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CONSUMISMO:
As práticas consumistas atualmente ocorrem devido à influência midiática, principalmente em relação aos
influenciadores digitais.
Obsolescência programada: mercadorias produzidas com um prazo de validade, o que estimula o consumo e,
consequentemente a produção de lixo. Faltam leis acerca dessa prática.
“Fetichismo da mercadoria”: termo desenvolvido por Karl Marx, o qual aponta que, no sistema capitalista, produtos
são associados à felicidade e ao prazer, o que aumenta o consumo. “O capital”
“Indústria cultural”: termo desenvolvido por Adorno, sociólogo da Escola de Frankfurt, no século XX, que discorre
sobre a capacidade da mídia em manipular os pensamentos e os comportamentos dos indivíduos.
A ausência de educação ambiental (BNCC) também contribui para a problemática, aspectos de consumo consciente
deveriam ser trabalhados nas escolas.
NEGLIGÊNCIA GOVERNAMENTAL:
PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos): consiste em conjunto de metas para um melhor controle e
tratamento do lixo no cenário nacional. Um desses objetivos diz respeito à extinção de lixões a céu aberto no Brasil
até o ano de 2022, o que está longe de ser alcançado, comprovando a existência de uma negligência governamental.
A coleta seletiva (reciclagem) e a implementação de aterros sanitários deveriam ser desenvolvidas no Brasil, visto
que causam menos impactos ambientais, mas, por falta de investimentos, isso não ocorre. De acordo com o
Ministério do Desenvolvimento Regional, o principal destino do lixo no país são os lixões.
CONSEQUÊNCIAS: contaminação do solo, dos lençóis freáticos, dos rios, dos mares, prejuízos à fauna, prejuízos aos
seres humanos (contaminação, proliferação de doenças), problemas sociais em relação aos catadores de lixo.
LIXO ELETRÔNICO
LIXO PLÁSTICO
LIXO HOSPITALAR
“Lixo Extraordinário”
“Wall-e”
“Oceanos de Plástico”
O Brasil encerrou 2020 com o maior número de focos de queimadas em uma década, de acordo com dados do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O destaque negativo do ano foi no Pantanal, que registrou 22.119 focos de queimadas, cerca de 120% a mais
que no ano anterior. 30% do bioma foi devastado pelo fogo em 2020.
CONSEQUÊNCIAS: impactos para a fauna e para a flora; emissão de gases poluentes; efeito estufa; aquecimento
global; problemas respiratórios aos indivíduos.
Em várias regiões do país, já são sentidos diferentes impactos, como escassez, desaparecimento de
nascentes e rios, aumento da poluição da água.
Mapeamento do Ministério do Meio Ambiente mostra que, nas bacias que abrangem a Região Norte, o
impacto vem principalmente da expansão da geração de energia hidrelétrica. Na Região Centro-Oeste, é a
expansão da fronteira agrícola que mais desafia a conservação dos recursos hídricos. As regiões Sul e
Nordeste enfrentam déficit hídrico e a Região Sudeste apresenta também o problema da poluição hídrica.
A crise energética que as regiões Sudeste e Centro-Oeste enfrentaram em 2013 foi resultado da escassez de
recursos hídricos. Em 2015, a mesma situação ocorreu em São Paulo.
A falta de tratamento do esgoto compromete mais de 110 mil quilômetros dos rios brasileiros que recebem
os dejetos.
A matriz energética é o conjunto de fontes disponíveis para captar, distribuir e utilizar energia para os setores
comercial, industrial e residencial.
A matriz energética mundial é formada em sua maioria por recursos não renováveis, como o petróleo e o carvão
mineral. Entretanto, no Brasil, as fontes de energia mais usadas são as renováveis. Com grande destaque para a
hidrelétrica, a grande base de nossa matriz energética. Segundo dados de 2020 do Balanço Energético Nacional
Interativo, 64,9% da energia consumida no Brasil é de fonte hidráulica.
Além da hidrelétrica, a matriz energética do Brasil também é dividida em: gás natural (9,3%), eólica (8,6%), biomassa
(8,4%), carvão e derivados (3,3%), nuclear (2,5%), derivados do petróleo (2,0%), solar (1,0%).
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, em 2021, o Brasil vive a pior crise hídrica em 91 anos, o que impacta
a distribuição de energia. Escassez de água para o funcionamento das hidrelétricas.
Vantagens das hidrelétricas: uso de uma fonte renovável (água); menor custo em comparação às fontes de energias
limpas (eólica e solar).
Desvantagens das hidrelétricas: o alagamento das regiões pode causar impactos ambientais e sociais (populações
indígenas e ribeirinhas). Usina de Belo Monte (AM)
5. Desafios para implementar a mobilidade urbana sustentável no Brasil
Mobilidade urbana sustentável envolve a implantação de sistemas sobre trilhos, como metrôs, trens e
bondes modernos (VLTs), ônibus "limpos", integração a ciclovias, esteiras rolantes, elevadores de grande
capacidade, sistemas de bicicletas públicas. Por fim, a mobilidade urbana também demanda calçadas
confortáveis, niveladas, sem buracos e obstáculos, porque um terço das viagens realizadas nas cidades
brasileiras é feita a pé ou em cadeiras de rodas.
7. Vegetarianismo e veganismo
Haverá alimento suficiente para o mundo inteiro nas próximas décadas? Essa é uma das principais questões quando
se pensa sobre o futuro da humanidade. Para atender a uma polução global estimada em 10 bilhões de pessoas, em
2050, a produção agrícola terá que duplicar, afirma a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura
(FAO).
Pesquisadores de seis universidades americanas analisaram dietas vegetarianas e veganas, utilizando um modelo de
simulação biofísica. O intuito seria estabelecer qual dieta é mais sustentável e quais têm mais perspectivas de suprir
a demanda de alimentos da população americana utilizando terras agrícolas. Conclusão: ingerir pequenas porções de
carne e leite é melhor do que não consumir nenhuma (a mesma conclusão não é válida para uma dieta com alto
consumo de carne e leite).
Segundo o estudo — que considera os recursos naturais disponíveis nos Estados Unidos —, dietas com pequenas
quantidades de carne e derivados e de ovos e leite, podem alimentar mais pessoas, o que as tornam mais
sustentáveis ambientalmente.
O consumo generalizado e regular de carne também leva a uma escassez de alimentos no futuro.
Animais domésticos
Animais silvestres
Testes em animais
BNCC