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A poluição é uma ameaça gradual que se abateu sobre a ecologia do Brasil. Seus
efeitos adversos resultam em mudanças drásticas à vegetação e no cotidiano populacional,
sendo responsável muitas vezes por alterações climáticas e metrológicas. Aliadas a práticas
imprudentes dos seres humanos. Um exemplo de poluição ambiental é o desmatamento que
vêm acontecendo no estado do Amazonas que apresentou uma alta de 73% em suas taxas de
desmatamento na comparação entre 2018 e 2021. 

O Rio de Janeiro muito conhecido por suas belezas naturais também não está livre de
casos de poluição. Apresentando diversos problemas ligados diretamente a sua grande
densidade populacional. Portanto, é importante não romantizar o atual estado do Rio de
Janeiro, pois, vem sofrendo alguns efeitos nocivos ao ambiente, entre eles:

• Poluição da Água da Baía de Guanabara

• Os lixões

• Comunidades que sofrem com instalações sanitárias inadequadas.

• Inundações

A rede de esgoto urbano do Rio de Janeiro atende apenas 68,3% da cidade em 2021,
expondo as inadequações do sistema de saneamento do estado. Os serviços de saneamento
básico é desproporcionalmente disponibilizados apenas em bairros privilegiados, deixando
moradores de comunidades sem acesso adequado a um saneamento de qualidade. Essa
desigualdade é exacerbada pela prevalência de esgoto a céu aberto em muitas dessas áreas.
Não só a falta de rede de esgoto adequado para moradores de comunidade que afetam o
ambiente, mas também a poluição da Baía de Guanabara que tem um índice grande de
poluição no ambiente em que vivemos.

O Rio de Janeiro é assolado por uma grave crise ambiental, sendo a extensa Baía de
Guanabara uma das maiores vítimas da poluição. Os resíduos de 15 municípios que despejam
na Baía são contaminados por esgoto, não havendo pré-tratamento realizado antes do
descarte. Entretanto, também temos outro fator que contribui para esse desastre ambiental.
De acordo com a análise ambiental realizada pelo Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza
Urbana, cerca de 25% dos bairros do Rio realizam o descarte irregular de lixo. O descarte de
lixo fora dos aterros designados é estritamente proibido e qualquer ato desse tipo é
considerado infração ambiental. Informações preocupantes sobre a crise do descarte de lixo
em municípios selecionados foram trazidas à tona pelo índice de sustentabilidade da limpeza
urbana. O relatório indicou que os aterros sanitários de certos locais atingiram sua capacidade
total, forçando-os a recorrer a técnicas insustentáveis de despejo a céu aberto. Que foi
descoberto pela primeira vez em 2016.

Apesar de, o Rio de Janeiro sofrer com as questões ambientais a cidade também sofre
com as inundações. Inundações ocorrem de forma natural, porém as atividades humanas nas
cidades podem exacerbar seus efeitos. Infelizmente, as enchentes se tornaram um problema
recorrente, tomando conta dos ciclos de notícias entre dezembro e fevereiro. Este período
marca uma época em que o aumento dos níveis de água e as inundações engolem casas e ruas.
As tragédias resultantes não são inevitáveis e com melhor planejamento e gestão, podem ser
minimizadas.

Para discutir a onipresente questão das inundações, categorizamos suas origens em


dois grupos: naturais e antrópicas. As inundações naturais normalmente, os rios que são
eternos, ou seja, não secam ao longo do ano, têm dois tipos de leito. O primeiro é menor e a
passagem primária de fluxo de água enquanto o segundo é maior e suplementar, apenas
inundado quando ocorrem enchentes. Isso ocorre com frequência em regiões planas,
conhecidas como planícies de inundação. Já as causas de inundações antrópicas são as vias
navegáveis frequentemente perturbadas pela atividade humana, levando a inundações
devastadoras. Embora falhas em diques e barragens possam resultar em danos graves, essas
ocorrências são raras. Na maioria dos casos, a causa raiz é o mau uso das áreas urbanas. Tal
desrespeito pela utilização adequada da terra representa um perigo significativo para a
sociedade.

Para resolver o problema com as enchentes precisamos atuar em dois pontos


principais, que são: as obras publicas, às quais se incluiria a cobertura completa do sistema de
esgoto e instalação de sistemas de drenagem da água. O outro ponto seria no comportamento
humano, atuando em longo prazo na reeducação de toda a sociedade. A escola tem papel
direto nesse segundo ponto. Ela tem a capacidade de criar projetos pedagógicos nos quais
incentiva as crianças e adolescentes à importância da educação ambiental na comunidade
onde vivem. Com esses dois pontos criaríamos uma sociedade menos problemática, mais
eficiente e consciente, causando menos danos à nossa população e meio ambiente.
Referências

https://infoamazonia.org acessado 20/03/2023.

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