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Drenagem Urbana
Drainage system, Lothal. An elaborate sanitary and drainage system, a hallmark of ancient
Indus cities, is in evidence everywhere at Lothal.
Source: Courtesy of Professor Jonathan Mark Kenoyer, University of Wisconsin - Madison.
See www.harappa.com
O resultado do Great-Stink, quando a crise do verão foi criada, foi um dos avanços mais marcantes da história no
planejamento urbano. Foi um projeto de construção monumental que, apesar de impulsionado pela ciência
desonesta e pelo interesse político, melhorou drasticamente a saúde do público e lançou as bases para a Londres
moderna.
Drenagem Urbana
Caminho cronológico em função de quatro períodos seguintes:
(4) dias modernos?
Impactos nos Sistema de Drenagem Urbana
“Chuvas intensas
(evento natural) , a
falta de infra-estrutura,
educação ambiental
prejuízos e
deslizamento de terra”.
Impactos nos Sistema de Drenagem Urbana
Urbanização
Impermeabilizaçã Aumento na
Redução no Leito Crescimento das
o e redução do frequência de
dos Rios vazões de pico
tempo de inundações
concentração
Quando um sistema de drenagem não é considerado desde o início da formação do planejamento urbano, é bastante
provável que esse sistema, ao ser projetado, revele-se, ao mesmo tempo, de alto custo e deficiente. É conveniente,
para a comunidade, que a área urbana seja planejada de forma integrada (Tucci 2012).
• Planejamento urbano: disciplina o uso do solo da cidade com base nas necessidades dos seus componentes
de infraestrutura.
• Serviços de saneamento: abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenagem
urbana.
• Metas dos serviços: conservação do meio ambiente urbano e qualidade de vida, no qual estão incluídas a
redução de cheias e a eliminação de doenças de veiculação hídrica.
• Institucional: baseia-se no gerenciamento de serviços, legislação, capacitação e monitoramento de forma
geral.
Sistema de Drenagem Urbana (Relações com outros sistemas)
Se existirem planos regionais, estaduais ou federais, é interessante a perfeita compatibilidade entre o plano de
desenvolvimento urbano e esses planos. Todo plano urbanístico de expansão deve conter em seu bojo um plano de
drenagem urbana, visando delimitar as áreas mais baixas potencialmente inundáveis a fim de diagnosticar a
viabilidade ou não da ocupação destas áreas de ponto de vista de expansão dos serviços públicos (Fernandes, 2002 e
Tucci , 2012).
• Abastecimento urbano (águas servidas): as principais interfaces com os outros sistemas são:
➢ os esgotos sanitário e pluvial contaminam os mananciais superficiais e subterrâneos;
➢ depósito de resíduos sólidos, como aterros, podem contaminar as áreas de mananciais;
➢ inundações podem deixar sem funcionamento o sistema de abastecimento e destruir a
infraestrutura das redes pluvial e sanitária, além da estação de tratamento de esgoto (ETEs).
• Esgoto sanitário e drenagem urbana: as principais inter-relações são: (a) quando o sistema é
misto, o sistema de transporte é o mesmo, com comportamento diverso nos períodos sem e
com chuva, a sua gestão deve ser integrada; (b) quando o sistema é separador, existem
interferências de gestão e construtivas devido à ligação de esgoto sanitário na rede de
drenagem e águas pluviais no sistema de esgoto, produzindo ineficiências de funcionamento.
• Drenagem urbana, resíduo sólido e esgotamento sanitário: à medida que o sistema de coleta
e limpeza dos resíduos é ineficiente, ocorre grande prejuízo para o sistema de escoamento
pluvial devido à obstrução de condutos, canais e riachos urbano; (b) erosão urbana modifica
o sistema de drenagem e pode destruir o sistema de esgotamento sanitário.
Os sistemas de drenagem são classificados de acordo com suas dimensões, em sistemas de microdrenagem,
também denominados de sistemas iniciais de drenagem, e de macrodrenagem .
A microdrenagem inclui a coleta e afastamento das águas superficiais ou subterrâneas através de pequenas e
médias galerias, fazendo ainda parte do sistema todos os componentes do projeto para que tal ocorra.
A macrodrenagem inclui, além da microdrenagem, as galerias de grande porte ( D > 1,5m ) e os corpos
receptores tais como canais e rios canalizados
Defini-se:
O Sistema de macro-drenagem: em geral é constituído por canais de maiores dimensões, que recebem as
contribuições do sistema de micro-drenagem e as lançam no corpo receptor. O seu funcionamento adequado
minimizam os danos às propriedades, à saúde e as perdas de vida das populações atingidas, seja em conseqüência
direta das águas, sejam por doenças de veiculação hídrica.
O Sistema de micro-drenagem: É geralmente dimensionado para um período de retorno variando entre 2 e 10 anos.
Quando bem projetado, e com manutenção adequada, elimina praticamente as inundações na área urbana,
evitando as interferências entre as enxurradas e o trafego de pedestres, veículos e danos às propriedades.
Obras típicas: é composto pelos pavimentos das ruas, sarjetas, bocas de lobo, galerias de águas pluviais e canais de
pequenas dimensões.
Benefícios do sistema de Drenagem Urbana
Um adequado sistema de drenagem, quer de águas superficiais ou subterrâneas, onde esta drenagem for viável,
proporcionará uma série de benefícios, tais como (Fernandes, 2002):
•Intervenções não-estruturais
•planejamento, legislação,fiscalização, educação ambiental, manutenção da rede
de drenagem, coleta adequada de lixo, etc. (age sobre as causas).
•Técnicas Compensatórias
Intervenções estruturais
Controle de Enchentes
Canal (Macro drenagem) e Redes de Drenagem (Macro ou Micro Drenagem, em função da área e da ocupação do solo)
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/dep/default.php?p_noticia=179513&PREFEITURA+APRESENTA+INVESTIMENTO+DE+R$+190+MILHOES+DO+DRENAPOA
Intervenções estruturais
Bacia de detenção
Intervenções estruturais
Sarjetas
http://www.ebanataw.com.br/drenagem/sarjeta.htm
Dispositivos da Rede de Drenagem de Águas Pluviais
Boca de Lobo
Poço de Visita e Galera
Técnicas Compensatórias
Trincheira de infiltração
Técnicas Compensatórias
Pavimento permeável
Drenagem Urbana
Conteúdo da Disciplina:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT, NBR 9649 – Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário,
Rio de Janeiro, 1986.
AZEVEDO NETTO, J. M. Manual de Hidráulica. 8ª edição, Editora Edgard Blücher, São Paulo – SP, 1998.
PORTO, R. M. Hidráulica básica. 2ª edição, Projeto Reenge, Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de
São Paulo, EESC – USP, 1999.
SANTOS, D. C. Caderno de saneamento ambiental – Capítulo 2: Sistemas de abastecimento de água. Curitiba – PR,
2007.
SANTOS, D. C. Caderno de saneamento ambiental – Capítulo 4: Sistemas de esgotamento sanitário. Curitiba – PR,
2007.
Manual de Drenagem-SP, Diretrizes básicas para projetos de drenagem urbana no município de São Paulo, 1999.
Material de Exemplo para Teoria e elaboração de Projetos: Manual de Drenagem de Porto Alegre, IPH, 2005.
Tucci, Carlos E. M. Gestão da drenagem urbana/Carlos E. M. Tucci. Brasília, DF: CEPAL. Escritório no Brasil/IPEA,
2012.
Manejo de águas pluviais urbanas Manejo de Águas Pluviais Urbanas Coordenador Antônio Marozzi Righetto,
2009.
IPH. Plano Diretor de Drenagem Urbana de Porto Alegre Fase I. Instituto de Pesquisas Hidráulicas. UFRGS,
Departamento de Esgotos Pluviais Prefeitura Municipal de Porto Alegre, 2001.
TUCCI, C. E. M; HESPANHOL, I.; CORDEIRO NETTO, O. M. Cenário de Gestão da Água no Brasil: uma
contribuição para a visão Mundial da água. RBRH, v. 5, n. 3. 2000.
TUCCI, C. E. M.; MELLER, A. Regulação das Águas Pluviais Urbanas. Rega, Porto Alegre, v. 4, n. 1, p. 75-89,
2007.
http://www.ebanataw.com.br/drenagem/drenagem.php
https://www.tripadvisor.com/LocationPhotoDirectLink-g186351-d640952-i33056763-
Chesters_Roman_Fort-Hexham_Northumberland_England.html
http://www.tratabrasil.org.br/saneamento/o-que-e-saneamento
https://www.sciencemag.org/news/2017/08/origins-ancient-rome-s-famed-pipe-plumbing-
system-revealed-soil-samples
http://fontehidrica.blogspot.com/2011/11/impactos-da-urbanizacao-em-bacias.html
Burian, Steven & Edwards, Findlay. (2002). Historical Perspectives of Urban Drainage.
Global Solutions for Urban Drainage. 10.1061/40644(2002)284.
https://www.kotaku.co.uk/2014/12/03/14-things-assassins-creed-victory-cant-miss-
victorian-london
Definições de Saneamento Básico
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde como “um estado de completo
bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”.
Direito social, inerente à condição de cidadania, que deve ser assegurado sem distinção
de raça, de religião, ideologia política ou condição socioeconômica, a saúde é assim
apresentada como um valor coletivo, um bem de todos.
Definições de Saneamento Básico
“Saneamento é o conjunto de medidas que visa preservar ou modificar as condições do meio ambiente com a
finalidade de prevenir doenças e promover a saúde, melhorar a qualidade de vida da população e à
produtividade do indivíduo e facilitar a atividade econômica. No Brasil, o saneamento básico é um direito
assegurado pela Constituição e definido pela Lei nº. 11.445/2007 como o conjunto dos serviços, infraestrutura
e Instalações operacionais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, drenagem
urbana, manejos de resíduos sólidos e de águas pluviais.
Embora atualmente se use no Brasil o conceito de Saneamento Ambiental como sendo os 4 serviços citados
acima, o mais comum é o saneamento seja visto como sendo os serviços de acesso à água potável, à coleta e
ao tratamento dos esgotos (Trata Brasil, 2020)”.
Saneamento Básico
Sistema de
Sistema de Drenagem
Abastecimento Resíduos Sólidos
Esgoto Sanitário Urbana
de água