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ENGENHARIA CIVIL
CURITIBA
2022
ANDRESA ARAÚJO DA SILVA
JOSÉ EDUARDO DE ALVARENGA SCHNECKEMBERG
LUCAS TADEU FERREIRA DE SOUZA
RAFAEL DAMASCENO
CURITIBA
2022
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RESUMO
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ABSTRACT
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 8
7. METODOLOGIA ................................................................................................... 20
7.1 DEFINIÇÃO DO AMBIENTE DE ESTUDO ................................................... 21
7.2 SISTEMA FOTOVOLTAICO INSTALADO .................................................... 21
7.3 ANÁLISE DE CONSUMO ENERGÉTICO ANTERIOR À INSTALAÇÃO DAS
PLACAS FOTOVOLTAICAS............................................................................... 21
7.4 ANÁLISE DE GERAÇÃO DE ENERGIA DAS PLACAS FOTOVOLTAICAS 23
7.5 ANÁLISE DE CONSUMO ENERGÉTICO POSTERIOR À INSTALÇÃO DAS
PLACAS FOTOVOLTAICAS............................................................................... 25
7.6 PROCEDIMENTOS PARA CÁLCULO ......................................................... 27
7.7 RENTABILIDADE DO SISTEMA FOTOVOLTAICO ..................................... 28
8. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 29
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LISTA DE QUADROS
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LISTA DE GRÁFICOS
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1. INTRODUÇÃO
O desenvolvimento da sociedade sempre andou junto com o avanço
energético e o alto consumo de energia da atualidade vem causando grandes
preocupações para a humanidade. O aumento populacional ocasiona uma demanda
maior de consumo energético, necessitando desta forma de novas fontes geradoras.
No Brasil, segundo o último Balanço Energético Nacional, publicado pelo
Ministério de Minas e Energias do Governo Federal no ano de 2016, 68% da energia
elétrica é produzida por hidroelétricas. Porém, esta fonte de geração de energia sofre
interferência direta de fatores climáticos, e como vimos nos últimos anos, chuvas
escassas têm ocasionado o baixo nível das represas e o racionamento de energia
elétrica em algumas regiões do país e em muitos casos, nos horários de pico, o
sistema hidroelétrico frequentemente é complementado pelas usinas termoelétricas,
que usam combustíveis fósseis para geração de eletricidade. Porém, o grande
problema deste sistema é que além de altamente oneroso também gera muita
poluição ao meio ambiente.
Observando o território brasileiro, segundo o Atlas Brasileiro de Energia Solar
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, (ABES, 2006), a média de irradiação
solar no país, mesmo nos estados do sul que tem menos índice, é maior que na
maioria dos países europeus, onde projetos para aproveitamento da energia solar são
mais bem difundidos que no Brasil.
Desta forma observa-se o grande potencial brasileiro para a produção de
energia elétrica através do sistema fotovoltaico, e, considerando o atual panorama de
elevados preços da energia elétrica, a perspectiva de incentivos governamentais, a
crescente demanda populacional ou industrial, motivando assim a realização deste
estudo, através do qual será demonstrado a viabilidade econômica da implantação de
um sistema de geração de energia fotovoltaica para empresa de pequeno porte com
consumo abaixo de 600kWh, através dos dados coletados anteriores e posteriores à
instalação das placas, o valor investido e a rentabilidade do sistema.
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2. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA ENERGIA SOLAR
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de conversão varia de acordo com a tecnologia e o material utilizado na fabricação do
painel escolhido. Por ser de fácil e rápida implementação, além de cada vez mais
proporcionarem uma boa eficiência energética, os painéis fotovoltaicos vêm se
destacando num segmento alternativo à tradicional geração centralizada de energia
elétrica: a Geração Distribuída.
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3. ENERGIA SOLAR
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A exploração dessa energia gerada pelo Sol se apresenta como uma das
alternativas mais promissoras para o desenvolvimento da sociedade no que concerne
à sua demanda energética. A energia solar direta é dividida em cinco grandes grupos:
a) Passiva, onde se insere a arquitetura bioclimática;
b) Ativa, onde se insere o aquecimento e refrigeração solares;
c) Fotovoltaica, para produção de energia elétrica;
d) Geração de energia elétrica a partir de concentradores solares térmicos para
altas temperaturas;
e) Produção de hidrogênio, oxigênio e monóxido de carbono através de um
processo inspirado na fotossíntese (IPCC, 2012).
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O custo de rendimento é atrelado ao índice de radiação, temperatura,
quantidade de nuvens, dentre outros e um painel solar consome uma quantidade
enorme de energia para ser fabricado, sendo que a energia para a fabricação de um
painel solar pode ser maior do que a energia gerado por ele (SHAYANI, 2006).
Outro ponto que se trata de uma desvantagem, são que as formas de
armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas, por
exemplo, aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás) a energia hidrelétrica
(água) e a biomassa (bagaço da cana ou bagaço da laranja) (TORRES, 2012).
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compra de unidades consumidoras que instalem painéis solares fotovoltaicos para
consumo e injetem o excedente de energia na rede.
Segundo a resolução 687 da ANEEL (2015), que complementa a resolução
anterior 482/12, vigente desde 1 de março de 2016, permite o uso de qualquer fonte
renovável, além da cogeração qualificada, denominando-se microgeração distribuída
a central geradora com potência instalada até 75 quilowatts (KW) e minigeração
distribuída aquela com potência acima de 75 kW e menor ou igual a 5 MW (sendo 3
MW para a fonte hídrica), conectadas na rede de distribuição por meio de instalações
de unidades geradoras. Quando a quantidade de energia gerada em determinado mês
for superior à energia consumida naquele período, o consumidor fica com créditos que
podem ser utilizados para diminuir a fatura dos meses seguintes.
Ainda de acordo com a resolução da ANEEL (Agência Nacional de Energia
Elétrica, 2015) 687/15 as novas regras, o prazo de validade dos créditos passou de
36 para 60 meses, sendo que eles podem também ser usados para abater o consumo
de unidades consumidoras do mesmo titular situadas em outro local, desde que na
área de atendimento de uma mesma distribuidora. Esse tipo de utilização dos créditos
foi denominado “autoconsumo remoto”.
Caso a energia injetada na rede seja superior à consumida, cria-se um “crédito
de energia” que não pode ser revertido em dinheiro, mas pode ser utilizado para abater
o consumo da unidade consumidora nos meses subsequentes ou em outras unidades
de mesma titularidade (desde que todas as unidades estejam na mesma área de
concessão), com validade de 60 meses (ANEEL, 2015).
Um exemplo é o da microgeração por fonte solar fotovoltaica: de dia, a “sobra”
da energia gerada pela central é passada para a rede; à noite, a rede devolve a
energia para a unidade consumidora e supre necessidades adicionais. Portanto, a
rede funciona como uma bateria, armazenando o excedente até o momento em que
a unidade consumidora necessite de energia proveniente da distribuidora (ANEEL,
2015).
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4. ENERGIA ELÉTRICA
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diferencia da realizada pela geração centralizada por ocorrer em locais em que não
seria instalada uma usina geradora convencional, contribuindo assim para aumentar
a distribuição geográfica da geração de energia elétrica em determinada região.
A difusão da geração distribuída foi facilitada pelo progresso tecnológico
mundial no campo da computação, resultando em controle e processamento de dados
mais rápido e mais barato, e no campo das telecomunicações, oferecendo maior
rapidez e menor custo na transmissão de maior volume de informação.
No Brasil, identificam-se diversos fatores que contribuem de forma positiva
para o incremento da geração distribuída. Registra-se que foram políticas públicas de
incentivo ao mercado de energia solar que deram destaque ao Brasil nesse setor. No
mesmo sentido o progressivo crescimento e aperfeiçoamento de tecnologias para
exploração de energia a partir de fontes renováveis e o baixo valor econômico da
venda dessa energia em eventuais leilões, também é fator relevante. Outro aspecto é
a conscientização acerca dos problemas ambientais por meio da promoção de
soluções que reduzem as agressões ao meio ambiente na geração de energia.
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5. SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
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residências atuam como uma geração distribuída e não centralizada. (ANEEL, 2012).
Esses sistemas conectados à rede podem ser centralizados, quando esses
apresentam uma potência instalada de grande porte com a finalidade de abastecer
várias unidades consumidoras, ou podem ser descentralizadas, que é o caso das
residências, onde o sistema gera energia para a própria unidade consumidora. Essa
energia gerada pelo sistema fotovoltaico, inserida na rede de distribuição elétrica, é
medida através de um medidor de energia bidirecional que durante as horas de
geração conta os créditos em energia inseridos na rede, e nas horas que o sistema
não produz energia, registra o consumo da unidade, dessa forma fazendo a
compensação na conta final a ser paga à concessionária
Sistema off grid, é utilizado em casos de bombeamento de água, antenas de
comunicação e eletrificação de locais com difícil acesso, toda a energia produzida pelo
sistema fotovoltaico deve atender as necessidades do sistema, tendo em vista que
esse tipo de sistema é utilizado em lugares remotos, onde não há a possibilidade de
conexão com a rede elétrica (ABELLA, 2005). Essa energia produzida deverá passar
por um regulador e ser armazenada em baterias, que poderão ser utilizados nas horas
em que as placas não estiverem gerando energia.
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5.4 MODALIDADES DE CONSUMO PERMITIDAS PELA REGULAMENTAÇÃO
Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras, podem usar de
fontes renováveis de energia elétrica desde que todas essas unidades estejam
localizadas no mesmo empreendimento em que o sistema gerador estiver instalado;
Geração compartilhada, onde se tem a associação de consumidores por meio de um
consórcio ou cooperativa, que pode ser composta por pessoas físicas ou jurídicas
geradoras de energia, que distribuem essa energia em locais diferentes onde essa
energia será abatida; Autoconsumo remoto, que possibilita para pessoas jurídicas ou
físicas consumirem a energia excedente gerada pelos seus sistemas, em unidades
que estão na mesma área de concessão ou permissão.
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6. INDÚSTRIA E COMÉRCIO COMO MICRO E MINIGERADORES
7. METODOLOGIA
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7.1 DEFINIÇÃO DO AMBIENTE DE ESTUDO
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QUADRO 1: VALORES MENSAIS PAGOS NA TARIFA DE ENERGIA.
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GRÁFICO 1: GRÁFICO DE CONSUMO ENERGÉTICO E VALOR DA TARIFA, ANTERIOR À
INSTALAÇÃO DAS PLACAS FOTOVOLTAICAS.
FONTE: OS AUTORES.
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QUADRO 3: VALORES DE GERAÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA APÓS INSTALAÇÃO DAS
PLACAS FOTOVOLTAICAS.
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GRÁFICO 2: GRÁFICO DA GERAÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA APÓS INSTALAÇÃO DAS
PLACAS FOTOVOLTAICAS.
FONTE: OS AUTORES.
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QUADRO 4: VALORES MENSAIS PAGOS NA TARIFA DE ENERGIA.
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GRÁFICO 3: GRÁFICO DE CONSUMO ENERGÉTICO E VALOR DA TARIFA, POSTERIOR À
INSTALAÇÃO DAS PLACAS FOTOVOLTAICAS.
FONTE: OS AUTORES.
Onde:
T = Tempo, em meses, de retorno do investimento;
G = Gasto total para instalação das placas fotovoltaicas;
VMp = Valor médio, em reais, posterior a instalação das placas fotovoltaicas;
VMa = Valor médio, em reais, anterior a instalação das placas fotovoltaicas;
Portanto:
T = 24.600,00 / ( 485,14 – 208,90 )
T ≈ 89 meses
R = Em / G
Onde:
R = Rentabilidade do sistema;
Em = Economia em um ano;
G = Gasto total para instalação das placas fotovoltaicas;
Portanto:
R = 276,24 * 12 / 24.600
R = 0,1348 = 13,48 %.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MATTEDE, Henrique. Tensão elétrica x Voltagem. Mundo da Elétrica. Disponível
em:<https://www.mundodaeletrica.com.br/tensao-eletrica-x-voltagem/>. Acesso em:
14 nov. 2022.
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Centro Universitário Unibrasil
Curso de Engenharia Civil
Projeto de Estatística
TERMO DE ADMISSIBILIDADE
Rafael Damasceno
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