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Luanda
2019
MANUEL JOÃO CARNEIRO
Luanda
2019
DEDICATÓRIA
Aos meus colegas de turma, os quais hoje considero irmãos que a vida me
deu, irmãos de batalha, que sempre me ajudaram em todos os momentos desta
linda etapa da minha vida;
ABSTRACT
Considering that due to the current scenario of the Angolan eletricity sector,
there are still many areas outside the big urban centers that do not benefit from
energy supply through the national public network, which results in high operational
costs for many companies. Therefore, research is being carried out on photovoltaic
microgeneration, in order to carry out a study concerning the implementation of the
same in these places. To do so, it is necessary to understand the energy
characteristics of the institution, to make the sizing calculations of the photovoltaic
plant to be installed and to make an economic analysis on the viability of the project.
LISTA DE FIGURAS
VIII
LISTA DE TABELAS
Tabela 1:Eficiência das melhores células fotovoltaicas fabricadas em laboratórios até
2012...........................................................................................................................23
Tabela 2-Vantagens e Desvantagens da implementação da Microgeração..............25
Tabela 3:Valores de Albeldo para diferentes tipos de superfícies.............................28
Tabela 4-Propriedades do silício à temperatura de 300K e baixas concentrações de
dopantes.................................................................................................................... 30
Tabela 5-. Níveis de energia de ionização para impurezas utilizadas como dopantes
tipo p e n em silício – Ev é a energia correspondente ao topo da banda de valência;
Ec é a energia correspondente ao fundo da banda de condução.............................31
Tabela 6:Médias de radiação solar mensal na região de Sangano...........................41
Tabela 7- Consumo elétrico mensal da estação de Sangano...................................49
Tabela 8:Tabela do balanço mensal das Horas de Sol Pleno na região de Sangano.
................................................................................................................................... 50
Tabela 9:Levantamento do consumo diário dos equipamentos presentes na estação.
................................................................................................................................... 51
Tabela 10:Balanço da potência total instalada na estação energia total consumida
mensalmente............................................................................................................. 52
Tabela 11:Tabela dos valores referentes a energia consumida por equipamentos
alimentados por corrente contínua e por corrente alternada.....................................52
Tabela 12:Cálculo da potência requerida mensalmente, dos paineis fotovoltaicos...54
Tabela 13:Especificações técnicas do módulo fotovoltaico selecionado...................55
Tabela 14:Especificações técnicas da bateria selecionada.......................................57
Tabela 15:Especificações técnicas do controlador de carga selecionado.................58
Tabela 16:Especificações técnicas do Inversor selecionado.....................................59
Tabela 17:Cálculo do Valor Actual Líquido (VAL)......................................................65
Tabela 18:Fluxo de Caixa num intervalo do 5° ao 6° ano de operação do sistema de
geração......................................................................................................................66
Tabela 19:Tabela do total de custos na implementação do projecto.........................67
Tabela 20:Parámetros de análise de viabilidade económica do projecto..................68
IX
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
% Porcentagem
℃ Graus Celsius
Ah Ampére- Hora
a-Si Silício Amorfo
CdTe Telureto de Cádmio
CIS Disseleneto de Cobre e Índio
cm2 Centímetro quadrado
CO2 Dióxido de Carbono
Ec Energia da banda de condução
Efe Nível de energia de Fermi
Eg Energia da banda proibida
Ev Eletrón- Volt
GWp GigaWatt Pico
Km Kilómetro
KWh/m2/ano KiloWatt-Hora por metro quadrado ano
m2 metro quadrado
m-Si Silício Monocristalino
mW MiliWatt
MWp/ano MegaWatt pico por ano
p-Si Silício Policristalino
TW Terawatt
Wp Watt-pico
W/m2 Watt por metro quadrado
XI
SUMÁRIO
Resumo………………………………………………………………………………………........... V
Abstract………………………………………………………………………………………...........VI
Lista de figuras…………………………………………………………………………….............VII
Lista de tabelas…………………………………………………………………………….............IX
Lista de símbolos……………………………………………………………………………..........XI
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................1
1.3 Justificativa.................................................................................................................3
1.4 Hipóteses....................................................................................................................4
2.2.1 Produção...........................................................................................................10
2.2.2 À rede................................................................................................................14
3. Energia Solar...................................................................................................................18
3.1 Formas de utilização da energia solar.....................................................................18
3.1.4 Microgeração............................................................................................................23
3.1.4.2 Legislação......................................................................................................24
5. RESULTADOS................................................................................................................67
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................74
ANEXOS.................................................................................................................................76
1
1. INTRODUÇÃO
1.3 Justificativa
origem das receitas de petróleo, prejudicando cada vez mais a escassa participação
do sector privado.
1.4 Hipóteses
Capítulo 3: Faz uma abordagem sobre a energia solar, bem como as suas
formas de utilização e tecnologias associadas, a microgeração fotovoltaica,
vantagens e desvantagens, aborda também sobre o caso de estudo, sendo descritas
as principais carateísticas do local de implementação do sistema.
Taxa de eletrificação
74%
60%
41%
30%
Balanço 2011
EletricidadePetról
3% eo e
Gás Eletricidade
33%
Biomassa Petróleo e
64% Gás
Biomassa
Balanço em 2025
Eletri-
cidade
15% Eletricidade
Biomassa Petróleo e Gás
30% Biomassa
Petróleo e
Gás
55%
2.2.1 Produção
120,000
100,000
80,000
60,000 53,055
40,000 19,658
20,000 11,946
-
Norte Centro Sul Luanda Leste
Região de exploração
22.6
Gove
Cazenga
29.6
41.1
CFL
Cambambe 771.0
Lauca 741.5
Capanda 346.0
- 200.0 400.0 600.0 800.0 1,000.0
Ponta Máx. Produção(MW)
Fonte:(RNT, 2019).
Fonte:RNT (2019).
Fonte:RNT (2019).
11 9.9 GW
9
7,2 GW
7 66%
Potência (GW)
3 19%
8% 7%
1
Hídrica Novas Gás Natu- Outras Produção Consumo
Ren- ral Térmicas
ováveis
Series1 6.5 0.8 1.9 0.700000 9.9 7.2
00000000
1
2.2.2 À rede
Angola tem um elevado potencial de recurso solar, com uma irradiação global
num plano horizontal anual média numa faixa de 1370 aos 2100 kWh/m 2/ano. Sendo
17
3. Energia Solar
Quando se fala em energia devemos ter em conta de que o sol está na base
da origem de praticamente todas as outras fontes de energia na Terra, ou seja, as
fontes de energia são derivadas da energia solar.
A utilização desta forma de energia não implica apenas saber captá-la, mas
também em como armazená-la. Os equipamentos mais difundidos com o objetivo
específico de se utilizar a energia solar térmica são conhecidos como coletores
solares, que consistem em aquecedores de fluidos líquidos ou gasosos classificados
como coletores planos ou coletores concentradores em função da existência ou não
de dispositivos de radiação solar.
20
Potência Produzida(MWp)
EUA
Japão 3%, 953 MWp Outros Países
5%, 1941 MWp 1%, 445 MWp
Europa
11%, 3743 MWp
Outros Países
Asiáticos
16%, 5858 MWp China
64%, 23005 MWp
• Silício Monocristalino(m-Si);
Figura 14: Distribuição das tecnologias usadas no fabrico industrial de células fotovoltaicas.
Tabela 1:Eficiência das melhores células fotovoltaicas fabricadas em laboratórios até 2012.
Tecnologia Eficiência
Silício Monocristalino 25,0±0,5
Policristalino 20,4±0,5
Filmes finos 20,1±0,4
transferidos
Compostos III GaAs (filme fino) 28,8±0,9
A-VA (ou 13-15) GaAs (policristalino) 18,4±0,5
InP (monocristalino) 22,1±0,7
Calcogênios CIGS (CuInxGa(1- 19,6±0,6
Compostos x)Se2)
II B-VI A (ou 12- (filme fino)
16) CdTe (filme fino) 18,3±0,5
(DSSC)
Células Orgânicas (filme fino) 10,7±0,3
Multijunção InGaP/GaAs/ 37,7±1,2
InGaAs
a-Si/nc-Si/nc-Si 13,4±0,4
(filme fino)
Fonte: [GREEN et al, 2013].
3.1.4 Microgeração
Energia Solar
o painéis solares fotovoltaicos e térmicos;
Energia Eólica
o micro-turbinas;
Cogeração
o Turbina a vapor, turbina a gás;
Energia Hídrica
o Mini-Hídricas;
3.1.4.2 Legislação
Vantagens Desvantagens
27
Sócio-económica
Desenvolvimento de uma
indústria especializada.
Geração de postos de
emprego.
Redução na importação de
energia.
Redução no pagamento
aos créditos de CO2.
Fonte: Do Autor.
O sol é o elemento que constitui a maior fonte de energia para a Terra, sendo
o responsável também pela manutenção da vida no planeta, portanto a radiação
solar constitui-se numa fonte inesgotável fonte de energia, havendo um grande
potencial de uso por meio dos sistemas de captação e conversão em outra forma de
energia.
Apesar de parecer tão grande e brilhante (seu brilho aparente é 200 bilhões
de vezes o brilho de Sírius, a estrela mais brilhante do céu noturno), na verdade o
Sol é uma estrela bastante comum.
Figura 16:Fluxo de potência global (em W/m2). O valor da irradiância solar incidente no topo da
atmosfera apresentado é um fluxo médio anual recebido ao longo das 24 horas de um dia
(341,3 W/m2), no topo da atmosfera.
Superfície Albedo
Relvado 0,18-0,23
Relva seca 0,28-0,32
Solo descampado 0,17
Asfalto 0,15
Concreto novo (sem 0,55
acção de intempéries)
30
∝>45 ° 0,05
∝=30 ° 0,08
∝=20 ° 0,12
∝=10 ° 0,22
Fonte: (MARKVART e CASTANER,2004).
Fonte: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/16334/16334_3.PDF
Valência 4
Estrutura cristalina CFC
Bandgap (Eg) 1,12 eV
Distância interatómica (a) 5,4 Å
Ponto de fusão 1.420 ℃
Constante dielétrica (ε /ε 0) 11,8
Concentração intrínseca 1,5 x 1010 / cm3
de portadores (ni)
Mobilidade dos eletróns ( 1.350 cm2/ V.s
μn )
Mobilidade das lacunas ( 480 cm2/ V.s
μ p)
Coeficiente de difusão de 35 cm2/s
eletróns ( D n )
Coeficiente de difusão de 12,5 cm2/s
lacunas ( D p)
Fonte: Pinho, (2014).
pentavalente, como por exemplo o fósforo (P), haverá então um elétron em excesso
fracamente ligado a seu átomo de origem, uma vez que ocupa um nível de energia
no interior da banda proibida apenas 0,044 eV abaixo do limite inferior da
banda de condução. Como a sua energia de ligação é muito baixa, na temperatura
ambiente a energia térmica é suficiente para libertar este elétron fazendo assim com
que o mesmo salte para a banda de condução, deixando o seu átomo de origem
como uma carga fixa positiva. Elementos com tais caraterísticas são chamados de
impurezas doadoras de elétrons, ou dopantes do tipo n. O nível de Fermi para o
semicondutor tipo n localiza-se acima do ponto médio da banda proibida, próximo à
banda de condução.
Se por outro lado, na rede cristalina for introduzido um átomo trivalente, como
o Boro (B), haverá a falta de um elétron para completar as ligações com os átomos
de Si da rede. Esta ausência do elétron é denominada lacuna ou buraco e ocupa um
nível de energia no interior da banda proibida apenas 0,045 eV acima do
limite superior da banda de valência (nível Ea) ilustrado na figura 20.
Figura 20:Níveis de energia em materiais do tipon e p: Ea- eletróns falantes dos átomos de
impurezas aceitadotras; Ed – nível de energia nos eletróns não emparelhados dos átomos de
impurezas doadoras.
Tabela 5-. Níveis de energia de ionização para impurezas utilizadas como dopantes tipo p e n
em silício – Ev é a energia correspondente ao topo da banda de valência; Ec é a energia
correspondente ao fundo da banda de condução.
Curva I-V
Fonte:Cunha, (2014).
( )
k ×T IL (1)
V OC = × ln +1
q I0
V MP × I MP (2)
FF=
V OC × I SC
I SC ×V OC × FF PMP (3)
η= × 100 %= ×100 %
A ×G A×G
V =V 1+V 2 …+V n
I =I 1=I 2 …=I n
Figura 27:Curvas caraterísticas de duas células fotovoltaicas de Silício em série.
I =I 1+ I 2 …+ I n
39
V =V 1=V 2 …=V n
A energia solar de ondas curtas incidente diária média passa por variações
sazonais diárias no decorrer do ano.
Onde:
ro ro ço ri l ai
o
nh
o
lh
o t o
br
o ro br
o
br
o
ei ei ar Ab Ju os ub
an er M M Ju Ag em t
ve
m em
J ev Se
t Ou z
F No De
Fonte: PVGIS
da instalação no geral, bem como dos equipamentos que de forma alguma podem
estar inativos, devido a forte dependência que muitas das grandes organizações de
telecomunicações a nível nacional, que fazem uso dos serviços da empresa Angola
Cables têm nestas instalações.
Fonte: Do Autor.
Fonte: Do Autor.
Fonte: O Autor.
todo o conjunto série. Esta redução de radiação incidente pode ocorrer por um
sombreamento parcial do módulo, por consequência de um depósito de sujeira
sobre o vidro, ou algo que tenha caído sobre o módulo, dentre outras possibilidades.
O efeito de redução de corrente no conjunto de células do módulo acaba sendo
propagado para todos os módulos conectados em série.
3.3.4.2 Baterias
3.3.4.4 Inversor
Sector Consumo
mensal (Wh)
Consumo CA 2.112.000,00
Consumo DC 450.000,00
AVAC 1.008.000,00
Infraestruturas 1.138.101,60
Fonte: O Autor.
Consumo CA 2,112,000.00
AVAC 1,008,000.00
Wh
Fonte: O Autor.
HSP=5 , 96 horas
52
Tabela 8:Tabela do balanço mensal das Horas de Sol Pleno na região de Sangano.
Onde:
53
( )( )
LCC L ca (6)
L= +
ηbat η bat × ηinv
Onde:
L= ( 2.830.800
0 ,86 ) +(
0 , 86 ×0 , 98 )
1.877 .301 , 6
Onde:
o 1 , 2 ×V Sist (8)
N módulo s série=
V mpTmáx
Sendo que:
o 1 , 2 ×48
N módulo s série= =1, 69 ≈ 2
34
57
O coeficiente 1,2 considera que um módulo fotovoltaico tem que carregar uma
bateria até uma tensão 20% acima da nominal, considerando ainda alguma perda
ôhmica.
o Pm (10)
N módulo s Paralelo = o
N módulo s série × Pmod
o 7 67.950 ,62
N módulo s Paralelo =
2 ×340
o
N módulo s Paralelo =1129módulos
Onde:
Pmod - Potência nominal do módulo adoptado (W).
o
N Total demódulos =1129 ×2
o
N Total demódulos =2258 módulos
I m=10.725 , 5 A
Onde:
Onde:
CB C 20 4.280.092 (14)
CBI C 20 ( Ah )= = =89.168 ,59 Ah
V Sist 48
o V Sist 48 (16)
N baterias serie= = =1 bateria
V bat 48
Onde:
V bat - Corresponde a tensão nominal da bateria selecionada, em volts.
Para o cálculo do número total de baterias no sistema de acumulação, utilizou-se a
equação 17:
o o o (17)
N Total debaterias =N Baterias Paralelo × N Baterias série
o
N Total demódulos =22 ×1
o
N Total demódulos =22 baterias
Tabela 14:Especificações técnicas da bateria selecionada.
Características da Bateria
Modelo BAE SECURA PPOL
Tubular Plate batteries
Fabricante BAE SECURA
Capacidade (Ah) 4000 (C20)
Tensão nominal 48
(V)
Tipo de bateria Bateria Acidificada ao
Chumbo
Tempo de Vida 3 anos
Útil
Dimensão 215 x 580 x 815 mm
Peso (Kg) 250
Manutenção Num periodo de 6
meses
Fonte: BAE SECURA, Batteries.
o
I c =1 ,25 × N módulo s Paralelo × I SC (18)
o
I c =1 ,25 × N módulo s Paralelo × I SC =1 , 25× 1128× 9 ,5=13.395 A
Onde:
I SC - Corrente de curto circuito do módulo selecionado.
o I C 13.395 (19)
N controladore s paralelo = = =134
I clt 100
o
N módulos série ×V ocTmin< Vcmax (20)
2 × 46 ,1<187
V ocTmin - Corresponde a tensão de circuito aberto do módulo, na menor temperatura
de operação prevista.
Tabela 15:Especificações técnicas do controlador de carga selecionado.
Características do controlador de
carga
Modelo PT-100 Charge
Controller
Fabricante Magnum Energy
Tensão da 48
61
Bateria (V)
Corrente 100
nominal de
Carga
Eficiência (%) 99
Peso (Kg) 6,2
Fonte: Magnum Energy, Charge Controller.
Inversor
Nome Three Phase
Inverter
Modelo SE27.6K
Fabricante SolarEdge
Potência nominal 37.250 W
Tensão de Saída 220 Vac
Tensão nominal 48 Vdc
Eficiência 98%
Fonte: SolarEdge, Inverters.
Lado CC
L× I cc × 0 ,04 (22)
Espessura do Cabo=
U Sistema
20
Onde:
L: comprimento do cabo [m].
Icc: Corrente contínua no cabo [A].
U Sistema : tensão contínua do sistema [v].
L × I cc ×0 , 04 7 × 776,042× 0 ,04
Expessura do Cabo❑= =
U Sistema 48
20 20
2 2
Expessura do Cabo=90 , 5 mm → 95 mm
L× I ×0 , 04 2 ×776,042 ×0 ,04
Expessura do Cabo= =
U Sistema 48
20 20
2 2
Expessura do Cabo=25 , 86 mm →35 mm
L× I ×0 , 04 0 ,5 ×8340 ,7 × 0 ,04
Expessura do Cabo= =
U Sistema 48
20 20
2 2
Expessura do Cabo=6 , 46 mm → 10 mm
63
Lado CA
PSaída do Inversor (24)
cos φ
I B=
U Sistema × √ 3
PSaída do Inversor 37.250
cos φ 0 ,8
I B= = =70 ,7 A
U Sistema × √ 3 380 × √ 3
Inf ≤ 1,15× 95 A
Inf ≤ 109,25 A
Sendo que I z =I Bm á x
IB≤ In ≤ I z
70 , 7 A ≤ 80 A ≤ 95 A
4.8.2 Protecção contra curto-circuito
Incc ≤ 2,5× In (26)
Incc ≤ 2,5× 80 A
Incc ≤ 200 A
64
70 , 7 A ≤ 125 A ≤125 A
4.8.4 Protecção contra curto circuito (Disjuntor)
Incc ≤ 2,5× In
Incc ≤ 2,5× 125 A
Incc ≤ 312 A
Onde:
Onde:
t : a taxa de juro.
i : corresponde ao ano i
Foi feita uma estimativa de custos, por forma a fazer-se uma análise
económica do projecto em execução.
mês), o equivalente a 12.872,7 (doze mil e oitocentos e setenta e dois dólares por
mês), o que anualmente traduz-se em 154.472,06 usd/ano.
Sendo:
Custos operacionais:
23
FC Acumulado=∑ FC i
i=1
Desconto:
67
23
Desconto Acumulado=∑ FC i
i=1
op. o
1 154472, 15447,21 139024,89 139024,89 15526,04 32991,17 32991,17
1
2 154472, 18536,65 135935,448 274960,338 15181,02 32991,17 65982,35
1
3 154472, 20081,37 134390,727 409351,065 15008,51 32991,17 98973,52
1
4 154472, 21626,09 132846,006 542197,071 14836 32991,17 131964,7
1
5 154472, 23170,82 131301,285 673498,356 14663,49 32991,17 164955,9
1
6 154472, 24715,54 129756,564 803254,92 14490,97 32991,17 197947
1
7 154472, 26260,26 128211,843 931466,763 14318,46 32991,17 230938,2
1
8 154472, 27804,98 126667,122 1058133,885 14145,95 32991,17 263929,4
1
9 154472, 29349,7 125122,401 1183256,286 13973,44 32991,17 296920,6
1
10 154472, 30894,42 123577,68 1306833,966 13800,93 32991,17 329911,7
1
11 154472, 32439,14 122032,959 1428866,925 13628,42 32991,17 362902,9
1
68
Portanto, VAL= 308.450,65 usd > 0 o que implica que o projecto é exequível.
4.8.5.2 Periodo de Retorno do Capital Payback
O Payback ou também conhecido como periodo de retorno de capitais,
consiste no custo do investimento dividido pelo fluxo de caixa anual. Quanto mais
curto for o Payback, mais desejável será o investimento.
Para este projecto, fazendo uma análise num cenário em que a empresa
Angola Cables assuma 100% do investimento no projecto, e sem tomar em
consideração os custos operacionais e aplicação de taxas de juros:
InvestimentoTotal do Projecto 985.540 , 90 (30)
Payback= =
Lucro Anual 154.472, 06
Em função a actual realidade do país, este torna-se num cenário não tão
realístico, portanto analisou-se na seguinte prespectiva:
O valor do desconto total ou valor poupado, acumulado no final dos 23 anos,
está num intervalo entre os periodos de 5 a 6 anos. Entretanto fazendo uma
interpolação foi possível por intermédio da equação a baixo descrita, obter-se com
maior rigor o número de anos em que se verificaria o retorno do capital, quando
saldada então a dívida com o Banco, a uma taxa de juros de 10% ao ano.
Sendo que:
Tabela 18:Fluxo de Caixa num intervalo do 5° ao 6° ano de operação do sistema de geração.
Este cenário é o mais provável tendo em conta que o Banco financia 70% do
investimento e aplica a uma taxa de juro de 10%. Esta prespectiva também leva em
conta os custos operacionais em cada ano de operação do sistema de geração,
tendo em conta que tais custos tendem a aumentar, à medida que os equipamentos
se degradam.
5. RESULTADOS
A tabela 19 demonstra os resultados referentes aos custos de implementação do
projecto.
70
Fonte : O Autor.
Parámetro Valor
71
FC 2.761.961,14 usd
VAL 308.450,73 usd
Dinheiro a ser 758.797,00 usd
amortizado
Lucro do Banco 68.981,54 usd
Empréstimo 689.815,5 usd
Bancário
Desconto/ano 32.991,17 usd
Payback 6 anos
Fonte: O Autor.
5.1 DISCUSSÃO DE RESULTADOS
No presente capítulo foi feita uma análise a volta dos resultados obtidos no
estudo de caso. Para a projecção e dimensionamento do sistema, em função a sua
dimensão, bem como a complexidade operacional, se opta pela escolha de
componentes eficientes por forma a suprir a demanda requerida, sem altos custos
iniciais.
A partir da ferramenta Google Maps, foi possível ter uma melhor noção sobre
o espaço que circunda a estação e as possíveis zonas com a eminência de causar
sombreamento nos paineis fotovoltáicos. Sendo uma área remota em que se regista
a ausência de edifícios e de árvores nas imediações, a probabilidade de haver
sombreamento, devido a influências externas é muito baixa, sendo um bom
indicador de viabilidade técnica do projecto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
Anexo A : Estimativa de valores médios de radiação mensal na região de Sangano.
80