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ANDRÉ KATAGIRI
EOMAR POL PISSOLATTO
ODAIR BOTTESINI
MARAU RS
2017
ANDRÉ KATAGIRI
EOMAR POL PISSOLATTO
ODAIR BOTTESINI
MARAU RS
2017
ANDRÉ KATAGIRI
EOMAR POL PISSOLATTO
ODAIR BOTTESINI
Banca avaliadora:
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7
3 METODOLOGIA ................................................................................................... 29
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 30
1 INTRODUÇÃO
O sistema fotovoltaico foi observado pela primeira vez em 1839 por Alexandre
Edmond Becquerel e a primeira célula solar foi criada por Charles Fritts em 1883. Com
o passar dos anos, após o surgimento e a evolução da tecnologia, o sistema passou
a integrar em 1958 os programas espaciais. A partir da década de 70 começou a
implantação dos sistemas em residências com intuito de conscientizar e estimular a
exploração de fontes alternativas devido à crise petrolífera de 1973, (VALLÊRA 2006).
A energia fotovoltaica é produzida quando a luz solar é convertida em energia
com o uso de células solares compostas com materiais semicondutores. Estas células
são normalmente feitas de semicondutores de silício. Quando as células solares são
expostas à luz ocorre o chamado “Efeito Fotovoltaico”, produzindo energia elétrica.
Esta energia também é ambientalmente limpa, silenciosa e segura, (ZILLES 2012).
A energia eólica é originada por meio da energia cinética contida nas massas
de ar chamadas de vento. O aproveitamento destes ventos, se dá pela conversão da
energia cinética de translação em energia cinética de rotação, por meio das turbinas
eólicas, também chamadas de aerogeradores, (ALVES, 2006).
Ainda surgem várias dúvidas de onde a energia eólica começou a ser usada.
Especula-se que os moinhos de vento foram usados no Egito, por Alexandria, há
aproximadamente 3000 anos, no entanto, existem fatos convincentes, de que povos
mais desenvolvidos, como, egípcios, romanos e gregos, já conheciam os moinhos,
(FADIGAS 2011).
A primeira fonte histórica se dá, que os moinhos surgiram por volta de 200 a.C,
onde eram usados na moagem de grãos e no bombeamento de água. Há alguns
séculos mais tarde, descobria-se que os chineses já utilizavam desta tecnologia, feita
de bambus velas de pano com eixos de rotação vertical, para irrigação de seus
campos de arroz, (FADIGAS 2011).
Em um sistema eólico, o vento é a fonte de abastecimento dos aerogeradores,
porém é uma fonte que sofre substanciais variações temporais e espaciais, tanto na
superfície e na altura. Contudo é importante considerar que, a energia disponível por
unidade de área exposta ao vento, é proporcional a velocidade, portanto, qualquer
variação das correntes de vento afetam diretamente na energia fornecida, (SIQUEIRA
2005).
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Um sistema eólico constitui-se de vários equipamentos elétricos e mecânicos,
que bem dimensionados e ajustados, propiciam um maior rendimento em ganho de
geração de energia elétrica. Os principais componentes são: rotor, nacele, torre,
transmissão e caixa multiplicadora, mecanismos de controle e o gerador elétrico,
(NUNES 2003).
Neste trabalho será proposto compreender se é viável a sua instalação para
um edifício de pequeno porte, ou sua vantagem está voltada apenas para o meio
ambiente. Para compreender sua viabilidade questiona-se: Como é constituído um
sistema híbrido fotovoltaico-eólico e qual a sua viabilidade em relação ao tempo de
investimento realizado?
No intuito de responder tal questionamento propõe-se como objetivo: analisar
como é constituído um sistema híbrido fotovoltaico-eólico e sua viabilidade quanto ao
tempo de investimento. Este se desdobra em, identificar os elementos que constituem
o sistema fotovoltaico, e o sistema eólico; descrever a origem de ambas as
tecnologias; e avaliar o tempo de retorno do investimento por meio de uma análise de
investimento (payback).
O sistema híbrido fotovoltaico-eólico pode tornar-se interessante no que se
refere às construções civis auto sustentáveis, possibilitando várias vantagens.
Subintende-se que, o sistema fotovoltaico teria capacidade de gerar energia elétrica,
devido a fatores climáticos, como dias em que o sol não incide diretamente sobre os
painéis, surge o conceito de um sistema híbrido, afim de atender uma demanda
elétrica em determinado local, por meio da combinação de duas fontes, solar e eólica.
Há tempos, discute-se a necessidade de implantar novas formas de gerar
energia elétrica, que permitam o desenvolvimento do meio urbano, sem prejudicar o
meio ambiente de forma ecológica e eficaz. Sendo assim, será a impulsão para a
realização deste trabalho, afim de entender a constituição e funcionalidade do sistema
híbrido fotovoltaico-eólico, e que a mesma seja entendida pelo leitor, e principalmente
se o investimento na instalação deste sistema em um edifício de pequeno porte, pode
ou não trazer benefícios.
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2 MARCO TEÓRICO
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O sol pode ser considerado como um reator operando a cerca de 100.000.000
°C, a uma distância média da terra de cerca de 150.000.000 km. No topo da
atmosfera a radiação é reduzida a 1353 W/m², ao atravessar a atmosfera, a
radiação solar sofre atenuação por absorção O 3 (UV), H2O (IR), CO2 (IR),
espalhamento pelo ar, vapor d’água e poeira. (RÜTHER, 2004, p. 08)
Segundo Pinho e Galdino (2014), a constante solar, que incide sobre a terra de
1353 W/m2 , é reduzida pela atmosfera, e pela inclinação do planeta, e resulta em uma
incidência sobre os módulos fotovoltaicos de 1000 W/m2. Considerada adequada para
o funcionamento da célula solar fotovoltaica.
Explicam os autores que, a terra, em seu movimento elíptico anual em torno do
sol, apresenta uma excentricidade, seu eixo inclina-se aproximadamente 23,45º, esta
inclinação, faz com que hajam dias mais longos em determinadas regiões da terra, e
uma variação da radiação solar. É nesse intuito que os painéis fotovoltaicos também
são inclinados, para ter a maior incidência de raios do sol durante o dia.
Os sistemas fotovoltaicos, quanto a sua aplicação, podem ser classificados em
isolados, e conectados à rede, estes que por sua vez podem ser híbridos, que quando
à combinação da fonte de energia fotovoltaica, com uma outra fonte de energia, como
hidrelétricas, energia eólica, e fontes não renováveis. (PINHO e GALDINO, 2014).
Entre os modos de instalação do sistema fotovoltaico, para este trabalho serão
estudados, os sistemas isolados, os conectados à rede elétrica e os sistemas híbridos,
na sequência será apresentado o sistema isolado e posteriormente o sistema
conectado à rede elétrica.
Fonte:http://www.neosolar.com.br/aprenda/saiba-mais/sistemas-de-energia-solar-
fotovoltaica-e-seus-componentes
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são adequados, acima desta potência são indicados inversores trifásicos, estes
fazem-se adequados e comuns em instalações fotovoltaicas.
De acordo com Guimarães (2004), a maioria dos utensílios domésticos
encontra-se no mercado com tensões de 110 ou 220 volts, por isso faz se necessária
à instalação de inversores, para que a corrente contínua gerada pelos painéis
fotovoltaicos sejam convertidas em corrente alternada. Os componentes de um
sistema integrado a rede elétrica é demonstrado na ilustração 2.
Fonte:http://www.neosolar.com.br/aprenda/saiba-mais/sistemas-de-energia-solar-
fotovoltaica-e-seus-componentes
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Vinil acetato), que tem função garantir o isolamento físico e elétrico das células, e mais
uma película plástica de (Tedlar - filme de fluoreto de polivinila). Depois disto o
conjunto é enviado a um forno onde é exposto a uma temperatura de 150 °C durante
10 minutos, para garantir a vedação a fim de proteger o módulo da ação do tempo.
De acordo com Alvarenga (2014, p.1), “é indispensável o agrupamento das
células em módulos, pois a mesma fornece pouca energia elétrica, em uma tensão de
apenas 0,4 volts em máxima potência”. A estrutura do módulo fotovoltaico pode ser
observado na ilustração 3.
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espectro de radiação visível, ao incidir sobre este material, os elétrons da banda de
valência são enviados à banda de condução. (DA SILVA. 2010).
Fonte: www.americadosol.org/silicio-cristalino/
Fonte: www.americadosol.org/silicio-cristalino
De acordo com Nascimento (2004), o cristal de silício puro não possui elétrons
livres denominando-o assim como mau condutor elétrico, afim de alterar este status
faz-se necessária a mistura de outros elementos químicos, este processo denomina-
se dopagem.
De acordo com Castro (2002), dopagem é um processo que é adicionado uma
impureza em elemento semicondutor cristalino a fim de alterar sua propriedade física.
É o que acontece com o silício, para obter uma carga negativa (tipo n) é adicionado
na dopagem o elemento fosforo. Assim caracterizando-o como um doador de elétrons.
Utilizando o boro no processo de dopagem se obtém um material com características
inversas, ou que o boro é um aceitador de elétrons (tipo p). Célula fotovoltaica pode
ser observada na ilustração 6.
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Ilustração 7: Moinho de vento Horizontal
Segundo Dutra (2001), no final do século XIX e praticamente todo século XX,
foi marcado pela dificuldade e desafios em pesquisas e desenvolvimento de novas
tecnologias. Grandes países como, Alemanha, Dinamarca, Estados Unidos, devido a
iniciativas políticas, alcançaram um importante destaque na energia eólica mundial.
Por meio da crise petrolífera na década de 70, o mercado eólico mundial experimentou
profundas transformações.
De acordo com Fadigas (2011), no decorrer dos anos, com o surgimento das
máquinas a vapor, iniciou-se um declínio na utilização da energia eólica, em países
da Europa, onde se encontrava a maior utilização desta tecnologia. A partir do século
XX, os moinhos de vento geravam incertezas, quanto a sua capacidade de gerar
energia, pois não se considerava vantajosa a utilização dos moinhos de vento, perante
a conhecida e abundante disponibilidade de vapor utilizada nas maquinas a vapor.
Desde então os moinhos foram praticamente abandonados, devido a eletrificação das
áreas rurais, atualmente encontra-se vários moinhos de vento em países da Europa,
onde a sua maioria foram aposentados e viraram monumentos históricos.
Segundo Dutra (2001), por meio de estudos realizados, existem atualmente
mais de 30 mil turbinas eólicas em operação no mundo, e devido a estes estudos, os
equipamentos tecnológicos presentes nas turbinas eólicas, veem sofrendo uma
considerável redução de seus custos, e aumentando o desempenho e a
confiabilidade.
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2.2.1 Funcionamento e Equipamentos
A energia eólica é originada por meio da energia cinética contida nas massas
de ar chamadas de vento. O aproveitamento destes ventos, se dá pela conversão da
energia cinética de translação em energia cinética de rotação, por meio da utilização
de turbinas eólicas, também chamadas de aerogeradores. (FADIGAS, 2011)
Siqueira (2005), afirma que o vento é a fonte de abastecimento dos
aerogeradores, porém é uma fonte que sofre substanciais variações temporais e
espaciais, tanto na superfície e na altura. Contudo é importante considerar que, a
energia disponível por unidade de área exposta ao vento, é proporcional a velocidade,
portanto, qualquer variação das correntes de vento afetam diretamente na energia
fornecida.
A energia eólica pode ser considerada uma das formas em que se manifesta a
energia vinda do sol, pois os ventos, são causados pelo aquecimento diferenciado da
atmosfera. Explica autor, que existem áreas no globo terrestre em que os ventos não
param de soprar, devido ao aquecimento e o resfriamento dos polos norte e sul, estas
áreas são denominadas tropicais. (BRITO, 2008)
Tendo em vista que o eixo da terra tem um inclinação de 23,5 o, de sua orbita
em torno do sol, isto causa uma intensidade e duração variada dos ventos na
superfície da terra, com consequência forma-se os ventos continentais ou periódicos,
e compreendem as monções e as brisas. (BRITO, 2008)
Explica Montezano (2007), que as monções são ventos periódicos que mudam
de direção a cada seis meses. As monções compreendem os ventos que sopram em
determinada direção em uma estação do ano, e em sentido contrário em outra
estação.
Segundo Dutra (2001), devido as características diferentes de superfície
(mares e continentes) de refletir, emitir e absorver o calor recebido do sol, que se
caracterizam por ser ventos que sopram do oceano para o continente e vice-versa.
Sendo as brisas do dia marítimas, isto é, os ventos sopram do mar para a terra, e as
brisas da noite, sopram da terra para o mar.
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2.2.2 Aerogeradores
Segundo Montezano (2007), a geração de energia elétrica eólica consiste na
utilização de turbinas para a conversão da energia cinética dos ventos. Originados no
século XII, os aerogeradores podem ser diferenciados quanto a sua configuração do
eixo rotor, que pode ser horizontal ou vertical. Nas Ilustrações 8 e 9 a seguir, pode-se
ter uma noção dos tipos de eixos rotores.
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Segundo Nunes (2003), um sistema eólico constitui-se de vários equipamentos
elétricos e mecânicos, que bem dimensionados e ajustados, propiciam um maior
rendimento em ganho de geração de energia elétrica. Os principais componentes são:
rotor, nacele, torre, transmissão e caixa multiplicadora, mecanismos de controle e
gerador elétrico. Como apresentando na Ilustração 11 a seguir.
Ilustração 11: Representação do Sistema Eólico
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caixa multiplicadora, que entrega a energia em condições adequadas para o
funcionamento do gerador elétrico, que trabalha em uma faixa de 1200 a 1500 rpm.
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2.2.7 Emissão de Gases e Ruídos
Segundo Dutra (2001), devido ao seu conjunto de equipamentos, não
proporciona emissão de gases ao meio durante sua operação, desta forma apresenta
vantagens significativas no que se trata de redução, da emissão gases do efeito
estufa, e também na diminuição de CO2 enquanto sua operação, por exemplo, uma
turbina que gera 600 kW, situada em um local de bons ventos, apresentará, conforme
a quantidade de vento e do fator de capacidade, evitando assim a emissão de 20,000
a 36,000 toneladas de CO2, em funcionamento, durante sua vida útil de
aproximadamente 20 anos, em comparação a outros sistemas existentes, entretanto
é um dos mais poluidores durante sua construção.
De acordo com Santos (2006), a geração de ruídos no sistema eólico origina-
se pelo movimento de rotação de seu eixo rotor. Estes que variam de acordo com o
número de pás, e a quantidade de turbinas eólicas em funcionamento. Devido aos
novos requisitos de mercado, e por meio do desenvolvimento tecnológico, e algumas
legislações vigentes, ocorreu um avanço significativo na diminuição dos ruídos.
Segundo Santos (2006), o ruído mecânico, gerado pelo eixo rotor, e pela caixa
multiplicadora de rotação, que funciona na faixa de 1000 a 1500 rpm, onde toda a
vibração é transmitida para as paredes da turbina. De acordo com o autor, os ruído
podem ser também causado pela aerodinâmica das pás, que são influenciadas pela
velocidade do vento.
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2.2.9 Modos de Aplicação dos Sistemas Eólicos
Os sistemas eólicos de geração de energia elétrica, apresentam quatro modos
de instalação, sistemas isolados, sistemas híbridos e sistemas interligados à rede e
sistemas off-Shore. Estes serão apresentados a seguir.
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2.2.9.2 Sistemas Interligados à Rede Elétrica
Segundo Santos (2006), os sistemas interligados à rede, podem ser
constituídos pela interligação de dois ou mais aerogeradores, este por sua vez não
necessitam de baterias para armazenamento de energia elétrica, pois toda a energia
gerada pelo sistema é disposta à rede elétrica. Sistema interligado à rede elétrica, na
ilustração 13.
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Ilustração 14: Sistema Eólico Off-Shore
Explica o autor que, o mar, sem dúvida, é o marco alto para o desenvolvimento
da energia eólica.
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a frequência ou fase da corrente alternada, transformar uma corrente monofásica em
trifásica. Na ilustração 15 pode-se ver a configuração de sistema híbrido.
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divisão do saldo negativo, do início de um período, pelo retorno total obtido no período.
Desta maneira, o payback será o número de períodos que se levou para alcançar
valores positivos. Formula para cálculo de retorno de investimento payback pode ser
observada na ilustração 16.
Explica Gitman (2004), que pode ser considerado uma medida de exposição
ao risco, na maioria das vezes é utilizado como critério de decisão pois se o período
de retorno for alto, deve-se analisar possíveis gastos com manutenção que podem
inviabilizar o investimento.
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3. METODOLOGIA
A pesquisa realizada até então, pode ser caracterizada pelo tipo descritiva que
para Gil (1991), visa descrever as características de determinada população ou
fenômeno ou estabelecimento de relações entre variáveis. Consiste em técnicas
padronizadas de coleta de dados: questionamento e observação. Sua escolha
ocorreu, pois, o grupo realizará levantamentos de dados e os transcreverá sem
modificá-los de forma considerável.
Quanto a abordagem será utilizada a qualitativa, que de acordo com Gerhardt
(2009), tem como objetivo produzir, explicar e descrever informações aprofundadas e
ilustrativas, sem fazer julgamentos, afim de que suas crenças e preconceitos não
intervenham na pesquisa. Por meio do ambiente natural, encontra-se a fonte direta
para coleta de dados, onde o mesmo serão analisados de forma indutiva. A
abordagem será utilizada, pois, foram pesquisado os modos de aplicação que ambos
os sistemas, eólico e fotovoltaico para um dado edifício de pequeno porte. Sabendo
os modos de aplicação, será identificado os modos de funcionamento dos sistemas,
desde quando os raios do sol incidem sobre as placas fotovoltaicas, e o vento sobre
as pás, até a energia disposta para o consumo em equipamentos elétricos.
Quanto ao método, foi utilizado um estudo de caso. Uma vez que a unidade de
coleta de dados, será um edifício de pequeno porte na cidade de Marau-RS. Trata-se
de um edifício de 5 andares, onde 4 andares é destinado a um escritório de
contabilidade. Onde foi coletado os dados de consumo de energia elétrica do edifício
com proprietário, durante o período de um ano, de 01/09/2016 a 30/08/2017. Quanto
ao custo do sistema, foi obtido junto a empresa que realizou a instalação do sistema,
e com o proprietário.
Neste trabalho também será realizada uma análise de investimento, junto com
uma estimativa de quanta energia o sistema híbrido fotovoltaico-eólico, pode gerar,
por meio do potencial eólico e solar, que serão coletados. Para a análise de
investimento utilizaremos o tempo de retorno do investimento (payback). Que trata-se
do tempo necessário, para que o investidor recupere o seu investimento inicial em um
projeto. Por se tratar de uma análise simples de investimento, foi adotado somente o
critério payback.
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REFERÊNCIAS
ABDI, Agência Brasileira de desenvolvimento industrial. Mapeamento da cadeia
produtiva da indústria eólica no brasil. 2014.
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SOLENERG Engenharia – Energia Solar fotovoltaica. Disponível em:
http://www.solenerg.com.br/produtos-modulos-fotovoltaicos.html#conceito. Acesso
em: 26/10/2015.
ZILLES, Roberto et al. Sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica. São Paulo:
Oficina de Textos, 2012. Livro disponível online.
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