Você está na página 1de 37

NP

Norma EN 196-1
2006
Portuguesa
Métodos de ensaio de cimentos
Parte 1: Determinação das resistências mecânicas

o
ida nic
Méthodes d’essais des ciments
Partie 1: Détermination des résistances mécaniques

oib tró
Methods of testing cement

pr lec
Part 1: Determination of strength

ão o e
uç ent
pr um
re doc
od
IP de

ICS HOMOLOGAÇÃO
© ão

91.100.10 Termo de Homologação N.º 123/2006, de 2006-09-06


Q

DESCRITORES
s

Tecnologia do cimento e do betão; cimentos; argamassas de


es

cimento; resistência dos materiais; propriedades mecânicas dos


materiais; resistência à compressão; ensaios mecânicos; flexão; ELABORAÇÃO
equipamento para ensaio; preparação das amostras para ensaio CT 105 (ATIC)
pr

CORRESPONDÊNCIA 3ª EDIÇÃO
Versão portuguesa da EN 196-1:2005 Outubro de 2006
Im

CÓDIGO DE PREÇO
X010

© IPQ reprodução proibida

Rua António Gião, 2


2829-513 CAPARICA PORTUGAL

Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101


E-mail: ipq@mail.ipq.pt Internet: www.ipq.pt
Im
pr
es
© ão s
IP de
Q
re doc
pr um

em branco
od
uç ent
ão o e
pr lec
oib tró
ida nic
o
NORMA EUROPEIA EN 196-1
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD Fevereiro 2005

ICS: 91.100.10 Substitui a EN 196-1:1994

o
Versão portuguesa

ida nic
Métodos de ensaio de cimentos
Parte 1: Determinação das resistências mecânicas

oib tró
Prüfverfahren für Zement Méthodes d’essais des Methods of testing cement
Teil 1: Bestimmung der ciments Part 1: Determination of

pr lec
Festigkeit Partie 1 : Détermination des strength
résistances mécaniques

ão o e
uç ent
pr um

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 196-1:2005 e tem o mesmo estatuto que
as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2004-12-29.
re doc

Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adopção desta Norma Europeia e das suas emendas, como norma nacional, sem qualquer
od

modificação.
Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
IP de

A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
© ão

Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia,
Q

Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia,
s

Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.


es
pr
Im

CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization

Secretariado Central: rue de Stassart 36, B-1050 Bruxelas

© 2005 Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. nº EN 196-1:2005 Pt
NP
EN 196-1
2006

p. 4 de 37

Índice Página

o
Preâmbulo ................................................................................................................................................ 6

ida nic
1 Objectivo e campo de aplicação........................................................................................................... 8

2 Referências normativas ........................................................................................................................ 8

oib tró
3 Princípio ................................................................................................................................................ 8

pr lec
4 Laboratório e equipamento ................................................................................................................. 9

ão o e
4.1 Laboratório .......................................................................................................................................... 9

4.2 Requisitos gerais para o equipamento ................................................................................................. 9


uç ent
4.3 Peneiros de ensaio ............................................................................................................................... 10

4.4 Misturador ........................................................................................................................................... 10


pr um

4.5 Moldes ................................................................................................................................................. 11


re doc

4.6 Compactador........................................................................................................................................ 13
od

4.7 Máquina de ensaios de resistência à flexão ......................................................................................... 16

4.8 Máquina de ensaios de resistência à compressão ................................................................................ 17


IP de

4.9 Dispositivo de compressão da máquina de ensaios de resistência à compressão ................................ 17


© ão

4.10 Balança .............................................................................................................................................. 19


Q

4.11 Cronómetro........................................................................................................................................ 19
s
es

5 Constituintes da argamassa ................................................................................................................. 19


pr

5.1 Areia .................................................................................................................................................... 19


Im

5.2 Cimento ............................................................................................................................................... 20

5.3 Água .................................................................................................................................................... 20

6 Preparação da argamassa .................................................................................................................... 20

6.1 Composição da argamassa.................................................................................................................. 20

6.2 Amassadura da argamassa ................................................................................................................... 20

7 Preparação dos provetes ...................................................................................................................... 21

7.1 Dimensões dos provetes ...................................................................................................................... 21


NP
EN 196-1
2006

p. 5 de 37

7.2 Moldagem dos provetes........................................................................................................................ 21

8 Condicionamento dos provetes............................................................................................................. 21

o
ida nic
8.1 Manuseamento e conservação antes da desmoldagem ......................................................................... 21

8.2 Desmoldagem dos provetes.................................................................................................................. 22

oib tró
8.3 Conservação dos provetes em água...................................................................................................... 22

pr lec
8.4 Idade dos provetes para os ensaios de resistência mecânica ................................................................ 23

9 Procedimento de ensaio......................................................................................................................... 23

ão o e
9.1 Resistência à flexão .............................................................................................................................. 23
uç ent
9.2 Resistência à compressão ..................................................................................................................... 23

10 Resultados ............................................................................................................................................ 24
pr um

10.1 Resistência à flexão ............................................................................................................................ 24

10.2 Resistência à compressão ................................................................................................................... 24


re doc
od

11 Ensaios de aceitação da areia normalizada CEN e de equipamentos alternativos de


compactação.............................................................................................................................................. 26
IP de

11.1 Generalidades ..................................................................................................................................... 26

11.2 Ensaios de validação da areia normalizada CEN ............................................................................... 26


© ão

11.3 Ensaios de validação de equipamento alternativo de compactação ................................................... 30


Q
s

Anexo A (normativo) Equipamento alternativo de compactação por vibração e procedimentos


es

aceites como equivalentes ao equipamento de referência e seu procedimento ................................... 32

Anexo Nacional (informativo) Correspondência entre documentos normativos europeus e


pr

nacionais.................................................................................................................................................... 37
Im
NP
EN 196-1
2006

p. 6 de 37

Preâmbulo
A presente Norma foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 51 "Cement and building limes”, cujo

o
secretariado é assegurado pelo IBN.

ida nic
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adopção, o mais tardar em Agosto de 2005 e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas o mais tardar em Agosto de 2005.

oib tró
A presente Norma substitui a EN 196-1:1994.

pr lec
A Norma Europeia sobre métodos de ensaio de cimentos é constituída pelas seguintes partes:
EN 196-1 Métodos de ensaio de cimentos - Parte 1: Determinação das resistências mecânicas

ão o e
EN 196-2 Métodos de ensaio de cimentos - Parte 2: Análise química dos cimentos
EN 196-3 Métodos de ensaio de cimentos - Parte 3: Determinação do tempo de presa e da expansibilidade
EN 196-5 Métodos de ensaio de cimentos - Parte 5: Ensaio de pozolanicidade dos cimentos pozolânicos
uç ent
EN 196-6 Métodos de ensaio de cimentos - Parte 6: Determinação da finura
EN 196-7 Métodos de ensaio de cimentos - Parte 7: Métodos de colheita e preparação de amostras de
pr um

cimento
EN 196-8 Métodos de ensaio de cimentos – Parte 8: Calor de hidratação – Método da dissolução
re doc

EN 196-9 Métodos de ensaio de cimentos – Parte 9: Calor de hidratação – Método semi-adiabático


od

NOTA: A parte existente anteriormente, EN 196-21: Métodos de ensaio de cimentos – Parte 21: Determinação do teor em cloretos,
dióxido de carbono e álcalis nos cimentos foi revista e incorporada na EN 196-2.
Foi elaborado outro documento ENV 196-4:Métodos de ensaio de cimentos – Parte 4: Determinação quantitativa dos constituintes,
IP de

que será publicado como Relatório Técnico CEN.

Esta edição introduz as seguintes modificações técnicas, que têm em conta as observações recebidas pelo
secretariado:
© ão
Q

a) O procedimento de ensaio foi revisto no que respeita a: dureza e textura superficial dos moldes (4.5)
e dos pratos da máquina de ensaios de resistência à compressão (4.8), como fornecidos; óleo
s

adequado para os moldes (4.5); frequência de funcionamento do compactador (4.6); inclusão e


es

exactidão da balança (4.10); permissão de utilização de água desionizada (5.3); os procedimentos da


amassadura da argamassa (6.2) e da confecção (7) e condicionamento (8) dos provetes foram
pr

revistos para corresponderem às melhores práticas actuais.


b) Os resultados de ensaio (10) são agora expressos em megapascal em substituição de newton por
Im

milímetro quadrado (um megapascal equivale a um newton por milímetro quadrado).


c) O requisito para a máquina de ensaio de resistência à flexão (4.7) é agora facultativo.
d) As estimativas de precisão dos ensaios de resistência à compressão (10.2.3) foram revistas para
incluirem os valores das repetibilidades a curto e a longo prazo, bem como o valor da
reprodutibilidade para laboratórios “normais” e uma indicação de dados de precisão para
laboratórios “especializados”.
e) O procedimento para aceitação da areia normalizada CEN (11.2) compreende ensaios de certificação
iniciais, critérios de aceitação, ensaios de verificação e ensaios de confirmação anuais.
NP
EN 196-1
2006

p. 7 de 37

f) O procedimento para aceitação de equipamentos de compactação alternativos (11.3) foi revisto e foi
introduzido um anexo normativo (Anexo A), que descreve dois equipamentos de compactação por
vibração que foram aceites como alternativos.

o
ida nic
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca,
Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália,

oib tró
Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República
Checa, Suécia e Suíça.

pr lec
ão o e
uç ent
pr um
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN 196-1
2006

p. 8 de 37

1 Objectivo e campo de aplicação


A presente Norma descreve o método para a determinação da resistência à compressão e, facultativamente, à

o
flexão da argamassa de cimento. Este método aplica-se a cimentos correntes e a outros cimentos e materiais

ida nic
cujas normas fazem referência a este método. Pode não ser aplicável a outros tipos de cimentos, que tenham,
por exemplo, tempos de início de presa muito curtos.
O método é utilizado para determinar se a resistência à compressão do cimento está em conformidade com a

oib tró
sua especificação e para o ensaio de aceitação da areia normalizada CEN, EN 196-1, ou para o ensaio de
aceitação de equipamento de compactação alternativo.

pr lec
Esta Norma descreve o equipamento e o método de referência e permite a utilização de procedimentos e
equipamentos de compactação alternativos, sempre que tenham sido validados de acordo com o indicado
nesta Norma. Em caso de litígio, só devem ser utilizados o equipamento e método de referência.

2 Referências normativas ão o e
uç ent
A presente Norma inclui, por referência, datada ou não, disposições relativas a outras normas. Estas
referências normativas são citadas nos lugares apropriados do texto e as normas são listadas a seguir. Para
referências datadas, as emendas ou revisões subsequentes de qualquer destas normas, só se aplicam à
pr um

presente Norma se nela forem incorporadas por emenda ou revisão. Para as referências não datadas aplica-se
a última edição da norma referida (incluindo emendas).
re doc

EN 197-1 * Cement – Part 1: Composition, specifications and conformity criteria for common
cements
od

EN 196-7* Methods of testing cement – Methods of taking and preparing samples of cement
EN ISO 1302 Geometrical Product Specifications (GPS) – Indication of surface texture in technical
IP de

product documentation (ISO 1302:2002)


EN ISO 7500-1 Metallic materials – Verification of static uniaxial testing machines – Part 1:
© ão

Tension/compression testing machines – Verification and calibration of the force-


measuring system (ISO 7500-1:2004)
Q

ISO 565 Test sieves – Metal wire cloth, perforated metal plate and electroformed sheet – Nominal
s

sizes of openings
es

ISO 1101 Geometrical Product Specifications (GPS) – Geometrical tolerancing – Tolerances of


form, orientation, location and run-out
pr

ISO 3310-1 Test sieves – Technical requirements and testing – Part 1: Test sieves of metal wire cloth
Im

ISO 4200 Plain end steel tubes, welded and seamless; general tables of dimensions and masses per
unit length

3 Princípio
O método consiste na determinação das resistências à compressão e, facultativamente, das resistências à
flexão de provetes de forma prismática, com as dimensões 40 mm × 40 mm × 160 mm.
Estes provetes são fabricados com uma argamassa plástica, contendo uma parte de cimento, três partes de
areia normalizada CEN e meia parte de água, em massa (razão água/cimento de 0,50). Podem ser utilizadas

*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
EN 196-1
2006

p. 9 de 37

areias normalizadas CEN de diferentes origens e regiões, desde que apresentem resultados de resistência que
não difiram de maneira significativa dos obtidos quando se utiliza a areia de referência CEN (ver secção 11).

o
No procedimento de referência, a argamassa é preparada por amassadura mecânica e compactada num molde

ida nic
utilizando um compactador normalizado. Podem ser utilizados outros compactadores e técnicas desde que os
resultados obtidos não difiram de uma maneira significativa dos obtidos utilizando o compactador
normalizado (ver secção 11 e Anexo A).

oib tró
Os provetes nos seus moldes são conservados em atmosfera húmida durante 24 horas e os provetes
desmoldados são imediatamente colocados dentro de água até ao momento dos ensaios de resistência.

pr lec
Na data de ensaio, os provetes são retirados do seu meio de conservação húmido e partidos em duas metades
por flexão, sendo determinada a resistência à flexão quando exigido, ou são partidos por outro método
adequado que não submeta as metades dos provetes a esforços prejudiciais, e cada metade é submetida ao

ão o e
ensaio de resistência à compressão.

4 Laboratório e equipamento
uç ent
4.1 Laboratório
pr um

O laboratório onde se efectua a preparação dos provetes deve ser mantido a uma temperatura de (20 ± 2) °C
e a uma humidade relativa não inferior a 50 %.
A câmara húmida ou o grande armário para a conservação dos provetes no molde devem ser mantidos a uma
re doc

temperatura de (20,0 ± 1,0) °C e uma humidade relativa não inferior a 90 %.


od

Os recipientes para a conservação dos provetes em água e respectivas grelhas devem ser feitos de um
material que não reaja com o cimento. A temperatura da água deve ser mantida a (20,0 ± 1,0) °C.
IP de

A temperatura e humidade relativa do ar no laboratório, assim como a temperatura da água dos recipientes de
conservação, devem ser registadas pelo menos uma vez por dia durante as horas de trabalho. A temperatura e
humidade relativa na câmara ou armário de ar húmido devem ser registadas pelo menos de quatro em quatro
© ão

horas.
Q

O cimento, a areia normalizada CEN (ver 5.1.3), a água e o equipamento utilizados para confeccionar e
s

ensaiar os provetes devem estar a uma temperatura de (20 ± 2) °C.


es

Quando se fixam intervalos de temperatura, a temperatura de regulação deve ser o valor médio do intervalo.
pr

4.2 Requisitos gerais para o equipamento


As tolerâncias indicadas nas Figuras 1 a 5 são importantes para a utilização correcta do equipamento durante
Im

o ensaio. Quando as medidas de controlo regulares indicarem que as tolerâncias não são respeitadas, o
equipamento deve ser rejeitado, rectificado ou reparado. Os registos das medidas de controlo devem ser
conservados.
Os controlos de recepção dum equipamento novo devem incluir a massa, o volume e as dimensões para os
comparar com os indicados na norma e em particular as dimensões críticas para as quais são especificadas
tolerâncias.
Nos casos em que a natureza do material pode influenciar os resultados, deve-se utilizar o material
especificado.
As dimensões aproximadas indicadas nas Figuras são fornecidas a título indicativo para os fabricantes de
equipamento e operadores. As dimensões que incluem tolerâncias devem ser obrigatoriamente respeitadas.
NP
EN 196-1
2006

p. 10 de 37

4.3 Peneiros de ensaio


Os peneiros de rede metálica conformes com a ISO 3310-1 devem ter as dimensões indicadas na ISO 565 e

o
apresentadas no Quadro 1 (série R 20).

ida nic
Quadro 1 – Aberturas de malha dos peneiros para ensaio

Abertura das malhas quadradas (mm)

oib tró
2,00 1,60 1,00 0,50 0,16 0,08

pr lec
4.4 Misturador
O misturador consta essencialmente de:
a)
ão o e
um recipiente em aço inoxidável com uma capacidade de cerca de 5 L , com a forma e as dimensões
indicadas na Figura 1 e equipado de maneira a poder ser fixado firmemente à armação do misturador
uç ent
durante a amassadura, de tal forma que a altura do recipiente em relação à pá misturadora e, por
consequência, a distância entre a pá misturadora e o recipiente possa ser ajustada e mantida com
precisão;
pr um

b) uma pá misturadora em aço inoxidável tendo a forma, dimensões e tolerâncias gerais indicadas na
Figura 1, accionada por um motor eléctrico, com velocidade regulável, num movimento de rotação
sobre si mesma, acompanhado de um movimento planetário em torno do eixo do recipiente. Os dois
re doc

sentidos de rotação são opostos e a relação das duas velocidades não deve ser um número inteiro.
od

Pás e recipientes devem formar conjuntos e não se trocam entre si.


A distância entre a pá e o recipiente, indicada na Figura 1, deve ser verificada regularmente. A distância
(3 ± 1) mm corresponde à situação em que a pá misturadora no recipiente vazio se encontra o mais perto
IP de

possível da parede. Quando as medições directas se tornam difíceis são úteis os aferidores de tolerâncias
("aferidores de espessura").
NOTA: As dimensões indicadas na Figura 1 como aproximadas são de referência para os fabricantes.
© ão
Q

O misturador deve funcionar com as velocidades indicadas no Quadro 2 quando se mistura a argamassa.
s

Quadro 2 - Velocidades da pá misturadora


es

Rotação Movimento planetário


min -1 min -1
pr

Lenta 140 ± 5 62 ± 5
Im

Rápida 285 ± 10 125 ± 10


NP
EN 196-1
2006

p. 11 de 37

Dimensões em milímetros

o
ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
pr um
re doc
od
IP de

Legenda
© ão
Q

1 Recipiente
2 Pá misturadora
s
es

Figura 1 – Recipiente e pá misturadora típicos


pr

4.5 Moldes
O molde deve ter três compartimentos horizontais permitindo a preparação simultânea de três provetes
Im

prismáticos com a secção transversal de 40 mm × 40 mm e com 160 mm de comprimento.


A Figura 2 apresenta um exemplo de molde.
O molde deve ser em aço com paredes de aproximadamente 10 mm de espessura.
A dureza superficial Vickers de cada face lateral interna do molde deve ser de pelo menos HV 200, como
fornecido.
NOTA 1: Recomenda-se um valor mínimo de dureza Vickers HV 400.

O molde deve estar construído de maneira a facilitar a desmoldagem do provete sem o danificar. Cada molde
deve ser munido de uma base em aço maquinado ou ferro fundido. O conjunto do molde deve manter-se
rígido e firmemente fixado à base. A junção deve ser feita de maneira a que não haja distorções nem falta de
NP
EN 196-1
2006

p. 12 de 37

estanqueidade. A placa de base deve assegurar um contacto adequado com a mesa do compactador e ser
suficientemente rígida para evitar as vibrações secundárias.

o
Dimensões em milímetros

ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
pr um
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr

Legenda
Im

1 Direcção de alisamento com movimento de serra


Figura 2 – Exemplo de molde típico

NOTA 2: Quando os moldes e os compactadores de diferentes fabricantes não tiverem as dimensões externas e de massa de acordo
com as especificadas, compete ao comprador assegurar-se da sua compatibilidade.

Todas as peças do molde devem estar marcadas para facilitar a montagem e assegurar a conformidade com
as tolerâncias especificadas. As peças semelhantes de diferentes moldes não devem ser trocadas.
O molde montado deve satisfazer os requisitos seguintes:
NP
EN 196-1
2006

p. 13 de 37

a) as dimensões internas e tolerâncias de cada compartimento, baseadas em quatro medições


simetricamente repartidas, devem ser:

o
comprimento: (160 ± 1) mm

ida nic
largura: (40,0 ± 0,2) mm
profundidade: (40,1 ± 0,1) mm

oib tró
b) a tolerância de planura (ver ISO 1101) na totalidade de cada face lateral interna, deve ser no máximo
0,03 mm;

pr lec
c) a tolerância de perpendicularidade (ver ISO 1101) de cada face interna em relação à superfície da base
do molde e à face interna adjacente, como faces de referência, deve ser no máximo 0,2 mm;
d) a textura superficial (ver ISO 1302) de cada face lateral interna, não deve corresponder a uma

ão o e
rugosidade superior a N8, como fornecido.
Os moldes devem ser substituídos quando qualquer das tolerâncias especificadas for ultrapassada. A massa
uç ent
do molde deve estar conforme com o requisito de 4.6 respeitante à massa conjunta.
Quando da montagem de um molde limpo, deve utilizar-se um produto de impermeabilização conveniente
para revestir as juntas externas do molde e aplicar-se uma camada fina de óleo nas faces internas do molde.
pr um

NOTA 3: Alguns óleos de desmoldagem afectam a presa do cimento; os óleos de base mineral são apropriados.

Para facilitar o enchimento do molde, deve ser utilizada uma prolonga em metal bem ajustada com paredes
verticais de 20 mm a 40 mm de altura. Quando observadas em planta estas paredes verticais não devem
re doc

ultrapassar as paredes internas do molde em mais de 1 mm. As paredes exteriores da prolonga devem ter
od

meios de fixação para assegurar uma posição correcta sobre o molde.


Para espalhar e alisar a argamassa, devem utilizar-se duas espátulas e uma régua metálica plana do tipo
IP de

mostrado na Figura 3.

4.6 Compactador
© ão

O compactador deve satisfazer as condições que a seguir se descrevem (apresenta-se um exemplo na Figura
Q

4).
s

O equipamento compõe-se essencialmente de uma mesa rectangular unida rigidamente, por meio de dois
es

braços leves, a um eixo de rotação que dista 800 mm do centro da mesa. A mesa deve estar munida no centro
da sua face inferior de um batente com face arredondada. Por baixo do batente deve existir uma pequena
pr

coluna com a face superior plana. Em posição de repouso, a perpendicular comum que passa pelo ponto de
contacto do batente e da coluna deve ser vertical. Quando o batente repousa sobre a coluna, a parte superior
da mesa deve estar horizontal, de tal maneira que o nível de cada um dos seus quatro cantos não esteja a mais
Im

de 1,0 mm em relação ao nível médio. A mesa deve ter dimensões pelo menos iguais às da placa de base dos
moldes e uma superfície superior aplanada mecanicamente. A fixação firme dos moldes à mesa deve ser
assegurada por meio de grampos.
A massa conjunta da mesa, incluíndo os braços, molde vazio, prolonga e dispositivo de fixação, deve ser de
(20,0 ± 0,5) kg.
Os braços que unem a mesa ao eixo de rotação devem ser rígidos e construídos em tubo redondo de diâmetro
exterior entre 17 mm e 22 mm, escolhidos entre os que figuram na ISO 4200. A massa total dos dois braços,
incluindo eventuais travessas deve ser de (2,25 ± 0,25) kg. O eixo de rotação deve ter um rolamento de
esferas ou rodízios e deve estar protegido da areia e do pó. O deslocamento horizontal do centro da mesa,
devido à folga do eixo, não deve ser superior a 1,0 mm.
NP
EN 196-1
2006

p. 14 de 37

O batente e a coluna devem ser de aço temperado de dureza Vickers mínima HV 500. A curvatura do batente
deve ser aproximadamente 0,01 mm -1.

o
Em funcionamento, a mesa é levantada por um excêntrico que lhe permite ter uma queda livre de uma altura

ida nic
de (15,0 ± 0,3) mm entre o batente e a coluna.
Dimensões em milímetros

oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
pr um
re doc
od
IP de
© ão

(a) Espátula grande (b) Espátula pequena


Q
s
es
pr
Im

(c) Régua metálica plana (dimensões aproximadas)


Legenda
D = Altura da prolonga
Figura 3 – Exemplo de espátulas e régua metálica plana
NP
EN 196-1
2006

p. 15 de 37

Dimensões em milímetros

o
ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
pr um
re doc
od
IP de
© ão

Legenda
Q
s

1 Batente
es

2 Rolete seguidor do excêntrico


3 Excêntrico
pr

4 Coluna
Figura 4 – Exemplo de compactador
Im

O excêntrico deve ser em aço de dureza Vickers mínima a HV 400 e o seu eixo deve estar montado em
rolamentos de esferas com uma construção tal que a queda livre seja sempre de (15,0 ± 0,3) mm. O rolete
seguidor do excêntrico deve ser construído de maneira a assegurar um desgaste reduzido do excêntrico. Um
motor eléctrico de cerca de 250 W com redutor de velocidade deve accionar o excêntrico a uma velocidade
constante de uma revolução por segundo. Deve existir um dispositivo de controlo e um contador para
assegurar que um período de compactação de (60 ± 3) s inclua exactamente 60 pancadas.
A posição do molde na mesa deve ser tal que o eixo longitudinal dos compartimentos fique alinhado com a
direcção dos braços e perpendicular ao eixo de rotação do excêntrico. Devem ser aplicadas marcas
adequadas para facilitar o posicionamento do molde de tal maneira que o centro do compartimento central se
encontre na vertical do ponto de impacto.
NP
EN 196-1
2006

p. 16 de 37

O compactador deve estar montado firmemente sobre um maciço de betão de cerca de 600 kg, com um
volume de cerca de 0,25 m3 e com dimensões que permitam uma altura de trabalho adequada. A totalidade
da base do maciço de betão deve estar sobre uma placa elástica, por exemplo, de borracha natural,

o
proporcionando um isolamento conveniente, evitando que as vibrações exteriores afectem a compactação.

ida nic
A base do compactador deve nivelar-se e fixar-se ao maciço de betão com cavilhas e deve aplicar-se uma
fina camada de argamassa entre a base do compactador e a base de betão para assegurar um contacto total e

oib tró
isento de vibrações.

4.7 Máquina de ensaios de resistência à flexão

pr lec
NOTA: A utilização desta máquina é facultativa. Se se pretender determinar apenas as resistências à compressão, para partir os
provetes prismáticos podem ser utilizados outros meios adequados que não submetam as metades dos provetes a tensões
prejudiciais.

ão o e
A determinação da resistência à flexão pode ser feita utilizando uma máquina de ensaio para determinação
da resistência à flexão ou um dispositivo adequado de uma máquina de ensaios à compressão. Em qualquer
uç ent
dos casos, o aparelho deve satisfazer os seguintes requisitos:
O aparelho para a determinação da resistência à flexão deve permitir a aplicação de cargas até 10 kN com
uma exactidão de ± 1,0 % da carga registada nos 4/5 superiores da escala de medida e com uma velocidade
pr um

de (50 ± 10) N/s.


A máquina deve ter um dispositivo de flexão com dois cilindros de apoio em aço de (10,0 ± 0,5) mm de
diâmetro, distando um do outro (100,0 ± 0,5) mm e um terceiro cilindro, de carga, em aço do mesmo
re doc

diâmetro equidistantes dos dois primeiros. O comprimento destes cilindros deve estar compreendido entre
od

45 mm e 50 mm. O dispositivo de carga é apresentado na Figura 5.


Os três planos verticais passando pelos eixos dos três cilindros devem estar paralelos e permanecer paralelos
durante o ensaio, equidistantes e perpendiculares à direcção do provete. Um dos cilindros de apoio e o
IP de

cilindro de carga devem poder bascular ligeiramente para permitir uma distribuição uniforme da carga na
largura do provete evitando todo o esforço de torção.
Dimensões em milímetro
© ão
Q
s
es
pr
Im

Figura 5 – Dispositivo de carga para a determinação da resistência à flexão.


NP
EN 196-1
2006

p. 17 de 37

4.8 Máquina de ensaios de resistência à compressão


A máquina de ensaio para a determinação da resistência à compressão deve ter uma capacidade conveniente

o
para o ensaio (ver Nota 1); deve ter nos 4/5 superiores da escala de medida utilizada uma exactidão de

ida nic
± 1,0 % da carga registada, de acordo com a EN ISO 7500-1. Deve ter uma velocidade de carga de
(2 400 ± 200) N/s. Deve possuir um dispositivo indicador que seja construído de maneira que o valor
registado quando da rotura do provete permaneça indicado depois do regresso a zero da carga. Isto pode ser

oib tró
obtido pela utilização de um indicador de máximo num manómetro ou com uma memória num dispositivo
digital. As máquinas de ensaio em que a carga é regulada manualmente devem estar munidas de um
dispositivo de medida que controle a velocidade de carga.

pr lec
O eixo vertical do pistão deve coincidir com o eixo vertical da máquina e durante a carga a direcção do
movimento do pistão deve ser paralela à do eixo vertical da máquina. Além disso, a resultante das forças
deve passar pelo centro do provete. A superfície do prato inferior da máquina deve ser perpendicular ao eixo

ão o e
da máquina e deve ficar perpendicular durante a carga.
O centro da rótula esférica do prato superior deve estar no ponto de intersecção do eixo vertical da máquina
uç ent
com o plano da superfície inferior do prato superior, com uma tolerância de ± 1 mm. O prato superior deve
alinhar-se no momento do contacto com o provete mas, durante a carga, a posição relativa dos pratos
superior e inferior deve manter-se inalterável.
pr um

A máquina de ensaios deve ter pratos em carbureto de tungsténio ou em aço temperado de dureza Vickers de
pelo menos HV 600. Estes pratos devem ter pelo menos 10 mm de espessura, (40,0 ± 0,1) mm de largura e
(40,0 ± 0,1) mm de comprimento. A tolerância de planura conforme a ISO 1101 sobre toda a superfície de
re doc

contacto com o provete deve ser de 0,01 mm. A rugosidade conforme a ISO 1302 deve estar compreendida
entre N3 e N6, como fornecidos.
od

Em alternativa, podem ser utilizadas duas placas auxiliares em carbureto de tungsténio ou em aço temperado
de dureza Vickers de pelo menos HV 600 e com pelo menos 10 mm de espessura e satisfazendo as condições
IP de

requeridas para os pratos. Devem ser tomadas precauções para alinhar as placas auxiliares em relação ao eixo
do sistema de carga com uma exactidão de ± 0,5 mm. Devem ser tomadas precauções para alinhar as placas
auxiliares com uma tolerância não superior a ± 0,5 mm do centro de cada uma delas.
© ão

Quando a máquina de compressão não tem rótula esférica, quando esta está bloqueada ou quando o diâmetro
Q

da rótula é superior a 120 mm, deve ser utilizado um dispositivo de compressão conforme 4.9.
s

NOTA 1: A máquina de ensaio pode possuir duas ou mais escalas de carga. O valor mais alto da escala inferior deve ser
es

aproximadamente 1/5 do valor mais alto da escala imediatamente superior.


NOTA 2: A máquina deverá dispor de um dispositivo automático para a regulação da velocidade de carga e de um dispositivo de
registo dos resultados.
pr

NOTA 3: A rótula esférica da máquina pode ser lubrificada para facilitar o ajuste do contacto com o provete, mas apenas até ao
ponto em que sob carga o prato não se mova durante o ensaio. Não são adequados os lubrificantes eficazes sob alta pressão.
Im

NOTA 4: Os termos "vertical", "inferior" e "superior" referem-se às máquinas de ensaio usuais, que estão normalmente alinhadas
com o eixo vertical . No entanto, também se aceitam máquinas cujo eixo não seja vertical.

4.9 Dispositivo de compressão da máquina de ensaios de resistência à compressão


Quando, segundo 4.8, é requerido um dispositivo de compressão (ver Figura 6), este deve ser colocado entre
os pratos da máquina para transmitir a carga da máquina às faces de compressão do provete de argamassa.
No dispositivo deve ser utilizada uma placa inferior, que pode ser incorporada no prato inferior. O prato
superior recebe a carga do prato superior da máquina por intermédio de uma rótula esférica. Esta rótula faz
parte de um conjunto que deve poder deslizar verticalmente sem desgaste apreciável no dispositivo que guia
o seu movimento. O dispositivo de compressão deve ser mantido perfeitamente limpo e a rótula esférica deve
NP
EN 196-1
2006

p. 18 de 37

ter uma liberdade de rotação tal que o prato se ajuste inicialmente por ele próprio à forma do provete e
continue fixo durante o ensaio. Todas as prescrições de 4.8 se aplicam igualmente quando é utilizado um
dispositivo de compressão.

o
ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
pr um
re doc
od
IP de
© ão
Q

Legenda
s

1 Rolamento de esferas
es

2 Conjunto deslizante
3 Mola de recuperação
pr

4 Rótula esférica da máquina


Im

5 Prato superior da máquina


6 Rótula esférica do dispositivo
7 Prato superior do dispositivo
8 Provete
9 Prato inferior do dispositivo
10 Dispositivo
11 Prato inferior da máquina
Figura 6 – Exemplo de dispositivo para ensaios de resistência à compressão
NP
EN 196-1
2006

p. 19 de 37

NOTA 1: A rótula esférica do dispositivo de compressão pode ser lubrificada, mas apenas até ao ponto em que sob carga o prato
não se mova durante o ensaio. Não são adequados os lubrificantes eficazes sob alta pressão.
NOTA 2: É conveniente que o conjunto retome automaticamente a posição inicial depois da rotura do provete.

o
ida nic
4.10 Balança
Balança, com uma exactidão de ± 1 g.

oib tró
4.11 Cronómetro

pr lec
Cronómetro, com uma exactidão de ± 1 s.

ão o e
5 Constituintes da argamassa

5.1 Areia
uç ent
5.1.1 Generalidades
pr um

Para a determinação da resistência do cimento segundo a presente Norma devem utilizar-se areias
normalizadas CEN, que são produzidas em vários países. A "areia normalizada CEN, EN 196-1" deve
satisfazer o estabelecido em 5.1.3. Os produtores da areia normalizada CEN devem aplicar os ensaios de
re doc

verificação que devem ser inspeccionados pelo organismo de certificação.


od

Em face da dificuldade em caracterizar completamente as areias normalizadas CEN, é necessário validar as


areias em relação à "areia de referência CEN" descrita em 5.1.2, por meio de ensaios de certificação e
verificação, como descrito na secção 11.
IP de

5.1.2 Areia de referência CEN


A areia de referência CEN é uma areia natural, siliciosa com grãos arredondados, cujo teor de sílica é pelo
© ão

menos igual a 98 %.
Q

A sua composição granulométrica está compreendida entre os limites definidos no Quadro 3.


s
es

Quadro 3 – Composição granulométrica da areia de referência CEN

Abertura dos peneiros com 2,00 1,60 1,00 0,50 0,16 0,08
pr

malha quadrada (mm)


Im

Resíduos acumulados (%) 0 7±5 33 ± 5 67 ± 5 87 ± 5 99 ± 1

NOTA: Para obter informações sobre esta areia de referência CEN contactar Normensand GmbH, D-59269, Beckum, Alemanha

5.1.3 Areia normalizada CEN


A areia normalizada CEN deve satisfazer a composição granulométrica indicada em 5.1.2 determinada por
análise por peneiração sobre uma amostra representativa de areia de massa total não inferior a 1 345 g. A
peneiração deve continuar até que a quantidade de areia que passa através de cada peneiro seja inferior a
0,5 g/min.
NP
EN 196-1
2006

p. 20 de 37

O teor de água deve ser inferior a 0,2 %, determinado como a perda em massa de uma amostra representativa
de areia até massa constante, depois de seca entre 105 °C e 110 °C e expresso em percentagem em massa da
amostra seca.

o
ida nic
Durante a produção, estas determinações devem ser feitas pelo menos uma vez por dia. Estes requisitos são
insuficientes para assegurar que a areia normalizada é equivalente à areia de referência. Esta equivalência
deve iniciar-se e manter-se com o programa de ensaios de certificação descrito na secção 11.

oib tró
A areia normalizada CEN deve ser embalada em sacos de plástico com um conteúdo de (1 350 ± 5) g; a
natureza do material dos sacos não deve ter qualquer efeito nos resultados dos ensaios de resistência e o
conteúdo de cada saco deve satisfazer a distribuição granulométrica especificada em 5.1.2.

pr lec
NOTA: A areia normalizada CEN deve ser cuidadosamente armazenada para evitar deterioração ou contaminação, nomeadamente
pela humidade, antes de ser utilizada.

5.2 Cimento
ão o e
O cimento a ser ensaiado deve ser exposto ao ar ambiente o mínimo de tempo possível. Se o cimento for
uç ent
conservado mais de 24 h entre a amostragem e os ensaios, deve ser guardado em recipientes completamente
cheios e fechados hermeticamente, e de um material que não reaja com o cimento.
pr um

A amostra de laboratório deve ser homogeneizada, mecanicamente ou por outros meios conforme descrito na
EN 196-7 * , antes de lhe serem retiradas sub-amostras para ensaio.
re doc

5.3 Água
od

Para os ensaios de referência, deve utilizar-se água destilada ou desionizada. Para os outros ensaios, pode
utilizar-se água potável. Em caso de litígio deve ser usada água destilada ou desionizada.
IP de

6 Preparação da argamassa
© ão

6.1 Composição da argamassa


Q

A composição em massa da argamassa deve ser: uma parte de cimento (5.2), três partes de areia normalizada
s

CEN (5.1) e meia parte de água (5.3) (razão água/cimento = 0,50).


es

Cada amassadura para três provetes deve conter (450 ± 2) g de cimento, (1 350 ± 5) g de areia e (225 ± 1) g
de água.
pr

6.2 Amassadura da argamassa


Im

Pesar o cimento e a água por meio da balança (4.10). Se se adicionar a água volumetricamente deve ser
adicionada a ± 1 mL. Misturar a argamassa para três provetes mecanicamente através do misturador (4.4).
Os tempos de duração das várias fases da amassadura referem-se aos momentos em que o misturador é
ligado ou desligado e devem ser cumpridos com uma tolerância de ± 2 s.
O procedimento de amassadura deve ser o seguinte:
a) deitar a água e o cimento no recipiente, tendo o cuidado de evitar perda de água ou cimento.
b) pôr imediatamente em funcionamento o misturador à velocidade lenta (ver Quadro 2) e começar a marcar
o tempo das fases de amassadura. Registar o tempo, arredondado ao minuto, como “tempo zero”. Após 30 s,

*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
EN 196-1
2006

p. 21 de 37

introduzir regularmente toda a areia durante os 30 s seguintes. Pôr o misturador à velocidade rápida (ver
Quadro 2) e continuar a amassadura durante mais 30 s;

o
NOTA 1: “Tempo zero” é o instante a partir do qual os tempos para desmoldar os provetes (ver 8.2) e para determinar a
resistência (ver 8.4) são calculados.

ida nic
c) parar o misturador durante 90 s. Durante os primeiros 30 s, retirar por meio de uma espátula de borracha
ou plástico toda a argamassa aderente às paredes e ao fundo do recipiente e colocá-la no meio deste;

oib tró
d) continuar em seguida a amassadura à velocidade rápida durante 60 s.
NOTA 2: Normalmente estas operações de amassadura são feitas automaticamente. Pode ser efectuado um controlo manual destas

pr lec
operações e dos tempos.

7 Preparação dos provetes

ão o e
7.1 Dimensões dos provetes
uç ent
Os provetes devem ser de forma prismática com 40 mm × 40 mm × 160 mm.

7.2 Moldagem dos provetes


pr um

Os provetes devem ser moldados imediatamente a seguir à preparação da argamassa. Com o molde e a sua
prolonga fixados firmemente à mesa do compactador, introduzir directamente do recipiente de mistura por
re doc

uma ou mais vezes, com uma colher conveniente, a primeira de duas camadas de argamassa (cada uma com
cerca de 300 g) em cada compartimento do molde.
od

Estender a camada uniformemente utilizando a espátula maior (Figura 3), mantida verticalmente, com os
seus bordos em contacto com a parte superior da prolonga, fazendo-a passar uma vez para trás e outra para a
IP de

frente, ao longo de cada compartimento do molde. Em seguida, compactar a primeira camada de argamassa
com 60 pancadas do compactador (4.6). Introduzir a segunda camada de argamassa, nivelar com a espátula
pequena (Figura 3) e compactá-la de novo com 60 pancadas.
© ão

Retirar com precaução o molde da mesa do compactador e retirar a prolonga. Retirar imediatamente o
Q

excesso de argamassa com a régua metálica plana (Figura 3), mantendo-a quase vertical com lentos
movimentos transversais de serra uma vez em cada direcção. Alisar a superfície dos provetes utilizando a
s

mesma régua mantida a um ângulo mais agudo.


es

NOTA: O número de movimentos de serra e o ângulo da régua dependem da consistência da argamassa. As argamassas duras
necessitam de um número maior de movimentos de serra e de um ângulo mais agudo. O número de movimentos de serra transversais
pr

necessários é menor para o nivelamento do que para a operação de retirar o excesso (Figura 2).

Retirar o resíduo de argamassa que ficou no perímetro do molde na sequência do nivelamento.


Im

Etiquetar ou marcar os moldes para permitir a sua identificação.

8 Condicionamento dos provetes

8.1 Manuseamento e conservação antes da desmoldagem


Colocar sobre o molde uma placa plana de vidro, aço ou outro material impermeável que não reaja com o
cimento e medindo aproximadamente 210 mm × 185 mm × 6 mm.
NOTA: Como medida de segurança, certificar-se de que a placa de vidro utilizada tem os bordos arredondados.
NP
EN 196-1
2006

p. 22 de 37

Colocar imediatamente cada molde tapado, devidamente identificado, num suporte horizontal na sala ou
armário húmido (ver 4.1). O ar húmido deve poder chegar a todos os lados do molde. Os moldes não devem
ser empilhados uns sobre os outros. Cada molde deve ser retirado da câmara de conservação na altura

o
prevista para a sua desmoldagem.

ida nic
8.2 Desmoldagem dos provetes

oib tró
Efectuar a desmoldagem tendo o cuidado de não deteriorar os provetes. Podem ser utilizados para a
desmoldagem martelos de borracha ou de plástico, ou outros instrumentos concebidos para este fim. Para os
ensaios a 24 h, a desmoldagem será efectuada no máximo 20 min antes do ensaio. Para ensaios a idades

pr lec
superiores a 24 h, a desmoldagem será efectuada entre 20 h e 24 h depois da moldagem.
NOTA 1: A desmoldagem pode ser atrasada 24 h se a argamassa não adquiriu uma resistência suficiente às 24 h para ser

ão o e
manuseada sem risco de se danificar. Este atraso de desmoldagem deve ser anotado no relatório de ensaio.

Depois da desmoldagem, conservar os provetes a ensaiar às 24 h (ou às 48 h quando o atraso na


desmoldagem for necessário) tapados com um pano húmido até ao momento do ensaio. Marcar
uç ent
convenientemente os provetes a conservar em água, para identificação posterior, por exemplo com lápis ou
tinta resistente à água.
NOTA 2: Para verificação das operações da amassadura e compactação e do teor de ar da argamassa, recomenda-se a pesagem
pr um

dos provetes de cada molde.

8.3 Conservação dos provetes em água


re doc

Mergulhar sem atraso os provetes marcados de maneira conveniente, horizontalmente ou verticalmente, em


od

água a (20,0 ± 1,0) °C, em recipientes adequados. Se os provetes forem conservados horizontalmente, as
faces de compressão que eram verticais no molde devem permanecer verticais.
Colocar os provetes sobre as grelhas (ver 4.1) e separá-los de maneira que a água tenha livre acesso às seis
IP de

faces dos provetes. Durante a conservação, a espessura de água entre os provetes e sobre eles nunca poderá
ser inferior a 5 mm.
© ão

A menos que tenha sido estabelecido que a composição do cimento ensaiado não tem qualquer influência no
Q

desenvolvimento das resistências dos outros cimentos ensaiados, deve ser previsto o armazenamento
separado; cimentos com mais de 0,1 % de iões cloreto devem ser armazenados separadamente.
s

Utilizar água potável para o enchimento inicial do recipiente e para as adições ocasionais para conservar um
es

nível de água razoavelmente constante. Durante a conservação dos provetes, não é permitida a substituição
de mais de 50 % da água em uma única vez.
pr

A instalação deve assegurar uma temperatura de armazenamento constante; se for utilizado um sistema de
circulação de água no recipiente de armazenagem o débito de água deve ser tão baixo quanto possível e não
Im

deve causar turbulência visível.


Os provetes que irão ser ensaiados a idades determinadas (diferentes das 24 h ou 48 h no caso de atraso na
desmoldagem) devem ser retirados da água no máximo 15 min antes do ensaio ser executado. Retirar
qualquer depósito nas faces de ensaio. Cobrir os provetes com um pano húmido até ao momento do ensaio.
NP
EN 196-1
2006

p. 23 de 37

8.4 Idade dos provetes para os ensaios de resistência mecânica


Calcular a idade dos provetes a partir do momento da amassadura do cimento com a água (ver 6.2). Efectuar

o
os ensaios de resistência a diferentes idades dentro dos limites seguintes:

ida nic
24 h ± 15 min
48 h ± 30 min

oib tró
72 h ± 45 min
7d ± 2h

pr lec
> 28 d ± 8 h

ão o e
9 Procedimento de ensaio

9.1 Resistência à flexão


uç ent
Para a determinação da resistência à flexão, usar o método de carga concentrada a meio vão utilizando o
equipamento descrito em 4.7.
pr um

Colocar o prisma numa máquina de flexão (4.7) com uma face lateral de moldagem sobre os cilindros de
apoio e o seu eixo longitudinal perpendicular aos apoios. Aplicar a carga verticalmente por meio do cilindro
de carga sobre a face lateral oposta do prisma e aumentá-la uniformemente à velocidade de (50 ± 10) N/s, até
re doc

à rotura.
od

Conservar os semi-prismas cobertos com um pano húmido até ao momento do ensaio à compressão.
Calcular a resistência à flexão Rf , em megapascal pela fórmula:
IP de

1 , 5 × Ff × l
Rf = (1)
b3
© ão

onde:
Q

Rf é a resistência à flexão, em megapascal;


s

b é o lado da secção quadrada do prisma, em milímetro;


es

Ff é a carga aplicada ao centro do prisma na rotura, em Newton;


l é a distância entre os apoios, em milímetro.
pr
Im

9.2 Resistência à compressão


Efectuar o ensaio sobre as duas metades do prisma rompido conforme descrito em 9.1 ou por outros meios
adequados que não submetam os semi-prismas a tensões prejudiciais.
Ensaiar os semi-prismas à compressão sobre as faces laterais de moldagem, com a ajuda do equipamento
especificado em 4.8 e 4.9.
Centrar lateralmente cada semi-prisma em relação aos pratos da máquina a ± 0,5 mm e longitudinalmente
de modo que a base do prisma fique saliente em relação aos pratos ou às placas auxiliares cerca de 10 mm.
Aumentar a carga uniformemente à velocidade de (2 400 ± 200) N/s durante toda a aplicação da carga, até à
rotura.
NP
EN 196-1
2006

p. 24 de 37

Quando o aumento de carga é regulado manualmente, deve-se compensar a redução da velocidade de carga
perto da rotura.

o
Calcular a resistência à compressão Rc em megapascal pela fórmula:

ida nic
Fc
Rc = (2)
1600

oib tró
onde:
Rc é a resistência à compressão, em megapascal;

pr lec
Fc é a carga máxima na rotura, em newton;
1600 é a área dos pratos ou das placas auxiliares (40 mm × 40 mm), em milímetro quadrado.

10 Resultados
ão o e
uç ent
10.1 Resistência à flexão
pr um

10.1.1 Cálculo e expressão dos resultados


Calcular o resultado do ensaio de resistência à flexão como sendo a média aritmética de três resultados
individuais, cada um expresso arredondado a 0,1 MPa, obtidos a partir de um ensaio efectuado sobre um
re doc

conjunto de três prismas.


od

Apresentar a média aritmética arredondada a 0,1 MPa.


IP de

10.1.2 Relatório dos resultados


Registar no relatório todos os resultados individuais. Apresentar a média calculada.
© ão

10.2 Resistência à compressão


Q
s

10.2.1 Cálculo e expressão dos resultados


es

Calcular o resultado da resistência à compressão como sendo a média aritmética de seis resultados
individuais arredondados a 0,1 MPa, obtidos a partir de seis determinações, efectuadas numa série de três
pr

prismas.
Se um resultado entre estas seis determinações variar mais do que ± 10 % da média, elimina-se este resultado
Im

e calcula-se a média dos cinco valores restantes. Se um novo resultado entre estas cinco determinações variar
mais do que ± 10 % da média, elimina-se toda a série de resultados.
Apresentar a média aritmética arredondada a 0,1 MPa.

10.2.2 Relatório dos resultados


Registar no relatório todos os resultados individuais. Apresentar a média calculada e qualquer resultado que
tenha sido eliminado de acordo com 10.2.1.
NP
EN 196-1
2006

p. 25 de 37

10.2.3 Estimativa da precisão do método de ensaio da resistência à compressão

o
10.2.3.1 Repetibilidade a curto-prazo

ida nic
A repetibilidade a curto prazo do método de ensaio da resistência à compressão é uma expressão quantitativa
do desvio mais pequeno entre resultados de ensaio obtidos com amostras de cimento nominalmente
idênticas, preparadas com a mesma areia normalizada CEN, no mesmo laboratório, pelo mesmo operador,

oib tró
com o mesmo equipamento, em intervalos de tempo curtos.
No caso da resistência aos 28 d, a repetibilidade a curto prazo correspondente a “desempenhos normais”,

pr lec
obtida nas condições acima referidas, deve ser inferior a 2,0 %, expressa na forma de coeficiente de variação.
NOTA: A experiência mostra que são possíveis desempenhos superiores e podem ser encontrados em alguns laboratórios.
Correspondem a um valor de 1 % para a repetibilidade a curto prazo expressa na forma de coeficiente de variação.

ão o e
A repetibilidade a curto prazo é uma medida da precisão do método de ensaio quando utilizado para ensaios
de validação de areia normalizada CEN e de equipamento alternativo de compactação.
uç ent
10.2.3.2 Repetibilidade a longo prazo
A repetibilidade a longo prazo do método de ensaio de resistência à compressão é uma expressão
pr um

quantitativa do desvio mais pequeno entre resultados de ensaio obtidos com amostras diferentes, colhidas da
mesma amostra homogeneizada de cimento, ensaiadas no mesmo laboratório, nas condições seguintes:
operadores eventualmente diferentes, um equipamento eventualmente diferente, a mesma areia normalizada
re doc

CEN e ensaios em períodos de tempo longos (até um ano).


od

No caso da resistência aos 28 d, a repetibilidade a longo prazo correspondente a “desempenhos normais”,


obtida nas condições acima referidas, deve ser inferior a 3,5 % expressa na forma de coeficiente de variação.
NOTA: A experiência mostra que são possíveis desempenhos superiores e podem ser encontrados em alguns laboratórios.
IP de

Correspondem a um valor de 2,5 % para a repetibilidade a longo prazo expressa na forma de coeficiente de variação.

A repetibilidade a longo prazo é uma medida da precisão do método de ensaio quando utilizado para os
ensaios de autocontrolo de cimento ou ensaios de verificação mensal da areia normalizada CEN e para
© ão

avaliar a manutenção da precisão do laboratório ao longo do tempo.


Q
s

10.2.3.3 Reprodutibilidade
es

A reprodutibilidade do método de determinação da resistência à compressão é uma expressão quantitativa do


desvio mais pequeno entre resultados de ensaio obtidos com amostras de cimento nominalmente idênticas,
pr

ensaiadas em laboratórios diferentes nas seguintes condições: operadores diferentes, equipamentos


diferentes, possivelmente areias normalizadas CEN de diferentes origens e possivelmente em alturas
Im

diferentes.
No caso da resistência à compressão aos 28 d, a reprodutibilidade entre laboratórios de “desempenho
normal” nas condições acima referidas deve ser inferior a 4,0 %, expressa na forma de coeficiente de
variação.
NOTA: A experiência mostra que são possíveis desempenhos superiores e podem ser encontrados em alguns laboratórios.
Correspondem a um valor de 3 % para a reprodutibilidade expressa na forma de coeficiente de variação.

A reprodutibilidade é uma medida da precisão do método de ensaio quando utilizado para avaliação da
conformidade de cimento ou de areia normalizada CEN.
NP
EN 196-1
2006

p. 26 de 37

11 Ensaios de aceitação da areia normalizada CEN e de equipamentos


alternativos de compactação

o
ida nic
11.1 Generalidades
Pode-se utilizar uma areia normalizada CEN, conforme 5.1.3, ou outros equipamentos de compactação, de

oib tró
acordo com a secção 3, desde que seja demonstrado que os resultados obtidos para a resistência do cimento
não diferem de modo significativo dos obtidos com a areia de referência CEN (5.1.2) ou com o aparelho de
compactação de referência (4.6) e o procedimento respectivo.

pr lec
Esta secção descreve as condições nas quais as areias de referência CEN e as variantes do equipamento de
compactação podem ser validadas. A validação deve ser assegurada por um organismo de certificação e deve
ser baseada nos resultados de ensaios efectuados por um laboratório de ensaio designado pelo organismo de

ão o e
certificação.
NOTA: Os laboratórios de ensaio designados devem participar em programas de ensaios de aptidão comparativos, para garantir
que os ensaios de validação se realizam em níveis de ensaio comparáveis.
uç ent
Os métodos de ensaio que são descritos e que devem ser aplicados baseiam-se em comparações de resultados
de ensaios de resistência à compressão aos 28 d.
pr um

11.2 Ensaios de validação da areia normalizada CEN


re doc

11.2.1 Princípio
od

O ensaio de validação de areia normalizada CEN compreende:


a) ensaio de certificação efectuado sob a responsabilidade de um organismo de certificação;
IP de

b) ensaios de verificação efectuados pelo produtor da areia.


O ensaio de certificação de areia normalizada CEN é descrito em 11.2.2. Compreende um ensaio de
© ão

certificação inicial (11.2.2.1) e um ensaio de confirmação anual (11.2.2.2). Quando os requisitos de 11.2.3.3
são satisfeitos, o organismo de certificação deve emitir um certificado de conformidade com a presente
Q

Norma, depois do ensaio de certificação inicial, e renovar o certificado, depois do ensaio de confirmação
s

anual.
es

O ensaio de verificação de areia normalizada CEN é descrito em 11.2.4. Consiste em ensaios de autocontrolo
efectuados pelo produtor de areia e, quando os requisitos de 11.2.5.3 são satisfeitos, garante que uma areia
pr

normalizada CEN certificada permanece conforme com a presente Norma. Os resultados dos ensaios de
autocontrolo são verificados pelo organismo de certificação no âmbito do ensaio de confirmação anual.
Im

Uma areia validada deve ser designada por “areia normalizada CEN, EN 196-1”.

11.2.2 Ensaios de certificação da areia normalizada CEN

11.2.2.1 Ensaios de certificação inicial


Um produtor de areia deve demonstrar que a fábrica produtora está operacional antes de poder apresentar um
pedido de ensaio de certificação inicial para a areia junto do organismo de certificação.
Num período de produção de pelo menos três meses devem ser colhidas três amostras independentes de
areia, sob a responsabilidade do organismo de certificação. O número de sacos a colher para cada uma das
três amostras deve ser calculado de modo a fornecer a quantidade de areia requerida pelo método do ensaio
NP
EN 196-1
2006

p. 27 de 37

de certificação de acordo com 11.2.3.1.Além disso uma das três amostras deve ser suficientemente grande
para fornecer a quantidade de areia requerida pelo método de ensaio de verificação de acordo com 11.2.5.1
por um período de pelo menos um ano. Para tal, esta amostra deve ser dividida sob a responsabilidade do

o
organismo de certificação e a sub-amostra utilizada para ensaio de verificação deve ser conservada pelo

ida nic
produtor.
Cada uma das três amostras deve ser ensaiada em relação à areia de referência CEN, aplicando o método

oib tró
descrito em 11.2.3, utilizando de cada vez um cimento diferente de três cimentos pertencentes a classes de
resistência normalizadas diferentes, escolhidos sob a responsabilidade do organismo de certificação. Os
ensaios devem ser efectuados num laboratório designado (ver 11.1).

pr lec
Quando cada um dos resultados obtidos a partir das três amostras, expresso de acordo com 11.2.3.2, satisfaz
as disposições de 11.2.3.3, a areia deve ser validada e o organismo de certificação deve emitir um certificado
de conformidade (ver 11.2.1).

ão o e
11.2.2.2 Ensaio de confirmação anual
uç ent
A renovação do certificado de conformidade atribuído a um produtor de areia deve resultar dos controlos
seguintes realizados pelo organismo de certificação:
a) o controlo dos resultados do ensaio de verificação efectuado pelo produtor de areia de acordo com 11.2.4,
pr um

desde que sejam satisfeitos os requisitos de 5.1.3 e 11.2.5.3.


b) um ensaio efectuado pelo laboratório de ensaio designado (ver 11.1) de uma amostra aleatória de areia
re doc

para comparação com a areia de referência CEN, aplicando o método descrito em 11.2.3, utilizando um
cimento CEM I 42,5N, 42,5R ou 52,5N de acordo com a EN 197-1 * , seleccionado sob a responsabilidade
od

do organismo de certificação.
A amostra aleatória de areia deve ser colhida no ponto de expedição sob a responsabilidade do organismo de
IP de

certificação. O número de sacos a colher deve ser calculado de modo a fornecer a quantidade de areia
requerida pelo método de ensaio de certificação de acordo com 11.2.3.1 e pelo método de ensaio de
verificação de acordo com 11.2.5.1 durante um período de pelo menos um ano. Esta amostra deve ser
© ão

dividida sob a responsabilidade do organismo de certificação e a sub-amostra que será utilizada para o ensaio
de verificação deve ser conservada pelo produtor.
Q

Quando os resultados do ensaio de verificação: a) satisfazem os requisitos de 5.1.3 e 11.2.5.3, e b) satisfazem


s

os requisitos de 11.2.3.3, a areia deve ser validada e o organismo de certificação deve emitir a renovação do
es

certificado de conformidade (ver 11.2.1).


pr

11.2.3 Método dos ensaios de certificação


Im

11.2.3.1 Procedimento
Preparar 20 pares de lotes de argamassa utilizando uma amostra de cimento escolhida (ver 11.2.2.1 e
11.2.2.2). Utilizar a areia a validar para preparar um dos lotes e a areia de referência CEN para o outro.
Preparar os dois lotes de cada par por uma ordem aleatória, um imediatamente a seguir ao outro, seguindo o
indicado na presente Norma.
Ensaiar os provetes prismáticos à resistência à compressão aos 28 d e registar todos os resultados individuais.

*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
EN 196-1
2006

p. 28 de 37

11.2.3.2 Cálculo e expressão dos resultados


Para cada par de resultados, calcular e exprimir os resultados do ensaio de resistência à compressão de

o
acordo com 10.2.1 e apresentar estes resultados de acordo com 10.2.2, designando por x o resultado obtido

ida nic
com a areia a validar e por y o resultado obtido com a areia de referência CEN.
Calcular o coeficiente de variação para cada um dos dois conjuntos de resultados e verificar que satisfazem
os requisitos de repetibilidade a curto prazo de 10.2.3.1.

oib tró
Se os dois conjuntos de resultados não satisfazem estes requisitos , rejeitar todos os resultados e recomeçar
todo o procedimento de ensaio.

pr lec
Se um dos conjuntos de resultados não satisfaz este requisito, proceder do seguinte modo:

a) calcular o valor médio dos 20 resultados, x ou y ;

ão o e
b) calcular o desvio padrão dos 20 resultados, s;
c) calcular a diferença aritmética entre cada resultado e o valor médio, ignorando o sinal;
uç ent
d) se uma destas diferenças for superior a 3 s, eliminar o resultado correspondente e calcular o valor médio
dos restantes 19 resultados; se duas diferenças ou mais forem superiores a 3 s, rejeitar todos os resultados
e recomeçar todo o procedimento de ensaio; se nenhuma diferença for superior a 3 s, conservar os 20
pr um

resultados.
Calcular o critério de validação, D, pela fórmula:

(x − y )
re doc

D = 100
od

(3)
y
onde:
IP de

D é o critério de validação, em percentagem;

x é o valor médio dos resultados obtidos com a areia a validar, em megapascal;


© ão
Q

y é o valor médio dos resultados obtidos com a areia de referência CEN, em megapascal.
s

Apresentar (D) arredondado a 0,1 %, ignorando o sinal.


es

11.2.3.3 Requisitos
pr

Para que uma areia seja validada segundo o procedimento de ensaio inicial (ver 11.2.2.1), cada um dos três
valores do critério de validação, D, calculado e expresso de acordo com 11.2.3.2, deve ser inferior a 5,0 %.
Im

Se um ou mais dos valores calculados de D for igual ou superior a 5,0 %, a areia não deve ser validada.
Para que uma areia normalizada CEN seja validada segundo o procedimento de ensaio de certificação anual
(ver 11.2.2.2), o valor do critério de validação, D ,calculado e expresso de acordo com 11.2.3.2, deve ser
inferior a 5,0 %. Se o valor calculado de D for igual ou superior a 5,0 %, a areia normalizada CEN não deve
ser validada, a causa deve ser identificada e o procedimento de ensaio de certificação inicial (ver 11.2.2.1)
deve ser efectuado para se proceder a outra validação.

11.2.4 Ensaios de verificação da areia normalizada CEN


Para demonstrar que uma areia normalizada CEN permanece conforme com a presente Norma, o produtor de
areia deve efectuar ensaios de autocontrolo contínuos, que devem compreender:
NP
EN 196-1
2006

p. 29 de 37

a) um ensaio diário da composição granulométrica e do teor de água, efectuado de acordo com 5.1.3.
b) um ensaio mensal efectuado de acordo com 11.2.5 sobre uma amostra de areia normalizada CEN

o
produzida para comparação com uma amostra da mesma areia normalizada CEN colhida sob a

ida nic
responsabilidade do organismo de certificação (ver 11.2.2.1 e 11.2.2.2).
Com este objectivo, o produtor de areia deve colher amostras no ponto de expedição, uma vez por dia para o
ensaio diário e uma vez por mês para o ensaio mensal.

oib tró
O produtor de areia deve verificar que os requisitos de 5.1.3 e 11.2.5.3 são satisfeitos e deve informar o
organismo de certificação de qualquer resultado não conforme.

pr lec
Todos os resultados devem ser registados, postos à disposição do organismo de certificação para inspecção e
conservados pelo menos três anos.

ão o e
11.2.5 Método de ensaio de verificação da areia normalizada CEN
uç ent
11.2.5.1 Procedimento
Preparar 10 pares de lotes de argamassa utilizando uma amostra de cimento escolhida sob a responsabilidade
do organismo de certificação para o ensaio realizado pelo laboratório de ensaio designado (11.2.2.2 b).
pr um

Utilizar a amostra de areia colhida uma vez por mês pelo produtor (11.2.4), para um lote e a amostra de areia
colhida uma vez por ano sob a responsabilidade do organismo de certificação (11.2.2.1 e 11.2.2.2), para
outro. Preparar os dois lotes em cada par por ordem aleatória, um imediatamente a seguir ao outro, de acordo
re doc

com a presente Norma.


od

Ensaiar os provetes à resistência à compressão aos 28 d e registar todos os resultados individuais.


IP de

11.2.5.2 Cálculo e expressão dos resultados


Para cada par de lotes, calcular e expressar os resultados do ensaio de resistência à compressão de acordo
com 10.2.1 e apresentá-los de acordo com 10.2.2, designando por x o resultado obtido com a amostra colhida
© ão

pelo produtor e por y o resultado obtido com a amostra colhida sob a responsabilidade do organismo de
Q

certificação.
s

Calcular o coeficiente de variação para cada um dos dois conjuntos de resultados e aplicar o procedimento
es

definido em 11.2.3.2, adaptado a 10 pares de lotes.


NOTA: Quando um conjunto de resultados não cumpre os requisitos de repetibilidade a curto prazo, o procedimento estabelecido
em 11.2.3.2 deverá ser seguido em conjuntos de 10 resultados, reduzindo para um mínimo de 9 resultados para fins de avaliação
pr

baseada em 11.2.3.2 d).


Im

Calcular e registar o critério de validação, D, conforme descrito em 11.2.3.2.

11.2.5.3 Requisitos
Numa série de 12 ensaios mensais consecutivos, o critério de validação, D, calculado e expresso de acordo
com 11.2.5.2, não deve exceder 2,5 % mais de duas vezes. Se mais de dois valores de D forem superiores a
2,5 %, o organismo de certificação deve ser informado, a razão deve ser identificada e o procedimento de
ensaio de certificação inicial (11.2.2.1) deve ser efectuado para se proceder a outra validação.
NP
EN 196-1
2006

p. 30 de 37

11.3 Ensaios de validação de equipamento alternativo de compactação

o
11.3.1 Requisitos gerais

ida nic
No caso de ser pedida a validação de equipamento alternativo de compactação, devem ser fornecidos ao
organismo de certificação os documentos seguintes:

oib tró
a) descrição completa do procedimento de compactação;
b) descrição completa do equipamento de compactação (desenho e construção);

pr lec
c) instruções de manutenção, incluindo as verificações necessárias para um funcionamento correcto.
O organismo de certificação deve escolher três aparelhos comercialmente disponíveis a validar. Os três
aparelhos devem ser testados em relação a um aparelho de compactação de referência, de acordo com os

ão o e
requisitos de 4.6. Para tal, devem ser instalados no laboratório de ensaio designado pelo organismo de
certificação.
uç ent
Sob a responsabilidade do organismo de certificação, o laboratório de ensaio deve comparar as
características técnicas do aparelho a validar com a descrição fornecida. Se se verificar a correspondência
entre as duas, o laboratório de ensaio designado deve efectuar três ensaios comparativos, de acordo com
11.3.2, utilizando para cada exemplar de equipamento a validar um cimento diferente. Para tal, devem ser
pr um

seleccionados, sob a responsabilidade do organismo de certificação, três cimentos pertencentes a classes de


resistência diferentes.
re doc

Se os resultados de cada um de três ensaios comparativos satisfizerem os requisitos de 11.3.2.3, o organismo


de certificação valida o equipamento de compactação alternativo.
od

Após a validação, a descrição técnica do equipamento e a descrição do procedimento de compactação devem


ser consideradas como alternativas válidas de 4.6 e 7.2, respectivamente.
IP de

NOTA: A descrição técnica de equipamento alternativo e de procedimentos de compactação alternativos que foram validados como
variantes é incluída no Anexo A (normativo) da presente Norma.
© ão

11.3.2 Método de ensaio de equipamento alternativo de compactação


Q
s

11.3.2.1 Procedimento
es

Preparar 20 lotes de argamassa utilizando um dos cimentos seleccionados (ver 11.3.1) e a areia de referência
CEN. Preparar os dois lotes de cada par por ordem aleatória, um imediatamente a seguir ao outro, de acordo
pr

com o descrito na presente Norma.


Compactar os provetes utilizando um exemplar do equipamento alternativo para um lote e o aparelho de
Im

compactação de referência (4.6) para o outro.


Depois da compactação proceder de acordo com a presente Norma.
Ensaiar os provetes para determinar a resistência à compressão aos 28 d e registar todos os resultados
individuais.

11.3.2.2 Cálculo e expressão de resultados


Para cada par de lotes de argamassa, calcular e expressar os resultados do ensaio de resistência à compressão
de acordo com 10.2.1 e apresentar os resultados de acordo com 10.2.2, designando por x o resultado obtido
com o equipamento de compactação alternativo e por y o resultado obtido com o aparelho de compactação de
referência.
NP
EN 196-1
2006

p. 31 de 37

Calcular o coeficiente de variação para cada um dos dois conjuntos de resultados e verificar que satisfazem o
requisito de repetibilidade a curto prazo definido em 10.2.3.1.

o
Se os dois conjuntos de resultados não satisfizerem este requisito, rejeitar todos os resultados e recomeçar

ida nic
todo o procedimento de ensaio.
Se um conjunto de resultados não satisfizer este requisito, proceder do seguinte modo:

oib tró
a) calcular o valor médio dos 20 resultados, x ou y ;
b) calcular o desvio-padrão dos 20 resultados, s;

pr lec
c) calcular a diferença aritmética entre cada resultado e o valor médio, ignorando o sinal;
Se uma destas diferenças for superior a 3 s, eliminar o resultado correspondente e calcular o valor médio dos

ão o e
19 resultados restantes. Se duas diferenças ou mais forem superiores a 3 s, rejeitar todos os resultados e
recomeçar todo o procedimento de ensaio. Se nenhuma diferença for superior a 3 s, conservar os 20
resultados.
uç ent
Calcular o critério de validação (D) pela fórmula:

D = 100
(x − y )
pr um

(4)
y
onde:
re doc

D é o critério de validação, em percentagem;


od

x é o valor médio dos resultados obtidos com o equipamento de compactação alternativo a validar, em
megapascal;
IP de

y é o valor médio dos resultados obtidos com o aparelho de compactação de referência, em megapascal.
Apresentar (D) arredondado a 0,1 %, ignorando o sinal.
© ão
Q

11.3.2.3 Requisitos
s

Os três valores do critério de validação, D, calculados e expressos de acordo com 11.3.2.2, correspondendo
es

cada um a um dos três cimentos escolhidos e a um dos três exemplares escolhidos de equipamento a validar,
devem ser inferiores a 5,0 %. Se um ou mais dos valores calculados de D forem iguais ou superiores a 5,0 %,
pr

o equipamento alternativo de compactação não será validado.


Im
NP
EN 196-1
2006

p. 32 de 37

Anexo A
(normativo)

o
ida nic
Equipamento alternativo de compactação por vibração e procedimentos aceites
como equivalentes ao equipamento de referência e seu procedimento

oib tró
A.1 Generalidades

pr lec
O compactador de referência é descrito em 4.6. No entanto, a secção 1 autoriza a utilização de equipamentos
e procedimentos alternativos “...desde que tenham sido aceites conforme as disposições aplicáveis da

ão o e
presente Norma”.
Para fins de aceitação, é descrito na secção 11 um procedimento para validar alternativas ao procedimento de
referência. Foram efectuados programas de ensaios de aceitação de compactadores e de procedimentos de
uç ent
compactação, identificados como A e B em A.2 e A.3. Eles são, portanto, exemplos de equipamentos de
compactação alternativos aceites.
De acordo com 11.3.1, cada descrição técnica (ver A.2.1 e A.3.1) deve ser considerada como uma alternativa
pr um

válida a 4.6 e cada descrição do procedimento de compactação (ver A.2.2 e A.3.2) deve ser considerada
como alternativa válida a 7.2.
re doc

A.2 Mesa de vibração A


od

A.2.1 Descrição técnica


IP de

A mesa de vibração A, que pode ser utilizada como equipamento alternativo de compactação, tem as
características seguintes:
a) Modo de funcionamento: vibrador electromagnético com uma vibração sinusoidal nominal
© ão

b) Alimentação eléctrica: 1) tensão: 230/240 V


Q
s

2) fase: monofásica
es

3) corrente: máx. 6,3 A


4) frequência: nominal 50 Hz
pr

c) Massa vibratória (incluindo o molde vazio, a prolonga e o dispositivo de fixação mas excluindo o
vibrador): (35,0 ± 1,5) kg
Im

d) Amplitude vertical de funcionamento, de extremo a extremo: (0,75 ± 0,05) mm, medida ao nível das
paredes de separação centrais e dos cantos exteriores do molde vazio.
NOTA 1: A mesa de vibração é projectada para produzir unicamente vibrações uniaxiais verticais. A amplitude vertical das
vibrações é indicada continuamente.
NOTA 2: A aceleração, medida ao nível das paredes de separação centrais e dos cantos exteriores do molde vazio, pode ser uma
outra característica para descrever a vibração. Um valor de (26,0 ± 3,0) m/s² corresponde ao valor indicado em A.2.1 d).

e) Frequência natural da massa vibratória: (53,00 ± 0,25) Hz


f) Placa vibratória: placa com acabamento polido como superfície de trabalho, com dimensões nominais
mínimas de 400 mm × 300 mm, constituída por:
1) uma camada única rígida em aço inox com suporte, ou
NP
EN 196-1
2006

p. 33 de 37

2) uma camada rígida dupla em metal (espessura mínima 20 mm), a camada superior, de aço
inox de espessura mínima de 2 mm, unida de modo permanente à camada inferior, por
meio de uma ligação de bloqueio e de fricção.

o
ida nic
NOTA 3: Recomenda-se que o centro de gravidade da massa vibratória (incluindo os dispositivos de fixação, mas excluindo o
molde vazio e a prolonga) esteja assinalado sobre a superfície de trabalho da mesa de vibração na intersecção dos dois eixos
verticais perpendiculares.

oib tró
g) Suportes de fixação ajustáveis: três suportes de fixação ajustáveis permitindo posicionar o molde vazio
sobre a mesa vibratória, de modo a que o seu centro de gravidade
coincida com o centro de gravidade da massa vibratória, assinalado

pr lec
sobre a superfície de trabalho da mesa de vibração.
h) Dispositivo de fixação para os moldes: dispositivo de fixação adaptado aos moldes de
40 mm × 40 mm × 160 mm, incluindo a prolonga montada.

ão o e
i) Massa da mesa de vibração: superior a 100 kg
NOTA 4: No caso de a mesa de vibração estar integrada no mobiliário do laboratório, recomenda-se que o vibrador
uç ent
electromagnético esteja fixado de modo permanente a uma massa de betão, de pelo menos 200 kg, colocada sobre um material
isolante antivibração, para minimizar a transmissão de vibração a outros equipamentos.

j) Suportes antivibração: molas de borracha colocadas entre a placa de vibração e o batente com:
pr um

1) dureza Shore: 45
2) flexibilidade: 145 MPa
re doc

3) dimensões, diâmetro: 50 mm
od

altura : 45 mm
k) Nivelamento da mesa de vibração: com a ajuda de parafusos ajustáveis (ver Figura A.1), situados sob a
IP de

superfície inferior, regular a mesa de vibração de modo a que a


superfície de trabalho da placa de vibração não se desvie da horizontal
em mais de 1 mm/m.
© ão

l) Cronómetro automático: cronómetro regulável a 120 s e capaz de medir os tempos das operações com uma
Q

exactidão de ± 1 s.
s
es

A.2.2 Procedimento de compactação utilizando a mesa de vibração A


Proceder à moldagem dos provetes imediatamente após a preparação da argamassa.
pr

Fixar firmemente o molde, com a prolonga, ao centro da mesa de vibração. Regular o cronómetro automático
para paragem após um tempo total de (120 ± 1) s. Ligar o vibrador. Encher os compartimentos do molde com
Im

a argamassa, em duas camadas, conforme descrito a seguir. A operação deve estar terminada ao fim de 45 s
no máximo.
Com a ajuda de uma colher apropriada e operando de um extremo ao outro, introduzir a primeira camada de
argamassa nos compartimentos do molde, num período de 15 s no máximo, de modo a encher os
compartimentos até meia altura aproximadamente.
NP
EN 196-1
2006

p. 34 de 37

o
ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
pr um
re doc
od
IP de

Legenda
1 Prolonga
© ão

2 Molde
Q

3 Dispositivo de fixação
s

4 Mesa de vibração
es

5 Painel de comando com afixação e regulação da amplitude, cronómetro e interruptor principal


6 Parafusos ajustáveis
pr

Figura A.1 – Esquema de mesa de vibração típica de tipo A


Im

Após um período de tempo de 15 s, introduzir a segunda camada de argamassa no molde, num período de
15 s no máximo, actuando de um extremo ao outro no mesmo sentido que para a primeira camada. Utilizar a
quantidade total de argamassa.
Quando o vibrador parar depois de um tempo total de (120 ± 1) s, retirar suavemente o molde da mesa de
vibração e retirar a prolonga.
Proceder de acordo com o descrito em 7.2 para eliminar o excesso de argamassa e etiquetar os moldes.
NP
EN 196-1
2006

p. 35 de 37

A.3 Mesa de vibração B

A.3.1 Descrição técnica

o
ida nic
A mesa de vibração B, que pode ser utilizada como equipamento alternativo de compactação, tem as
características seguintes:
a) Modo de funcionamento: vibrador electromagnético com uma vibração sinusoidal nominal

oib tró
b) Alimentação eléctrica: 1) tensão: 230/240 V
2) fase: monofásica

pr lec
3) corrente: aproximadamente 6,3 A
4) frequência: nominal 50 Hz

ão o e
c) Massa vibratória (incluindo o molde vazio, a prolonga e o dispositivo de fixação, mas excluindo o
vibrador): (43,0 ± 2,0) Kg
uç ent
d) Aceleração de funcionamento vertical: (4,50 ± 0,25) g rms, medida na base do molde no centro do
compartimento do meio.
NOTA: A aceleração máxima em qualquer direcção horizontal é 0,5 g rms.
pr um

e) Frequência natural da massa vibratória: (55,50 ± 0,25) Hz


f) Placa vibratória: placa com uma superfície polida como superfície de trabalho, de dimensões nominais
re doc

630 mm 40 mm × 40 mm × 250 mm no mínimo, constituída por:


od

1) uma camada única rígida em aço macio, de espessura (13 ± 2) mm;


2) suportes e placa guia
IP de

g) Dispositivos de fixação para os moldes: acessórios de fixação ajustáveis para moldes de


40 mm 40 mm × 40 mm × 40 mm 40 mm × 40 mm × 160 mm,
incluindo a prolonga montada.
© ão

h) Nivelamento da mesa de vibração: a mesa de vibração está fixada permanentemente ao solo e nivelada de
Q

tal modo que a superfície de trabalho da placa de vibração não se


s

desvie da horizontal em mais de 1 mm/m.


es

i) Cronómetro automático: cronómetro regulável a 120 s e capaz de medir os tempos das operações com
uma exactidão de ± 1 s.
pr

A.3.2 Procedimento de compactação utilizando a mesa de vibração B


Im

Posicionar na horizontal a face superior da mesa de vibração e limpar a superfície. Preparar e montar o
molde de acordo com 4.5. Verificar que a superfície inferior da placa de base do molde é plana e limpa. Fixar
solidamente o molde e a prolonga de enchimento sobre a mesa de vibração e regular a aceleração da mesa a
(4,50 ± 0,25) g rms.
Moldar os provetes imediatamente após o fim da preparação da argamassa. Se se utilizar um cronómetro
automático, regular para paragem após um tempo total de (120 ± 1) s. Ligar o vibrador. Encher
imediatamente os compartimentos do molde com a argamassa, conforme descrito a seguir. A operação deve
estar terminada ao fim de 45 s no máximo.
Com a ajuda de uma colher apropriada, encher os compartimentos do molde até meia altura, em 15 s no
máximo. Sem parar o vibrador e após 15 s, adicionar a segunda camada, em 15 s no máximo, procedendo no
NP
EN 196-1
2006

p. 36 de 37

mesmo sentido que para a primeira. O molde deve ser cheio com um ligeiro excesso. Depois de um período
total de (120 ± 1) s, deixar o cronómetro parar automaticamente ou pará-lo manualmente.

o
Retirar suavemente o molde da mesa de vibração e retirar a prolonga.

ida nic
Proceder de acordo com o descrito em 7.2 para eliminar o excesso de argamassa e etiquetar os moldes.

oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
pr um
re doc
od
IP de
© ão

Legenda
Q

1 Prolonga
s

2 Molde
es

3 Dispositivo de fixação
4 Mesa de vibração
pr

5 Vibrador electromagnético
Im

6 Suportes antivibração
7 Painel de comando
Figura A.2 – Esquema de mesa de vibração típica de tipo B
NP
EN 196-1
2006

p. 37 de 37

Anexo Nacional
(informativo)

o
ida nic
Correspondência entre documentos normativos europeus e nacionais

oib tró
Norma Europeia Norma Nacional
Título

pr lec
(EN)
Métodos de ensaio de cimentos. Parte 7: Métodos de
EN 196-7:1989 NP EN 196-7:1990
colheita e preparação de amostras de cimento

EN 197-1:2000
ão o e
NP EN 197-1:2001
Cimento. Parte 1: Composição, especificações e critérios
de conformidade para cimentos correntes
uç ent
pr um
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im

Você também pode gostar