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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS – DCIJUR


Curso de Direito

ATIVIDADE AVALIATIVA

Carine Alana Santos Gonçalves

Ilhéus, BA
jun./2022
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS – DCIJUR
Curso de Direito

ATIVIDADE AVALIATIVA

Carine Alana Santos Gonçalves

Trabalho apresentado como atividade


avaliativa na disciplina Direito Urbanístico,
ministrada pela Profª Aline Maron Setenta.

Ilhéus, BA
jun./2022
A preservação ambiental como um dos desafios dos objetivos do
desenvolvimento sustentável

Segundo Fensterseifer e Sarlet (2021), a Agenda 2030 é um plano de ação


criado para as pessoas e para o planeta na tentativa de direcionar o mundo para um
caminho mais saudável e resiliente. Surgiu de um acordo firmado no ano de 2015
pelos Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), engloba 17
finalidades para um desenvolvimento urbano sustentável, além de 169 metas,
criadas com o propósito de promover vida digna a todos, dentro das condições que o
nosso planeta oferece e sem comprometer a qualidade de vida das próximas
gerações. Tais intuitos fazem parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS), os quais integram e abrangem as três esferas do desenvolvimento
sustentável: social, ambiental e econômica, com foco em superar os principais
desafios urbanos enfrentados pelo Brasil e por todo o mundo.

Os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, de acordo com Fensterseifer


e Sarlet (2021), buscam concretizar os direitos humanos de todos, envolvendo
temas diversos, mas que foram construídos de formas interdependentes, sejam eles
de aspectos sociais ou ambientais. Nesse sentido, quando um País atingir
determinada finalidade proposta pela ODS, certamente terá conseguido progredir
em outras. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros,
resilientes e sustentáveis é um dos muitos objetivos propostos. Entretanto, existem
desafios para que os centros urbanos alcancem o desenvolvimento sustentável
proposto pela ONU, sendo a preservação ambiental no contexto das cidades um
deles.
A distribuição de água, áreas verdes, rios urbanos, fauna, geração de resíduos
sólidos, geração de esgoto doméstico e entre outros constituem os diversos
aspectos do meio ambiente dentro das cidades. Dentro desse contexto, os
problemas ambientais urbanos são gerados, tendo como causas principais a
urbanização acelerada, o processo de industrialização, além do aumento de veículos
automotores e o crescimento populacional. Sendo assim, as consequências de tais
atos incluem a poluição atmosférica, dos solos e mananciais, bem como sonora e
visual, além da impermeabilização dos solos e o descarte de lixos e dejetos,
ocasionando ilhas de calor, chuva ácida, complicações de saúde para a população e
não se pode esquecer dos alagamentos, deixando cidades submersas, os quais
foram frequentes no ano de 2022 em diversos Estados brasileiros.

Diante desses desafios, é recorrente que haja discussões e ações ambientais


implementadas nas cidades com o objetivo de conceder uma vida digna para as
presentes e futuras gerações. Nesse sentido, como já ressaltado, uns dos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), são de até 2030, aumentar a
urbanização inclusiva e sustentável, e as capacidades para o planejamento e gestão
de assentamentos humanos participativos, integrados e sustentáveis, além de
buscar reduzir o impacto ambiental negativo per capita das cidades, observando a
qualidade do ar e gestão de resíduos municipais em rios, córregos e lagos. Nessa
vertente, o princípio da integridade ecológica, princípio basilar do Direito ambiental,
conforme aponta Fensterseifer e Sarlet (2021), poderá ser aplicado para a
manutenção da integridade dos ecossistemas e do ecossistema planetário global
para assegurar a proteção dos fundamentos naturais de sustentação da vida
humana.

Por tudo que foi visto, viver de forma sustentável é fundamental para o futuro
da humanidade, deve-se, portanto, incorporar os princípios da sustentabilidade à
gestão urbana, com o foco em questões como a redução dos níveis de pobreza;
saneamento, educação e saúde; adequação do solo urbano; controle de poluição;
recuperação ambiental; fontes de energia sustentável; proteção do patrimônio
histórico e ambiental; entre outras ações.
REFERÊNCIAS:

FENSTERSEIFER, Tiago; SARLET, Ingo Wolfgang. Curso de Direito Ambiental.


Rio de Janeiro: Forense, 2021.

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