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Norma NP

EN 196-1
2017

Portuguesa
Métodos de ensaio de cimentos
Parte 1: Determinação das resistências mecânicas

Méthodes d’essais des ciments


Partie 1: Détermination des résistances mécaniques

Methods of testing cement


Part 1: Determination of strength

ICS HOMOLOGAÇÃO
91.100.10 Termo de Homologação nº. 33/2017, de 2017-02-13
A presente Norma resulta da revisão da NP EN 196-1:2006
(Ed. 3)

CORRESPONDÊNCIA ELABORAÇÃO
Versão portuguesa da EN 196-1:2016 CT 105 (ATIC)

4ª EDIÇÃO
2017-02-15

CÓDIGO DE PREÇO
X009

 IPQ reprodução proibida

Rua António Gião, 2


2829-513 CAPARICA PORTUGAL

Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101


E-mail: ipq@ipq.pt Internet: www.ipq.pt
Preâmbulo nacional
À Norma Europeia EN 196-1:2016, foi dado estatuto de Norma Portuguesa em 2016-06-09 (Termo de
Homologação nº 751/2016, de 2016-06-09).
NORMA EUROPEIA EN 196-1
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD abril 2016

ICS: 91.100.10 Substitui a EN 196-1:2005


Versão portuguesa
Métodos de ensaio de cimentos
Parte 1: Determinação das resistências mecânicas mécaniques

Prüfverfahren für Zement Méthodes d’essais des ciments Methods of testing cement
Teil 1: Bestimmung der Partie 1: Détermination des Part 1: Determination of
Festigkeit résistances strength

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 196-1:2016 e tem o mesmo estatuto que
as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2015-12-20.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adoção desta Norma Europeia como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Antiga República Jugoslava da Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca,
Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália,
Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República
Checa, Roménia, Suécia, Suíça e Turquia.

CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization

Secretariado Central: Avenida Marnix 17, B-1000 Bruxelas

 2016 CEN Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. nº EN 196-1:2016 Pt
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Sumário Página
Preâmbulo nacional .................................................................................................................................. 2
Preâmbulo ................................................................................................................................................. 6
1 Objetivo e campo de aplicação ............................................................................................................. 7
2 Referências normativas ......................................................................................................................... 7
3 Princípio ................................................................................................................................................. 7
4 Laboratório e equipamento .................................................................................................................. 8
4.1 Laboratório ........................................................................................................................................... 8
4.2 Requisitos gerais para o equipamento .................................................................................................. 8
4.3 Peneiros de ensaio ................................................................................................................................ 9
4.4 Misturador ............................................................................................................................................ 9
4.5 Moldes .................................................................................................................................................. 10
4.6 Compactador......................................................................................................................................... 13
4.7 Máquina de ensaios de resistência à flexão .......................................................................................... 15
4.8 Máquina de ensaios de resistência à compressão ................................................................................. 16
4.9 Dispositivo de compressão da máquina de ensaios de resistência à compressão................................. 17
4.10 Balança ............................................................................................................................................... 17
4.11 Cronómetro ......................................................................................................................................... 17
5 Constituintes da argamassa .................................................................................................................. 19
5.1 Areia ..................................................................................................................................................... 19
5.2 Cimento ................................................................................................................................................ 20
5.3 Água ..................................................................................................................................................... 20
6 Preparação da argamassa ..................................................................................................................... 20
6.1 Composição da argamassa .................................................................................................................... 20
6.2 Amassadura da argamassa .................................................................................................................... 20
7 Preparação dos provetes ....................................................................................................................... 20
7.1 Dimensões dos provetes ....................................................................................................................... 20
7.2 Moldagem dos provetes ........................................................................................................................ 21
8 Condicionamento dos provetes ............................................................................................................. 21
8.1 Manuseamento e conservação antes da desmoldagem ......................................................................... 21
8.2 Desmoldagem dos provetes .................................................................................................................. 21
8.3 Conservação dos provetes em água ...................................................................................................... 22
8.4 Idade dos provetes para os ensaios de resistência mecânica ................................................................ 22
9 Procedimento de ensaio ......................................................................................................................... 22
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9.1 Resistência à flexão .............................................................................................................................. 22


9.2 Resistência à compressão ..................................................................................................................... 23
10 Resultados ............................................................................................................................................ 23
10.1 Resistência à flexão ............................................................................................................................ 23
10.2 Resistência à compressão ................................................................................................................... 24
11 Ensaios de validação da areia normalizada CEN e de equipamentos alternativos de compactação 25
11.1 Generalidades ..................................................................................................................................... 25
11.2 Ensaios de validação da areia normalizada CEN ............................................................................... 25
11.3 Ensaios de validação de equipamento alternativo de compactação ................................................... 29
Anexo A (normativo) Equipamento alternativo de compactação por vibração e procedimentos
aceites como equivalentes ao equipamento de referência ..................................................................... 31
Anexo NA (informativo) Correspondência entre as normas europeias referidas na presente
Norma e as normas nacionais.................................................................................................................. 36
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Preâmbulo
A presente Norma (EN 196-1:2016) foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 51 "Cement and building
limes”, cujo secretariado é assegurado pelo NBN.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adoção, o mais tardar em outubro de 2016 e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas o mais tardar em outubro de 2016.
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade. O
CEN (e/ou o CENELEC) não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses
direitos.
A presente Norma substitui a EN 196-1:2005.
Foram feitas as seguintes modificações à versão de 2005:
 na seção 2, atualizaram-se as referências normativas;
 na seção 10.2.3 fez-se a revisão da precisão dos resultados da resistência à compressão, com indicação da
repetibilidade e reprodutibilidade aos 2 dias e aos 7 dias;
 na seção 6.2, reviu-se o processo de amassadura com indicação do tempo máximo para a junção no
recipiente;
 a Norma foi editorialmente revista.
A presente Norma é constituída pelas seguintes Partes, sob o título geral de “Methods of testing cement”:
Part 1: Determination of strength
Part 2: Chemical analysis of cement
Part 3: Determination of setting times and soundness
Part 4: Quantitative determination of constituents (CEN/TR 196-4)
Part 5: Pozzolanicity test for pozzolanic cement
Part 6: Determination of fineness
Part 7: Methods of taking and preparing samples of cement
Part 8: Heat of hydration – Solution method
Part 9: Heat of hydration – Semi-adiabatic method
Part 10: Determination of the water-soluble chromium (VI) content of cement
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Antiga República Jugoslava da
Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha,
Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta,
Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia, Suíça e
Turquia.
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1 Objetivo e campo de aplicação


A presente Parte da Norma descreve o método para a determinação da resistência à compressão e,
facultativamente, à flexão da argamassa de cimento. Este método aplica-se a cimentos correntes e a outros
cimentos e materiais cujas normas fazem referência a este método. Poderá não ser aplicável a outros tipos de
cimentos, que tenham, por exemplo, tempos de início de presa muito curtos.
O método é utilizado para determinar se a resistência à compressão do cimento está em conformidade com a
sua especificação e para o ensaio de aceitação da areia normalizada CEN, EN 196-1, ou para o ensaio de
aceitação de equipamento de compactação alternativo.
Esta Parte da Norma descreve o equipamento e o método de referência e permite a utilização de
procedimentos e equipamentos de compactação alternativos, sempre que tenham sido validados de acordo
com o indicado nesta Norma. Em caso de litígio, só devem ser utilizados o equipamento e método de
referência.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados são, indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências
datadas, apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a última edição do
documento referenciado (incluindo as emendas).

EN 196-7*) Methods of testing cement – Part 7: Methods of taking and preparing samples of cement
EN 197-1*) Cement – Part 1: Composition, specifications and conformity criteria for common
cements
EN ISO 1101 Geometrical product specifications (GPS) – Geometrical tolerancing – Tolerances of
form, orientation, location and run-out (ISO 1101)
EN ISO 1302 Geometrical Product Specifications (GPS) – Indication of surface texture in technical
product documentation (ISO 1302)
EN ISO 7500-1 Metallic materials – Verification of static uniaxial testing machines – Part 1:
Tension/compression testing machines – Verification and calibration of the force-
measuring system (ISO 7500-1)
ISO 565 Test sieves – Metal wire cloth, perforated metal plate and electroformed sheet – Nominal
sizes of openings
ISO 3310-1 Test sieves – Technical requirements and testing – Part 1: Test sieves of metal wire cloth
ISO 4200 Plain end steel tubes, welded and seamless – General tables of dimensions and masses
per unit length

3 Princípio
O método consiste na determinação das resistências à compressão e, facultativamente, das resistências à
flexão de provetes de forma prismática, com as dimensões 40 mm  40 mm  160 mm.
Estes provetes são fabricados com uma argamassa plástica, contendo uma parte de cimento, três partes de
areia normalizada CEN e meia parte de água, em massa (razão água/cimento de 0,50). Poderão ser utilizadas

*)
Ver Anexo NA (nota nacional).
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areias normalizadas CEN de diferentes origens e regiões, desde que apresentem resultados de resistência que
não difiram de maneira significativa dos obtidos quando se utiliza a areia de referência CEN (ver seção 11).
No procedimento de referência, a argamassa é preparada por amassadura mecânica e compactada num molde
utilizando um compactador normalizado. Poderão ser utilizados outros compactadores e técnicas desde que
os resultados obtidos não difiram de uma maneira significativa dos obtidos utilizando o compactador
normalizado (ver seção 11 e Anexo A).
Os provetes nos seus moldes são conservados em atmosfera húmida durante 24 h e os provetes desmoldados
são imediatamente colocados dentro de água até ao momento da realização dos ensaios de resistência.
Na data de ensaio, os provetes são retirados do seu meio de conservação húmido e partidos em duas metades
por flexão, sendo determinada a resistência à flexão quando requerido, ou são partidos por outro método
adequado que não submeta as metades dos provetes a esforços prejudiciais, e cada metade é submetida ao
ensaio de resistência à compressão.

4 Laboratório e equipamento
4.1 Laboratório
O laboratório onde se efetua a preparação dos provetes deve ser mantido a uma temperatura de (20 ± 2) °C e
a uma humidade relativa não inferior a 50 %.
A câmara húmida ou o grande armário para a conservação dos provetes no molde devem ser mantidos a uma
temperatura de (20,0 ± 1,0) °C e uma humidade relativa não inferior a 90 %.
Os recipientes para a conservação dos provetes em água e respetivas grelhas devem ser feitos de um material
que não reaja com o cimento. A temperatura da água deve ser mantida a (20,0 ± 1,0) °C.
A temperatura e humidade relativa do ar no laboratório, assim como a temperatura da água dos recipientes de
conservação, devem ser registadas pelo menos uma vez por dia durante as horas de trabalho. A temperatura e
humidade relativa na câmara ou armário de ar húmido devem ser registadas pelo menos de quatro em quatro
horas.
O cimento, a areia normalizada CEN (ver 5.1.3), a água e o equipamento utilizados para fazer e ensaiar os
provetes devem estar a uma temperatura de (20 ± 2) °C.
Quando se fixam intervalos de temperatura, a temperatura de regulação deve ser o valor médio do intervalo.

4.2 Requisitos gerais para o equipamento


As tolerâncias indicadas nas Figuras 1 a 5 são importantes para a utilização correta do equipamento durante o
ensaio. Quando as medidas de controlo regulares indicarem que as tolerâncias não são respeitadas, o
equipamento deve ser rejeitado, retificado ou reparado. Os registos das medidas de controlo devem ser
conservados.
Os controlos de receção dum equipamento novo devem incluir a massa, o volume e as dimensões para os
comparar com os indicados na norma e em particular as dimensões críticas para as quais são especificadas
tolerâncias.
Nos casos em que a natureza do material pode influenciar os resultados, deve-se utilizar o material
especificado.
As dimensões aproximadas indicadas nas Figuras são fornecidas a título indicativo para os fabricantes de
equipamento e operadores. As dimensões que incluem tolerâncias devem ser obrigatoriamente respeitadas.
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4.3 Peneiros de ensaio


Os peneiros de rede metálica conformes com a ISO 3310-1 devem ter as dimensões indicadas na ISO 565 e
apresentadas no Quadro 1 (série R 20).
Quadro 1 – Aberturas de malha dos peneiros para ensaio

Abertura das malhas quadradas (mm)

2,00 1,60 1,00 0,50 0,16 0,08

4.4 Misturador
O misturador consta essencialmente de:
a) um recipiente em aço inoxidável com uma capacidade de cerca de 5 l, com a forma e as dimensões
indicadas na Figura 1 e equipado de maneira a poder ser fixado firmemente à armação do misturador
durante a amassadura, de tal forma que a altura do recipiente em relação à pá misturadora e, por
consequência, a distância entre a pá misturadora e o recipiente possa ser ajustada e mantida com
precisão;
b) uma pá misturadora em aço inoxidável tendo a forma, dimensões e tolerâncias gerais indicadas na
Figura 1, acionada por um motor elétrico, com velocidade regulável, num movimento de rotação sobre
si mesma, acompanhado de um movimento planetário em torno do eixo do recipiente. Os dois sentidos
de rotação devem ser opostos e a relação das duas velocidades não deve ser um número inteiro.
Pás e recipientes devem formar conjuntos e não se trocam entre si.
A distância (3 ± 1) mm, indicada na Figura 1, corresponde à situação em que a pá misturadora no recipiente
vazio se encontra o mais perto possível da parede. Esta distância deve ser verificada regularmente aplicando
uma pressão mínima sobre a pá e assegurando-se que não há nenhuma folga percetível entre a ligação da pá e
o eixo do motor.
NOTA 1: Quando as medições diretas se tornam difíceis são úteis os aferidores de tolerâncias (“calibres de espessura”).
NOTA 2: As dimensões indicadas na Figura 1 como aproximadas são de referência para os fabricantes.

O misturador deve funcionar com as velocidades indicadas no Quadro 2 quando se mistura a argamassa.
Quadro 2 – Velocidades da pá misturadora

Rotação Movimento planetário


min-1 min-1

Lenta 140  5 62  5
Rápida 285  10 125  10
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Dimensões em milímetro

Legenda:
1 recipiente
2 pá misturadora
Figura 1 – Recipiente e pá misturadora típicos

4.5 Moldes
O molde deve ter três compartimentos horizontais permitindo a preparação simultânea de três provetes
prismáticos com a seção transversal de 40 mm  40 mm e com 160 mm de comprimento.
A Figura 2 apresenta um exemplo de molde.
O molde deve ser em aço com paredes de aproximadamente 10 mm de espessura. A dureza superficial
Vickers de cada face lateral interna do molde deve ser de pelo menos HV 200, como fornecido.
Recomenda-se um valor mínimo de dureza Vickers HV 400.
O molde deve estar construído de maneira a facilitar a desmoldagem do provete sem o danificar. Cada molde
deve ser munido de uma base em aço maquinado ou ferro fundido. O conjunto do molde deve manter-se
rígido e firmemente fixado à base.
A montagem deve ser feita de maneira a que não haja distorções nem falta de estanqueidade. A placa de base
deve assegurar um contacto adequado com a mesa do compactador e ser suficientemente rígida para evitar as
vibrações secundárias.
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NOTA 1: Quando os moldes e os compactadores de diferentes fabricantes não tiverem as dimensões externas e de massa de acordo
com as especificadas compete ao comprador assegurar-se da sua compatibilidade.

Todas as peças do molde devem estar identificadas para facilitar a montagem e assegurar a conformidade
com as tolerâncias especificadas. As peças semelhantes de diferentes moldes não devem ser trocadas.
O molde montado deve satisfazer os requisitos seguintes:
a) As dimensões internas e tolerâncias de cada compartimento devem ser:
1) comprimento: (160 ± 1) mm
2) largura: (40,0 ± 0,2) mm
3) profundidade: (40,1 ± 0,1) mm
b) A tolerância de planeza (ver EN ISO 1101) na totalidade de cada face lateral interna, deve ser no máximo
0,03 mm;
c) A tolerância de perpendicularidade (ver EN ISO 1101) de cada face interna em relação à superfície da
base do molde e à face interna adjacente, como faces de referência, deve ser no máximo 0,2 mm;
d) A textura superficial (ver EN ISO 1302) de cada face lateral interna, não deve corresponder a uma
rugosidade superior a N8, como fornecido.
Os moldes devem ser substituídos quando qualquer das tolerâncias especificadas for ultrapassada. A massa
do molde deve estar conforme com o requisito de 4.6 respeitante à massa conjunta.
Quando da montagem de um molde limpo, deve utilizar-se um produto de impermeabilização conveniente
para revestir as juntas externas do molde e aplicar-se uma camada fina de óleo nas faces internas do molde.
NOTA 2: Alguns óleos de desmoldagem afetam a presa do cimento; os óleos de base mineral são apropriados.

Para facilitar o enchimento do molde, deve ser utilizada uma prolonga em metal bem ajustada com paredes
verticais de 20 mm a 40 mm de altura. Quando observadas em planta, estas paredes verticais não devem
ultrapassar as paredes internas do molde em mais de 1 mm. As paredes exteriores da prolonga devem ter
meios de fixação para assegurar uma posição correta sobre o molde.
Para espalhar e alisar a argamassa, devem utilizar-se duas espátulas e uma régua metálica plana do tipo
mostrado na Figura 3.
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Legenda:
1 direção de alisamento com movimento de serra

Figura 2 – Exemplo de molde típico


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Dimensões em milímetro

a) Espátula grande b) Espátula pequena

c) Régua metálica plana


Legenda:
D altura da prolonga
Figura 3 – Exemplo de espátulas e régua metálica plana

4.6 Compactador
O compactador deve satisfazer os requisitos que a seguir se descrevem (apresenta-se um exemplo típico na
Figura 4).
O equipamento compõe-se essencialmente de uma mesa retangular unida rigidamente, por meio de dois
braços leves, a um eixo de rotação que dista 800 mm do centro da mesa. A mesa deve estar munida no centro
da sua face inferior de um batente com face arredondada. Por baixo do batente deve existir uma pequena
coluna com a face superior plana. Em posição de repouso, a perpendicular comum que passa pelo ponto de
contacto do batente e da coluna deve ser vertical. Quando o batente repousa sobre a coluna, a parte superior
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da mesa deve estar horizontal, de tal maneira que o nível de cada um dos seus quatro cantos não esteja a mais
de 1,0 mm em relação ao nível médio. A mesa deve ter dimensões pelo menos iguais ou maiores às da placa
de base dos moldes e uma superfície superior aplanada mecanicamente. A fixação firme dos moldes à mesa
deve ser assegurada por meio de grampos.
A massa conjunta da mesa, incluindo os braços, molde vazio, prolonga e dispositivo de fixação, deve ser de
(20,0 ± 0,5) kg.
Os braços que unem a mesa ao eixo de rotação devem ser rígidos e construídos em tubo redondo de diâmetro
exterior entre 17 mm e 22 mm, escolhidos entre os que figuram na ISO 4200. A massa total dos dois braços,
incluindo eventuais travessas deve ser de (2,25 ± 0,25) kg. O eixo de rotação deve ter um rolamento de
esferas ou rodízios e deve estar protegido da areia e do pó. O deslocamento horizontal do centro da mesa,
devido à folga do eixo, não deve ser superior a 1,0 mm.
O batente e a coluna devem ser de aço temperado de dureza Vickers mínima HV 500. A curvatura do batente
deve ser aproximadamente 0,01 mm-1.
Em funcionamento, a mesa é levantada por um excêntrico que lhe permite ter uma queda livre de uma altura
de (15,0 ± 0,3) mm entre o batente e a coluna.
O excêntrico deve ser em aço de dureza Vickers mínima HV 400 e o seu eixo deve estar montado em
rolamentos de esferas com uma construção tal que a queda livre seja sempre de (15,0 ± 0,3) mm. O rolete
seguidor do excêntrico deve ser construído de maneira a assegurar um desgaste reduzido do excêntrico. Um
motor elétrico de cerca de 250 W com redutor de velocidade deve acionar o excêntrico a uma velocidade
constante de uma revolução por segundo. Deve existir um dispositivo de controlo e um contador para
assegurar que um período de compactação de (60 ± 3) s inclua exatamente 60 pancadas.
A posição do molde na mesa deve ser tal que o eixo longitudinal dos compartimentos fique alinhado com a
direção dos braços e perpendicular ao eixo de rotação do excêntrico. Devem ser aplicadas marcas adequadas
para facilitar o posicionamento do molde de tal maneira que o centro do compartimento central se encontre
na vertical do ponto de impacto.
O compactador deve estar montado firmemente sobre um maciço de betão de cerca de 600 kg, com um
volume de cerca de 0,25 m3 e com dimensões que permitam uma altura de trabalho adequada. A totalidade
da base do maciço de betão deve estar sobre uma placa elástica, por exemplo, de borracha natural,
proporcionando um isolamento conveniente, evitando que as vibrações exteriores afetem a compactação.
A base do compactador deve nivelar-se e fixar-se ao maciço de betão com cavilhas e deve aplicar-se uma
fina camada de argamassa entre a base do compactador e a base de betão para assegurar um contacto total e
isento de vibrações.
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Dimensões em milímetro

Legenda:
1 batente
2 rolete seguidor do excêntrico
3 excêntrico
4 coluna
Figura 4 – Exemplo de compactador

4.7 Máquina de ensaios de resistência à flexão


A utilização desta máquina é facultativa. Se se pretender determinar apenas a resistência à compressão, para
partir os provetes prismáticos poderão ser utilizados outros meios adequados que não submetam as metades
dos provetes a tensões prejudiciais.
A determinação da resistência à flexão pode ser feita utilizando uma máquina de ensaio para determinação da
resistência à flexão ou um dispositivo adequado de uma máquina de ensaios à compressão. Em qualquer dos
casos, o aparelho deve satisfazer os seguintes requisitos:
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O aparelho para a determinação da resistência à flexão deve permitir a aplicação de cargas até 10 kN com um
erro máximo admissível de ± 1,0 % da carga registada nos 4/5 superiores da escala de medida e com uma
velocidade de (50 ± 10) N/s.
A máquina deve ter um dispositivo de flexão com dois cilindros de apoio em aço de (10,0 ± 0,5) mm de
diâmetro, distando um do outro (100,0 ± 0,5) mm e um terceiro cilindro, de carga, em aço do mesmo
diâmetro equidistantes dos dois primeiros. O comprimento destes cilindros deve estar compreendido entre
45 mm e 50 mm. O dispositivo de carga é apresentado na Figura 5.
Os três planos verticais passando pelos eixos dos três cilindros devem estar paralelos e permanecer paralelos
durante o ensaio, equidistantes e perpendiculares à direção do provete. Um dos cilindros de apoio e o cilindro
de carga devem poder bascular ligeiramente para permitir uma distribuição uniforme da carga na largura do
provete evitando todo o esforço de torção.
Dimensões em milímetro

a) Vista frontal b) Vista lateral


Figura 5 – Dispositivo de carga para a determinação da resistência à flexão.

4.8 Máquina de ensaios de resistência à compressão


A máquina de ensaio para a determinação da resistência à compressão deve ter uma capacidade conveniente
para o ensaio: deve ter nos 4/5 superiores da escala de medida utilizada um erro máximo admissível de
± 1,0 % da carga registada, de acordo com a EN ISO 7500-1. Deve ter uma velocidade de carga de
(2400 ± 200) N/s. Deve possuir um dispositivo indicador que seja construído de maneira que o valor
registado quando da rotura do provete permaneça indicado depois do regresso a zero da carga. Isto pode ser
obtido pela utilização de um indicador de máximo num manómetro ou com uma memória num dispositivo
digital. As máquinas de ensaio em que a carga é regulada manualmente devem estar munidas de um
dispositivo de medida que controle o aumento de carga.
O eixo vertical do pistão deve coincidir com o eixo vertical da máquina e durante a carga a direção do
movimento do pistão deve estar ao longo do eixo vertical da máquina. Além disso, a resultante das forças
deve passar pelo centro do provete. A superfície do prato inferior da máquina deve ser perpendicular ao eixo
da máquina e deve permanecer perpendicular durante a carga.
O centro da rótula esférica do prato superior deve estar no ponto de interseção do eixo vertical da máquina
com o plano da superfície inferior do prato superior, com uma tolerância de ± 1 mm. O prato superior deve
alinhar-se no momento do contacto com o provete mas, durante a carga, a posição relativa dos pratos
superior e inferior deve manter-se inalterável.
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A máquina de ensaios deve ter pratos em carboneto de tungsténio ou em aço temperado de dureza Vickers de
pelo menos HV 600. Estes pratos devem ter pelo menos 10 mm de espessura, (40,0 ± 0,1) mm de largura e
(40,0 ± 0,1) mm de comprimento. A tolerância de planeza conforme a EN ISO 1101 sobre toda a superfície
de contacto com o provete não deve ser maior do que 0,01 mm. A rugosidade conforme a EN ISO 1302 deve
estar compreendida entre N3 e N6, como fornecidos.
Em alternativa, podem ser utilizadas duas placas auxiliares em carboneto de tungsténio ou em aço temperado
de dureza Vickers de pelo menos HV 600 e com pelo menos 10 mm de espessura e satisfazendo as condições
requeridas para os pratos. Deverão ser tomadas precauções para alinhar as placas auxiliares em relação ao
eixo do sistema de carga com um erro máximo admissível de ± 0,5 mm. Deverão ser tomadas precauções
para alinhar as placas auxiliares com uma tolerância não superior a ± 0,5 mm do centro de cada uma delas.
Quando a máquina de compressão não tem rótula esférica, quando esta está bloqueada ou quando o diâmetro
da rótula é superior a 120 mm, deve ser utilizado um dispositivo de compressão conforme 4.9.
A máquina de ensaio poderá possuir duas ou mais escalas de carga. O valor mais alto da escala inferior deve
ser aproximadamente 1/5 do valor mais alto da escala imediatamente superior.
A máquina deverá dispor de um dispositivo automático para a regulação da velocidade de carga e de um
dispositivo de registo dos resultados.
A rótula esférica da máquina poderá ser lubrificada para facilitar o ajuste do contato com o provete, mas
apenas até ao ponto em que sujeito a carga o prato não se mova durante o ensaio. Não são adequados os
lubrificantes eficazes sob alta pressão.
Os termos "vertical", "inferior" e "superior" referem-se às máquinas de ensaio usuais, que estão normalmente
alinhadas com o eixo vertical. No entanto, também se aceitam máquinas cujo eixo não seja vertical.

4.9 Dispositivo de compressão da máquina de ensaios de resistência à compressão


Quando, segundo 4.8, é requerido um dispositivo de compressão (ver Figura 6), este deve ser colocado entre
os pratos da máquina para transmitir a carga da máquina às faces de compressão do provete de argamassa.
No dispositivo deve ser utilizada uma placa inferior, que pode ser incorporada no prato inferior. O prato
superior recebe a carga do prato superior da máquina por intermédio de uma rótula esférica. Esta rótula faz
parte de um conjunto que deve poder deslizar verticalmente sem desgaste apreciável no dispositivo que guia
o seu movimento. O dispositivo de compressão deve ser mantido perfeitamente limpo e a rótula esférica deve
ter uma liberdade de rotação tal que o prato se ajuste inicialmente por ele próprio à forma do provete e
continue fixo durante o ensaio. Todos os requisitos de 4.8 se aplicam igualmente quando é utilizado um
dispositivo de compressão.
A rótula esférica do dispositivo de compressão poderá ser lubrificada, mas apenas até ao ponto em que
sujeito a carga o prato não se mova durante o ensaio. Não são adequados os lubrificantes eficazes sob alta
pressão.
É conveniente que o conjunto retome automaticamente a posição inicial depois da rotura do provete.

4.10 Balança
Balança, com erro máximo admissível de ± 1 g.

4.11 Cronómetro
Cronómetro, com erro máximo admissível de ± 1 s.
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Legenda:
1 rolamento de esferas
2 conjunto deslizante
3 mola de recuperação
4 rótula esférica da máquina
5 prato superior da máquina
6 rótula esférica do dispositivo
7 prato superior do dispositivo
8 provete
9 prato inferior do dispositivo
10 dispositivo
11 prato inferior da máquina
Figura 6 – Exemplo de dispositivo para ensaios de resistência à compressão
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5 Constituintes da argamassa
5.1 Areia

5.1.1 Generalidades
Para a determinação da resistência do cimento segundo a presente Norma devem utilizar-se areias
normalizadas CEN, que são produzidas em vários países. A "areia normalizada CEN, EN 196-1" deve
satisfazer os requisitos estabelecidos em 5.1.3. Os fabricantes da areia normalizada CEN devem aplicar os
ensaios de verificação que devem ser inspecionados pelo organismo de certificação.
Em face da dificuldade em caracterizar completamente as areias normalizadas CEN, é necessário validar as
areias em relação à "areia de referência CEN" descrita em 5.1.2, por meio de ensaios de certificação e
verificação, como descrito na seção 11.

5.1.2 Areia de referência CEN


A areia de referência CEN, da qual o fabricante deverá manter uma certa quantidade como material de
referência, é uma areia natural, siliciosa com grãos arredondados, cujo teor de sílica é pelo menos igual a
98 %.
A sua composição granulométrica está compreendida entre os limites definidos no Quadro 3.
Quadro 3 – Composição granulométrica da areia de referência CEN

Abertura dos peneiros com


2,00 1,60 1,00 0,50 0,16 0,08
malha quadrada (mm)
Resíduos acumulados (%) 0 7±5 33 ± 5 67 ± 5 87 ± 5 99 ± 1

NOTA: Para obter informações sobre esta areia de referência CEN contactar Normensand GmbH, D-59269, Beckum, Alemanha

5.1.3 Areia normalizada CEN


A areia normalizada CEN deve satisfazer a composição granulométrica indicada em 5.1.2 determinada por
análise por peneiração sobre uma amostra representativa de areia de massa total não inferior a 1 345 g. A
peneiração deve continuar até que a quantidade de areia que passa através de cada peneiro seja inferior a
0,5 g/min.
O teor de água deve ser inferior a 0,2 %, determinado como a perda em massa de uma amostra representativa
de areia até massa constante, depois de seca entre 105 °C e 110 °C e expresso em percentagem em massa da
amostra seca.
Durante a produção, estas determinações devem ser feitas pelo menos uma vez por dia. Estes requisitos são
insuficientes para assegurar que a areia normalizada CEN é equivalente à areia de referência CEN. Esta
equivalência deve iniciar-se e manter-se com através dos ensaios de validação descritos na seção 11.
A areia normalizada CEN deve ser embalada em sacos de plástico com um conteúdo de (1350 ± 5) g; o tipo
de material dos sacos não deve ter qualquer efeito nos resultados dos ensaios de resistência e o conteúdo de
cada saco deve satisfazer a distribuição granulométrica especificada em 5.1.2.
A areia normalizada CEN deve ser cuidadosamente armazenada para evitar deterioração ou contaminação,
nomeadamente pela humidade, antes de ser utilizada.
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5.2 Cimento
O cimento a ser ensaiado deve ser exposto ao ar ambiente o mínimo de tempo possível. Se o cimento for
conservado mais de 24 h entre a amostragem e os ensaios, deve ser guardado em recipientes completamente
cheios e fechados hermeticamente, e de um material que não reaja com o cimento.
A amostra de laboratório deve ser homogeneizada, mecanicamente ou por outros meios conforme descrito na
EN 196-7, antes de lhe serem retiradas subamostras para ensaio.

5.3 Água
Para os ensaios de referência, deve utilizar-se água destilada ou desionizada. Para os outros ensaios, poderá
utilizar-se água potável. Em caso de litígio deve ser usada água destilada ou desionizada.

6 Preparação da argamassa
6.1 Composição da argamassa
A composição em massa da argamassa será: uma parte de cimento (5.2), três partes de areia normalizada
CEN (5.1) e meia parte de água (5.3) (razão água/cimento = 0,50).
Cada amassadura para três provetes deve conter (450 ± 2) g de cimento, (1350 ± 5) g de areia e (225 ± 1) g
de água.

6.2 Amassadura da argamassa


Pesar o cimento e a água com a balança (4.10). Se se adicionar a água volumetricamente, deve ser adicionada
com um erro máximo admissível de ± 1 ml. Misturar a argamassa mecanicamente com o misturador (4.4). Os
tempos de duração das várias fases da amassadura referem-se aos momentos em que o misturador é ligado ou
desligado e devem ser cumpridos com uma tolerância de ± 2 s.
O procedimento de amassadura deve ser o seguinte:
a) deitar a água e o cimento no recipiente, tendo o cuidado de evitar perda de água ou cimento; a adição deve
estar completa em 10 s;
b) pôr imediatamente em funcionamento o misturador à velocidade lenta (ver Quadro 2) e iniciar a
temporização das fases de amassadura. Registar o tempo, arredondado ao minuto, como “tempo zero”.
Após 30 s, introduzir regularmente toda a areia nos 30 s seguintes. Pôr o misturador na velocidade rápida
(ver Quadro 2) e continuar a amassadura durante mais 30 s;
NOTA: “Tempo zero” é o instante a partir do qual os tempos para desmoldar os provetes (ver 8.2) e para determinar a resistência
(ver 8.4) são calculados.

c) parar o misturador durante 90 s. Durante os primeiros 30 s, retirar por meio de uma espátula de borracha
ou plástico toda a argamassa aderente às paredes e ao fundo do recipiente e colocá-la no meio deste;
d) continuar em seguida a amassadura na velocidade rápida durante 60 s.
Normalmente estas operações de amassadura são feitas automaticamente. Poderá ser efetuado um controlo
manual destas operações e dos tempos.

7 Preparação dos provetes


7.1 Dimensões dos provetes
Os provetes devem ser de forma prismática com 40 mm × 40 mm × 160 mm.
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7.2 Moldagem dos provetes


Os provetes devem ser moldados imediatamente a seguir à preparação da argamassa. Com o molde e a sua
prolonga fixados firmemente à mesa do compactador, introduzir diretamente do recipiente de mistura por
uma ou mais vezes, com uma colher adequada, a primeira de duas camadas de argamassa (cada uma com
cerca de 300 g) em cada compartimento do molde.
Estender a camada uniformemente utilizando a espátula maior (Figura 3), mantida verticalmente, com os
seus bordos em contacto com a parte superior da prolonga, fazendo-a passar uma vez para trás e outra para a
frente, ao longo de cada compartimento do molde. Em seguida, compactar a primeira camada de argamassa
com 60 pancadas do compactador (4.6). Introduzir a segunda camada de argamassa, assegurando um excesso
da mesma, nivelar com a espátula pequena (Figura 3) e compactá-la de novo com 60 pancadas.
Retirar com precaução o molde da mesa do compactador e retirar a prolonga. Retirar imediatamente o
excesso de argamassa com a régua metálica plana (Figura 3), mantendo-a quase vertical mas inclinada na
direção do nivelamento. Deslocar a régua com lentos movimentos transversais de serra uma vez em cada
direção. Alisar a superfície dos provetes utilizando a mesma régua mantida a um ângulo mais agudo.
NOTA: O número de movimentos de serra e o ângulo da régua dependem da consistência da argamassa. As argamassas duras
necessitam de um número maior de movimentos de serra e de um ângulo mais agudo. O número de movimentos de serra transversais
necessários é menor para o nivelamento do que para a operação de retirar o excesso (ver Figura 2).

Retirar o resíduo de argamassa que ficou no perímetro do molde na sequência do nivelamento.


Rotular ou marcar os moldes para permitir a sua identificação.

8 Condicionamento dos provetes


8.1 Manuseamento e conservação antes da desmoldagem
Colocar sobre o molde uma placa plana de vidro, aço ou outro material impermeável que não reaja com o
cimento e medindo aproximadamente 210 mm × 185 mm × 6 mm.
Como medida de segurança, certificar-se de que a placa de vidro utilizada tem os bordos arredondados.
Colocar imediatamente cada molde tapado, num suporte horizontal na sala ou armário húmido (ver 4.1). O ar
húmido deve poder chegar a todos os lados do molde. Os moldes não devem ser empilhados uns sobre os
outros. Cada molde deve ser retirado da câmara de conservação na altura prevista para a sua desmoldagem.

8.2 Desmoldagem dos provetes


Efetuar a desmoldagem tendo o cuidado de não deteriorar os provetes. Podem ser utilizados para a
desmoldagem martelos de borracha ou de plástico, ou outros instrumentos concebidos para este fim. Para os
ensaios a 24 h, a desmoldagem será efetuada no máximo 20 min antes do ensaio. Para ensaios a idades
superiores a 24 h, a desmoldagem será efetuada entre 20 h e 24 h depois da moldagem.
A desmoldagem poderá ser atrasada 24 h se a argamassa não adquiriu uma resistência suficiente às 24 h para
ser manuseada sem risco de se danificar. Este atraso de desmoldagem deve ser anotado no relatório de
ensaio.
Depois da desmoldagem, conservar os provetes a ensaiar às 24 h (ou às 48 h quando o atraso na
desmoldagem for necessário) tapados com um pano húmido até ao momento do ensaio. Marcar
convenientemente os provetes a conservar em água, para identificação posterior, por exemplo com lápis ou
tinta resistente à água.
Para verificação das operações da amassadura e compactação e do teor de ar da argamassa, recomenda-se a
pesagem dos provetes de cada molde.
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8.3 Conservação dos provetes em água


Mergulhar logo de seguida os provetes, marcados de maneira conveniente, horizontalmente ou verticalmente,
em água a (20,0 ± 1,0) °C, em recipientes adequados. Se os provetes forem conservados horizontalmente, as
faces de compressão que eram verticais no molde devem permanecer verticais.
Colocar os provetes sobre as grelhas (ver 4.1) e separá-los de maneira que a água tenha livre acesso às seis
faces dos provetes. Durante a conservação, a espessura de água entre os provetes e sobre eles nunca poderá
ser inferior a 5 mm.
A menos que tenha sido estabelecido que a composição do cimento ensaiado não tem qualquer influência no
desenvolvimento das resistências dos outros cimentos ensaiados, deve ser previsto o armazenamento
separado; cimentos com mais de 0,10 % de iões cloreto devem ser armazenados separadamente.
Utilizar água potável para o enchimento inicial do recipiente e para as adições ocasionais para conservar um
nível de água razoavelmente constante. Durante a conservação dos provetes, não é permitida a substituição
de mais de 50 % da água em uma única vez.
A instalação deve assegurar uma temperatura de armazenamento uniforme; se for utilizado um sistema de
circulação de água no recipiente de armazenagem o débito de água deve ser tão baixo quanto possível e não
deve causar turbulência visível.
Os provetes que irão ser ensaiados a idades determinadas (diferentes das 24 h ou 48 h no caso de atraso na
desmoldagem) devem ser retirados da água no máximo 15 min antes do ensaio ser executado. Retirar
quaisquer resíduos depositados nas faces em ensaio. Cobrir os provetes com um pano húmido até ao
momento do ensaio.

8.4 Idade dos provetes para os ensaios de resistência mecânica


Calcular a idade dos provetes a partir do ”tempo zero” (ver 6.2). Efetuar os ensaios de resistência a diferentes
idades dentro dos limites seguintes:
- 24 h ± 15 min;
- 48 h ± 30 min;
- 72 h ± 45 min;
- 7 d ± 2 h;
- > 28 d ± 8 h.

9 Procedimento de ensaio
9.1 Resistência à flexão
Para a determinação da resistência à flexão, usar o método de carga, em três pontos, utilizando o
equipamento descrito em 4.7.
Colocar o prisma numa máquina de flexão (4.7) com uma face lateral de moldagem sobre os cilindros de
apoio e o seu eixo longitudinal perpendicular aos apoios. Aplicar a carga verticalmente por meio do cilindro
de carga sobre a face lateral oposta do prisma e aumentá-la uniformemente à velocidade de (50 ± 10) N/s, até
à rotura.
Conservar os semi-prismas cobertos com um pano húmido até ao momento do ensaio à compressão.
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Calcular a resistência à flexão Rf, em megapascal pela fórmula:


1,5  Ff  l
Rf  (1)
b3
onde:
Rf é a resistência à flexão, em megapascal
b é o lado da seção quadrada do prisma, em milímetro
Ff é a carga aplicada ao centro do prisma na rotura, em Newton
l é a distância entre os apoios, em milímetro

9.2 Resistência à compressão


Efetuar o ensaio sobre as duas metades do prisma rompido conforme descrito em 9.1 ou por outros meios
adequados que não submetam os semi-prismas a tensões prejudiciais.
Ensaiar os semi-prismas à compressão sobre as faces laterais de moldagem, com a ajuda do equipamento
especificado em 4.8 e 4.9.
Centrar lateralmente cada semi-prisma em relação aos pratos da máquina a ± 0,5 mm e longitudinalmente de
modo que a base do prisma fique saliente em relação aos pratos ou às placas auxiliares cerca de 10 mm.
Aumentar a carga uniformemente à velocidade de (2 400 ± 200) N/s durante toda a aplicação da carga, até à
rotura.
Quando o aumento de carga é regulado manualmente, deve-se compensar a redução da velocidade de carga
perto da rotura, pois pode afectar significativamente o resultado.
Calcular a resistência à compressão Rc em N/mm2 pela fórmula:
Fc
Rc  (2)
1600
onde:
Rc é a resistência à compressão, em megapascal
Fc é a carga máxima na rotura, em Newton
1600 é a área dos pratos ou das placas auxiliares (40 mm × 40 mm), em milímetro quadrado

10 Resultados
10.1 Resistência à flexão

10.1.1 Cálculo e dos resultados


Calcular o resultado do ensaio de resistência à flexão como sendo a média aritmética de três resultados
individuais, cada um expresso arredondado a 0,1 MPa, obtidos a partir de um ensaio efetuado sobre um
conjunto de três prismas.
Apresentar a média aritmética arredondada a 0,1 MPa.

10.1.2 Relatório dos resultados


Registar no relatório todos os resultados individuais. Apresentar a média calculada.
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10.2 Resistência à compressão

10.2.1 Cálculo e resultados


Calcular o resultado do ensaio da resistência à compressão como sendo a média aritmética de seis resultados
individuais arredondados a 0,1 MPa, obtidos a partir de seis determinações, efetuadas numa série de três
prismas.
Se um dos seis resultados individuais variar mais do que ± 10 % da média, elimina-se esse resultado e
calcula-se a média dos cinco valores restantes. Se um novo resultado entre os restantes cinco variar mais do
que ± 10 % da média, elimina-se toda a série de resultados e repete-se a determinação.
Apresentar a média aritmética arredondada a 0,1 MPa.

10.2.2 Relatório dos resultados


Registar no relatório todos os resultados individuais. Apresentar a média calculada e qualquer resultado que
tenha sido eliminado de acordo com 10.2.1.

10.2.3 Estimativa da precisão do método de ensaio da resistência à compressão

10.2.3.1 Repetibilidade a curto prazo


A repetibilidade a curto prazo do método de ensaio da resistência à compressão é uma expressão quantitativa
do menor desvio entre resultados de ensaio obtidos com amostras de cimento nominalmente idênticas,
preparadas com a mesma areia normalizada CEN, no mesmo laboratório, pelo mesmo operador, com o
mesmo equipamento, em intervalos de tempo curtos.
No caso da resistência à compressão aos 28 d, a repetibilidade a curto prazo correspondente a “desempenhos
normais”, obtida nas condições acima referidas, deve ser inferior a 2 %, quando expressa na forma de
coeficiente de variação.
NOTA 1: A experiência mostra que são possíveis desempenhos superiores, que podem ser encontrados em alguns laboratórios.
Correspondem a um valor de 1 % para a repetibilidade a curto prazo quando expressa na forma de coeficiente de variação.
NOTA 2: A experiência mostra que a repetibilidade é de 3,0 % para a resistência à compressão aos 2 d e 2,5 % para a resistência
à compressão aos 7 d quando expressa na forma de coeficiente de variação.

A repetibilidade a curto prazo é uma medida da precisão do método de ensaio quando utilizado para ensaios
de validação de areia normalizada CEN e de equipamento alternativo de compactação.

10.2.3.2 Repetibilidade a longo prazo


A repetibilidade a longo prazo do método de ensaio de resistência à compressão é uma expressão
quantitativa do menor desvio entre resultados de ensaio obtidos com amostras diferentes, colhidas da mesma
amostra homogeneizada de cimento, ensaiadas no mesmo laboratório, nas condições seguintes: operadores
eventualmente diferentes, um equipamento eventualmente diferente, a mesma areia normalizada CEN e
ensaios em períodos de tempo longos (até um ano).
No caso da resistência a 28 d, a repetibilidade a longo prazo correspondente a “desempenhos normais”,
obtida nas condições acima referidas, deve ser inferior a 3,5 % quando expressa na forma de coeficiente de
variação.
NOTA: A experiência mostra que são possíveis desempenhos superiores, que podem ser encontrados em alguns laboratórios.
Correspondem a um valor de 2,5 % para a repetibilidade a longo prazo expressa na forma de coeficiente de variação.

A repetibilidade a longo prazo é uma medida da precisão do método de ensaio quando utilizado para os
ensaios de autocontrolo de cimento ou ensaios de verificação mensal da areia normalizada CEN e para
avaliar a manutenção da precisão do laboratório ao longo do tempo.
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10.2.3.3 Reprodutibilidade
A reprodutibilidade do método de ensaio da resistência à compressão quantifica o grau de concordância entre
resultados de ensaio obtidos com amostras de cimento nominalmente idênticas em laboratórios diferentes nas
seguintes condições: operadores diferentes, equipamentos diferentes, possivelmente areias normalizadas
CEN de diferentes origens e possivelmente em alturas diferentes.
No caso da resistência à compressão aos 28 d, a reprodutibilidade entre laboratórios de “desempenho
normal” nas condições acima referidas, expressa como coeficiente de variação, deverá ser inferior a 4,0 %.
NOTA 1: A experiência mostra que são possíveis desempenhos superiores, que podem ser encontrados em alguns laboratórios.
Correspondem a um valor de 3 % para a reprodutibilidade quando expressa na forma de coeficiente de variação.
NOTA 2: Resultados de ensaios de competência internacionais indicam que, a reprodutibilidade quando expressa como coeficiente
de variação é de 5,5 % aos 2 d de idade e de 4,5 % aos 7 d de idade.

A reprodutibilidade é uma medida da precisão do método de ensaio quando utilizado para avaliação da
conformidade do cimento ou da areia normalizada CEN.

11 Ensaios de validação da areia normalizada CEN e de equipamentos


alternativos de compactação
11.1 Generalidades
Pode-se utilizar uma areia normalizada CEN, conforme com 5.1.3, ou outros equipamentos de compactação,
conforme com a seção 3, desde que tenha sido demonstrado que os resultados obtidos para a resistência do
cimento não diferem significativamente dos obtidos com a areia de referência CEN (5.1.2) ou com o
aparelho de compactação de referência (4.6) e o procedimento respetivo.
Esta seção descreve as condições para a validação das areias de referência CEN e das variantes do
equipamento de compactação. A validação deve ser assegurada por um organismo de certificação e deve ser
baseada nos resultados de ensaios efetuados por um laboratório de ensaio designado pelo organismo de
certificação.
Os laboratórios de ensaio designados deverão participar em programas de ensaios de aptidão, para garantir
que os ensaios de validação se realizam em níveis de ensaio comparáveis.
Os métodos de ensaio que são descritos e que devem ser aplicados baseiam-se em comparações de resultados
de ensaios de resistência à compressão aos 28 d.

11.2 Ensaios de validação da areia normalizada CEN

11.2.1 Princípio
O ensaio de validação de areia normalizada CEN compreende:
a) ensaios de certificação efetuados sob a responsabilidade de um organismo de certificação;
b) ensaios de verificação efetuados pelo fabricante da areia.
O ensaio de certificação de areia normalizada CEN é descrito em 11.2.2. Compreende um ensaio de
certificação inicial (11.2.2.1) e um ensaio de confirmação anual (11.2.2.2). Quando os requisitos de 11.2.3.3
são satisfeitos, o organismo de certificação deve emitir um certificado de conformidade com a presente
Norma, depois do ensaio de certificação inicial, e renovar o certificado, depois do ensaio de confirmação
anual.
O ensaio de verificação de areia normalizada CEN é descrito em 11.2.4. Consiste em ensaios de autocontrolo
efetuados pelo fabricante de areia e, quando os requisitos de 11.2.5.3 são satisfeitos, garante que uma areia
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normalizada CEN certificada permanece conforme com a presente Norma. Os resultados dos ensaios de
autocontrolo são verificados pelo organismo de certificação no âmbito do ensaio de confirmação anual.
Uma areia validada deve ser designada por “areia normalizada CEN, EN 196-1”.

11.2.2 Ensaios de certificação da areia normalizada CEN

11.2.2.1 Ensaios de certificação inicial


Um fabricante de areia deve demonstrar que a fábrica produtora está operacional antes de poder apresentar
um pedido de ensaio de certificação inicial para a areia junto do organismo de certificação.
Num período de produção de pelo menos três meses devem ser colhidas três amostras independentes de
areia, sob a responsabilidade do organismo de certificação. O número de sacos a colher para cada uma das
três amostras deve ser calculado de modo a fornecer a quantidade de areia requerida pelo método do ensaio
de certificação de acordo com 11.2.3.1. Além disso, uma das três amostras deve ser suficientemente grande
para fornecer a quantidade de areia requerida pelo método de ensaio de verificação de acordo com 11.2.5.1
por um período de pelo menos um ano. Para tal, esta amostra deve ser dividida sob a responsabilidade do
organismo de certificação e a subamostra utilizada para ensaio de verificação deve ser conservada pelo
fabricante da areia.
Cada uma das três amostras deve ser ensaiada em relação à areia de referência CEN, aplicando o método
descrito em 11.2.3, utilizando de cada vez um cimento diferente de três cimentos pertencentes a classes de
resistência normalizadas diferentes, escolhidos sob a responsabilidade do organismo de certificação. Os
ensaios devem ser efetuados num laboratório designado (ver 11.1).
Quando cada um dos resultados obtidos a partir das três amostras, expresso de acordo com 11.2.3.2, satisfaz
as disposições de 11.2.3.3, a areia deve ser validada e o organismo de certificação deve emitir um certificado
de conformidade (ver 11.2.1).

11.2.2.2 Ensaio de confirmação anual


A renovação do certificado de conformidade atribuído a um fabricante de areia deve resultar das seguintes
ações realizadas pelo organismo de certificação:
a) inspeções aos registos dos resultados dos ensaios de verificação efetuados pelo fabricante de areia de
acordo com 11.2.4, desde que sejam satisfeitos os requisitos de 5.1.3 e 11.2.5.3;
b) ensaio efetuado pelo laboratório de ensaio designado (ver 11.1) de uma amostra aleatória de areia para
comparação com a areia de referência CEN, aplicando o método descrito em 11.2.3, utilizando um
cimento CEM I 42,5N, 42,5R ou 52,5N conforme com a EN 197-1, selecionado sob a responsabilidade do
organismo de certificação.
A amostra aleatória de areia deve ser colhida no ponto de expedição sob a responsabilidade do organismo de
certificação. O número de sacos a colher deve ser calculado de modo a fornecer a quantidade de areia
requerida pelo método de ensaio de certificação de acordo com 11.2.3.1 e pelo método de ensaio de
verificação de acordo com 11.2.5.1 durante um período de pelo menos um ano. Esta amostra deve ser
dividida sob a responsabilidade do organismo de certificação e a subamostra que será utilizada para o ensaio
de verificação deve ser conservada pelo fabricante.
Quando os resultados do ensaio de verificação: a) satisfazem os requisitos de 5.1.3 e 11.2.5.3, e dos
referentes aos ensaios de certificação e b) satisfazem os requisitos de 11.2.3.3, a areia deve ser validada e o
organismo de certificação deve emitir a renovação do certificado de conformidade (ver 11.2.1).
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11.2.3 Método dos ensaios de certificação

11.2.3.1 Procedimento
Preparar 20 pares de lotes de argamassa utilizando uma amostra de cimento escolhida (ver 11.2.2.1 e
11.2.2.2). Utilizar a areia a validar para preparar um dos lotes e a areia de referência CEN para o outro.
Preparar os dois lotes de cada par por uma ordem aleatória, um imediatamente a seguir ao outro, seguindo o
indicado na presente Norma.
Ensaiar os provetes prismáticos à resistência à compressão aos 28 d e registar todos os resultados individuais.

11.2.3.2 Cálculo e resultados


Para cada par de lotes, calcular e expressar os resultados do ensaio de resistência à compressão de acordo
com 10.2.1 e apresentar estes resultados de acordo com 10.2.2, designando por x o resultado obtido com a
areia a validar e por y o resultado obtido com a areia de referência CEN.
Calcular o coeficiente de variação para cada um dos dois conjuntos de resultados e verificar que satisfazem
os requisitos de repetibilidade a curto prazo de 10.2.3.1.
Se os dois conjuntos de resultados não satisfazem estes requisitos, rejeitar todos os resultados e recomeçar
todo o procedimento de ensaio.
Se um dos conjuntos de resultados não satisfaz este requisito, proceder do seguinte modo:

a) calcular o valor médio dos 20 resultados, x ou y ;


b) calcular o desvio padrão dos 20 resultados, s;
c) calcular a diferença aritmética entre cada resultado e o valor médio, ignorando o sinal;
d) se uma destas diferenças for superior a 3 s, eliminar o resultado correspondente e calcular o valor médio
dos restantes 19 resultados; se duas diferenças ou mais forem superiores a 3 s, rejeitar todos os resultados
e recomeçar todo o procedimento de ensaio; se nenhuma diferença for superior a 3 s, conservar os 20
resultados.
Calcular o critério de validação, D, pela fórmula:

D  100
x  y  (3)
y
onde:
D é o critério de validação, em percentagem

x é o valor médio dos resultados obtidos com a areia a validar, em megapascal

y é o valor médio dos resultados obtidos com a areia de referência CEN, em megapascal
Apresentar (D) arredondado a 0,1 %, ignorando o sinal.

11.2.3.3 Requisitos
Para que uma areia seja validada segundo o procedimento de ensaio inicial (ver 11.2.2.1), cada um dos três
valores do critério de validação, D, calculado e expresso de acordo com 11.2.3.2, deve ser inferior a 5,0 %.
Se um ou mais dos valores calculados de D for igual ou superior a 5,0 %, a areia não deve ser validada.
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Para que uma areia normalizada CEN seja validada segundo o procedimento de ensaio de certificação anual
(11.2.2.2), o valor do critério de validação, D ,calculado e expresso de acordo com 11.2.3.2, deve ser inferior
a 5,0 %. Se o valor calculado de D for igual ou superior a 5,0 %, a areia normalizada CEN não deve ser
validada, a causa deve ser identificada e o procedimento de ensaio de certificação inicial (11.2.2.1) deve ser
efetuado para se proceder a outra validação.

11.2.4 Ensaios de verificação da areia normalizada CEN


Para demonstrar que uma areia normalizada CEN permanece conforme com a presente Norma, o fabricante
de areia deve efetuar ensaios de autocontrolo contínuos, que devem compreender:
a) um ensaio diário da composição granulométrica e do teor de água, efetuado de acordo com 5.1.3.
b) um ensaio mensal efetuado de acordo com 11.2.5 sobre uma amostra de areia normalizada CEN
produzida para comparação com uma amostra da mesma areia normalizada CEN colhida sob a
responsabilidade do organismo de certificação (ver 11.2.2.1 e 11.2.2.2).
Com este objetivo, o fabricante de areia deve colher amostras no ponto de expedição, uma vez por dia para o
ensaio diário e uma vez por mês para o ensaio mensal.
O fabricante de areia deve verificar que os requisitos de 5.1.3 e 11.2.5.3 são satisfeitos e deve informar o
organismo de certificação de qualquer resultado não conforme.
Todos os resultados devem ser registados, postos à disposição do organismo de certificação para inspeção e
conservados pelo menos três anos.

11.2.5 Método de ensaio de verificação da areia normalizada CEN

11.2.5.1 Procedimento
Preparar 10 pares de lotes de argamassa utilizando uma amostra de cimento escolhida sob a responsabilidade
do organismo de certificação para o ensaio realizado pelo laboratório de ensaio designado (11.2.2.2 b)).
Utilizar a amostra de areia colhida uma vez por mês pelo fabricante (11.2.4), para um lote e a amostra de
areia colhida uma vez por ano sob a responsabilidade do organismo de certificação (11.2.2.1 e 11.2.2.2), para
outro. Preparar os dois lotes em cada par por ordem aleatória, um imediatamente a seguir ao outro, de acordo
com a presente Norma.
Ensaiar os provetes à resistência à compressão aos 28 d e registar todos os resultados individuais.

11.2.5.2 Cálculo e resultados


Para cada par de lotes, calcular e expressar os resultados do ensaio de resistência à compressão de acordo
com 10.2.1 e apresentá-los de acordo com 10.2.2, designando por x o resultado obtido com a amostra colhida
pelo fabricante e por y o resultado obtido com a amostra colhida sob a responsabilidade do organismo de
certificação.
Calcular o coeficiente de variação para cada um dos dois conjuntos de resultados e aplicar o procedimento
definido em 11.2.3.2, adaptado a 10 pares de lotes.
NOTA: Quando um conjunto de resultados não cumpre os requisitos de repetibilidade a curto prazo, o procedimento estabelecido
em 11.2.3.2 para conjuntos de 10 resultados, é aplicado reduzindo para um mínimo de 9 resultados para fins de avaliação baseada
em 11.2.3.2 d).

Calcular e registar o critério de validação, D, conforme descrito em 11.2.3.2.


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11.2.5.3 Requisitos
Numa série de 12 ensaios mensais consecutivos, o critério de validação, D, calculado e expresso de acordo
com 11.2.5.2, não deve exceder 2,5 % mais de duas vezes. Se mais de dois valores de D forem superiores a
2,5 %, o organismo de certificação deve ser informado, a razão deve ser identificada e o procedimento de
ensaio de certificação inicial (11.2.2.1) deve ser efetuado para se proceder a outra validação.

11.3 Ensaios de validação de equipamento alternativo de compactação

11.3.1 Requisitos gerais


No caso de ser pedida a validação de equipamento alternativo de compactação, devem ser fornecidos ao
organismo de certificação os documentos seguintes:
a) descrição completa do procedimento de compactação;
b) descrição completa do equipamento de compactação (projeto e construção);
c) instruções de manutenção, incluindo as verificações necessárias para um funcionamento correto.
O organismo de certificação deve escolher três aparelhos comercialmente disponíveis a validar. Os três
aparelhos devem ser testados em relação a um aparelho de compactação de referência, de acordo com os
requisitos de 4.6. Para tal, devem ser instalados no laboratório de ensaio designado pelo organismo de
certificação.
Sob a responsabilidade do organismo de certificação, o laboratório de ensaio deve comparar as
características técnicas do aparelho a validar com a descrição fornecida. Se se verificar a correspondência
entre as duas, o laboratório de ensaio designado deve efetuar três ensaios comparativos, de acordo com
11.3.2, utilizando para cada exemplar de equipamento a validar um cimento diferente. Para tal, devem ser
selecionados, sob a responsabilidade do organismo de certificação, três cimentos pertencentes a classes de
resistência diferentes.
Se os resultados de cada um de três ensaios comparativos satisfizerem os requisitos de 11.3.2.3, o organismo
de certificação valida o equipamento de compactação alternativo.
Após a validação, a descrição técnica do equipamento e a descrição do procedimento de compactação devem
ser consideradas como alternativas válidas de 4.6 e 7.2, respetivamente.
A descrição técnica de equipamento alternativo e dos procedimentos de compactação alternativos que foram
validados como variantes é incluída no Anexo A (normativo) da presente Norma.

11.3.2 Método de ensaio de equipamento alternativo de compactação

11.3.2.1 Procedimento
Preparar 20 lotes de argamassa utilizando um dos cimentos selecionados (ver 11.3.1) e a areia de referência
CEN. Preparar os dois lotes de cada par por ordem aleatória, um imediatamente a seguir ao outro, de acordo
com o descrito na presente Norma.
Compactar os provetes utilizando um exemplar do equipamento alternativo para um lote e o aparelho de
compactação de referência (4.6) para o outro.
Depois da compactação proceder de acordo com a presente Norma.
Ensaiar os provetes para determinar a resistência à compressão aos 28 d e registar todos os resultados
individuais.
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11.3.2.2 Cálculo e resultados


Para cada par de lotes, calcular e expressar os resultados do ensaio de resistência à compressão de acordo
com 10.2.1 e apresentar os resultados de acordo com 10.2.2, designando por x o resultado obtido com o
equipamento de compactação alternativo a validar e por y o resultado obtido com o aparelho de compactação
de referência.
Calcular o coeficiente de variação para cada um dos dois conjuntos de resultados e verificar que satisfazem o
requisito de repetibilidade a curto prazo definido em 10.2.3.1.
Se os dois conjuntos de resultados não satisfizerem este requisito, rejeitar todos os resultados e recomeçar
todo o procedimento de ensaio.
Se um conjunto de resultados não satisfizer este requisito, proceder do seguinte modo:

a) calcular o valor médio dos 20 resultados, x ou y ;


b) calcular o desvio-padrão dos 20 resultados, s;
c) calcular a diferença aritmética entre cada resultado e o valor médio, ignorando o sinal;
e quando uma destas diferenças for superior a 3 s, eliminar o resultado correspondente e calcular o valor
médio dos 19 resultados restantes. Se duas diferenças ou mais forem superiores a 3 s, rejeitar todos os
resultados e recomeçar todo o procedimento de ensaio. Se nenhuma diferença for superior a 3 s, conservar os
20 resultados.
Calcular o critério de validação (D) pela fórmula:

D  100
x  y  (4)
y
onde:
D é o critério de validação, em percentagem

x é o valor médio dos resultados obtidos com o equipamento alternativo de compactação a validar,
em megapascal

y é o valor médio dos resultados obtidos com o aparelho de compactação de referência, em


megapascal
Apresentar (D) arredondado a 0,1 %, ignorando o sinal.

11.3.2.3 Requisitos
Os três valores do critério de validação, D, calculados e expressos de acordo com 11.3.2.2, correspondendo
cada um a um dos três cimentos escolhidos e a um dos três exemplares escolhidos do equipamento a validar,
devem ser inferiores a 5,0 %. Se um ou mais dos valores calculados de D forem iguais ou superiores a 5,0 %,
o equipamento alternativo de compactação não será validado.
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Anexo A
(normativo)

Equipamento alternativo de compactação por vibração e procedimentos aceites


como equivalentes ao equipamento de referência

A.1 Generalidades
O compactador de referência é descrito em 4.6. No entanto, a secção 1 autoriza a utilização de equipamentos
e procedimentos alternativos “...desde que tenham sido aceites conforme as disposições aplicáveis da
presente Norma”.
Para fins de aceitação, é descrito na secção 11 um procedimento para validar alternativas ao procedimento de
referência. Foram efetuados programas de ensaios de aceitação de compactadores e de procedimentos de
compactação, identificados como A e B em A.2 e A.3. Eles são, portanto, exemplos de equipamentos de
compactação alternativos aceites.
De acordo com 11.3.1, cada descrição técnica (ver A.2.1 e A.3.1) deve ser considerada como uma alternativa
válida a 4.6 e cada descrição do procedimento de compactação (ver A.2.2 e A.3.2) deve ser considerada
como alternativa válida a 7.2.

A.2 Mesa de vibração A


A.2.1 Descrição técnica
A mesa de vibração A, que poderá ser utilizada como equipamento alternativo de compactação, tem as
características seguintes:
a) Modo de funcionamento vibrador eletromagnético com vibrações nominalmente
sinusoidais
b) Alimentação elétrica 1) tensão: 230/240 V
2) fase: monofásica
3) corrente: máx. 6,3 A
4) frequência: nominal 50 Hz
c) Massa vibratória (incluindo o molde vazio, a prolonga e o dispositivo de fixação mas excluindo o
vibrador)
(35,0 ± 1,5) kg
d) Amplitude vertical de funcionamento, de extremo a extremo (0,75 ± 0,05) mm, medida ao nível das
paredes de separação centrais e dos cantos exteriores do molde vazio.
NOTA 1: A mesa de vibração é projetada para produzir unicamente vibrações uniaxiais verticais. A amplitude vertical das
vibrações é indicada continuamente.
NOTA 2: A aceleração, medida ao nível das paredes de separação centrais e dos cantos exteriores do molde vazio, poderá ser
uma outra característica para descrever a vibração operacional da mesa. Um valor de (26,0 ± 3,0) m/s² corresponde ao valor
indicado em A.2.1 d).

e) Frequência natural da massa vibratória: (53,00 ± 0,25) Hz


f) Placa vibratória: placa com acabamento polido como superfície de trabalho,
com dimensões nominais mínimas de 400 mm × 300 mm,
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constituída por:
1) uma camada única rígida em aço inoxidável com suporte,
ou
2) uma camada rígida dupla em metal (espessura mínima
20 mm), a camada superior, de aço inoxidável de espessura
mínima de 2 mm, unida de modo permanente à camada
inferior, por meio de uma ligação de bloqueio e de fricção.
Recomenda-se que o centro de gravidade da massa vibratória (incluindo os dispositivos de fixação, mas
excluindo o molde vazio e a prolonga) esteja assinalado sobre a superfície de trabalho da mesa de vibração
na interseção dos dois eixos verticais ortogonais
g) Suportes de fixação ajustáveis: três suportes de fixação ajustáveis permitindo posicionar o
molde vazio sobre a mesa vibratória, de modo a que o seu
centro de gravidade coincida com o centro de gravidade da
massa vibratória, assinalado sobre a superfície de trabalho da
mesa de vibração.
h) Dispositivo de fixação para os moldes: dispositivo de fixação adaptado aos moldes de
40 mm  40 mm  160 mm, incluindo a prolonga montada.
i) Massa da mesa de vibração: superior a 100 kg
No caso de a mesa de vibração estar integrada no mobiliário do laboratório, recomenda-se que o vibrador
eletromagnético esteja fixado de modo permanente a uma massa de betão, de pelo menos 200 kg, colocada
sobre um material isolante anti vibração, para minimizar a transmissão de vibração a outros equipamentos.
j) Suportes anti vibração: molas de borracha colocadas entre a placa de vibração e o
batente com:
1) dureza Shore: 45
2) flexibilidade: 145 MPa
3) dimensões, diâmetro: 50 mm
4) altura : 45 mm
k) Nivelamento da mesa de vibração: com a ajuda de parafusos ajustáveis (ver Figura A.1), situados
sob a superfície inferior, regular a mesa de vibração de modo
a que a superfície de trabalho da placa de vibração não se
desvie da horizontal em mais de 1 mm/m.
l) Cronómetro automático: cronómetro regulável a 120 s e capaz de medir os tempos das
operações com um erro máximo admissível de ± 1 s.

A.2.2 Procedimento de compactação utilizando a mesa de vibração A


Proceder à moldagem dos provetes imediatamente após a preparação da argamassa.
Fixar firmemente o molde, com a prolonga, ao centro da mesa de vibração. Regular o cronómetro automático
para paragem após um tempo total de (120 ± 1) s. Ligar o vibrador. Encher os compartimentos do molde com
a argamassa, em duas camadas, conforme descrito a seguir. A operação deve estar terminada ao fim de 45 s
no máximo.
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Com a ajuda de uma colher apropriada e operando de um extremo ao outro, introduzir a primeira camada de
argamassa nos compartimentos do molde, num período de 15 s no máximo, de modo a encher os
compartimentos até meia altura aproximadamente.

Legenda:
1 prolonga
2 molde
3 dispositivo de fixação
4 mesa de vibração
5 painel de comando com afixação e regulação da amplitude, cronómetro e interruptor principal
6 parafusos ajustáveis

Figura A.1 – Esquema de mesa de vibração típica de tipo A

Após um período de tempo de 15 s, introduzir a segunda camada de argamassa no molde, num período de
15 s no máximo, atuando de um extremo ao outro no mesmo sentido que para a primeira camada. Utilizar a
quantidade total de argamassa.
Quando o vibrador parar depois de um tempo total de (120 ± 1) s, retirar suavemente o molde da mesa de
vibração e retirar a prolonga.
Proceder de acordo com o descrito em 7.2 para eliminar o excesso de argamassa e etiquetar os moldes.
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A.3 Mesa de vibração B


A.3.1 Descrição técnica
A mesa de vibração B, que poderá ser utilizada como equipamento alternativo de compactação, tem as
características seguintes:
a) Modo de funcionamento vibrador eletromagnético com vibrações nominalmente
sinusoidais
b) Alimentação elétrica 1) tensão: 230/240 V
2) fase: monofásica
3) corrente: aproximadamente 6,3 A
4) frequência: nominal 50 Hz

c) Massa vibratória (incluindo o molde vazio, a prolonga e o dispositivo de fixação mas excluindo o
vibrador)
(43,0 ± 2,0) kg
d) Aceleração de funcionamento vertical: (4,50 ± 0,25) g rms, medida na base do molde no centro do
compartimento do meio.
NOTA: A aceleração máxima em qualquer direção horizontal é 0,5 g rms.

e) Frequência natural da massa vibratória: (55,50 ± 0,25) Hz


f) Placa vibratória: placa com uma superfície polida como superfície de trabalho,
de dimensões nominais 630 mm × 250 mm no mínimo,
constituída por:
1) uma camada única rígida em aço macio, de espessura
(13 ± 2) mm;
2) suportes e placa guia
g) Dispositivos de fixação para os moldes: acessórios de fixação ajustáveis para moldes de
40 mm × 40 mm × 160 mm, incluindo a prolonga montada.

h) Nivelamento da mesa de vibração: a mesa de vibração está fixada permanentemente ao solo e


nivelada de tal modo que a superfície de trabalho da placa de
vibração não se desvie da horizontal em mais de 1 mm/m.

i) Cronómetro automático: cronómetro regulável a 120 s e capaz de medir os tempos das


operações com um erro máximo admissível de ± 1 s.

A.3.2 Procedimento de compactação utilizando a mesa de vibração B


Posicionar a face superior da mesa de vibração na horizontal e limpar a superfície. Preparar e montar o
molde de acordo com 4.5. Verificar que a superfície inferior da placa de base do molde está plana e limpa.
Fixar solidamente o molde e a prolonga de enchimento sobre a mesa de vibração e regular a aceleração da
mesa a (4,50 ± 0,25) g rms.
Moldar os provetes imediatamente após o fim da preparação da argamassa. Se se utilizar um cronómetro
automático, regular para paragem após um tempo total de (120 ± 1) s. Ligar o vibrador. Encher
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imediatamente os compartimentos do molde com a argamassa, conforme descrito a seguir. A operação deve
estar terminada ao fim de 45 s no máximo.
Com a ajuda de uma colher apropriada, encher os compartimentos do molde até meia altura, em 15 s no
máximo. Sem parar o vibrador e após 15 s, adicionar a segunda camada, em 15 s no máximo, procedendo no
mesmo sentido que para a primeira. O molde deve ser cheio com um ligeiro excesso. Depois de um período
total de (120 ± 1) s, deixar o cronómetro parar automaticamente ou pará-lo manualmente.
Retirar suavemente o molde da mesa de vibração e retirar a prolonga.
Proceder de acordo com o descrito em 7.2 para eliminar o excesso de argamassa e etiquetar os moldes.

Legenda:
1 prolonga
2 molde
3 dispositivo de fixação
4 mesa de vibração
5 vibrador eletromagnético
6 suportes anti vibração
7 painel de comando
Figura A.2 – Esquema de mesa de vibração típica de tipo B
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Anexo NA
(informativo)

Correspondência entre as normas europeias referidas na presente Norma e as


normas nacionais

Norma Título
Norma nacional
europeia
Métodos de ensaio de cimentos – Parte 7: Métodos de colheita e
EN 196-7 NP EN 196-7:2008
de preparação de amostras de cimento

Cimento – Parte 1: Composição, especificações e critérios de


EN 197-1 NP EN 197-1:2012 conformidade para cimentos correntes

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