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ISO 10006
2006
Portuguesa
Sistemas de gestão da qualidade
Linhas de orientação para a gestão da qualidade em projectos
o
(ISO 10006:2003)
ida nic
Quality management systems
oib tró
Guidelines for quality management in projects
(ISO 10006:2003)
pr lec
Systèmes de management de la qualité
ão o e
Lignes directrices pour le management de la qualité dans les projets
(ISO 10006:2003)
uç ent
pr um
re doc
od
IP de
ICS HOMOLOGAÇÃO
© ão
DESCRITORES
s
CORRESPONDÊNCIA EDIÇÃO
Versão portuguesa da ISO 10006:2003 Agosto de 2006
Im
CÓDIGO DE PREÇO
X009
em branco
od
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oib tró
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NP
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Índice Página
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Introdução................................................................................................................................................. 5
ida nic
1 Objectivo e campo de aplicação ........................................................................................................... 6
2 Referências normativas......................................................................................................................... 6
oib tró
3 Termos e definições ............................................................................................................................... 6
pr lec
4 Sistemas de gestão da qualidade em projectos.................................................................................... 8
ão o e
4.1 Características do projecto ................................................................................................................... 8
6 Gestão de recursos................................................................................................................................. 15
7 Realização do produto........................................................................................................................... 18
Q
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o
ida nic
Anexo A (informativo) Fluxograma dos processos em projectos ......................................................... 34
Bibliografia............................................................................................................................................... 36
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© ão
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s
es
pr
Im
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Introdução
Esta Norma estabelece orientações para a gestão da qualidade em projectos. Descreve em linhas gerais os
o
princípios e as práticas de gestão da qualidade, cuja implementação é importante e tem impacto no atingir
ida nic
dos objectivos da qualidade em projectos. Complementa as orientações dadas na ISO 9004.
Estas linhas de orientação destinam-se a um público vasto. São aplicáveis a projectos que podem tomar
muitas formas, desde os pequenos aos muito grandes, dos simples aos complexos, dos que são um projecto
oib tró
individual até aos que fazem parte de um programa ou carteira de projectos. Destinam-se a serem utilizadas
por pessoal que tenha experiência em gestão de projectos e que precisa de garantir que a sua organização está
pr lec
a aplicar as práticas contidas na família de normas ISO 9000, assim como a quem tenha experiência em
gestão da qualidade e que seja solicitado a interagir com organizações de projecto na aplicação dos seus
conhecimentos e experiência ao projecto. Inevitavelmente, alguns grupos chegarão à conclusão que o
ão o e
material apresentado nas linhas de orientação é desnecessariamente detalhado; contudo outros leitores
poderão estar dependentes dos detalhes apresentados.
Reconhece-se existirem dois aspectos para aplicação da gestão da qualidade em projectos: o dos processos
uç ent
do projecto e o do produto do projecto. Uma falha na satisfação de qualquer destes duplos aspectos poderá
ter efeitos significativos no produto do projecto, no cliente e outras partes interessadas no projecto e na
organização do projecto.
pr um
Estes aspectos também acentuam que o atingir dos objectivos da qualidade é uma responsabilidade da gestão
de topo, requerendo um compromisso com a realização dos objectivos da qualidade a ser infundido a todos
os níveis dentro das organizações envolvidas no projecto. Contudo, cada nível deverá reter a
re doc
A criação e a manutenção da qualidade de processos e produtos num projecto requerem uma abordagem
sistemática. Esta abordagem deverá visar o assegurar que as necessidades declaradas e implícitas do cliente
são compreendidas e satisfeitas, que outras necessidades das partes interessadas são compreendidas e
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o
Esta Norma é aplicável a projectos de complexidade variada, pequenos ou grandes, de curta ou longa
ida nic
duração, em diferentes ambientes, e independentemente do tipo de produto ou de processo envolvidos. Pode
resultar a necessidade de alguma adaptação na orientação para se ajustar a um projecto em particular.
oib tró
Esta Norma não é um guia para a “gestão de projectos” propriamente dita. O que é discutido nesta Norma é a
orientação sobre qualidade em processos de gestão de projectos. A orientação sobre qualidade em processos
relacionados com o produto de um projecto e sobre a “abordagem por processos” é dada na ISO 9004.
pr lec
Dado que esta Norma é um documento de orientação, não se destina a ser utilizada para fins de
certificação/registo.
2 Referências normativas
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uç ent
As normas a seguir indicadas contêm indicações que, por referência no texto, constituem indicações da
presente Norma. Todas as normas estão sujeitas a revisão, e os intervenientes em acordos baseados na
presente Norma são encorajados a investigar a possibilidade de aplicar as edições mais recentes dos
documentos normativos abaixo referidos. Os membros do IEC e da ISO mantêm registos das normas
pr um
internacionais em vigor.
NP EN ISO 9000:2000 i) Sistemas de gestão da qualidade. Fundamentos e vocabulário.
re doc
desempenho.
NOTA: A Bibliografia contém referências adicionais aplicáveis à gestão da qualidade em projectos.
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3 Termos e definições
Para os fins da presente Norma aplicam-se os termos e definições dados na ISO 9000 e os seguintes.
© ão
Algumas das definições abaixo indicadas são retiradas directamente da ISO 9000:2000, mas são também
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3.1 actividade
<projecto> O mais pequeno item de trabalho identificado num processo (3.3) do projecto (3.5).
pr
i)
À data da publicação da versão portuguesa da ISO 10006, a norma NP EN ISO 9000:2000 foi substituída pela
NP EN ISO 9000:2005.
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− parceiros (como em projectos desenvolvidos em parceria ii));
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− financiadores (tais como uma instituição financeira);
− fornecedores ou subcontratados (p. ex. organizações fornecedoras de produtos à organização do projecto);
oib tró
− sociedade (tais como organismos jurisdicionais ou reguladores e o público em geral);
− pessoal interno (tais como membros da organização do projecto).
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NOTA 3: Podem existir conflitos de interesse entre as partes interessadas. Poderá ser necessário resolvê-los para que o projecto
tenha êxito.
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3.3 processo
Conjunto de actividades interrelacionadas e interactuantes que transformam entradas em saídas.
NOTA 1: As entradas de um processo são geralmente saídas de outro processo.
uç ent
NOTA 2: Numa organização, os processos são normalmente planeados e executados sob condições controladas de modo a
acrescentar valor.
NOTA 1: Esta avaliação deverá ser levada a cabo em pontos apropriados do ciclo de vida do projecto ao longo dos processos do
projecto, baseada em critérios para os processos e para o produto do projecto.
NOTA 2: Os resultados das avaliações do progresso poderão levar à revisão do plano de gestão do projecto (3.7).
IP de
3.5 projecto
Processo único que consiste num conjunto de actividades (3.1) coordenadas e controladas, com datas de
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início e de fim, realizadas para atingir um objectivo em conformidade com requisitos específicos, incluindo
Q
NOTA 1: Um projecto individual poderá fazer parte de uma estrutura de projecto mais abrangente.
NOTA 2: Em alguns projectos os objectivos e o âmbito são actualizados e as características do produto definidas progressivamente
pr
constituído por uma ou várias unidades do produto e poderá ser tangível ou intangível.
NOTA 4: A organização do projecto é normalmente temporária e estabelecida para o tempo de vida do projecto.
NOTA 5: A complexidade das interacções entre as actividades do projecto não está necessariamente relacionada com a dimensão
do projecto.
ii)
Corresponde ao termo Joint-venture, na versão inglesa da Norma.
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o
NOTA 1: Um plano de gestão do projecto deverá incluir ou fazer referência ao plano da qualidade (3.8) do projecto.
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NOTA 2: O plano de gestão do projecto também inclui ou referencia outros planos, tais como os relacionados com estruturas
organizacionais, recursos, cronograma, orçamento, gestão do risco, gestão ambiental, gestão da saúde e da segurança iii) no
trabalho e gestão da segurança de pessoas e bens iv), conforme apropriado.
oib tró
3.8 plano da qualidade
Documento que especifica quais os procedimentos e recursos associados a aplicar por quem e quando, num
pr lec
projecto (3.5), produto, processo (3.3) ou contrato específicos.
NOTA 1: Estes procedimentos geralmente incluem os que se referem aos processos de gestão da qualidade e aos processos de
realização do produto.
ão o e
NOTA 2: Um plano da qualidade faz frequentemente referência a partes do manual da qualidade ou a documentos de procedimento.
NOTA 3: Um plano da qualidade é geralmente um dos resultados do planeamento da qualidade.
uç ent
[ISO 9000:2000, definição 3.7.5]
3.9 fornecedor
pr um
NOTA 2: Numa situação contratual um fornecedor é, por vezes, designado por “adjudicatário”.
NOTA 3: Num contexto de projectos, “adjudicatário” ou “subcontratado” é muitas vezes utilizado em vez de “fornecedor”.
4.1.1 Generalidades
Algumas das características dos projectos são as seguintes:
pr
− são únicos, com fases não repetitivas constituídas por processos e actividades;
− têm algum grau de risco e de incerteza;
Im
iii)
Corresponde ao termo Safety, na versão inglesa da Norma
iv)
Corresponde ao termo Security, na versão inglesa da Norma.
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− poderão ser de longa duração e estar sujeitos a influências internas e externas que se alteram ao longo do
tempo.
o
4.1.2 Organizações
ida nic
Esta Norma faz referência separada a uma “organização-mãe” e a uma “organização do projecto”.
A “organização-mãe” é a organização que decide pôr o projecto em marcha. Poderá ser constituída por uma
oib tró
organização singular, por uma parceria, por um consórcio, etc. A organização-mãe atribui o projecto a uma
organização do projecto. A organização-mãe poderá ter a seu cargo vários projectos, cada um dos quais
poderá ser atribuído a uma organização do projecto diferente.
pr lec
A “organização do projecto” executa o projecto. A organização do projecto poderá ser uma parte da
organização-mãe.
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4.1.3 Processos e fases em projectos
uç ent
Os processos e as fases são dois aspectos diferentes de um projecto. Um projecto poderá ser dividido em
processos interdependentes e em fases como forma de planear e monitorizar a realização de objectivos e de
fazer a avaliação dos riscos associados.
pr um
As fases do projecto dividem o ciclo de vida do projecto em secções possíveis de gerir, tais como concepção,
desenvolvimento, realização e conclusão.
Os processos do projecto são os necessários para gerir o projecto, bem como os necessários para realizar o
re doc
produto do projecto.
od
Nem todos os processos discutidos nesta Norma existirão necessariamente num determinado projecto, ao
passo que noutros poderão ser necessários processos adicionais. Em alguns projectos poderá ser necessário
fazer a distinção entre processos nucleares e de apoio. O Anexo A lista e resume os processos que se
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do projecto e os processos relacionados com o produto do projecto (os quais primordialmente dizem respeito ao produto do
Q
Os processos são agrupados de acordo com a afinidade, por exemplo, todos os processos relacionados com
es
tempo são incluídos num grupo. São apresentados onze grupos de processos.
O processo estratégico, coberto pela secção 5, estabelece directrizes para o projecto. A secção 6 diz respeito
pr
a processos relacionados com recursos e a processos relacionados com pessoal. A secção 7 cobre os
processos relacionados com interdependência, âmbito, tempo, custo, comunicação, risco e compras. Os
Im
processos relacionados com medição e análise e com melhoria contínua são cobertos pela secção 8. Estas
secções incluem a descrição de cada processo e proporcionam linhas de orientação para a gestão da
qualidade no processo.
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4.2.1 Princípios de gestão da qualidade
ida nic
A orientação para a gestão da qualidade de projectos nesta Norma é baseada nos oito princípios de gestão da
qualidade (ver ISO 9000:2000, 0.2):
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a) focalização no cliente;
b) liderança;
c) envolvimento das pessoas;
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d) abordagem por processos;
e) abordagem da gestão como um sistema;
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f) melhoria contínua;
g) abordagem à tomada de decisões baseada em factos;
h) relações mutuamente benéficas com fornecedores.
uç ent
Estes princípios genéricos deverão formar a base para os sistemas de gestão da qualidade para as
organizações-mãe e do projecto.
pr um
NOTA: Orientação quanto à aplicação dos princípios de gestão da qualidade ao planeamento levado a cabo no processo
estratégico é dada de 5.2.2 a 5.2.9.
re doc
É necessário gerir os processos do projecto dentro de um sistema de gestão da qualidade para atingir os
objectivos do projecto. O sistema de gestão da qualidade do projecto deverá estar, tanto quanto possível,
alinhado com o sistema de gestão da qualidade da organização-mãe.
IP de
NOTA: A ISO 9004 estabelece linhas de orientação para se ter em consideração tanto a eficácia como a eficiência dos sistemas de
gestão da qualidade.
implementação e o controlo eficazes do projecto deverão ser definidos e controlados (ver ISO 9004:2000,
Q
4.2).
s
es
objectivos da qualidade do projecto. O plano da qualidade deverá ser incorporado ou referenciado no plano
de gestão do projecto.
Em situações contratuais, um cliente poderá especificar requisitos para o plano da qualidade. Estes requisitos
não se deverão limitar ao âmbito do plano da qualidade utilizado pela organização do projecto.
NOTA: A ISO 10005 proporciona orientação sobre planos da qualidade.
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5 Responsabilidade da gestão
o
5.1 Comprometimento da gestão
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O comprometimento e o envolvimento activo da gestão de topo das organizações-mãe e do projecto são
essenciais para o desenvolvimento e a manutenção de um sistema de gestão da qualidade eficaz e eficiente
para o projecto.
oib tró
A gestão de topo, tanto da organização-mãe como da do projecto, deverá proporcionar as entradas para o
processo estratégico (ver 5.2).
pr lec
Uma vez que a organização do projecto poderá ser desfeita após a conclusão do projecto, a gestão de topo da
organização-mãe deverá assegurar que acções de melhoria contínua são implementadas nos projectos actuais
ão o e
e futuros.
É necessário que a gestão de topo das organizações-mãe e do projecto criem uma cultura para a qualidade, a
qual é um factor importante para assegurar o sucesso do projecto.
uç ent
5.2 Processo estratégico
pr um
Para ir ao encontro dos objectivos do projecto, neste planeamento é necessário focalizar tanto na qualidade
dos processos como na dos produtos.
IP de
A orientação geral dada de 5.2.2 a 5.2.9 também deverá ser aplicada aos processos descritos em 6.1, 6.2, 7.2
a 7.8 e na secção 8, para além da orientação específica dada nessas secções.
© ão
As organizações dependem dos seus clientes e, consequentemente, convém que compreendam as suas
s
necessidades, actuais e futuras, satisfaçam os seus requisitos e se esforcem por exceder as suas expectativas
es
projecto. Estes requisitos deverão ser claramente compreendidos para assegurar que todos os processos estão
focalizados em, e são capazes de, ir ao seu encontro.
Im
Os objectivos do projecto, que incluem os objectivos do produto, deverão ter em conta as necessidades e as
expectativas do cliente e de outras partes interessadas. Os objectivos poderão ser redefinidos no decorrer do
projecto. Os objectivos do projecto deverão ser documentados no plano de gestão do projecto (ver 7.2.2) e
detalhar o que é para ser realizado (expresso em termos de tempo, de custo e de qualidade do produto) e o
que é para ser medido.
Quando se determinar o balanço entre tempo ou custo e qualidade do produto, os impactos potenciais no
produto do projecto deverão ser avaliados, tendo em consideração os requisitos dos clientes.
Deverão ser estabelecidas interfaces com todas as partes interessadas para facilitar a troca de informação,
conforme apropriado, ao longo de todo o projecto. Quaisquer conflitos entre os requisitos das partes
interessadas deverão ser resolvidos.
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Normalmente, quando surgem conflitos entre os requisitos do cliente e os de outras partes interessadas, os
requisitos do cliente prevalecem, excepto no caso de requisitos estatutários ou regulamentares.
o
A resolução de conflitos deverá ser acordada com o cliente. Os acordos entre as partes interessadas deverão
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ser documentados. Ao longo de todo o projecto será necessário ter em atenção alterações nos requisitos das
partes interessadas, incluindo requisitos adicionais de novas partes interessadas que se juntem ao projecto
depois de o mesmo ter começado.
oib tró
5.2.3 Liderança
pr lec
Os líderes estabelecem a finalidade e a orientação da organização. Convém que criem e mantenham o
ambiente interno que permita o pleno envolvimento das pessoas para se atingirem os objectivos da
organização [ISO 9000:2000, 0.2 b)].
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Deverá ser designado um gestor do projecto o mais cedo possível. O gestor do projecto é a pessoa com a
responsabilidade e a autoridade definidas para a gestão do projecto e para assegurar que o sistema de gestão
da qualidade do projecto é estabelecido, implementado e mantido. A autoridade delegada no gestor do
uç ent
projecto deverá ser proporcional à responsabilidade atribuída.
A gestão de topo, tanto da organização-mãe como da do projecto, deverá assumir a liderança na criação
duma cultura da qualidade:
pr um
projecto;
− ao planear acções preventivas futuras.
NOTA: O título do gestor do projecto pode variar de projecto para projecto.
© ão
Q
As pessoas, em todos os níveis, são a essência de uma organização e o seu pleno envolvimento permite que
es
as suas aptidões sejam utilizadas em benefício da organização [ver ISO 9000:2000, 0.2 c)].
O pessoal da organização do projecto deverá ter responsabilidade e autoridade bem definidas para a sua
pr
Deverá ser nomeado pessoal competente para a organização do projecto. Tendo em vista melhorar o
desempenho da organização do projecto, o pessoal deverá dispor de ferramentas, técnicas e métodos
apropriados que lhes permitam monitorizar e controlar os processos.
No caso de projectos multinacionais e multiculturais, parcerias, projectos internacionais, etc., as implicações
da gestão cruzada de culturas deverão ser explicitadas.
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o
experiência quando estabelecer os processos do projecto, mas também poderá ser necessário estabelecer
ida nic
processos que sejam únicos para o projecto.
Isto poderá ser realizado:
oib tró
− ao identificar os processos apropriados para o projecto;
− ao identificar as entradas, as saídas e os objectivos para os processos do projecto;
− ao identificar os detentores dos processos e ao estabelecer a sua autoridade e responsabilidade;
pr lec
− ao conceber os processos do projecto que antecipem futuros processos no ciclo de vida do projecto;
− ao definir inter-relações e interacções entre os processos.
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A eficácia e a eficiência do processo poderão ser avaliadas através de uma revisão interna ou externa. As
avaliações também podem ser feitas por benchmarking ou pela avaliação dos processos face a uma escala de
maturidade. Tipicamente, as escalas de maturidade variam em graus de maturidade que vão de “ausência de
uç ent
sistema formal” até “melhor da classe”. Têm sido desenvolvidos numerosos modelos de maturidade para
diferentes aplicações (ver ISO 9004:2000, Anexo A).
NOTA: A família de normas ISO 9000 proporciona orientação sobre um certo número de práticas de gestão da qualidade
pr um
relacionadas com processos e com produtos. Estas práticas podem ajudar uma organização a ir ao encontro dos objectivos para o
seu projecto.
re doc
Identificar, compreender e gerir processos interrelacionados como um sistema, contribui para que a
organização atinja os seus objectivos com eficácia e eficiência [ver ISO 9000:2000, 0.2 e)].
IP de
do projecto é necessário definir e ligar os processos requeridos, integrá-los e geri-los como um sistema
alinhado com o sistema global da organização-mãe.
s
es
Deverá haver uma clara divisão da responsabilidade e da autoridade entre a organização do projecto e outras
partes interessadas relevantes (incluindo a organização-mãe) para os processos do projecto. Estas deverão ser
determinadas e registadas.
pr
A organização do projecto deverá assegurar que são definidos processos de comunicação adequados e que há
Im
troca de informação entre os processos do projecto, assim como entre o projecto, outros projectos relevantes
e a organização-mãe.
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Para se aprender com a experiência, a gestão dos projectos deverá ser tratada como um processo e não como
uma tarefa isolada. Deverá ser estabelecido um sistema para registar e analisar a informação obtida no
decurso de um projecto, para utilização num processo de melhoria contínua.
o
ida nic
Deverão ser estabelecidas condições para auto-avaliações (ver ISO 9004:2000, Anexo A), auditorias internas
e, onde necessário, auditorias externas (ver ISO 9000:2000, 3.9.1) para identificar oportunidades de
melhoria. Isto também deverá ter em consideração o tempo e os recursos necessários.
oib tró
5.2.8 Abordagem à tomada de decisões baseada em factos
pr lec
As decisões eficazes são baseadas na análise de dados e de informações [ver ISO 9000:2000, 0.2 g)].
A informação acerca do progresso e do desempenho do projecto deverá ser registada, por exemplo, num
diário do projecto.
ão o e
As avaliações do desempenho e do progresso (ver 3.4 e 5.3) deverão ser levadas a cabo para avaliar o estado
do projecto. A organização do projecto deverá analisar a informação proveniente das avaliações do
uç ent
desempenho e do progresso para tomar decisões eficazes em relação ao projecto e para revisão do plano de
gestão do projecto.
A informação de relatórios finais de projectos anteriores deverá ser analisada e utilizada para apoiar a
pr um
Uma organização e os seus fornecedores são interdependentes e uma relação de benefício mútuo potencia a
od
aptidão de ambas as partes para criar valor [ver ISO 9000:2000, 0.2 h)].
A organização do projecto deverá trabalhar com os seus fornecedores quando definir as suas estratégias para
IP de
a obtenção de produtos externos, especialmente no caso de produtos com longos prazos de entrega. A
partilha de riscos com os fornecedores poderá ser tida em consideração.
Os requisitos para os processos e as especificações dos produtos dos fornecedores deverão ser desenvolvidos
© ão
conjuntamente pela organização do projecto e pelos seus fornecedores, de modo a beneficiar dos
Q
Deverá ser investigada a possibilidade de um certo número de projectos utilizar um fornecedor comum (ver
ISO 9004:2000, 7.4).
pr
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o
a) As avaliações do progresso deverão ser utilizadas para:
− avaliar a adequação do plano de gestão do projecto e como o trabalho realizado o cumpre;
ida nic
− avaliar se os processos do projecto estão bem sincronizados e interligados;
− identificar e avaliar as actividades e os resultados que poderiam afectar negativamente ou favoravelmente o
oib tró
atingir dos objectivos do projecto;
− obter as entradas para o trabalho remanescente no projecto;
− facilitar a comunicação;
pr lec
− conduzir a melhoria do processo no projecto, através da identificação de desvios e alterações nos riscos.
b) O planeamento das avaliações do progresso deverá incluir:
ão o e
− a preparação de um cronograma global para as avaliações do progresso (para inclusão no plano de gestão
do projecto);
− a atribuição de responsabilidade pela gestão das avaliações individuais do progresso;
uç ent
− a especificação da finalidade, dos requisitos de avaliação, dos processos e das saídas para cada avaliação
do progresso;
− a nomeação do pessoal para participar na avaliação (p.e. os indivíduos responsáveis pelos processos do
pr um
gestão do projecto).
od
qualidade do projecto;
− examinar as entradas e saídas dos processos relevantes;
− rever os critérios de monitorização e de medição que estão a ser aplicados nos processos;
− determinar se os processos são eficazes;
© ão
As saídas das avaliações do progresso também podem ser utilizadas para proporcionar informação à
organização-mãe, para a melhoria contínua da eficácia e da eficiência dos processos de gestão do projecto.
6 Gestão de recursos
6.1.1 Generalidades
Os processos relacionados com recursos visam planear e controlar os recursos. Ajudam a identificar
quaisquer potenciais problemas com os recursos. Exemplos de recursos incluem equipamento, instalações,
finanças, informação, materiais, software de computador, pessoal, serviços e espaço.
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− controlo de recursos.
ida nic
NOTA: Esta secção aplica-se aos aspectos quantitativos da gestão de pessoal. Outros aspectos, tais como a formação, são
contemplados em 6.2.
oib tró
6.1.2 Planeamento de recursos
Os recursos necessários para o projecto deverão ser identificados. Os planos de recursos deverão especificar
pr lec
quais os recursos que serão necessários para o projecto e quando serão necessários de acordo com o
cronograma do projecto. Os planos deverão indicar como, e a partir de onde, os recursos serão obtidos e
afectados. Os planos deverão também incluir, se aplicável, o modo de dispor dos recursos em excesso. Os
ão o e
planos deverão ser adequados para o controlo de recursos.
A validade das entradas para o planeamento de recursos deverá ser verificada. A estabilidade, a capacidade e
o desempenho das organizações que fornecem recursos deverão ser avaliados.
uç ent
Os constrangimentos de recursos deverão ser tidos em linha de conta. Exemplos de constrangimentos
incluem a disponibilidade, a segurança, as considerações de ordem cultural, os acordos internacionais, os
pr um
No plano de gestão do projecto deverão ser documentados os momentos oportunos para as revisões e a
frequência da recolha de dados associados e das previsões dos requisitos dos recursos.
© ão
Os desvios ao plano de recursos deverão ser identificados, analisados, objecto de acções específicas e
Q
registados.
s
As decisões relativas a acções a empreender só deverão ser tomadas depois de tidas em consideração as
es
implicações para outros processos e objectivos do projecto. As alterações que afectam os objectivos do
projecto deverão ser acordadas com o cliente e com as partes interessadas relevantes antes de serem
implementadas. As alterações nos planos de recursos deverão ser autorizadas quando apropriado. As revisões
pr
das previsões dos requisitos dos recursos deverão ser coordenadas com outros processos do projecto quando
se desenvolver o plano para o trabalho remanescente.
Im
As causas de raiz para as faltas ou os excessos de recursos deverão ser identificadas, registadas e utilizadas
como entrada para a melhoria contínua.
6.2.1 Generalidades
A qualidade e o sucesso de um projecto dependerão do pessoal participante. Deverá, portanto, ser prestada
especial atenção às actividades nos processos relacionados com o pessoal.
Estes processos visam criar um ambiente no qual o pessoal possa contribuir eficaz e eficientemente para o
projecto.
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− a afectação de pessoal;
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− o desenvolvimento da equipa.
NOTA: Os aspectos quantitativos da gestão de pessoal são contemplados em 6.1. Os aspectos comunicacionais da gestão de
pessoal são contemplados em 7.6.
oib tró
6.2.2 Estabelecimento da estrutura organizacional do projecto
pr lec
A estrutura organizacional do projecto deverá ser estabelecida de acordo com os requisitos e as políticas da
organização-mãe e as condições particulares do projecto. A experiência prévia de projecto deverá ser
utilizada, quando disponível, para a selecção da estrutura organizacional mais adequada.
ão o e
A estrutura organizacional do projecto deverá ser concebida de forma a estimular a comunicação eficaz e
eficiente e a cooperação entre todos os participantes do projecto.
uç ent
O gestor do projecto deverá assegurar que a estrutura organizacional do projecto é apropriada ao âmbito do
projecto, à dimensão da equipa do projecto, às condições locais e aos processos utilizados. Isto poderá
resultar, por exemplo, numa estrutura organizacional do projecto do tipo funcional ou matricial. A divisão de
pr um
autoridade e responsabilidade no seio da estrutura organizacional do projecto poderá precisar de ter também
em linha de conta a divisão de autoridade e de responsabilidade na organização-mãe e na sua estrutura
organizacional.
re doc
responsabilidade e autoridade.
Q
Deverá ser identificada a função do projecto responsável por assegurar que o sistema de gestão da qualidade
do projecto é estabelecido, implementado e mantido (ver ISO 9004:2000, 5.5.2). Deverão ser documentadas
s
as interfaces desta função com outras funções do projecto, com o cliente e com outras partes interessadas.
es
Deverão ser planeadas e levadas a cabo revisões periódicas da estrutura organizacional do projecto para
determinar se a mesma continua a ser apropriada e adequada.
pr
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O gestor do projecto deverá ser envolvido na selecção do pessoal para as posições do projecto consideradas
essenciais para o sucesso do projecto.
o
O gestor do projecto deverá assegurar que é designado um representante da gestão com responsabilidade
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para estabelecer, implementar e manter o sistema de gestão da qualidade do projecto (ver ISO 9004:2000,
5.5.2).
Quando se nomeiam membros para equipas de projecto, deverão ser tidos em consideração os seus interesses
oib tró
pessoais, relações pessoais, forças e fraquezas. O conhecimento das características e das experiências
pessoais poderá ajudar a identificar a melhor partilha de responsabilidades entre os membros da organização
do projecto.
pr lec
A descrição da função ou do papel a desempenhar deverá ser compreendida e aceite pela pessoa a quem é
atribuída. Sempre que um membro da organização do projecto tem também de fazer relatórios para uma
ão o e
função na organização-mãe, deverá documentar a responsabilidade, a autoridade e as linhas de reporte desse
indivíduo.
A nomeação de pessoas para funções ou papéis específicos deverá ser confirmada e comunicada a todos os
uç ent
envolvidos. O desempenho global, incluindo a eficácia e a eficiência das pessoas nas funções para que foram
nomeadas, deverá ser monitorizado para verificar se as nomeações são apropriadas. Com base nos resultados,
deverão ser empreendidas acções apropriadas, tais como a formação ou o reconhecimento do mérito.
pr um
O desempenho eficaz da equipa requer que os membros da equipa sejam individualmente competentes,
motivados e desejosos de cooperar uns com os outros (ver ISO 9004:2000, 6.2.1).
IP de
prossecução dos objectivos do projecto e da qualidade (ver ISO 9004:2000, 6.2.2 e ISO 10015).
Q
encoraje a excelência, as relações de trabalho eficazes, a confiança e o respeito dentro da equipa e com todos
os outros envolvidos no projecto. A tomada de decisões baseada em consenso, a resolução estruturada de
pr
conflitos, a comunicação clara, aberta e eficaz e o compromisso mútuo para com a satisfação do cliente
deverão ser encorajados e desenvolvidos (ver 5.2.3 para uma discussão de “liderança”).
Im
Sempre que possível, o pessoal afectado por alterações no projecto ou na organização do projecto deverá ser
envolvido no planeamento e implementação das alterações.
7 Realização do produto
7.1 Generalidades
Esta secção cobre os sete agrupamentos de processos de gestão do projecto necessários para produzir o
produto do projecto (ver 4.1.3).
NP
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p. 19 de 36
o
7.2.1 Generalidades
ida nic
Os projectos consistem num sistema de processos planeados e interdependentes e uma acção num deles
normalmente afecta os outros. A gestão global das interdependências planeadas entre os processos do
projecto é da responsabilidade do gestor do projecto. A organização do projecto deverá fazer uma gestão
oib tró
eficaz e eficiente da comunicação entre os diferentes grupos de pessoas envolvidos no projecto e estabelecer
uma clara atribuição das suas responsabilidades.
pr lec
Os processos relacionados com a interdependência (ver Anexo A) são:
− arranque do projecto e desenvolvimento do plano de gestão do projecto;
− gestão da interacção;
ão o e
− gestão das alterações;
− encerramento do processo e do projecto.
uç ent
7.2.2 Arranque do projecto e desenvolvimento do plano de gestão do projecto
É essencial estabelecer e manter actualizado um plano de gestão do projecto, no qual se deverá incluir ou
pr um
referir o plano da qualidade do projecto. O nível de detalhe incluído poderá depender de factores tais como a
dimensão e a complexidade do projecto.
Durante o arranque do projecto, os detalhes de projectos anteriores relevantes da organização-mãe deverão
re doc
ser identificados e comunicados à organização do projecto. Isto permitirá que seja feita a melhor utilização
da experiência adquirida (p.e. lições aprendidas) a partir destes projectos anteriores.
od
contrato possam ser satisfeitos (ver ISO 9004:2000, 7.2). Nos casos em que o projecto não resulte de um
contrato, deverá ser realizada uma revisão inicial para estabelecer os requisitos e confirmar que os mesmos
são apropriados e realizáveis.
© ão
a) referir os requisitos documentados do cliente e das outras partes interessadas relevantes e os objectivos do
s
projecto; a fonte das entradas para cada requisito deverá também ser documentada para permitir a
es
rastreabilidade;
b) identificar e documentar os processos do projecto e a sua finalidade;
pr
p. 20 de 36
todos os planos deverão ser revistos quanto à sua consistência e resolvidas quaisquer discrepâncias;
e) identificar, incluir ou referenciar as características do produto e como deverão as mesmas ser medidas e
o
avaliadas;
ida nic
f) estabelecer as linhas mestras para a medição e o controlo do progresso, para proporcionar elementos para
o planeamento do trabalho remanescente; deverão ser preparados e calendarizados planos para revisões e
avaliações do progresso;
oib tró
g) definir indicadores de desempenho e a forma de os medir e estabelecer disposições para a avaliação
regular com vista a monitorizar o progresso; estas avaliações deverão:
pr lec
− facilitar as acções preventivas e correctivas;
− confirmar que os objectivos do projecto permanecem válidos num ambiente de projecto em alteração;
ão o e
h) proporcionar elementos para as revisões do projecto requeridas pelo contrato para assegurar a satisfação
dos requisitos do contrato;
i) ser revisto regularmente e também quando ocorrerem alterações significativas.
uç ent
O sistema de gestão da qualidade do projecto deverá ser documentado ou referenciado no plano da qualidade
do projecto. Deverá ser estabelecida a ligação entre o plano da qualidade do projecto e as partes aplicáveis do
sistema de gestão da qualidade da organização-mãe. Tanto quanto possível, a organização do projecto deverá
pr um
requisitos.
od
No decorrer do projecto deverão ser estabelecidas práticas de gestão da qualidade, tais como documentação,
verificação, rastreabilidade, revisões e auditorias.
IP de
− a medição do desempenho do projecto utilizando técnicas tais como análise do valor acrescentado (uma
técnica para monitorizar o desempenho global do projecto em relação a um orçamento de base);
pr
− a realização de avaliações do progresso para avaliar o estado do projecto e para planear o trabalho
remanescente.
Im
As avaliações do progresso deverão também ser utilizadas para identificar potenciais problemas de interface.
Deverá ser notado que o risco é normalmente elevado nas interfaces.
NOTA: A comunicação no projecto é um factor essencial na coordenação do projecto e é discutida em 7.6.
p. 21 de 36
o
− a coordenação das alterações entre processos interligados do projecto e a resolução de quaisquer conflitos;
ida nic
− os procedimentos para a documentação das alterações;
− a melhoria contínua (ver secção 8);
− os aspectos das alterações que afectem o pessoal (ver 6.2.4).
oib tró
As alterações poderão resultar em impactos negativos (p.e. reclamações) no projecto e deverão ser
identificadas o mais cedo possível. As causas de raiz dos impactos negativos deverão ser analisadas e os
pr lec
resultados utilizados para gerar soluções baseadas na prevenção e para implementar melhorias no processo
do projecto.
Um aspecto da gestão das alterações é a gestão da configuração. No que diz respeito à gestão de projectos, é-
ão o e
se levado a recorrer à configuração do(s) produto(s) do projecto. Isto poderá incluir tanto itens para não-
entrega (tais como ferramentas de ensaio e outro equipamento instalado) como itens para entrega.
NOTA: Ver ISO 10007 para orientação adicional sobre gestão da configuração.
uç ent
7.2.5 Encerramento do processo e do projecto
pr um
O próprio projecto é um processo e deverá ser dada especial atenção ao seu encerramento.
O encerramento dos processos e do projecto deverá ser definido durante a fase de arranque do projecto e ser
incluído no plano de gestão do projecto. Quando se planear o encerramento dos processos e dos projectos,
re doc
deverá ser tido em linha de conta a experiência ganha em processos e projectos anteriores (ver secção 8).
od
Em qualquer momento durante o ciclo de vida de um projecto, os processos concluídos deverão ser
encerrados como planeado. Quando um processo é encerrado, deverá ser assegurado que todos os registos
estão compilados, distribuídos dentro da organização do projecto e da organização-mãe, conforme
IP de
projecto mais cedo ou mais tarde do que o planeado, devido a acontecimentos imprevisíveis.
Q
Qualquer que seja a razão para o encerramento do projecto, deverá ser realizada uma revisão completa do
s
desempenho do projecto. Esta deverá ter em linha de conta todos os registos relevantes, incluindo os de
avaliações do progresso e das entradas fornecidas pelas partes interessadas. Deverá ser dada especial
es
importância ao retorno de informação do cliente e de outras partes interessadas. Este retorno de informação
deverá ser mensurável sempre que possível.
pr
Com base nesta revisão, deverão ser preparados os relatórios apropriados, realçando a experiência que pode
ser utilizada por outros projectos e para a melhoria contínua (ver 8.3).
Im
No encerramento do projecto deverá haver uma entrega formal do produto do projecto ao cliente. O
encerramento do projecto não está completo enquanto o cliente não aceitar formalmente o produto do
projecto.
O encerramento do projecto deverá ser comunicado às outras partes interessadas relevantes.
7.3.1 Generalidades
O âmbito do projecto inclui uma descrição do produto do projecto, as suas características e como as mesmas
são medidas ou avaliadas.
NP
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o
− assegurar que o pessoal trabalha dentro do âmbito durante a realização destas actividades;
ida nic
− assegurar que as actividades levadas a cabo no projecto satisfazem os requisitos descritos no âmbito.
b) Os processos relacionados com o âmbito (ver Anexo A) são:
oib tró
− desenvolvimento do conceito;
− desenvolvimento e controlo do âmbito;
− definição das actividades;
pr lec
− controlo das actividades.
ão o e
As necessidades e as expectativas dos clientes em relação ao produto e aos processos, tanto declaradas como
genericamente implícitas, deverão ser traduzidas em requisitos documentados, incluindo aspectos
uç ent
estatutários e regulamentares que, quando requerido pelo cliente, deverão ser mutuamente acordados.
Deverão ser identificadas outras partes interessadas e as suas necessidades estabelecidas. Estas deverão ser
traduzidas em requisitos documentados e, onde relevante, acordadas com o cliente.
pr um
características deverão ser utilizadas como a base para a concepção e o desenvolvimento. Deverá ser
especificado como serão medidas estas características ou como será avaliada a sua conformidade em relação
aos requisitos do cliente e de outras partes interessadas. As características do produto e do processo deverão
IP de
NOTA: Como gerir as alterações do âmbito é tratado no processo de gestão das alterações (ver 7.2.4).
s
es
NOTA: O termo “estrutura de análise” é frequentemente utilizado para descrever o modo como um projecto poderá ser dividido
por níveis em grupos discretos para fins de programação, planeamento de custos e controlo. Termos tais como “actividades”,
“tarefas” e “pacotes de trabalho” também são utilizados para os elementos desta estruturação e o resultado é normalmente
conhecido como uma “estrutura de análise do trabalho” (EAT) v). Para os propósitos desta Norma, o termo “actividade” é utilizado
como termo genérico para um item de trabalho (ver 3.1).
O pessoal nomeado para o projecto deverá participar na definição destas actividades. Isto permitirá à
organização do projecto beneficiar da sua experiência e obter a sua compreensão, aceitação e sentimento de
pertença.
v)
Corresponde ao termo Work Breakdown Structure, na versão inglesa da Norma.
NP
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Cada actividade deverá ser definida de tal forma que os seus resultados sejam mensuráveis. A lista das
actividades deverá ser verificada quanto a estar completa. As actividades definidas deverão incluir práticas
de gestão da qualidade, avaliações do progresso e a preparação e manutenção de um plano de gestão do
o
projecto.
ida nic
Deverão ser identificadas e documentadas as interacções entre as actividades de um projecto que possam
potencialmente causar problemas entre a organização do projecto e as partes interessadas.
oib tró
7.3.5 Controlo das actividades
pr lec
As actividades dentro do projecto deverão ser levadas a cabo e controladas de acordo com o plano de gestão
do projecto. O controlo do processo inclui o controlo das interacções entre actividades para minimizar
conflitos ou mal entendidos. Nos processos envolvendo novas tecnologias, deverá ser prestada especial
ão o e
atenção ao seu controlo.
As actividades deverão ser revistas e avaliadas para identificar potenciais deficiências e oportunidades de
melhoria. A escolha do momento oportuno para as revisões deverá ser adaptada à complexidade do projecto.
uç ent
Os resultados das revisões deverão ser utilizados nas avaliações do progresso para avaliar as saídas do
processo e para planear o trabalho remanescente. O plano revisto para o trabalho remanescente deverá ser
documentado.
pr um
7.4.1 Generalidades
Os processos relacionados com o tempo visam determinar dependências e duração das actividades e
assegurar a conclusão do projecto em tempo.
IP de
− estimativa da duração;
Q
− desenvolvimento do cronograma;
− controlo do cronograma.
s
es
consistência. Qualquer necessidade de alteração dos dados do processo de identificação da actividade deverá
ser justificada e documentada.
Im
Durante o desenvolvimento do plano do projecto deverão, sempre que possível, ser utilizados diagramas de
rede de projecto normalizados ou comprovados que permitam tirar proveito da experiência anterior. A sua
adequabilidade ao projecto deverá ser verificada.
p. 24 de 36
Quando a estimativa da duração envolve incerteza significativa, os riscos deverão ser avaliados,
documentados e mitigados. Nas estimativas deverá ser incorporada compensação para os riscos
remanescentes.
o
ida nic
Quando requerido ou adequado, o cliente ou outras partes interessadas deverão ser envolvidos na estimativa
da duração.
oib tró
7.4.4 Desenvolvimento do cronograma
Os dados de entrada para o desenvolvimento do cronograma deverão ser identificados e verificados quanto à
pr lec
sua conformidade com as condições específicas do projecto. As actividades com longos prazos de entrega ou
longas durações deverão ser tidas em linha de conta quando do estabelecimento do caminho crítico. As
actividades do caminho crítico (o caminho com duração mais longa através da rede) requerem identificação
ão o e
explícita.
Deverão ser implementados formatos normalizados de cronogramas, adequados às necessidades dos
diferentes utilizadores.
uç ent
As relações das estimativas de duração com as dependências da actividade deverão ser verificadas quanto à
consistência. Quaisquer inconsistências encontradas deverão ser resolvidas antes de os cronogramas serem
concluídos e emitidos. Os cronogramas deverão identificar as actividades críticas e quase críticas.
pr um
O cronograma deverá identificar os eventos que requerem entradas ou decisões específicas, ou aqueles cujas
principais saídas são planeadas. Estes são, às vezes, referidos como “eventos-chave” ou “marcos miliários”.
re doc
O cliente e as outras partes interessadas deverão ser mantidos informados durante o desenvolvimento do
cronograma e ser envolvidos no desenvolvimento do cronograma quando requerido. As entradas externas
(p.e. entradas dependentes do cliente esperadas durante o projecto) deverão ser analisadas e tidas em linha de
IP de
conta no cronograma.
Deverão ser fornecidos ao cliente e às outras partes interessadas cronogramas apropriados para informação
ou, se requerido, para aprovação.
© ão
Q
A organização do projecto deverá levar a cabo revisões regulares do cronograma do projecto, tal como
es
definido no plano de gestão do projecto. Para assegurar o controlo adequado sobre as actividades do
projecto, dos processos e da informação afim, deverá ser estabelecida a calendarização das revisões do
pr
no trabalho remanescente do projecto (ver 7.7 para uma descrição das “incertezas”). Deverão ser utilizados
cronogramas actualizados nas avaliações e nas reuniões de progresso. Os desvios em relação ao cronograma
deverão ser identificados, analisados e, se significativos, objecto de acções específicas.
Deverão ser identificadas as causas de raiz para os desvios ao cronograma, tanto favoráveis como
desfavoráveis. Deverão ser tomadas medidas para assegurar que os desvios desfavoráveis não afectam os
objectivos do projecto. As causas dos desvios favoráveis e desfavoráveis deverão ser utilizadas para
proporcionar dados que sirvam de base para a melhoria contínua (ver secção 8).
Deverão ser determinados os possíveis impactos das alterações do cronograma no orçamento e nos recursos
do projecto e na qualidade do produto. Só se deverão tomar decisões sobre acções a empreender que sejam
baseadas em factos e depois de tidas em linha de conta as suas implicações noutros processos e objectivos do
NP
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projecto. As alterações que afectam os objectivos do projecto deverão ser acordadas com o cliente e com as
partes interessadas relevantes antes da implementação.
o
Quando são requeridas acções que tenham em linha de conta os desvios, o pessoal envolvido e os seus papéis
ida nic
deverão ser identificados. As revisões do cronograma deverão ser coordenadas com outros processos do
projecto quando se desenvolver o plano para o trabalho remanescente.
As entradas externas (p.e. as entradas dependentes do cliente esperadas durante o projecto) deverão ser
oib tró
monitorizadas. O cliente e as outras partes interessadas deverão ser mantidos informados de quaisquer
alterações propostas para o cronograma e ser envolvidos na tomada de decisões que os afectem.
pr lec
7.5 Processos relacionados com os custos
ão o e
7.5.1 Generalidades
Os processos relacionados com custos visam prever e gerir os custos do projecto. Isto deverá assegurar que o
uç ent
projecto é concluído dentro dos constrangimentos orçamentais e que a informação relativa a custos possa ser
proporcionada à organização-mãe.
Os processos relacionados com custos (ver Anexo A) são:
pr um
− estimativas de custos;
− orçamentação;
− controlo de custos.
re doc
NOTA: Ver ISO/TR 10014 para orientação complementar sobre os efeitos económicos da gestão da qualidade.
od
Todos os custos do projecto deverão ser claramente identificados (p.e. custos das actividades, dos encargos
de estrutura, dos bens e dos serviços). As estimativas de custos deverão ter em consideração fontes
relevantes de informação e estar ligadas às estruturas de análise do projecto (ver 7.3.4). As estimativas de
© ão
custos a partir de experiências anteriores deverão ser verificadas quanto à exactidão e aplicabilidade às
Q
condições do projecto em curso. Os custos deverão ser documentados e rastreáveis até às suas origens.
s
Deverá ser dada especial atenção à orçamentação dos fundos suficientes para o estabelecimento,
es
identificadas, avaliadas, documentadas e objecto de acções específicas (ver 7.7.2). As verbas destinadas às
restantes incertezas, por vezes designadas contingências, deverão ser incorporadas nas estimativas.
As estimativas de custos deverão ser efectuadas de forma a permitir que os orçamentos sejam estabelecidos e
desenvolvidos de acordo com procedimentos contabilísticos aprovados, bem como com as necessidades da
organização do projecto.
7.5.3 Orçamentação
O orçamento do projecto deverá ser baseado nas estimativas de custos e nos cronogramas, com um
procedimento definido para a sua aprovação.
NP
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O orçamento deverá ser consistente com os objectivos do projecto e quaisquer hipóteses, incertezas e
contingências deverão ser identificadas e documentadas. O orçamento deverá incluir todos os custos
autorizados e ser apresentado de forma apropriada ao controlo de custos do projecto.
o
ida nic
7.5.4 Controlo de custos
Antes da realização de qualquer despesa, um sistema de controlo de custos e os procedimentos associados
oib tró
deverão ser estabelecidos, documentados e comunicados aos responsáveis pelas autorizações para a
realização de trabalhos ou de despesas.
pr lec
Deverão ser estabelecidos os momentos certos para as revisões e a frequência da recolha de dados e de
previsões. Isto assegura controlo adequado sobre as actividades do projecto e a informação relacionada. A
organização do projecto deverá verificar se o trabalho remanescente pode ser levado a cabo até ao fim dentro
ão o e
do orçamento remanescente. Deverá ser identificado qualquer desvio ao orçamento e, se forem excedidos
limites definidos, analisada a variância e desenvolvidas as acções específicas necessárias.
Deverão ser analisadas as tendências de custo do projecto, utilizando técnicas tais como “análise do valor
uç ent
acrescentado”. O plano para o trabalho remanescente deverá ser revisto para identificar incertezas.
Deverão ser identificadas as causas de raiz para os desvios ao orçamento, tanto favoráveis como
desfavoráveis. Deverão ser tomadas medidas para assegurar que os desvios desfavoráveis não afectam os
pr um
objectivos do projecto. As causas dos desvios, favoráveis e desfavoráveis, deverão ser utilizadas para
proporcionar dados que sirvam de base para a melhoria contínua (ver secção 8).
re doc
Só se deverão tomar decisões sobre acções a empreender que sejam baseadas em factos e depois de tidas em
linha de conta as suas implicações noutros processos e objectivos do projecto. As alterações no custo do
od
projecto deverão ser devidamente aprovadas e autorizadas antes da realização da despesa. As revisões à
previsão do orçamento deverão ser coordenadas com outros processos do projecto quando se desenvolver o
plano para o trabalho remanescente.
IP de
A informação necessária para assegurar a liberação de fundos em tempo útil deverá ser disponibilizada e
proporcionada como entrada para o processo de controlo dos recursos.
© ão
A organização do projecto deverá proceder a revisões regulares dos custos do projecto, tal como definido no
Q
plano de gestão do projecto, e ter em linha de conta outras revisões financeiras (p.e. revisões externas pelas
partes interessadas relevantes).
s
es
7.6.1 Generalidades
Im
Os processos relacionados com a comunicação visam facilitar a troca de informação necessária para o
projecto.
Asseguram geração, recolha, disseminação, armazenamento e organização final da informação do projecto
em tempo útil e de forma apropriada.
Os processos relacionados com a comunicação (ver Anexo A) são:
− planeamento da comunicação;
− gestão da informação;
− controlo da comunicação.
NOTA: Informação adicional está disponível na ISO 9004:2000, 5.5.3 (comunicação interna) e 7.2 (processos relacionados com as
partes interessadas).
NP
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o
apropriados para o projecto e que a comunicação tem lugar no que diz respeito à eficácia e à eficiência do
ida nic
sistema de gestão da qualidade.
O planeamento da comunicação deverá ter em linha de conta as necessidades da organização-mãe, da
organização do projecto, dos clientes e das outras partes interessadas e resultar num plano de comunicação
oib tró
documentado.
Este plano de comunicação deverá definir a informação que será formalmente comunicada, os meios
pr lec
utilizados para a transmitir e a frequência da comunicação. Os requisitos quanto a finalidade, frequência,
escolha do momento certo e registos das reuniões deverão ser definidos no plano de comunicação.
O formato, a linguagem e a estrutura dos documentos e dos registos do projecto deverão ser planeados para
ão o e
assegurar a sua compatibilidade. O plano de comunicação deverá definir o sistema de gestão da informação
(ver 7.6.3), identificar quem enviará e receberá a informação e referenciar os procedimentos relevantes de
controlo de documentos, de controlo de registos e de segurança. O formato para os relatórios de avaliação do
uç ent
progresso deverá ser concebido para fazer sobressair os desvios em relação ao plano de gestão do projecto.
NOTA: Ver ISO 9004:2000, 4.2 para orientação adicional sobre controlo dos documentos e dos registos.
pr um
A organização do projecto deverá também identificar as fontes de informação internas e externas. O modo
como a informação é gerida deverá ter em consideração as necessidades da organização-mãe como da
organização do projecto.
IP de
Para gerir a informação do projecto, deverão ser estabelecidos os procedimentos que definam os controlos
para a preparação, a recolha, a identificação, a classificação, a actualização, a distribuição, o arquivo, o
armazenamento, a protecção, a recuperação, o tempo de retenção e a organização da informação.
© ão
Q
A informação registada deverá indicar as condições predominantes no momento em que a actividade foi
registada. Isto permitirá verificar a validade e a relevância da informação antes de ser utilizada noutros
s
projectos.
es
A organização do projecto deverá assegurar protecção da informação apropriada, que tenha em linha de
conta a confidencialidade, a disponibilidade e a integridade da informação.
pr
A informação deverá ser relevante para as necessidades dos destinatários e ser claramente apresentada e
Im
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o
ida nic
NOTA: Um sistema de gestão da informação apenas necessita ter a complexidade que o projecto requer.
oib tró
O sistema de comunicação deverá ser planeado e implementado. Deverá ser controlado, monitorizado e
revisto para assegurar que continua a satisfazer as necessidades do projecto. Deverá ser dada particular
pr lec
atenção às interfaces entre as funções e as organizações onde possam ocorrer mal entendidos e conflitos.
7.7.1 Generalidades ão o e
uç ent
De uma maneira geral o “risco” tem sido apenas considerado como um aspecto negativo. “Incerteza”, que é
um conceito mais moderno, tem sempre incluído aspectos tanto positivos como negativos. Os aspectos
positivos são normalmente referenciados como “oportunidades”.
pr um
O termo “risco” é utilizado nesta Norma no mesmo sentido que “incerteza”, i.e., tendo tanto aspectos
positivos como negativos.
A gestão dos riscos do projecto lida com as incertezas ao longo do projecto. Isto requer uma abordagem
re doc
estruturada que deverá ser documentada num plano de gestão do risco. Os processos relacionados com o
od
risco visam minimizar o impacto de potenciais eventos negativos e tirar total proveito das oportunidades de
melhoria.
As incertezas também estão relacionadas quer com os processos do projecto quer com o produto do projecto.
IP de
− avaliação do risco;
Q
− tratamento do risco;
s
− controlo do risco.
es
A identificação do risco deverá ser realizada no início do projecto, nas avaliações do progresso e noutras
ocasiões em que sejam tomadas decisões significativas. A experiência e os dados históricos de projectos
Im
anteriores mantidos pela organização-mãe (ver 8.3.1) deverão ser utilizados para este fim. As saídas deste
processo deverão ser registadas no plano de gestão do risco, o qual deverá ser integrado ou referenciado no
plano de gestão do projecto.
Deverão ser identificados e registados os riscos potenciais relacionados com a actividade, com o processo e
com o produto que resultem das interacções entre a organização do projecto, a organização-mãe e as partes
interessadas.
A identificação do risco deverá ter em consideração não só os riscos em termos de custo, de tempo e de
produto, mas também os riscos em áreas tais como a qualidade do produto, a segurança de pessoas e bens, a
dependabilidade, a responsabilidade profissional, as tecnologias de informação, a segurança no trabalho, a
saúde e o ambiente. Esta identificação deverá ter em linha de conta quaisquer requisitos estatutários ou
regulamentares aplicáveis, em vigor ou previsíveis. As interacções entre os diferentes riscos deverão ser
NP
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o
Qualquer risco identificado com impacto significativo deverá ser documentado e ser nomeada uma pessoa
ida nic
com a responsabilidade, a autoridade e os recursos para gerir esse risco.
oib tró
A avaliação do risco é o processo de análise e de avaliação dos riscos identificados para os processos do
projecto e para o produto do projecto.
pr lec
Deverão ser avaliados todos os riscos identificados. Nesta avaliação, deverá ser tida em linha de conta a
experiência e os dados históricos de projectos anteriores.
ão o e
Os critérios e as técnicas a serem utilizados na avaliação deverão ser avaliados. Deverá ser realizada uma
análise qualitativa e, sempre que possível, proceder a seguir a uma análise quantitativa.
NOTA: Existem vários métodos qualitativos e quantitativos de avaliação do risco para realizar tais análises. São, de uma maneira
uç ent
geral, baseados na avaliação da probabilidade de ocorrência e do impacto dos riscos identificados.
Deverão ser identificados os níveis de risco aceitáveis para o projecto e os meios para determinar quando são
excedidos os níveis de risco acordados.
pr um
Os resultados de todas as análises e avaliações deverão ser registados e comunicados ao pessoal relevante.
re doc
As soluções para eliminar, mitigar, transferir, partilhar ou aceitar riscos e os planos para tirar partido das
oportunidades deverão ser, de preferência, baseados em tecnologias conhecidas ou em dados de experiência
passada. Os riscos conscienciosamente aceites deverão ser identificados e registadas as razões para os
IP de
aceitar.
Quando é proposta uma solução para um risco identificado, deverá ser verificado se não existirão efeitos
© ão
indesejáveis ou novos riscos introduzidos pela sua implementação e se o risco residual resultante está
contemplado.
Q
Quando são deduzidas contingências na gestão de riscos que afectem o cronograma ou o orçamento, deverão
s
Deverá ser dada especial atenção ao desenvolvimento de soluções para os riscos potenciais resultantes das
interacções entre a organização do projecto, a organização-mãe e as partes interessadas que estejam
pr
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o
7.8.1 Generalidades
ida nic
Os processos relacionados com as compras tratam da obtenção de produtos para o projecto.
Os processos relacionados com as compras são:
oib tró
− planeamento e controlo das compras;
− documentação dos requisitos das compras;
− avaliação do fornecedor;
pr lec
− subcontratação;
− controlo do contrato.
ão o e
NOTA 1: Os termos “compra”, “aquisição” ou “aprovisionamento” são também muitas vezes utilizados neste contexto.
NOTA 2: Como anotado na ISO 9000:2000, 3.4.2, o termo “produto” refere-se tanto a produtos tangíveis como intangíveis.
NOTA 3: Orientação sobre compra de produtos, para além da dada abaixo, pode ser encontrada na ISO 9004:2000, 7.4.
uç ent
Para os fins desta Norma, e por referência à ISO 9004:2000, nesta secção, a “organização” é a “organização
do projecto” e os “fornecedores” fornecem produtos à organização do projecto.
pr um
Deverá ser preparado um plano de compras no qual os produtos a obter são identificados e calendarizados,
tomando nota dos requisitos do produto, incluindo especificação, tempo e custo.
od
Todos os produtos que são entradas do projecto deverão ser sujeitos aos mesmos níveis de controlo das
compras, independentemente de serem obtidos de fornecedores externos ou da organização-mãe (i.e.
IP de
“internos”). Os produtos externos são normalmente obtidos por contrato. Os produtos “internos” podem ser
obtidos utilizando procedimentos e controlos de aquisição interna. Para os produtos “internos”, alguns dos
controlos das compras descritos abaixo poderão ser simplificados.
© ão
As compras deverão ser planeadas para que as interfaces e as interacções com os fornecedores possam ser
Q
Deverá ser afectado um tempo adequado para o completar das actividades nos processos relacionados com as
es
compras. A experiência anterior do desempenho do fornecedor deverá ser utilizada para planear problemas
potenciais, tais como a entrega de itens com longos prazos de entrega.
pr
Para proporcionar um adequado controlo das compras, a organização do projecto deverá executar revisões
regulares do progresso das compras, fazendo a comparação com o plano de compras e, se necessário,
Im
empreendendo acções. Os resultados das revisões deverão constituir entradas para as avaliações de
progresso.
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Os documentos de compra deverão ser revistos antes de distribuição, para verificação de que todos os
requisitos relacionados com o produto e outros aspectos (tal como a responsabilidade pela compra) estão
completamente especificados.
o
ida nic
NOTA: Ver ISO 9004:2000, 7.4.1 para informação adicional.
oib tró
Os fornecedores do projecto deverão ser avaliados. Uma avaliação deverá ter em consideração todos os
aspectos de um fornecedor que possam ter impacto no projecto, tais como experiência técnica, capacidade de
pr lec
produção, prazos de entrega, sistema de gestão da qualidade e estabilidade financeira.
A organização do projecto deverá manter um sistema de registo de fornecedores aprovados. Onde aplicável,
poderá também ser mantido pela organização-mãe um sistema de registo e ser comunicado à organização do
ão o e
projecto.
NOTA: Ver ISO 9004:2000, 7.4.2 e 8.4 para orientação adicional sobre avaliação do fornecedor.
uç ent
7.8.5 Contratação
A organização do projecto deverá dispor de um processo para a celebração de contratos com os fornecedores
pr um
do projecto. O mesmo deverá incluir a comunicação ao fornecedor dos requisitos do sistema de gestão da
qualidade do projecto e, onde aplicável, a política da qualidade e os objectivos da qualidade.
Nas avaliações das propostas, todos os desvios às especificações na proposta do fornecedor deverão ser
re doc
melhoria deverão ser aprovados pelas mesmas funções que procederam à revisão inicial e à aprovação das
especificações.
As avaliações do custo das propostas deverão ser baseadas não só no preço dos fornecedores, mas também
IP de
noutros custos associados, tais como custos de operação, manutenção, emolumentos de licenças, transporte,
seguros, direitos alfandegários, variação da taxa de câmbio, inspecção, auditorias e resolução de desvios.
© ão
Os documentos do contrato deverão ser revistos para assegurar que incluem os resultados de qualquer
negociação pré-contratual com o fornecedor.
Q
Antes da contratação para o fornecimento do produto, deverá ser avaliado o sistema de gestão da qualidade
s
do fornecedor.
es
de um acordo de princípio para a celebração do contrato, tal como uma carta de intenção. Deverá ser
implementado um sistema que assegure que as condições do contrato, incluindo prazos devidos e registos,
são cumpridas.
O controlo do contrato deverá incluir o estabelecimento de relações contratuais apropriadas e a integração
das saídas destas relações na gestão global do projecto.
O desempenho do fornecedor deverá ser monitorizado para assegurar que satisfaz as condições do contrato.
Os resultados da monitorização deverão ser dados em retorno aos fornecedores e acordadas quaisquer
acções.
Antes do encerramento do contrato deverá ser verificado se foram satisfeitas todas as condições do contrato e
se foi obtida informação de retorno sobre o desempenho do fornecedor que permita actualizar o sistema de
registo de fornecedores aprovados.
NP
ISO 10006
2006
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8.1 Processos relacionados com a melhoria
ida nic
Esta secção proporciona orientação sobre como deverão a organização-mãe e a organização do projecto
aprender com os projectos.
oib tró
Ambas deverão utilizar os resultados da medição e da análise de dados dos processos do projecto e aplicar
acções correctivas, acções preventivas e métodos de prevenção de danos (ver ISO 9004:2000, 8.5) que
possibilitem a melhoria contínua em projectos actuais e futuros.
pr lec
Os processos relacionados com a melhoria são:
− medição e análise;
ão o e
− acções correctivas, acções preventivas e prevenção de danos.
− auditoria;
− avaliações dos recursos efectivamente utilizados, conjuntamente com custo e tempo, comparados com as
od
estimativas iniciais;
− avaliações do produto;
IP de
A gestão da organização do projecto deverá assegurar que, no produto e nos processos do projecto, os
s
registos das não-conformidades e a organização das não-conformidades são analisados para ajudar a
es
aprendizagem e para proporcionar dados para a melhoria. A organização do projecto, em conjunto com o
cliente, deverá decidir quais as não-conformidades que deverão ser registadas e quais as acções correctivas
que deverão ser controladas.
pr
Im
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A organização-mãe deverá assegurar que a informação relevante é utilizada por outros projectos que origine.
A informação relevante necessária para tirar ensinamentos dos projectos resulta da informação contida no
o
projecto, incluindo retorno de informação dos clientes e de outras partes interessadas. A informação resulta
ida nic
também de outras fontes tais como diários do projecto, relatórios de encerramento apropriados, reclamações,
resultados de auditorias, análise de dados, acções correctivas e preventivas e revisões do projecto. Antes de
utilizar esta informação, a organização-mãe deverá verificar a sua validade.
oib tró
Imediatamente antes do encerramento do projecto, a organização-mãe deverá proceder a revisões
documentadas do desempenho do projecto, realçando a experiência do projecto que pode ser utilizada por
outros projectos. O plano de gestão do projecto deverá ser utilizado para o enquadramento da condução da
pr lec
revisão. Estas revisões deverão, se possível, envolver os clientes e outras partes interessadas relevantes.
NOTA: Para projectos de longa duração, deverá ser ponderada a realização de revisões intermédias para coligir informação de
ão o e
forma mais eficaz e permitir melhorias em tempo útil.
A organização do projecto deverá assegurar que a informação que proporciona à organização-mãe é exacta e
completa.
A organização do projecto deverá implementar melhorias pela utilização de informação relevante para o
re doc
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Anexo A
(informativo)
o
ida nic
Fluxograma dos processos em projectos
oib tró
Sub-
Secção Subsecção Processo Descrição do processo
secção
pr lec
Um processo que estabelece orientações, que inclui planeamento
5 Responsabilidade da do estabelecimento e da implementação do sistema de gestão da
5.2 Processo estratégico 5.2 Estratégico
gestão qualidade baseado na aplicação dos princípios de gestão da
ão o e
qualidade.
6.2.2
com pessoal organizacional do projecto de papéis no projecto e a definição da autoridade e da
responsabilidade.
6.2.3 Afectação de pessoal Selecção e nomeação do pessoal suficiente com a competência
apropriada para satisfazer as necessidades do projecto.
re doc
7.2 Processos relacionados Arranque do projecto e Avaliação dos requisitos dos clientes e de outras partes
7 Realização do produto 7.2.2 desenvolvimento do plano interessadas, preparando um plano de gestão do projecto e dando
com a interdependência
de gestão do projecto início a outros processos.
IP de
7.2.4 Gestão das alterações Previsão das alterações e respectiva gestão através de todos os
processos.
7.2.5 Encerramento do processo e Encerramento dos processos e obtenção de retorno da
© ão
do projecto informação.
Q
7.3.3
do âmbito termos mensuráveis e seu controlo.
7.3.4 Definição das actividades Identificação e documentação das actividades e dos passos
requeridos para atingir os objectivos do projecto.
pr
7.3.5 Controlo das actividades Controlo do trabalho real levado a cabo no projecto.
Im
7.4 Processos relacionados Planeamento das Identificação das inter-relações e das interacções e dependências
7.4.2
com o tempo dependências da actividade lógicas entre as actividades do projecto.
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Utilização dos resultados das estimativas de custos para elaborar
ida nic
7.5.3 Orçamentação
o orçamento do projecto.
7.5.4 Controlo de custos Controlo dos custos e dos desvios do orçamento do projecto.
oib tró
7.6 Processos relacionados Planeamento da Planeamento dos sistemas de informação e de comunicação do
7.6.2
com a comunicação comunicação projecto.
pr lec
7.6.3 Gestão da informação Disponibilização aos membros da organização do projecto e às
outras partes interessadas da informação necessária.
Controlo da comunicação de acordo com o sistema de
7.6.4 Controlo da comunicação
comunicação planeado.
ão o e
7.7 Processos relacionados
com o risco
7.7.2 Identificação do risco Cálculo dos riscos no projecto.
uç ent
7.7.3 Avaliação do risco Avaliação da probabilidade de ocorrência de casos de risco e do
impacto dos casos de risco no projecto.
7.8.3 Documentação dos Compilação das condições comerciais e dos requisitos técnicos.
requisitos das compras
Avaliação e determinação de quais os fornecedores e
7.8.4 Avaliação do fornecedor subcontratados que deverão ser convidados para fornecer
IP de
produtos.
Expedição de convites para apresentação de propostas, avaliação
7.8.5 Contratação
de propostas, negociação, preparação e colocação do subcontrato.
8 Medição, análise e 8.1 Processos relacionados Dá orientação sobre o modo como as organizações-mãe e do
s
8.1 Melhoria
melhoria com a melhoria projecto deverão tirar ensinamentos dos projectos.
es
8.2 Medição e análise 8.2 Medição e análise Dá orientação sobre a medição, a compilação e a validação de
dados para melhoria contínua.
pr
8.3 Melhoria contínua 8.3.1 Melhoria contínua pela Os passos que a organização-mãe deverá dar para a melhoria
organização-mãe contínua dos processos do projecto.
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8.3.2 Melhoria contínua pela A informação que a organização do projecto deverá fornecer à
organização do projecto organização-mãe para possibilitar a melhoria contínua.
NP
ISO 10006
2006
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Bibliografia
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o
[2] ISO 10005:1995, Quality management – Guidelines for quality plans.
ida nic
[3] ISO 10007:2003, Quality management systems – Guidelines for configuration management.
[4] ISO/TR 10013:2001, Guidelines for quality management system documentation.
oib tró
[5] ISO/TR 10014:1998, Guidelines for managing the economics of quality.
pr lec
[6] ISO 10015:1999, Quality management – Guidelines for training.
[7] ISO/TR 10017:2003, Guidance on statistical techniques for ISO 9001:2000.
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[8] ISO 19011:2002, Guidelines for quality and/or environmental management systems auditing.
[9] ISO/IEC 12207:1995, Information technology – Software life cycle processes.
[10] ISO/IEC 17000 1) vi), Conformity assessment – General vocabulary.
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[11] ISO/IEC Guide 73:2002, Risk management – Vocabulary – Guidelines for use in standards.
[12] IEC 60300-3-3:1996, Dependability management – Part 3: Application guide – Section 3: Life
pr um
cycle costing.
[13] IEC 60300-3-9:1995, Dependability management – Part 3: Application guide – Section 9: Risk
analysis of technological systems.
re doc
1)
A ser publicada.
vi)
À data da publicação da versão portuguesa da ISO 10006, a norma ISO/IEC 17000:2004 já se encontra publicada.