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CONDOMÍNIO HORIZONTAL ECOLÓGICO: INTELIGÊNCIA E


SUSTENTABILIDADE NA IMPLANTAÇÃO

HELDER FABRI LOPES -1

WAINER CRISTIANO CANCIAN -2

RESUMO

Por muitos e muitos anos, o homem tem usado os recursos naturais de forma
desregrada. O que o presente artigo aborda é o sistema ecológico e a
sustentabilidade. Quando se fala em Condomínio Horizontal Ecológico, existe um forte
envolvimento com sustentabilidade, que deve estar sempre acompanhada da
sustentabilidade ambiental, econômica e social. Ambiental por estar relacionada com
melhor aproveitamento dos recursos naturais, econômica em relação ao fator
custo/benefício a médio/longo prazo e social por estar ligada ao impacto positivo
fazendo com que se tenha um aumento da vida útil destes recursos para gerações
vindouras. Este artigo é descritivo com abordagem qualitativa, baseado em material
bibliográfico e acervo eletrônico pela internet. As conclusões apontam que existem
maneiras hoje em dia de sermos sustentáveis, inclusive no lugar onde moramos, com
tecnologias que a cada dia se tornam mais acessíveis, proporcionando desta forma
uma melhoria em nossa qualidade de vida.

Palavras-chave: Ecológico. Recursos naturais. Sustentabilidade. Tecnologias.

1 INTRODUÇÃO

O desenvolvimento sustentável e a sustentabilidade ecológica estão cada vez


mais sendo debatido e ganhando espaço nas escolas e na sociedade. Em face ao
crescimento econômico focado na preservação do meio ambiente e preservar os
nossos recursos naturais para poder mantê-los para os nossos filhos, netos, bisnetos
é o que cada um teria que pensar desde sempre.
A partir da Revolução Industrial e do crescimento tecnológico, o consumo de
energia e recursos naturais vem se apresentando em crescente aceleração. É com

1
Pós Graduando em Empreendimentos e Negócios Imobiliários pelo Centro Universitário Cesumar – Unicesumar.
Graduado em Gestão de Marketing e Gestão Financeira pelo Centro Universitário Cesumar – Unicesumar.
2
Mestrando em Gestão do Conhecimento nas Organizações. Especialista em Educação a Distância e as
Tecnologias Educacionais pela Unicesumar. MBA em Gestão Empresarial pela Unicesumar. Graduado em
Marketing.
2

esse frenezi todo que vem causando impactos catastróficos ambientais, como teve-
se a pouco tempo atrás em Minas Gerais com a mineradora, causando danos
irreparáveis ao meio ambiente com a poluição chegando até o Oceano. Isso tudo está
indo na contra mão do que se pretende apresentar neste artigo.
Com base neste exposto, a problemática da pesquisa é: “como ter na prática
um Condomínio Horizontal inteligente e sustentável?”. Como ele pode ser inteligente
e sustentável usando soluções de energias alternativas e fazendo tratamento do seu
esgoto doméstico?
Existe no mercado, muitos estudos, tecnologias e soluções para esta
sustentabilidade ecológica que estamos apresentando tanto para residências de rua,
Condomínios Verticais e para Condomínios Horizontais, ou como são conhecidos em
outros estados como: Loteamento Fechado.
A partir do momento que estas práticas forem adotadas e praticadas tais como:
energia renovável usando energia solar e eólica, aproveitamento de água de chuva,
lixo reciclável, tratamento de esgoto, aumento das áreas verdes e permeáveis,
queremos que as pessoas se conscientizem e reflitam.
Esperamos que os gestores municipais, estaduais e federais possam querer
começar a usar esta prática em um futuro não tão distante transformando Cidades
Ecológicamente Sustentáveis.
Este artigo é descritivo, com abordagem qualitativa, baseado em material
bibliográfico, baseado em alguns autores principais, a saber: Ribeiro (2005); Galhardo
et al. (2017); Yamawaki;Salvi (2013); Duarte (2012); Strutchel (2016); Nalini;Neto
(2017); Gallardo et al. (2017); Aguiar et al. (2017); Cortese et al. (2017); Reis (2016);
Roméro (2016); e Monetti (2014).

2 COMO IMPLANTAR UM CONDOMÍNIO HORIZONTAL SUSTENTÁVEL

O tema sustentabilidade foi trazido à tona e discutido pela primeira vez, há


quase 45 anos em uma reunião na ONU (Organização das Nações Unidas). A partir
desta data este tema vem se mostrando um dos temas mais discutidos pela sociedade
e pelos governos. Assim, cabe-se o questionamento: no mundo capitalista e cada vez
mais industrializado em que vivemos, como conseguir bons resultados sustentáveis?
Quanto maior for a industrialização de uma cidade ou país, maior será a
agressão ao meio ambiente. Devemos lembrar que todos nós somos parte do meio
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ambiente. Estamos inseridos nele. Assim, surgem novos questionamentos acerca do


tema, mas que não devem ser observados como problemática central, assim, como
ser industrializado e ser sustentável, agredindo menos o meio ambiente? Como
resolver esta problemática? Já existe setores da economia pensando e
desenvolvendo soluções para amenizar estes problemas.

Uma cidade pode ser sustentável? Ora, essa pergunta só faria sentido se a
cidade fosse um organismo vivo, dotado de desejo e capacidade de
reprodução. Isso não ocorre. A cidade é, antes de mais nada, realização
humana, obra edificada de muitos séculos (RIBEIRO, 2005, p. 60).

O estilo de vida urbano é que deve ser sustentável e deve ser analisado a
concentração de pessoas em cidades (RIBEIRO, 2005). É o ser humano que polui,
destrói cidades e destrói o meio ambiente. A conscientização deste assunto está em
pauta e aparece para discussão cada vez mais. A sociedade está se mostrando cada
vez mais preocupada e querendo participar sobre esta discussão.
Ribeiro (2005, p. 62) declara que “esse é o debate: manter as condições que
permitam a reprodução da vida humana no planeta, ou manter o sistema, buscando
sua sustentabilidade”. A nossa casa ou nossa cidade, é um espelho do ambiente que
moramos ou convivemos. Se somos organizados, limpos, preocupados com o nosso
meio, teremos um ambiente com uma boa qualidade de vida.
É como qualquer bem que nós temos, quanto mais cuidamos, zelamos,
fazemos a sua manutenção, maior será a sua vida útil. As cidades consomem muita
energia elétrica. Ela serve para transportar pessoas, iluminação pública, resfriar ou
aquecer ambientes, produção industrial.
De acordo com Galhardo et al.(2017) energia, meio ambiente e
sustentabilidade estão extremamente ligados um ao outro. Precisamos de grande
quantidade de água para atividade industrial, limpeza abastecimento humano,
agricultura (RIBEIRO, 2005).
A sustentação do estilo de vida urbano depende da geração de energia fora
da cidade, já que as situações em que ela é produzida em áreas urbanizadas
acarretam problemas como: poluição do ar, de recursos hídricos e poluição
sonora, entre outros (RIBEIRO, 2005, p. 65).

Em 2014, como se pôde ouvir e assistir na mídia, a região Centro-Sul do Brasil,


passou por uma grave crise hídrica, com seus reservatórios vindo a índices
incrivelmente baixos como nunca tinha sido imaginado. Muitas cidades só tinham
água em dias alternados, outras tendo que ser abastecidas por caminhões pipa,
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causando assim um enorme impacto no pensamento de consumo das pessoas


envolvidas neste processo todo.

A população precisa ser reeducada, pois economia de água tem que ser
pensada também em tempos de fartura. Como diz Ribeiro (2005, p. 66), “a
insustentabilidade é preciso ser revista com este consumo exagerado”.

Sobre o desafio que temos no mundo de hoje, Ribeiro (2005, p. 67) afirma que

É fundamental que os profissionais da área tecnológica, os responsáveis pela


construção da base material da vida por projetarem e se responsabilizarem
tecnicamente por vias e edifícios, pela produção de alimentos e de tecnologia
de informação, reflitam. O conhecimento técnico não é imune a interesses
sociais e políticos. Ele é resultado de demandas sociais e agrega interesses
de seus financiadores.

O crescimento desordenado vem causando agrupamentos urbanos sem


nenhum preparo. Sem saneamento básico, agressão ao meio ambiente, causando
desta forma grandes problemas para os envolvidos.

A espécie humana, a longo de sua história, tem sido capaz de resolver


inúmeros problemas de todas as ordens e magnitudes. O desafio maior que
enfrenta agora é de caminhar em direção à sustentabilidade, fato que exigirá
um rompimento com os paradigmas tradicionais de desenvolvimento
adotados até então(YAMAWAKI; SALVI, 2013, p. 298).

Planejamento urbano é um meio da cidade ficar mais organizada com relação


ao desenho da cidade, limite urbano, espaços entre um bairro e outro, espaços entre
um bairro e o centro da cidade e ainda, o limite do perímetro urbano atual e visando
uma ampliação deste perímetro no futuro. Nada mais é do que: criar regras ou leis
para um crescimento ordenado levando em consideração o que será afetado, ou seja,
é o gerir da cidade.

Para que possamos atingir os objetivos do planejamento, precisamos saber:


quais são esses objetivos; quais são os recursos que dispomos; sob qual
contexto pretendemos atingir os objetivos. A falha em qualquer um desses
aspectos pode inviabilizar um planejamento (DUARTE, 2012, p. 27).

Se existe um plano urbanístico devido ao processo de planejamento, se faz


necessário que ele aconteça de modo eficaz como foi inicialmente definido(DUARTE,
2012).

O plano diretor de uma cidade é o seu guia. Ele vai mostrar o que tem que ser
feito para um bom andamento hoje e no futuro da cidade. O planejamento urbano está
inserido no plano diretor da cidade mostrando entre outros, o uso e ocupação do solo,
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diretrizes viárias, limite urbano e código de obras. Duarte (2012), afirma que o
planejamento urbano afeta diversos aspectos da vida social de todos.

O licenciamento ambiental tem como objetivo de garantir que as medidas de


prevenção e de controle adotadas em uma obra, empreendimento ou certas atividades
sejam condizentes com o desenvolvimento sustentável, garantindo a preservação da
qualidade ambiental, que no caso se for municipal, entende-se onde as pessoas
vivem, trabalham e convivem (STRUCHEL, 2016 ).

Conforme o plano diretor de cada cidade, toda a construção ou


empreendimento com uma determinada condição, é obrigatório ter um licenciamento
ambiental. Sobre compatibilidade entre o licenciamento ambiental e urbanístico,
Struchel (2016, p. 67) afirma

[...] a harmonia entre essas duas análises distintas, mas complementares e


os momentos em que ambas são concedidas são essenciais para a
minimização de impactos de ordem urbana e ambiental...o licenciamento
ambiental é prévio ao urbanístico[...]

Cidades inteligentes e sustentáveis ainda é um grande desafio, pois ainda não


está nada claro com relação a este conceito e nenhuma unanimidade.

No debate sobre cidades inteligentes, Nalini e Neto (2017, p. 06), apresentam


de acordo com a World Foundation for Smart Communities

“Uma comunidade inteligente é aquela que faz um esforço consciente para


usar a tecnologia da informação para transformar a vida e o trabalho dentro
de seu território de forma significativa e fundamental, em vez de seguir uma
forma incremental”.

A crescente oferta de tecnologias mais eficientes com relação ao consumo de


energia vêm se demonstrando cada vez mais para a realidade de desenvolvimento
sustentável (AGUIAR et al., 2017).

A grande questão é: planejar e manter uma infraestrutura alinhando


crescimento econômico, inclusão social e preservar o meio ambiente atendendo o
presente e garantindo para as próximas gerações (AGUIAR et al., 2017).

O segmento da construção civil, relevante na economia brasileira e mundial,


é consumidor de recursos naturais e energéticos, além de gerador de
significativo montante de resíduos. Em função disso, pode ser grande
responsável pela transformação do meio ambiente, em função do impacto
ambiental e social relevante de suas atividades de fabricação de materiais,
projeto, construção, uso e operação de edificações (CORTESE et al, 2017, p.
103).
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No ciclo de vida da construção, os recursos consumidos são: os materiais, o


solo, a energia, a água que interferem diretamente na natureza (CORTESE et al.,
2017). A construção sustentável vêm se mostrando cada vez mais, que ela chegou
não apenas para resolver problemas específicos, mas uma nova postura no modo de
agir, pensar e tudo o que está envolvido no processo.
Desenvolver construções com sustentabilidade “está baseada em conceitos e
princípios que buscam a racionalização da gestão dos recursos naturais” (CORTESE
et al, 2017, p. 108). Ainda segundo Cortese et al. (2017, pp. 108-109) “segundo
estudos recentes apresentados do Painel Intergovernamental das Mudanças
Climáticas (IPCC), o setor da construção civil é responsável por 25% das emissões
de CO2 e mais a degradação por toda sua cadeia produtiva”.
O desenvolvimento dos países desenvolvidos foi conseguido à custa de um
histórico de desequilíbrio ambiental, degradando os seus próprios recursos ambientais
e da exploração econômica decorrente de outros povos (REIS, 2016).
Desenvolvimento sustentável é resolver as necessidades do presente propiciando às
futuras gerações que eles também consigam resolver as suas necessidades
(ROMÉRO, 2016).
Sustentabilidade na arquitetura, nada mais é que um projeto que seja
apresentado da seguinte maneira: a questão dos materiais; a qualidade do ambiente
anterior; a energia; a água e o local. Todos estes fatores mencionados têm que estar
inclusos no projeto de arquitetura e nos projetos complementares (ROMÉRO, 2016).
Para Kotler (2009), toda a empresa tem mais informações que um
administrador consegue saber. Esta informação está espalhada pela empresa em
registros, planilhas, banco de dados. Isso tudo é de suma importância para que os
administradores encontrem respostas para as perguntas com maior facilidade,
ajudando assim a tomarem decisões mais assertivas. Consumidores, segundo (Kotler,
2009, p. 111)
são pessoas e organizações que compram produtos para utilizar ou
incorporar a outro produto...servir e satisfazer os consumidores,
naturalmente, é a razão de ser da estratégia de marketing. Para fazer isto
benfeito, é preciso conhecer muita coisa a respeito dos consumidores-alvo.
As perguntas principais resumem-se aos sete Os: Quem são os
consumidores? De que eles necessitem e o que querem? Que objetivos
procuram satisfazer? Quem participa das decisões de compra? Como os
consumidores tomam suas decisões de compra? Quando os consumidores
parecem prontos para comprar? Onde os consumidores preferem comprar?
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Como se nota, com base na citação, estas são as perguntas que deverão ser
feitas para se fazer um planejamento estratégico antes de um lançamento de qualquer
empreendimento imobiliário.
[...] o planejamento de um produto imobiliário residencial se inicia pela
caracterização do público-alvo, tanto no que diz respeito às suas
necessidades e anseios básicos como na sua capacidade de pagar[...]
(MONETT, 2014, p. 24).

Existem maneiras de viabilizar um Condomínio Horizontal


Ecológico/Sustentável, implantando mecanismos e adotando soluções com várias
tecnologias existentes no mercado para construir residências com este conceito e
finalidade.
O condomínio deverá priorizar soluções e identificar maneiras de preservação
dos recursos naturais como água e luz solar. Para que isto aconteça, todos os
moradores terão que ser conscientes com relação à necessidade de transformarem
seus lares em uma moradia sustentável.

2.1 PRINCIPAIS SOLUÇÕES QUE PODERÃO SER ADOTADAS

Dentre as principais soluções que podem ser tomadas como método de


preservação dos recursos naturais, a presente seção debruça-se em explicar sobre o
asfalto ecológico, telhado verde, reaproveitamento de água de chuva, energia solar e
eólica, gerenciamento de resíduos sólidos, estação de tratamento de efluentes e tijolo
ecológico.
Conforme o blog da empresa Tecpar Pavimentação,Fragmaq (2018, online) e
Bertani e Carvalho (2015), o Asfalto Ecológico é proveniente da reutilização de pneus
desgastados com uma liga asfáltica, ou seja, o pó de borracha se torna sustentável,
pois não chega aos rios e não agride os solos contaminando e poluindo e os pisos
intertravados, que podem ser de pedras ou blocos de concreto, permitindo assim uma
completa absorção da água das chuvas pelo solo.
“Além de dar um charme todo especial à casa ou prédio, o telhado verde
também traz benefícios, como maior conforto térmico e a economia com manutenção
de telhas e afins” (MACHADO, 2018, online). Alguns benefícios são: maior conforto
térmico, reaproveitamento de água da chuva, diminui a audição dos barulhos
externos, filtra o ar, diminui as ilhas de calor, entre outros.
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Com relação ao reaproveitamento de água de chuva, o site Ecycle (2018,


online), apresenta que deve haver planejamento, saber qual o volume que será
captado, o melhor local de instalação e onde a água será captada. Carrasco (2017,
online) apresenta como funciona

...é simples: a água da chuva é captada no telhado por meio de calhas e


acumulada em uma cisterna fechada, - uma espécie de caixa d´água - que
fica separada da potável. Depois, passa para um sistema de pré-tratamento
(ou não, dependendo do tipo), para então abastecer vasos sanitários,
torneiras de serviço, irrigações de jardins, até mesmo redes hidráulicas de
incêndio.

“A energia eólica é a energia cinética contida nos ventos e sua captação para
fins comerciais é feita através de equipamentos denominados turbinas eólicas”
(BIANCHI; LIMA; DIAS, 2016, p. 64). A energia solar é produzida pela luz solar, em
que “o aproveitamento da quantidade de energia emitida pelo sol, depende da
praticidade de convertê-la em alguma forma de energia que possa ser usada pelo
homem” (BIANCHI; LIMA E DIAS, 2016, p. 65).
As principais formas de aproveitamento da energia solar, conforme matéria no
site Ecycle (2018, online), são a geração de energia elétrica e o aquecimento solar de
água. Se for apresentado um projeto à distribuidora de energia, ela poderá fazer parte
da microgeração distribuída. Se o consumo for menor em relação à geração
produzida, quem produziu poderá vender para a companhia.
Nas formas de gerenciamento de resíduos, para Hernandez (2018, online), uma
delas é começar separando tudo que é reciclável e o condomínio instalar pontos de
coleta facilitando este processo para os moradores.
Para o tratamento de efluentes, conforme o artigo apresentado no blog Jornal
do Condomínios do site CondomíniosSC (2018, online), o processo usado é o
eletroquímico, que funciona como um tratamento com eletrodos de ferro e eletricidade,
que aglutina em flocos as partículas e desinfeta a água deixando-a bem limpa e clara.
O tijolo ecológico é fabricado com água, cimento e terra. Como não emite gases
poluentes por que não é cozido em forno, ele provoca menos impacto ao meio
ambiente do que o tradicional. “Outras características que o torna ecológico é que é
usado apenas 10% de cimento e o tipo de terra que é utilizado é um solo arenoso sem
pedriscos, ou seja, pode ser retirado de quase todas as áreas” (CHINAGLIA, 2017,
online).
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Existem tecnologias para todos os “bolsos”, o que importa é querer começar a


mudar e servir de exemplo para o seu vizinho e sua comunidade e garantir um meio
ambiente melhor para o nosso futuro.

3 CONCLUSÃO

No presente artigo pretendeu-se que com a abordagem do tema sobre


sustentabilidade ecológica, levar os leitores à reflexão sobre o quanto somos
integrantes e responsáveis pelo meio ambiente, pois somos parte dele. Devemos
estar atentos ao nosso dia a dia para ver o quanto nossas decisões e ações estão
afetando o meio em que vivemos e o que deixaremos de herança para as próximas
gerações.
No mercado existem inúmeras opções de soluções com finalidades
sustentáveis para serem usadas dentro de um Condomínio Horizontal ou dentro de
uma residência. Muitas destas soluções já foram testadas e estão sendo usadas. Já
se mostraram viáveis. Queremos mostrar que tudo é uma questão de atitude. Basta
querer mudar. Temos que quebrar paradigmas enraizados em nosso estilo de vida.
Os problemas estão aí expostos: falta de água por não cuidarem das nascentes
e das margens dos rios; falta de energia elétrica por falta de chuva e quando tem
abundância de água, não economizam; agressão aos rios por jogarem esgoto
contaminado; e o pior de tudo é que nós estamos jogando contra nós mesmos e a
cada dia que passa eles vêm até nós “gritando” para tomarmos medidas e decisões
que melhorem ou amenizem isso tudo.
As soluções aqui apresentadas podem ser feitas não só em Condomínios
Horizontais, em Loteamentos residenciais ou em bairros já existentes. Basta a atitude
e a conscientização de cada um em querer resolver este problema.

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