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2008
Portuguesa
Sistema de gestão da responsabilidade social
o
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Parte 1: Requisitos e linhas de orientação para a sua utilização
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Partie 1: Exigences et lignes directrices pour son utilisation
pr lec
Social responsibility management system
Part 1: Requirements and guidelines for its usage
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ICS HOMOLOGAÇÃO
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DESCRITORES
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CT 164 (APEE)
es
CORRESPONDÊNCIA
EDIÇÃO
Fevereiro de 2008
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CÓDIGO DE PREÇO
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X010
em branco
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Índice Página
o
Preâmbulo ................................................................................................................................................. 6
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Introdução................................................................................................................................................. 7
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2 Termos e definições ............................................................................................................................... 11
pr lec
3 Requisitos do sistema de gestão da responsabilidade social .............................................................. 14
ão o e
3.1 Requisitos gerais .................................................................................................................................. 14
3.2.2 Princípios........................................................................................................................................... 14
pr um
3.5.4.1 Objectivos....................................................................................................................................... 18
3.5.4.2 Programas....................................................................................................................................... 18
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3.6.1.1 Recursos......................................................................................................................................... 18
o
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3.6.2 Competência, formação e sensibilização .......................................................................................... 19
oib tró
3.6.3.1 Selecção de fornecedores............................................................................................................... 19
pr lec
3.6.3.2 Controlo de fornecedores............................................................................................................... 19
ão o e
3.6.4.1 Documentação ............................................................................................................................... 20
uç ent
3.6.4.2 Controlo dos documentos .............................................................................................................. 20
3.7 Verificação........................................................................................................................................... 22
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o
ida nic
3.8.2.1 Melhoria contínua........................................................................................................................... 24
oib tró
3.8.2.3 Acções preventivas......................................................................................................................... 25
pr lec
Anexo A (informativo) Correspondência entre a NP 4469:2008 e as normas NP EN ISO 9001:2000,
NP EN ISO 14001:2004 e NP 4397:2001................................................................................................. 26
ão o e
Anexo B (informativo) Linhas de orientação sobre partes interessadas .............................................. 30
código de ética........................................................................................................................................... 36
Bibliografia ............................................................................................................................................... 37
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Preâmbulo
o
O texto da presente Norma foi elaborado pela Comissão Técnica Portuguesa de Normalização
CT 164 – “Responsabilidade Social”.
ida nic
Esta Norma foi desenvolvida para responder à necessidade, sentida pelas organizações, de um referencial
sobre sistemas de gestão da responsabilidade social.
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Introdução
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0.1 Enquadramento da responsabilidade social nas organizações
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A actividade das organizações gera impactes positivos e negativos ao nível económico, social e ambiental, à
escala global.
oib tró
No quadro da globalização, as organizações podem existir sob a jurisdição de diferentes leis em diferentes
Estados. A identidade das organizações, aliada à diversidade dos requisitos legais, levou a opinião pública a
pr lec
um maior grau de exigência sobre o seu desempenho, no sentido de adoptarem práticas socialmente
responsáveis que vão para além do contexto legislativo local.
ão o e
Neste quadro e na sequência dos objectivos do desenvolvimento sustentável, organizações de múltiplos
países sentiram a necessidade de definir políticas de intervenção favoráveis ao que consideraram ser o
melhor interesse das suas comunidades de suporte ou da comunidade internacional no seu conjunto. O
resultado foi o surgimento de múltiplas teorias e práticas sob a designação genérica de responsabilidade
uç ent
social, entendida frequentemente como um instrumento de operacionalização do desenvolvimento
sustentável ao nível das organizações.
pr um
Outro eixo de motivação associado à responsabilidade social é identificado com a redução de riscos, quer ao
nível da governação organizacional, quer nos riscos associados ao investimento financeiro. Assumem
especial relevância neste plano os modelos e referenciais propostos para relatórios e índices de
re doc
sustentabilidade, em que as práticas da responsabilidade social são essenciais para uma valorização de
activos e passivos e uma diminuição dos riscos nos planos económico, humano e ambiental.
od
internacional quanto à concepção da responsabilidade social como sendo materializada por um conjunto de
acções que se encontram para além do mínimo legalmente exigível e que pressupõe que a organização
cumpre o quadro legal em que opera.
© ão
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No quadro do desenvolvimento do projecto de Norma Internacional ISO 26000, que teve início em 2004, foi
s
recomendado que cada país ou região criasse uma resposta de acordo com a sua realidade de modo a que as
organizações possuam instrumentos localmente adaptados para a definição e implementação da
es
responsabilidade social. Daqui decorre a decisão de propor uma Norma Portuguesa neste domínio.
pr
Para aplicação desta Norma entende-se responsabilidade social como as acções voluntárias das organizações
tendo em vista a criação e maximização dos seus impactes positivos, bem como a redução ou eliminação dos
Im
Estas acções deverão ser consistentes com os interesses da sociedade, alicerçadas num comportamento ético,
baseadas na conformidade com a legislação aplicável, com instrumentos intergovernamentais e com
instrumentos emanados de instituições internacionalmente reconhecidas, e integradas nas actividades em
curso da organização.
Este processo deverá ser conduzido em diálogo consistente e continuado com as partes interessadas que a
organização considerar relevantes e deve centrar-se nos aspectos ambientais, económicos e sociais de
interesse geral e não em aspectos de interesse particular ou específico de apenas uma parte interessada, com
o objectivo de melhorar continuamente o seu desempenho.
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A presente Norma especifica os requisitos para um sistema de gestão da responsabilidade social e é aplicável
a organizações de todos os tipos e dimensões, podendo adaptar-se a diversas condições geográficas, culturais
e sociais.
o
ida nic
A finalidade global desta Norma é incentivar e orientar as organizações para uma actuação mais socialmente
responsável, no contexto dos desafios do desenvolvimento sustentável. No entanto, a implementação e
eventual certificação do sistema de gestão da responsabilidade social de acordo com os requisitos desta
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Norma não significa, por si só, que a organização seja socialmente responsável, mas sim que a sua gestão
possui os mecanismos para que, potencialmente, venha a sê-lo cada vez mais.
pr lec
0.2 Modelo de gestão da responsabilidade social
O modelo adoptado nesta Norma baseia-se em dois ciclos interligados, sendo um deles de gestão estratégica
ão o e
e outro de gestão operacional.
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3.3. Compromisso
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3.2. Valores e
da Gestão de topo
princípios da RS
Ciclo
oib tró
Ciclo
Partes interessadas
pr lec
Aspectos da
ão o e
Responsabilidade
Social
de gestão de gestão
estratégica estratégica
uç ent
3.4. Política da RS
pr um
3. 5.
Planeamento
operacional
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Ciclo
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3.8. Revisão e 3. 6.
de gestão
melhoria Implementação
operacional
e operação
IP de
3. 7.
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Verificação
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s
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Figura 1 – Esquema do modelo do sistema de gestão da responsabilidade social segundo a presente Norma.
O ciclo de gestão estratégica inicia-se com a definição dos valores e princípios orientadores da organização e
com o estabelecimento do compromisso da Gestão de topo para com o sistema de gestão da responsabilidade
social e a melhoria contínua. Neste ciclo é fundamental a análise do contexto ambiental, económico e social
e da própria organização, no sentido de efectuar uma primeira identificação das partes interessadas e dos
aspectos da responsabilidade social da organização, os quais serão a base da definição da política da
responsabilidade social.
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Sempre que por razões endógenas ou exógenas à organização (alterações conjunturais relevantes, expansão
da actividade, situações de crise, etc), esta sentir necessidade de uma alteração da sua estratégia, deverá
o
reiniciar este ciclo. A saída do ciclo de revisão estratégica deverá originar um novo ciclo de gestão
ida nic
operacional.
O ciclo de gestão operacional permite concretizar a política da responsabilidade social através de actividades
oib tró
de planeamento, implementação, verificação e revisão e melhoria do desempenho da organização em termos
da responsabilidade social. Este ciclo baseia-se no ciclo de melhoria contínua, também conhecido por ciclo
de Deming ou PDCA (Plan, Do, Check, Act).
pr lec
0.3 Relacionamento com outras normas e sistemas de gestão
ão o e
A presente Norma contém os requisitos de um sistema de gestão da responsabilidade social que podem ser
auditados. As organizações que necessitem de orientações mais gerais sobre uma ampla gama de questões
relacionadas com sistemas de gestão da responsabilidade social poderão vir a consultar a Parte 2 1 desta
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Norma.
1
Em elaboração à data de publicação da presente Norma.
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o
uma organização desenvolver e implementar uma política, objectivos e acções coerentes, tendo em conta os
ida nic
requisitos legais, regulamentares e outros que a organização subscreva. Aplica-se aos aspectos da
responsabilidade social que a organização identifica como sendo aqueles que pode controlar e aqueles que
pode influenciar.
oib tró
Os requisitos desta Norma são genéricos e aplicáveis a todas as organizações públicas ou privadas,
independentemente do tipo, dimensão ou personalidade jurídica, que pretendam:
pr lec
a) estabelecer, implementar, manter e melhorar um sistema de gestão da responsabilidade social;
ão o e
b) assegurar-se da conformidade com a política da responsabilidade social que estabelecer;
2. procurando obter a confirmação da sua conformidade por entidades com interesse na organização, tais
pr um
como clientes, ou
3. procurando obter a confirmação da sua auto-declaração por uma parte externa à organização, ou
re doc
4. procurando obter a certificação/registo do seu sistema de gestão da responsabilidade social por uma
od
organização externa.
Todos os requisitos desta Norma devem ser incorporados no sistema de gestão da organização. O grau de
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aplicação depende de diversos factores, tais como a política da responsabilidade social da organização, a
natureza das suas actividades e produtos e a sua localização e as condições em que funciona.
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O Anexo A identifica as correspondências técnicas gerais entre a presente Norma e as Normas NP EN ISO
Q
2 Termos e definições
Para os fins da presente Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições:
pr
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2.4 colaboradores
Trabalhadores com relação jurídica ou económica de subordinação e outros desempenhando funções ligadas
às actividades da organização, como sejam trabalhadores por conta própria, estagiários, trabalhadores
o
voluntários ou com outras formas de vinculação.
ida nic
2.5 desempenho da responsabilidade social
Resultados mensuráveis da gestão dos aspectos da responsabilidade social de uma organização.
oib tró
NOTA: No contexto dos sistemas de gestão da responsabilidade social, os resultados podem ser medidos através de indicadores
face à política da responsabilidade social, aos objectivos da responsabilidade social, às acções realizadas e a outros requisitos de
pr lec
desempenho da responsabilidade social da organização.
[Adaptado de NP EN ISO 14001:2004]
ão o e
2.6 desenvolvimento sustentável
O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das
gerações futuras em satisfazerem as suas próprias necessidades.
[CMAD, 1987]
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2.7 envolvimento das partes interessadas
Relação de colaboração mútua entre uma organização e as suas partes interessadas para alcançar resultados
pr um
mutuamente satisfatórios.
[Adaptado de ISO/WD2 26000:2006]
re doc
tendo por objectivo assegurar que a organização estabeleça e concretize, eficaz e eficientemente, actividades
e relações contratuais consentâneas com os fins para que foi criada e é mantida e as responsabilidades sociais
s
2.11 impacte
Qualquer modificação no ambiente, contexto económico ou contexto social, adversa ou benéfica, que resulte,
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2.13 organização
Entidade de direito público ou privado, com ou sem fins lucrativos, que tenha a sua própria estrutura
funcional, administrativa e autonomia decisória.
o
[Adaptado de NP 4460-1:2007]
ida nic
2.14 partes interessadas
Pessoas, grupos ou organizações que afectam ou são afectados pelas actividades e produtos de uma
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organização. Para além dos accionistas, as partes interessadas são de tipo interno (por exemplo, os
trabalhadores) e de tipo externo (por exemplo, clientes, fornecedores e subcontratados, comunidade local,
entidades reguladoras e associações patronais, sindicais e profissionais e organizações representantes do
pr lec
ambiente e das gerações futuras).
[NP 4460-1:2007]
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2.15 política da responsabilidade social
Declaração de intenções e orientações de uma organização relacionadas com a responsabilidade social,
formalmente expressas pela Gestão de topo.
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2.16 preocupação
Previsão ou constatação de uma situação que potencialmente conduza a uma não conformidade no
pr um
os riscos ambientais e para a saúde humana e a gerar poupanças às organizações, a nível dos processos,
produtos e gestão.
[Adaptado de UNEP, 1990]
IP de
2.18 princípio
Regra segundo a qual uma pessoa ou organização escolhe regular a sua conduta, formulada a partir dos
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Princípio segundo o qual onde existam ameaças de riscos sérios ou irreversíveis não será utilizada a falta de
certeza científica total como razão para o adiamento de medidas eficazes em termos de custo para evitar a
pr
degradação ambiental e efeitos potencialmente perigosos para a saúde das pessoas e dos animais ou a
protecção vegetal.
[CE, 2000]
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o
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2.23 valor
Qualidade intrinsecamente boa e desejável que determina, regula ou modifica as relações entre indivíduos,
organizações, instituições ou sociedades.
oib tró
[Schwartz, 2005]
NOTA: Para os fins da presente Norma, o termo “produto“ significa “bem e/ou serviço”.
pr lec
3 Requisitos do sistema de gestão da responsabilidade social
ão o e
3.1 Requisitos gerais
3.2.1 Valores
od
A organização deve definir, documentar e comunicar os valores que orientam a sua actuação, a nível interno
e a nível externo, e deve assegurar que neste processo são consultadas, no mínimo, as partes interessadas
IP de
internas.
3.2.2 Princípios
© ão
A organização deve garantir que a sua conduta se baseia no respeito pelos princípios da responsabilidade
Q
social a seguir enunciados, bem como noutros que a organização decida adoptar, como resultado da definição
s
Os princípios da responsabilidade social orientam a organização no processo de definição e revisão das suas
estratégias, políticas, práticas e processos de implementação.
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• responsabilização pelas acções e omissões da organização e prestação de contas pela sua conduta
face às legítimas preocupações das partes interessadas;
o
• integração dos aspectos da responsabilidade social nos sistemas de gestão da organização e no seu
ida nic
processo de tomada de decisão;
• não-regressão, isto é, não utilizando as disposições desta Norma como fundamento para a redução
dos níveis de desempenho em responsabilidade social já alcançados pela organização.
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3.3 Compromisso da Gestão de topo
pr lec
A Gestão de topo deve garantir a implementação dos valores a todos os níveis da organização.
ão o e
A Gestão de topo deve proporcionar evidências do seu comprometimento na definição, desenvolvimento e
implementação do sistema de gestão da responsabilidade social e na melhoria contínua:
• comunicando à organização a importância de ter em conta as expectativas das partes interessadas;
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• definindo uma política da responsabilidade social;
• estabelecendo objectivos da responsabilidade social e acompanhando o seu cumprimento;
pr um
A Gestão de topo deve definir e manter a política da responsabilidade social da organização, tomando em
IP de
consideração os pontos de vista das partes interessadas, e garantir que, no quadro do âmbito definido para o
seu sistema de gestão, esta:
c) inclui o compromisso de cumprimento dos requisitos legais aplicáveis e de outros requisitos que a
es
organização subscreva;
h) é comunicada e entendida por todas as pessoas que trabalham para a organização ou em seu nome;
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o
3.5.1 Requisitos legais e outros
ida nic
A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para:
oib tró
a) identificar e aceder aos requisitos legais aplicáveis e a outros requisitos que a organização subscreva,
relacionados com os seus aspectos da responsabilidade social; e
pr lec
b) determinar como estes requisitos se aplicam aos seus aspectos da responsabilidade social.
A organização deve assegurar que estes requisitos legais aplicáveis e outros requisitos que a organização
ão o e
subscreva são tomados em consideração no estabelecimento, implementação e manutenção do seu sistema de
gestão da responsabilidade social.
uç ent
3.5.2 Partes interessadas
A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para identificar as suas
partes interessadas, internas e externas.
re doc
A identificação das partes interessadas deve ter em conta a escala, a natureza e a localização geográfica das
od
actividades e produtos da organização. Adicionalmente, a identificação das partes interessadas deve ter em
conta os critérios de vínculo, influência, proximidade, dependência e representação:
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Vínculo – as partes interessadas para com as quais a organização tem, ou poderá vir a ter no futuro,
obrigações legais, financeiras ou operacionais na forma de regulamentos, contratos, políticas ou códigos de
conduta (por exemplo, colaboradores, autoridades locais, sindicatos).
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Q
Influência – as partes interessadas que influenciem ou possam vir a influenciar a capacidade da organização
atingir os seus objectivos, independentemente das suas acções serem no sentido de facilitar ou de dificultar o
s
Proximidade – as partes interessadas com as quais a organização interage mais, incluindo partes
interessadas internas (por exemplo, colaboradores e accionistas), as partes interessadas com relações de
pr
longa data (por exemplo, parceiros de negócio), as partes interessadas das quais a organização depende nas
operações do quotidiano (por exemplo, autoridades locais, fornecedores locais ou empresas de trabalho
Im
temporário) e as partes interessadas que vivem na vizinhança das instalações da organização (permanentes
ou temporárias).
Dependência – as partes interessadas que estão directa ou indirectamente dependentes das actividades e
produtos de uma organização em termos económicos ou financeiros (por exemplo, empregador único na
localidade ou fornecedor único de bens ou serviços) ou em termos de infra-estrutura regional ou local (por
exemplo, escolas, hospitais) e de satisfação de necessidades básicas (por exemplo, fornecimento de
medicamentos, água ou electricidade). Deve atender-se ao grau de dependência das partes interessadas,
sendo de considerar as partes interessadas que mais dependem da organização (por exemplo, colaboradores
e as suas famílias, clientes que dependem dos produtos da organização para a sua saúde, segurança ou
sobrevivência de fornecedores para quem a organização seja o cliente dominante).
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Representação – as partes interessadas que através de disposições legais, estatutos, costumes ou cultura
podem legitimamente reclamar e representar outros indivíduos (por exemplo, representantes da comunidade
local e de consumidores, associações sindicais, organizações não governamentais, “franchisados”, etc). Estão
o
aqui incluídos os representantes das partes interessadas sem voz (por exemplo, ambiente e gerações futuras).
ida nic
A organização deve documentar esta informação e mantê-la actualizada.
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3.5.2.2 Avaliação da significância das partes interessadas
A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para, a partir do conjunto
pr lec
de partes interessadas identificadas, determinar:
• as que são ou possam vir a ser mais afectadas pelas actividades e produtos da organização, e
ão o e
• as que mais afectam ou podem vir a afectar as actividades e produtos da organização,
isto é, as suas partes interessadas significativas.
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3.5.2.3 Envolvimento das partes interessadas
pr um
A organização deve assegurar que as partes interessadas significativas sejam envolvidas ao estabelecer,
implementar e manter o seu sistema da gestão da responsabilidade social. Este envolvimento deve decorrer
numa fase inicial, antes de definir a política, e na fase de planeamento operacional, através de programas
re doc
A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para avaliar a eficácia dos
programas de envolvimento das partes interessadas.
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aspectos da responsabilidade social das actividades e produtos que pode controlar e aqueles que pode
influenciar, tendo em consideração:
es
A organização deve assegurar que os aspectos da responsabilidade social significativos sejam tomados em
consideração ao estabelecer, implementar e manter o seu sistema da gestão da responsabilidade social.
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o
3.5.4.1 Objectivos
ida nic
A organização deve estabelecer, implementar e manter objectivos da responsabilidade social documentados,
a todos os níveis relevantes da organização.
oib tró
Os objectivos devem ser mensuráveis, sempre que possível, e consistentes com a política da responsabilidade
social. A medição dos objectivos deve ser realizada através de indicadores de desempenho da
pr lec
responsabilidade social.
Ao estabelecer e rever os seus objectivos, a organização deve considerar os requisitos legais e outros que a
organização subscreva, os seus aspectos da responsabilidade social, os pontos de vista das partes
ão o e
interessadas, os seus requisitos financeiros, operacionais e de negócio e a melhoria contínua.
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3.5.4.2 Programas
Para atingir os seus objectivos, a organização deve estabelecer, implementar, manter e documentar
programas de curto, médio e longo prazo. Estes devem incluir a descrição das tarefas necessárias para atingir
pr um
Quando necessário, os programas da responsabilidade social devem ser alterados para permanecerem
coerentes com as actividades e os produtos da organização.
IP de
3.6.1.1 Recursos
es
A Gestão de topo deve garantir a disponibilidade dos recursos necessários para o estabelecimento,
pr
aptidões específicas.
A Gestão de topo da organização deve nomear, entre si, um representante que, independentemente de outras
atribuições, deve ter responsabilidade e autoridade definidas, de forma a:
• assegurar que o sistema da responsabilidade social é estabelecido, implementado e mantido, em
conformidade com os requisitos da presente Norma;
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• assegurar o adequado envolvimento das partes interessadas, responsabilizando-se pela eficácia dos
respectivos programas específicos;
o
• relatar o desempenho do sistema de gestão da responsabilidade social à Gestão de topo, para efeitos
ida nic
de revisão do sistema, incluindo informação para a melhoria;
• assegurar a recolha e tratamento de informação relativa aos aspectos da responsabilidade social;
oib tró
• promover a consciencialização para com os aspectos da responsabilidade social a todos os níveis da
organização.
pr lec
3.6.2 Competência, formação e sensibilização
A organização deve assegurar que qualquer pessoa que execute tarefas em seu nome, que potencialmente
ão o e
cause impacte(s) significativo(s) em termos da responsabilidade social, identificado(s) pela organização, é
competente com base numa adequada escolaridade, formação ou experiência. A organização deve manter os
respectivos registos.
uç ent
A organização deve identificar as necessidades de formação associadas aos aspectos da responsabilidade
social, ao respectivo sistema de gestão e à presente Norma.
pr um
A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos que assegurem que as
pessoas que trabalham para a organização ou em seu nome, estão sensibilizadas para:
re doc
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o
3.6.4.1 Documentação
ida nic
A documentação do sistema de gestão da responsabilidade social deve incluir:
oib tró
b) uma descrição do âmbito do sistema de gestão da responsabilidade social;
pr lec
c) documentos, incluindo registos, estabelecidos como necessários pela organização para assegurar o
planeamento, a implementação e operação e o controlo efectivos dos processos relacionados com os seus
aspectos da responsabilidade social.
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3.6.4.2 Controlo dos documentos
uç ent
Os documentos requeridos pelo sistema de gestão da responsabilidade social e pela presente Norma devem
ser controlados.
pr um
c) assegurar que são identificadas as alterações e o estado da revisão em curso dos documentos;
d) assegurar que as versões relevantes dos documentos aplicáveis se encontram disponíveis nos locais de
IP de
utilização;
f) assegurar que os documentos de origem externa definidos pela organização como necessários ao
Q
distribuição controlada; e
es
g) prevenir a utilização involuntária de documentos obsoletos, e identificá-los devidamente caso estes sejam
retidos por qualquer motivo.
pr
Im
3.6.4.3 Registos
A organização deve estabelecer e manter registos actualizados que lhe permitam dispor de informação de
suporte para demonstrar a conformidade com os requisitos do seu sistema de gestão da responsabilidade
social e desta Norma.
Quando requerido, a organização deve providenciar informação e/ou acesso a registos às partes interessadas,
que procurem verificar conformidade com os requisitos desta Norma.
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3.6.5 Comunicação
o
3.6.5.1 Comunicação interna
ida nic
No que se refere aos seus aspectos da responsabilidade social e ao seu sistema de gestão da responsabilidade
social, a organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para a comunicação
interna entre os vários níveis e funções da organização.
oib tró
3.6.5.2 Comunicação externa
pr lec
A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para receber, documentar
e responder, de forma clara e transparente a comunicações relevantes de partes interessadas externas no que
ão o e
diz respeito ao desempenho em termos da responsabilidade social das suas actividades e produtos.
os valores da organização;
• o sistema de gestão da responsabilidade social;
• as partes interessadas significativas da organização e respectivo processo de envolvimento;
re doc
•
od
A organização deve identificar e planear as operações que estão associadas aos aspectos da responsabilidade
social significativos, consistentes com a sua política da responsabilidade social e os seus objectivos, de forma
pr
situações onde a sua inexistência possa conduzir a desvios à política da responsabilidade social e aos
objectivos;
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o
situações de emergência e os acidentes potenciais que podem ter impacte(s) em termos da responsabilidade
ida nic
social, assim como dar resposta a estas situações.
A organização deve responder às situações de emergência e aos acidentes reais, e prevenir ou mitigar os
oib tró
respectivos impactes adversos em termos da responsabilidade social.
pr lec
preparação e resposta a emergências, em particular após a ocorrência de acidentes ou situações de
emergência.
ão o e
A organização deve também testar periodicamente tais procedimentos, sempre que praticável.
3.7 Verificação
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3.7.1 Monitorização e medição
pr um
A organização deve monitorizar a informação relativa à percepção das partes interessadas quanto à
IP de
organização ter ido ao encontro das suas necessidades e expectativas de responsabilidade social.
A organização deve monitorizar e medir periodicamente o seu impacte em termos da responsabilidade social,
Q
política da responsabilidade social, dos procedimentos e dos resultados de desempenho, em relação aos
es
objectivos estabelecidos, aos requisitos desta Norma e a outros requisitos que a organização subscrever.
pr
3.7.3 Preocupações
A organização deve averiguar, tratar e responder a preocupações das partes interessadas, face à política da
responsabilidade social e aos requisitos desta Norma. A organização deve realizar acções de minimização
dos respectivos impactes da organização em termos da responsabilidade social.
A organização deve ainda assegurar que as preocupações das partes interessadas são abrangidas ao
estabelecer, implementar e manter o seu sistema de gestão da responsabilidade social.
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A organização deve averiguar, tratar e responder às não conformidades reais ou potenciais, face à política da
o
responsabilidade social e aos requisitos desta Norma. A organização deve realizar acções de minimização
ida nic
dos respectivos impactes da organização em termos da responsabilidade social.
oib tró
A organização deve assegurar que as auditorias internas ao sistema de gestão da responsabilidade social são
pr lec
realizadas em intervalos planeados para:
ão o e
• está em conformidade com as disposições planeadas para a gestão da responsabilidade social,
incluindo os requisitos desta Norma;
• foi adequadamente implementado e é mantido.
uç ent
b) fornecer à Gestão informações sobre os resultados das auditorias.
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A selecção dos auditores e a realização das auditorias deve assegurar a objectividade e a imparcialidade do
processo de auditoria.
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Q
A Gestão de topo da organização deve efectuar a revisão do sistema de gestão da responsabilidade social em
pr
intervalos planeados, de forma a assegurar a sua contínua adequação, suficiência e eficácia. A frequência da
revisão é determinada pelas necessidades da organização.
Im
Esta revisão deve incluir a avaliação de oportunidades de melhoria e a necessidade de alterações ao sistema
de gestão da responsabilidade social, incluindo a política da responsabilidade social e os objectivos. Devem
ser mantidos registos das revisões pela Gestão de topo.
p. 24 de 37
o
revisões pela Gestão;
ida nic
e) comunicações de partes interessadas;
oib tró
f) informação sobre as não conformidades e o estado das acções correctivas e preventivas;
pr lec
h) outros dados, indicadores ou resultados identificados pela organização como sendo relevantes para o seu
sistema de gestão;
ão o e
i) recomendações para melhoria.
c) alocação de recursos.
od
3.8.2 Melhoria
IP de
responsabilidade social, dos objectivos, dos resultados das auditorias, da informação resultante das
s
reclamações, sugestões e observações das partes interessadas, da análise de dados, das acções correctivas e
es
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o
ida nic
a) determinar potenciais não conformidades e sua(s) causa(s);
oib tró
c) determinar e implementar as acções necessárias;
pr lec
d) registar os resultados das acções implementadas;
ão o e
uç ent
pr um
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP 4469-1
2008
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Anexo A
(informativo)
o
ida nic
Correspondência entre a NP 4469-1:2008 e as normas NP EN ISO 9001:2000,
NP EN ISO 14001:2004 e NP 4397:2001
oib tró
Secção NP 4469-1: 2007 Secção NP EN ISO Secção NP EN ISO Secção NP 4397:2001
pr lec
9001:2000 14001:2004
1 Objectivo e 1 Campo de 1 Objectivo e 1 Objectivo e
campo de aplicação campo de campo de
ão o e
aplicação aplicação aplicação
2 Referência 3 Referências 2 Referências
normativa normativas normativas
2 Termos e 3 Termos e 2 Termos e 3 Definições
uç ent
definições definições definições
3 Requisitos do 4 Sistema de gestão 4 Requisitos do 4 Requisitos do
sistema de gestão da qualidade sistema de sistema de
pr um
3.1 Requisitos gerais 4.1 Requisitos gerais 4.1 Requisitos 4.1 Requisitos
od
3.2 Valores e _ _ _ _ _ _
princípios da
responsabilidade
social (apenas o
© ão
título)
Q
3.2.1 Valores _ _ _ _ _ _
3.2.2 Princípios _ _ _ _ _ _
s
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o
requisitos dos perigos e
ida nic
relacionados com para a avaliação
o produto e controlo dos
7.2.2 Revisão dos riscos
oib tró
requisitos
relacionados com
o produto
pr lec
3.5.4 Objectivos e 5.4.1 Objectivos da 4.3.3 Objectivos, 4.3.3 Objectivos
programas qualidade metas e 4.3.4 Programas (s)
programa(s) de gestão da
8.5.1 Melhoria contínua SST
ão o e
3.6 Implementação e 7 Realização do 4.4 Implementação 4.4 Implementação
operação (apenas produto (apenas o e operação e funcionamento
o título) título) (apenas o título) (apenas o título)
uç ent
7.1 Planeamento da
realização do
produto
3.6.1 Recursos, 5 Responsabilidade 4.4.1 Recursos, 4.4.1 Estrutura e
pr um
da gestão
5.5.1 Responsabilidade
od
e autoridade
5.5.2 Representante da
gestão
IP de
6 Gestão de
recursos (apenas o
título)
© ão
6.1 Provisão de
recursos
Q
6.2 Recursos
s
humanos (apenas
o título)
es
6.2.1 Generalidade
6.3 Infraestrutura
pr
6.4 Ambiente de
trabalho
Im
p. 28 de 37
o
registos
ida nic
3.6.5 Comunicação 5.5.3 Comunicação 4.4.3 Comunicação 4.4.3 Consulta e
interna comunicação
7.2.3 Comunicação
oib tró
com o cliente
3.6.6 Controlo 7 Realização do 4.4.6 Controlo 4.4.6 Controlo
operacional produto (apenas o operacional operacional
pr lec
título)
3.6.7 Preparação e 8.3 Controlo do 4.4.7 Preparação e 4.4.7 Prevenção e
resposta a produto não capacidade de capacidade de
emergências conforme resposta a resposta a
ão o e
emergências emergências
3.7 Verificação 8 Medição, análise 4.5 Verificação 4.5 Verificação e
(apenas o título) e melhoria (apenas o título) acções
uç ent
(apenas o título) correctivas
3.7.1 Monitorização e 7.6 Controlo dos 4.5.1 Monitorização e 4.5.1 Monitorização
medição dispositivos de medição e medição do
monitorização e desempenho
pr um
de medição
8.1 Generalidades
8.2 Monitorização e
re doc
medição (apenas
o título)
od
8.2.1 Satisfação do
cliente
8.2.3 Monitorização e
IP de
medição dos
processos
8.2.4 Monitorização e
© ão
medição do
produto
Q
(apenas o título)
es
8.2.4 Monitorização e
medição do
Im
produto
7.4.3. Verificação do
produto
comprado
7.5.1. Controlo da
produção do
fornecimento do
serviço
3.7.3 Preocupações - - - - - -
3.7.4 Não 8.3 Controlo do 4.5.3 Não 4.5.2 Acidentes, não
conformidades produto não conformidades, conformidades
conforme acções e acções
8.4 Análise de dados correctivas e correctivas e
8.5.2 Acções acções preventivas
NP 4469-1
2008
p. 29 de 37
o
8.5.3 Acções
ida nic
preventivas
3.7.5 Auditoria interna 8.2.2 Auditoria interna 4.5.5 Auditoria 4.5.4 Auditorias
interna
oib tró
3.8 Revisão e 5.6 Revisão pela - - - -
melhoria (apenas gestão (apenas o
o título) título)
pr lec
3.8.1 Revisão pela 5.6.1 Generalidades 4.6 Revisão pela 4.6 Revisão pela
Gestão 5.6.2 Entrada para a Gestão Direcção
revisão
ão o e
5.6.3 Saída da revisão
3.8.2 Melhoria 8.5.1 Melhoria contínua - -
uç ent
pr um
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP 4469-1
2008
p. 30 de 37
Anexo B
(informativo)
o
ida nic
Linhas de orientação sobre partes interessadas
oib tró
A Gestão de topo deverá tomar em consideração as necessidades e expectativas das partes interessadas na
elaboração da estratégia e da política da reponsabilidade social da organização.
pr lec
A organização deverá gerir continuamente a sua relação com as suas partes interessadas com a finalidade de:
• estreitar relações demonstrando que a organização está a operar de uma forma responsável a nível
ão o e
ambiental, económico e social, e que as partes interessadas poderão vir a beneficiar disso a curto,
médio e longo prazo;
•
uç ent
fomentar a coesão interna, aumentando o grau de entendimento e conhecimento do desempenho da
organização por parte dos colaboradores e aumentando o seu envolvimento no processo de decisão;
•
re doc
p. 31 de 37
Anexo C
(informativo)
o
ida nic
Linhas de orientação sobre aspectos da responsabilidade social a considerar no
âmbito da presente Norma
oib tró
Seguidamente apresenta-se uma listagem de aspectos da responsabilidade social a considerar como
orientação, para efeitos da presente Norma. A lista tem um carácter meramente exemplificativo e cabe às
pr lec
organizações identificarem os aspectos da responsabilidade social que se lhes aplicam e avaliar a sua
significância, envolvendo nesse processo as suas partes interessadas significativas. Para maior
ão o e
sistematização, os aspectos da responsabilidade social encontram-se organizados segundo as categorias:
governo das organizações, direitos humanos, práticas laborais, ambiente, práticas operacionais,
consumidores e desenvolvimento da sociedade.
uç ent
Governo das organizações
•
pr um
• Corrupção e suborno/extorsão
od
Direitos Humanos
Q
s
• Direito à vida
•
pr
• Direito a não ser sujeito a abuso físico, tratamento degradante, desumano e cruel
• Direito à liberdade de movimentos
• Direito a não ser privado da liberdade através de qualquer forma de escravatura ou servidão
p. 32 de 37
• Direito à educação
• Direito a constituir família
o
• Direito à liberdade religiosa, pensamento, orientação sexual e cultura
ida nic
• Direito à propriedade
oib tró
Igualdade de oportunidades
• Diversidade
pr lec
• Não discriminação
• Igualdade de género
•
• ão o e
Direitos de maternidade e paternidade
Conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal
uç ent
• Direitos de personalidade
• Integração de pessoas com deficiência e com capacidades reduzidas
pr um
Práticas Laborais
IP de
Trabalho e Emprego
• Trabalho infantil
© ão
• Trabalho forçado
Q
•
s
Segurança do emprego
es
• Férias
Im
• Protecção social
• Liberdade de associação e negociação colectiva
• Liberdade sindical e protecção do direito sindical
• Práticas disciplinares
• Reconhecimento e recompensa do trabalho
• Remuneração e benefícios pecuniários
• Mobilidade profissional (funcional e geográfica)
• Envelhecimento activo
NP 4469-1
2008
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• Assédio sexual
• Assédio moral
o
ida nic
Saúde, Higiene e Segurança do Trabalho
• Saúde no trabalho
oib tró
• Higiene no trabalho
• Segurança no trabalho
pr lec
• Doenças profissionais
• Acidentes de trabalho
ão o e
Formação profissional e valorização de recursos humanos
uç ent
• Formação profissional (inicial, contínua, de requalificação, de reconversão, etc.)
• Desenvolvimento de carreiras
pr um
• Desenvolvimento de competências
• Empregabilidade
•
re doc
Ambiente
• Consumo de materiais
IP de
• Uso do solo
Q
•
s
Consumo de água
es
Práticas Operacionais
Cadeia de valor
• Parcerias para o desenvolvimento de novos produtos
• Práticas de comércio justo
NP 4469-1
2008
p. 34 de 37
• Abuso de influências
• Segregação de mercados, fornecedores, clientes e territórios
o
• Subcontratação (outsourcing)
ida nic
Concorrentes
oib tró
• Comportamentos “anti-cartel” e monopólios
• Propriedade intelectual
pr lec
• Espionagem industrial
• Concorrência leal
Instituições Públicas ão o e
uç ent
• Exercer pressão legítima de forma responsável (lobbying)
• Cooperação com instituições
pr um
Fornecedores
od
• Relações de parceria
• Partilha de conhecimento
IP de
Inovação
Q
Consumidores
Im
p. 35 de 37
o
• Garantias
ida nic
• Rastreabilidade de bens e serviços
• Publicidade responsável
oib tró
Desenvolvimento da sociedade
pr lec
• Educação/formação para a vida/formação da sociedade e das comunidades locais
• Património cultural
•
• ão o e
Mecenato/filantropia
Voluntariado
uç ent
• Actividades sociais, culturais e de lazer
• Saúde pública/bem-estar
pr um
p. 36 de 37
Anexo D
(informativo)
o
ida nic
Linhas de orientação sobre valores organizacionais e elaboração de um código
de ética
oib tró
A organização deverá definir e formalizar o conjunto de valores que orienta a sua actuação, a nível interno e
a nível externo.
pr lec
Para facilitar a identificação dos valores da organização, a Gestão de topo deverá interrogar-se e procurar
ão o e
responder, de forma clara e concisa, a questões como: O que é mais valorizado na organização? Como se
pretende que as pessoas que trabalham para a organização interajam no dia a dia? Que características podem
diferenciar esta organização dos concorrentes ou de outras organizações similares? Que atitudes
uç ent
fundamentais devem ser premiadas ou reconhecidas na organização?
pr um
Cabe à Gestão de topo assumir a responsabilidade da decisão final sobre os valores desejados para a
organização, após consulta das partes interessadas internas e, se tal for considerado recomendável e
vantajoso para a organização, externas.
re doc
od
A implementação de um sistema de gestão da responsabilidade social de acordo com a presente Norma não
requer a formalização, num código de ética, dos valores da organização e respectivos compromissos. No
entanto, muitas organizações poderão considerar útil fazê-lo, para que a relação entre os valores
IP de
organizacionais e a gestão da responsabilidade social seja mais clara, coerente e apreendida por todos. Para a
elaboração e implementação de um código de ética nas organizações aconselham-se as orientações
constantes na NP 4460-1:2007.
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP 4469-1
2008
p. 37 de 37
Bibliografia
o
AA1000: Stakeholder Engagement Standard. Accountability, 2005.
ida nic
ABNT NBR 16001:2004, Responsabilidade Social – Sistema da gestão – Requisitos.
aNP EN ISO 14040:2007, Gestão Ambiental – Avaliação do Ciclo de Vida – Princípios e Enquadramento.
oib tró
CE – Comissão Europeia, 2001, Comunicação da Comissão relativa ao Princípio da Precaução,
COM(2001)1 Final, Bruxelas.
pr lec
CE – Comissão Europeia, 2001, Livro Verde – Promover um quadro europeu para a responsabilidade social
das empresas, Bruxelas.
ão o e
CMAD – Comissão Mundial para o Ambiente e Desenvolvimento, 1987, O Nosso Futuro Comum.
Meribérica/Liber, Lisboa.
uç ent
Draft BS 8900:2005, Guidance for managing sustainable development.
NP 4460-1:2007, Ética nas Organizações. Parte 1: Linhas de orientação para o processo de elaboração e
re doc
NP EN ISO 14001:2004, Sistemas de Gestão Ambiental – Requisitos e linhas de orientação para a sua
utilização.
IP de
Schwartz, M.S., 2002, A Code of Ethics for Corporate Code of Ethics. Journal of Business Ethics, 41, pp.
es
27-43.
SD21000, Développement durable – responsabilité sociétale des entreprises – guide pour la prise en compte
pr
Silva, A.S.; Vitorino, A.; Alves, C.F.; Cunha, J.A.; Monteiro, M.A., 2006. Livro Branco sobre Corporate
Governance em Portugal. Instituto Português de Corporate Governance.
UNEP (1990) - Proceedings of the Seminar on the Promotion of Cleaner Technology. United Nations
Environment Programme, Canterbury.