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RESUMO
Por muitos e muitos anos, o homem tem usado os recursos naturais de forma
desregrada. O que o presente artigo aborda é o sistema ecológico e a
sustentabilidade. Quando se fala em Condomínio Horizontal Ecológico, existe um forte
envolvimento com sustentabilidade, que deve estar sempre acompanhada da
sustentabilidade ambiental, econômica e social. Ambiental por estar relacionada com
melhor aproveitamento dos recursos naturais, econômica em relação ao fator
custo/benefício a médio/longo prazo e social por estar ligada ao impacto positivo
fazendo com que se tenha um aumento da vida útil destes recursos para gerações
vindouras. Este artigo é descritivo com abordagem qualitativa, baseado em material
bibliográfico e acervo eletrônico pela internet. As conclusões apontam que existem
maneiras hoje em dia de sermos sustentáveis, inclusive no lugar onde moramos, com
tecnologias que a cada dia se tornam mais acessíveis, proporcionando desta forma
uma melhoria em nossa qualidade de vida.
1 INTRODUÇÃO
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Pós Graduando em Empreendimentos e Negócios Imobiliários pelo Centro Universitário Cesumar – Unicesumar.
Graduado em Gestão de Marketing e Gestão Financeira pelo Centro Universitário Cesumar – Unicesumar.
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Mestrando em Gestão do Conhecimento nas Organizações. Especialista em Educação a Distância e as
Tecnologias Educacionais pela Unicesumar. MBA em Gestão Empresarial pela Unicesumar. Graduado em
Marketing.
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esse frenezi todo que vem causando impactos catastróficos ambientais, como teve-
se a pouco tempo atrás em Minas Gerais com a mineradora, causando danos
irreparáveis ao meio ambiente com a poluição chegando até o Oceano. Isso tudo está
indo na contra mão do que se pretende apresentar neste artigo.
Com base neste exposto, a problemática da pesquisa é: “como ter na prática
um Condomínio Horizontal inteligente e sustentável?”. Como ele pode ser inteligente
e sustentável usando soluções de energias alternativas e fazendo tratamento do seu
esgoto doméstico?
Existe no mercado, muitos estudos, tecnologias e soluções para esta
sustentabilidade ecológica que estamos apresentando tanto para residências de rua,
Condomínios Verticais e para Condomínios Horizontais, ou como são conhecidos em
outros estados como: Loteamento Fechado.
A partir do momento que estas práticas forem adotadas e praticadas tais como:
energia renovável usando energia solar e eólica, aproveitamento de água de chuva,
lixo reciclável, tratamento de esgoto, aumento das áreas verdes e permeáveis,
queremos que as pessoas se conscientizem e reflitam.
Esperamos que os gestores municipais, estaduais e federais possam querer
começar a usar esta prática em um futuro não tão distante transformando Cidades
Ecológicamente Sustentáveis.
Este artigo é descritivo, com abordagem qualitativa, baseado em material
bibliográfico, baseado em alguns autores principais, a saber: Ribeiro (2005); Galhardo
et al. (2017); Yamawaki;Salvi (2013); Duarte (2012); Strutchel (2016); Nalini;Neto
(2017); Gallardo et al. (2017); Aguiar et al. (2017); Cortese et al. (2017); Reis (2016);
Roméro (2016); e Monetti (2014).
Uma cidade pode ser sustentável? Ora, essa pergunta só faria sentido se a
cidade fosse um organismo vivo, dotado de desejo e capacidade de
reprodução. Isso não ocorre. A cidade é, antes de mais nada, realização
humana, obra edificada de muitos séculos (RIBEIRO, 2005, p. 60).
O estilo de vida urbano é que deve ser sustentável e deve ser analisado a
concentração de pessoas em cidades (RIBEIRO, 2005). É o ser humano que polui,
destrói cidades e destrói o meio ambiente. A conscientização deste assunto está em
pauta e aparece para discussão cada vez mais. A sociedade está se mostrando cada
vez mais preocupada e querendo participar sobre esta discussão.
Ribeiro (2005, p. 62) declara que “esse é o debate: manter as condições que
permitam a reprodução da vida humana no planeta, ou manter o sistema, buscando
sua sustentabilidade”. A nossa casa ou nossa cidade, é um espelho do ambiente que
moramos ou convivemos. Se somos organizados, limpos, preocupados com o nosso
meio, teremos um ambiente com uma boa qualidade de vida.
É como qualquer bem que nós temos, quanto mais cuidamos, zelamos,
fazemos a sua manutenção, maior será a sua vida útil. As cidades consomem muita
energia elétrica. Ela serve para transportar pessoas, iluminação pública, resfriar ou
aquecer ambientes, produção industrial.
De acordo com Galhardo et al.(2017) energia, meio ambiente e
sustentabilidade estão extremamente ligados um ao outro. Precisamos de grande
quantidade de água para atividade industrial, limpeza abastecimento humano,
agricultura (RIBEIRO, 2005).
A sustentação do estilo de vida urbano depende da geração de energia fora
da cidade, já que as situações em que ela é produzida em áreas urbanizadas
acarretam problemas como: poluição do ar, de recursos hídricos e poluição
sonora, entre outros (RIBEIRO, 2005, p. 65).
A população precisa ser reeducada, pois economia de água tem que ser
pensada também em tempos de fartura. Como diz Ribeiro (2005, p. 66), “a
insustentabilidade é preciso ser revista com este consumo exagerado”.
Sobre o desafio que temos no mundo de hoje, Ribeiro (2005, p. 67) afirma que
O plano diretor de uma cidade é o seu guia. Ele vai mostrar o que tem que ser
feito para um bom andamento hoje e no futuro da cidade. O planejamento urbano está
inserido no plano diretor da cidade mostrando entre outros, o uso e ocupação do solo,
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diretrizes viárias, limite urbano e código de obras. Duarte (2012), afirma que o
planejamento urbano afeta diversos aspectos da vida social de todos.
Como se nota, com base na citação, estas são as perguntas que deverão ser
feitas para se fazer um planejamento estratégico antes de um lançamento de qualquer
empreendimento imobiliário.
[...] o planejamento de um produto imobiliário residencial se inicia pela
caracterização do público-alvo, tanto no que diz respeito às suas
necessidades e anseios básicos como na sua capacidade de pagar[...]
(MONETT, 2014, p. 24).
“A energia eólica é a energia cinética contida nos ventos e sua captação para
fins comerciais é feita através de equipamentos denominados turbinas eólicas”
(BIANCHI; LIMA; DIAS, 2016, p. 64). A energia solar é produzida pela luz solar, em
que “o aproveitamento da quantidade de energia emitida pelo sol, depende da
praticidade de convertê-la em alguma forma de energia que possa ser usada pelo
homem” (BIANCHI; LIMA E DIAS, 2016, p. 65).
As principais formas de aproveitamento da energia solar, conforme matéria no
site Ecycle (2018, online), são a geração de energia elétrica e o aquecimento solar de
água. Se for apresentado um projeto à distribuidora de energia, ela poderá fazer parte
da microgeração distribuída. Se o consumo for menor em relação à geração
produzida, quem produziu poderá vender para a companhia.
Nas formas de gerenciamento de resíduos, para Hernandez (2018, online), uma
delas é começar separando tudo que é reciclável e o condomínio instalar pontos de
coleta facilitando este processo para os moradores.
Para o tratamento de efluentes, conforme o artigo apresentado no blog Jornal
do Condomínios do site CondomíniosSC (2018, online), o processo usado é o
eletroquímico, que funciona como um tratamento com eletrodos de ferro e eletricidade,
que aglutina em flocos as partículas e desinfeta a água deixando-a bem limpa e clara.
O tijolo ecológico é fabricado com água, cimento e terra. Como não emite gases
poluentes por que não é cozido em forno, ele provoca menos impacto ao meio
ambiente do que o tradicional. “Outras características que o torna ecológico é que é
usado apenas 10% de cimento e o tipo de terra que é utilizado é um solo arenoso sem
pedriscos, ou seja, pode ser retirado de quase todas as áreas” (CHINAGLIA, 2017,
online).
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3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BIANCHI, André Luís; LIMA, Adroaldo Adão Martins de; DIAS, Sérgio Souza.
Recursos naturais, cadeias e setores energéticos. In: PHILIPPI JR, Arlindo; REIS,
Lineu Belico dos(editores). Energia e sustentabilidade. Barueri: Manole, 2016. p. 61
– 84.
https://www.ecycle.com.br/component/content/article/67-dia-a-dia/5147-praticas-
sustentaveis-no-seu-condominio-residuos-solidos-compostagem-coleta-seletiva.html.
Acesso em 11/11/2018.
MACHADO, Laura. Telhado Verde: Saiba por que e como ter + 30 inspirações.
2018. Disponível em https://www.vivadecora.com.br/revista/telhado-verde/ . Acesso
em 25/11/2018.
MONETTI, Eliane. O ponto de vista do empreendedor. In: PHILIPPI JR, Arlindo; REIS,
Lineu Belico dos(editores). Energia e sustentabilidade. Barueri: Manole, 2016. p. 15
– 34.
NALINI, José Renato; SILVA Neto, Wilson Levy Braga da. Cidades inteligentes e
sustentáveis: desafios conceituais e regulatórios. In: CORTESE, Tucunduva P.;
KNIESS, Cláudia Terezinha; MACCARI, Emerson Antônio(orgs.). Cidades
Inteligentes e sustentáveis. Barueri: Manole, 2017. p. 03 – 18.
REIS, Lineu Belico dos. Energia, ambiente, sociedade e sustentabilidade. In: PHILIPPI
JR, Arlindo; REIS, Lineu Belico dos(editores). Energia e sustentabilidade. Barueri:
Manole, 2016. p. 85 – 122.