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Norma NP 2167

2007

Portuguesa
Emissões de fontes fixas
Secção de amostragem e plataforma para chaminés ou condutas

o
ida nic
Emissions de sources fixes
Section de échantillonnage et plateforme pour une cheminée ou conduites

oib tró
Stationary source emissions

pr lec
Sampling section and platform for stacks or ducts

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od
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ICS HOMOLOGAÇÃO
13.040.40 Termo de Homologação N.º 68/2007, de 2007-03-19
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A presente Norma resultou da revisão da NP 2167:1992 (Ed. 1)


s

DESCRITORES
Qualidade do ar; poluição do ar; gases poluentes; controlo da
es

poluição do ar; emissão; chaminés; condutas de evacuação;


amostragem de dados; amostras para ensaio; especificações; ELABORAÇÃO
definições; bibliografia CT 71 (APA)
pr

CORRESPONDÊNCIA 2ª EDIÇÃO
Abril de 2008
Im

CÓDIGO DE PREÇO
X004

© IPQ reprodução proibida

Rua António Gião, 2


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E-mail: ipq@mail.ipq.pt Internet: www.ipq.pt
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Índice Página

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Preâmbulo ................................................................................................................................................ 3

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1 Objectivo e campo de aplicação........................................................................................................... 4

2 Referências Normativas ....................................................................................................................... 4

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3 Termos e definições .............................................................................................................................. 4

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4 Especificações técnicas ......................................................................................................................... 5

Anexo A (informativo) Exemplo de sistema para elevação de equipamento de amostragem............

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Anexo B (informativo) Exemplos de outras tomas para equipamento de amostragem ..................... 11


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Bibliografia............................................................................................................................................... 13
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Preâmbulo
A presente Norma Portuguesa foi elaborada pela Comissão Técnica Portuguesa de Normalização CT 71

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“Qualidade do ar”, cujo secretariado é assegurado pela Agência Portuguesa do Ambiente.

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Deve ser atribuído o estatuto de norma nacional a esta Norma.
Os Anexos A e B são informativos.

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A presente Norma contém bibliografia.

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1 Objectivo e campo de aplicação


A presente Norma destina-se a estabelecer e uniformizar as condições que uma secção de amostragem e

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respectiva plataforma (quando necessária) devem satisfazer, aplicando-se tanto a chaminés como a condutas

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preferencialmente verticais.

2 Referências normativas

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Esta Norma Portuguesa inclui, por referência datada ou não datada, disposições de outras publicações. Estas
referências normativas são citadas nos locais adequados do texto e as publicações são listadas a seguir. Para

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as referências datadas só se aplicam a esta Norma subsequentes alterações ou revisões de alguma dessas
publicações quando nela forem incluídas por alteração ou revisão. Para referências não datadas aplica-se a
última edição da publicação referida (incluindo as alterações).

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O documento a seguir referenciado é indispensável para a aplicação da presente Norma.
EN 13284-1:2001 Stationary source emissions – Determination of low range mass concentration of dust –
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Part 1: Manual gravimetric method

3 Termos e definições
pr um

Para os fins da presente Norma aplicam-se os termos e definições seguintes:


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3.1 plano de amostragem (ou secção de amostragem)


od

Plano normal à linha central da conduta na posição de amostragem (veja-se Figura 1).

3.2 linhas de amostragem


IP de

Linhas no plano de amostragem ao longo das quais se situam os pontos de amostragem (veja-se Figura 1),
limitadas pela parede interna da conduta.
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3.3 ponto de amostragem


Q

Posição específica numa linha de amostragem na qual a amostra é extraída.


s
es

3.4 toma de amostragem


Abertura na conduta através da qual é introduzida a sonda de amostragem (veja-se Figura 1).
pr

3.5 escoamento
Im

Fluxo de compostos gasosos, partículas e/ou aerossóis que circulam numa conduta.

3.6 diâmetro hidráulico


Dimensão característica de uma secção transversal da conduta definida por:
4 × área do plano de amostragem
dh = (1)
perímetro do plano de amostragem
NOTA: Em condutas circulares o diâmetro hidráulico é igual ao diâmetro interno.
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Legenda:
1 Linha de amostragem
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2 Plano de amostragem
3 Toma de amostragem
4 Escoamento
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d Diâmetro interno da conduta


Q

dh Diâmetro hidráulico
s

Figura1 – Ilustração de definições relacionadas com uma conduta circular


es
pr

4 Especificações técnicas
O plano de amostragem deve ser facilmente alcançado através de tomas de amostragem adequadas e uma
Im

plataforma de trabalho segura (veja-se 4.2).

4.1 Localização da secção de amostragem


O plano de amostragem deve ser localizado numa extensão longitudinal de uma conduta recta (de preferência
vertical) com forma e área de secção transversal constantes. Sempre que possível, o plano de amostragem
deve ficar, a montante e a jusante, o mais afastado possível de qualquer perturbação, a qual pode produzir
uma mudança na direcção do escoamento (por exemplo, podem ser causadas perturbações por curvas,
ventiladores ou registos de chaminé parcialmente fechados) (veja-se Figura 2).
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NOTA: Geralmente os requisitos para a caracterização do escoamento são cumpridos em secções da conduta (veja-se Figura 2-B)
com pelo menos cinco diâmetros hidráulicos de conduta recta a montante do plano de amostragem e dois diâmetros hidráulicos a
jusante (cinco diâmetros hidráulicos no caso do topo de uma chaminé (veja-se Figura 2-A)). Por esse motivo é fortemente

o
recomendado projectar os locais de amostragem conforme referido.

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Legenda:
x1 Distância a montante da toma de amostragem
IP de

x2 Distância a jusante da toma de amostragem

Figura 2 – Localização da secção de amostragem


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Q

4.2 Especificações da plataforma de amostragem


s

Por questões de segurança a plataforma de amostragem, quer seja permanente ou temporária, deve:
es

a) ter uma área de trabalho adequada, normalmente não inferior a 5 m2;


pr

b) estar apta a suportar, pelo menos, uma carga pontual de 400 kg;
c) ter guarda-corpo e corrimão, respectivamente, a 0,5 m e a 1 m de altura, aproximadamente e um rodapé
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vertical de aproximadamente 0,25 m. Os restantes aspectos de segurança devem respeitar a


Regulamentação de Segurança e Higiene no Trabalho dos Estabelecimentos Industriais e outra
regulamentação aplicável;
d) ter a base da plataforma localizada a 1,50 m abaixo da secção de amostragem;
e) ter corrimão com corrente amovível nos acessos à plataforma, ou tampas de fecho automático;
f) ter fichas, tomadas e restante equipamento eléctrico à prova de água, se estiverem expostos às condições
meteorológicas.
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Por razões práticas e de qualidade, as plataformas de amostragem devem:


a) estar posicionadas, relativamente às tomas de amostragem, de forma a que o corrimão não impeça o uso

o
dos equipamentos, e sem obstáculos que dificultem a inserção e a remoção do equipamento de
amostragem (para condutas largas este comprimento pode exceder 4 m);

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b) em frente à toma de amostragem, ter um comprimento mínimo de 2 m ou o comprimento da sonda (que
inclui bocais, sonda de sucção e porta filtros) acrescido de 1 m, o que for maior, e uma largura mínima de

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2 m.
O local de amostragem deve possuir luz artificial e ser ventilado. Devem ser tomadas providências no

pr lec
sentido de disponibilizar corrente eléctrica, água, ar comprimido e um sistema para elevação e descida do
equipamento (veja-se Anexo A).
Se a plataforma estiver exposta às condições meteorológicas deve ser considerada a protecção adequada para

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as pessoas e equipamento.
NOTA: Está a ser preparada uma Norma Europeia sobre segurança de equipamentos, com quatro partes (veja-se [1] a [4]).
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4.3 Toma de amostragem
As tomas devem ser concebidas para o fácil acesso da sonda de recolha de amostra aos pontos de
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amostragem seleccionados.

4.3.1 Constituição e montagem das tomas de amostragem


re doc

As dimensões da toma devem permitir espaço suficiente para a inserção e retirada do equipamento de
od

amostragem. Recomenda-se um diâmetro mínimo (dt), de 125 mm, ou uma área superficial de
100 mm × 250 mm, excepto em pequenas condutas (condutas com diâmetros inferiores a 0,7 m) para as
quais o tamanho da toma pode ser menor (veja-se Figura 3). Estas tomas são equipadas com flanges
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exteriores, situadas a uma distância da parede da chaminé (x4) e com um diâmetro interno igual ao da toma
respectiva.
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O sistema de fecho da toma de amostragem deve consistir, sempre que possível, numa flange cega unida à
flange do tubo por meio de parafusos e porcas, possuindo um diâmetro superior ao diâmetro exterior da
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secção de aperto. Os eixos longitudinais das tomas de amostragem devem interceptar perpendicularmente o
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eixo da chaminé.
es

No Anexo B são dados outros exemplos adequados de tomas de amostragem.


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Legenda:
dt Diâmetro interno da toma de amostragem
x3 Distância da parede interna da conduta à extremidade da toma de amostragem
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x4 Distância da parede externa da conduta à extremidade da toma de amostragem


Q
s

Figura 3 – Toma de amostragem


es

4.3.2 Número de tomas de amostragem


pr

Nas condutas circulares com diâmetro interno igual ou inferior a 0,35 m é necessário apenas 1 (uma) toma de
amostragem. Para condutas circulares com diâmetro interno superior a 0,35 m devem existir, no mínimo, 2
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(duas) tomas de amostragem, desfasadas de 90º.


Para condutas circulares com (diâmetro interno + x3) ≥ 3,00 m (veja-se Figura 3) devem existir, no mínimo,
4 (quatro) tomas de amostragem, desfasadas de 90º.
Para condutas rectangulares a definição do número mínimo de tomas de amostragem deve seguir as
indicações da Tabela 1.
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Tabela 1 – Número mínimo de tomas de amostragem para condutas rectangulares


Área do plano de amostragem Número mínimo de tomas de amostragem a

o
m2

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< 0,1 1
0,1 a 1,0 2

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1,1 a 2,0 3
> 2,0 ≥3

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a
Podem ser necessárias outras tomas de amostragem, por exemplo, se o comprimento do lado maior
da conduta (l1) for superior a duas vezes o lado menor (l2) (veja-se Figura 4).

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Para condutas rectangulares, o plano de amostragem é dividido em áreas iguais por linhas paralelas aos lados
da conduta, e os pontos de amostragem localizados no centro de cada área (veja-se Figura 4).
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Legenda:
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l1 Comprimento do lado maior


l2 Comprimento do lado menor
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Figura 4 – Ilustração do número de áreas parciais em condutas rectangulares.


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Anexo A
(informativo)

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Exemplo de sistema para elevação de equipamento de amostragem

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Figura A.1 – Sistema para elevação de equipamento de amostragem


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1 Plataforma
2 O ponto de elevação deve ser capaz de resistir a uma força resultante de, no mínimo 100 kg e possuir um sistema
Im

de rotação para que os equipamentos possam ser manuseados sobre a plataforma


3 O projecto de construção do ponto de elevação está ao critério do engenheiro projectista mas deve cumprir as
especificações indicadas no diagrama
4 Argola (dimensão interna mínima – 20 mm × 15 mm) à qual será presa, através de um mosquetão (com sistema de
fecho) um sistema de corda e roldana que será instalado antes de erguer o equipamento de amostragem e
removido depois de todo o equipamento ter sido descido da plataforma. Por esse motivo deve ser acessível a partir
da plataforma, sem necessidade de ultrapassar a borda do corrimão numa extensão em que haja risco de queda
5 Altura da argola acima da plataforma
6 Distância da argola a partir da borda da plataforma
7 Corrimão e rodapé
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Anexo B
(informativo)

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Exemplos de outras tomas para equipamento de amostragem

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Dimensões em milímetros

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Legenda:
1 8 orifícios de 9 mm
Figura B.1 – Exemplo de toma de amostragem rectangular
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Dimensões em milímetros

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Legenda:
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1 Tampa
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Figura B.2 – Exemplo de toma de amostragem circular


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Bibliografia
[1] prEN 12437-1, Safety of machinery – Permanent means of access to machines and industrial plants

o
– Part 1: Choice of a fixed means of access between two levels.

ida nic
[2] prEN 12437-2, Safety of machinery – Permanent means of access to machines and industrial plants
– Part 2: Working platforms and gangways.

oib tró
[3] prEN 12437-3, Safety of machinery – Permanent means of access to machines and industrial plants
– Part 3: Stairways, stepladders and guard-rails.

pr lec
[4] prEN 12437-4, Safety of machinery – Permanent means of access to machines and industrial plants
– Part 4: Fixed ladders.
[5] ISO 10780, Stationary source emissions – Measurement of velocity and volume flow rate of gas

[6] ão o e
stream in ducts.
ISO 9096, Stationary source emissions – Determination of concentration and mass flow rate of
uç ent
particulate material in gas-carrying ducts – Manual gravimetric method.
[7] “Hazards, Risk and Risk Control in Stack Testing Operations”, STA (Source Testing Association),
Version 6, September 2002, Document No HS1127-02.
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