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LONDRINA
2020
RODOLFO SANTOS
LONDRINA
2020
RODOLFO SANTOS
BANCA EXAMINADORA
RESUMO
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7
2. DEFINIÇÃO DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA ........................................................... 9
3. GERAÇÃO DISTRIBUÍDA VERSUS GERAÇÃO CONVENCIONAL ................... 14
3.1 VANTAGENS DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA. ..................................................... 17
3.2 BENEFÍCIOS DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA PARA O USUÁRIO E A REDE ..... 18
3.3 DESVANTAGENS DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA. ............................................. 18
4. CARACTERÍSTICAS DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA ........................................... 20
4.1 INTERLIGAÇÃO DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA À REDE DE DISTRIBUIÇÃO ... 20
4.2 QUALIDADE DA ENERGIA DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA. ............................... 22
4.3 AVALIAÇÃO DAS PROJEÇÕES DA GD VERSUS O TRADICIONAL –SEP ...... 24
4.4 ASPECTOS ECONÔMICOS INFLUENTES NO DESENVOLVIMENTO DA GD 24
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 26
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 28
1. INTRODUÇÃO
É claro que uma série de requisitos essenciais devem ser cumpridos para que
possa ocorrer interconexão de sistemas distribuídos com a rede de distribuição, entre
outras coisas, deve-se garantir que a qualidade da energia do protótipo distribuído é
igual ao fornecido pelo sistema de distribuição, a distribuidora de energia exigirá do
requerente, pelo menos, que o excedente de energia descarregada não cria condições
inseguras para o equipamento pessoal (SALMAN, 1996).
Desde quando as novas instalações de geração são conectadas ou solicitam
conexão com a rede de distribuição existem dois pontos de vista muito importantes
para que existam uma sinergia perfeita entre distribuição - geração. Por um lado, o
distribuidor estaria interessado em ter um marco regulatório com sinais de localização
eficientes para minimizar perdas e tornar rentável os investimentos (ZEINELDIN,
2006).
Por outro lado, as instalações de geração estariam interessadas em uma
regulamentação clara sobre o que se refere aos critérios e localização na conexão
com a rede, bem como uma regulamentação clara dos custos nos casos em que a
conexão envolve um reforço da rede (MARCHESAN, 2016).
Quanto aos critérios técnicos para conexão à rede, uma vez que não há
regulamentos claros a este respeito, cada empresa de distribuição define critérios que
são geralmente, baseados nas seguintes considerações: 1) Em termos de condições
econômicas, normalmente a instalação gerador será responsável por todas as
despesas decorrentes de estudos anteriores, expansão ou modificação das
instalações existentes e / ou nova rede para a sua conexão; 2) O nível de tensão da
rede ao qual será conectado é decidido de acordo com a potência a decidir instalar.
Exemplo: aquelas instalações com uma potência instalada inferior a 100kVA são
normalmente conectados a LV e aqueles com mais de 15MVA em tensões de pelo
menos 13,2 KV; 3) uma faixa de variação de tensão maior que uma certa margem não
é permitida + V no nó ao qual o gerador está conectado. Logicamente, isso vai
depender do tamanho do gerador e energia de curto-circuito do nó ao qual está
conectado (robustez da rede); 4) em relação à forma de conexão, isso vai depender
se a conexão está em aéreo ou subterrâneo e o nível de tensão ao qual está
conectado. Logicamente o quanto mais altos os requisitos, maior o nível de tensão em
conectar, os poderes instalados são maiores e o impacto na rede pode ser mais
significativo; 5) esses tipos de conexão podem variar em requisitos, por exemplo de
um Junção T com seccionador MV até a entrada e saída com interruptores controlados
remotamente em tensões mais altas (ZEINELDIN, 2006).
Em relação ao fator de potência, este aspecto deve ser o mais próximo da
unidade, devido aos requisitos de rede, uma capacidade de evacuação é normalmente
necessária que geralmente é quantificado como uma porcentagem da capacidade
nominal da linha ou transformador (GOMES, 2016).
Em outras ocasiões, é necessário que a energia a ser conectada em um nó não
exceda a porcentagem determinada da potência de curto-circuito do nó. Outro aspecto
muito importante ao conectar novas instalações geradores para a rede é a
padronização e racionalização das proteções de cada gerador e sua coordenação
com as proteções de rede de distribuição, com base nas seguintes especificações
técnicas: Relés de proteção; conexões de transformador padrão; sistema de
aterramento eficaz; coordenação de proteções e regulação de tensão da companhia;
qualidade das equipes de atendimento; conformidade com os padrões para
conversores de energia; monitoramento e controle remoto do grupo; manutenção
preventiva e corretiva periódica; sistema de comunicação entre o operador privado e
o controlador da rede de distribuição (HADJSAID, 1999).
Os regulamentos existentes sobre os critérios técnicos de conexão do ponto de
vista das proteções não especifica em detalhes as condições que deve cumprir.
Apenas afirma que as instalações de geração devem desconectar-se da rede antes
de uma lacuna de tensão ou vácuo. Em relação às proteções instaladas, deve ser feita
uma distinção entre as proteções da instalação, que normalmente são realizadas pelo
cliente e as proteções na interligação com a distribuidora (GOMES, 2016).
O problema é que as proteções da instalação costumam ser mais restritivas do
que as da interconexão para que a instalação conecte e desconecta em certas
situações sem qualquer controle por parte do distribuidor. As principais funções das
proteções de interconexão são proteger a Rede de GD. Portanto, as proteções devem
detectar falhas internas no gerador ou falhas na rede que podem afetar o gerador
(HADJSAID, 1999).
Este segundo caso é o mais complicado porque na medida do possível será
necessário evitar desconexão injustificada como consequência de qualquer tipo de
incidência externa à sua linha de alimentação. Como verá a contribuição da regulação
de tensão que injeta na rede de qualquer tecnologia de geração distribuída para aliviar
a demanda de eletricidade de pico a energia é significativa (ZEINELDIN, 2006).