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ANHANGUERA EDUCACIONAL S/A

Centro Universitário Anhanguera – Campus Pirituba / SP

ENGENHARIA MECÂNICA

“FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA”

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

“FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA”

NOME DO ALUNO REGISTRO


Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxx XXXXXXXX
Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxx XXXXXXXX
Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxx XXXXXXXX
Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxx XXXXXXXX
Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxx XXXXXXXX
Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxx XXXXXXXX

Prof. Eng. Fábio Augusto Bueno da Conceição

São Paulo
2015
Sumário

Introdução a ATPS.................................................................................................................................3
Desafio...................................................................................................................................................4
Etapa 1...................................................................................................................................................6
Passo 1............................................................................................................................................6
Passo 2............................................................................................................................................6
Passo 3............................................................................................................................................6
Passo 4............................................................................................................................................6
Relatório 1 – Resultados da Etapa 1...............................................................................................7
Etapa 2.................................................................................................................................................10
Passo 1..........................................................................................................................................10
Passo 2..........................................................................................................................................10
Passo 3..........................................................................................................................................10
Relatório 2 – Resultados da Etapa 2.............................................................................................10

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Introdução a ATPS

A atividade prática supervisionada (ATPS) é um procedimento metodológico de ensino-


aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de etapas programadas e
supervisionadas e que tem por objetivos:

 Favorecer a aprendizagem;
 Estimular a corresponsabilidade do aluno pelo aprendizado eficiente e eficaz;
 Promover o estudo, a convivência e o trabalho em grupo;
 Desenvolver os estudos independentes, sistemáticos e o auto-aprendizado;
 Oferecer diferentes ambientes de aprendizagem;
 Auxiliar no desenvolvimento das competências requeridas pelas Diretrizes
Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação;
 Promover a aplicação da teoria e conceitos para a solução de problemas práticos
relativos à profissão;
 Direcionar o estudante para a busca do raciocínio crítico e a emancipação intelectual;

Para atingir estes objetivos, a ATPS propõe um desafio e indica os passos a serem percorridos
ao longo do semestre para a sua solução. A participação nesta proposta é essencial para que
adquira as competências e habilidades requeridas na sua atuação profissional. Aproveite esta
oportunidade de estudar e aprender com desafios da vida profissional.

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Desafio

A AAE Engenharia, vem através deste apresentar os requisitos necessários e a


viabilidade para a implantação de cada modalidade de sistema alternativo de energia
disponível na fazenda do Sr. José Silva.

1. Um riacho, que possui uma pequena queda d’água, existente na propriedade.


Micro Usina Hidrelétrica
Uma queda d'água de um córrego, rio ou igarapé constitui é uma fonte hidro
energética natural, renovável e gratuita.
Implantando uma Micro Usina Hidrelétrica a energia pode ser transformada e
reaproveitada em forma de eletricidade reduzindo significativamente os custos de sua
propriedade. Tal sistemática funciona da seguinte forma, a energia cinético-hidráulica
derivada desta queda é convertida em energia mecânica por meio de uma turbina
hidráulica que por sua vez a converte em energia elétrica por um gerador.
2. Materiais orgânicos obtidos em seus canaviais.
Sistemas de Aquecimento a Biomassa
A Biomassa subentende o aproveitamento da matéria orgânica (obtida de seus
canaviais). Em casa, pode ser utilizada em sistemas de aquecimento, representando
significativas vantagens econômicas e ambientais.
3. Os raios solares, por estar em uma região ensolarada.
Painéis Solares Fotovoltaicos
Estes painéis constituem uma das mais promissoras formas de aproveitamento da
energia solar. Através de células fotovoltaicas, a energia contida na luza do Sol é
convertida em energia eléctrica. Podem ser utilizados em locais isolados, sem rede
elétrica, ou como sistemas ligados à rede.
Principais Aplicações:
Eletrificação remota: atualmente uma das principais aplicações da energia fotovoltaica
é a possibilidade de fornecer energia eléctrica a lugares remotos.
Sistemas autónomos: Bombeamento de água para irrigação, sinalização, alimentação
de sistemas de telecomunicação, etc.
Integração em edifícios: a integração de módulos fotovoltaicos nas paredes e telhados
é uma aplicação recente, podendo representar reduções de custos construtivos e
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energéticos. A energia produzida em excesso pode ser vendida à companhia eléctrica,
e quando existem insuficiências, esta pode ser comprada.
4. Os ventos intensos em sua fazenda.
Microturbinas Eólicas
As microturbinas eólicas são sistemas acionados pela energia do vento para produzir
eletricidade. Podem significar uma redução do consumo de eletricidade de 50% a
90%.

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Etapa 1

Conversão Eletromecânica de Energia. Matriz Energética Nacional.

Passo 1

Pesquisar sobre Conversão Eletromecânica de Energia. Essa pesquisa deverá abordar os


seguintes aspectos:
1. Definição de Conversão Eletromecânica de Energia.
2. Classificação de dispositivos capazes de converter formas de energia.
3. Formas de energias que podem ser convertidas.
4. Leis e princípios físicos envolvidos nessas transformações.
5. Custos de implementação.

Passo 2

Pesquisar sobre a Lei de Conservação de Energia e Balanço Energético. Relacionar os tipos


de perdas possíveis na conversão de energia eletromecânica.
Passo 3

Ler os arquivos sobre a Matriz Energética Brasileira:


• Ministério de Minas e Energia. Resenha Energética Brasileira. 2012. Disponível em: <
http://www.mme.gov.br/mme/galerias/arquivos/publicacoes/BEN/3_-_Resenha_Energetica/
1_-_Resenha_Energetica.pdf > e compartilhado em: <
https://drive.google.com/file/d/0B5wUW67FIB8ZOWZCcFhqanhwNmM/edit?usp
=sharing >. Acesso em: 2 maio 2014.
• BUENO, J. A Matriz Energética Brasileira: Situação Atual e Perspectivas. 2013.
Disponível em: <
http://www.riocapitaldaenergia.rj.gov.br/Publico/MostrarArquivo.aspx?C=gH1eLtu
xzlw%3D > e compartilhado em: <
https://drive.google.com/file/d/0B5wUW67FIB8ZZzJhNjgwWE5yQWs/edit?usp=s
haring >. Acesso em: 2 maio 2014.

Passo 4

Elaborar um relatório e entregá-lo, em data estabelecida pelo professor da disciplina,


contendo os itens pesquisados nos Passos 1, 2 e 3. Este relatório será composto por duas
partes: a primeira abordando a definição de Conversão Eletromecânica de Energia, Lei de
Conservação de Energia e Balanço Energético, e a segunda apresentando o panorama da
matriz energética brasileira.

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Relatório 1 – Resultados da Etapa 1

Definição de Conversão Eletromecânica de Energia

São estudados os processos de conversão de energia elétrica em mecânica e energia


mecânica em elétrica. Essa conversão ocorre em dispositivos de força (motores e geradores)
e nos dispositivos de posição (relês, microfones, alto-falantes, transdutores).
A conversão eletromecânica de energia como a entendemos hoje, relaciona as forças
elétricas e magnéticas do átomo com a força mecânica aplicada à matéria ao movimento.
Como resultado desta relação, a energia mecânica pode ser convertida em energia elétrica, e
vice-versa, através das máquinas elétricas. Embora esta conversão possa também produzir
outras formas de energia como calor e luz, para a maioria dos usos práticos avançou-se até
um estágio onde as perdas de energia reduziram-se a um mínimo e uma conversão
relativamente direta é conseguida em qualquer das direções.
O processo da conversão eletromecânica de energia realiza-se através do campo elétrico ou
magnético de um dispositivo de conversão.
Embora os vários dispositivos de conversão funcionem baseados em princípios similares, as
estruturas dos dispositivos dependem da sua função. Os transdutores são dispositivos que se
empregam na medição e controlo. Normalmente funcionam em condições lineares, saída
proporcional à entrada, e com sinais relativamente pequenos. Entre os muitos exemplos
referem-se microfones, taquímetros, acelerómetros, sensores de temperatura, de pressão etc.
Os atuadores são dispositivos que produzem força. Como exemplos têm-se os relés,
eletroímãs, motores passo-a-passo etc. A terceira categoria de dispositivos inclui
equipamentos de conversão contínua de energia, tais como motores e geradores.
O princípio da conservação de energia afirma que esta não é criada nem destruída, apenas
muda de forma. Este princípio constitui uma ferramenta conveniente para determinar as
características do acoplamento eletromecânico. É também necessário ter em atenção às leis
do campo elétrico e magnético, as leis dos circuitos eléctricos e magnéticos, e a mecânica
newtoniana. Como as frequências e velocidades são relativamente baixas comparadas com a
velocidade da luz, pode admitir-se a presença de regimes em que o campo é quase
estacionário, sendo a radiação eletromagnética desprezável. Assim, a conversão

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eletromecânica de energia envolve energia em quatro formas e o princípio de conservação de
energia leva à seguinte relação entre essas formas:

Lei de Conservação de Energia

A energia existe sob várias formas: mecânica, elétrica, térmica, química e luminosa –
podendo ser convertida de uma delas à outra. Entretanto, sempre que ocorre uma diminuição
de energia sob dada forma, haverá o aparecimento dessa mesma quantidade de energia em
outras formas, de modo que a energia total do universo, ou de qualquer sistema isolado seja
conservada. Esse é o principio de conservação de energia.
A transformação de um tipo de energia em outro e a eficiência da conservação de energia em
trabalho e vice-versa são questões de fundamental importância por ocorrerem em qualquer
processo físico, químico e biológico.
A lei da conservação de energia afirma que “a energia total do sistema é constante. A
energia pode ser convertida de uma forma em outra, pode ser transmitida de uma para outra
região, mas não se pode criá-la ou destruí-la”.
Deve-se ter em mente que energia compreende várias divisões com seus conceitos específicos,
como energia potencial, energia cinética, energia térmica, energia nuclear.
Regularidades observadas na natureza expressam-se dentro da ciência mediante o
estabelecimento das denominadas leis científicas. No que se refere à forma com que dois
entes físicos interagem entre si, na busca da correta correlação entre as mudanças
observadas nos sistemas viu-se a necessidade de estabelecer-se, para o correto cumprimento
da tarefa, não apenas uma, mas duas grandezas físicas primárias independentes, cada qual
associada à uma lei de conservação própria, leis estas inerentes a todos os sistemas físicos e
que combinadas, permitem a correta descrição dos mesmos. Tais grandezas físicas são
denominadas energia e momento, e as leis científicas que as governam denominam-se

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respetivamente lei da conservação da energia e a lei da conservação do momento linear. Ao
passo que o momento é uma grandeza vetorial, a sua contraparte aqui descrita é
uma grandeza escalar.

À relação existente entre a energia e o momento de um dado ente físico dá-se o nome
de relação de dispersão, sendo esta vital no contexto de qualquer teoria para
a dinâmica da matéria e energia (mecânica clássica, relatividade, mecânica quântica, etc.).
Em mecânica clássica, para partículas massivas, a energia depende do quadrado do

momento  ; para fótons a energia mostra-se diretamente proporcional ao momento

por este transportado  . Grandezas físicas importantes são definidas a partir da relação
de dispersão apresentada por um dado ente, a exemplo a massa.

Balanço Energético

A energia se faz indispensável no processo de desenvolvimento de uma nação. Grande parte


dos problemas ambientais esta relacionada com a exploração e utilização de energia. A
forma como a energia será produzida e utilizada era de inteira importância para garantir às
gerações futuras á utilização os recursos energéticos necessários e suficientes assim como é
possível às gerações atuais. Portanto o balanço energético torna-se fundamental nesse
critério de acolhimento de dados, planejamento e acompanhamento dos setores energéticos.
O balanço energético é uma das mais importantes ferramentas de pesquisa e informação
energética no Brasil. Trata - se de um documento que divulga anualmente, extensa pesquisa
relativas a oferta e consumo de energia no Brasil, contemplando a extração de recursos
energéticos primários, sua conversão em formas secundárias, a importação e exportação, a
distribuição e o uso final da energia.
BEN foi criado em 1976. A motivação para sua criação aconteceu após o mundo enfrentar a
primeira crise do petróleo, em 1973.
Em cumprimento ao estabelecido em sua lei de criação, a Empresa de Pesquisa Energética
elabora e publica anualmente o Balanço Energético Nacional (BEN), mantendo tradição
iniciada pelo Ministério de Minas e Energia. O BEN tem por finalidade apresentar a
contabilização relativa à oferta e ao consumo de energia no Brasil, contemplando as
atividades de extração de recursos energéticos primários, sua conversão em formas
secundárias, importação e exportação, a distribuição e o uso final da energia.
Além de ser uma boa fonte de informação, o BEN se caracteriza como uma das poucas
oportunidades de se ter uma visão integrada de todas as fontes e setores energéticos.
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Etapa 2

Fontes Renováveis e Não Renováveis de Energia. Fontes Primárias e Secundárias.


Passo 1

Estudar sobre Fontes Primárias e Secundárias de Energia.

Passo 2

Estudar sobre fontes renováveis de energia, por meio dos seguintes arquivos:
• ISES. O futuro das fontes renováveis de energia para os países em desenvolvimento.
Disponível em: < http://whitepaper.ises.org/ISES-WP-600-Portuguese Developing.pdf > e
compartilhado em: <
https://drive.google.com/file/d/0B5wUW67FIB8ZLS1zNHlMcHRVaTQ/edit?usp=s
haring >. Acesso em: 2 maio 2014.
• CERPCH. Energias Renováveis. Disponível em: <
http://www.cerpch.unifei.edu.br/arquivos/cartilhas/cartilhas-energias-renovaveisrenovaveis.
pdf > e compartilhado em: <
https://drive.google.com/file/d/0B5wUW67FIB8ZWDY4Rm1LMU9Xbzg/edit?usp=
sharing >. Acesso em: 2 maio 2014.

Passo 3

Fazer um relatório e entregá-lo, em data estabelecida pelo professor da disciplina, contendo os


itens pesquisados nos Passos 1 e 2. Este relatório deverá relacionar os tipos de Fontes de
Energia com o panorama da Matriz Energética Brasileira (relatório feito na etapa anterior).
Relatório 2 – Resultados da Etapa 2

Tipos de Fontes de Energia com o panorama da Matriz Energética Brasileira

A análise da matriz energética de um país, ao longo do tempo, é fundamental para a


orientação do planejamento do setor energético, que tem de garantir a produção e o uso
adequado da energia produzida, permitindo, inclusive, as projeções futuras.
Os processos energéticos do BEN são divididos em 4 etapas fundamentais :
1. Energia Primária
É a energia natural que consequentemente é encontrada na natureza, podendo ser de três
origem:
 Fóssil (carvão, gás mineral, petróleo);
 Renovável (eólica, solar, hidráulica);
 Nuclear (urânio U3o8 geração de calor dessalinização da água do mar).

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O crescimento da energia disponibilizada foi superior ao crescimento do consumo final.
Aumento das perdas na transformação decorrente do incremento da geração térmica. Em
2013, a participação de renováveis na Matriz Energética Brasileira manteve-se entre as mais
elevadas do mundo, com pequena redução devido à menor oferta de energia hidráulica.
2. Transformação
Essa etapa agrupa os centros de transformação onde toda a energia que entra (primária e/ou
secundária) se transforma em uma ou mais formas de energia secundária, com suas
correspondentes perdas de transformação e variações de estoques.
Exemplos : Refinarias de petróleo, plantas de gás natural, usinas de gaseificação, ciclo de
combustível nuclear, carvoarias e destilarias, entre outras.
3. Energia secundária
Compreende os fluxos de todas as fontes secundárias de energia, produtos energéticos
resultantes do processamento nos diferentes centros de transformação, além das importações,
das exportações, das perdas e não aproveitamentos, que têm como destino os diversos setores
de consumo e, eventualmente, outros centros de transformação. Exemplos : Óleo diesel, óleo
combustível, gasolina (automotiva e de aviação), GLP, nafta (petroquímica e combustível),
querosene, gás natural.
4. Consumo final
É a quantidade de energia consumida pelos diversos setores econômicos para atendimento de
usos finais (calor de processo, força motriz, iluminação etc.), não incluindo a utilização como
matéria-prima para produção de outra forma de energia.
O Crescimento do consumo final de eletricidade superior ao crescimento da energia elétrica
disponibilizada ˃ redução das perdas (%). Crescimento do consumo total de eletricidade
superior ao crescimento do consumo total de energia ˃ tendência de eletrificação.
Matriz Elétrica Brasileira BRASIL (2013)

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