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NP ISO 45001
2019
Portuguesa
Sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho
Requisitos e orientação para a sua utilização
ICS HOMOLOGAÇÃO
13.100 Termo de Homologação n.º 282/2019, de 2019-12-12
CORRESPONDÊNCIA ELABORAÇÃO
Versão portuguesa da ISO 45001:2018 CT 42 (APSEI)
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Sumário Página
Preâmbulo nacional ................................................................................................................................................. 2
Introdução.................................................................................................................................................................... 5
1 Objetivo e campo de aplicação .......................................................................................................................... 9
2 Referências normativas....................................................................................................................................... 9
3 Termos e definições .............................................................................................................................................. 9
4 Contexto da organização ...................................................................................................................................16
4.1 Compreender a organização e o seu contexto ........................................................................................................ 16
4.2 Compreender as necessidades e as expectativas dos trabalhadores e de outras partes
interessadas ................................................................................................................................................................................... 16
4.3 Determinar o âmbito do sistema de gestão da SST............................................................................................... 16
4.4 Sistema de gestão da SST ................................................................................................................................................. 16
5 Liderança e participação dos trabalhadores .............................................................................................16
5.1 Liderança e compromisso ................................................................................................................................................ 16
5.2 Política da SST ....................................................................................................................................................................... 17
5.3 Funções, responsabilidades e autoridades organizacionais ............................................................................. 18
5.4 Consulta e participação dos trabalhadores .............................................................................................................. 18
6 Planeamento ..........................................................................................................................................................19
6.1 Ações para tratar riscos e oportunidades ................................................................................................................. 19
6.1.1 Generalidades .................................................................................................................................................................... 19
6.1.2 Identificação dos perigos e apreciação dos riscos e oportunidades.......................................................... 20
6.1.3 Determinação dos requisitos legais e outros requisitos ................................................................................. 21
6.1.4 Planeamento de ações.................................................................................................................................................... 22
6.2 Objetivos da SST e planeamento para os atingir.................................................................................................... 22
6.2.1 Objetivos da SST ............................................................................................................................................................... 22
6.2.2 Planeamento para atingir os objetivos da SST .................................................................................................... 22
7 Suporte.....................................................................................................................................................................23
7.1 Recursos .................................................................................................................................................................................. 23
7.2 Competências ........................................................................................................................................................................ 23
7.3 Consciencialização .............................................................................................................................................................. 23
7.4 Comunicação.......................................................................................................................................................................... 24
7.4.1 Generalidades .................................................................................................................................................................... 24
7.4.2 Comunicação interna...................................................................................................................................................... 24
7.4.3 Comunicação externa ..................................................................................................................................................... 24
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Introdução
0.1 Antecedentes
Uma organização é responsável pela segurança e saúde no trabalho (SST) dos trabalhadores e de
outras pessoas que possam ser afetadas pelas suas atividades. Esta responsabilidade inclui promover e
proteger a sua saúde física e mental.
A adoção de um sistema de gestão da SST destina-se a permitir que uma organização proporcione
locais de trabalho seguros e saudáveis, previna lesões e afeções da saúde relacionadas com o trabalho
e melhore continuamente o seu desempenho da SST.
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*) A presente versão portuguesa adota a terminologia da gestão do risco, segundo a NP ISO 31000:2018 e o
DNP ISO Guia 73:2011. Destaca-se particularmente o termo “risk assessment” traduzido como “apreciação do risco”. Na
literatura já existente em português sobre gestão do risco, “risk assessment” é de uma maneira geral traduzido por “avaliação
do risco”. No quadro do processo da gestão do risco proposto por aquela norma a atividade de “risk assessment” (apreciação
do risco) é constituída por 3 etapas: “risk identification” (identificação do risco), “risk analysis” (análise do risco) e “risk
evaluation” (avaliação do risco) (nota nacional).
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NOTA: Os números entre parênteses referem-se aos números das secções neste documento.
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2 Referências normativas
O presente documento não contém referências normativas.
3 Termos e definições
A ISO e a IEC gerem bases de dados de terminologia cujo objetivo é a sua utilização como ferramentas
de normalização. Estão disponíveis nos seguintes endereços:
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3.1 organização
Pessoa ou conjunto de pessoas que tem as suas próprias funções com responsabilidades, autoridades e
relações para atingir os seus objetivos (3.16).
NOTA 1 à secção: O conceito de organização inclui, mas não se limita a trabalhador independente, companhia, corporação,
firma, empresa, autoridade, parceria, instituição de solidariedade social ou outra, ou parte ou combinação das mesmas,
dotadas ou não de personalidade jurídica, de direito público ou privado.
NOTA 2 à secção: Este constitui um dos termos comuns e definições fundamentais para as normas ISO de sistemas de
gestão fornecidos no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado às Diretivas ISO/IEC, Parte 1.
3.3 trabalhador
Pessoa que executa trabalho ou atividades relacionadas com o trabalho que estão sob o controlo da
organização (3.1).
NOTA 1 à secção: Pessoas que executam trabalho ou atividades relacionadas com o trabalho sob várias modalidades, com
ou sem remuneração, de forma regular ou temporária, intermitente ou sazonal, pontual ou a tempo parcial.
NOTA 2 à secção: Trabalhadores incluem a gestão de topo (3.12) e pessoas com e sem funções de gestão.
NOTA 3 à secção: O trabalho ou atividades relacionadas com o trabalho desenvolvidos sob o controlo da organização
poderão ser desenvolvidos por trabalhadores empregados pela organização ou por outras pessoas, incluindo os
trabalhadores de fornecedores externos, prestadores de serviços, individuais, trabalhadores temporários e por outras
pessoas, na medida em que a organização partilhe o controlo sobre o seu trabalho ou atividades relacionadas com o trabalho,
de acordo com o contexto da organização.
3.4 participação
Envolvimento na tomada de decisão.
NOTA 1 à secção: A participação inclui o envolvimento de comissões de segurança e saúde e de representantes dos
trabalhadores, quando existam.
3.5 consulta
Procura de pontos de vista antes de tomar uma decisão.
NOTA 1 à secção: A consulta inclui o envolvimento de comissões de segurança e saúde e de representantes dos
trabalhadores, quando existam.
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3.8 requisito
Necessidade ou expectativa expressa, geralmente implícita ou obrigatória.
NOTA 1 à secção: “Geralmente implícita” significa que é hábito ou prática comum para a organização (3.1) e para as partes
interessadas (3.2) que a necessidade ou expetativa em consideração esteja implícita.
NOTA 2 à secção: Um requisito especificado é um requisito que é expresso, p. ex. em informação documentada (3.24).
NOTA 3 à secção: Este constitui um dos termos comuns e definições fundamentais para as normas ISO de sistemas de
gestão fornecidos no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado às Diretivas ISO/IEC, Parte 1.
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3.13 eficácia
Medida em que as atividades planeadas são realizadas e atingidos os resultados planeados.
NOTA 1 à secção: Este constitui um dos termos comuns e definições fundamentais para as normas ISO de sistemas de
gestão fornecidos no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado às Diretivas ISO/IEC, Parte 1.
3.14 política
Intenções e orientação de uma organização (3.1), como formalmente expressas pela sua gestão de topo
(3.12).
NOTA 1 à secção: Este constitui um dos termos comuns e definições fundamentais para as normas ISO de sistemas de
gestão fornecidos no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado às Diretivas ISO/IEC, Parte 1.
3.16 objetivo
Resultado a atingir.
NOTA 1 à secção: Um objetivo pode ser estratégico, tático ou operacional.
NOTA 2 à secção: Os objetivos podem referir-se a diferentes disciplinas (tais como objetivos financeiros, de segurança e
saúde e ambientais) e podem ser aplicados a diferentes níveis (tais como estratégico, da organização, de projeto, de produto,
de serviço e de processo (3.25)).
NOTA 3 à secção: Um objetivo pode ser expresso de outras formas, como p. ex., um resultado pretendido, uma finalidade,
um critério operacional, um objetivo da SST (3.17) ou através da utilização de outras palavras com significado semelhante (p.
ex. intenção, meta ou alvo).
NOTA 4 à secção: Este constitui um dos termos comuns e definições fundamentais para as normas ISO de sistemas de
gestão fornecidos no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado às Diretivas ISO/IEC, Parte 1. A “Nota 4 à secção” original foi
eliminada dado que o termo “Objetivo da SST” foi definido separadamente em 3.17.
3.19 perigo
Fonte com potencial para provocar lesão e afeção da saúde (3.18).
NOTA 1 à secção: Os perigos podem incluir fontes com o potencial de causar dano ou situações perigosas, ou circunstâncias
com o potencial de exposição que originem lesão e afeção da saúde.
3.20 risco
Efeito da incerteza.
NOTA 1 à secção: Um efeito é um desvio ao esperado - positivo ou negativo.
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NOTA 2 à secção: A incerteza é o estado, ainda que parcial, de deficiência de informação, relacionado com a compreensão
ou conhecimento de um evento, sua consequência ou verosimilhança.
NOTA 3 à secção: O risco é frequentemente caracterizado por referência a potenciais “eventos” (como definido no
ISO Guia 73:2009, 3.5.1.3) e às “consequências” associadas (ISO Guia 73:2009, 3.6.1.3), ou a uma combinação destes.
NOTA 4 à secção: O risco é frequentemente expresso em termos de uma combinação das consequências de um evento
(incluindo alterações de circunstâncias) com a “verosimilhança” (como definido no ISO Guia 73:2009, 3.6.1.1) associada da
ocorrência.
NOTA 5 à secção: Neste documento, quando o termo "riscos e oportunidades" é utilizado, tal significa riscos para a SST
(3.21), oportunidades para a SST (3.22) e outros riscos e outras oportunidades para o sistema de gestão.
NOTA 6 à secção: Este constitui um dos termos comuns e definições fundamentais para as normas ISO de sistemas de
gestão fornecidos no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado às Diretivas ISO/IEC, Parte 1. A Nota 5 à secção foi adicionada
para clarificar o termo “riscos e oportunidades” para sua utilização neste documento.
3.23 competência
Aptidão para aplicar conhecimentos e saber fazer para atingir resultados pretendidos.
NOTA 1 à secção: Este constitui um dos termos comuns e definições fundamentais para as normas ISO de sistemas de
gestão fornecidos no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado às Diretivas ISO/IEC, Parte 1.
3.25 processo
Conjunto de atividades interrelacionadas ou interatuantes que transformam entradas em saídas.
NOTA 1 à secção: Este constitui um dos termos comuns e definições fundamentais para as normas ISO de sistemas de
gestão fornecidos no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado às Diretivas ISO/IEC, Parte 1.
3.26 procedimento
Modo especificado de realizar uma atividade ou um processo (3.25).
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3.27 desempenho
Resultado mensurável.
NOTA 1 à secção: O desempenho pode referir-se a constatações quantitativas ou qualitativas. Os resultados podem ser
determinados e avaliados por métodos qualitativos ou quantitativos.
NOTA 2 à secção: O desempenho pode referir-se à gestão de atividades, a processos (3.25), a produtos (incluindo serviços),
a sistemas ou a organizações (3.1).
NOTA 3 à secção: Este constitui um dos termos comuns e definições fundamentais para as normas ISO de sistemas de
gestão fornecidos no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado às Diretivas ISO/IEC, Parte 1. A Nota 1 à secção foi modificada
para esclarecer os tipos de métodos que poderão ser usados para determinar e avaliar os resultados.
3.30 monitorização
Determinação do estado de um sistema, de um processo (3.25) ou de uma atividade.
NOTA 1 à secção: Para determinar o estado poderá haver a necessidade de verificar, supervisionar ou observar de forma
crítica.
NOTA 2 à secção: Este constitui um dos termos comuns e definições fundamentais para as normas ISO de sistemas de
gestão fornecidos no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado às Diretivas ISO/IEC, Parte 1.
3.31 medição
Processo (3.25) para determinar um valor.
NOTA 1 à secção: Este constitui um dos termos comuns e definições fundamentais para as normas ISO de sistemas de
gestão fornecidos no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado às Diretivas ISO/IEC, Parte 1.
3.32 auditoria
Processo (3.25) sistemático, independente e documentado para obter evidências de auditoria e
respetiva avaliação objetiva, com vista a determinar em que medida os critérios da auditoria são
satisfeitos.
NOTA 1 à secção: Uma auditoria pode ser uma auditoria interna (primeira parte) ou uma auditoria externa (segunda ou
terceira parte), e pode ser uma auditoria combinada (combinando duas ou mais disciplinas).
NOTA 2 à secção: Uma auditoria interna é conduzida pela própria organização (3.1) ou por uma entidade externa em seu
nome.
NOTA 3 à secção: "Evidências de auditoria" e "critérios de auditoria" estão definidos na ISO 19011.
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NOTA 4 à secção: Este constitui um dos termos comuns e definições fundamentais para as normas ISO de sistemas de
gestão fornecidos no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado às Diretivas ISO/IEC, Parte 1.
3.33 conformidade
Satisfação de um requisito (3.8).
NOTA 1 à secção: Este constitui um dos termos comuns e definições fundamentais para as normas ISO de sistemas de
gestão fornecidos no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado às Diretivas ISO/IEC, Parte 1.
3.35 incidente
Ocorrência decorrente do trabalho ou no curso do mesmo, que resulta ou poderia resultar em lesão e
afeção da saúde (3.18).
NOTA 1 à secção: Um incidente em que ocorre lesão e afeção da saúde é referido por vezes como um "acidente".
NOTA 2 à secção: Um incidente em que não ocorre lesão e afeção da saúde, mas tem o potencial para tal, poderá ser
referido como um quase-acidente.
NOTA 3 à secção: Embora possa haver uma ou mais não conformidades (3.34) relacionadas com um incidente, um incidente
também pode ocorrer quando não existe não conformidade.
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4 Contexto da organização
4.1 Compreender a organização e o seu contexto
A organização deve determinar as questões internas e externas que são relevantes para o seu
propósito e que afetam a sua capacidade para atingir os resultados pretendidos do seu sistema de
gestão da SST.
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b) assegurar que a política da SST e os objetivos da SST associados, são estabelecidos e são
compatíveis com a orientação estratégica da organização;
c) assegurar a integração dos requisitos do sistema de gestão da SST nos processos de negócio da
organização;
d) assegurar a disponibilização dos recursos necessários para estabelecer, implementar, manter e
melhorar o sistema de gestão da SST;
e) comunicar a importância de uma gestão da SST eficaz e da sua conformidade com os requisitos do
sistema de gestão da SST;
f) assegurar que o sistema de gestão da SST atinge o(s) seu(s) resultado(s) pretendido(s);
g) orientar e apoiar as pessoas para contribuírem para a eficácia do sistema de gestão da SST;
h) assegurar e promover a melhoria contínua;
i) apoiar outras funções de gestão relevantes para demonstrarem a sua liderança, na medida aplicável
às respetivas áreas de responsabilidade;
j) desenvolver, liderar e promover uma cultura na organização que suporte os resultados pretendidos
do sistema de gestão da SST;
k) proteger os trabalhadores de represálias ao relatar incidentes, perigos, riscos e oportunidades;
l) assegurar que a organização estabelece e implementa processo(s) para consulta e participação dos
trabalhadores (ver 5.4);
m) apoiar o estabelecimento e o funcionamento das comissões de segurança e saúde [ver 5.4 e) 1)].
NOTA: A referência a “negócio” neste documento pode ser interpretada em sentido lato para referir atividades nucleares para os
propósitos da existência da organização.
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6 Planeamento
6.1 Ações para tratar riscos e oportunidades
6.1.1 Generalidades
Ao planear o sistema de gestão da SST, a organização deve considerar as questões referidas em 4.1
(contexto), os requisitos referidos em 4.2 (partes interessadas) e em 4.3 (o âmbito do seu sistema de
gestão da SST) e determinar os riscos e oportunidades que necessitam de ser tratados para:
a) garantir que o sistema de gestão da SST pode atingir os seus resultados pretendidos;
b) prevenir, ou reduzir, efeitos indesejados;
c) atingir a melhoria contínua.
Ao determinar os riscos e oportunidades para o sistema de gestão da SST e para os seus resultados
pretendidos que necessitam de ser tratados, a organização deve ter em conta:
os perigos (ver 6.1.2.1);
os riscos para a SST e outros riscos (ver 6.1.2.2);
as oportunidades para a SST e outras oportunidades (ver 6.1.2.3);
os requisitos legais e outros requisitos (ver 6.1.3);
A organização, no(s) seu(s) processo(s) de planeamento, deve determinar e apreciar os riscos e
oportunidades que são relevantes para os resultados pretendidos do sistema de gestão da SST
associados a alterações na organização, nos seus processos, ou no sistema de gestão da SST. No caso de
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alterações planeadas, permanentes ou temporárias, essa apreciação deve ser realizada antes da
alteração ser implementada (ver 8.1.3).
A organização deve manter informação documentada sobre:
os riscos e oportunidades;
o(s) processo(s) e ações necessários para determinar e tratar os seus riscos e oportunidades (ver
6.1.2 a 6.1.4) na extensão necessária para ter confiança de que são realizados como planeado.
*)
O termo “bullying” refere-se a comportamentos ofensivos e repetidos, dirigidos a um trabalhador ou grupo de
trabalhadores, com o objetivo de constranger, vitimizar, humilhar, prejudicar ou ameaçar a(s) pessoa(s) visada(s), podendo
ser realizados por um ou mais colegas, superiores hierárquicos, subordinados ou outras partes interessadas. O “bullying”
pode envolver violência (física, verbal ou psicológica), intimidação, assédio, isolamento físico ou social (nota nacional).
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2) das situações que ocorrem na proximidade do local de trabalho causadas por atividades
relacionadas com o trabalho sob o controlo da organização;
3) das situações não controladas pela organização e que ocorrem na proximidade do local de
trabalho que podem causar lesões e/ou afeções da saúde às pessoas no local de trabalho;
g) alterações atuais ou propostas na organização, nas operações, nos processos, nas atividades e no
sistema de gestão da SST (ver 8.1.3);
h) alterações no conhecimento sobre os perigos e informações sobre os mesmos;
6.1.2.2 Apreciação dos riscos para a SST e outros riscos para o sistema de gestão da SST
A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais processos para:
a) apreciar os riscos para a SST resultantes dos perigos identificados, tendo em conta a eficácia dos
controlos existentes;
b) determinar e apreciar os outros riscos relacionados com o estabelecimento, implementação,
operação e manutenção do sistema de gestão da SST.
A(s) metodologia(s) da organização e os critérios para a apreciação dos riscos para a SST devem ser
definidos relativamente ao seu âmbito, natureza e momento de aplicação, para assegurar que são
proactivos e não reativos e utilizados de um modo sistemático. Estas metodologias e critérios devem
ser mantidos e retidos como informação documentada.
6.1.2.3 Apreciação das oportunidades para a SST e outras oportunidades para o sistema de
gestão da SST
A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais processos para apreciar:
a) as oportunidades para a SST visando a melhoria do desempenho da SST, tendo em conta as
alterações planeadas na organização, nas suas políticas, processos ou atividades e:
1) as oportunidades para adaptar o trabalho, a organização do trabalho e o ambiente de trabalho
aos trabalhadores;
2) as oportunidades para eliminar os perigos e reduzir riscos para a SST;
b) outras oportunidades para melhorar o sistema de gestão da SST.
NOTA: Os riscos para a SST e as oportunidades para a SST podem resultar noutros riscos e noutras oportunidades para a
organização.
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NOTA: Os requisitos legais e outros requisitos podem resultar em riscos e oportunidades para a organização.
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7 Suporte
7.1 Recursos
A organização deve determinar e proporcionar os recursos necessários para o estabelecimento,
implementação, manutenção e melhoria contínua do sistema de gestão da SST.
7.2 Competências
A organização deve:
a) determinar as competências necessárias dos trabalhadores que afetam ou podem afetar o seu
desempenho da SST;
b) assegurar que os trabalhadores são competentes (incluindo a capacidade para identificar perigos)
com base na escolaridade, formação ou experiência apropriadas;
c) quando aplicável, desenvolver ações para adquirir e manter as competências necessárias e avaliar a
eficácia das ações desenvolvidas;
d) reter informação documentada apropriada como evidência das competências.
NOTA: As ações aplicáveis podem incluir, por exemplo, proporcionar a formação, a orientação, ou a reafectação das pessoas
atualmente empregadas, ou o recrutamento ou a contratação de pessoas competentes.
7.3 Consciencialização
Os trabalhadores devem ser consciencializados sobre:
a) a política da SST e os objetivos da SST;
b) o seu contributo para a eficácia do sistema de gestão da SST, incluindo os benefícios de um melhor
desempenho da SST;
c) as implicações e potenciais consequências da não conformidade com os requisitos do sistema de
gestão da SST;
d) os incidentes e os resultados das respetivas investigações que sejam relevantes para os mesmos;
e) os perigos, riscos para a SST e ações definidas que sejam relevantes para os mesmos;
f) a capacidade de se retirarem das situações de trabalho que considerem constituir um perigo grave
e iminente para a sua vida ou saúde, bem como os mecanismos para os proteger de consequências
indevidas ao fazê-lo.
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7.4 Comunicação
7.4.1 Generalidades
A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais processos necessários para as
comunicações interna e externa relevantes para o sistema de gestão da SST, incluindo determinar:
a) o que comunicar;
b) quando comunicar;
c) com quem comunicar:
1) a nível interno entre os vários níveis e funções da organização;
2) entre prestadores de serviços e visitantes do local de trabalho;
3) entre outras partes interessadas;
d) como comunicar.
A organização deve ter em conta aspetos de diversidade (p. ex. género, língua, cultura, literacia,
deficiência) ao considerar as suas necessidades de comunicação.
A organização deve assegurar que os pontos de vista das partes interessadas externas são
considerados ao estabelecer o(s) seu(s) processo(s) de comunicação.
Ao estabelecer o (s) seu(s) processo (s) de comunicação, a organização deve:
ter em conta os seus requisitos legais e outros requisitos;
assegurar que as informações sobre a SST a comunicar são consistentes com as informações
geradas no sistema de gestão da SST e são fiáveis.
A organização deve responder às comunicações relevantes acerca do seu sistema de gestão da SST.
A organização deve reter a informação documentada como evidência das suas comunicações, como
apropriado.
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7.5.1 Generalidades
O sistema de gestão da SST da organização deve incluir:
a) a informação documentada requerida pelo presente documento;
b) a informação documentada determinada pela organização como sendo necessária para a eficácia do
sistema de gestão da SST.
NOTA: A extensão da informação documentada para um sistema de gestão da SST pode diferir de uma organização para
outra, devido à:
dimensão da organização e tipo de atividades, processos, produtos e serviços;
necessidade de demonstrar o cumprimento dos requisitos legais e outros requisitos;
complexidade dos processos e suas interações;
competência dos trabalhadores.
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8 Operacionalização
8.1 Planeamento e controlo operacional
8.1.1 Generalidades
A organização deve planear, implementar, controlar e manter os processos necessários para cumprir
os requisitos do sistema de gestão da SST e para implementar as ações determinadas na Secção 6, ao:
a) estabelecer critérios para os processos;
b) implementar o controlo dos processos de acordo com os critérios;
c) manter e reter a informação documentada na extensão necessária para assegurar que os processos
são realizados como planeado;
d) adaptar o trabalho aos trabalhadores.
Em locais de trabalho com vários empregadores, a organização deve coordenar as partes relevantes do
sistema de gestão da SST com as outras organizações.
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8.1.4.1 Generalidades
A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais processos para controlar o
processo de aquisições de produtos e serviços de modo a assegurar a sua conformidade com o seu
sistema de gestão da SST.
8.1.4.3 Subcontratação*)
A organização deve assegurar que as funções e processos subcontratados são controlados. A
organização deve assegurar que os seus acordos de subcontratação são consistentes com os requisitos
legais e outros requisitos e com a consecução dos resultados pretendidos do sistema de gestão da SST.
O tipo e o grau de controlo a ser aplicado a estas funções ou processos devem ser definidos dentro do
sistema de gestão da SST.
NOTA: A coordenação com fornecedores externos pode ajudar uma organização a tratar qualquer impacto que a
subcontratação tenha no seu desempenho da SST.
*)
“Subcontratação “constitui um dos termos comuns no âmbito das normas ISO de sistemas de gestão. No contexto do
presente documento, havendo referências como a “prestação de serviço”, que pode ser interpretada como uma forma de
subcontratação, julga-se conveniente que a “subcontratação” seja denominada/referenciada como “externalização” para
diferenciar os modos de controlar os processos de aquisição (nota nacional).
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9 Avaliação do desempenho
9.1 Monitorização, medição, análise e avaliação do desempenho
9.1.1 Generalidades
A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais processos de monitorização,
medição, análise e avaliação do desempenho.
A organização deve determinar:
a) o que necessita ser monitorizado e medido, incluindo:
1) a extensão do cumprimento dos requisitos legais e outros requisitos;
2) as suas atividades e operações relacionadas com os perigos, riscos e oportunidades
identificados;
3) os progressos na consecução dos objetivos da SST da organização;
4) a eficácia dos controlos operacionais e outros;
b) os métodos para monitorização, medição, análise e avaliação do desempenho, como aplicável, para
assegurar resultados válidos;
c) os critérios relativamente aos quais a organização irá avaliar o seu desempenho da SST;
d) quando se deve proceder à monitorização e à medição;
e) quando se deve proceder à análise e à avaliação dos resultados da monitorização e da medição, bem
como à respetiva comunicação.
A organização deve avaliar o desempenho da SST e determinar a eficácia do sistema de gestão da SST.
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9.2.1 Generalidades
A organização deve conduzir auditorias internas a intervalos planeados para proporcionar informação
sobre se o sistema de gestão da SST:
a) está em conformidade com:
1) os próprios requisitos da organização para o seu sistema de gestão da SST, incluindo a política
da SST e os objetivos da SST;
2) os requisitos deste documento;
b) está eficazmente implementado e mantido.
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d) assegurar que os resultados da auditoria são reportados à gestão relevante; assegurar que os
resultados relevantes da auditoria são reportados aos trabalhadores, e quando existam, aos
representantes dos trabalhadores e a outras partes interessadas relevantes;
e) desenvolver ações para tratar as não conformidades e melhorar continuamente o seu desempenho
da SST (ver Secção 10);
f) reter informação documentada como evidência da implementação do programa de auditoria e dos
resultados das auditorias.
NOTA: Para mais informações sobre auditorias e competências dos auditores, ver a ISO 19011.
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ações, se necessário;
oportunidades de melhorar a integração do sistema de gestão da SST com outros processos de
negócio;
quaisquer implicações para a orientação estratégica da organização.
A gestão de topo deve comunicar as saídas relevantes da revisão pela gestão aos seus trabalhadores, e
quando existam, aos representantes dos trabalhadores (ver 7.4).
A organização deve reter informação documentada como evidência dos resultados das revisões pela
gestão.
10 Melhoria
10.1 Generalidades
A organização deve determinar as oportunidades de melhoria (ver Secção 9) e implementar as ações
necessárias para atingir os resultados pretendidos do seu sistema de gestão da SST.
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Anexo A
(informativo)
A.1 Generalidades
A informação explicativa dada no presente anexo destina-se a evitar erros de interpretação dos
requisitos estabelecidos neste documento. Embora esta informação aborde e seja consistente com
estes requisitos, não se pretende adicionar, subtrair ou modificá-los de forma alguma.
Os requisitos deste documento necessitam ser vistos numa perspetiva sistémica e não deverão ser
considerados isoladamente, ou seja, pode haver uma inter-relação entre os requisitos de uma secção
com os requisitos de outras secções.
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do trabalho realizado em relação ao seu desempenho da SST, consistente com seus requisitos legais
e outros requisitos.
As organizações podem estar sujeitas a requisitos relacionados com o sistema de gestão da SST que
exijam o uso de termos específicos e respetivo significado. Se forem utilizados estes termos, a
conformidade face a este documento continua a ser requerida.
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Embora a gestão de topo tenha a responsabilidade e autoridade pelo sistema de gestão da SST, cada
pessoa no local de trabalho necessita de ter em conta não só a sua própria segurança e saúde, mas
também a segurança e a saúde dos outros.
A gestão de topo ser responsabilizada significa ter que responder por decisões e atividades aos órgãos
de governação da organização, autoridades legais e, mais amplamente, às suas partes interessadas. Tal
significa ter a responsabilidade final e refere-se à pessoa que está responsabilizada se algo não for
feito, não for feito corretamente, não funcionar ou não atingir o seu objetivo.
Os trabalhadores deverão ter a possibilidade de reportar situações perigosas para que possam ser
desenvolvidas ações. Eles deverão ser capazes de denunciar preocupações às autoridades
responsáveis, conforme necessário, sem a ameaça de demissão, ação disciplinar ou outras represálias.
As funções e responsabilidades específicas identificadas em 5.3 poderão ser atribuídas a um indivíduo,
partilhadas por vários indivíduos, ou atribuídas a um membro da gestão de topo.
A.6 Planeamento
A.6.1 Ações para tratar os riscos e oportunidades
A.6.1.1 Generalidades
O planeamento não é um evento único, mas um processo contínuo, antecipando alterações de
circunstâncias e determinando continuamente riscos e oportunidades, tanto para os trabalhadores
como para o sistema de gestão da SST.
Os efeitos indesejáveis podem incluir lesões e afeções da saúde relacionadas com o trabalho,
incumprimento dos requisitos legais e outros requisitos, ou danos à reputação.
O planeamento considera as relações e interações entre as atividades e os requisitos para o sistema de
gestão como um todo.
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As oportunidades para a SST abordam a identificação de perigos, como estes são comunicados e a
análise e mitigação de perigos conhecidos. Outras oportunidades abordam estratégias para a melhoria
do sistema.
Exemplos de oportunidades para melhorar o desempenho da SST:
a) funções de inspeção e auditoria;
b) análise dos perigos no trabalho (análise da segurança no trabalho) e avaliações relacionadas com as
tarefas;
c) melhorar o desempenho da SST, reduzindo o trabalho monótono ou o trabalho num ritmo
pré-determinado potencialmente perigoso;
d) autorização de trabalho e outros métodos de reconhecimento e controlo;
e) investigações de incidentes ou não conformidades e ações corretivas;
f) avaliações ergonómicas e outras relacionadas com a prevenção de lesões.
Exemplos de outras oportunidades para melhorar o desempenho da SST:
integrar os requisitos de segurança e saúde no trabalho num estágio inicial do ciclo de vida de
instalações, equipamentos ou planeamento de processos para relocalização de instalações,
reformulação de processos ou substituição de máquinas e instalações;
integrar os requisitos de segurança e saúde no trabalho num estágio inicial do planeamento para a
relocalização de instalações, reformulação de processos ou substituição de máquinas e instalações;
usar novas tecnologias para melhorar o desempenho da SST;
melhorar a cultura da segurança e saúde no trabalho, como, por exemplo, alargando as
competências relacionadas com a segurança e saúde no trabalho além dos requisitos ou
encorajando os trabalhadores a reportarem os incidentes em tempo oportuno;
melhorar a visibilidade do apoio da gestão de topo ao sistema de gestão da SST;
melhorar o(s) processo(s) de investigação de incidentes;
melhorar o(s) processo(s) de consulta e participação dos trabalhadores;
realizar análise comparativa (benchmarking), considerando tanto o desempenho passado da
organização como o de outras organizações;
colaborar em fóruns que se focam em tópicos relacionados com a segurança e saúde no trabalho.
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A.6.1.2.2 Apreciação dos riscos para a SST e outros riscos para o sistema de gestão da SST
Uma organização pode usar diferentes métodos para apreciar os riscos para a SST como parte da sua
estratégia geral para tratar diferentes perigos ou atividades. O método e a complexidade da apreciação
não dependem da dimensão da organização, mas dos riscos associados às atividades da organização.
Outros riscos para o sistema de gestão da SST também deverão ser apreciados usando métodos
apropriados.
Os processos para a apreciação do risco para o sistema de gestão da SST deverão considerar as
operações e decisões do dia-a-dia (p. ex.: picos no fluxo de trabalho, reestruturação), bem como
questões externas (p. ex.: alterações económicas). As metodologias podem incluir a consulta contínua
dos trabalhadores afetados por atividades diárias (p. ex.: alterações na carga de trabalho),
monitorização e comunicação de novos requisitos legais e outros requisitos (p. ex.: reforma
regulamentar, revisões de acordos coletivos relacionados com a segurança e saúde no trabalho) e
assegurar que os recursos são suficientes para as necessidades existentes e em alteração (p. ex.:
formação em, ou aquisição de, novos ou melhorados equipamentos ou fornecimentos).
A.6.1.2.3 Apreciação das oportunidades para a SST e outras oportunidades para o sistema de
gestão da SST
O processo para apreciação deverá considerar as oportunidades para a SST e outras oportunidades
determinadas, os seus benefícios e o potencial para melhorar o desempenho da SST.
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A organização deverá examinar os recursos necessários (p. ex. financeiros, humanos, equipamentos,
infraestrutura) para atingir os seus objetivos.
Quando possível, cada objetivo deverá ser associado a um indicador que pode ser estratégico, tático ou
operacional.
A.7 Suporte
A.7.1 Recursos
Exemplos de recursos incluem recursos humanos, recursos naturais, infraestrutura, tecnologia e
recursos financeiros.
Exemplos de infraestrutura incluem os edifícios da organização, instalações, equipamentos, utilidades,
tecnologia de informação e sistemas de comunicação, e sistemas de contenção de emergência.
A.7.2 Competências
A competência dos trabalhadores deverá incluir o conhecimento e as qualificações necessárias para
identificar os perigos e lidar com os riscos para a SST associados ao seu trabalho e ao local de trabalho.
Na determinação dos critérios de competência para cada função, a organização deverá ter em conta,
questões tais como:
a) a escolaridade, formação, qualificação e experiência necessária para assumir o papel e formação
contínua necessária, para manter a competência;
b) o ambiente de trabalho;
c) as medidas preventivas e de controlo resultantes do(s) processo(s) de apreciação do risco;
d) os requisitos aplicáveis ao sistema de gestão da SST;
e) os requisitos legais e outros requisitos;
f) a política da SST;
g) as consequências potenciais do cumprimento e não cumprimento, incluindo o impacto na
segurança e saúde do trabalhador;
h) o valor da participação dos trabalhadores no sistema de gestão da SST, com base nos seus
conhecimentos e saberes;
i) os deveres e responsabilidades associadas às suas funções;
j) as capacidades individuais, incluindo a experiência, habilidades linguísticas, literacia e diversidade;
k) a atualização das competências relevantes necessárias feitas pelo contexto ou alterações no
trabalho.
Os trabalhadores podem ajudar a organização a determinar as competências necessárias para as
funções.
Os trabalhadores deverão ter a necessária competência para se afastar de situações de perigo grave e
iminente. Para este fim, é importante que aos trabalhadores tenha sido proporcionada formação
suficiente sobre os perigos e riscos associados ao seu trabalho.
Conforme o caso, os trabalhadores deverão receber formação necessária para que possam
desempenhar as suas funções de representantes para a segurança e saúde no trabalho de forma eficaz.
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Em muitos países, é um requisito legal proporcionar formação sem nenhum custo para os
trabalhadores.
A.7.3 Consciencialização
Além dos trabalhadores (especialmente os trabalhadores temporários), os prestadores de serviços, os
visitantes e quaisquer outras partes deverão estar conscientes dos riscos para a SST aos quais estão
expostos.
A.7.4 Comunicação
Os processos de comunicação estabelecidos pela organização deverão proporcionar a recolha,
atualização e divulgação da informação. Deverão assegurar que a informação relevante é fornecida,
recebida e compreendida por todos os trabalhadores relevantes e pelas partes interessadas.
A.8 Operacionalização
A.8.1 Planeamento e controlo operacional
A.8.1.1 Generalidades
Necessitam ser estabelecidos e implementados planos e controlos operacionais conforme necessário
para melhorar a segurança e saúde no trabalho, pela eliminação dos perigos ou, se não praticável, pela
redução dos riscos para a SST para níveis tão baixos quanto razoavelmente possível, para as áreas e
atividades operacionais.
Exemplos de controlo operacional dos processos incluem:
a) a utilização de procedimentos e sistemas de trabalho;
b) garantir a competência dos trabalhadores;
c) estabelecimento de programas de inspeção e manutenção preventiva/preditiva;
d) especificações para o processo de aquisições de bens e serviços;
e) aplicação de requisitos legais e outros requisitos ou instruções do fabricante dos equipamentos;
f) controlos administrativos e de engenharia;
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ocorrem alterações (p. ex.: na tecnologia, nos equipamentos, nas instalações, nas práticas e
procedimentos de trabalho, nas especificações do projeto, nas matérias-primas, nas alterações de
pessoal e nas normas ou regulamentos). Dependendo da natureza de uma alteração esperada, a
organização pode usar metodologias apropriadas (p. ex. revisão de design) para apreciar os riscos para
a SST e as oportunidades para a SST relacionadas com a alteração. A necessidade de gerir a alteração
pode ser um resultado do planeamento (ver 6.1.4).
A.8.1.4.1 Generalidades
O(s) processo(s) de aquisições deverá(ão) ser utilizado(s) para determinar, apreciar e eliminar
perigos, e reduzir os riscos para a SST associados, por exemplo a produtos, materiais ou substâncias
perigosas, matérias-primas, equipamentos ou serviços, antes da sua introdução no local de trabalho.
O(s) processo (s) de aquisições da organização deverá(ão) tratar os requisitos, por exemplo, de
fornecimentos, equipamentos, matérias-primas e outros bens e serviços relacionados comprados pela
organização para se adequarem ao sistema de gestão da SST da organização. O processo também
deverá tratar qualquer necessidade de consulta (ver 5.4) e comunicação (ver 7.4).
A organização deverá verificar se os equipamentos, instalações e materiais são seguros para uso pelos
trabalhadores, assegurando que:
a) o equipamento é entregue de acordo com a especificação e é testado para garantir que funciona
como pretendido;
b) as instalações são comissionadas para garantir que funcionam como projetado;
c) os materiais são entregues de acordo com as suas especificações;
d) são comunicados e disponibilizados quaisquer requisitos para uso, para precauções ou outras
medidas de proteção.
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organização (p. ex. aqueles usados para controlar os acessos, entrada em espaços confinados, avaliação
da exposição e gestão da segurança processual) e para o reporte de incidentes.
A organização deverá verificar que os prestadores de serviços são capazes de executar as suas tarefas
antes de poder continuar com seu trabalho, por exemplo, por meio da verificação de que:
a) os registos de desempenho da SST são satisfatórios;
b) os critérios de competência, qualificação, experiência para os trabalhadores estão especificados (p.
ex. através de formação);
c) os recursos, equipamentos e preparações de trabalho são adequados e disponíveis para o trabalho
prosseguir.
A.8.1.4.3 Subcontratação
Ao subcontratar, a organização necessita de ter controlo das funções e processos subcontratados para
alcançar o(s) resultado(s) pretendido(s) do sistema de gestão da SST. Nas funções e processos
subcontratados, a responsabilidade pela conformidade com os requisitos deste documento é retida
pela organização.
A organização deverá estabelecer a extensão do controlo sobre a(s) função(ões) subcontratada(s) ou
processo(s) com base em fatores, tais como:
a capacidade da organização externa de ir ao encontro dos requisitos do sistema de gestão da SST
da organização;
a competência técnica da organização para definir controlos adequados ou avaliar a adequação dos
controlos;
o efeito potencial que o processo ou função subcontratado terá sobre a capacidade da organização
de atingir o resultado pretendido do seu sistema de gestão da SST;
a extensão na qual o processo ou a função subcontratada é partilhada;
a capacidade da organização para alcançar o controlo necessário através da aplicação do seu
processo de aquisições;
oportunidades de melhoria.
Em alguns países, os requisitos legais tratam funções ou processos subcontratados.
A.9.1.1 Generalidades
Para alcançar os resultados pretendidos do sistema de gestão da SST, os processos deverão ser
monitorizados, medidos e analisados.
a) Exemplos do que poderá ser monitorizado e medido podem incluir, mas não estão limitados a:
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vigilância da saúde. Exemplos incluem o uso de equipamento calibrado ou verificado para medir a
exposição a uma substância perigosa ou o cálculo da distância de segurança relativamente a um
perigo.
A análise é o processo de examinar os dados para revelar relações, padrões e tendências. Tal pode
significar o uso de técnicas estatísticas, incluindo informações de outras organizações semelhantes,
para ajudar a tirar conclusões a partir dos dados. Este processo é mais frequentemente associado a
atividades de medição.
A avaliação do desempenho é uma atividade executada para determinar a pertinência, adequação e
eficácia do assunto para atingir os objetivos estabelecidos do sistema de gestão da SST.
A.10 Melhoria
A.10.1 Generalidades
A organização deverá considerar os resultados das análises e avaliações do desempenho da SST, da
avaliação do cumprimento, das auditorias internas e da revisão pela gestão ao tomar medidas para
melhorar.
Exemplos de melhoria incluem ações corretivas, melhoria contínua, alterações disruptivas, inovação e
reorganização.
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Bibliografia
[13] ILO. International Labour Standards (including those on occupational safety and health).
International Labour Office, Geneva. Available at: http://w w w.ilo.org/normlex (click on
“instruments”, then “Conventions and Recommendations by subject”)
[14] OHSAS 18001 Occupational health and safety management systems –
Requirements. 2nd ed. OHSAS Project Group, London, July 2007, ISBN
978 0 580 50802 8
[15] OHSAS 18002 Occupational health and safety management systems – Guidelines for
the implementation of OHSAS 18001:2007. 2nd ed. OHSAS Project
Group, London, Nov 2008, ISBN 978 0 580 61674 7
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