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Maio de 2023
INTRODUÇÃO
Objectivo Geral:
Avalisar os impactos das cheias no meio urbano e propor medidas de mitigação para
reduzir os danos e promover a resiliência das áreas urbanas afectadas.
Objectivos Específicos:
Identificar os principais factores que contribuem para as cheias urbanas, como o
uso inadequado do solo, a impermeabilização das áreas urbanas, a falta de
drenagem adequada e as mudanças climáticas.
Apresentar os impactos das cheias nas áreas urbanas, incluindo danos materiais,
riscos à saúde pública, interrupção de serviços essenciais e deslocamento
populacional.
Apresentar as medidas de mitigação existentes, como sistemas de drenagem
urbana sustentável, planejamento urbano resiliente, políticas de gestão de riscos
e envolvimento comunitário.
Propor recomendações específicas para melhorar a gestão de cheias no meio
urbano, considerando a sustentabilidade ambiental, a justiça social e a
participação comunitária.
As enchentes são fenómenos naturais, mas podem ser intensificadas pelas práticas
humanas no espaço das cidades. O problema das enchentes passou a ser algo comum na
vida das populações de algumas cidades.
De uma forma geral, as inundações são fenómenos que ocorrem periodicamente nos
cursos d’água, devido a chuvas de magnitude elevada. A inundação ribeirinha é um
processo natural resultado do aumento da vazão dos rios durante os períodos secos e
chuvosos. As inundações podem ser ampliadas ou terem maiores efeitos em função da
acção do homem. As enchentes em áreas urbanas podem ser decorrentes de chuvas
intensas de largo período de retorno; ou devidas a transbordamentos de cursos d’água
provocados por mudanças no equilíbrio no ciclo hidrológico em regiões a montante das
áreas urbanas; ou ainda, devidas à própria urbanização. Tendo em vista que a
urbanização provoca aumento das vazões devido à canalização e à impermeabilização,
em relação à drenagem urbana, o escoamento, em áreas urbanizadas, pode se tornar um
grande indutor de inundação e erosão, se relacionado a áreas declivosas com ocupação
humana, tendo em vista que a urbanização provoca aumento das vazões devido à
canalização e à redução das taxas de infiltração (devido à impermeabilização e ao
desmatamento). A canalização de córregos sem a devida análise de impactos à jusante
pode levar a problemas com inundações, transferindo sua ocorrência de um ponto a
outro.
A questão é que existe a necessidade de uma política de drenagem que aponte novas
soluções para os problemas do sector, e direccione as acções do Poder Público, de forma
a possibilitar um melhor desempenho dos sistemas existentes, além do planeamento de
novos projectos. O conjunto de acções necessárias inclui a melhoria do conhecimento
dos processos envolvidos em hidrologia urbana, a integração das questões de drenagem
e urbanismo, bem como o planeamento adequado da ocupação do espaço urbano
(Ramos et al., 1999).
É muito importante prevenir e mitigar o efeito que as cheias podem ter, uma vez que
este fenómeno pode levar à perda de bens e de vidas, afectando de forma negativa a
população e a economia da região inundada.
Diversos métodos e técnicas vêm sendo utilizados na determinação dos resultados das
alterações no escoamento superficial, decorrentes das modificações na cobertura do solo
de uma bacia hidrográfica.
As medidas intensivas são aquelas que agem no rio e podem ser de três tipos
(Simons et al., 1977 apud Tucci, 1997b):
O estudo da gestão de cheias no meio urbano é de vital importância para lidar com os
desafios enfrentados pelas cidades em relação às mudanças climáticas e ao crescimento
populacional. A implementação de medidas eficazes, que levem em consideração a
sustentabilidade ambiental, a justiça social e a participação comunitária, é fundamental
para minimizar os impactos negativos das cheias e promover a resiliência urbana.
Acções integradas entre governos, comunidades locais e sector privado são essenciais
para alcançar uma gestão adequada das cheias, garantindo a segurança e o bem-estar das
populações urbanas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS