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EN 196-1
2017
Portuguesa
Métodos de ensaio de cimentos
Parte 1: Determinação das resistências mecânicas
ICS HOMOLOGAÇÃO
91.100.10 Termo de Homologação nº. 33/2017, de 2017-02-13
A presente Norma resulta da revisão da NP EN 196-1:2006
(Ed. 3)
CORRESPONDÊNCIA ELABORAÇÃO
Versão portuguesa da EN 196-1:2016 CT 105 (ATIC)
4ª EDIÇÃO
2017-02-15
CÓDIGO DE PREÇO
X009
Prüfverfahren für Zement Méthodes d’essais des ciments Methods of testing cement
Teil 1: Bestimmung der Partie 1: Détermination des Part 1: Determination of
Festigkeit résistances strength
A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 196-1:2016 e tem o mesmo estatuto que
as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2015-12-20.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adoção desta Norma Europeia como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Antiga República Jugoslava da Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca,
Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália,
Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República
Checa, Roménia, Suécia, Suíça e Turquia.
CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
Ref. nº EN 196-1:2016 Pt
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Sumário Página
Preâmbulo nacional .................................................................................................................................. 2
Preâmbulo ................................................................................................................................................. 6
1 Objetivo e campo de aplicação ............................................................................................................. 7
2 Referências normativas ......................................................................................................................... 7
3 Princípio ................................................................................................................................................. 7
4 Laboratório e equipamento .................................................................................................................. 8
4.1 Laboratório ........................................................................................................................................... 8
4.2 Requisitos gerais para o equipamento .................................................................................................. 8
4.3 Peneiros de ensaio ................................................................................................................................ 9
4.4 Misturador ............................................................................................................................................ 9
4.5 Moldes .................................................................................................................................................. 10
4.6 Compactador......................................................................................................................................... 13
4.7 Máquina de ensaios de resistência à flexão .......................................................................................... 15
4.8 Máquina de ensaios de resistência à compressão ................................................................................. 16
4.9 Dispositivo de compressão da máquina de ensaios de resistência à compressão................................. 17
4.10 Balança ............................................................................................................................................... 17
4.11 Cronómetro ......................................................................................................................................... 17
5 Constituintes da argamassa .................................................................................................................. 19
5.1 Areia ..................................................................................................................................................... 19
5.2 Cimento ................................................................................................................................................ 20
5.3 Água ..................................................................................................................................................... 20
6 Preparação da argamassa ..................................................................................................................... 20
6.1 Composição da argamassa .................................................................................................................... 20
6.2 Amassadura da argamassa .................................................................................................................... 20
7 Preparação dos provetes ....................................................................................................................... 20
7.1 Dimensões dos provetes ....................................................................................................................... 20
7.2 Moldagem dos provetes ........................................................................................................................ 21
8 Condicionamento dos provetes ............................................................................................................. 21
8.1 Manuseamento e conservação antes da desmoldagem ......................................................................... 21
8.2 Desmoldagem dos provetes .................................................................................................................. 21
8.3 Conservação dos provetes em água ...................................................................................................... 22
8.4 Idade dos provetes para os ensaios de resistência mecânica ................................................................ 22
9 Procedimento de ensaio ......................................................................................................................... 22
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Preâmbulo
A presente Norma (EN 196-1:2016) foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 51 "Cement and building
limes”, cujo secretariado é assegurado pelo NBN.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adoção, o mais tardar em outubro de 2016 e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas o mais tardar em outubro de 2016.
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade. O
CEN (e/ou o CENELEC) não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses
direitos.
A presente Norma substitui a EN 196-1:2005.
Foram feitas as seguintes modificações à versão de 2005:
na seção 2, atualizaram-se as referências normativas;
na seção 10.2.3 fez-se a revisão da precisão dos resultados da resistência à compressão, com indicação da
repetibilidade e reprodutibilidade aos 2 dias e aos 7 dias;
na seção 6.2, reviu-se o processo de amassadura com indicação do tempo máximo para a junção no
recipiente;
a Norma foi editorialmente revista.
A presente Norma é constituída pelas seguintes Partes, sob o título geral de “Methods of testing cement”:
Part 1: Determination of strength
Part 2: Chemical analysis of cement
Part 3: Determination of setting times and soundness
Part 4: Quantitative determination of constituents (CEN/TR 196-4)
Part 5: Pozzolanicity test for pozzolanic cement
Part 6: Determination of fineness
Part 7: Methods of taking and preparing samples of cement
Part 8: Heat of hydration – Solution method
Part 9: Heat of hydration – Semi-adiabatic method
Part 10: Determination of the water-soluble chromium (VI) content of cement
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Antiga República Jugoslava da
Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha,
Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta,
Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia, Suíça e
Turquia.
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2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados são, indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências
datadas, apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a última edição do
documento referenciado (incluindo as emendas).
EN 196-7*) Methods of testing cement – Part 7: Methods of taking and preparing samples of cement
EN 197-1*) Cement – Part 1: Composition, specifications and conformity criteria for common
cements
EN ISO 1101 Geometrical product specifications (GPS) – Geometrical tolerancing – Tolerances of
form, orientation, location and run-out (ISO 1101)
EN ISO 1302 Geometrical Product Specifications (GPS) – Indication of surface texture in technical
product documentation (ISO 1302)
EN ISO 7500-1 Metallic materials – Verification of static uniaxial testing machines – Part 1:
Tension/compression testing machines – Verification and calibration of the force-
measuring system (ISO 7500-1)
ISO 565 Test sieves – Metal wire cloth, perforated metal plate and electroformed sheet – Nominal
sizes of openings
ISO 3310-1 Test sieves – Technical requirements and testing – Part 1: Test sieves of metal wire cloth
ISO 4200 Plain end steel tubes, welded and seamless – General tables of dimensions and masses
per unit length
3 Princípio
O método consiste na determinação das resistências à compressão e, facultativamente, das resistências à
flexão de provetes de forma prismática, com as dimensões 40 mm 40 mm 160 mm.
Estes provetes são fabricados com uma argamassa plástica, contendo uma parte de cimento, três partes de
areia normalizada CEN e meia parte de água, em massa (razão água/cimento de 0,50). Poderão ser utilizadas
*)
Ver Anexo NA (nota nacional).
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areias normalizadas CEN de diferentes origens e regiões, desde que apresentem resultados de resistência que
não difiram de maneira significativa dos obtidos quando se utiliza a areia de referência CEN (ver seção 11).
No procedimento de referência, a argamassa é preparada por amassadura mecânica e compactada num molde
utilizando um compactador normalizado. Poderão ser utilizados outros compactadores e técnicas desde que
os resultados obtidos não difiram de uma maneira significativa dos obtidos utilizando o compactador
normalizado (ver seção 11 e Anexo A).
Os provetes nos seus moldes são conservados em atmosfera húmida durante 24 h e os provetes desmoldados
são imediatamente colocados dentro de água até ao momento da realização dos ensaios de resistência.
Na data de ensaio, os provetes são retirados do seu meio de conservação húmido e partidos em duas metades
por flexão, sendo determinada a resistência à flexão quando requerido, ou são partidos por outro método
adequado que não submeta as metades dos provetes a esforços prejudiciais, e cada metade é submetida ao
ensaio de resistência à compressão.
4 Laboratório e equipamento
4.1 Laboratório
O laboratório onde se efetua a preparação dos provetes deve ser mantido a uma temperatura de (20 ± 2) °C e
a uma humidade relativa não inferior a 50 %.
A câmara húmida ou o grande armário para a conservação dos provetes no molde devem ser mantidos a uma
temperatura de (20,0 ± 1,0) °C e uma humidade relativa não inferior a 90 %.
Os recipientes para a conservação dos provetes em água e respetivas grelhas devem ser feitos de um material
que não reaja com o cimento. A temperatura da água deve ser mantida a (20,0 ± 1,0) °C.
A temperatura e humidade relativa do ar no laboratório, assim como a temperatura da água dos recipientes de
conservação, devem ser registadas pelo menos uma vez por dia durante as horas de trabalho. A temperatura e
humidade relativa na câmara ou armário de ar húmido devem ser registadas pelo menos de quatro em quatro
horas.
O cimento, a areia normalizada CEN (ver 5.1.3), a água e o equipamento utilizados para fazer e ensaiar os
provetes devem estar a uma temperatura de (20 ± 2) °C.
Quando se fixam intervalos de temperatura, a temperatura de regulação deve ser o valor médio do intervalo.
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4.4 Misturador
O misturador consta essencialmente de:
a) um recipiente em aço inoxidável com uma capacidade de cerca de 5 l, com a forma e as dimensões
indicadas na Figura 1 e equipado de maneira a poder ser fixado firmemente à armação do misturador
durante a amassadura, de tal forma que a altura do recipiente em relação à pá misturadora e, por
consequência, a distância entre a pá misturadora e o recipiente possa ser ajustada e mantida com
precisão;
b) uma pá misturadora em aço inoxidável tendo a forma, dimensões e tolerâncias gerais indicadas na
Figura 1, acionada por um motor elétrico, com velocidade regulável, num movimento de rotação sobre
si mesma, acompanhado de um movimento planetário em torno do eixo do recipiente. Os dois sentidos
de rotação devem ser opostos e a relação das duas velocidades não deve ser um número inteiro.
Pás e recipientes devem formar conjuntos e não se trocam entre si.
A distância (3 ± 1) mm, indicada na Figura 1, corresponde à situação em que a pá misturadora no recipiente
vazio se encontra o mais perto possível da parede. Esta distância deve ser verificada regularmente aplicando
uma pressão mínima sobre a pá e assegurando-se que não há nenhuma folga percetível entre a ligação da pá e
o eixo do motor.
NOTA 1: Quando as medições diretas se tornam difíceis são úteis os aferidores de tolerâncias (“calibres de espessura”).
NOTA 2: As dimensões indicadas na Figura 1 como aproximadas são de referência para os fabricantes.
O misturador deve funcionar com as velocidades indicadas no Quadro 2 quando se mistura a argamassa.
Quadro 2 – Velocidades da pá misturadora
Lenta 140 5 62 5
Rápida 285 10 125 10
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Dimensões em milímetro
Legenda:
1 recipiente
2 pá misturadora
Figura 1 – Recipiente e pá misturadora típicos
4.5 Moldes
O molde deve ter três compartimentos horizontais permitindo a preparação simultânea de três provetes
prismáticos com a seção transversal de 40 mm 40 mm e com 160 mm de comprimento.
A Figura 2 apresenta um exemplo de molde.
O molde deve ser em aço com paredes de aproximadamente 10 mm de espessura. A dureza superficial
Vickers de cada face lateral interna do molde deve ser de pelo menos HV 200, como fornecido.
Recomenda-se um valor mínimo de dureza Vickers HV 400.
O molde deve estar construído de maneira a facilitar a desmoldagem do provete sem o danificar. Cada molde
deve ser munido de uma base em aço maquinado ou ferro fundido. O conjunto do molde deve manter-se
rígido e firmemente fixado à base.
A montagem deve ser feita de maneira a que não haja distorções nem falta de estanqueidade. A placa de base
deve assegurar um contacto adequado com a mesa do compactador e ser suficientemente rígida para evitar as
vibrações secundárias.
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NOTA 1: Quando os moldes e os compactadores de diferentes fabricantes não tiverem as dimensões externas e de massa de acordo
com as especificadas compete ao comprador assegurar-se da sua compatibilidade.
Todas as peças do molde devem estar identificadas para facilitar a montagem e assegurar a conformidade
com as tolerâncias especificadas. As peças semelhantes de diferentes moldes não devem ser trocadas.
O molde montado deve satisfazer os requisitos seguintes:
a) As dimensões internas e tolerâncias de cada compartimento devem ser:
1) comprimento: (160 ± 1) mm
2) largura: (40,0 ± 0,2) mm
3) profundidade: (40,1 ± 0,1) mm
b) A tolerância de planeza (ver EN ISO 1101) na totalidade de cada face lateral interna, deve ser no máximo
0,03 mm;
c) A tolerância de perpendicularidade (ver EN ISO 1101) de cada face interna em relação à superfície da
base do molde e à face interna adjacente, como faces de referência, deve ser no máximo 0,2 mm;
d) A textura superficial (ver EN ISO 1302) de cada face lateral interna, não deve corresponder a uma
rugosidade superior a N8, como fornecido.
Os moldes devem ser substituídos quando qualquer das tolerâncias especificadas for ultrapassada. A massa
do molde deve estar conforme com o requisito de 4.6 respeitante à massa conjunta.
Quando da montagem de um molde limpo, deve utilizar-se um produto de impermeabilização conveniente
para revestir as juntas externas do molde e aplicar-se uma camada fina de óleo nas faces internas do molde.
NOTA 2: Alguns óleos de desmoldagem afetam a presa do cimento; os óleos de base mineral são apropriados.
Para facilitar o enchimento do molde, deve ser utilizada uma prolonga em metal bem ajustada com paredes
verticais de 20 mm a 40 mm de altura. Quando observadas em planta, estas paredes verticais não devem
ultrapassar as paredes internas do molde em mais de 1 mm. As paredes exteriores da prolonga devem ter
meios de fixação para assegurar uma posição correta sobre o molde.
Para espalhar e alisar a argamassa, devem utilizar-se duas espátulas e uma régua metálica plana do tipo
mostrado na Figura 3.
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Dimensões em milímetro
Legenda:
1 direção de alisamento com movimento de serra
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Dimensões em milímetro
4.6 Compactador
O compactador deve satisfazer os requisitos que a seguir se descrevem (apresenta-se um exemplo típico na
Figura 4).
O equipamento compõe-se essencialmente de uma mesa retangular unida rigidamente, por meio de dois
braços leves, a um eixo de rotação que dista 800 mm do centro da mesa. A mesa deve estar munida no centro
da sua face inferior de um batente com face arredondada. Por baixo do batente deve existir uma pequena
coluna com a face superior plana. Em posição de repouso, a perpendicular comum que passa pelo ponto de
contacto do batente e da coluna deve ser vertical. Quando o batente repousa sobre a coluna, a parte superior
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da mesa deve estar horizontal, de tal maneira que o nível de cada um dos seus quatro cantos não esteja a mais
de 1,0 mm em relação ao nível médio. A mesa deve ter dimensões pelo menos iguais ou maiores às da placa
de base dos moldes e uma superfície superior aplanada mecanicamente. A fixação firme dos moldes à mesa
deve ser assegurada por meio de grampos.
A massa conjunta da mesa, incluindo os braços, molde vazio, prolonga e dispositivo de fixação, deve ser de
(20,0 ± 0,5) kg.
Os braços que unem a mesa ao eixo de rotação devem ser rígidos e construídos em tubo redondo de diâmetro
exterior entre 17 mm e 22 mm, escolhidos entre os que figuram na ISO 4200. A massa total dos dois braços,
incluindo eventuais travessas deve ser de (2,25 ± 0,25) kg. O eixo de rotação deve ter um rolamento de
esferas ou rodízios e deve estar protegido da areia e do pó. O deslocamento horizontal do centro da mesa,
devido à folga do eixo, não deve ser superior a 1,0 mm.
O batente e a coluna devem ser de aço temperado de dureza Vickers mínima HV 500. A curvatura do batente
deve ser aproximadamente 0,01 mm-1.
Em funcionamento, a mesa é levantada por um excêntrico que lhe permite ter uma queda livre de uma altura
de (15,0 ± 0,3) mm entre o batente e a coluna.
O excêntrico deve ser em aço de dureza Vickers mínima HV 400 e o seu eixo deve estar montado em
rolamentos de esferas com uma construção tal que a queda livre seja sempre de (15,0 ± 0,3) mm. O rolete
seguidor do excêntrico deve ser construído de maneira a assegurar um desgaste reduzido do excêntrico. Um
motor elétrico de cerca de 250 W com redutor de velocidade deve acionar o excêntrico a uma velocidade
constante de uma revolução por segundo. Deve existir um dispositivo de controlo e um contador para
assegurar que um período de compactação de (60 ± 3) s inclua exatamente 60 pancadas.
A posição do molde na mesa deve ser tal que o eixo longitudinal dos compartimentos fique alinhado com a
direção dos braços e perpendicular ao eixo de rotação do excêntrico. Devem ser aplicadas marcas adequadas
para facilitar o posicionamento do molde de tal maneira que o centro do compartimento central se encontre
na vertical do ponto de impacto.
O compactador deve estar montado firmemente sobre um maciço de betão de cerca de 600 kg, com um
volume de cerca de 0,25 m3 e com dimensões que permitam uma altura de trabalho adequada. A totalidade
da base do maciço de betão deve estar sobre uma placa elástica, por exemplo, de borracha natural,
proporcionando um isolamento conveniente, evitando que as vibrações exteriores afetem a compactação.
A base do compactador deve nivelar-se e fixar-se ao maciço de betão com cavilhas e deve aplicar-se uma
fina camada de argamassa entre a base do compactador e a base de betão para assegurar um contacto total e
isento de vibrações.
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Dimensões em milímetro
Legenda:
1 batente
2 rolete seguidor do excêntrico
3 excêntrico
4 coluna
Figura 4 – Exemplo de compactador
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O aparelho para a determinação da resistência à flexão deve permitir a aplicação de cargas até 10 kN com um
erro máximo admissível de ± 1,0 % da carga registada nos 4/5 superiores da escala de medida e com uma
velocidade de (50 ± 10) N/s.
A máquina deve ter um dispositivo de flexão com dois cilindros de apoio em aço de (10,0 ± 0,5) mm de
diâmetro, distando um do outro (100,0 ± 0,5) mm e um terceiro cilindro, de carga, em aço do mesmo
diâmetro equidistantes dos dois primeiros. O comprimento destes cilindros deve estar compreendido entre
45 mm e 50 mm. O dispositivo de carga é apresentado na Figura 5.
Os três planos verticais passando pelos eixos dos três cilindros devem estar paralelos e permanecer paralelos
durante o ensaio, equidistantes e perpendiculares à direção do provete. Um dos cilindros de apoio e o cilindro
de carga devem poder bascular ligeiramente para permitir uma distribuição uniforme da carga na largura do
provete evitando todo o esforço de torção.
Dimensões em milímetro
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A máquina de ensaios deve ter pratos em carboneto de tungsténio ou em aço temperado de dureza Vickers de
pelo menos HV 600. Estes pratos devem ter pelo menos 10 mm de espessura, (40,0 ± 0,1) mm de largura e
(40,0 ± 0,1) mm de comprimento. A tolerância de planeza conforme a EN ISO 1101 sobre toda a superfície
de contacto com o provete não deve ser maior do que 0,01 mm. A rugosidade conforme a EN ISO 1302 deve
estar compreendida entre N3 e N6, como fornecidos.
Em alternativa, podem ser utilizadas duas placas auxiliares em carboneto de tungsténio ou em aço temperado
de dureza Vickers de pelo menos HV 600 e com pelo menos 10 mm de espessura e satisfazendo as condições
requeridas para os pratos. Deverão ser tomadas precauções para alinhar as placas auxiliares em relação ao
eixo do sistema de carga com um erro máximo admissível de ± 0,5 mm. Deverão ser tomadas precauções
para alinhar as placas auxiliares com uma tolerância não superior a ± 0,5 mm do centro de cada uma delas.
Quando a máquina de compressão não tem rótula esférica, quando esta está bloqueada ou quando o diâmetro
da rótula é superior a 120 mm, deve ser utilizado um dispositivo de compressão conforme 4.9.
A máquina de ensaio poderá possuir duas ou mais escalas de carga. O valor mais alto da escala inferior deve
ser aproximadamente 1/5 do valor mais alto da escala imediatamente superior.
A máquina deverá dispor de um dispositivo automático para a regulação da velocidade de carga e de um
dispositivo de registo dos resultados.
A rótula esférica da máquina poderá ser lubrificada para facilitar o ajuste do contato com o provete, mas
apenas até ao ponto em que sujeito a carga o prato não se mova durante o ensaio. Não são adequados os
lubrificantes eficazes sob alta pressão.
Os termos "vertical", "inferior" e "superior" referem-se às máquinas de ensaio usuais, que estão normalmente
alinhadas com o eixo vertical. No entanto, também se aceitam máquinas cujo eixo não seja vertical.
4.10 Balança
Balança, com erro máximo admissível de ± 1 g.
4.11 Cronómetro
Cronómetro, com erro máximo admissível de ± 1 s.
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Legenda:
1 rolamento de esferas
2 conjunto deslizante
3 mola de recuperação
4 rótula esférica da máquina
5 prato superior da máquina
6 rótula esférica do dispositivo
7 prato superior do dispositivo
8 provete
9 prato inferior do dispositivo
10 dispositivo
11 prato inferior da máquina
Figura 6 – Exemplo de dispositivo para ensaios de resistência à compressão
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5 Constituintes da argamassa
5.1 Areia
5.1.1 Generalidades
Para a determinação da resistência do cimento segundo a presente Norma devem utilizar-se areias
normalizadas CEN, que são produzidas em vários países. A "areia normalizada CEN, EN 196-1" deve
satisfazer os requisitos estabelecidos em 5.1.3. Os fabricantes da areia normalizada CEN devem aplicar os
ensaios de verificação que devem ser inspecionados pelo organismo de certificação.
Em face da dificuldade em caracterizar completamente as areias normalizadas CEN, é necessário validar as
areias em relação à "areia de referência CEN" descrita em 5.1.2, por meio de ensaios de certificação e
verificação, como descrito na seção 11.
NOTA: Para obter informações sobre esta areia de referência CEN contactar Normensand GmbH, D-59269, Beckum, Alemanha
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5.2 Cimento
O cimento a ser ensaiado deve ser exposto ao ar ambiente o mínimo de tempo possível. Se o cimento for
conservado mais de 24 h entre a amostragem e os ensaios, deve ser guardado em recipientes completamente
cheios e fechados hermeticamente, e de um material que não reaja com o cimento.
A amostra de laboratório deve ser homogeneizada, mecanicamente ou por outros meios conforme descrito na
EN 196-7, antes de lhe serem retiradas subamostras para ensaio.
5.3 Água
Para os ensaios de referência, deve utilizar-se água destilada ou desionizada. Para os outros ensaios, poderá
utilizar-se água potável. Em caso de litígio deve ser usada água destilada ou desionizada.
6 Preparação da argamassa
6.1 Composição da argamassa
A composição em massa da argamassa será: uma parte de cimento (5.2), três partes de areia normalizada
CEN (5.1) e meia parte de água (5.3) (razão água/cimento = 0,50).
Cada amassadura para três provetes deve conter (450 ± 2) g de cimento, (1350 ± 5) g de areia e (225 ± 1) g
de água.
c) parar o misturador durante 90 s. Durante os primeiros 30 s, retirar por meio de uma espátula de borracha
ou plástico toda a argamassa aderente às paredes e ao fundo do recipiente e colocá-la no meio deste;
d) continuar em seguida a amassadura na velocidade rápida durante 60 s.
Normalmente estas operações de amassadura são feitas automaticamente. Poderá ser efetuado um controlo
manual destas operações e dos tempos.
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9 Procedimento de ensaio
9.1 Resistência à flexão
Para a determinação da resistência à flexão, usar o método de carga, em três pontos, utilizando o
equipamento descrito em 4.7.
Colocar o prisma numa máquina de flexão (4.7) com uma face lateral de moldagem sobre os cilindros de
apoio e o seu eixo longitudinal perpendicular aos apoios. Aplicar a carga verticalmente por meio do cilindro
de carga sobre a face lateral oposta do prisma e aumentá-la uniformemente à velocidade de (50 ± 10) N/s, até
à rotura.
Conservar os semi-prismas cobertos com um pano húmido até ao momento do ensaio à compressão.
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10 Resultados
10.1 Resistência à flexão
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A repetibilidade a curto prazo é uma medida da precisão do método de ensaio quando utilizado para ensaios
de validação de areia normalizada CEN e de equipamento alternativo de compactação.
A repetibilidade a longo prazo é uma medida da precisão do método de ensaio quando utilizado para os
ensaios de autocontrolo de cimento ou ensaios de verificação mensal da areia normalizada CEN e para
avaliar a manutenção da precisão do laboratório ao longo do tempo.
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10.2.3.3 Reprodutibilidade
A reprodutibilidade do método de ensaio da resistência à compressão quantifica o grau de concordância entre
resultados de ensaio obtidos com amostras de cimento nominalmente idênticas em laboratórios diferentes nas
seguintes condições: operadores diferentes, equipamentos diferentes, possivelmente areias normalizadas
CEN de diferentes origens e possivelmente em alturas diferentes.
No caso da resistência à compressão aos 28 d, a reprodutibilidade entre laboratórios de “desempenho
normal” nas condições acima referidas, expressa como coeficiente de variação, deverá ser inferior a 4,0 %.
NOTA 1: A experiência mostra que são possíveis desempenhos superiores, que podem ser encontrados em alguns laboratórios.
Correspondem a um valor de 3 % para a reprodutibilidade quando expressa na forma de coeficiente de variação.
NOTA 2: Resultados de ensaios de competência internacionais indicam que, a reprodutibilidade quando expressa como coeficiente
de variação é de 5,5 % aos 2 d de idade e de 4,5 % aos 7 d de idade.
A reprodutibilidade é uma medida da precisão do método de ensaio quando utilizado para avaliação da
conformidade do cimento ou da areia normalizada CEN.
11.2.1 Princípio
O ensaio de validação de areia normalizada CEN compreende:
a) ensaios de certificação efetuados sob a responsabilidade de um organismo de certificação;
b) ensaios de verificação efetuados pelo fabricante da areia.
O ensaio de certificação de areia normalizada CEN é descrito em 11.2.2. Compreende um ensaio de
certificação inicial (11.2.2.1) e um ensaio de confirmação anual (11.2.2.2). Quando os requisitos de 11.2.3.3
são satisfeitos, o organismo de certificação deve emitir um certificado de conformidade com a presente
Norma, depois do ensaio de certificação inicial, e renovar o certificado, depois do ensaio de confirmação
anual.
O ensaio de verificação de areia normalizada CEN é descrito em 11.2.4. Consiste em ensaios de autocontrolo
efetuados pelo fabricante de areia e, quando os requisitos de 11.2.5.3 são satisfeitos, garante que uma areia
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normalizada CEN certificada permanece conforme com a presente Norma. Os resultados dos ensaios de
autocontrolo são verificados pelo organismo de certificação no âmbito do ensaio de confirmação anual.
Uma areia validada deve ser designada por “areia normalizada CEN, EN 196-1”.
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11.2.3.1 Procedimento
Preparar 20 pares de lotes de argamassa utilizando uma amostra de cimento escolhida (ver 11.2.2.1 e
11.2.2.2). Utilizar a areia a validar para preparar um dos lotes e a areia de referência CEN para o outro.
Preparar os dois lotes de cada par por uma ordem aleatória, um imediatamente a seguir ao outro, seguindo o
indicado na presente Norma.
Ensaiar os provetes prismáticos à resistência à compressão aos 28 d e registar todos os resultados individuais.
D 100
x y (3)
y
onde:
D é o critério de validação, em percentagem
y é o valor médio dos resultados obtidos com a areia de referência CEN, em megapascal
Apresentar (D) arredondado a 0,1 %, ignorando o sinal.
11.2.3.3 Requisitos
Para que uma areia seja validada segundo o procedimento de ensaio inicial (ver 11.2.2.1), cada um dos três
valores do critério de validação, D, calculado e expresso de acordo com 11.2.3.2, deve ser inferior a 5,0 %.
Se um ou mais dos valores calculados de D for igual ou superior a 5,0 %, a areia não deve ser validada.
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Para que uma areia normalizada CEN seja validada segundo o procedimento de ensaio de certificação anual
(11.2.2.2), o valor do critério de validação, D ,calculado e expresso de acordo com 11.2.3.2, deve ser inferior
a 5,0 %. Se o valor calculado de D for igual ou superior a 5,0 %, a areia normalizada CEN não deve ser
validada, a causa deve ser identificada e o procedimento de ensaio de certificação inicial (11.2.2.1) deve ser
efetuado para se proceder a outra validação.
11.2.5.1 Procedimento
Preparar 10 pares de lotes de argamassa utilizando uma amostra de cimento escolhida sob a responsabilidade
do organismo de certificação para o ensaio realizado pelo laboratório de ensaio designado (11.2.2.2 b)).
Utilizar a amostra de areia colhida uma vez por mês pelo fabricante (11.2.4), para um lote e a amostra de
areia colhida uma vez por ano sob a responsabilidade do organismo de certificação (11.2.2.1 e 11.2.2.2), para
outro. Preparar os dois lotes em cada par por ordem aleatória, um imediatamente a seguir ao outro, de acordo
com a presente Norma.
Ensaiar os provetes à resistência à compressão aos 28 d e registar todos os resultados individuais.
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11.2.5.3 Requisitos
Numa série de 12 ensaios mensais consecutivos, o critério de validação, D, calculado e expresso de acordo
com 11.2.5.2, não deve exceder 2,5 % mais de duas vezes. Se mais de dois valores de D forem superiores a
2,5 %, o organismo de certificação deve ser informado, a razão deve ser identificada e o procedimento de
ensaio de certificação inicial (11.2.2.1) deve ser efetuado para se proceder a outra validação.
11.3.2.1 Procedimento
Preparar 20 lotes de argamassa utilizando um dos cimentos selecionados (ver 11.3.1) e a areia de referência
CEN. Preparar os dois lotes de cada par por ordem aleatória, um imediatamente a seguir ao outro, de acordo
com o descrito na presente Norma.
Compactar os provetes utilizando um exemplar do equipamento alternativo para um lote e o aparelho de
compactação de referência (4.6) para o outro.
Depois da compactação proceder de acordo com a presente Norma.
Ensaiar os provetes para determinar a resistência à compressão aos 28 d e registar todos os resultados
individuais.
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D 100
x y (4)
y
onde:
D é o critério de validação, em percentagem
x é o valor médio dos resultados obtidos com o equipamento alternativo de compactação a validar,
em megapascal
11.3.2.3 Requisitos
Os três valores do critério de validação, D, calculados e expressos de acordo com 11.3.2.2, correspondendo
cada um a um dos três cimentos escolhidos e a um dos três exemplares escolhidos do equipamento a validar,
devem ser inferiores a 5,0 %. Se um ou mais dos valores calculados de D forem iguais ou superiores a 5,0 %,
o equipamento alternativo de compactação não será validado.
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Anexo A
(normativo)
A.1 Generalidades
O compactador de referência é descrito em 4.6. No entanto, a secção 1 autoriza a utilização de equipamentos
e procedimentos alternativos “...desde que tenham sido aceites conforme as disposições aplicáveis da
presente Norma”.
Para fins de aceitação, é descrito na secção 11 um procedimento para validar alternativas ao procedimento de
referência. Foram efetuados programas de ensaios de aceitação de compactadores e de procedimentos de
compactação, identificados como A e B em A.2 e A.3. Eles são, portanto, exemplos de equipamentos de
compactação alternativos aceites.
De acordo com 11.3.1, cada descrição técnica (ver A.2.1 e A.3.1) deve ser considerada como uma alternativa
válida a 4.6 e cada descrição do procedimento de compactação (ver A.2.2 e A.3.2) deve ser considerada
como alternativa válida a 7.2.
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constituída por:
1) uma camada única rígida em aço inoxidável com suporte,
ou
2) uma camada rígida dupla em metal (espessura mínima
20 mm), a camada superior, de aço inoxidável de espessura
mínima de 2 mm, unida de modo permanente à camada
inferior, por meio de uma ligação de bloqueio e de fricção.
Recomenda-se que o centro de gravidade da massa vibratória (incluindo os dispositivos de fixação, mas
excluindo o molde vazio e a prolonga) esteja assinalado sobre a superfície de trabalho da mesa de vibração
na interseção dos dois eixos verticais ortogonais
g) Suportes de fixação ajustáveis: três suportes de fixação ajustáveis permitindo posicionar o
molde vazio sobre a mesa vibratória, de modo a que o seu
centro de gravidade coincida com o centro de gravidade da
massa vibratória, assinalado sobre a superfície de trabalho da
mesa de vibração.
h) Dispositivo de fixação para os moldes: dispositivo de fixação adaptado aos moldes de
40 mm 40 mm 160 mm, incluindo a prolonga montada.
i) Massa da mesa de vibração: superior a 100 kg
No caso de a mesa de vibração estar integrada no mobiliário do laboratório, recomenda-se que o vibrador
eletromagnético esteja fixado de modo permanente a uma massa de betão, de pelo menos 200 kg, colocada
sobre um material isolante anti vibração, para minimizar a transmissão de vibração a outros equipamentos.
j) Suportes anti vibração: molas de borracha colocadas entre a placa de vibração e o
batente com:
1) dureza Shore: 45
2) flexibilidade: 145 MPa
3) dimensões, diâmetro: 50 mm
4) altura : 45 mm
k) Nivelamento da mesa de vibração: com a ajuda de parafusos ajustáveis (ver Figura A.1), situados
sob a superfície inferior, regular a mesa de vibração de modo
a que a superfície de trabalho da placa de vibração não se
desvie da horizontal em mais de 1 mm/m.
l) Cronómetro automático: cronómetro regulável a 120 s e capaz de medir os tempos das
operações com um erro máximo admissível de ± 1 s.
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Com a ajuda de uma colher apropriada e operando de um extremo ao outro, introduzir a primeira camada de
argamassa nos compartimentos do molde, num período de 15 s no máximo, de modo a encher os
compartimentos até meia altura aproximadamente.
Legenda:
1 prolonga
2 molde
3 dispositivo de fixação
4 mesa de vibração
5 painel de comando com afixação e regulação da amplitude, cronómetro e interruptor principal
6 parafusos ajustáveis
Após um período de tempo de 15 s, introduzir a segunda camada de argamassa no molde, num período de
15 s no máximo, atuando de um extremo ao outro no mesmo sentido que para a primeira camada. Utilizar a
quantidade total de argamassa.
Quando o vibrador parar depois de um tempo total de (120 ± 1) s, retirar suavemente o molde da mesa de
vibração e retirar a prolonga.
Proceder de acordo com o descrito em 7.2 para eliminar o excesso de argamassa e etiquetar os moldes.
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c) Massa vibratória (incluindo o molde vazio, a prolonga e o dispositivo de fixação mas excluindo o
vibrador)
(43,0 ± 2,0) kg
d) Aceleração de funcionamento vertical: (4,50 ± 0,25) g rms, medida na base do molde no centro do
compartimento do meio.
NOTA: A aceleração máxima em qualquer direção horizontal é 0,5 g rms.
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imediatamente os compartimentos do molde com a argamassa, conforme descrito a seguir. A operação deve
estar terminada ao fim de 45 s no máximo.
Com a ajuda de uma colher apropriada, encher os compartimentos do molde até meia altura, em 15 s no
máximo. Sem parar o vibrador e após 15 s, adicionar a segunda camada, em 15 s no máximo, procedendo no
mesmo sentido que para a primeira. O molde deve ser cheio com um ligeiro excesso. Depois de um período
total de (120 ± 1) s, deixar o cronómetro parar automaticamente ou pará-lo manualmente.
Retirar suavemente o molde da mesa de vibração e retirar a prolonga.
Proceder de acordo com o descrito em 7.2 para eliminar o excesso de argamassa e etiquetar os moldes.
Legenda:
1 prolonga
2 molde
3 dispositivo de fixação
4 mesa de vibração
5 vibrador eletromagnético
6 suportes anti vibração
7 painel de comando
Figura A.2 – Esquema de mesa de vibração típica de tipo B
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Anexo NA
(informativo)
Norma Título
Norma nacional
europeia
Métodos de ensaio de cimentos – Parte 7: Métodos de colheita e
EN 196-7 NP EN 196-7:2008
de preparação de amostras de cimento