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RUGART LAGEMANN
SÃO LEOPOLDO
2015
Rugart Lagemann
São Leopoldo
2015
Dedico este trabalho à todos que me
auxiliaram em mais esta etapa da vida.
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 14
1.1 Definição do Tema ............................................................................................ 16
1.2 Delimitações do Trabalho ................................................................................. 17
1.3 Objetivos ............................................................................................................ 17
1.3.1 Objetivo Geral .................................................................................................. 17
1.3.2 Objetivos Específicos ....................................................................................... 17
1.4 Justificativa........................................................................................................ 17
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 19
2.1 Geração Distribuída e Redes Inteligentes ....................................................... 19
2.1.1 Vantagens e Desvantagens da Geração Distribuída ........................................ 21
2.2 Energia Solar ..................................................................................................... 22
2.2.1 Módulos Fotovoltaicos ...................................................................................... 23
2.2.2 Associação de módulos fotovoltaicos ............................................................... 25
2.2.3. Custo do sistema solar .................................................................................... 26
2.2.4 Desempenho .................................................................................................... 27
2.2.5 Tipo de Sistemas Fotovoltaicos ........................................................................ 29
2.3 Energia Eólica.................................................................................................... 32
2.3.1 Aplicações da Energia Eólica ........................................................................... 35
2.3.2 Evolução dos Aerogeradores ........................................................................... 35
2.3.3 Caracterização dos Custos da Energia Eólica ................................................. 36
2.3.4 Evolução da Capacidade Instalada .................................................................. 38
2.3.5 Aerogeradores de Velocidade Constante ......................................................... 40
2.3.6 Aerogeradores de Velocidade Variável ............................................................ 41
2.3.7 Projeções ......................................................................................................... 42
2.3.8 Potencial dos Ventos ........................................................................................ 44
2.4 Biomassa ........................................................................................................... 47
2.5 Parâmetros de Qualidade da Energia .............................................................. 51
2.5.1 Afundamentos de Tensão ................................................................................ 51
2.5.2 Interrupções Curtas .......................................................................................... 51
2.5.3 Interrupções Longas ......................................................................................... 51
2.5.4 Picos de Tensão ............................................................................................... 52
2.5.5 Ondulações de Tensão .................................................................................... 52
2.5.6 Distorções Harmônicas .................................................................................... 52
2.5.7 Flutuações de Tensão ...................................................................................... 52
2.5.8 Ruídos .............................................................................................................. 53
2.5.9 Desequilíbrio de Tensão................................................................................... 53
4 METODOLOGIA E ESTUDO DE CASO ................................................................ 53
4.1 Etapas de Análise .............................................................................................. 53
4.2 Sistema............................................................................................................... 55
4.3 Perfil de Tensão sem GD .................................................................................. 57
4.4 Dados da Geração de Energia Solar ................................................................ 57
4.4.1 Características Técnicas do Inversor ............................................................... 58
4.4.2 Características do módulo fotovoltaico ............................................................. 60
4.5 Dados da Energia Eólica................................................................................... 61
4.6 Dados da Biomassa .......................................................................................... 63
4.7 Determinação do Ponto de análise .................................................................. 63
4.8 Perfil de Tensão sem GD Cenário 1 ................................................................. 68
4.9 Perfil de tensão com GD Cenário 2 .................................................................. 69
4.9 Perfil de tensão com GD Cenário 3 .................................................................. 70
4.10 Perfil de tensão com GD Cenário 4 ................................................................ 71
4.11 Perfil de tensão com GD Cenário 5 ................................................................ 72
5 ANÁLISE DOS RESULTADOS ............................................................................. 73
5.1 Análise do cenário 1.......................................................................................... 73
5.2 Análise do cenário 2.......................................................................................... 73
5.3 Análise do cenário 3.......................................................................................... 74
5.4 Análise do cenário 4.......................................................................................... 75
5.5 Análise do cenário 5.......................................................................................... 76
5.6 Resultado das simulações ............................................................................... 77
6 CONCLUSÃO E TRABALHOS FUTUROS ........................................................... 82
Conclusão ................................................................................................................ 82
Trabalhos Futuros ................................................................................................... 83
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 84
14
1 INTRODUÇÃO
1.3 Objetivos
1.4 Justificativa
Além disso, com o aumento dos custos de energia, também são necessárias
maneiras mais eficientes de gerar energia, diminuindo as perdas e aumentando a
confiabilidade do sistema elétrico.
Portanto, é imprescindível conscientizar o ser humano sobre a importância da
eficiência energética de espaços públicos e residenciais, através da definição de
modelos e normas para esses ambientes provenientes dos resultados mais
significativos de um projeto em desenvolvimento.
19
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Fonte: Siemens
Segundo o Instituto Nacional de Eficiência Energética (INEE), Geração
Distribuída (GD), refere-se à geração elétrica junto aos consumidores, indiferente da
potência, tecnologia ou fonte de energia utilizada. Atualmente as gerações
distribuídas utilizam tecnologias para incluir potências cada vez menores.
Fazem parte da GD: cogeradores, geradores que usam como fonte de
energia resíduos combustíveis de processo, como, por exemplo, bagaço de cana;
geradores de emergência; geradores para operação no horário de ponta; módulos
fotovoltaicos; pequenas centrais hidrelétricas; e pequenos aerogeradores.
O INEE entende que para aumentar a eficiência energética no país um dos
meios é a redução da distância entre geração e consumo de energia. Além disso, a
GD é mencionada na Lei 10.848/04 (que se refere à comercialização de energia
elétrica), como uma das possíveis fontes de geração de energia.
Em nosso país, vários fatores levam ao incremento da GD, por diversos
meios, tais como:
a) Devido aos altos custos, a população requer a redução da tarifa de
energia e maior confiança na prestação dos serviços por parte das
concessionárias;
b) Maior oferta de gás natural, tanto de origem nacional como
internacional;
21
O custo das células solares tem sido ainda o principal obstáculo para a
geração de eletricidade em escala comercial. Os custos de capital variam entre 5 e
15 vezes os custos unitários de uma usina a gás natural com operação em ciclo
combinado. Entretanto, a redução dos valores é uma tendência forte com o passar
dos anos.
Atualmente os processos de aproveitamento da energia solar mais utilizados
são, o aquecimento de água e a geração fotovoltaica de energia elétrica.
A tabela 1 mostra um comparativo entre a eficiência de conversão e o custo
de células solares.
2.2.4 Desempenho
Figura 8 – Circuito equivalente básico para uma célula fotovoltaica (modelo com
diodo)
a) Conectados à rede
É o tipo mais comum de instalações fotovoltaicas, com os painéis
normalmente sobre os telhados, tornando-se necessária a utilização de um inversor
para fazer a conversão de corrente contínua para corrente alternada, sendo então
entregue à rede elétrica da distribuidora de energia.
b) Sistemas Isolados
Aplicado geralmente em áreas que não dispõem de fornecimento de energia
elétrica por parte das concessionárias, sendo então a única fonte de energia
disponível. Estes sistemas podem atender apenas um único consumidor, ou ainda
ter o desenvolvimento de uma pequena rede, atendendo assim mais de um
consumidor.
c) Sistemas Híbridos
Além da geração fotovoltaica, tem-se ainda a integração de outros, como
geradores eólicos ou geração por motores a combustão. Por serem mais complexos,
exigem um controle que faça a conexão dessas fontes. Estes sistemas podem ser
isolados ou integrados à rede local.
30
d) Usinas Solares
São sistemas que produzem uma grande quantidade de energia elétrica em
um único ponto, a capacidade de geração pode chegar a vários megawatts. Estão
conectados à rede de distribuição elétrica e podem ser instalados tanto no solo
como em edifícios industriais, próximos aos pontos de consumo.
e) Bens de consumo
Além de diversos equipamentos elétricos, como relógios, calculadoras,
equipamentos para sinalização de rodovias, sistemas de irrigação móveis, etc. que
podem ser carregados por células fotovoltaicas, está sendo feita também a carga de
baterias dos veículos elétricos, seja por estações com células fixas, ou então com
células móveis, já incorporadas com o próprio veículo.
A figura 11 mostra a evolução cumulativa da potência instalada de
sistemas fotovoltaicos a nível mundial.
Fonte: Anauger
32
presentes em nosso meio, seja para geração isolada ou então integrando essa
energia à rede de distribuição elétrica.
Em 1992, a ilha de Fernando de Noronha recebeu a instalação da primeira
turbina de energia eólica do Brasil. No início da década de 2000, o país sofreu com
uma grande seca que ocasionou a diminuição do nível de água dos reservatórios
das hidrelétricas e, consequentemente, houve o racionamento da energia elétrica o
que levou as autoridades a buscar mais fontes de energia elétrica.
Anualmente, no período dos meses de junho a dezembro, tem-se em nosso
país uma diminuição da precipitação pluviométrica, por outro lado, intensificam-se os
ventos. Dessa maneira podemos poupar as hidrelétricas nesta época, o que pode
também significar o armazenamento de energia em usinas com reservatório, o que
não é possível nas usinas a fio d’água. Entretanto, em quase todas as regiões
brasileiras é possível a geração de energia eólica, mas a maior concentração está
nas regiões nordeste e sul.
Assim como as demais fontes de energia, a eólica possui muitas vantagens,
pois é uma fonte de energia renovável e limpa, porém em contrapartida as
desvantagens também existem.
Dentre as vantagens pode-se citar que é uma fonte de energia inesgotável, não
tendo poluição e nem a geração de resíduos durante o processo de produção de
energia. Poluição e resíduos são gerados no processo de fabricação e manutenção
do gerador eólico. O espaço físico ocupado pelo parque eólico ainda pode ser
aproveitado para outras finalidades, como a agricultura e a pecuária. Possui baixo
custo pelo fato de ser uma das fontes mais baratas de energia. A necessidade de
manutenção é somente semestral. E, além disso, o próprio aerogerador, em poucos
meses de funcionamento, recupera a energia utilizada para sua fabricação.
Entre suas principais desvantagens pode-se mencionar o fato de ser
dependente de um fenômeno natural, ou seja, corre-se o risco de não ter a geração
de energia elétrica em períodos que existe maior demanda. Há ainda a ocorrência
de grande impacto visual e sonoro no meio ambiente, devido ao ruído produzido
pelo vento em contato com as pás do gerador. E, ainda, o ruído das engrenagens
internas do aerogerador, que pode chegar a 43 decibéis, impossibilitando a
construção de moradias próximas aos parques eólicos. Outro fator desvantajoso é a
morte das aves e principalmente morcegos, que passam pelos parques eólicos, e
são atingidos pelas pás dos aerogeradores.
34
Tais fatos mostram que, antes da implantação de uma nova fonte de energia, é
necessário fazer um levantamento detalhado sobre o local de instalação do parque
eólico, a fim de obter-se um melhor aproveitamento entre custos e benefícios, sem
causar impactos ambientais.
As figuras abaixo demonstram como ocorre a sazonalidade inversa entre a
fonte hídrica e a eólica na geração de energia a nível nacional, e ainda a geração
eólica de pequeno porte, respectivamente.
Fonte: EPE/Abeeólica
Fonte: GWEC
Os dez países com maior capacidade instalada até o final do ano de 2009, a
participação dos mesmos na matriz energética mundial e ainda a potência instalada
incremental, são mostrados na figura 21.
40
Fonte: CRESESB
Fonte: CRESESB
2.3.7 Projeções
Uma importante observação no que diz respeito à geração eólica no país, são
as discordâncias entre os potenciais de geração mencionados pelo Ministério de
Minas e Energia (MME) e a ANEEL, onde o MME relata que temos um potencial de
30 GW e por outro lado a ANEEL relatando que temos em torno de 6 GW, isto em
2009.
As figuras 28 e 29 ilustram como é o comportamento da velocidade do vento no
estado do Rio Grande do Sul, entre os meses de janeiro a dezembro de 2014,
indicado em velocidade média e ainda somente no mês de dezembro de 2014.
Figura 28 Velocidade média dos ventos em m/s no estado do Rio Grande do
Sul nos meses de janeiro a dezembro de 2014.
2.4 Biomassa
Todo recurso renovável que provêm de matéria orgânica, tendo por objetivo
principal a produção de energia, é considerado biomassa.
Dentre as vantagens do uso da biomassa, estão o baixo custo, o fato de ser
renovável permitindo o reaproveitamento de seus resíduos orgânicos que podem ser
utilizados como combustíveis e principalmente o fato de ser muito menos poluente
em comparação ao petróleo e ao carvão. Pode ser utilizado, diretamente por meio
de combustão em fornos, caldeiras e outros, e, então, utilizada para a geração de
energia elétrica, geralmente, em sistemas de cogeração e no fornecimento para
demandas isoladas. A redução do consumo de combustíveis fósseis é considerada
uma grande vantagem da biomassa.
O nosso país, por possuir condições naturais e geográficas favoráveis para a
produção de biomassa, pode destacar-se mundialmente na produção e no uso da
mesma como recurso energético. A intensa radiação solar que atinge grande parte
de nosso país é a fonte de energia para a produção de biomassa, alimentos e outros
itens agroindustriais. Logo, é necessária a conjugação de esforços no sentido de
que a produção de biomassa ou o seu incremento seja feita de maneira sustentável,
tanto do ponto de vista social como ambiental. A biomassa destaca-se também pela
alta densidade energética e pelas facilidades no armazenamento, conversão e
transporte. No Brasil, 80% da bioeletricidade é oriunda dos canaviais, e o restante,
vem de restos de madeira, carvão vegetal, casca de arroz e capim elefante.
Atualmente, apenas 30% das usinas de cana estão fornecendo energia às
concessionárias.
O Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (PROINFA),
criado pelo Governo Federal na década de 90, e o Mercado de Créditos de Carbono,
estabelecido pelo protocolo de Kyoto, foram os fatores que alteraram o interesse dos
produtores do setor sucroalcooleiro na geração de energia elétrica. Mas ainda
existem barreiras, como a dificuldade de acesso à rede de distribuição, o preço
ofertado para a comercialização da energia gerada, falta de interesse das
concessionárias para contratos de longo prazo e ainda financiamentos adequados,
que o país precisa vencer para tornar todo o potencial da biomassa aproveitável.
Dentre as biomassas de cultivos agrícolas, o bagaço de cana-de-açúcar, tem
um papel de extrema importância, principalmente em função do setor sucroalcooleiro
48
gerar uma grande quantidade de resíduos que podem ser aproveitados diretamente
em caldeiras, gerando energia nas usinas sucroalcooleiras e, ainda, o excedente ser
acrescido ao sistema elétrico. Existem outras culturas que também geram biomassa,
podendo ser aproveitadas para a geração de energia. No entanto, são descartadas e
voltam ao solo como matéria orgânica. Podemos citar resíduos como, por exemplo,
cascas de arroz, de castanhas, coco e ainda de laranja.
A maior utilização do bagaço de cana de açúcar na atualidade é o seu
aproveitamento como combustível nas caldeiras, gerando vapor para aquecimento e
geração de energia elétrica para a usina. Além disso, o excedente pode ser vendido
às concessionárias de energia elétrica, sendo que seu rendimento tem variação
conforme a tecnologia utilizada em cada usina. Outro fato que torna a geração de
energia a partir de bagaço de cana vantajosa, é de coincidir com o período de
estiagem das principais bacia hidrográficas de geração hidrelétrica brasileiras,
resultando assim, em uma ótima opção para os sucroalcooleiros.
Com a criação da figura do Produtor Independente de Energia Elétrica (PIE),
em 1999, muitas usinas as quais possuíam uma baixa eficiência, se adaptaram para
elevar essa eficiência, visando a exportação de energia para as concessionárias
locais.
Hoje a concessionária que mais compra energia das usinas açucareiras é a
Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), pois em torno de 60% das usinas estão
localizadas no estado de São Paulo.
Segundo a ANEEL, o nosso país tem 487 usinas a biomassa em
funcionamento, totalizando uma capacidade de 12 GW, que corresponde a 9 por
cento da matriz energética brasileira. Em muitos casos estas usinas produzem
energia durante 11 meses por ano, parando somente para a manutenção
programada.
Antigamente a demanda de energia elétrica das usinas de cana de açúcar era
suprida por terceiros, geralmente oriunda de madeira de florestas nativas. Mais tarde
começou o consumo de energia das concessionárias e ainda a complementação
com a queima de óleo combustível, para suprir o fornecimento.
Durante a crise do petróleo na década de 70, as usinas açucareiras
começaram a fazer a queima do bagaço de cana para a produção própria de energia
elétrica, e a partir disso, tornaram-se autossuficientes.
49
Diversos fatores apontam como sendo uma ótima opção a geração de energia
através da geração distribuída, porém alguns pontos devem ser observados para
atender a um conjunto de requisitos das concessionárias, para que esta integração
da energia gerada pelos consumidores não interfira nas questões de qualidade da
rede local.
É quando o valor da tensão nominal diminui para níveis de 10% a 90%, o que
pode ocorrer devido à partida de motores elétricos, chaveamentos na rede, curto-
circuitos e também, durante o ligamento de uma fonte de Geração Distribuída fora
da velocidade síncrona, segundo Thong, Driesen e Belmans (2005).
2.5.8 Ruídos
4.2 Sistema
O sistema elétrico utilizado neste trabalho é uma rede de baixa tensão suprida
por um alimentador primário com tensão nominal de 13,8 kV. A rede, apresentada
na Figura 28, consiste de um modelo real que faz parte da rede elétrica de uma
concessionária.
1648394 Rural
1648397 Residencial
11 1648398 Residencial
4713208 Comercial
1648398 Residencial
12 4713208 Comercial
2609450 Residencial
21648396 Residencial
14 2581684 Residencial
4113984 Residencial
15 4113711 Residencial
16 1648387 Comercial
17 2545464 Rural
4764143 Comercial
18 4937997 Comercial
5988086 Residencial
19 2346437 Rural
20 2724095 Residencial
21 2751934 Residencial
3961537 Rural
1648395 Comercial
23 3285933 Residencial
4791942 Comercial
3032599 Rural
24 3802678 Residencial
2315916 Rural
3501544 Residencial
25 3511452 Residencial
26 1648391 Residencial
27 Transformador
Fonte: Elaborado pelo Autor
14 15 45 3 1/0 CA
15 16 52 3 1/0 CA
16 17 101 3 1/0 CA
17 18 97 3 1/0 CA
27 13 1 3 1/0 CA
13 24 17 3 1/0 CA
24 25 46 3 1/0 CA
25 26 38 3 1/0 CA
6 9 45 3 1/0 CA
9 19 46 3 1/0 CA
19 20 45 3 1/0 CA
20 21 50 3 1/0 CA
21 22 46 3 1/0 CA
22 23 44 3 1/0 CA
Fonte: Elaborado pelo Autor
Fonte: SAJ
- RD1663
- ENEL Guide 2010
- G83
- C10/C11
A figura 31 ilustra o inversor utilizado na micro usina e a tabela 8, mostra as
especificações técnicas do mesmo.
Fonte: SAJ
Fonte: Inmetro
61
Fonte: Eolicom
62
Fonte: Eolicom
63
O ponto a ser analisado será aquele que tem o maior nível de queda de
tensão da rede no horário das 19 h, que é considerado o mais crítico para o sistema
elétrico, no nosso caso utiliza-se o ponto do nó 23. As figuras 33 a 40 mostram como
foi feita a escolha desse nó.
Esta análise faz referência ao cenário 4 em que foi inserida a geração eólica,
nas 24 h do dia. As medições de tensão no nó 23, e a corrente do transformador
foram feitas ás 5 h, 11 h, 15 h, 19 h e 23 h. A figura 50 mostra as variações.
76
Conclusão
que seja possível fazer a inserção de energia nos horários de menor consumo, e
ainda fez com que os níveis de tensão melhorassem, assim como também houve a
redução na corrente do transformador.
Já por sua vez, a biomassa, tem a vantagem em relação aos outros tipos de
geração aqui mencionados, que é de se poder optar nos horários em que será
inserida esta geração na rede. Sendo assim, foi inserida no horário de pico, o qual
tem uma demanda muito maior da rede e fez com que os níveis de tensão
melhorassem em todos os cenários em que a mesma foi inserida.
A geração distribuída aqui analisada, mostrou que é uma opção viável tanto
para o consumidor como para a concessionária, que também faz o papel de
armazenador de energia para o consumidor. Logo, com políticas que incentivem a
geração distribuída, teremos com certeza um acréscimo significativo no número de
cogeradores.
Trabalhos Futuros
REFERÊNCIAS
Arandanet. Disponível em
<http://www.arandanet.com.br/midiaonline/eletricidade_moderna/2012/abril/index.ht
ml>. Acesso em 19 de junho de 2014.
BEN, Balanço Energético Nacional 2013: Ano base 2012. Relatório Final. Empresa
de Pesquisa Energética. Rio de Janeiro, RJ. EPE, 2013.
85
BEN, Balanço Energético Nacional 2013: Ano base 2012. Relatório Síntese.
Empresa de Pesquisa Energética. Rio de Janeiro, RJ. EPE, 2013.
Hitachi. Disponível em
<http://www.hitachi.com/environment/showcase/solution/energy/smartgrid.html>
Acesso em 19/06/14.
KAGAN, Nelson; OLIVEIRA, Carlos Cesar B.; ROBBA, Ernesto João. Introdução aos
Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica. 1ª Edição. São Paulo. Edgard Blucher,
2005.
KREITH, F.; GOSWAMI, D. Yogi. Energy Efficiency and Renewable Energy. Editora
CRC Press Taylor & Francis Group, 2007.
Neosolar. Disponível em
<http://www.neosolar.com.br/media/pdf/manuais/Anauger_P100_R100_manual_de_i
nstalacao_pt.pdf.> Acesso em 24/05/15.