétrico de
pico (Wp), sendo, portanto, um composto de arranjo das células fotovoltaicas. Essas
células podem estar encapsuladas em uma película plástica, cobertas por vidro e por
último o módulo que possui a película de alumínio. Assim, estes cabos possuem
conectores que são padronizados (GAZOLI; VILLALVA; GUERRA, 2012).
Por isso, para se ter conhecimento sobre a carga necessária de uma residência,
precisa que seja conhecido a carga instalada e também ter conhecimento das
alterações futuras. Assim, o dimensionamento pertencente a um conjunto fotovoltaico
conta com:
(2)
Desse modo, horas de sol pleno é uma grandeza que está voltada para o
número de horas que a radiação possui sua permanência constante igual a 1 kW/m2,
sendo assim uma energia que é resultante e equivalente a energia disponibilizada.
22
Nessa figura acima, pode-se observar que o sistema fotovoltaico pode ser
aplicado em diversos pontos públicos, principalmente para recarregar carros elétricos,
que, considerando ser uma tecnologia sustentável e que pode colaborar com a
preservação de vários recursos no planeta, se for utilizada energia solar para esta
recarga elétrica. No caso acima, pode-se compreender que há estacionamentos que
podem utilizar essas tecnologias e com isso ao mesmo tempo que abriga os veículos
ao mesmo tempo pode ser recarregado com a energia solar e repassada essa energia.
Para que seja realizada a instalação das placas fotovoltaicas, o sistema elétrico
interno da casa precisa, pelo menos obter um ponto de tomada, levando-se em
consideração a área se tiver uma área igual ou inferior a 2,25 m2. A carga voltada para
uma instalação residencial é composta por dois tipos de potências, no tocante da
potência ativa (P) e a potência aparente (S), sendo que a equação que representa a
carga é:
S=V*1 (3)
P = S *f (4)
3 METODOLOGIA
Estudo de caso
Levantamento de dados
Acompanhamento das
estapas com a
concessionária
Acompanhamento da
preparação e instalacao da
área
Levatamento do consumo e
produção média de energia
Análise de viabilidade
econômica
3. 1 OBJETO DE PESQUISA
3. 2 ETAPAS DA CONCESSIONÁRIA
3. 3 ETAPAS DA INSTALAÇÃO
4 ESTUDO DE CASO
4.1 INSTALAÇÃO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO
lugar, é essencial fazer a seleção do inversor, uma decisão que é tomada por um
especialista encarregado do projeto e instalação da central geradora. Internamente, o
inversor precisa ser equipado com funcionalidades de proteção, estar em
conformidade com as regulamentações em vigor e, consequentemente, apenas
modelos certificados por laboratórios credenciados, verificados pela Neonergia, ou
modelos etiquetados pelo INMETRO, conforme apropriado, serão aceitos. Essa
medida de conformidade garante que o sistema opere com segurança e eficiência.
O próximo passo no processo, consiste na obtenção do Parecer de Acesso, um
documento elaborado pela Neonergia em resposta à Solicitação de Acesso. Esse
parecer estabelece as condições para conectar as instalações de micro ou
minigeração à rede elétrica e especifica os requisitos técnicos necessários. O prazo
para a emissão do Parecer de Acesso pela Neonergia é de 15 dias para microgeração
e 30 dias para minigeração, a partir do momento em que a Solicitação de Acesso com
toda a documentação exigida, de acordo com as normas aplicáveis, é recebida.
Assim, a implementação de um sistema fotovoltaico on-grid requer a seleção
cuidadosa do inversor, a garantia de aderência às normas e a obtenção do Parecer
de Acesso da Neoenergia. Essas etapas têm como objetivo principal garantir que a
integração do sistema com a rede elétrica seja segura, eficiente e esteja em total
conformidade com as regulamentações vigentes. Isso, por sua vez, contribui para uma
transição bem-sucedida para a geração de energia solar e para a promoção do uso
de fontes de energia limpa e renovável.
A implementação de um sistema fotovoltaico on-grid envolve diversas etapas
cruciais para garantir tanto a conformidade ambiental quanto a eficácia do projeto.
Após a seleção do inversor e a obtenção das aprovações necessárias, é necessário
abordar as questões relacionadas às licenças ambientais.
Para empreendimentos com capacidade de até 1 MW, a boa notícia é que eles
estão dispensados de estudos e licenciamento ambiental, simplificando o processo.
No entanto, em casos de empreendimentos com capacidade entre 1 MW e 5 MW, é
necessária a apresentação de um memorial descritivo para obter a autorização
ambiental ou a dispensa de licenciamento ambiental. Esse procedimento visa garantir
a conformidade com regulamentações ambientais e salvaguardar o ambiente.
Para empreendimentos de potência entre 5 MW e 10 MW, o processo torna-se
mais detalhado, com a exigência de um relatório ambiental simplificado para a
emissão de licenças prévias, de instalação e de operação, dependendo da fase da
41
Solicitação de acesso
Escolha do inversor
atendendo as normas
vigentes
Parecer de acesso
Solicitação de licencas
ambientais
Solicitação da vistoria
pela concessionária
Custo Mensal
400
354,66
350 325 331,37 325,58
320 310,85 317,22
305,11
300 278,9
250
200
150
100
50
0
janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro
custo mensal
350
300
250
200 93,14%
150
100
50
0
abr/23 mai/23 jun/23 jul/23
Série 1
5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
VILLALVA, M. G.; GAZOLII, J. R.; GUERRA, J.; 2012. Energia Solar Fotovoltaica -
Introdução. O Setor Elétrico, v.7, p.48 - 59. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/314299474_Dimensionamento_de_um_Sist
ema_de_Geracao_de_Energia_Solar_Fotovoltaica_on_Grid_Para_uma_Unidade_C
omercial_e_Avaliacao_dos_seus_Impactos_no_Valor_da_Conta_de_Energia_Desig
n_of_a_Photovoltaic_Solar_Ener. Acesso em: 05 nov 2023.
OLIVIERI, M.M.A.; LIMA, A.A.; BORGES, E.L.P; CARVALHO, C.M. Comparação entre
dois tipos de sistemas fotovoltaicos individuais para eletrificação rural. Revista
Brasileira de Energia Solar. Ano 2. Volume II, N. I, Julho, 2015.
SANTIAGO JÚNIOR, José Valdir et al. Guia de energia solar fotovoltaica: Aplicação
nas micro e pequenas empresas. Cuiabá: Sebrae, 2016. 33 p.
SOLAR, Volt.: Baterias para o sistema fotovoltaico: entenda. 2017. Disponível em:
<http://www.solarvoltenergia.com.br/baterias-para-o-sistema-fotovoltaico-entenda/>.
Acessoem30 de janeiro de 2022.