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E.

E Afrânio de Oliveira

Trabalho de Geopolítica

Thomas Fernando Seabra Felipe n° 14


Gabriella Queiroz n° 15
Ana Luiza Alves Silva n° 02
Grazielly de Almeida n° 18
Luana Moreira do Sacramento n° 27
Diego Alves de Araújo n° 12
Nicolly Alves n° 34

Fontes de energia

São Paulo
2024
Thomas Fernando Seabra Felipe n° 14
Gabriella Queiroz n° 15
Ana Luiza Alves Silva n° 02
Grazielly de Almeida n° 18
Luana Moreira do Sacramento n° 27
Diego Alves de Araújo n° 12
Nicolly Alves n° 34

Fontes de Energia

Trabalho apresentado na Escola Estadual Afrânio de Oliveira sobre fontes de


energia na geopolitica.
Professor orientador: Davi Lemos

São Paulo
2024
Sumário
1. Introdução pg. 4

2. Fontes de energia pg. 5

3. Comércio mundial pg. 6

4. Guerras e conflitos pg. 6

5. Transição energética pg. 7

6. Independência energética pg. 8

7. Conclusão pg. 9

8. Bibliografia pg. 10
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1. Introdução

As fontes de energia desempenham um papel fundamental na


sustentação da vida moderna, impulsionando a indústria, o transporte, a
infraestrutura e a qualidade de vida em geral. Desde os primórdios da
civilização, a humanidade tem dependido de diversas fontes de energia para
suas necessidades, desde o fogo para aquecimento e cozimento até o petróleo
e o carvão para alimentar as máquinas da Revolução Industrial. Hoje, o
panorama energético é diversificado, incluindo fontes convencionais, como
combustíveis fósseis, e fontes renováveis, como solar, eólica, hidrelétrica e
biomassa. Com o crescente imperativo de mitigar as mudanças climáticas e
reduzir a dependência de combustíveis não renováveis, a busca por fontes de
energia mais limpas e sustentáveis está no centro das discussões globais
sobre o futuro da energia. Esta introdução oferece um vislumbre inicial do
complexo e dinâmico mundo das fontes de energia, que desempenha um papel
crucial no desenvolvimento humano e na sustentabilidade do planeta.

A questão das fontes de energia no comércio mundial é crucial para


entender a dinâmica econômica global. A transição energética, impulsionada
pela necessidade de mitigar as mudanças climáticas, está alterando o
panorama, com uma mudança gradual em direção a fontes mais sustentáveis.
No entanto, esse processo não é isento de desafios, e guerras e conflitos
muitas vezes surgem em torno do controle e acesso aos recursos energéticos.
A busca pela independência energética, através do desenvolvimento de fontes
locais e renováveis, emerge como uma estratégia essencial para mitigar esses
conflitos e garantir a segurança energética das nações.
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Trabalho apresentado na Escola Estadual Afrânio de Oliveira sobre fontes de


energia na geopolitica.
Professor orientador: Davi Lemos

Trabalho apresentado na Escola Estadual Afrânio de Oliveira sobre fontes de


energia na geopolitica.
Professor orientador: Davi Lemos

2. Fontes de Energia

O que são fontes de energia?


As fontes de energia englobam todos os elementos encontrados na natureza
ou criados pelo homem, que são utilizados para a produção de algum tipo de
energia, sendo classificadas em renováveis e não renováveis.
No mundo inteiro, uma das maiores utilizações dessas fontes energéticas é
para a geração de energia elétrica, atividade humana que ainda depende
largamente de fontes não renováveis e poluentes.
Como resultado, hoje sofremos com as mudanças climáticas causadas pelo
aquecimento As fontes de energia, também chamadas de fontes energéticas,
são quaisquer recursos que podem gerar energia, alguns exemplos são: o
petróleo, o carvão, a força das águas e dos ventos e a luz solar.

Quais são as fontes de energia?


As principais fontes de energia são aquelas que apresentam a maior
participação na produção mundial, as quais são divididas em energias
renováveis e não renováveis.

Fontes renováveis
As fontes de energia renováveis são aquelas advindas de recursos naturais,
que não se esgotam ou que podem se renovar naturalmente no meio ambiente,
alguns exemplos de fonte renováveis são:
Hidrelétrica
Biomassa
Energia solar
Eólica
Energia geotérmica
Fontes não renováveis
As fontes de energia não renováveis são aquelas que apresentam uma reserva
finita no planeta ou que apresentam ciclos de recomposição muito lentos,
geralmente levando milhares de anos. alguns exemplos de fontes não
renováveis são:
Petróleo e derivados
Carvão mineral
Gás natural
Nuclear
Petróleo e derivados global e que pedem por alternativas limpas e
sustentáveis, como a energia solar fotovoltaica.
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3. Comércio Mundial
As fontes de energia desempenham um papel crucial no comércio mundial,
pois são essenciais para impulsionar as economias globais. As fontes de
energia mais comuns incluem petróleo, gás natural, carvão, energia nuclear,
hidrelétrica, eólica e solar. O comércio dessas fontes ocorre por meio de
exportações e importações entre países, muitas vezes influenciado por fatores
como preço, disponibilidade e políticas governamentais. O petróleo é uma das
principais commodities no comércio mundial de energia, com países produtores
do Oriente Médio, Rússia e Estados Unidos desempenhando papéis
significativos. Além disso, as energias renováveis, como a solar e a eólica,
estão ganhando importância no comércio global de energia devido ao aumento
da conscientização ambiental e às políticas de redução de emissões de
carbono.

4. Guerras e conflitos

As guerras e conflitos por fontes de energia têm sido uma realidade em várias
partes do mundo ao longo da história. O petróleo, em particular, tem sido uma
causa principal de conflitos devido à sua importância estratégica e econômica.
Alguns exemplos incluem:

1. Guerras no Oriente Médio: A região é rica em petróleo e tem sido palco de


vários conflitos e guerras ao longo das décadas, com países disputando o
controle de recursos energéticos. Por exemplo, a Guerra do Golfo em 1990-
1991 foi em grande parte motivada pela invasão do Kuwait pelo Iraque, em
parte devido às disputas sobre petróleo.

2. Conflitos na África: Em países como Nigéria e Sudão, há uma história de


conflitos internos relacionados à exploração de petróleo e gás, muitas vezes
envolvendo empresas estrangeiras.

3. Disputas no Mar do Sul da China: Esta região é rica em recursos


energéticos, incluindo petróleo e gás natural. Vários países, como China,
Vietnã, Filipinas e Malásia, têm reivindicações territoriais sobre áreas ricas em
energia, levando a tensões e disputas territoriais.

4. Conflitos na América Latina: Em países como Venezuela e Colômbia, o


controle sobre recursos energéticos, como petróleo e gás, tem sido uma fonte
de instabilidade política e conflitos internos.
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Esses são apenas alguns exemplos, mas ilustram como as fontes de energia
podem ser uma causa subjacente de conflitos e guerras em todo o mundo.

5. Transição Energética

O que é transição energética?


A transição energética engloba não só a geração e consumo de energia de
baixo carbono, como também a forma como otimizamos a utilização de bens e
serviços. O significado de transição energética passa também por mudanças
na estrutura social, econômica, política e cultural, e pressupõe o
reconhecimento de que é insustentável, sob todos os aspectos, inclusive
econômico, continuar consumindo recursos naturais na velocidade atual.
Há, por exemplo, uma grande oportunidade na área de eficiência energética,
termo que remete à capacidade de conseguir o melhor rendimento, com menor
uso de recursos e sem abdicar da qualidade. Empresas e governos devem
buscar equipamentos mais eficientes, por exemplo, além de racionalizar o uso
do solo e da água, acelerar a economia circular, otimizar a geração das usinas
hidrelétricas, os sistemas de transmissão, etc.

Transição energética no Brasil

A produção e consumo de energia a partir de fontes renováveis é um aspecto


tão importante quanto o acesso à energia elétrica no Brasil. Segundo o Banco
Mundial, ainda existem 840 milhões de pessoas sem acesso à energia elétrica
no mundo e é por isso que se fala em transição justa, pois ainda não é possível
equilibrar o sistema e aumentar o acesso à energia somente com fontes
renováveis em todos os casos.
Nesse cenário, o gás natural funciona muitas vezes como um combustível
intermediário, pois, embora seja de origem fóssil, tem menor emissão de CO2
em comparação a outros combustíveis fósseis.
No Brasil, por exemplo, apesar da universalização da energia estar bem
avançada, há populações isoladas que dependem de usinas termelétricas ou
outras soluções locais. Atualmente, essa condição representa menos de 1% da
carga total do sistema.
Contudo, o país já tem um sistema energético renovável considerável, que
pode representar 50% da matriz em 2022. Em termos de energia elétrica
renovável, estamos ainda mais avançados, com cerca de 85% da nossa matriz
de geração dentro desse espectro.
Prova do nosso bom desempenho é em relação ao ODS-7, que trata de
energia limpa. Isso se reflete na baixa participação do setor elétrico no total das
emissões brasileiras de gases do efeito estufa (GEE).
“Boa parte das emissões no exterior vem da geração de energia, devido ao
peso das fontes fósseis na matriz. No Brasil é diferente, pois a nossa matriz é
bastante renovável. Por isso, precisamos avançar na transição como um todo,
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da produção ao consumo de energia. O debate para reduzir as emissões


precisa ser aprofundado para além da energia”, diz Giuseppe Signoriello,
consultor de transição energética da ENGIE.

6. Indepedência Energética

A independência energética refere-se à capacidade de um país produzir e


satisfazer suas necessidades de energia internamente, sem depender
significativamente de importações de energia. Isso pode ser alcançado através
do desenvolvimento e utilização de recursos energéticos disponíveis dentro das
fronteiras do país, como petróleo, gás natural, carvão, energia hidrelétrica,
eólica, solar, biomassa, entre outros.
Existem várias razões pelas quais os países buscam a independência
energética:

1. Segurança Energética: Reduzir a dependência de importações de energia


pode aumentar a segurança energética de um país, tornando-o menos
vulnerável a interrupções no fornecimento de energia causadas por eventos
geopolíticos, conflitos ou flutuações nos preços internacionais.

2. Economia: Desenvolver e utilizar recursos energéticos internos pode


impulsionar a economia nacional, criando empregos locais, promovendo o
investimento em infraestrutura e tecnologia, e reduzindo os gastos com
importações de energia.

3. Meio Ambiente: Fontes de energia internas, como energias renováveis,


geralmente têm um menor impacto ambiental em comparação com os
combustíveis fósseis. Investir em energia limpa pode ajudar a reduzir as
emissões de gases de efeito estufa e combater as mudanças climáticas.
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7. Conclusão

As fontes de energia desempenham um papel crucial no comércio mundial, na


transição energética, nas dinâmicas das guerras e na busca pela
independência energética. A diversificação das fontes é essencial para garantir
a segurança e a estabilidade, reduzindo a dependência de recursos limitados e
geopoliticamente voláteis. A transição para fontes renováveis e sustentáveis é
imperativa para mitigar os impactos ambientais e promover uma economia
global mais resiliente e equitativa. No contexto das guerras, a competição por
recursos energéticos pode intensificar conflitos regionais e globais, destacando
a necessidade de diplomacia e cooperação internacional. A busca pela
independência energética impulsiona investimentos em tecnologias inovadoras
e políticas voltadas para a autossuficiência, promovendo a segurança e a
estabilidade energética das nações. Em suma, o futuro do comércio mundial e
da segurança energética depende de uma abordagem holística e colaborativa
para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades na paisagem
energética global.
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8. Bibliografia

 https://www.portalsolar.com.br/fontes-de-energia
 https://www.serrenovaveis.com.br/energia-e-guerra/#:~:text=Ap
%C3%B3s%20a%20Segunda%20Guerra%20Mundial,paz%20como%20em
%20conflitos%20armados.
 https://www.alemdaenergia.engie.com.br/transicao-energetica-muito-
alem-da-energia/?
gad_source=1&gclid=Cj0KCQjwn7mwBhCiARIsAGoxjaK05vjdQTQcB5tntO
TcvbhmvCF3f_NgZCuyryb5nYmuva6dKJeRESEaAivwEALw_wcB
 https://www.neosolar.com.br/blog/independencia-energetica

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