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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS


FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA

ERICH LINDENBACH G. BUENO RA: 002955


MÁRIO VENTURA MONDLANE RA: 230393

PROJETO DE UMA CASA DE BAIXO CONSUMO DE


ENERGIA PARA UMA FAMÍLIA DE 05 (CINCO)
PESSOAS

CAMPINAS, 2020

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS


FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA

Trabalho apresentado à disciplina IM


458- Tópicos em Fenômenos de
Transporte: Avaliação e modelagem de
fontes renováveis de energia do Prof. Dr
Ismail Abdel Kamal, para obtenção de
nota.

CAMPINAS, 2020
LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Sistema fotovoltaico do tipo isolado ....................................................... 9


Figura 2- Sistema híbrido ............................................................................................ 10
Figura 3- Sistema fotovoltaico conectado à rede elétrica .............................................. 11
Figura 4 - Exemplo da casa a ser utilizada no projeto ................................................... 26
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Exemplo de Cálculo de consumo diário de energia (média semanal) ........... 13


Tabela 2- Valores estimados de consumo médio mensal de alguns equipamentos
elétricos (9) .................................................................................................................... 16
Tabela 3- Exemplos de Equipamentos elétricos que devem ser evitados ou proibidos em
sistemas isolados de pequeno porte (9) .................................................................. 17
Tabela 4- Equipamentos elétricos utilizados no Estudo ................................................ 31
SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS....................................................................................................III
LISTAS DE GRÁFICOS..............................................................................................IV
LISTA DE TABELAS....................................................................................................V
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 7
1.1 OBJETVOS ........................................................................................... 7
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...................................................................... 8
2.1 TIPOS DE SISTEMAS FOTOVOLTÁICOS .......................................... 8
2.1.1 SISTEMA ISOLADO ......................................................................... 8
2.1.2 SISTEMA HÍBRIDO .......................................................................... 9
2.1.3 SISTEMA CONECTADO A REDE .................................................. 10
2.2 PROJETO DE SISTEMAS FOTOVOLTÁICOS .................................. 11
2.2.1 LEVANTAMENTO ADEQUADO DO RECURSO SOLAR
DISPONÍVEL NO LOCAL DA APLICAÇÃO .. Erro! Indicador não definido.
2.2.2 DEFINIÇÃO DA LOCALIZAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DO
SISTEMA; .................................................................................................... 13
2.2.3 LEVANTAMENTO DA DEMANDA E DO CONSUMO DE ENERGIA
ELÉTRICA ................................................................................................... 14
2.2.4 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO .............. 19
2.2.4.1 Dimensionamento da Energia Ativa necessária............................... 19
2.2.4.2 Dimensionamento do Inversor ....................................................... 21
3. ESTUDO DE CASO ................................................................................... 24
3.1 ETAPAS DO PROJETO ...................................................................... 24
3.1.1 LEVANTAMENTO ADEQUADO DO RECURSO SOLAR
DISPONÍVEL NO LOCAL DA APLICAÇÃO ............................................... 24
3.1.2 LEVANTAMENTO DA DEMANDA E DO CONSUMO DE ENERGIA
ELÉTRICA ................................................................................................... 26
1. INTRODUÇÃO

O Brasil possui uma matriz de energia elétrica com 83% originários de fonte
renováveis sendo que a participação é liderada pela hidrelétrica (63,8%), seguida de
eólica (9,3%), biomassa e biogás (8,9%) e solar centralizada (1,4%). (1)

Em 2019 a capacidade total instalada de fontes de energia renovável foi de 2.537


GW, sendo 1.190 GW por fonte hídrica, ou 47% do total. As fontes eólicas (25%) e solar
fotovoltaica (23%) já somam 1.209 GW, com capacidades de 623 GW e 586 GW,
respectivamente e vêm crescendo anualmente. As outras fontes renováveis que aparecem
no relatório são a biomassa (124 GW), geotérmica (14 GW) e maremotriz (500 MW). (2)

A energia solar segue como a fonte renovável que mais cresce no mundo, com
uma expansão da capacidade instalada de 20%, um incremento de 98 GW. Junto com a
eólica, que cresceu 10%, responde por 90% dos incrementos à rede em 2019.a expansão
da capacidade das hidrelétricas foi de apenas 1%, com um incremento de 12 GW. (2)

O Brasil alcançou capacidade instalada de 4,4 GW em energia fotovoltaica e 15,4


GW em eólica em 2019 e segue a tendência global de perda de protagonismo das
hidrelétricas, que deve se acentuar ao longo da próxima década (2)

Tendo em vista este cenário atual, neste trabalho iremos abordar os conceitos de
energia fotovoltaica aplicados para residências, fazendo um estudo de caso para uma
residência para 05 (cinco) pessoas.

1.1 OBJETVOS

• Utilização de uma fonte renovável de energia e à eficiência dos sistemas


de conversão
• Reduzir as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera
• Verificar viabilidade técnica e econômica de geração de energia elétrica
• Desenvolvimento de modelo passível de ser replicado em outras
residências similares
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A conversão da energia solar em energia elétrica ocorre pelos efeitos da radiação


sobre alguns materiais, mais especificamente, sobre os semicondutores que lidam
constantemente com os efeitos termoelétrico e fotovoltaico. O efeito termoelétrico
caracteriza-se pelo surgimento de uma diferença de potencial, provocada pela junção de
dois metais, em condições específicas, enquanto o efeito fotovoltaico decorre da
excitação dos elétrons das células fotovoltaicas perante a luz solar, convertendo
diretamente a energia solar (espectro visível) em eletricidade contínua. Este mesmo efeito
foi descoberto em 1839 pelo físico francês Edmund Becquerel.

2.1 TIPOS DE SISTEMAS FOTOVOLTÁICOS

Os sistemas fotovoltaicos são classificados em três topologias distintas, são elas:


• Sistemas Isolados;
• Sistemas híbridos;
• Sistemas Conectados à Rede

2.1.1 SISTEMA ISOLADO

Os sistemas isolados ou autônomos são sistemas de geração distribuída que não


tem comunicação alguma com a rede elétrica da concessionária, como indica a Figura 1.
Utiliza-se componentes armazenadores de energia por meio de baterias, de modo a
permitir que a energia gerada possa ser posteriormente utilizada nos períodos de baixa
irradiação solar ou à noite (3).
Para fazer o controle de carga e descarga da bateria usa-se o controlador de carga,
que tem função de não deixar que haja danos na bateria por sobrecarga ou descarga
profunda. O controlador de carga é usado em sistemas pequenos onde os aparelhos
utilizados são de baixa tensão e corrente contínua (CC). Para alimentação de
equipamentos de corrente alternada (CA) é necessário um inversor (4).
Figura 1- Sistema fotovoltaico do tipo isolado (5).

2.1.2 SISTEMA HÍBRIDO

Sistemas híbridos de geração de energia elétrica são sistemas formados por duas
ou mais fontes de produção de energia, operando em conjunto para atender a demanda de
um consumidor comum, conforme apresentado na Figura 2. As fontes de energia mais
comumente utilizadas neste tipo de sistema são: a solar e a eólica [6]. A utilização de
várias formas de geração de energia elétrica torna-se complexa na necessidade de
otimização do uso das energias, logo, é necessário um controle de todas as fontes para
que haja máxima eficiência na entrega da energia para o consumidor.
Figura 2- Sistema híbrido (4).

2.1.3 SISTEMA CONECTADO A REDE

Os sistemas fotovoltaicos distribuídos conectados à rede são instalados para


fornecer energia ao consumidor, que pode usar a energia da rede elétrica convencional
para complementar a quantidade de energia demandada, caso haja algum aumento do
consumo de energia em sua residência ou estabelecimento comercial (7). A Figura 3 exibe
um esquema representativo desta configuração. O consumidor pode realizar o
empréstimo gratuito da energia gerada para a distribuidora caso não esteja consumindo,
ou seja, não precisa de bancos de baterias para armazena energia, a própria rede elétrica
é o “armazenador de energia” do sistema, assim, o empréstimo realizado é compensado
com o consumo de energia elétrica ativa. Todo o arranjo é conectado em inversores de
tensão.
Os sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica (SFCR) podem ser de grande
porte (as centrais fotovoltaicas) ou de pequeno porte (descentralizada e instalada em
edificações urbanas).
Figura 3- Sistema fotovoltaico conectado à rede elétrica (8).

2.2 PROJETO DE SISTEMAS FOTOVOLTÁICOS


O projeto de um sistema fotovoltaico envolve orientação dos módulos,
disponibilidade de área, estética, disponibilidade do recurso solar, demanda a ser atendida
e diversos outros fatores. Através do projeto pretende-se adequar o gerador fotovoltaico
às necessidades definidas pela demanda. O dimensionamento de um sistema fotovoltaico
é o ajuste entre a energia radiante recebida do sol pelos módulos fotovoltaicos e a
necessidade de suprir a demanda de energia elétrica. (9)
As principais etapas do projeto de um de um sistema fotovoltaico são as seguintes:
1 - Levantamento adequado do recurso solar disponível no local da aplicação;
2 - Definição da localização e configuração do sistema;
3 - Levantamento adequado de demanda e consumo de energia elétrica;
4 - Dimensionamento do sistema fotovoltaico;
5 - Dimensionamento dos equipamentos de condicionamento de potência que, no
caso dos SFCRs, se restringe ao inversor para interligação com a rede;
6 - Dimensionamento do sistema de armazenamento, usualmente associado aos sistemas
isolados.
2.2.1 AVALIAÇÃO DO RECURSO SOLAR

Para iniciar o projeto é preciso quantificar a radiação solar global incidente sobre
o painel fotovoltaico. Nem sempre os dados estão disponíveis na forma em que se precisa
para utilizá-los no dimensionamento do sistema. Por isso, muitas vezes é necessário
utilizar métodos de tratamento de dados que permitam estimar as grandezas de interesse.
(9)
Os dados de radiação solar podem estar especificados em termos de valores
instantâneos do fluxo de potência ou valores de energia por unidade de área (com diversos
períodos de integração), conhecidos como irradiância e irradiação, respectivamente. A
forma mais comum de apresentação dos dados de radiação é através de valores médios
mensais para a energia acumulada ao longo de um dia. (9)
Um gerador fotovoltaico tem suas características elétricas dependentes
basicamente da irradiância e da temperatura nos módulos. A influência da irradiância
solar é muito mais significativa do que a da temperatura. A irradiância pode variar
significativamente em curtos intervalos de tempo (da ordem de segundos), especialmente
em dias com nuvens, mas a variação da temperatura é amortecida pela capacidade térmica
dos módulos. (9)
Nas estimativas de produção de energia elétrica, é útil ignorar os efeitos de
variação da irradiância a cada instante e considerar a totalidade da energia elétrica
convertida em intervalos horários. Como há uma forte linearidade entre a produção de
energia e a irradiação horária, este conceito pode ser estendido, gerando uma forma
bastante conveniente de se expressar o valor acumulado de energia solar ao longo de um
dia: o número de Horas de Sol Pleno (HSP). (9)
Esta grandeza reflete o número de horas em que a irradiância solar deve
permanecer constante e igual a 1 kW/m2 (1.000 W/m2), de forma que a energia resultante
seja equivalente à energia disponibilizada pelo Sol no local em questão, acumulada ao
longo de um dado dia. Mostra-se, a seguir, um exemplo de cálculo do número de HSP
para um caso em que a irradiação é de 6 kWh/m2. (9)

A Figura 4 ajuda na compreensão da grandeza Horas de Sol Pleno.


Figura 3- Exemplo de perfis de radiação solar diária com valores
equivalentes de HSP (10)
Em base mensal, a irradiação incidente no plano dos módulos é convertida para
seu valor médio diário em kWh/m² e, em seguida, utiliza-se o valor numérico como HSP.
(10)

2.2.2 DEFINIÇÃO DA LOCALIZAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DO


SISTEMA;

Mesmo dentro de uma região com recurso solar uniforme, a escolha do local em
que os painéis FV serão efetivamente instalados pode ser determinante de seu
desempenho. A integração com elementos arquitetônicos e a presença de elementos de
sombreamento ou superfícies reflexivas próximas podem afetar a eficiência de um
sistema fotovoltaico. Também a capacidade de trocar calor com o meio, impacta a
eficiência do painel. Em regiões isoladas é mais provável que se encontrem superfícies
livres, sem sombreamento e com fácil circulação de ar. No entanto, nas instalações
urbanas tipo rooftop (de telhado), por exemplo, o projetista tem menos liberdade no
posicionamento dos painéis. (9)
Para ter uma boa estimativa da radiação incidente no plano do painel, o projetista
deve obter informações sobre os atuais e potenciais elementos de sombreamento e
superfícies reflexivas próximas, inclusive o chão. A refletividade do chão ou outros
elementos próximos (albedo) também pode contribuir para a radiação global incidente
sobre o painel. Aspectos estéticos, a resistência mecânica do telhado e do prédio e o
efeito dos ventos também são elementos importantes na escolha do local de instalação do
painel fotovoltaico. (9)
A escolha da configuração para o sistema baseia-se nas características da carga e
na disponibilidade de recursos energéticos. (9)

2.2.3 LEVANTAMENTO DA DEMANDA E DO CONSUMO DE ENERGIA


ELÉTRICA

A base do dimensionamento no caso de SFIs é entender que o sistema deve gerar


mais eletricidade do que o limite estabelecido para consumo. Deve-se definir um período
de tempo e a produção de eletricidade neste período deve ser maior do que a demanda
elétrica a ser atendida. Isto deve se repetir nos períodos subsequentes. (9)
A maneira mais tradicional para determinar a demanda de uma unidade
consumidora é somar as energias consumidas por cada equipamento. Isto é geralmente
feito em uma planilha, onde estão listados os equipamentos, sua potência elétrica, o tempo
diário de funcionamento e os dias de utilização por semana, para que se disponha de dados
diários de energia consumida, em Wh/dia. Esta estimativa pode ser realizada em média
semanal, obtendo-se um valor médio de energia elétrica consumida por dia. A Tabela 1
apresenta um exemplo de cálculo para três tipos de equipamentos. (9)
Quando se trata de cargas usadas para refrigeração, como geladeiras e freezers,
deve-se preferencialmente consultar os dados de placa do equipamento, onde geralmente
consta seu consumo médio mensal. A partir dele, estima-se o consumo médio diário. (9)

Tabela 1- Exemplo de Cálculo de consumo diário de energia (média semanal) (9)


Um importante fator a ser observado é o tipo de alimentação das cargas, se em
corrente contínua (c.c.) ou alternada (c.a.). A utilização de carga em residências é em c.a.
sendo assim, para o sistema fotovoltaico que atenda cargas c.a., o consumo diário
mostrado na Tabela 1 deve ser dividido por um fator decimal representativo da eficiência
média do inversor. Caso o fabricante indique valores de 90 % de eficiência, bastante
comuns, o consumo da tabela deve ser dividido por 0,9, resultando, neste caso, em 233,33
Wh. Observa-se na tabela ainda a demanda máxima de 175W, de forma que o inversor
deve ser capaz de atendê-la de forma contínua. Além disso, este deve também ser capaz
de suportar os picos de partida requeridos por determinadas cargas, se for o caso. (9)
A especificação do valor de potência dos equipamentos a serem atendidos pelo
sistema deve ser obtida através de dados fornecidos pelo próprio fabricante, quando ela
está disponível. Na ausência dessa informação, podem ser utilizados valores tabelados
fornecidos por órgãos como o Cepel e Inmetro, por exemplo. A Tabela 2 apresenta dados
de alguns equipamentos usuais, sendo suas potências válidas para alimentação em c.a.. .
(9)
Para calcular o consumo médio de energia (kWh) de um equipamento de acordo
com o seu hábito de uso, procure a potência do aparelho no catálogo ou manual do
fabricante e utilize a seguinte a equação 2.1 abaixo:

𝑃𝑒 ∗𝑁𝑑 ∗𝐷𝑚
𝐶𝑚 = Eq.(2.1)
1000

onde:
Cm (kWh/mês) – consumo médio mensal;
Pe (W) – potência nominal do equipamento (dado de placa ou do manual do
fabricante);
Nd (h/dia) – número médio de horas diárias de utilização do equipamento;
Dm (dias/mês) – número médio de dias de utilização do equipamento, por mês.

Alguns equipamentos não consomem energia elétrica continuamente, como por


exemplo, os compressores dos refrigeradores, que são acionados pelos termostatos. Neste
caso, a fórmula apresentada acima pode não resultar em valor adequado de consumo e
devem ser utilizados os consumos declarados pelo fabricante ou verificados por ensaios.
Na Tabela 2 são apresentadas estimativas de consumo médio mensal de
eletrodomésticos, sugeridas pelo PROCEL. Note que os valores devem ser recalculados
se o hábito de uso e a potência do equipamento forem diferentes. (9)

Consumo
Dias
Média Médio
Estimados
Aparelhos Elétricos Mensal

Uso/Mês Utilização/Dia (kWh)

Aparelho de blu ray 8 2h 0,19


Aparelho de DVD 8 2h 0,24
Aparelho de som 20 3h 6,6
Aquecedor de ambiente 15 8h 193,44
Aquecedor de mamadeira 30 15 min 0,75
Aquecedor de marmita 20 30 min 0,6
Ar-condicionado tipo janela menor ou igual a
30 8h 128,8
9.000 BTU/h
Ar-condicionado tipo janela de 9.001 a 14.000
30 8h 181,6
BTU/h
Ar-condicionado tipo janela maior que 14.000
30 8h 374
BTU/h
Ar-condicionado tipo split menor ou igual a
30 8h 142,28
10.000 BTU/h
Ar-condicionado tipo split de 10.001 a 15.000
30 8h 193,76
BTU/h
Ar-condicionado tipo split de 15.001 a 20.000
30 8h 293,68
BTU/h
Ar-condicionado tipo split de 20.001 a 30.000
30 8h 439,2
BTU/h
Ar-condicionado tipo split maior que 30.000
30 8h 679,2
BTU/h
Aspirador de pó 30 20 min 7,17
Batedeira 8 20 min 0,4
Boiler elétrico de 200 L 30 24 h 346,75
Bomba d’água 1/2 cv 30 30 min 7,2
Bomba d’água 1/3 cv 30 30 min 6,15
Cafeteira elétrica 30 1h 6,56
Cafeteira expresso 30 1h 23,82
Chaleira elétrica 30 1h 28,23
Churrasqueira elétrica 5 4h 76
Chuveiro elétrico – 4500 W 30 32 min 72
Chuveiro elétrico – 5500 W 30 32 min 88
Computador 30 8h 15,12
Enceradeira 2 2h 1,8
Espremedor de frutas 20 10 min 0,18
Exaustor fogão 30 2h 9,96
Fax modem em stand by 30 24 h 2,16
Ferro elétrico automático a seco – 1050 W 12 1h 2,4
Ferro elétrico automático a vapor – 1200 W 12 1h 7,2
Fogão elétrico – cook top
30 1h 68,55
(por queimador)
Forno elétrico 30 1h 15
Forno micro-ondas – 25 L 30 20 min 13,98
Freezer vertical/horizontal 30 24 h 47,55
Freezer vertical frost free 30 24 h 54
Frigobar 30 24 h 18,9
Fritadeira elétrica 15 30 min 6,81
Furadeira 4 1h 0,94
Geladeira 1 porta 30 24 h 25,2
Geladeira 1 porta frost free 30 24 h 39,6
Geladeira 2 portas 30 24 h 48,24
Geladeira 2 portas frost free 30 24 h 56,88
Grill 10 30 min 3,2
Home theater – 350 W 8 2h 5,6
Impressora 30 1h 0,45
Lâmpada fluorescente compacta – 11 W 30 5h 1,65
Lâmpada fluorescente compacta – 15 W 30 5h 2,25
Lâmpada fluorescente compacta – 23 W 30 5h 3,45
Lâmpada incandescente – 40 W 30 5h 6
Lâmpada incandescente – 60 W 30 5h 9
Lâmpada incandescente – 100 W 30 5h 15
Lavadora de louças 30 40 min 30,86
Lavadora de roupas 12 1h 1,76
Liquidificador 15 15 min 0,8
Máquina de costura 10 3h 3
Modem de internet 30 8h 1,92
Monitor 30 8h 13,2
Monitor LCD 30 8h 8,16
Multiprocessador 20 1h 8,56
Nebulizador 16 2,5 h 1,68
Notebook 30 8h 4,8
Panela elétrica 20 1h 22
Prancha (chapinha) 20 30 min 0,33
Projetor 20 1h 4,78
Rádio elétrico pequeno 30 10 h 1,5
Rádio relógio 30 24 h 3,6
Roteador 30 8h 1,44
Sanduicheira 30 10 min 3,35
Scanner 30 1h 0,27
Secador de cabelo – 1000 W 30 10 min 5,21
Secadora de roupa 8 1h 14,92
Tanquinho 12 1h 0,84
Telefone sem fio 30 24 h 2,16
Torneira elétrica – 3250 W 30 30 min 48,75
Torradeira 30 10 min 4
TV em cores – 14″ (tubo) 30 5h 6,3
TV em cores – 29″ (tubo) 30 5h 15,15
TV em cores – 32″ (LCD) 30 5h 14,25
TV em cores – 40″ (LED) 30 5h 12,45
TV em cores – 42″ (LED) 30 5h 30,45
TV portátil 30 5h 7,05
Ventilador de mesa 30 8h 17,28
Ventilador de teto 30 8h 17,52
Videogame 15 4h 1,44
Tabela 2- Valores estimados de consumo médio mensal de alguns

equipamentos elétricos (9)

Na Tabela3 são apresentados exemplos de eletrodomésticos de alto consumo e/ou


demanda que devem ser evitados em SFIs. As limitações de atendimento que o sistema
apresenta devem ser informadas ao usuário, mostrando a este que certos equipamentos
elétricos de alto consumo restringirão em muito o tempo de uso do sistema ou são
inviáveis de serem utilizados por apresentarem potências mais elevadas que a permitida
pelo sistema (potência do inversor fotovoltaico). (9)
Tabela 3- Exemplos de Equipamentos elétricos que devem ser evitados ou

proibidos em sistemas isolados de pequeno porte (9)

Um sistema fotovoltaico isolado deve contar com armazenamento de energia


elétrica para atender o consumo nas horas em que não há geração. O armazenamento
serve também para equilibrar o fluxo de energia ao longo do tempo, desacoplando os
picos de potência da geração e da demanda. Assim, um sistema gerador com painel de 50
Wp pode abastecer, por exemplo, uma demanda de 175 W, porque o armazenamento
permite acumular a energia ao longo do tempo e entregá-la em um período menor que o
da geração. (9)

2.2.4 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO

Neste trabalho utilizaremos o Método do Mês Crítico que consiste na realização


do dimensionamento do SFI considerando um balanço de energia durante o período do
ano no qual ocorrem as condições médias mais desfavoráveis para o sistema. Supõe-se
que se o sistema funcionar adequadamente nesse mês, isso ocorrerá também nos demais
meses do ano, assim sendo, o sistema produzirá mais energia nos outros meses nos quais
as condições forem mais favoráveis. No caso de a carga ser fixa, constante ao longo do
ano, como é o caso dos sistemas tipo SIGFI especificados de acordo com a resolução
Aneel, então o dimensionamento pode ser feito simplesmente com base no mês de pior
irradiação solar no ano. Este método, como outros métodos simplificados, tem a
desvantagem de não otimizar energeticamente a instalação, já que não faz um seguimento
contínuo dos parâmetros envolvidos. O método utiliza valores médios mensais de
irradiação solar e da carga, considerando-se somente os valores do mês mais desfavorável
na relação carga/irradiação, proporcionando um excesso de energia nos meses mais
favoráveis. (9)
2.2.4.1 Dimensionamento da Energia Ativa necessária

Para calcular a energia ativa necessária diariamente (L) leva-se em conta o tipo de
carga do sistema em corrente alternada e em corrente contínua se houver, e a eficiência
dos elementos que participam do processo de armazenamento e condicionamento de
potência, conforme a equação 2.2 abaixo:
𝐿𝑐𝑐 𝐿𝑐𝑎
𝐿= + Eq.(2.2)
η 𝑏𝑎𝑡 η𝑏𝑎𝑡 ∗η𝑖𝑛𝑣

Onde:
Lcc (Wh/dia) - quantidade de energia consumida diariamente em corrente
contínua em determinado mês,
Lca (Wh/dia) - quantidade de energia consumida diariamente em corrente
alternada no mesmo mês;
ηbat (%) - eficiência global da bateria;
ηinv (%) - eficiência do inversor.

Como referência, cita-se que a eficiência do inversor requerida, na faixa de


operação entre 50% e 100% da potência nominal, pelo Inmetro em seu Requisito de
Avaliação da Conformidade para Sistemas e Equipamentos para Energia Fotovoltaica é
de, no mínimo, 85%. O valor da eficiência global da bateria sugerido é de 86%..(9)
Com base na Equação 2.2, deve ser calculado o valor médio diário de energia
requerido, e a potência necessária para o painel fotovoltaico, por sua vez, deve ser obtida
conforme mostra a equação 2.3 abaixo:
12 𝐿𝑖
𝑃𝑚 = 𝑚𝑎𝑥𝑖=1 ( ) Eq.(2.3)
HSPi∗𝑅𝑒𝑑1 Red2

Onde:
Pm (Wp) - potência total dos painéis fotovoltaico;
Li (Wh/dia) - quantidade de energia consumida diariamente por mês (obtida
através do cálculo de demanda para cada caso);
HSPi(h/dia) – horas de sol pleno no plano do painel fotovoltaico por mês;
Red1 (%) - fator de redução (derating) da potência dos módulos fotovoltaicos, em
relação ao seu valor nominal, englobando os efeitos de: i) um eventual acúmulo de sujeira
na superfície ao longo do tempo de uso; ii) degradação física permanente ao longo do
tempo; iii) tolerância de fabricação para menos, em relação ao valor nominal; iv) perdas
devido à temperatura. A este fator Red1 atribuí-se por default o valor de 0,75, para
módulos fotovoltaicos de c-Si;
Red2 (%) - fator de derating da potência devido a perdas no sistema, incluindo
fiação, controlador, diodos etc. A este valor recomenda-se como default o valor de 0,9.
2.2.4.2 Dimensionamento do Inversor

Para estabelecer a demanda máxima de potência para dimensionamento do


inversor, é preciso definir ou estimar o período do dia em que os equipamentos estarão
funcionando para o levantamento da curva de carga. A potência do inversor deve ser igual
ou superior a potência máxima da curva de carga. De forma mais conservadora, a potência
do inversor pode ser especificada igual ou superior à potência instalada, que é o somatório
da potência de todas as cargas do usuário, se houver grande probabilidade de que estas
possam operar simultaneamente. Recomenda-se a escolha de inversores que apresentem
alta eficiência em toda a sua faixa de operação, de modo a minimizar as perdas do sistema,
principalmente quando se prevê que a operação das cargas, na maior parte do tempo,
corresponderá a uma pequena fração da potência nominal do inversor, faixa na qual, este,
em geral, este apresenta menor eficiência. (9)
Para cargas que demandam potência de pico, como motores elétricos durante a
partida, é preciso também ter conhecimento dessa potência, juntamente com a respectiva
duração, para definir a capacidade de surto necessária no inversor. Deve-se ainda
observar considerações relacionadas à temperatura de operação. (9)
O inversor deve apresentar a tensão de entrada igual à tensão c.c. do sistema
(tensão do banco de baterias) e tensão c.a. de saída conforme a necessidade, normalmente
127 ou 220 V, 60 Hz. Em geral, inversores até 5 kW são monofásicos. Alguns modelos
permitem a operação em paralelo de mais de uma unidade, além de poder ser integrados
para criar circuitos bifásicos ou trifásicos. É recomendável a utilização de inversores de
forma de onda senoidal, principalmente no caso de cargas eletrônicas que são sensíveis a
ondas com distorção harmônica. Para atendimento da RN Aneel 493/2012 é exigida a
saída senoidal pura. (9)

2.2.4.3 Dimensionamento dos Módulos Fotovoltaicos

O módulo fotovoltaico que será utilizado neste caso será o TSM-345PE15H do


fabricante TRINA, conforme mostrado na Figura 4.
Figura 4 – Painel modelo TSM-345PE15H
.

Os painéis usam a tecnologia de conversão por células policristalinas, seu design


de célula com meio corte traz maior eficiência, sob condições de sombreamento entre
linhas, apresenta potência otimizada e possui um maior rendimento de energia a
temperaturas operacionais elevadas.
Abaixo seguem as características técnicas dos módulos e as curvas I-V.
Para realizar o cálculo do número necessário de painéis para suprir a demanda será
utilizada a fórmula abaixo:

𝑃𝑚
𝑁𝑝 = Eq.(2.4)
𝑃𝑝

Np – número de painéis necessários


Pm (W) - potência total dos painéis fotovoltaico;
Pp (W) - potência individual de cada painel fotovoltaico;
Tabela 4- Dados do Painel Fotovoltaico TSM-345PE15H

Figura 5 – Curva I-V do Painel Fotovoltaico TSM-345PE15H


3. ESTUDO DE CASO

Para o caso do estudo a ser elaborado neste trabalho, será utilizada uma casa para
uma família de cinco pessoas conforme demonstrado na Figura 3 abaixo.
Foi adotada a localização da casa na cidade de São Paulo, Rua Blumenau na Vila
Leopoldina – Zona Oeste. As coordenada geográficas são 23°32’12”S e 46°43’40”W.
O sistema adotado será o Sistema Híbrido, onde o sistema fotovoltaico está
conectado a rede de distribuição, e, portanto, não há baterias para armazenagem da
energia e o sistema pode devolver energia a rede.
Como é comum a utilização de gás natural para aquecimento da água na cidade
de São Paulo, neste estudo não será contemplada a utilização de chuveiros e torneiras
elétricas.

3.1 ETAPAS DO PROJETO

Abaixo segue o desenvolvimento das etapas do projeto do sistema fotovoltaico


conforme descrito no item 2.2.

3.1.1 AVALIAÇÃO DO RECURSO SOLAR

Os dados de irradiação solar média diária média mensal foram obtidos através do
programa “Potencial Solar – SunData v 3.0” do Centro de Referência para Energia Solar
e Eólica Sérgio de S. Brito e são demonstrados nas tabelas 4 e 5 e gráficos 1 e 2.
Gráfico 1 - Irradiação solar diária média [kWh/m2.dia] para o caso estudado para
localidades próximas

Figura 4 - Exemplo da casa a ser utilizada no projeto


Irradiação solar diária média mensal [kWh/m2.dia]
Ângulo Inclinação
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média Delta

Plano
0° N 5,3 5,52 4,73 4,2 3,4 3,2 3,3 4,2 4,2 4,74 5,22 5,76 4,48 2,59
Horizontal

Ângulo
igual a 24° N 4,8 5,26 4,86 4,8 4,3 4,1 4,1 5 4,5 4,63 4,77 5,11 4,68 1,13
latitude
Maior
média 21° N 4,9 5,33 4,88 4,7 4,2 4 4,1 4,93 4,5 4,67 4,86 5,22 4,68 1,29
anual
Maior
mínimo 35° N 4,4 4,93 4,72 4,8 4,4 4,4 4,4 5,14 4,4 4,39 4,4 4,63 4,58 0,78
mensal
Tabela 2 - Irradiação solar diária média [kWh/m2.dia] para localidade do Estudo

Gráfico 2 - Irradiação solar diária média [kWh/m2.dia] para para localidade do


Estudo

3.1.2 LEVANTAMENTO DA DEMANDA E DO CONSUMO DE ENERGIA


ELÉTRICA

Conforme a Tabela 2 e o layout da residência ilustrada na figura 4, o consumo

estimado para este estudo de caso é de 523,87 kWh mensalmente, este cálculo

está demonstrado na Tabela 4 abaixo.


Consumo Consumo
Dias
Média Médio Médio Total
Estimados
Aparelhos Elétricos Mensal Quantidade Mensal
Utilização/Di
Uso/Mês (kWh) (kWh)
a
Aparelho de som 20 3h 6,6 1 6,6
Aspirador de pó 30 20 min 7,17 1 7,17
Batedeira 8 20 min 0,4 1 0,4
Cafeteira elétrica 30 1h 6,56 1 6,56
Computador 30 8h 15,12 2 30,24
Ferro elétrico automático a vapor – 1200 W 12 1h 7,2 1 7,2
Forno micro-ondas – 25 L 30 20 min 13,98 1 13,98
Geladeira 2 portas frost free 30 24 h 56,88 1 56,88
Home theater – 350 W 8 2h 5,6 1 5,6
Impressora 30 1h 0,45 2 0,9
Lâmpada fluorescente compacta – 23 W 30 5h 3,45 20 69
Lavadora de louças 30 40 min 30,86 1 30,86
Lavadora de roupas 12 1h 1,76 1 1,76
Liquidificador 15 15 min 0,8 1 0,8
Modem de internet 30 8h 1,92 1 1,92
Monitor LCD 30 8h 8,16 2 16,32
Notebook 30 8h 4,8 3 14,4
Roteador 30 8h 1,44 1 1,44
Sanduicheira 30 10 min 3,35 1 3,35
Secador de cabelo – 1000 W 30 10 min 5,21 1 5,21
Secadora de roupa 8 1h 14,92 1 14,92
TV em cores – 42″ (LED) 30 5h 30,45 4 121,8
Ventilador de teto 30 8h 17,52 6 105,12
Videogame 15 4h 1,44 1 1,44
Total 523,87

Tabela 4 – Equipamentos Elétricos utilizados no estudo

3.1.3 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO

Com a definição da demanda elétrica, o próximo passo é iniciar o


dimensionamento do sistema fotovoltaico. Utilizando a fórmula 2.2 podemos calcular a
Energia Ativa (L) Sendo
𝐿𝑐𝑐 𝐿𝑐𝑎
𝐿= + Eq.(2.2)
η 𝑏𝑎𝑡 η𝑏𝑎𝑡 ∗η𝑖𝑛𝑣

Onde:
Lcc (Wh/dia) – neste caso não está sendo considerada energia em Corrente
Contínua
Lca (Wh/dia) – 523,87 / 30 = 17,46 kWh/dia
ηbat (%) – 0,86
ηinv (%) – 0,85
O cálculo foi realizado no programa Matlab e a programação está mostrado no
Anexo 1 e o resultado mostrado abaixo:

𝐿 = 23,8883 kWh/dia
Na sequência será calculada a potência necessária para os painéis fotovoltaicos,
seguindo a equação 2.3

12 𝐿𝑖
𝑃𝑚 = 𝑚𝑎𝑥𝑖=1 ( ) Eq.(2.3)
HSPi∗𝑅𝑒𝑑1 Red2

Onde:
Pm (Wp) - potência total dos painéis fotovoltaico;
Li (Wh/dia) – foi adotado neste caso que o consumo será constnate e igual a
23,8883 kWh/dia
HSPi(h/dia) – horas de sol pleno no plano do painel fotovoltaico por mês
conforme demonstrado na Tabela 2;
Red1 (%) – 0,75
Red2 (%) – 0,9

O cálculo foi realizado no programa Matlab e a programação está mostrado no


Anexo 1 e o resultado mostrado abaixo:

𝑃𝑚 𝑗𝑢𝑛 = 11,0594 𝑘𝑊𝑝

3.1.3.1 Dimensionamento dos Módulos Fotovoltaicos

Para o cálculo do número de painéis utilizaremos a equação 2.4 abaixo:

𝑃𝑚
𝑁𝑝 = Eq.(2.4)
𝑃𝑝

Pm (W) – 11.059,4 W potência total dos painéis fotovoltaico;


Pp (W) – 345 potência individual de cada painel fotovoltaico;

Np = 32 painéis
Bibliografia

(1) Governo Brasileiro – Disponível em: https://www.gov.br/pt-


br/noticias/energia-minerais-e-combustiveis/2020/01/fontes-de-energia-
renovaveis-representam-83-da-matriz-eletrica-brasileira
(2) Portal Solar – Dísponível em: https://www.portalsolar.com.br/blog-
solar/energia-renovavel/energia-solar-e-eolica-juntas-ultrapassam-
hidreletricas-em-capacidade-instalada-no-mundo.html
(3) [ Carlos Fernando Câmara. “Sistemas Fotovoltaicos conectados à rede
elétrica”. Monografia apresentada ao departamento de Engenharia da
Universidade Federal de Lavras, 2011.
(4) CRESESB - Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio Brito /
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica.
Disponível em:
<http://www.cresesb.cepel.br/index.php?section=com_content&lang=pt&cid
=341> Acesso em 01 de abr.2015.
(5)
(6) IMAX ENERGIA- Por um Futuro Sustentável. Disponível
em:<http://www.imaxenergia.com.br/solucoes_sfa.html>.
(7) Hauschild, Luciano. “Avaliação de Estratégias de Operação de Sistemas
Híbridos Fotovoltaico-Eólico Diesel”. Dissertação apresentada ao Programa
Inter unidade de Pós-Graduação em Energia da Universidade de São Paulo,
SP, 2006.
(8) Gilberto de Martino Jannuzzi, Fabiana K. O. M. Varella, Rodolfo Dourado
Maia Gomes. “Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede Elétrica no Brasil:
Panorama da Atual Legislação”. International Energy Initiative para an
América Latina (IEI-LA) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp),
outubro de 2009, Campinas/SP.
(9) João Tavares Pinho, Marco Antonio Galdino. “Manual de Engenharia para
Sistemas Fotovoltáicos” Grupo de Trabalho de Energia Solar – GTES CEPEL
DTE CRESESB.
(10) SOLARSTROM -energia fotovoltaica, empresa especializada em sistemas
fotovoltaicas. Disponível em: < http://solarstrom.com.br/empresa/>.
ANEXO 1 – Programa do Matlab

% L = energia ativa necessária diariamente

%Lcc =quantidade de energia consumida diariamente em corrente contínua em

determinado mês Wh/dia

%Lca = - quantidade de energia consumida diariamente em corrente alternada

no mesmo mês em Wh/dia

%nbat (%) - eficiência global da bateria;

%ninv (%) - eficiência do inversor

% Pm (Wp) - potência do painel fotovoltaico;

% HSPi (h/dia) - horas de sol pleno no plano do painel fotovoltaico no mês i;

% Red1 (%) - fator de redução (derating) da potência dos módulos fotovoltaicos

%Red2 (%) - fator de derating da potência devido a perdas no sistema,

Lca=523.87/30

nbat= 0.86

ninv= 0.85

L=Lca/(nbat*ninv)

HSPjan=5.3

HSPfev=5.52

HSPmar=4.73

HSPabr=4.2

HSPmai=3.4
HSPjun=3.2

HSPjul=3.3

HSPago=4.2

HSPset=4.2

HSPout=4.74

HSPnov=5.22

HSPdez=5.76

Red1=0.75

Red2=0.9

Pmjan=(L/(HSPjan*Red1*Red2))

Pmjfev=(L/(HSPfev*Red1*Red2))

Pmmar=(L/(HSPmar*Red1*Red2))

Pmabr=(L/(HSPabr*Red1*Red2))

Pmmai=(L/(HSPmai*Red1*Red2))

Pmjun=(L/(HSPjun*Red1*Red2))

Pmjul=(L/(HSPjul*Red1*Red2))

Pmago=(L/(HSPago*Red1*Red2))

Pmset=(L/(HSPset*Red1*Red2))

Pmout=(L/(HSPout*Red1*Red2))

Pmjnov=(L/(HSPnov*Red1*Red2))

Pmdez=(L/(HSPdez*Red1*Red2))
P=[ Pmjan; Pmjfev; Pmmar; Pmmai; Pmjun; Pmjul; Pmago; Pmset; Pmout;

Pmjnov; Pmdez ]

Pmax=max(P)

Pp=0.345

Np=round(Pmax/Pp)

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