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UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS TECNOLÓGICAS E AGRÁRIAS


CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO

INFRAESTRUTURA VERDE URBANA COMO SOLUÇÃO PARA ÁREAS


VITIMADAS POR ALAGAMENTOS

MAYARA DANCIGER VALLIN DE MAGALHÃES

MARINGÁ – PR
2017
MAYARA DANCIGER VALLIN DE MAGALHÃES

INFRAESTRUTURA VERDE URBANA COMO SOLUÇÃO PARA ÁREAS


VITIMADAS POR ALAGAMENTOS

Artigo apresentado ao Curso de Graduação em


Arquitetura e Urbanismo da UniCesumar –
Centro Universitário de Maringá como
requisito parcial para a obtenção do título de
Bacharel(a) em Arquitetura e Urbanismo, sob
a orientação do Prof. Me. Thiago Botion Neri.

MARINGÁ – PR
2017
MAYARA DANCIGER VALLIN DE MAGALHÃES

INFRAESTRUTURA VERDE URBANA COMO SOLUÇÃO PARA ÁREAS


VITIMADAS POR ALAGAMENTOS

Artigo apresentado ao Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UniCesumar –


Centro Universitário de Maringá como requisito parcial para a obtenção do título de
Bacharel(a) em Arquitetura e Urbanismo, sob a orientação do Prof. Me. Thiago Botion Neri.

Aprovado em: ____ de _______________ de ______.

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________
Prof. Me. Thiago Botion Neri - UniCesumar
4

INFRAESTRUTURA VERDE URBANA COMO SOLUÇÃO PARA ÁREAS


VITIMADAS POR ALAGAMENTOS

Mayara Danciger Vallin de Magalhães


Thiago Botion Neri

RESUMO

Problemas de enchentes, inundações e alagamentos são decorrentes de fenômenos naturais de


caráter hidrológico ocasionados por chuvas rápidas e fortes de longa duração. Contudo, houve
um aumento na frequência de tais acontecimentos em razão de alterações provocadas pela
ação do homem sobre o ambiente onde vive. O intenso processo de urbanização desprovido
de um planejamento de uso e ocupação de solo adequado, juntamente com a massiva
impermeabilização deste, além de modificar as características de intensidade e distribuição
das chuvas, contribui também para a ocorrência dos episódios de inundações e enchentes. A
drenagem urbana sustentável preserva o sistema natural de infiltração da água pluvial ao
desenvolver modelos de infraestrutura verde, as quais propõe o acréscimo de infiltração
natural da água pluvial no solo e de aumento de retardo do escoamento por meio de
pavimentos permeáveis, jardins de chuva, biovaletas, telhados verdes, trincheiras pluviais,
zonas úmidas construídas, armazenamento subterrâneo, entre outros que variam de acordo
com a região a ser revitalizada. A implantação da infraestrutura verde é uma possível solução
para mitigar os efeitos ocasionados pela urbanização e resolver os problemas de enchentes,
alagamentos ou inundações urbanas. Os resultados encontrados em trabalhos relacionados
foram promissores, indicando a redução dos casos de inundação, além de uma adequação ao
ambiente de convívio, propiciando uma melhor qualidade de vida aos moradores. Neste
trabalho, foi desenvolvido um estudo de caso com a aplicação da infraestrutura verde.

Palavras-chave: Alagamentos. Drenagem Pluvial. Microdrenagem.

URBAN GREEN INFRASTRUCTURE AS A SOLUTION FOR AREAS VITIMATED


BY FLOODING

ABSTRACT

Flooding problems result from natural phenomena of hydrological character caused by fast
and strong rains of long duration. However, there was an increase in the frequency of such
events due to the changes caused by human action on the environment where he lives. The
intense urbanization process, lacking an adequate land use and occupation planning along
with the massive soil waterproofing, besides modifying the intensity and distribution
characteristics of rainfall, also contributes to the occurrence of flood episodes. Sustainable
urban drainage preserves the natural system of stormwater infiltration by developing green
infrastructure models, which proposes the addition of natural stormwater infiltration into the
soil and increased runoff delay through permeable pavements, rain gardens, biowalves, green
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roofs, stormwater trenches, wetlands, underground storage, among others that alter according
to the region to be revitalized. The implementation of the green infrastructure is a possible
solution to mitigate the effects caused by urbanization and solve the problems of urban
flooding. The results found in related works were promising indicating the reduction of flood
cases, as well as an adaptation to the living environment, providing a better quality of life to
the residents. In this work a case study was developed with the application of the green
infrastructure.

Keywords: Floods. Microdrainage. Rain Drainage.

INTRODUÇÃO
A hidrologia urbana, no decorrer do tempo, pôde ser dividida em três etapas:
eliminação de focos de água parada; evacuação das águas pluviais por meio da construção de
canais urbanos retificados; e separação do esgoto das águas de chuva. Contudo, atualmente,
uma nova visão ambiental busca a valorização dos corpos hídricos ao restituir o máximo
possível da retenção natural da água pluvial e incorporar os cursos d’água à paisagem urbana,
despoluindo e preservando suas margens (PINTO; PINHEIRO, 2006).
O alagamento é um processo resultante ou não de problemas de natureza fluvial,
causando o acúmulo momentâneo de águas em um determinado local devido a deficiências no
sistema de drenagem por causa de seu baixo coeficiente de escoamento superficial (SANTOS,
2010). As características de intensidade e distribuição de precipitações durante eventos
climáticos têm sido alteradas pelo processo de urbanização, fazendo que intensifique a
frequência e magnitude das enchentes. A ineficiência de planejamento de uso e ocupação do
solo, a impermeabilização do solo, unido a canalização total da água da chuva amplificam o
problema das inundações (AMARAL; RIBEIRO, 2009).
Assim, novas diretrizes são formuladas para a implantação de sistemas de drenagens
sustentáveis com objetivo de maximizar a infiltração natural da água pluvial no solo e
minimizar os prejuízos ocasionados à sociedade e ao meio ambiente pelos alagamentos,
enchentes ou inundações (SANTOS, 2010).
O problema de alagamentos em regiões urbanas pode ser minimizado com a utilização
de uma gestão sustentável de drenagem urbana, uma vez que a infraestrutura verde possui alto
desempenho de retenção e detenção da água pluvial, garantindo melhor consistência e
eficiência no sistema de drenagem (USA, 2011; BIRGANI; YAZDANDOOST, 2014). O
Departamento de Proteção Ambiental de New York, em 2010, e o Departamento de Habitação e
Desenvolvimento Urbano de New Jersey, em 2013, implantaram as propostas de infraestrutura
verde na região urbana vitimada pelos alagamentos e obtiveram sucesso.
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Neste presente trabalho, foi desenvolvido um estudo de caso com o objetivo de aplicar
a infraestrutura verde urbana em uma região específica de alagamento na cidade de Maringá-
PR como agente redutor dessas ocorrências.

DRENAGEM URBANA
A hidrologia urbana, segundo Pinto e Pinheiro (2006), historicamente pode ser
dividida em três fases distintas:
I. Higienismo: eliminação acelerada dos focos de água parada ou empoçada que
representavam grande ameaça à saúde pública.
II. Período da Racionalização: visava à rápida evacuação das águas pluviais por meio da
construção de canais urbanos retificados e revestidos com seções gradativamente
maiores, resultantes do método Racional de 1889 para dimensionamento de obras
hidráulicas e do progresso dos cálculos hidrológicos.
III. Período Científico: a partir do século 20, com a utilização dos métodos
computacionais e do avanço técnico e científico, o conceito de canalização promove a
separação das águas de chuva do esgoto sanitário.
Por meio de uma nova visão ambiental, mantém-se em pauta a valorização dos corpos
hídricos ao incorporar os cursos d’água à paisagem urbana, despoluindo e preservando suas
margens. Ao invés de conduzir e acelerar as águas das enchentes rio abaixo, é necessário
restituir o máximo possível a retenção natural, ao conservar as áreas de inundação ainda
existentes. São essas medidas em harmonia com a natureza que levarão ao sucesso e, para
obtê-lo, será preciso quebrar preconceitos e vencer imposições de perspectivas interesseiras e
ultrapassadas (PINTO; PINHEIRO, 2006).
As diretrizes nacionais de saneamento básico no Brasil estabelecido pela Lei nº
11.445/2007 define Saneamento como o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações
operacionais de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, manejo de resíduos
sólidos e manejo das águas pluviais urbanas.
O Manual de Drenagem Urbana (BRASIL, 2002) classifica os sistemas de drenagem
urbana como de microdrenagem e de macrodrenagem, sendo:
I. Microdrenagem: o sistema de condutos pluviais ou a rede primária urbana. Este tipo
de sistema de drenagem é projetado para atender a drenagem de precipitações com
risco moderado. É constituída pelas redes coletoras de águas pluviais, poços de visita,
sarjetas, bocas-de-lobo e meios-fios;
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II. Macrodrenagem são dispositivos responsáveis pelo escoamento final das águas
pluviais, os quais envolvem sistemas coletores de diferentes sistemas de
microdrenagem. A macrodrenagem abrange áreas superiores a 4 km² ou 400 ha, sendo
que esses valores não devem ser tomados como absolutos porque a malha urbana pode
possuir as mais diferentes configurações, e é constituída pelos principais talvegues,
fundos de vales, cursos d’água. Este tipo de sistema deve ser projetado para acomodar
precipitações superiores às da microdrenagem com riscos de acordo com os potenciais
prejuízos humanos e materiais.
Geralmente uma obra hidráulica que depende apenas da vazão máxima é
dimensionada para condições de regime permanente e verificada em regime não permanente.
Ademais, o escoamento resulta de vários fatores os quais podem ser identificados como
controles locais e controles de jusante. Os controles locais são a capacidade de cada seção de
conduzir um determinado fluxo, ou seja, depende da área de seção, largura, comprimento e da
rugosidade das paredes. Os controles de jusante podem ser estrangulamentos no curso de água
devido às obras de engenharia, mudanças de seção e remansos (BRASIL, 2002).
O manual de saneamento do Ministério da Saúde aponta a drenagem como fator
importante no escoamento da água a fim de combater a propagação de doenças de veiculação
hídrica (BRASIL, 1999).

ALAGAMENTOS
Santos (2010) mostra que os problemas de enchentes, inundações e alagamentos que
atingem as populações localizadas em áreas urbanas e rurais decorrem de fenômenos naturais
de caráter hidrometeorológico ou hidrológico, e geralmente são ocasionados por chuvas
rápidas e fortes ou intensas de longa duração. As alterações provocadas pelo homem ao meio
ambiente, como impermeabilização do solo e retificações dos cursos d’águas derivadas das
intervenções urbanas, intensificam esses tipos de fenômenos.
O significado de “Alagamento” definido por Santos (2010) é os processos resultantes
ou não dos problemas de natureza fluvial, os quais causam o acúmulo momentâneo de águas
em um determinado local por deficiências no sistema de drenagem devido seu baixo
coeficiente de escoamento superficial.
O ciclo hidrológico compõe-se de toda a água que circula no globo terrestre, desde o
momento em que incorpora a atmosfera como vapor d’água, ao evaporar-se dos oceanos e da
superfície da terra, até a sua condensação e precipitação pluviométrica, a chuva. A partir desse
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ponto, a água segue dois caminhos: infiltrar no solo ou gerar o escoamento superficial
(PINTO; PINHEIRO, 2006).
Da parcela infiltrada no solo, uma parte fica retida nele, enquanto a outra abastece os
lençóis freáticos que realizam o escoamento subterrâneo, sob velocidades mais baixas,
conhecido por escoamento de base, o qual é responsável pela alimentação do curso d’água
durante o período de estiagem, e através da evaporação fecha-se o ciclo (CHOW;
MAIDMENT; MAYS, 2010).
O escoamento superficial se inicia quando a intensidade de precipitação excede a
capacidade de infiltração do solo (PINTO et al., 2011). Assim, ao preencher as depressões do
terreno, começa o escoamento efetivo, que naturalmente segue em direção aos cursos de água
(CHOW; MAIDMENT; MAYS, 2010).
Logo, nota-se que as possibilidades de ocorrer inundações são menores quando há
uma maior infiltração das águas de chuva e, consequentemente, um menor escoamento
superficial (PINTO; PINHEIRO, 2006).
O processo de urbanização tem alterado as características de intensidade e distribuição
de precipitações durante eventos climáticos, fazendo que a frequência de ocorrência e a
magnitude dos episódios de inundações e enchentes se intensifiquem. Além disso, a ausência
ou ineficiência do planejamento de uso e ocupação do solo, junto com a impermeabilização
das superfícies e a canalização de toda a água da chuva, ampliam esses problemas
(AMARAL; RIBEIRO, 2009).
Sobre a urbanização, Tucci (2005) afirma:

Com a urbanização, a cobertura da bacia é alterada para pavimentos


impermeáveis e são introduzidos condutos para escoamento pluvial, gerando
as seguintes alterações no referido ciclo: 1. Redução da infiltração no solo;
2. O volume que deixa de infiltrar fica na superfície, aumentando o
escoamento superficial. Além disso, como foram construídos condutos
pluviais para o escoamento superficial, tornando-o mais rápido, ocorre
redução do tempo de deslocamento, desta forma as vazões máximas também
aumentam, antecipando seus picos no tempo; 3. Com a redução da
infiltração, o aquífero tende a diminuir o nível do lençol freático por falta de
alimentação (principalmente quando a área urbana é muito extensa),
reduzindo o escoamento subterrâneo[...] 4. Devido a substituição da
cobertura natural ocorre uma redução da evapotranspiração, já que a
superfície urbana não retém água como a cobertura vegetal e não permite a
evapotranspiração das folhagens e do solo. (TUCCI, 2005a, p. 514).

Mattes (2005) reforça que a impermeabilização do solo e o aumento das condições de


escoamento por condutos pluviais pode provocar, em média, um aumento de até sete vezes as
vazões máximas do rio, além de também interferir na qualidade das águas (superficiais e
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subterrâneas) e no aumento dos processos erosivos e assoreamentos por sedimentos e resíduos


sólidos (lixo).
A expansão urbana seguida da composição de bairros não planejada gera a agregação
das redes de drenagem dos novos bairros nas redes já existentes, as quais sobrecarregam o
sistema de drenagem. Nesses casos, os ramais contribuintes muitas vezes possuem vazão
igual ou superior à capacidade do ramal central (KURODA, 2015).
Segundo Nunes (2011), os “alagamentos não tem nenhuma relação com fenômeno de
cheia dos rios ou com transbordamento das águas de qualquer outro corpo hídrico e, sim, na
verdade, com a redução da infiltração natural do solo urbano”. Segundo Castro (2003), estes
episódios são definidos como acumulo de águas nas ruas e nos perímetros urbanos devido às
fortes chuvas, em cidades com sistemas de drenagem deficientes.
Muitas retificações de rios urbanos e drenagens por galerias enterradas foram
construídas de forma pontual, sem que o escoamento pluvial passasse por ações conjuntas de
limpeza urbana e de saneamento básico, e que fosse previsto os impactos sobre os corpos
hídricos receptores (NUNES, 2011). A contaminação de mananciais, erosão e assoreamento,
alagamentos, escorregamento de terra, além da proliferação de doenças são alguns dos
diversos impactos ambientais resultantes que degradam a qualidade de vida urbana e agravam
os problemas ambientais (TUCCI, 2008). A Tabela 1 organiza os problemas identificados
acima:
Tabela 1 - Causas e efeitos da urbanização sobre as inundações urbanas

Fonte: FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente (2006).

Um esquema montado por Couto (2004) também classifica as principais causas e


consequências das enchentes urbanas e aponta os possíveis estudos de soluções às
problemáticas, as quais se dividem em hidráulicas, hidrológicas, ambientais e legais.
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Figura 1 - Mapa mental dos problemas das enchentes urbanas

Fonte: COUTO (2004).

Na maioria das áreas urbanas, o sistema de drenagem é embasado completamente em


um composto artificial de esgotos: canos e estruturas que recolhem e eliminam esta água. Em
contraste, comunidades isoladas ou de baixa renda normalmente não têm drenagem principal,
assim, as águas residuais são tratadas localmente (ou não) e as águas pluviais são drenadas
naturalmente para o solo. Esses tipos de arranjos geralmente existem quando a extensão da
urbanização tem sido limitada. No entanto, recentemente há uma grande busca por práticas de
drenagem mais sustentáveis e que priorizam o uso de drenagem mais natural sempre que
possível (BUTLER; DAVIES, 2004).

INFRAESTRUTURA VERDE
Para ter uma gestão sustentável da drenagem urbana, é necessário analisar a questão da
água como parte de todo o processo de Gestão Municipal. A degradação do escoamento
superficial urbano altera a qualidade dos córregos e rios urbanos devido aos lançamentos
neles. Assim, as cidades localizadas no sentido da correnteza dos rios que passam por grandes
cidades terão suas águas poluídas e contaminadas, o que as tornam impróprias ao consumo
humano e de animais (TUCCI, 2005b; TUCCI, 2008).
O desenvolvimento da drenagem sustentável se inicia a partir de 1990 com o objetivo
de promover o tratamento terciário e do escoamento pluvial, além de utilizar novos
desenvolvimentos que preservam o sistema natural de infiltração da água pluvial para obter
uma maior conservação ambiental, redução das inundações e melhoria da qualidade de vida
(TUCCI, 2008).
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Os princípios da drenagem sustentável são os seguintes (TUCCI, 2005b):


 Novos desenvolvimentos não devem modificar a vazão de pico das condições naturais
(ou prévias) – controle de vazão de saída.
 Planejar o conjunto da bacia para controle de volume.
 Evitar a transferência de impactos para jusante.
Ou seja, a drenagem urbana sustentável deve recolher as águas de precipitações
pluviométricas de uma determinada região e direcioná-las a um destino final apropriado,
evitando a transferência das inundações no espaço ou no tempo (TUCCI, 2005b).
Os componentes da infraestrutura verde podem ser divididos em duas categorias
primárias de desempenho: retenção e detenção. Os componentes de retenção permitem que as
águas pluviais se infiltrem nos solos existentes, abaixo e ao redor do elemento, e não estejam
conectados ao sistema de esgoto através de orifícios ou drenagens. Os ativos de detenção
permitem a liberação controlada de águas pluviais de um sistema de armazenamento
(geralmente um tanque ou telhado) para o sistema de esgoto a uma taxa definida. Assim, os
componentes de detenção reduzem o pico de fluxo, mas não eliminam ou reduzem a
quantidade de escoamento que finalmente entra no sistema de esgoto, como os componentes
de retenção (USA, 2011).

A tendência moderna na área de drenagem urbana, atualmente, é a busca da


manutenção das condições de pré-desenvolvimento dos escoamentos em bacias
urbanas, surgindo, assim, como uma solução desses problemas, a utilização de
dispositivos de acréscimo de infiltração e de aumento de retardo do escoamento. Um
tipo de dispositivo utilizado com este fim é o pavimento permeável, que é capaz de
reduzir volumes de escoamento superficial e vazões de pico em níveis iguais ou até
inferiores aos observados antes da urbanização. (TUCCI; MARQUES, 2000, p.
351).

Segundo os autores (TUCCI; MARQUES, 2000), o pavimento permeável é um


mecanismo de infiltração e constitui-se em três tipos básicos: o pavimento de asfalto poroso;
o pavimento de concreto poroso; e o pavimento de blocos de concreto vazados. Os dois
primeiros são realizados de forma similar aos pavimentos convencionais, mas sem areia fina
na mistura dos agregados. Enquanto o último é executado com módulos de blocos de concreto
vazados, preenchidos com material granular (areia ou vegetação rasteira).
Mascaró e Yoshinaga (2005) mostram a relevância do uso destes blocos, com
gramíneas, em pátios e estacionamentos de supermercados e shopping centers, de postos de
combustíveis, entre muitos outros, como veículo não só de diminuição dos escoamentos
pluviais, mas também de embelezamento da zona urbana e melhoria do conforto térmico,
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tornando-a mais agradável. Tucci e Marques (2000) ainda salientam que o uso desses
pavimentos permeáveis é restrito a áreas de estacionamento e passeios públicos, devido à sua
baixa capacidade de suporte. Para maior eficiência, a sua execução deve ser realizada em
locais com rampas suaves, terrenos com boa capacidade de infiltração e lençol freático
relativamente profundo.
A captação e o armazenamento da água pluvial em reservatórios, efetuados por meio
de telhados, estacionamentos, áreas esportivas, entre outros, além de garantir um menor
escoamento superficial, podem ser utilizadas para fins não potáveis, o que consequentemente
diminui, de forma ecológica e econômica, o consumo de água potável da rede para os usuários
e para os sistemas de infraestrutura urbana (TUCCI; MARQUES, 2000).
Os barris de chuva se conectam diretamente às calhas existentes de um edifício para
coletar a água pluvial para necessidades futuras de irrigação e jardinagem (regar gramados e
jardins). Os proprietários, em seguida, conectam uma mangueira na torneira do barril de
chuva. Estes barris de chuva podem capturar milhares de litros de água, os quais são
utilizados pelos proprietários, em vez de serem lançados nas suas bacias hidrográficas onde
pode aumentar a vazão dos rios. Cada barril de chuva tem a capacidade de coletar até 55
galões de águas pluviais de cada vez, o que reduz as inundações localizadas nas ruas e a
demanda do sistema de água potável da cidade durante as condições de seca (USA, 2011).
As áreas verdes, presentes em parques ou reservas delimitadas, contêm grandes áreas
permeáveis que estão inseridas em um amplo ambiente urbano impermeabilizado e funcionam
como grandes reservatórios concentrados para a absorção das chuvas, evitando que o
escoamento superficial se desloque para outras regiões. A arborização em calçadas das vias ao
ser executada deve ter um limite mínimo de área permeável ao seu redor, para propiciar a
infiltração da água e seu crescimento e desenvolvimento (TEODORO, 2011).
Sobre a questão legislativa, Tucci e Marques (2000) acreditam ser necessária a criação
de regulamentações municipais que lidem com esses impactos urbanos, as quais podem ser
obtidas por ações isoladas, na lei municipal, ou em um Plano Diretor de Drenagem Urbana,
em conjunto com os demais Planos Urbanos. No entanto, os mesmos autores também
reconhecem que para alcançar essa drenagem sustentável leva-se um tempo considerável, já
que o controle da drenagem urbana é bastante complexo e abrange não só a quantidade de
água, mas a sua qualidade, pois é vítima de contaminação por diferentes compostos, que se
encontram nas ruas, nos telhados e, até mesmo, no ar.
A taxa de permeabilidade do solo é um dos vários parâmetros urbanísticos de
ocupação do solo e é quem promove a infiltração da água, isto é, a superfície permeável.
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Dessa forma, os Planos Diretores Municipais podem definir diferentes taxas de


permeabilidade mínima variando de acordo com os espaços urbanos distintos, e, junto com a
devida fiscalização, podem aumentar significativamente o sistema natural de infiltração, além
de colaborar contra os alagamentos (SOUZA, 2002).
O Departamento de Proteção Ambiental (DEP) de New York está buscando a
implementação generalizada de modernizações de infraestrutura verde (GI) em outras
propriedades da cidade, como escolas, parques e moradias, e está fornecendo financiamento
para a implementação dessas propostas em propriedades privadas por meio do Programa de
Subsídios GI. Os componentes de GI típicos instalados como parte do Programa incluem
biovaletas, jardins de chuva, telhados verdes, sistemas de retenção subterrânea e pavimentos
permeáveis entre outros (USA, 2011).
Mesmo com os avanços nas técnicas de gestão de inundações urbanas, os danos
provocados por inundações pluviais ainda acontecem em todo o mundo. Assim, para
aumentar a consistência do sistema, Birgani e Yazdandoost (2014) em seu estudo concluem
que deve ser modificada a abordagem de gerenciamento convencional de drenagem com o
foco apenas na segurança do sistema. As melhores práticas de gestão de drenagem
identificam-se como telhados verdes, pavimentos permeáveis, valas de detenção e os sistemas
convencionais, com o aumento da seção transversal do conduto ou canal. O alto desempenho
obtido, por meio dessas diversas melhorias, nas análises do projeto simulado indica a eficácia
dessa infraestrutura verde, sugerindo aos planejadores urbanos a utilização destas medidas
para melhor consistência e eficiência do sistema de drenagem (BIRGANI; YAZDANDOOST,
2014).
A avenida DeaDerick da cidade de Nashville, situada dentro da bacia de Kerrigan, a
qual tem sido historicamente sujeita a transbordamentos, utilizou a infraestrutura verde e
tornou-se a primeira rua verde no estado do Tennessee. A superfície permeável da via teve um
aumento de 700% por meio do uso de jardins de chuva, concreto permeável e biovaletas. Com
base nos padrões históricos de precipitação de Nashville, taxas de infiltração e fatores de
projeto variáveis, estima-se que mais de 1,2 milhões de galões serão removidos do sistema de
drenagem existente em uma base anual através desta rua urbana (HAWKINS, 2008).
A cidade de Hoboken, em New Jersey, publicou seu Plano Estratégico de
Infraestrutura Verde, em outubro de 2013, visando aumentar esses investimentos em toda a
cidade como um mecanismo para melhorar a gestão de águas pluviais, controlar enchentes e
preparar-se para futuras mudanças climáticas. Além disso, o Plano propõe um zoneamento
baseado em desempenho e pagamentos a um Fundo de Segurança da Água da Chuva como
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meio regulatório de gerar renda e estimular a ação do setor privado. A topografia, o tipo de
solo e a rocha de fundo determinam quais estratégias são mais eficazes na redução dos riscos
de inundação, e organizam-se em três zonas: Zona Cinza, técnicas de retenção acima do solo
(telhados verdes e colheita de água da chuva); Zona Verde, técnicas de infiltração (jardins de
chuva, biovaletas, pavimentos permeáveis e árvores de águas pluviais); e Zona Azul, técnicas
de detenção (bacias, lagoas, zonas úmidas construídas e armazenamento subterrâneo) (USA,
2013).

ESTUDO DE CASO
No presente trabalho, foi desenvolvido um estudo de caso com o objetivo de aplicar a
infraestrutura verde urbana em uma região específica de alagamento na cidade de Maringá-PR
como agente redutor dessas ocorrências.
A área de intervenção, identificada na Figura 2 (mais abaixo), encontra-se atrás ao
Parque de Exposições Francisco Feio Ribeiro com uma área total de 502.985,05 m², a qual
contempla todo o Bairro Liberdade I e partes dos bairros Parque Patrícia, Conjunto Léa Leal,
Chácara Morangueira e da Gleba Morangueira. O relevo da região de intervenção faz parte da
descida até a nascente do córrego Osório, assim, toda a precipitação que cai nessa região e
não infiltra no solo é direcionada para este ponto.
As modificações no ambiente natural geradas pela urbanização, com altas taxas de
ocupação e impermeabilização do solo, juntamente com a emissão de poluentes, interferem
nas características do clima da região e geram as chuvas concentradas. Estas chuvas se
caracterizam pelo alto volume de precipitação em um curto espaço de tempo e podem gerar
transtornos e danos materiais para a população urbana local, como os alagamentos. A Figura 3
mostra o gráfico que apresenta os dados referentes à quantidade de chuvas concentradas e o
total em mm dessas precipitações nos últimos três decênios (SOUZA, 2016).
Constata-se que o volume total das precipitações concentradas aumentou a cada
decênio e, embora não houve mudanças significativas nas intensidades dessas chuvas,
aumentaram as ocorrências destas, criando uma situação de vulnerabilidade permanente aos
episódios de precipitações concentradas se mantiver os atuais padrões de urbanização
(SOUZA, 2016).
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Figura 2 - Área de intervenção

Figura 3 - Quantidade de chuvas concentradas e o total em mm nos últimos três decênios

Fonte: SOUZA (2016)

Com a modificação do relevo por meio do parcelamento do solo e a grande


impermeabilização deste, o escoamento pluvial aumentou consideravelmente e a Avenida
Guaiapó, a qual possui baixa declividade, tornou-se receptora das águas pluviais dos bairros
localizados acima dela. Isso provocou o acúmulo da água e o aumento da lâmina de água, de
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modo que resultou em um local suscetível a alagamentos, em específico no trecho entre o


cruzamento com a Rua Júlio de Mesquita e o cruzamento com a Avenida dos Palmares. Dessa
forma, nas vias perpendiculares à Avenida Guaiapó, descem enxurradas, às vezes tão
violentas que invadem algumas residências e destroem os passeios dos pedestres.
A expansão urbana na região, simultaneamente com a composição de bairros não
planejada, gerou a agregação das redes de drenagem dos novos bairros vizinhos nas redes já
existentes do Bairro Liberdade I, o que resultou na sobrecarga do sistema de drenagem e
contribuiu para os problemas de alagamentos mencionados. Dessa forma, o sistema de
drenagem torna-se insuficiente, pois os ramais centrais estão sobrecarregados devido à
também sobrecarga dos ramais contribuintes, os quais eventualmente possuem vazão igual ou
superior à capacidade do ramal central (KURODA, 2015).
O local crítico vitimado pelos alagamentos fica no cruzamento da Avenida Guaiapó
com a Avenida dos Palmares, no bairro Liberdade I, como pode ser visto na Figura 4. Outras
vias são afetadas pelas enxurradas propagadas na região como: Rua 28 de Junho, Rua Haiti,
Rua La Paz, Rua Cuba, Rua Júlio de Mesquita entre outras.
Figura 4 - Fluxo de água pluviais
NASCENTE RIO OSÓRIO

A implantação de infraestrutura verde na área de intervenção tem como objetivo


inserir as paisagens naturais vivas que uma vez desaceleraram, filtraram e consumiram as
águas das chuvas, ao adicionar verde às ruas, calçadas, praças, estacionamentos, telhados,
edificações entre outros, impedindo, assim, a ocorrência de novos episódios de alagamentos.
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Como a maior parte dos lotes da região já estão ocupados e os lotes ainda vazios são
privados e encontram-se no meio das quadras, não sobram espaços livres para promover
grandes áreas verdes de lazer e convívio que possibilitariam a implantação de infraestruturas
verdes detentoras de águas pluviais. Assim, é priorizado a utilização de infraestruturas verde
com função de retenção dessas águas.
As estruturas utilizadas no projeto para aumentar a retenção e infiltração natural da
água pluvial no solo nas vias foram: pavimentos permeáveis, jardins de chuva, biovaletas,
trincheiras pluviais e canteiros pluviais. E as estruturas de possível aplicação nos lotes e
edificações foram: telhados verdes, reservatórios de armazenamento, pavimentos permeáveis,
jardins de chuva e trincheiras pluviais.
O esquema apresentado na Figura 5 ajuda identificar onde foram aplicadas as
principais infraestruturas verdes de infiltração natural da água pluvial no solo para a região.

Figura 5 - Esquema de aplicação da infraestrutura verde

Um exemplo da aplicação dessas alternativas encontra-se na Avenida Guaiapó, na qual


foi proposto a implantação de diversos elementos de infraestrutura verde, dentre elas a
trincheira pluvial entre árvores, a qual funciona como um sistema de árvores que são
conectadas por uma estrutura de infiltração subterrânea. Este sistema é composto por uma
trincheira cavada ao longo da calçada, revestida com um tecido geotêxtil permeável, cheio de
pedra ou cascalho e coberto com solo e árvores.
O escoamento de águas pluviais flui através de uma entrada específica que conduz à
trincheira e é armazenado nos espaços vazios entre as pedras, regando as árvores e infiltrando-
18

se lentamente através do fundo. Se a capacidade deste sistema for excedida, o escoamento das
águas pluviais flui para uma nova trincheira existente através de uma tubulação específica
para essa infraestrutura, a qual fará a distribuição. Essa alternativa verde também foi proposta
para a Avenida dos Palmares.
Outras alternativas definidas para a Avenida Guaiapó são os jardins de chuvas nos
canteiros centrais e os canteiros pluviais nas esquinas das quadras, ao lado dos parklets e em
alguns pontos estratégicos em todo percurso da via dentro da região de intervenção.
A biovaleta somente foi aplicada nas vias que possuíam declividade necessária para
exercer sua função de capturar, tratar e infiltrar o escoamento das águas pluviais à medida que
se desloca à jusante. Também foi aplicado concreto poroso nas parklets, ciclovias e
ciclofaixas, a pavimentação com concregrama nos estacionamentos de todas as vias e piso
intertravado nos passeios públicos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A problemática de alagamentos decorre de uma combinação de fatores que foram
discutidos. Os fatores que possibilitam esses alagamentos são: o elevado índice de chuvas; a
impermeabilização do solo devido à grande pavimentação; sistema de drenagem existente
deficiente e falta de educação ambiental da população em geral que despejam resíduos nas
ruas. Entende-se que tais fatores combinados causaram os pontos de alagamentos.
Assim, para solucionar esses alagamentos, não se deve somente ampliar a capacidade
dos condutos do sistema de drenagem existentes, na tentativa de resolver o problema pontual,
sem analisar os resultados dessa transferência no corpo hídrico, podendo ocasionar erosões,
assoreamentos e inundações.
Promover a implantação de infraestrutura verde conciliada com a rede de drenagem
pluvial convencional existente, com o objetivo de aumentar a infiltração natural da água
pluvial por meio de pavimentos permeáveis, jardins de chuva, biovaletas, telhados verdes,
trincheiras pluviais, zonas úmidas construídas, armazenamento subterrâneo entre outros de
acordo com a região a ser revitalizada, pode ajudar a evitar os problemas de alagamentos.
Além disso, a implantação de projetos de infraestrutura verde valoriza as propriedades
próximas, embelezam os bairros, lutam contra o calor extremo do verão, criam habitats
naturais, aumentam o espaço público e tornam os bairros mais seguros.
19

Em relação ao estudo de caso, não foi possível desenvolver a etapa de simulação, com
objetivo de validar o projeto de intervenção. Devido ao tempo necessário para o processo de
simulação, esta etapa fica como uma proposta de estudo futuro.

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CENTRO UNI
VERSI
TÁRI
O DEMARI
NGÁ-UNI
CESUMAR

MEMÓRI
ADAÁGUA
I
NTERVENÇÃO URBANAEM ÁREAALAGÁVEL
NACIDADEDEMARI NGÁ-
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1ARTIGO..
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.02 3.
4.3Tr
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1.
1 RESUMO...
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4.4Canteir
oPl uvial.
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1.
2INTRODUÇÃO. ..
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4.5Pi
soPer meável ..
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1.
3DRENAGEM URBANA. ..
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5MOBI LIÁRIO URBANO. .
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1.
4ALAGAMENTOS. .
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1.
5INFRAESTRUTURAVERDE. ..
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1.
6ESTUDO DECASO. ..
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5.3PostesdeIlumi nação..
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.27
1.
7CONSIDERAÇÕESFI NAIS..
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10 3.
5.4Bebedour o..
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28
1.
8REFERÊNCIAS.
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11 3.
5.5Paraciclo...
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2DIRETRI
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5.6Li
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29
2.
1CASOSCORRELATOS. ..
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6CORTESDASVI AS..
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2.
2ÁREADEINTERESSE...
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6.1Aveni
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apó..
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2.
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31
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6CONFIGURAÇÃO DOSLOTESPORBAI RRO...
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7VIASPRINCI
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7ALTERNATIVASVERDESPARAEDI FICAÇÕES. .
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8.2Fl
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7.2 Mini
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2.
8.3Perf
ildoTer
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7.3Tri
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14 3.
7.4Jardi
m deChuva..
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10 LEGI
SLAÇÃO.
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7.5PisoPermeável
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3INTERVENÇÃOURBANA. ..
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3.
1PARTIDOGERAL..
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3.
1.1Memóri
adaÁgua..
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2PROBLEMÁTICA..
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3.
2.2I
mpermeabil
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3.
2.3Rel
evo.
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3.
2.4SistemadeDr enagem Exi stenteInsufici
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3.
3.1CirculaçãodeVeí cul os..
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3.
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3.3CicloviaseCiclofaixas...
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3.
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3.
4INFRAESTRUTURAVERDE. .
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4.2JardinsdeChuva. .
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.22

01
1
ARTI
GO

02
1 ARTI
GO

UNICESUMAR-CENTRO UNIVERSITÁRI
O DEMARI
NGÁ MAYARADANCI
GERVALLI
NDEMAGALHÃES
CENTRO DECIÊNCI
ASEXATASTECNOLÓGI CASEAGRÁRIAS
CURSO DEGRADUAÇÃO EM ARQUITETURAEURBANISMO

I
NFRAESTRUTURAVERDEURBANACOMO SOLUÇÃO PARAÁREAS
VI
TIMADASPORALAGAMENTOS

I
NFRAESTRUTURAVERDEURBANACOMO SOLUÇÃO PARAÁREAS
VI
TIMADASPORALAGAMENTOS

Arti
goapr esentadoaoCur s odeGr aduação
em Ar quit
etura e Urbanismo da Uni Cesu-
mar – Cent r
o Uni versi
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o de Mar ingá
comor equi
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alpar aaobt ençãodo
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tetur
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MAYARADANCI
GERVALLI
NDEMAGALHÃES nismo,s obaor ientaçãodoPr of.Me.Thiago
BotionNer i
.

MARI
NGÁ–PR MARI
NGÁ–PR
2017
2017

03
ARTI
GO 1

MAYARADANCI
GERVALLI
NDEMAGALHÃES I
NFRAESTRUTURAVERDEURBANACOMO SOLUÇÃO PARAÁREASVI
TIMADAS
PORALAGAMENTOS

Mayar
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ndeMagalhães
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I
NFRAESTRUTURAVERDEURBANACOMO SOLUÇÃO PARAÁREAS
VI
TIMADASPORALAGAMENTOS
1.
1RESUMO
Probl emasdeenc hent es ,inundaç õeseal agament oss ãodec or rentesdef enômenosnat u-
raisdec arát erhidrológicooc as i
onadosporc huvasr ápidasef or t
esdel ongadur ação.Con-
t
udo,houv eum aument onaf requênc i
adet aisac ontec i
ment osem r azãodeal teraçõespr o-
Art
igoapresent
adoaoCursodeGraduaçãoem Arqui
tet
uraeUrbani
smodaUniCesumar voc adaspel aaçãodohomem s obr eoambi ent eondev i
v e.Oi ntens opr oces sodeur baniza-
çãodes pr ov i
dodeum pl anejament odeus oeoc upaç ãodes ol
oadequado,j unt ament ec om
–CentroUniver
sit
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ngácomor equi
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buiç ãodasc huv as,c ontribuit ambém par aaoc orrênc i
adosepi s
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eenc hent es .Adr enagem ur banas us t
entáv elpr eserv aos i
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açãoda
águapl uv i
alaodes env olvermodel osdei nf r
aes t
ruturav erde,asquai spr opõeoac r
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dei nfil
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alnos ol oedeaument oder et ardodoes coament opor
mei odepav imentosper meáv eis,j ar dinsdec huva,bi ovaletas,t elhadosv er des ,tri
ncheiras
pluv i
ais,z onasúmi dasc ons truídas ,ar maz enament os ubterrâneo,ent reout rosquev ar i
am
Apr
ovadoem:____de______________de_____. deac ordoc om ar egiãoas errev italiz ada.Ai mpl antaç ãodai nf
r aes tr
utur aver deéumapos -
sívels oluç ãopar ami tigarosef eitosoc asionadospel aur banizaç ãoer es olverospr oblemas
deenc hent es,alagament osoui nundaç õesur banas .Osr es ul
tadosenc ontradosem t raba-
l
hosr elac i
onadosf oram pr omi ss ores ,indicandoar eduç ãodosc asosdei nundaç ão,além
deumaadequaç ãoaoambi ent edec onv ívio,propic i
andoumamel horqual idadedev ida
aosmor ador es.Nes t
et rabalho,f oi des env olv i
doum es tudodec as oc om aapl i
caç ãodai n-
f
raes truturav er
de.

Pal
avr
as-
chave:Al
agament
os.Dr
enagem Pl
uvi
al.Mi
crodr
enagem.

URBANGREENI
NFRASTRUCTUREASASOLUTI
ONFORAREASVI
TIMATEDBY
FLOODI
NG

ABSTRACT

Floodi ngpr oblemsr es ultfrom nat ur alphenomenaofhy drologicalc harac t


erc aus edbyf ast
ands trongr ainsofl ongdur at i
on.Howev er,therewasani nc reasei nthef requenc yofs uc h
event sduet ot hec hangesc aus edbyhumanac ti
onont heenv i
ronmentwher ehel i
ves .The
i
ntens eur baniz at
ionpr oc es s,l ac ki
nganadequat el andus eandoc c upationpl anni ngal ong
witht hemas s i
v es oilwat erproof ing,bes i
desmodi fyingt heintens it
yanddi stributi
onc har ac-
t
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stic sofr ainf al
l,al soc ont ri
but est otheoc cur
renc eoff l
oodepi sodes .Sus t
ainabl eur ban
drainagepr es ervest henat ur al system ofs tormwat erinfil
tr
ationbydev elopinggr eeni nfras-
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ur emodel s,whi chpr opos est headdi ti
onofnat uralstormwat eri nfi
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BANCAEXAMI
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orage,amongot herst hatal terac cor-
dingt ot her egi ont ober evitalized. Thei mplement ationoft hegr eeni nfras t
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bles ol utiont omi tigat et heef fectsc aus edbyur bani zationands olvet hepr obl emsofur ban
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loodi ng.Ther es ultsf oundi nr el
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her es ident s.Int hiswor kac as es tudywasdev elopedwi ththeappl icati
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ainage.

04
1 ARTI
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1.2INTRODUÇÃO edoavançotécnicoec i
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zaçãopromoveaseparaçãodaságuas
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aurbana,nodec or
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osc l
i
máticostêm si
doalteradaspeloprocessodeur bani
zaç ão,fazendoqueint
ensi
fi
- operacionai
sdeabas t
ecimentodeáguapot ável
,esgot
ament os ani
tári
o,manejoder esí
-
queafrequênci
aemagni t
udedasenc hentes.Ainefi
ci
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dosemanejodaságuaspl uvi
aisurbanas.
paçãodos ol
o,ai mpermeabili
zaçãodos olo,unidoac anali
zaçãot otaldaáguadac huva O ManualdeDrenagem Urbana(BRASI L,2002)c
lassi
ficaossistemasdedrenagem
ampli
fi
cam oproblemadasi nundações(AMARAL;RI BEIRO,2009) . urbanac omodemi cr
odrenagem edemac rodrenagem,sendo:
Assim,novasdir
etr
izess ãofor
muladaspar
aai mplantaçãodes i
st
emasdedr ena- I. Micr
odr
enagem:os ist
emadec ondutospluvi
aisouaredepr i
máriaurbana.Es t
etipo
genssustent
ávei
scom objeti
vodemax imiz
arainf
il
tr
açãonaturaldaáguapluv
ialnosol
oe desi
stemadedr enagem éproj
etadopar
aat enderadrenagem deprecipi
taçõesc om ri
sco
mini
mizarosprej
uízosocasionadosàs oci
edadeeaomei oambi ent
epelosalagament
os, moderado.Éconsti
tuí
dapelasr
edesc ol
etor
asdeáguaspl uvi
ais,poçosdev is
ita,sar
jet
as,
enchent
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. bocas-de-
loboemei os-
fi
os;
O pr
obl
emadeal agamentosem r
egi
õesurbanaspodesermi
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zadocom aut
ili
za- II.Mac rodr
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ti
vosresponsáveispeloescoament
ofi
naldaságuasplu-
çãodeumages tãosustent
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enagem ur
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rut
uraver
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ais,osquaisenvolvem si
stemasc ol
etor
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essistemasdemicr
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possuial
todes empenhoder etençãoedet ençãodaáguapl uvi
al,gar
anti
ndomelhorconsis- macrodrenagem abrangeáreass uperi
oresa4k m²ou400ha,s endoquees sesv al
or esnão
t
ênciaeef i
ciênc i
anos ist
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RGANI ;YAZDANDOOST ,2014). devem sertomadosc omoabs olutosporqueamal haur banapodepos sui
rasmai sdi f
eren-
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esc onfigurações,e é cons t
i
tuída pelospr i
ncipai
st alvegues ,fundosde v ales ,c ursos
t
açãoeDes env olvi
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mplantar
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água.Es teti
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pit
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am sucesso. damicrodrenagem com ri
s cosdeac ordocom ospot enc i
aisprejuízoshumanosemat eriai
s.
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olv i
doum es t
udodec asocom oobjet
ivodeapli- Ger al
ment eumaobr ahi drául
icaquedependeapenasdav azãomáx imaédi mens i
o-
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dadede nadapar acondiçõesderegi meper manenteev eri
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Mar
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PRc
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l
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1.
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rum determi
nadofluxo,ous ej
a,dependedaár eades eção,l
argura,compri
mento
Ahidr
ologi
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oePinhei
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2006)
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di- edar ugosi
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a,mudançasdes
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BRASIL,
I. Hi
gieni
smo:eli
minaçãoac el
eradadosf
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.
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odoMini
stér
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I
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i
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im decombaterapr
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a-
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icadose revest
idosc om seçõesgradati
vamente çãohídri
ca(
BRASI L,1999)
.
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onamentodeobrashidr
áuli
-
casedopr ogressodosc ál
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c os. 1.
4ALAGAMENTOS
I
II.PeríodoCientí
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co:apar t
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o- Sant
os(
2010)most
raqueospr
obl
emasdeenchent
es,i
nundaçõeseal
agament
os

05
ARTI
GO 1

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zadasem ár
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oext
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râneo[.
..
]4.
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anat ur
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coouhidr
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2005a,p.514)
.
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meabil
ização do s
oloer et
if
icaçõesdosc ur
sos
d’
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Alagamento”def
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masdor i
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ici
ent
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i
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Aexpans ãourbanas eguidadacompos i
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íci
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pit
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amaiscontri
bui
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par
ti
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il
tr
arnos ol
oougeraroes coamentos u-
vazãoi
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oràc apaci
dadedor amalcent
ral(
KURODA,2015) .
per
fi
ci
al (
PINTO;PI NHEIRO,2006) .
SegundoNunes(2011),os“
alagamentosnãotem nenhumar elaçãocom fenômeno
Dapar c
elainfi
l
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eficareti
danele,enquantoaoutraabas t
ec e
decheiadosriosoucom tr
ansbor
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coe,
oslençóisf
reáti
cosquereal
izam oescoamentosubt
err
âneo,sobvel
oci
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si
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l
traçãonat
uraldos ol
our bano”.SegundoCas t
ro
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ávelpel
aali
mentaç
ãodoc ur
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(2003),est
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os
durant
eoper íododees t
i
agem,eat r
av ésdaevaporaçãof
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eoc i
clo(CHOW;MAI D-
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teschuvas,em ci
dadescom si
stemasdedr
enagem def
ici
ent
es.
MENT ;MAYS,2010).
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oamentos uper
fi
cials
eini
ci
aquandoai nt
ensi
dadedepreci
pit
açãoexc
edea
Tabel
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osdaur
bani
zaçãosobr
easi
nundaçõesur
banas
capaci
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il
tr
açãodos olo(
PINTO etal
.,201
1).Assi
m,aopr
eencherasdepr
essões
doter
reno,c omeç aoes coament oefeti
vo,quenat uralmentesegueem direçãoaosc ur
sos
deágua( CHOW;MAI DMENT ;MAYS,2010) .
Logo,not a-sequeaspos si
bil
i
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umamai orinfil
tr
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super
fi
cial(PINTO;PI NHEIRO,2006) .
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i
casdei nt
ensi
dadeedi st
ri
bui
-
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osc l
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ess ei
ntensi
fi
quem.Além di
sso,aau-
sênci
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ici
ênci
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o,j
untocom aimpermea-
bil
i
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cieseac anali
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am essesprobl
e-
mas(
AMARAL;RIBEIRO,2009).
Sobr
eaurbani
zação,Tuc
c i(
2005)af
ir
ma:
Font
e:FEAM –FundaçãoEst
adualdoMei
oAmbi
ent
e(2006)
.
Com aur banização,acober tur
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meávei sesãoi ntr
oduzidoscondut ospar aescoament opl uvial
,gerandoas Muit
asret
if
icaçõesderi
osurbanosedrenagensporgaler
iasenter
radasf
oram cons-
seguintesalteraçõesnor eferi
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il
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vol
umequedei xadei nfi
lt
rarficanasuper f
íci
e,aument andooescoament osu- t
ruí
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alpassasseporaçõesconj
untasde
perfi
cial.Al
ém di sso,comof oram constr
uídoscondut ospluviaisparaoescoa- l
impez aurbanaedes aneament
obási
co,equef osseprev
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ment osuper f
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do,ocor r
er duçãodot empodedesl o-
cament o,dest af or
maasvazõesmáxi mast ambém aument am,antecipando hí
dri
c osreceptores(
NUNES,201 1)
.Acontaminaçãodemananciai
s,er
osãoeassoreamen-
seuspi cosnot empo;3.Com ar eduçãodai nfi
l
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o,alagament os,escorr
egament
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ra,além daprol
i
feraç
ãodedoençassãoalgunsdos
nuironí veldolençol fr
eáticoporfalt
adeal imentação( pr
incipalmentequando

06
1 ARTI
GO

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ent
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il
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ifi
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TUCCI ,2008).
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assi
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ívei
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tandoat r
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egori
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-
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il
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íci
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t
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menteum t
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ment
eent
ranosi
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omooscompo-
nent
esder et
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1).
Font
e:COUTO (
2004)
.
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mente,éabuscada
manut ençãodascondi çõesdepr é-
desenvol vi
mentodosescoament osem
Namai ori
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stemadedr enagem éembas adoc ompletamente baciasurbanas,surgi
ndo,assim,comoumasol uçãodessesprobl
emas,auti-
l
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il
tr
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ardodo
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podedi sposit
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água.Em contr
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ci
alevazões
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siguai
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nci
pal,assi
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ção.( TUCCI;MARQUES,2000,p.351) .
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menteex ist
em
quandoaex tensãodaur banizaçãot em sidolimit
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ementeháuma
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mentopermeáveléum meca-
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enagem mai
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ent
ávei
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il
tr
açãoec onst
it
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gem maisnatur
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BUTLER;DAVIES,2004)
.
pavi
mentodec onc
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ocosdeconcret
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-
meir
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milaraospav i
mentosc onvencionais,massem ar
eiaf
ina
1.
5INFRAESTRUTURAVERDE
namist
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imoéex ecutadocom módul osdeblocosdecon-
Parat
erumagestãos
ust
ent
áveldadr
enagem ur
bana,éneces
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ioanal
i
saraques- cr
etovazados,preenchi
doscom mat eri
algranul
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eir
a).
t
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essodeGestãoMunici
pal
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ram arel
evânci
adousodest
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os ,com gramí
-
mentos uper
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m,asc i
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i
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ívei
s,ent
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os,comoveículonãos ódedimi
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dadest er
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mpró-
pl
uviai
s,mastambém deembelezament
odaz onaurbanaemel hori
adoc onf
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c o,
pri
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t
ornando-
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c i
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ndasal
ient
am queous odessespav i
-
Odes env ol
viment
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ci
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07
ARTI
GO 1

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xacapac i
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ci
ênci
a,asuaexecuçãodev eserreal
izadaem aimplementaçãodessaspr opostasem propr
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ivas,entr
eoutros,além degaranti
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08
1 ARTI
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SOUZA,2016).
Fi
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cal
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uzament
oc om aAv enidadosPalmares.
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ãoviolent
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osdospedes t
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ão,simult
aneament
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osnão
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ouaagr egaçãodasredesdedrenagem dosnovosbairr
osv i
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nhosnasredes
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ounas obrecar
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Fi
gur
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ment e possuem v az
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i
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KURODA,2015) .
Fi
gur
a4-Fl
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uvi
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Font
e:SOUZA(
2016)
.

09
ARTI
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a4. qualfoipr
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eelas
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nchei
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idacom um t
eci
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ilpermeável
,chei
o
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iraspai
sagensnatur
aisvivasqueumav ezdesaceleraram,filt
rar
am econsumiram as depedraouc ascal
hoec ober
tocom soloeárv or
es.
águasdaschuvas,aoadici
onarverdeàsruas
,calçadas,pr aças,est
aci
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c oamentodeáguaspluviai
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f
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os,i
mpedindo,ass
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osepi
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nchei
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ent
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stemaforexcedi
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10
1 ARTI
GO

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veraetapadesimul
ação, NUNES,R.T.S.Mét odospar ai nserçãodet écni
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ra,enar egiãomet ropoli
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Green-
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mportant
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1
1
2
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2.
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2.
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o Habi tacionalLéa Leal ,
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íciaepar te
sujeit
aat ransbor dament os.
Asr eformaspar aar uaf ocar
am,pr inci
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aMor angueira.
em quest õesdeáguaspl uviai
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super f
ície per meávelt eve um aument o de 700% GuaiapóePal mareslocali
zadasnaci dadede
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avésdousodej ardinsdechuva,concr etoper - Maringá-PR.
meávelebi o-valetaseest i
ma-sequeanual mente Localsujeit
oaal agament osegr andesen-
mai sde1, 2mi lhõesdegal õesdeáguasãor emovi- xurr
adas frequentement e( sempre que há
dosdosi stemadedr enagem exi st
ent e. chuvas int
ensas = mui ta água em pouco
Nas cal çadas t ambém f or
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tempo). S NI
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âmpadas par a pedest res nas i nterseções par a PA DA
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2.
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ali
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ando que sofram mais danos

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izarer estaurar t
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enagem defici
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achoser i
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daságuaspluviais.
doambi enteconst ruídoem t odaaci dade,mel ho-
raraqual i
dadedoar ,reduziroef eitodai lhade
caloresequestr arcar bono. ÁreadeRevi tal
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05m² ) Ei
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ltravam e consumi am a àgua da
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xodeComér ci
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l
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(ParquedeExposições) Centr
oSoci
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etopubl i
cadoem 2013vi saaument ar 2.
4USO EOCUPAÇÃO DO SOLO
osinvesti
ment osem i nfr
aest r
utur
aver deem t oda
acidadecomoum mecani smopar a:melhor ara
gestãodeáguaspl uviai
s,cont r
olarenchent es,e 2.
7VI
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asmudançascl i
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ia,ot ipodesol oear ochadef undo Área:270à330m² Áreamédiadoslot
es:300à385m²
Aveni
dadosPal
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determinam quaisest ratégiassãomai seficazes Test
ada:11à12metr
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ada:12à15met ros
nar eduçãodosr iscosdei nundação.
O Plano organi za a Ci dade em t rês zonas: ChácaraMoranguei
ra ParquePatr
íci
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3m 10m 3m 2m 8m 2m
ZonaCi nza( Detenção) ,ZonaVer de( I
nfi
l
tração) Área:300à1850m² Áreamédiadoslot
es:350à370m²
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ada:13à40met ros Test
ada:12à13met ros
Rua28deJul
ho/RuaHai
t
i
Conjunt
oLéaLeal Vil
aMoranguei
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2.
5PROGRAMADENECESSI
DADES Área:270à330m² Áreamédiadoslot
es:600à680m²
O excessodeáreasimpermeabil
izadascausaumadi minui
çãomuitoacentuadadotempode Test
ada:12à13metr
os Test
ada:15à18met ros
4m 8m 4m
concentraçãooque,em casoscr
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emademi crodr
enagem que,comoé
dimensionadoparapequenosperí
odosder etor
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Aveni
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LIBERDADEII
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PARQUEI NDUS TRIAL
PARQUEP ATRÍCIA
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2.
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13
2.
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RETRI
ZESPROJETUAI
S 2 2.
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A
É quaseinexi
stenteapresençadecal çadasecol ógi
casepi sosper-
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rosdaár eadeintervenção.
2.
8.2 FLUXO DASÁGUASPLUVI
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VEI
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tosdasr uasecalçadasnoBai r
roLiberdadeestãonasmedi -
dasmí ni
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s,nãoseguem asnor masur baní
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es.

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2017 22/
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590M 540M
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LEGENDA: 570M 520M Ár
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VIDADE 550M 2.
8.3 PERFI
LDO TERRENO

2.
8.1 FLUXO DASÁGUASPLUVI
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o–Av
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2.
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SLAÇÃO
RECURSOSHÍ DRICOS-AConst i
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USO EOCUPAÇÃO DO SOLO -Vi saaodi sci


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LEGENDANÍ
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590M 540M
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CENCIAMENTO AMBI
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FLUXO DASÁGUASPLUVI
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NBR9050–Estabel
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cosaser
em segui
-
Aveni
daGuai
apó dospar
agar
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i
raacessibi
l
idadeàt
odos.

14
3
I
NTERVENÇÃO URBANA

15
I
NTERVENÇÃO URBANA 3 3.
1PARTI
DO GERAL

Ospr ojetosur banosdevem r epresent aruma gr ande


mudançanaf or macomopensamosel idamoscom as
águaspl uviais.O obj et i
vodest eest udoér ecr i
araspai sa-
gensnat uraisvi vasdent rodoper í
met rour banopar aque
exerçam suaf unçãobi ológicadedesacel er ar,fi
lt
rarecon-
sumiraságuaspl uviai s,aoadi cionarver deàsr uas,cal ça-
das,t elhados,par ques,est acionament os.Qual quersu
perfí
ciei mper meávelqueat ual ment ecanal izaáguaspl u-
viai
spar aosesgot osevi asnavegávei séumapossi bili
da-
depar at ransf ormarem i nf r
aest ruturaver de.
O urbani smosust ent áveléapr emi ssaasersegui da
adotandopr ojetoscom r esponsabi l
idadesoci oambi ent al
.
Também,pr omoveramobi lidadeur banabem pl anej ada,
com si st emasi ntegr adosesust entávei s,par agar ant i
ro
acessodosci dadãosàci dadee,consequent ement e,pr o-
porci
onarmel horqual i
dade de vi da e desenvol viment o
econômi co.Gar antirami st
ur adeusosnosbai rr
os,des-
centralizandoasat i
vidadesant esconcent radasnocent ro
daci dade,r eduzanecessi dadededesl ocarl ongost re-
choseassegur aaat uaçãodosespaçospúbl i
cosaqual -
querhor a.
Oscor relatoscont ribuí r
am par a compr eendermel hor
comof unci onaecomopr omoveour bani smosust entável,
além deconhecernovast écni casdedr enagem ur banae
entenderasf unçõesexer cidasporcadaest ruturadei n-
fr
aestrut ur aver de,comoeondei mpl antá-las.
Atr
avésdoscor r
elat osseconst atouosbenef íciosam-
bient
ai s,soci aiseeconômi cosqueosbai r
rosper der i
am
sem essasi ntervenções.Pr ojetosdei nfraest r
uturaver de
aument am osval oresdapr opriedade,embel ezam osbai r
-
ros,l
ut am cont r
aocal orext remodover ão,cr i
am habi t
ats
naturais,aument am oespaçopúbl icoet ornam osbai rros
maissegur os.

3.
1.1MEMÓRI
ADAÁGUA
Apropost
adeintervençãorecebeonomedeMemór ia
daÁguapar aenfat
izaranecessidadeder espei
tarmoso
cicl
odaáguaduranteopr ocessodeur bani
zação,nãoin-
terf
eri
ndoradi
cal
ment enoseuper cur
sonatural
.

Ai magem deident
idadedoproj
etorepr
esentaocicl
o
daáguaem suas4et apas:Condensação,Preci
pit
ação,
I
nfi
l
traçãoeEvapori
zação

16
3.
2PROBLEMÁTI
CA 3 I
NTERVENÇÃO URBANA

3.
2.2Í
NDI
CESPLUVI
OMÉTRI
COSDACI
DADEDEMARI
NGÁ 3.
2.2I
MPERMEABI
LIDADEDO SOLO

Segundoasér iehistór
icade1979à2016daEst açãoCl i
mat ol
ógica
Principalde Mar i
ngá (ECPM) ,a médi
a de preci
pit
ação para Mari
ngá Amai or
iadasvias,apr
oximadament e87% del as,
atualment eseencont r
aem tornode1.643,9mm.Por ém,adistri
buição sãot ot
almenteimpermeáveis,sem nenhumaal t
er-
daspr ecipi
taçõespluvi
ométri
cassobr
eaci dadenãoéuni f
orme,sofr
endo nati
vaper meávelbásicaaplicadacomo:cal çadas
ocilaçõesquevar i
am,anualmente,de1.281mm à2. 724mm noper í
odo ecológi
casepi sossemipermeáveis(concregrama,
anal i
sado. pisoint
ertr
avado).Al
ém disso,umagr andepar cel
a
dosl ot
es,especial
mentenasvi ascomer ci
ais,tem
umaocupaçãode90à100% dosol o.

Afaltadepl anejamentoéident
if
icada
nasr uaspert
encent esaoBai
rroLi
berda-
deI ,asquai snãoseguem ospadr ões
mínimosdopassei oparapedest
resde
6
acordocom al egislação.
Font
edeDados:ECPM Sendoqueascal -
Souz
a(2016) çadasencont r
am- se
com 2met rosdel ar-
Anali
sandoográf
icoacima,i denti
fi
ca-
sequenot ranscorrerdosdecê- Em di
asdechuvasi ntensasessasár eas
gura em t odo o
niosdeasmédiasdepr ecipit
açãof or
am aument
andosi st
ematicamente, sãoospont osmaisatingidospelasenxur -
bair
ro.
passandode1.584mm nopr i
meirodecêni
opara1.684mm nosegundo radasealagamentosocasi onadospelosis-
epar a1.754mm notercei
r o.Assim,asmédiaspluviomét r
icasmostram tema de dr
enagem def i
ciente e a gr
ande
que o semestr
e caracter
izado como menos chuvoso,encont rou-se i
mper meabil
idade do sol o presente na
menoschuvosoacadadecêni oeosemest recar
acterizadocomochuvo- regi
ão.
so,apresent
ouaumentodechuvasacadadecêni o.

5.
000

4.
000
Aschuvasconcent r
adassãocar acteri-
zadaspel oal t
ovol umedepr ecipitação
em um cur t
oespaçodet empo.Esset i
po
mm)

3.
000 chuvat r
azconsi gomui t
ost ranst ornose Dessa f or
ma,a ur banização
ação(

ABR-SET danos mat eriai


s par a a popul ação desor denada,sem pr eocupação
ur banal ocal,comoosal agament os,os ecológicaesust entável
,eai nten-
t

quai sdei xam vi asi ntransitávei s,pr opa-


pi

2.
000 OUT-MAR
sif
icaçãodasi l
hasdecal orur ba-
eci

gam doenças, dani fi


cam veí culos de nascont ribuem paraasi rregulari
-
Pr

transpor t
e,i nvadem comér cios e r esi- dadesnadi st
ri
buiçãodaschuvas
1.
000 dênci as,ent reout ros. na ci dade de Mar i
ngá,a qual
Nogr áficoàdi reit
asãoapr esent ados poder ásedepar ar,nospr óximos
os dados r eferentes a quant i
dade de anos,com umasi tuaçãodevul ne-
0 chuvasconcent radase o t otalem mm
1986-1995 1996-2005 2006-2015 rabil
idadeper manent eaosepi só-
Font
edeDados:ECPM dessaspr ecipitaçõesnosúl t
imost r
êsde- dios de pr eci
pit
ações concent ra-
Souz
a(2016) cêni os.Apesardo aument o do vol ume das,sef orem mant i
dososat uais
totaldas pr ecipitações concent radas a padr õesdeur banização.
Asrápidasmodi f
i
caçõesnoambientenaturalgeradaspel
odesenvol
vi
- cada decêni o,não ocor reu al t
erações
ment odacidade,com alt
astaxasdeocupaçãoei mpermeabil
i
zaçãodo signifi
cativas nas i ntensidades dessas
solo,associ
adasàpr esençadepoluent
es,interf
erem nascondi
çõesdo chuvase,si m,noaument odasocor r
ên-
cl
imal ocal
,ori
ginandoaschuvasconcent
radas. ciasdest as. Font
edeDados:ECPM
Souza(
2016)

17
I
NTERVENÇÃO URBANA 3 3.
2PROBLEMÁTI
CA

3.
2.4SI
STEMADEDRENAGEM EXI
STENTEI
NSUFI
CIENTE
Opr obl emadei nsufi
ciêncianosi stema curvasdení veisprovocam oacúmul oda
530M
est á vincul ado aos r amai s cent rais do água,aument ando a l âmina de água
sistemadedr enagem queseapr esen- sobreavi anospont osi ndicadosnasi -
tam sobr ecarregados, e i sso ocor re mulação r epresentada abai xo por
540M devi doàsobr ecar gadosr amai scont ri
- Kuroda( 2015) .
bui ntesque,porvezes,possuem vazão O mai orexempl odessepr oblemaen-
550M i
gualousuper ioràcapaci dadedor amal contra-se na Aveni da Guai apó,al can-
560M cent ral.Essasi t
uaçãoéj ustifi
cadapel a çandoum t ransbordament oaci made2
530M composi çãodebai rr
osdar egi ão. milli
trosdeáguaporsegundoeem doi s
A expansãour bana,si multaneament e ramaispr óximos,oquepi or
aasi tuação.
acomposi çãodebai rrosnãopl anejada, Também,nacont inuaçãodaAveni dados
540M ger aaagr egaçãodasr edesdosnovos Palmar esat éaRua28deJunho,doi s
bai rrosnasr edesexi st
entes,sobr ecar re- ramaisf i
cam compr ometidospel asobr e-
gandoosi stemadedr enagem exi stente, carga e possuem um t ransbor dament o
trazendoospr oblemasdeal agament os deat é2mi lli
tr
osdeáguaporsegundo.
LEGENDANI
VEI
S:
menci onados. Assim,oexcessodeáguapl uvialresul
-
550M Osr amai scent rai
sapr esent am mai o- tantedessest ransbordament os,devi do
590M 540M
580M 530M resext ravasament osdevi doàbai xade- aor elevodesceem di r
eçãoaRua28de
560M
550M 570M 520M clividadedest es.Asaveni dasquepos- Junhoedi stri
buipar aasRuasHai tieLa
560M suem bai xadecl i
vi dadeequeseguem as Paz.
550M

LEGENDA:
RegiãodeIntervenção
550M Localcr
ít
icoalagável
N Fl
uxodaságuaspl uvi
ais
560M
560M
3.
2.3RELEVO
Or elevo da r egião de i nter venção f az mobi l
idade ur bana uni ver sal, podendo RU
partedadesci daat éanascent edocór re- também i mplantarcicloviasouci clof
aixas A
28
goOsór io,assim,t odaapr eci pit
açãoque par a mel horf luxo e integr ação da r ede DE
cainessar egiãoenãoi nfil
tranosol oédi - ur bana,sem queest asej aum gr andede- RU
AL JU
recionadapar aest epont o. saf ionat uralaosusuár i
osdessemei ode AP NH
AZ O
Por ém,com opar cel ament odosol oea transpor t
e.
grandei mper meabi lizaçãodest e,oescoa- Comoamai orpar t
edosl otesdar egião
ment opl uvi
al aument ouconsi deravelmen- j
áest ãoocupadoseosl otesai ndavazi os
teeaAveni daGuai apó,aqualt em aca- sãopr i
vadoseencont r
am- senomei odas
racterística pr edomi nant ement e pl ana quadr as, não sobr am mui tos espaços
nessel ocal,tornou- ser ecept oradeáguas l
ivr es par a pr omover gr andes ár eas
pluviais dos bai r
ros l ocal i
zados aci ma ver desde l azere conví vio.Assi m,uma Font
e:odi
ari
o.com 06/
01/
2016
dela,demodoquevi r
ouum l ocalsuscet í
- formadesanaressanecessi dadeser i
aa
velàal agament os,em especí fico,ocr uza- criaçãodepequenospont osdeconví vi
o
ment o com a Aveni da dos Pal mar es. noper cursodasvi as,pr iorizandoospe-
Dessaf orma,nasvi asper pendi cular
esà dest reseespaçosver des.
Aveni daGuai apódescem enxur radas,as Asf otosaol adoapr esent am imagensda
vezest ão violentasque i nvandem al gu- ár eacr í
ti
ca.A pr i
mei raéomoment ode
masr esidênciasedest roem ospassei os alagament o no cr uzament o da Aveni da N
dospedest res. Guai apócom aRuaJúl iodeMesqui t
aea
A ár eaest udadat em em seucor t
ede segundaéor esultadodasenxur r
adasque
mai ordesní velumadecl ividademédi ade descem pel aRua28deJunho( calçada Mapadet
ransbor
dament
omáx imodoc
enár
ioat
ual
6,53%,por ém nãoi mpedeaapl i
caçãoda dopedest renomei odar ua) . Kur
oda(2015)

18
3.
3MOBI
LIDADEURBANA 3 I
NTERVENÇÃO URBANA

3.
3.1CI
RCULAÇÃO DEVEÍ
CULOS
Ar ededet r
anspor t
epúbl i
coqueat ende
ar egi ãoest udadaébast anteampl a,pos-
suindoat é6di ferentesl inhasqueper cor-
rem pel osbai r
rosef azem al i
gaçãocom
l
ocai sdegr andei mpor t
ânci apar aapo-
pul ação,como:Ant igo e Novo Cent ro,
UEM,Uni med,Hospi talPar aná,Hospi tal
Sant aRi ta,Hospi taldoCâncer ,Par que
do I ngá, Bosque 2, Cemi tério, ent re
out ros.Assi m,pr omoveumamel hormo-
bil
idadeeconexãocom aci dade,al ém de
criar a possi bili
dade, ao mor ador da
regi ão,deevi t
arousodeaut omóvei sin-
N dividuai secol aborarcom asust entabili
dade.
Asr otasseconcent ram nasvi aspr i
nci-
pai se f oicr i
ada uma nova i dent i
dade
ROTASDO TRANSPORTEPÚBLI
CO par aospont osdeôni busdi str
ibuídos na
RUA PONTOSDEÔNI BUS área de i ntervenção, os quai s serão
28D
EJ apr ent adosmai saf r
ent e.
UNH
O 3.
3.2TRANSPORTEPÚBLI
CO
AVEN
TI I
DAD
RUAHAI OSPA
L
MARE
S
Ó
AP
I
UA
DAG
I
N
VEN MARÃES
ESS.GUI
A D
IAOSR
Í
AVEN
SENTI
DO DO FLUXO DEVEÍ
CULOS
I
DENTIFI
CAÇÃO DASVIAS

Ai dent i
ficaçãodaspr i
nci
pai svi asdar egi ão
RUASDO BAI
RRO LI
BERDADEI
foireal izada a par ti
rda aval iação de mai or
fl
uxodepessoaseveí culosdur antet odoope-
ríodododi aesuaf unçãodeconexãocom a
cidadedeMar ingá.Amai ori
adasvi assel ecio-
nadascoi ncidecom r otasdet ranspor tepúbl ico
e ei xos de comér ci
o.A Aveni da Guai apó
exer ceum papel i
mpor tantepar aar egi ão,poi s
servedel igaçãopar aaAveni daDr .Gast ãoVi -
digalet ermi nanaár ear ural,apósoCont or no
Nor t
e.
O sent ido de ci rculação dos veí cul os nas
viasexi stent esf oimant i
dopar aamai orpar t
e
dasvi as.
Todasasr uasdoBai rroLiber dadeI ,devi doà
l
ar gurar eduzidade12met ros,osent i
dodo
fl
uxo de veí culos,ant es mão dupl a,mudou
par avi asdemãoúni cavi sandoumamel hor
acessi bili
dade par a os pedest res,com pas-
seiosmai sl ar
gosel i
vr esdeobst ácul os,au-
ment odeár eaver deedeconví vio.

19
I
NTERVENÇÃO URBANA 3 3.
3MOBI
LIDADEURBANA

3.
3.3CI
CLOVI
ASECI
CLOFAI
XAS

Paragarant
irumamel hormobi l
idadeur banaecone- Nost r
echosem queaparecem ospont osde
xõescom aci dadeepr ojetosfuturospar acidadede ônibus,as cicl
ovi
as e ci
cl
ofaixas i
nvadem o
AV.JI
NROKUKUBOTA
AV.TUI
UTI Maringá,f
oiadicionadoàr ededet r
ansporteumaci cl
o- espaçodopedest r
eaocont ornarestespont
os
RUA vi
anaAveni daGuai apóeci clof
aixasnasAveni dasdos deôni busportr
ás.
28D PalmareseOsí resStenghel GuimarãesenaRua28de
EJ
UNH
O Junho,asquaispr omover ãoaar ti
culaçãopordiversos
AVEN
I
DAD
OSPA
ti
posdet r
ansportes.
LMAR O pavi
mentodasci cloviaseci clofaixasser
áopi so
ES
Ó drenanteoqualapr esent aal t
apor osidade,permit
indo
AP
I
A
GU SARANDI-PR maiorinf
il
tr
açãonat uraldaágua.
DA
I
MARÃES
N
EN .GUI
AV N D
IA OSRESS
Í Paravi suali
zarmelhor
AVE
essas mudanças, os
AV.COLOMBO CI
CLOVI
ASECI
CLOFAI
XAS corteset rechosdei m-
AV.DR.GASTÃO VI
DIGAL plantação de cada vi a
projetada podem ser
Aci cl
ovi
aideal
izadanaAvenidaGuaiapófaráli
gaçãocom a i
dent i
ficadosnomapae
ci
clovi
aaserimplantadanaAveni
daGastãoVidi
galem cont
inui
- nas r epr esentações à
N
dadecom acicl
oviajáexist
ent
enaAvenidaBrasi
l. direi
taeabai xo.
AVENI
DADOSPALMARES
2 10m

ESCALAGRÁFI
CA
AVENI
DAGUAI
APÓ RUA28DEJULHO AVENI
DAOSÍ
RESSTENGHELGUI
MARÃES

36 25

20
3.
3MOBI
LIDADEURBANA 3 I
NTERVENÇÃO URBANA

3.
3.4ACESSI
BILI
DADEESEGURANÇANOSCRUZAMENTOS

Ospedest resdevem per correrum cami nho


com altaqual idadeesem obst ruçõesnospas- Fez-se uso de f ai
xas elevadas em al guns
seiospúblicos,epar ai ssoénecessár i
oapr i
o- pontosdasvi aspar apr i
vi
legiaropedest r
ee
ri
zaçãodest esusuár iosnasvi as,princi
palmen- ajudaràr eduziravel oci
dadedosci cl
i
staseveí -
tenoscr uzament os,par aumamel horseguran- culosmot ori
zadosem cr uzament oset rechos
çaeacessi bil
idade. mai smovi ment ados.
Nasesqui nas,ascal çadasavançam sobr ea Af ai
xael evadaf oiimplantada:em t odosos
pistaparacr i
artantoumamel horvisãodope- cruzament osdaAveni dadosPal marescom as
destrepelomot or i
staquant o,também,auxi l
i
ar ruasdoBai r
roLi berdadeI;em t odosacessos
opedest renai dentif
icaçãodosaut omóveisao daAveni daGuai apópar aasruasper pendicula-
atravessar. resàel a;naAveni daOsíresSt enghelGui ma-
Em trechosdopassei opúbli
coem queouso rães;eem f renteàsduasescol asmuni cipais
écompar ti
lhadoent r
eci cl
i
stasepedest r
esf oi dar egião( AvenidaGuai apóeRuaHai ti
).
reali
zadoor evestiment odepi soem out r
atona-
l
idadepar achamarat ençãodosusuár i
os.

AV
EN
DO IDA
TI SP
HAI AL
RUA MA

Ó
RE

AP
S

AI
GU
IDA
RES N

EN

AV.O ARÃES

AV
M
I
S.GU

Fai
xaEl
evada

AvançodaCal
çada

Passei
oCompar
ti
lhado

CRUZAMENTOSDASDEMAI
SRUASDOSBAI
RROS CRUZAMENTO DAAVENI
DADOSPALMARESCOM ARUAFREICANECA

21
I
NTERVENÇÃO URBANA 3 3.
4INFRAESTRUTURAVERDE

3.
4.1BI
OVALETA
Sãodepr essõesveget at i
vas,super f
iciaiseaj ardi nadaspr oje-
I
MPLANTAÇÃO DEALTERNATI
VASQUE tadaspar acapt urar,tratarei nfi
ltr
aroescoament odaságuas
AUMENTAM AI
NFI
LTRAÇÃO NATURALDAÁGUA BI
OVALETA pluviai
samedi daquesedesl ocaàj usant e.Elasger almentesão
dimensi onadaspar atrataro" primeiroflush" ,queéopr imeiro,e
Nosúl t
imosanost êm si dodesenvol vi
dasdi versasest r
uturas
mui tasvezesomai spoluído,volumedeáguar esultantedeum
paisagí st
icaspar aomei our banoquenãosóaj udam noconf orto event odet empest ade.
térmi coenar eduçãodasi l
hasdecal orcomo,t ambém,nopr o- Biovaletaéot ipomai sef eti
vodei nfraest r
uturaver denar edu-
cessodedr enagem ur banaaor esti
tui
rár easver despar aoau- çãodavel ocidadedeescoament oel i
mpezadeáguaspl uviais,
ment odei nfi
l
traçãonat uraldaáguanosol o,dimi nui ndoospi cos enquant orecar regaosaquí feros.Além di sso,par t
edaáguai nfil
-
def luxodeáguapl uvialnasvi aser edesconvenci onaisdedr e- tradanosol ot ambém édest i
nadaaosi stemadedr enagem exi s-
nagem ei nstigandoàr ecar gadosl ençóisf reáticosl ocai s. tentenar egião,oqualdi reci
onar áparaoscór regosquecor tam
Algumasdessasi nfraest r
uturasver dessãoasbi oval et
as,os aci dade.
j
ar di
nsdechuva,oscant ei
rospl uvi
aiseast rinchei raspl uviais Asvi asquef oram impl antadasasbi ovaletassedi r
ecionam
ent r
eár vores,osquai sf oram propostospar aimpl ant açãoem di - par aoval edocór regoOsór i
osi t
uadopr óximodar egião,assi m,
adecl ivi
dadedor elevof avorecendoof luxoeacol etadaágua
ferent espontosdaár eadei ntervenção,comoest ár epresent ado
pluvial
,oquegar anteumamai oref i
ciênciadessaal t
ernativa.
nai magem aol ado,com oobj eti
vodesanarospr oblemasde Umasdasvi asquei mpl antouessai nf
raest ruturaver deéaRua
alagament osr ecor r
ent esnar egião. 28deJunhoeaAveni daOsí r
esSt enguelGui mar ães.
Out rasal t
ernat i
vas,t ambém apl i
cadasvi sandooaument oda
i
nfilt
raçãonat uraldaáguae,consequent ement e,r eduçãodos
casosdeal agament os,f oram ospi sosper meávei sedr enant es. 3.
4.2JARDI
NSDECHUVA
Essasal ter
nat ivasj ápr ovaram seref icientesnar eduçãode Sãoj ardinspr ojet
adospar acol etaroescoament odesuper fí
-
alagament oseenchent esem vár i
ascidades,comoPhi ladelphi a JARDI
M DECHUVA ciesimper meávei s,comot el
hados,passei os,pist
asder olamen-
eNashvi lle(Tennesse-USA) ,Hoboken( New Jer sey-USA) , toeest acionament os,per miti
ndooar mazenament odaáguae
NewYor kCi t
y( NewYor k-USA) ,Amst er
dam ( Hol land) ,Vancou- suai nfi
ltr
açãonat uralnosol o.
ver( Canada) ,ent r
eout ras. Oj ardim énor malment emai sbai xodoqueoní veldosolocir
-
cundant e,var i
andode7à20cent ímetr
osdepr of
undidade,com
acamadai nferi
orchei adepedr a.Sãodi mensionadospar ainfi
l
-
traroescoament ocoletadodeáguaspl uviaisdentrode72hor as
3.
4.4CANTEI
RO PLUVI
AL esãoi mplantadospr eferencialment eem l ocaisdebai xadecli
vi
-
O canteiropl uvi
al émui t
osimi
laraosjardinsdechuvae,assi m como dade.
estes,eleépr ojetadopar acol
etaroescoament odesuper fí
ciesimper - Nopr oj
etof oiespecifi
cadodoi smodel osdej ar
dinsdechuva:
meávei s,col aborandocom ar mazenament odaáguaesuai nfil
tração um par aimpl antaçãonocant ei
rocent r
aldaAveni daGuai apóem
naturalnosol o. todooseuper cursooout ropar ai mplantaçãonasdemai svias
Adiferençaent reeleséqueoscant ei
rospl uviassãobem vi ndosem selecionadas.Osdoi sest ãovincul adosaosi st
emadedr enagem
em diferentesdecl i
vi
dadesenãoest ãovi nculadosaosi st
emadedr e- l
ocal,desempenham amesmaf unçãoepossuem asmesmases-
nagem l ocal.Dest aforma,quandoatingem suacapaci dademáxi made pecifi
cações,adi f
erençaent reelesencont ra-
senapr oporçãoem
absorção,háot ransbordamentoeaáguaédi recionadanovament e tamanho,sendoopr i
mei romodel omai or.
paraavi apar asercapt adaporoutrainf
raest rut
ur averde.
Essaest ruturafoi i
mplantadanasesqui nasdet odasasviasenasl a-
3.
4.3TRI
NCHEI
RAPLUVI
ALENTREÁRVORES
t
eraisdospar klet
s.
Éum si stemadeár voresquesãoconect adasporumaest rutura
TRI
NCHEIRAPLUVI
AL
dei nfiltr
açãosubt err
ânea.Est esi st
emaécompost oporumat ri
n-
ENTREÁRVORES
chei racavadaaol ongodacal çada,r evestidacom um t eci
dogeo-
Além dasal ternativasdei nf
raestr
uturaverdemenci onadasaol ado, RUA têxtilper meável,cheiodepedr aoucascal hoecober tocom sol oe
outrasmedi dasf oram t omadaspar a contri
buircom a r etenção das
28D ár vores.
EJ
UNH Oescoament odeáguaspl uvi aisfl
uiatravésdeumaent radaes-
águaspl uvi
ais. O
Foiimplantadopi soper meáveldr enanteem t odooper cursodascl i
- AVEN pecí fi
caqueconduzàt rinchei raeéar mazenadonosespaços
TI I
DAD vazi osent r
easpedr as,r egandoasár voresei nfil
tr
ando-sel enta-
coviaseciclofaixas,noscal çamentosdospar kletsenost r
echosdecal - RUAHAI OSPA
L
MARE
çadaent reasár voresnasvi asem queat r
incheirapluvialfoiimplanta- ment eat ravésdof undo.Seacapaci dadedest esistemaf orexce-
S
Ó dida,oescoament odaságuaspl uvi
aisfluipar aumanovat ri
nchei-
da,osquai ssãol ocaisquenãoapr esentam característi
cadet ráf
ego
IAP raexi stenteatravésdeumat ubulaçãoespecí f
icapar aessai n-
pesado,oquepoder i
aocasi onarodesgast er ápidoeat édef ormação A
AGU fraestr utr
a,aqualf aráadi st
ri
bui ção.
desset i
podepi so. D
I Essaal t
ernat
ivaver def oii
mpl ant
adanaAveni daGuai apóena
EN MARÃES
N
Nasvagasdeest acionament osdasvi asutil
i
zou- seopi soper meável V S.GUI
A DAOSR
ÍES Aveni dadosPal maresem t odooseuper cursodent rodar egião
concregama par a maoi rper meabil
idade do solo e cont inuidade do AVENI
verde,enquant onascal çadasfoiinstal
adoopi soi nt
ertravado. dei ntervenção,cont endoapenasumadi ferençadel argur ada
tri
nchei r
anasi mplantações,sendoapr imei racom 1, 50m ease-
3.
4.5PI
SO PERMEÁVEL gundacom 1, 20m.

22
3.
4INFRAESTRUTURAVERDE 3 I
NTERVENÇÃO URBANA

Ó
AP
AI
GU
DA
I
EN
AV

E
SC.
:1:
7500

TRI
NCHEI
RAPLUVI
ALENTREÁRVORES JARDI
M DECHUVA

BI
OVALETA

PLANTASFI
LTRAM E
TRANSPI
RAM AÁGUA
CAPTAÇÃO DA
ÁGUADACHUVA
DASRUAS

50-
60% AREI
A
20-
30% C.ORGÂNICO
SOLO PREPARADO PARA 20-
30% SOLO NATURAL
MELHORI NFI
LTRAÇÃO
ARMAZENAMENTO
MANTA
CAMADADEPEDRAS
GEOTEXTI
L
DI
STRI
BUIÇÃO PARA
REDEDRENAGEM
SENECESSÁRI O CANO PERFURADO
CAPTAÇÃO E I
NFI
LTRAÇÃO DA
DI
STRIBUIÇÃO ÁGUANO SOLO
PLANTASFI
LTRAM E
TRANSPI
RAM AÁGUA
CANTEI
RO PLUVI
AL CAPTAÇÃO DA
CAPTAÇÃO DAÁGUA ÁGUADACHUVA
DACHUVADAS DASRUAS
CALÇADAS

CAPTAÇÃO DAÁGUA PLANTASFI


LTRAM E
CAPTAÇÃO DA
DACHUVADASRUAS TRANSPI
RAM AÁGUA
ÁGUAPLUVIAL

SOLO PREPARADO CAPTAÇÃO DAÁGUA


PARAMELHOR CONCRETO POROSO
INFI
LTRAÇÃO

ARMAZENAMENTO DAÁGUA MANTAGEOTEXTI


L ARMAZENAMENTO
NACAMADADEPEDRAS CAMADADEPEDRAS
NOVAENTRADA 50-
60% AREI
A
SOLO PREPARADO PARA
DEÁGUA MANTAGEOTEXTI
L 20-
30% C.ORGÂNICO
MANTA MELHORI NFI
LTRAÇÃO 20-
30% SOLO NATURAL
GEOTEXTI
L
I
NFI
LTRAÇÃO DA CANO PERFURADO ARMAZENAMENTO
ÁGUANO SOLO CANO PERFURADO I
NFI
LTRAÇÃO DA DI
STRIBUIÇÃO CAMADADEPEDRAS
CAPTAÇÃO EDI
STRIBUI
ÇÃO ÁGUANO SOLO I
NFI
LTRAÇÃO DA
ÁGUANO SOLO
23
I
NTERVENÇÃO URBANA 3 3.
5MOBI
LIÁRI
O URBANO

Com oobj et
ivodecri
arumai denti
dadeparaar egi
ão Encaixepara es
trut
ura
deint
ervençãofor
am cr
iadosnovosmobili
ári
osurbanos, para pr eçãodesol
mantendoumasemel hançadef ormaecoradvindada echuva Es
trut
ura demadei ra
l
ogo,aqualtambém i
dentif
icaapropost
adeinter
venção. Altura mí nima de
Paraci
clo 90 centí
metros

3.
5.1PARKLET
Sãoext ensõesdacal çadacom espaçopar aveget a- Bebedouro
ção,mobi liárioeequipament osur banosquepr omovem a Es
paçopara pl antas Aces
sível
convívênci anar uaeampl i
am aof ert
adeespaçospúbl i
- Pr eçãopara ospedes t
res
cos. Es
trutura em concret
o
Um par kletocupaoespaçoant esdest i
nadopar aesta-
ci
onament odedoi sautomóvei s,porém benef i
ciaopúbl i
-
comai sdoqueavagadeest acionament o,al cançando
até300pessoaspordi a.Podet ambém i ncenti
varot r
ans- Lâmi na de
port
enãomot or
izadoquandopossuipar acicl
ospar aos madei ra nat
ural
Pi
sodrenant
ecom mesmo res
i s
tent

ci
cli
stas.
Pl
aca ní
veldopa eiopúbl
ico intempéries.
Ademai s,deacor docom oDepar t
ament odeTr anspor-
Es
paçoPúbl
ico
tedaCi dadedeNovaYor k(NYC DOT) ,osest abeleci
- ht
tp:
//
www.
par
klex
.com/
product
s/ski
n/
mentosem f rent
eaum par klettem um aument odevenda
de14% r espect i
vamente,trazendocomobenef ícioode-
senvolvi
ment oeconômicolocal . PONTOSDEI
MPLANTAÇÃO DASPARKLETS:
For
am i mpl antadosparkletsem t odasasvi ascomer -
ci
as,eem al gumasviasresidenciaiscom obj et
ivodecr i
ar
novosespaçosdeconví viopar apopul açãolocal ,além de
cri
arumai denti
dadepar aar egião,dei xando- amenos
monót onaemai sbonit
a.

AV
DO
TI SP
HAI AL
RUA MA
RE
S

Ó
N

AP
AI
GU
AV
24
3.
5MOBI
LIÁRI
O URBANO 3 I
NTERVENÇÃO URBANA

AAveni daPal mar es,porsermai sestrei


ta(com di-
mensãot otaldavi ade16met ros),possuivagasdees-
taci
onament o par a veí culos mai s est
reit
as que as
demaisvi asdaár eadei nter
venção,com l argur
ade
2,20metros,epar aobedeceresseespaçosem per der
aidenti
dadedopr ojetofoi def
ini
doum novomodel ode
parkl
et.
O segundo model o pr oposto,identi
fi
cado abaixo,
possuilar gura e compr i
ment o menores do que o
modeloor igi
nal,respei t
andoal ar
guramáxi made2, 20
metrosdaár eadeest acionament oeàmenordi men-
çãodasquadr asquef azem oent ornodavi a.
Asestruturasdepar acicloebebedour oforam r
ealo-
cadaspar aár easdest i
nadassoment eaoest aciona-
mentodebi ci
cletas.

PLANTABAI
XA-PARKLET10M
ESC.
:1:
50

CORTEAA
ESC.
:1:
50

ENCAI
XEPARA PLANTABAI
XA-PARKLET6M
GUARDA-
SOL ESC.
:1:
75

CORTEBB
ESC.
:1:
50 PERSPECTI
VA POSSI
BILI
DADEDEOCUPAÇÃO

25
I
NTERVENÇÃO URBANA 3 3.
5MOBI
LIÁRI
O URBANO

3.
5.2PONTO DEÔNI
BUS

PLANTABAI
XA CORTEAA CORTEBB
ESC.
:1:
50 ESC.
:1:
50 ESC.
:1:
50

Nasua concepçãoosmat er i
aisescolhidos
f
oram argamassaar madaer esvesti
ment odo
bancoepi l
arcom parklex.
O pont
odeôni buspossuium pequenot e-
l
hadover dequecol et
aaáguapl uvialetrans-
f
ere para o sist
ema de infr
aestrutur
a ver de
maispróximo,atravésdeumat ubula
Apropostaincl
uium balançojuntodaest r
u-
t
uracomoumaf or
madedescont r
açãopar a
os usuári
os enquanto esper am a linha de
ônibusdesejadapassar.

Tel
hadoVerde
Arg
amassa
armada

Reves
timento
com parkl
ex

26
3.
5MOBI
LIÁRI
O URBANO 3 I
NTERVENÇÃO URBANA

3.
5.3POSTESDEI
LUMI
NAÇÃO

Na Aveni da Guai apó,a r ede de


ener giaelét r
icaedet elefonef oire-
baixadaei nstaladanosubsol opar a
contempl arum ambi ent emai sl i
mpo
ever de,promovendoasensaçãode
estarem umagr andeBul evard.
Devi do à essa modi f
icação foram
definidosdoi smodel osdepost esde
l
uz,um par aoscar roseci cl
oviase
outro excl usivo par a os pedest r
es.
Foit ambém desenhadoumaadapt a-
çãopar aospost esdasdemai svi as
quenãot erãosuaf i
açãor ebaixada,
mant endoai dentidadedar egi
ãode
i
nter venção.
Ospost eseadapt açõesser ãof a-
bri
cadosem açogal vanizadoer ece-
berão pi ntura na corazulcer ul
eo,
queéacorpr esentenal ogo.
VI
STAS-POSTEGUAI
APÓ PERSPECTI
VA VI
STAS-APLI
CAÇÃO DAADAPTAÇÕESNO POSTE PERSPECTI
VA
ESC.
:1:
125 ESC.
:1:
125

VI
STAS-POSTEPEDESTRE
ESC.
:1:
125

PERSPECTI
VA

27
I
NTERVENÇÃO URBANA 3 3.
5MOBI
LIÁRI
O URBANO

3.
5.4BEBEDOURO

PLANTABAI
XA
ESC.
:1:
20

PLANTABAI
XA ELEVAÇÃO E PERSPECTI
VA
ESC.
:1:
20 ESC.
:1:
20

O bebedourofoipr
ojet
adorespeitandoas
normas de acessi
bil
i
dade univer
sal,com
duasbicasem nívei
sdifer
entesqueat en-
dem tantoascri
ançasecadeirantescomo ELEVAÇÃO E
osadultos. ESC.
:1:
20

PERSPECTI
VA

Foi desenvolvi
doum model odeparacicloem est r
utur
amet ál
i
-
caquepudessesust ent
arabi ci
clet
apel oquadr odelae,ao
mesmot empo,t i
vessedoispontosdeapoi o( quadroer oda)
,
mant endo-af i
rme,sem apossibi
li
dadedegi raret ombar.Ospa-
racicl
osger almenteestãoacompanhadosdosbebedour oseen-
cont r
am- senaspar kl
etseem vagasdesignadasespeci fi
camen-
tepar aosci cl
ist
as.
Em pont osextrat
égicosdasviasquepossuem asci cl
oviasou
cicl
ofaixas,algumasvagasdecar roderam l ugarpar aosparaci
-
clos,criandoestacionamentosparaosci clistas,sendoqueem
umaúni cavagadecar r
ocabem 10bicicletas.

3.
5.5PARACI
CLO

28
3.
5MOBI
LIÁRI
O URBANO 3 I
NTERVENÇÃO URBANA

3.
5.6LI
XEI
RA

PLANTABAI
XA CORTEAA ELEVAÇÃO E
ESC.
:1:
20 ESC.
:1:
20 ESC.
:1:
20

Foipr opostoai mpl antação de l ixeiras


com separ ação de r esíduos nas vi as da
regiãopar aaj udarnaeducaçãodapopul a-
çãoquant oàconsci ênciasust entáveler es-
peitoanat ureza.
É uma f orma de i ncentivarr uas mai s
l
impasever des,oquepr evine,também,f u-
turostranstornosà popul ação pel a causa
mai sbásicadeal agament o,oent upi
ment o
dasgaler i
aspl uviai
scom l i
xour bano.
Nas lixei
ras,a par t
e super i
orf unciona
comoumat ampaqueseencai xanabase,
assim,porserr emovível,facil
it
anamanu-
tençãoel impeza.

PERSPECTI
VA

29
I
NTERVENÇÃO URBANA 3 3.
6CORTESDASVI
AS

3.
6.1AVENI
DAGUAI
APÓ

7 8 7
8 9 9 8

2 1
2
3 5 3
6 4 4 6

1 ÁGUAPOTÁVEL 4 GALERIADEÁGUASPLUVI
AIS 7 PI
SO I
NTERTRAVADO 1 4m
2 ENERGI
AETELEFONE 5 DI
STRIBUIDORDABI
OVALETA 8 PI
SO DRENANTE(CONCRETO POROSO)
3 REDEDEESGOTO 6 DI
STRI
BUI
DORDATRI
NCHEI
RAPLUVI
AL 9 CONCREGRAMA ESCALAGRÁFI
CA

3.
6.2AVENI
DADOSPALMARES 3.
6.3RUA28DEJUNHO

N N

7 7 7 8 7
8 9 8
1 1

3 4 3 3 3
5 5
6 6
4

30
3.
6CORTESDASVI
AS 3 I
NTERVENÇÃO URBANA

3.
6.4AVENI
DAOSÍ
RESSTENGHELGUI
MARÃES

Defini ção de i nfraest


r utur a verde por
Her zogem 2013:
Al
gumasest ruturasdosi st
emadei n- N Transf ormação–our et rofi
t–deár eas
fr
aestrutur
aver depossuem t ubulações i
mper meabi l
i
zadas que t êm f unções
própri
asdedi stribuiçãodaáguapl uvi
al especí f
icas (quase são monof unci o-
captadapar aosol o,r et
endoaáguae nais)em ár eas mul t i
funci onais,que
ali
ment andool ençol freáti
codar egi
ão, mant êm oequi lí
br i
odi nâmi co,sust en-
e par a as pr óxi mas est ruturas até tável e r esil
ient e do ecossi stema
chegarnadescar gafinal,nosl ei
tosfl
u- urbano,como a ‘ renat ur ali
zação’ou
vi
ais. ‘
desi mper meabi l
ização’ dassuper fícies
Essasest r
utur as,quandosat uradas miner alizadas ( concret os,asf alto,ci -
pelaáguadachuva,t ambém possuem ment o,cer âmica,pedr a,t elhas,et c.).
umat ubulaçãoquef uncionacomoum Oobj eti
voér ei
nt r
oduzi roui ncremen-
“l
adrão”,a qualconduzo exesso de tarabi odiversidadeur bana,par aque
águapar aosi stemaconvenci aldedre- sejapossí velterseusser viçosecossi s-
nagem existentenar egião. têmi cosondeaspessoasvi vem,ci rcu-
l
am,t rabalham esedi ver tem:nasci da-
7 7 des.
8
1 1
3 3
5 4 4 5

7 PI
SO I
NTERTRAVADO
1 ÁGUAPOTÁVEL 4 GALERIADEÁGUASPLUVI
AIS 1 4m
8 PI
SO DRENANTE(CONCRETO POROSO)
2 ENERGI
AETELEFONE 5 DI
STRIBUIDORDABI
OVALETA
9 CONCREGRAMA ESCALAGRÁFI
CA
3 REDEDEESGOTO 6 DI
STRI
BUI
DORDATRI
NCHEI
RAPLUVI
AL
10DI
STRI
BUI
DORDO JARDI
M DECHUVA

3.
6.5RUAJÚLI
O MESQUI
TA 3.
6.6RUAHAI
TI

N N

7 7 7 7
9
1 1 1 1
3 3 3 3
5 5 10 10
4
4

31
I
NTERVENÇÃO URBANA 3 3.
7ALTERNATI
VASVERDESPARAPROPRI
EDADESPARTI
CULARES

3.
7.1TELHADO VERDE
Aspossi bi
li
dadesder etençãoeaument odeinfil
traçãonatural Ot elhado verde consegue absorver40% da água da Veget
ação
daáguapl uvialnosol opar asanarospr oblemasdeal agamen- chuvaquecai sobreel e,al
ém deservircomoi solantetérmi-
tossãovar i
adas,epodem começarj ánasedi f
icaçõesel ot
es Veg
etação
copar aaedi fi
caçãoedi mi
nuirocalorext er
no,ant esema- Módul ocom
par t
iculares,com apar t
icipaçãodapopul açãolocal ,empresas Subs
trat
o nadopel acobert
ura,poi savegetaçãopassaaabsor vera Su bst
rato
comer ci
aiseescol as. l
uzsol ar.
Fi
ltro
Apr opost adei ntervençãoexi geque,al ém dos10% deár ea Osdoi smodelosmai suti
li
zadosdet elhadover deéoSi s- Pr eção
Drenagem
per meáveli mpost apel aLeideUsoeOcupaçãodoSol o,au- temaem CamadaseoSi st
emaModul ar
Pr eçãoMecâni
ca Mecânica
ment emai s10% deár easemi permeável .Também,f azusode O SistemaModul arébast anteuti
l
izadoem t elhadosi ncli
-
i
ncent ivof i
scalaospr opr i
etári
osquei mplantar
em out rasestr
u- Membrana Anti
rraiz
nados,poi sosmódul osimpedem queoj ardi
m deslize,além Membrana
turasder etençãodeáguaspl uviais,asquaisestãor epresent
a- I
mpermeabili
zação dedividiraáreadot elhadoverdeem set orese,em casode Ant i
rraiz
dasabai xo. Laj
e reparos,nãoénecessár iaaremoçãocompl etadest e.
Algumas dessas al ternativas,quando i mplantadas,podem I
mpermeabi
lização
trazerbenef í
ciosfinancei r
os,aor eduzirgastosnoconsumode
águapot ávelpr ovenientedar edepúbl i
cadeabast ecimento. Laj
e/Tel
hado

3.
7.2MI
NICI
STERNA
3.
7.5PI
SO PERMEÁVEL A mi nicist
erna é um pequeno reservat
óri
o
deáguadachuva,aqualser áreutil
izadanos
O pi sointer
travadoéumasol uçãomuitoutil
izada
j
ardinse/ ouli
mpezadecal çadas.Ger al
mente
paraseobt erumaár easemiper meávelcomooa
seconfigur aem um tambordeplásti
code200
proposta de intervenção exige,ao seri mplantado
l
it
ros.
pelosmor adoresepequenoscomer ci
ant
esdar egião
em ár easdetráfegol eve,énecessár i
oauti
li
zaçãode Ent
rada da ág
ua Cal
ha
peçasdeconcr etode6cm,sobr eumabasedear ei
a dechuva
de3a5cm.Esset ipodeconf igur
açãodopi sointer
- Fi
ltro
t
ravador esist
eat é35MPa. Saí
da do aut
olimpant
e
Pi sosdrenanteseconcr egramassãoexempl osque exces
sodeágua
t
ambém poder iam serut i
li
zados.

Ladrão
Tráf
egoLeve Pi
soI
nte ravado Podes erconectado Reservat
óri
o
(6 cm) à outra ci
sterna ou Temporário
jardim dechuva 1ªágua de
Areia chuva f
o e
(
3 a 5 cm) Saí
da
www.
sempr
esust
ent
avel
.com.
br

3.
7.3TRI
NCHEI
RAPLUVI
AL

Sol
o Aáguapl uvi
alcoletadanot el
hadoédi r
ecionadapara
at r
incheir
adepedr as,revesti
dacom mant abiotext
il
,
com 50 cm de pr ofundidade e deve si
t
uar-se à pel
o
menos3met rosdaedi fi
cação.
3.
7.4JARDI
M DECHUVA Parasaberaár eadat r
inchei
ra,devesercalculadoa
Ojardim dechuvapoder eceberáguadi r
etamentedo áreadot el
hadoqueel avaiatenderedivi
dirpor3.
tel
hado,comot ambém poder eceberaáguapl uvial
que
Camada deHúmos Armazenamento
i
riapar aami nicisterna,masdevi dooseut r
ansborda- PlantasFil
tram e Água col
etada
ou out
romat eri
al Camada dePedras
ment o,édirecionadapar aosolo. Transpiram a ág
ua dotel
hado
org
ânico(7 cm) Alt
ura :50cm
Aáguapl uvialcoletadacheganoj ar
dim pormei odo Canovincul
ado
canodedi stri
buiçãoqueest ávi
ncul adoaot el
hado. aotel
hado
Assim como a t ri
ncheira pl
uvial,o jardi
m de chuva
devesi t
uar-senomi nimoà3met rosdaedi fi
cação,pos-
suirumapr ofundidadede15cm,sendo7cm mat éria Val
eta
Manta
orgânicasenecessár io,esuaár eacor r
espondeà1/ 3
Ge exti
l
daár eadot elhadoat endi
do.
I
nfil
traçãonoSol
o I
nfil
traçãonoSol
o
32

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