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Vitória da conquista
Dezembro de 2015.
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Vitória da conquista
Dezembro de 2015.
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FOLHA DE APROVAÇÃO
LÁZARO OLIVEIRA SANTOS BRITO
CAIO CÉSAR SOUZA SANTOS NEVES
Aprovado em ___/___/___
BANCA EXAMINADORA
______________________________________________________
Prof. Gabriel Fernandes Pinto Ferreira
Presidente da Banca
______________________________________________________
Prof. Márcio de Oliveira Matos
2º Membro
______________________________________________________
Prof. Henrique Correia Santos
3º Membro
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RESUMO
ABSTRACT
1
Graduando em Engenharia Civil pela Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC. Técnico em Meio
Ambiente pelo Instituto Federal de Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA. E-mail:
lazaro.oliveira@inema.ba.gov.br.
2
Graduando em Engenharia Civil pela Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC. E-mail:
caiocesar.neves@hotmail.com.
3
Professora Orientadora, graduada em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Federal da
Bahia. E-mail: kelly.oliveira@embasa.ba.gov.br.
4
Professor Coorientador, graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Viçosa. E-mail:
cgnasci@bol.com.br.
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INTRODUÇÃO
1. REFERENCIAL TEÓRICO
Trechos: São as partes de galeria situadas entre dois poços de visita (REZENDE
e BIANCONCINI, 1973).
Valas e valetas: São depressões escavadas no solo de forma alongada, para
condução de água como pequenos canais. São usadas também para infiltração, nesse
caso sendo chamadas de valas, valetas ou trincheiras de infiltração (SÃO PAULO,
2012).
Macrodrenagem:
Canais: Condutos livres (quando a superfície da água está exposta à atmosfera)
nos quais a água flui em declive. Podem ser construídos ou naturais, de diferentes
formas, como retangular, trapezoidal ou triangular, e construído ou revestido de
diferentes materiais, como solo coberto por grama, pedra e concreto (GRIBBIN, 2014).
Muitas vezes, no meio urbano os cursos hídricos são canalizados.
2. ESTUDO DE CASO
2.1 Metodologia
Felícia, Boa Vista, Espírito Santo, Airton Senna, São Pedro, Lagoa das Flores,
Universidade e Distrito Industrial dos Imborés.
Importante citar que todos os bairros estão na bacia hidrográfica do Rio
Verruga, à exceção do Distrito Industrial e parte do Nossa Senhora Aparecida e Lagoa
das Flores, que ultrapassam o divisor de bacias que é a Serra do Periperi.
Os bairros de maior altitude e declividade, que estão parcialmente sobre a Serra
do Periperi são Guarani, Cruzeiro, Alto Maron, Primavera, Nossa Senhora Aparecida,
Ibirapuera, Zabelê e o loteamento Nova Cidade. Esses bairros são considerados zonas
de adensamento controlado ou condicionado, com características topográficas especiais,
com restrições ambientais e com problemas de drenagem e declividade. Esses bairros
são carentes de infraestrutura e equipamentos públicos ou os mesmos estão
parcialmente implantados. A Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista busca
priorizar o atendimento nesses bairros, especialmente no que se relaciona a drenagem de
águas pluviais (VITÓRIA DA CONQUISTA, 2006).
Os bairros Centro, Recreio, Jurema, Brasil, Patagônia e Candeias são áreas de
ocupação consolidada e com equipamentos urbanos e infraestrutura implantados quase
na totalidade (VITÓRIA DA CONQUISTA, 2006). Entretanto, no que tange à
drenagem, é necessário observar a obsolescência dos equipamentos e da rede,
especialmente nos bairros Centro, Recreio e Jurema, onde ocorrem problemas com
grandes enxurradas ou alagamentos no evento de chuvas.
Os bairros Bateias, São Pedro, Jatobá e Campinhos são áreas com baixa
qualificação da estrutura urbana, restrições ambientais e problemas de macrodrenagem.
Nesses bairros a administração municipal busca compatibilizar a ocupação com os
condicionantes ambientais e implantar a infraestrutura e solucionar os problemas com
drenagem (VITÓRIA DA CONQUISTA, 2006). Esses bairros também devem ser
prioridade para a implantação de equipamentos públicos devido a sua carência, além
disso, devido a presença de córregos e áreas alagadiças, deve-se impor limites à
expansão urbana nesses locais e realizar uma preparação urbanística que favoreçam o
correto escoamento das águas.
Os demais bairros são considerados de expansão urbana preferencial ou
rarefeita, com grandes vazios urbanos. Possuem áreas de proteção ambiental, como as
margens do rio Verruga (VITÓRIA DA CONQUISTA, 2006). Nesses bairros é
necessário preparar o zoneamento urbano para a urbanização que se prevê. Em especial,
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Figura 13: Obras de implantação de galerias. Colocação de manilhas de concreto armado em vala
com caixa metálica, à esquerda. Construção de PV em alvenaria, à direita. Nota-se utilização de
manilhas de concreto e de tubos de PVC Rib Loc.
Figura 14: Praça localizada na Rua Graciliano Ramos que poderia ser utilizada para bacia de
detenção.
Figura 15: À esquerda, vista de obra de recuperação de galeria em concreto de seção retangular. À
direita, vista de córrego e erosão à sua margem.
Calhas viárias:
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Figura 17: Vista de sarjeta obstruída devido à construção de rampa na Travessa Lauro de
Freitas (Data: 07/11/2015. Lat. S 14°51'09,9" / Long. W 40°50'32,1"). Vista de erosão devida
ausência parcial da pavimentação na Av. Pará, Urbis V (Data: 30/10/2015. Lat. S 14°50'32,7"
/ Long. W 40°52'27,9").
Fonte: Da Pesquisa.
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Bocas-de-lobo:
Figura 18: Bocas-de-lobo com tampas danificadas na Rua Hormindo Barros (Data:
25/09/2015. Lat. S 14°52'42,0" / Long. W 40°48'52,8"). Vista interior de boca-de-lobo
obstruída por resíduos sólidos na Rua da Misericórdia (Data: 03/11/2015. Lat. S 14°51'07,7"
/ Long. W 40°50'30,9").
Fonte: Da Pesquisa.
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Figura 19: Tampa de PV de concreto deteriorada na Av. Jonas Hortélio (Data: 21/11/2015.
Lat. S 14°51'27,6" / Long. W 40°5'09,3"). Tampa de PV ausente na Av. 18, Senhorinha Cairo
(Data: 07/11/2015. Lat. S 14°50'16,8" / Long. W 40°52'56,9").
Fonte: Da Pesquisa.
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Bueiros:
Descidas d’água:
Figura 21: Descida d’água com resíduos na Av. Luís Eduardo Magalhães (Data: 06/07/2015.
Lat. S 14°52'15,9" / Long. W 40°49'52,7"). Descida d’água no Viaduto Paulino Santos (Data:
16/11/2015. Lat. S 14°50'45,1" / Long. W 40°50'18,5").
Fonte: Da Pesquisa.
Figura 22: Vala de drenagem próxima ao CEASA com presença de esgoto doméstico (Data:
07/07/2015. Lat. S 14°51'20,8" / Long. W 40°50'35,7"). Grande presença de esgoto doméstico
e resíduo sólido em canal de drenagem central na Av. Rafael Spínola (Data: 16/07/2015. Lat.
S 14°50'17,2" / Long. W 40°52'47,2").
Fonte: Da Pesquisa.
Figura 23: Lançamento de efluentes de lava-jato em sarjeta na Rua A, Vila Serrana I (Data:
14/11/2015. Lat. S 14°50'29,4" / Long. W 40°52'48,7"). Rio Verruga canalizado e poluído na
Av. Yolando Fonseca (Data: 07/07/2015. Lat. S 14°51'31,7" / Long. W 40°50'35,0").
Fonte: Da Pesquisa.
Solução: A solução para este problema é por meio de duas vias: a educativa e a
punitiva. A primeira busca conscientizar a população das consequências da disposição
irregular do esgoto doméstico, através de propagandas na mídia e imprensa, de reuniões
e audiências, campanhas em escolas, ou por qualquer meio eficaz. A segunda é a
punição dos envolvidos. O lançamento de efluentes no sistema de drenagem é proibido
na legislação ambiental estadual (BAHIA, 2006). Portanto, o órgão ambiental
competente, neste caso o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – INEMA
deve identificar os responsáveis e aplicar as medidas punitivas e corretivas cabíveis.
Nota-se também que, nos locais onde não existe sistema de esgotamento
sanitário, deve-se promover a instalação das redes coletoras ou, se não for possível essa
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ampliação da rede, incentivar a deposição por outro método adequado, como fossa
séptica.
Figura 24: Flagrante de deposição de resíduos de construção na Rua 13, S. Cairo (Data:
07/11/2015. Lat. S 14°50'11,6" / Long. W 40°52'56,2"). Boca-de-lobo obstruída por resíduos
na Rua K, Cidade Maravilhosa (Data: 07/11/2015. Lat. S 14°50'15,6" / Long. W 40°52'39,0").
Fonte: Da Pesquisa.
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Solução: Deve ser realizada a correta e frequente limpeza das calhas viárias e
bocas-de-lobo, bem como realizar inspeções nas galerias, especialmente antes do
período de chuvas. Além disso, promover a educação ambiental da população como
método preventivo. Se necessário, deve-se criar leis que proíbam e punam o lançamento
inadequado de resíduos sólidos nas ruas.
Essas três falhas principais devem ser corrigidas e combatidas para acabar
definitivamente com as enxurradas, que simplesmente interrompem o trânsito e o
comércio, trazendo perda econômica e social para o município. Atinge assim a
população em conjunto e individualmente, trazendo inclusive perdas econômicas, como
a danificação de produtos do comércio, veículos e até mesmo edificações. Solucionar
esse déficit do Sistema de Drenagem exigirá muito investimento e força de vontade do
poder público, e terá que contar com o apoio da população.
3. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ABNT. NBR 10844 – Instalações prediais de águas pluviais. Rio de Janeiro, 1998. 6
p.
<http://www.pmvc.ba.gov.br/v2/noticias/obrasdepavimentacaodovilaamericaseguemem
ritmointenso/>. Acesso em 14 de novembro de 2015.
TUCCI, C. E. M. Água no meio urbano: Livro da água doce - cap 14. Instituto de
Pesquisa Hidráulica, UFGRS, Porto Alegre, 1997.
TUCCI, C. E. M. Águas Urbanas. Estudos Avançados v.22 n.63, São Paulo, 2008.
Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
40142008000200007&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em 11 de maio de 2015.