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CAMPINAS
2018
1. Recursos Hídricos no Futuro: Problemas e Soluções
Autor: José Galizia Tundisi
Ano 2008
Endereço Eletrônico:
https://acervodigital.ssp.go.gov.br/pmgo/bitstream/123456789/143/12/
Revista%20-%20Recursos%20H%C3%ADdricos%20no%20Futuro%20-
%20Problemas%20e%20Solu%C3%A7%C3%B5es.pdf
1.1 Introdução
O autor iniciou o artigo com uma breve introdução sobre o assunto crise
hídrica, referenciando o tema como um problema que está além da escassez de
água, e que envolve outros fatores como a economia e desenvolvimento social.
Especifica que a crise hídrica decorre de problemas na disponibilidade e aumento de
demanda e deficiências no processo de gestão das águas.
O artigo cita o trabalho de Tundisi et al. (2008), o qual levanta os principais
problemas e processos que provocam a crise da água:
Intensificação da urbanização: aumentando o consumo de água e o descarte
de efluentes nos recursos hídricos.
Estresse e escassez de água ocasionadas pela alteração na disponibilidade e
demanda.
Problemas na infraestrutura: perda de água de até 30% nas redes de
distribuição das concessionárias.
Estresse e escassez de água ocasionados por mudanças climáticas.
Falta de ações consistentes do governo para resolução do problema.
A crise hídrica está relacionada com a qualidade e quantidade de água, e causa
interferências na saúde humana e pública. Os recursos hídricos são fontes para a
geração de energia, produção de alimentos, sustentabilidade da biodiversidade.
Tendo em vista essa situação, precisa ser definido abordagens, programas e
projetos para promover uma alteração na gestão das águas. Inicialmente, deve-se
cogitar que uma avaliação econômica dos “serviços” dos recursos hídricos e dos
ecossistemas aquáticos deve ser considerada como uma base importante da
metodologia e das ações futuras.
Quanto à governança da água, o movimento descentralizador que existe
promovendo uma gestão por bacias hidrográficas é fundamental. Uma bacia
hidrográfica tem todos os elementos para integração de processos biogeofísicos,
econômicos e sociais, é a unidade natural que permite integração institucional,
integração e articulação da pesquisa com o gerenciamento, e possibilita ainda
implantar um banco de dados que funcionará como uma plataforma para o
desenvolvimento de projetos com alternativas, levando-se em conta os custos
destas.
A participação dos usuários, do público, da iniciativa privada e do setor público
deve ser um dos eixos principais dessa governança dos recursos hídricos no
contexto de bacias hidrográficas (Rogers, 2006). Essa participação deverá melhorar
e aprofundar a sustentabilidade da oferta e demanda e a segurança coletiva da
população em relação à disponibilidade e vulnerabilidade.
1.3 Conclusões
O artigo é concluído abordando que o gerenciamento integrado dos recursos
hídricos deve ser implementado com a finalidade de descentralizar o gerenciamento
e dar oportunidades de participação de usuários, setor público e privado.