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Aula 4: Geopolítica energética ......................................................................................................

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Introdução ............................................................................................................................. 2
Conteúdo................................................................................................................................ 3
O papel da energia na economia nacional e internacional ...................................... 3
A ordem como se posicionam as nações no plano internacional .......................... 3
A indústria de energia ....................................................................................................... 4
A natureza política da energia ........................................................................................ 6
A geopolítica ....................................................................................................................... 7
As tensões territoriais e evolução do mercado mundial de energia ..................... 10
A dinâmica econômica mundial do comércio de energia ...................................... 11
Atividade proposta .......................................................................................................... 12
Exercícios de fixação ......................................................................................................... 12
Chaves de resposta ..................................................................................................................... 15
Aula 4 ..................................................................................................................................... 15
Exercícios de fixação ....................................................................................................... 15

MATRIZ ENERGÉTICA E ECONOMIA DO PETRÓLEO 1


Introdução
Temos visto nas aulas anteriores a importância do mercado global de energia e
seu impacto na economia do mundo. Como maior fonte de energia utilizado no
mundo atualmente, o petróleo obviamente recebe uma atenção especial nessa
indústria. Decorrente disso, o poder econômico do mercado de energia implica
numa disputa de poder político: trata-se da geopolítica energética.

Existe uma disputa global de poder pelo acesso e utilização das fontes de
energia. Países buscam novas fontes, comercializam energia entre si, fazem
planejamento energético futuro e, não raro, entram em disputas até mesmo
bélicas por reservatórios de petróleo, reservas de urânio e outras fontes.

Nesta aula, iremos apresentar brevemente as bases da geopolítica energética


atual, identificando os players principais, suas situações atuais e planejamento
para manutenção e ampliação da segurança energética futura, garantindo
fornecimento interno e capacidade de comercialização para obtenção de
divisas.

Objetivo:
1. Definir bases atuais da geopolítica global de energia;
2. Traçar perspectivas futuras de obtenção, utilização e comercialização de
energia.

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Conteúdo

O papel da energia na economia nacional e internacional


Cada vez mais, a energia tem importância nas economias modernas, sempre
dentro de uma nova ordem mundial, que estabelece critérios e posições,
rivalizando grandes produtores e grandes consumidores. Destacam-se
atualmente, os Estados Unidos, como o grande produtor de energia, no
momento em que a Ásia se sobressai como o grande consumidor, neste início
de século.

A geopolítica energética muda de acordo com o resultado da descoberta de


fontes de combustíveis, o que eleva o nível de desenvolvimento de
determinadas regiões mais que outras. Ela é influenciada pelas posições que
trocam os produtores e consumidores em seu caminho ao desenvolvimento.

Ao alcançar um posto junto aos maiores produtores de combustível, os Estados


Unidos dispuseram uma nova ordem, sobressaindo-se entre Arábia Saudita e
Rússia, que ocupavam as melhores posições na industrialização do produto no
cenário do mercado mundial. Juntamente a isso, houve uma mudança no
panorama asiático, que viu a China destacando-se na importação neste setor
energético, mediante um grande crescimento devido a seu rápido
desenvolvimento, tornando-se a maior importadora de petróleo do mundo.

A ordem como se posicionam as nações no plano internacional


A ordem como se posicionam as nações no plano internacional está relacionada
diretamente com seus recursos energéticos. A Inglaterra destacou-se e
projetou-se no cenário mundial com o vapor, produzido pelo carvão mineral,
um recurso que transformou a sociedade, promovendo uma verdadeira
revolução e alavancando o país para o topo do mundo.

Posteriormente um novo produto, o combustível automotivo, com origem em


outro precioso recurso mineral, o petróleo, deu destaque aos Estados Unidos,

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reformulando mais uma vez a ordem mundial, promovendo uma segunda
revolução, tanto para os transportes como para a indústria em geral, devido à
propriedade de ser matéria-prima para vários produtos do mercado consumidor
mundial.

O fato de a transformação dos recursos naturais, sua respectiva


comercialização, levando os mais diversos produtos até seus consumidores, são
fatores de grande importância para o estudo da Geografia, inserida, aqui, no
campo da Geopolítica Energética.

A preocupação constante por não serem as fontes de recursos energéticos


infinitas, sem a capacidade de renovarem-se ao longo do tempo, tornando-as
cada vez mais escassas, é que torna fundamental esse estudo.

A indústria de energia
Com a antevisão de um declínio do petróleo, a mais nova e valiosa fonte
energética do momento, os Estados Unidos intensificaram a busca de novos
recursos, descobrindo em seu território várias fontes de gás natural – mais
limpo e de maior abundância – que poderá transformar o país na principal
nação geopolítica, em uma nova era deste século: a era do gás natural.

As pesquisas, a descoberta e a exploração de fontes naturais movimentam os


índices da indústria e lançam novos atores, a cada novo tempo, no cenário
produtor e consumidor global e, como aconteceu com a ascensão dos países
árabes, pela grande quantidade de recursos em seu solo, outras situações vão
alternando-se a cada dia, como a utilização de rochas betuminosas, como
alternativa combustível, que colocou o Canadá em destaque, pela exploração e
utilização de sua grande quantidade de recursos; a Venezuela superando a
Arábia Saudita em quantidade de reservas naturais, e sendo, ao mesmo tempo,
superada pelo Canadá como o maior fornecedor dos Estados Unidos; a China
que surge com a maior reserva mundial de óleo e gás não convencional, uma

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opção de independência, transformando-se de grande consumidora em grande
produtora, ou ainda, em grande fornecedora.

As reservas do pré-sal no Brasil são outro exemplo de mudança no panorama


mundial de energia. O país, com tradição de potencial no campo da energia
elétrica, começa a explorar novas reservas de petróleo nas camadas submersas
do oceano, que podem corresponder a uma grande marca a mais do volume de
exportações de alguns anos atrás, ou ainda, a cinco vezes mais, a quantidade
que foi produzida desde muitos anos. Foi, depois do gigantesco campo
petrolífero do Cazaquistão, a maior descoberta realizada nos últimos dez anos.
Mas a preocupação com o planejamento do setor de energia do país está mais
voltada para gerenciar a concorrência entre as diversas fontes de energia do
país: a hidroelétrica, o óleo combustível, o gás natural, a energia solar, a
energia eólica e a biomassa, que segue em desenvolvimento, como aconteceu
com o etanol.

A produção e a comercialização de energia, em todas as regiões do planeta,


neste novo século, estão diante de questões conflitantes de difícil solução e de
um grande impasse, não muito fácil de ser contornado. As buscas de recursos
renováveis e fontes limpas são metas sustentáveis, nem sempre possíveis de
substituir a energia que move o mundo. Nem sempre as fontes renováveis
podem ser consideradas não poluentes e, embora já estejam sendo produzidas,
o alto custo da produção, muitas vezes, não as viabiliza para consumo. A tão
desejada eficiência energética e o desenvolvimento sustentável das cidades
ainda não está tão próxima da humanidade. Para cada solução, um novo
problema.

Em todo o mundo, a questão da sustentabilidade para as futuras gerações


tornou-se a questão mais importante e debatida do planeta. Uma questão vital.
População e governos promovem discussões e cobram posturas difíceis de
serem alteradas a curto prazo. As futuras matrizes energéticas seguem a
tendência de recorrer a fontes de energias renováveis, principalmente as que

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produzem menos CO2, mas, mesmo assim, os combustíveis fósseis continuarão
a ser o principal recurso a ser utilizado, com o uso majoritário de petróleo e gás
natural, com significação de grande importância tanto no Brasil como nos
demais países.

Com o declínio natural na produção de petróleo e o aumento na demanda para


os próximos anos, já se prevê um déficit do produto, que se espera ser sanado,
possivelmente, com o aumento da produção dos campos já existentes mas,
especialmente, pela descoberta de novas fontes, com uma produção bastante
significativa para suprir a nova demanda.

A natureza política da energia


A natureza política da energia, ligada às fontes de oferta e demanda, vem à
atenção do público em momentos de crise, especialmente quando os mercados
de petróleo estão instáveis e elevam os preços e os políticos passam a ouvir
protestos nas constituintes. Mas a política de energia tornou-se ainda mais
complexa. Os sistemas de transporte, em particular nos Estados Unidos,
tornaram-se, em grande parte, dependentes do petróleo, de modo que a
perturbação dos mercados do petróleo podem trazer esse grande poder a um
impasse. O acesso à energia é fundamental para sustentar o crescimento na
China e Índia - não só para tirar esses países da pobreza, mas para manter o
ritmo do crescimento com populações crescentes.

A não entrega na esperança de uma maior prosperidade poderia desvendar


regimes autoritários, e mais ainda, nos países democráticos, na medida que as
populações se tornam mais educadas e exigentes. E são esses mesmos fatores
que transformaram o poder dos fornecedores de energia em poder político. Os
importadores passaram a competir para o abastecimento, aumentando os
preços e a capacidade de desempenhar papéis na política regional e
internacional, que vão bem além do PIB de países como a Rússia, Venezuela e
Irã.

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Essas considerações geopolíticas tradicionais tornaram-se ainda mais complexas
com a mudança climática global. O Painel Intergovernamental das Nações
Unidas sobre Mudanças Climáticas, irrefutavelmente, documenta que o uso de
combustíveis fósseis é a principal causa de gases de efeito estufa que estão
aumentando a temperatura do planeta. As alterações climáticas vão criar
graves inundações e secas que assolam a produção de alimentos de muitos
países, ocasionando a propagação de diversas doenças e causam centenas de
milhares de mortes por ano, especialmente para aqueles que vivem no mundo
em desenvolvimento.

Quase dois bilhões de pessoas foram afetadas por desastres relacionados com
o clima na década de 1990 e a taxa pode dobrar na próxima década. Ao mesmo
tempo em que os países estão competindo pela energia, eles devem mudar
radicalmente a forma como eles usam e conservam energia. A política vai
debater, em particular, como pagar pelos custos e difusão de novas
tecnologias, e como compensar aqueles que pouco contribuem para a mudança
climática, mas experimentam mais severamente suas tragédias. Esses assuntos
estão emergindo como um novo ponto focal na geopolítica.

A geopolítica
A geopolítica é a batalha por espaço e poder disputado em uma configuração
geográfica. Assim, bem como existem geopolíticas militares, diplomáticas e
econômicas, há também a geopolítica da energia. Para entender a dinâmica do
aproveitamento dos recursos naturais e as rotas comerciais que trazem esses
recursos para os consumidores, é fundamental o estudo da geografia.

Cada ordem internacional na história antiga e recente é baseada em uma fonte


de energia. Considerando que a era do vapor e carvão foi o pano de fundo para
o Império Britânico nos séculos XVIII e XIX, a Era do Petróleo tem sido o pano
de fundo para o império americano a partir do final do século XIX ao início dos
século XXI. E, de fato, logo após outros países e as próprias elites da América
colocarem os Estados Unidos para um período de declínio, as notícias

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começaram a surgir de grandes descobertas de gás de xisto em uma série de
estados , especialmente Texas. A era do gás natural poderia tornar os Estados
Unidos o poder geopolítico líder mundial para o novo século.

Um novo mapa-múndi dominado por um crescente mercado consumidor de


energia na Ásia e um mercado crescente para a produção nos Estados Unidos
está se formando.

A Ásia tornou-se a base mundial para o crescimento do consumo de energia. Ao


longo dos próximos 20 anos, 85 por cento do crescimento no consumo de
energia virá da região do Indo-Pacífico. Atualmente, pelo menos um quarto de
hidrocarbonetos líquidos do mundo são consumidos por China, Índia, Japão e
Coreia do Sul. De acordo com o World Energy Outlook, publicado pela Agência
Internacional de Energia, a China será responsável por 40 por cento do
consumo crescente até 2025, quando a Índia irá emergir como "a maior fonte
de aumento da demanda".

A taxa de crescimento do consumo de energia para a Índia vai aumentar para


132 por cento; na China e no Brasil a demanda vai crescer 71 por cento, e na
Rússia, 21 por cento. O aumento da procura de gás ultrapassará petróleo e
carvão combinados. Parte da história aqui é que a região do Indo-Pacífico vai
se tornar cada vez mais dependente do Oriente Médio por seu petróleo: Em
2030, 80 por cento do petróleo da China virá do Oriente Médio, e 90 por cento
da Índia (Japão e Coreia do Sul continuam 100 por cento dependente das
importações de petróleo).

A dependência da China pelo Oriente Médio será também sustentada por sua
dependência concomitante e crescente pela energia fornecida pela ex-União
Soviética.

Enquanto a região do Indo-Pacífico está se tornando mais dependente de


energia do Oriente Médio, no outro hemisfério os Estados Unidos estão

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emergindo como um gigante produtor mundial de energia para o seu próprio
benefício. A produção dos EUA de óleo de xisto vai mais que triplicar entre 2010
e 2020. E foram os Estados Unidos a abrir seu Atlântico e sua costa pacífica
para a perfuração. A produção de petróleo nos Estados Unidos e Canadá,
eventualmente, poderia igualar o consumo nos dois países. Já, dentro de uma
década, o gás de xisto aumentou de 2 por cento para 37 por cento da produção
de gás natural dos EUA. Os Estados Unidos já ultrapassaram a Rússia como o
maior produtor de gás natural do mundo.

Algumas estimativas colocam os Estados Unidos como ultrapassando a Arábia


Saudita como maior produtor de petróleo do mundo até o final da década atual,
embora isso seja improvável.
Seria um retorno ao pré-1973, período de Guerra do Yom Kippur, de
dominância energética americana. Quando combinado com areias betuminosas
do Canadá e de petróleo do Brasil encontrado abaixo do sal, essas mudanças
têm o potencial de tornar as Américas o " novo Oriente Médio " do século 21,
no entanto, precisamos lembrar que a produção de petróleo nos EUA pode
estar em declínio a partir de 2020 .

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Atenção
Ao mesmo tempo, a Rússia está cada vez mais mudando seu
foco de exportação de energia para a Ásia Oriental. A China está
a caminho de tornar-se, talvez, o maior mercado de exportação
da Rússia para o óleo antes do final da década, assim como as
empresas de energia russas estão agora a desenvolver uma
relação mais próxima com o Japão, a fim de se proteger contra a
sua ênfase crescente na China.
Estamos vendo, assim, diante de nossos olhos, todas as rotas de
energia de grande porte indo para a região do Indo-Pacífico. O
Oriente Médio estará exportando mais e mais hidrocarbonetos
ali. A Rússia está exportando mais e mais hidrocarbonetos para
o Leste Asiático. E a América do Norte em breve confiará cada
vez mais na região do Indo-Pacífico para exportar a sua própria
energia, principalmente gás natural.

As tensões territoriais e evolução do mercado mundial de energia


Como as águas do Indo-Pacífico – ou seja, do Oceano Índico e no Mar do Sul
da China – tornaram-se a estrada de energia do mundo , as tensões marítimas
estão subindo no Mar do Sul da China e no Mar da China Oriental adjacente. As
tensões territoriais sobre qual país possui o aspecto geográfico nessas águas
não só está a ser impulsionado pelas reservas de energia potencial e
populações de peixes nas proximidades, mas também pelo fato de que essas
rotas marítimas e os pontos de estrangulamento são de crescente importância
geopolítica por causa da evolução do mercado mundial de energia.

A Europa, por causa de seu envelhecimento da população, provavelmente não


irá crescer em importância relativa nos mercados mundiais de energia,
enquanto a região do Indo-Pacífico vai. Embora o nordeste da Ásia, como a
Europa, também sofra de envelhecimento da população, que não é o caso – ou,
pelo menos, é menos o caso – no mundo do Oceano Índico.

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A importância econômica leva muitas vezes ao longo do tempo a importância
cultural e política. Assim, a tensão atual entre uma União Europeia econômica e
demograficamente estagnada e uma conturbada e autocrática Rússia – rica em
energia, mas nem tanto em termos comparativos, daqui para frente – pode
realmente trazer o declínio da Grande Europa, enquanto a América do Norte e o
mundo do Oceano Índico podem se tornar os novos centros pulsantes de
comércio no mundo.

Ao mesmo tempo , no entanto, podemos ver, pelo menos no curto prazo, uma
aliança das partes entre a Rússia e a China, amparada por uma relação
crescente de energia, uma vez que estes dois enormes Estados da Eurásia
entram em conflito e competição com o Ocidente democrático.

A dinâmica econômica mundial do comércio de energia


O poder na Eurásia, portanto, tende a mudar-se para latitudes mais ao sul,
enquanto os Estados Unidos teria a sua própria energia revigorada por uma
relação econômica ainda mais estreita com Canadá e México (que também é
rico em energia). O mundo centrado na Europa do milênio passado pode
finalmente estar passando como América do Norte e do Grande Oceano Índico
no centro das atenções.

Portanto, conforme observado no cenário ilustrado anteriormente, a geopolítica


energética é fundamental para o entendimento de como a dinâmica econômica
mundial se processa. Um grande fator de aumento de comércio e relação entre
países e regiões é a dependência energética, envolvendo relações comerciais,
logísticas etc.

Nesse cenário, observa-se ainda que os Estados Unidos permaneceram como a


grande potência mundial, ao menos enquanto sua política de exploração e
comercialização de gás natural funcionar bem. Além disso, percebe-se que com
a China e a Índia se fortalecendo como econômicas e dadas suas populações
extremamente grandes, as rotas de comércio de energia se fortalecerão cada

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vez mais no Pacífico, tornando essa região a mais relevante, não só em termos
de energia, mas em toda a economia mundial nas próximas décadas.

Atenção
O Brasil, apesar de não ser um dos países mais centrais no
mercado de energia, aumenta sua importância, sobretudo como
nova nação exportadora de petróleo.

Atividade proposta
Procure resumir o futuro de cada continente do mundo em termos de
geopolítica energética numa tabela.

Chave de resposta: o aluno deve mostrar países compradores e vendedores,


tendências de aumento e redução.

Material complementar

Para saber mais sobre gás natural, acesse o texto disponível em


nossa biblioteca virtual.

Exercícios de fixação
Questão 1
Na geopolítica da energia, os interesses dos países:
a) São os mesmos no decorrer do tempo;
b) São os mesmos para todos eles;
c) Mudam conforme a descoberta de novas fontes ou o esgotamento de
antigas;
d) Mudam conforme os governos;
e) Mudam conforme o aquecimento global.

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Questão 2
Qual país está emergindo como grande produtor de energia no mundo?
a) Brasil, com o pré-sal;
b) Argentina, com o campo de Vaca Muerta;
c) Alemanha, com as fontes renováveis;
d) China, com o carvão;
e) Estados Unidos, com o gás natural.

Questão 3
Qual região está emergindo como grande consumidora de energia no mundo?
a) América;
b) Europa;
c) África;
d) Oriente Médio;
e) Ásia.

Questão 4
Qual desses assuntos tem pautado as discussões sobre geopolítica energética
recentemente?
a) Fim do petróleo;
b) Banimento da energia nuclear;
c) Conservação da energia;
d) Uso da água;
e) Aquecimento global.

Questão 5
Os combustíveis fósseis:
a) Devido à sua importância no aquecimento global, terão seu uso proibido;
b) Devido à sua importância no aquecimento global, serão substituídos por
outra fonte;
c) Continuarão sendo a fonte de energia mais importante;
d) Aumentarão sua participação na geração de energia;

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e) Não terão mais relevância no futuro em termos de geopolítica
energética.

Questão 6
Nos séculos XVIII e XIX, a Inglaterra era a maior ou uma das maiores
economias do mundo. A fonte de energia mais usada no mundo de então era:
a) Petróleo;
b) Gás natural;
c) Carvão;
d) Hidrelétrica;
e) Eólica.

Questão 7
Quando o petróleo emergiu como principal fonte de energia do mundo, o poder
foi deslocado para:
a) Rússia;
b) França;
c) Alemanha;
d) China;
e) Estados Unidos.

Questão 8
No futuro, o centro de poder vai acompanhar a rota do comércio de petróleo e
passará pelo:
a) Golfo do México;
b) Mar mediterrâneo;
c) Atlântico Sul;
d) Atlântico Norte;
e) Pacífico.

Questão 9
Qual o futuro da Europa em termos de mercado energético?

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a) Tende a aumentar sua importância, devido ao rejuvenescimento da
população.
b) Tende a aumentar sua importância, devido ao envelhecimento da
população.
c) Tende a diminuir sua importância, devido à políticas sociais.
d) Tende a diminuir sua importância, devido ao rejuvenescimento da
população.
e) Tende a diminuir sua importância, devido ao envelhecimento da
população.

Questão 10
Qual o futuro do Brasil em termos de mercado energético?
a) Tende a aumentar sua importância, devido ao aumento de exportações.
b) Tende a aumentar sua importância, devido ao aumento de importações.
c) Tende a diminuir sua importância, devido à políticas sociais.
d) Tende a diminuir sua importância, devido à redução de exportações.
e) Tende a diminuir sua importância, devido à redução de importações.

Aula 4
Exercícios de fixação
Questão 1 - C
Justificativa: Segundo o texto, os interesses mudam conforme a descoberta de
novas fontes ou o esgotamento de antigas fontes.

Questão 2 - E
Justificativa: Os Estados Unidos estão se tornando o grande produtor mundial
de energia com o uso do faturamento para exploração dos campos de gás em
reservatórios não convencionais.

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Questão 3 - E
Justificativa: Com o crescimento econômico vertiginoso de China e Índia, a Ásia
está se tornando o grande consumidor.

Questão 4 - E
Justificativa: Segundo o texto, as emissões de carbono derivadas da queima de
petróleo e gás estão sendo levadas em consideração no planejamento
energético, devido ao aquecimento global.

Questão 5 - C
Justificativa: Apesar dos efeitos climáticos, espera-se que os combustíveis
fósseis permaneçam sendo a fonte de energia mais importante.

Questão 6 - C
Justificativa: Segundo o texto, a energia usada era carvão.

Questão 7 - E
Justificativa: Os Estados Unidos emergiram como principal potência produtora e
consumidora de petróleo.

Questão 8 - E
Justificativa: Devido ao comércio entre os EUA e os países asiáticos.

Questão 9 - E
Justificativa: Segundo o texto, tende a diminuir sua importância, devido ao
envelhecimento da população.

Questão 10 - A
Justificativa: Segundo o texto, tende a aumentar sua importância, devido ao
aumento de exportações.

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