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Norma EN 13492
2019
Portuguesa
Barreiras geossintéticas
Características requeridas para a utilização da construção de
estruturas de deposição de resíduos líquidos, estações de transferência
ou confinamento secundário
Geosynthetic barriers
Characteristics required for use in the construction of liquid waste disposal sites,
transfer stations or secondary containment
ICS HOMOLOGAÇÃO
59.080.70; 91.100.50 Termo Homologação n.º 59/2019, de 2019-03-11
A presente Norma substitui a NP EN 13492:2015 (Ed. 2)
ELABORAÇÃO
CT 4 (CITEVE)
CORRESPONDÊNCIA 3ª EDIÇÃO
Versão portuguesa da EN 13492:2018 2019-03-15
CÓDIGO DE PREÇO
X017
Versão portuguesa
Barreiras geossintéticas
Características requeridas para a utilização da construção de estruturas de deposição de resíduos líquidos,
estações de transferência ou confinamento secundário
A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 13492:2018 e tem o mesmo estatuto que
as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2017-11-05.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adoção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Antiga República Jugoslava da Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca,
Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália,
Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, Republica
Checa, Roménia, Sérvia, Suécia, Suíça e Turquia.
CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
2018 CEN Todos os direitos de exploração sob qualquer forma e por qualquer meio reservados
mundialmente para os membros do CEN.
Ref. nº EN 13492:2018 Pt
NP
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Sumário Página
Preâmbulo nacional .................................................................................................................................. 2
Preâmbulo europeu .................................................................................................................................. 5
Introdução ................................................................................................................................................. 6
1 Objetivo e campo de aplicação ............................................................................................................. 7
2 Referências normativas ......................................................................................................................... 7
3.1 Termos, definições e abreviaturas ........................................................................................................ 10
3.2 Abreviaturas ......................................................................................................................................... 11
4 Características e respetivos métodos de ensaio................................................................................... 12
4.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 12
4.2 Tipos de aplicação ................................................................................................................................ 12
4.3 Características relevantes ..................................................................................................................... 14
4.4 Características relevantes para condições de utilização específicas..................................................... 22
4.5 Libertação de substâncias perigosas ..................................................................................................... 23
5 Avaliação e verificação da regularidade do desempenho (AVRD) ................................................... 24
5.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 24
5.2 Ensaios de tipo ...................................................................................................................................... 24
5.3 Controlo da produção em fábrica (CPF) .............................................................................................. 27
Anexo A (normativo) Durabilidade das barreiras geossintéticas .......................................................... 36
A.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 36
A.2 Envelhecimento às intempéries ........................................................................................................... 37
A.3 Produtos utilizados com uma vida útil inferior ou igual a 5 anos ....................................................... 39
A.4 Outras aplicações e vida útil de 25 e 50 anos ...................................................................................... 39
A.5 Ensaios de durabilidade na GBR-P ..................................................................................................... 45
A.6 Ensaio de avaliação em GBR-P e GBR-C ........................................................................................... 53
A.7 Ensaios de durabilidade em GBR-B .................................................................................................... 54
A.8 Ensaios de avaliação na GBR-B .......................................................................................................... 58
Anexo ZA (informativo) Relação entre a presente Norma e os requisitos essenciais do
Regulamento (UE) n.º 305/2011............................................................................................................... 60
ZA.1 Objetivo, campo de aplicação e características relevantes ................................................................ 60
ZA.2 Sistema de avaliação e verificação da regularidade do desempenho (AVRD) ................................. 62
ZA.3 Atribuição de tarefas de AVRD ........................................................................................................ 62
Bibliografia ................................................................................................................................................ 64
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Preâmbulo europeu
A presente Norma (EN 13492:2018) foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC189 “Geosynthetics”, cujo
secretariado é assegurado pela NBN.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adoção, o mais tardar em setembro de 2018, e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas, o mais tardar em dezembro de 2019.
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade. O
CEN (e/ou o CENELEC) não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses
direitos.
Este documento substitui a EN 13492:2013.
A presente Norma foi elaborada no âmbito de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão Europeia e pela
Associação Europeia de Comércio Livre e vem apoiar requisitos essenciais da(s) Diretiva(s) UE.
No que se refere às relações com o Regulamento (UE) n.º 305/2011, consultar o Anexo informativo ZA que
constitui parte integrante desta Norma.
Em comparação com a edição anterior, foram introduzidas as seguintes alterações:
a lista das referências normativas foi atualizada;
foram adicionados três termos em 3.1;
a lista de abreviaturas em 3.2 foi atualizada;
o Quadro 1 em 4.3 foi modificado para cumprir com o mandato modificado M/386 (inclusão do
alongamento nas funções de separação e filtragem) a foi tecnicamente revisto, todas as características
codificadas “H” foram substituídas por “A”;
figuras e legendas foram revistas;
a Secção 5 “Avaliação da conformidade” foi anulada e substituída pela nova Secção 5 “Avaliação e
verificação da regularidade do desempenho (AVRD)”;
foi retirado o Anexo A “Controlo da produção em fábrica - Esquema do controlo da produção em
fábrica”;
o anterior Anexo B “Durabilidade” passou a ser o Anexo A, o qual foi totalmente revisto;
o Anexo ZA foi atualizado de acordo com o novo modelo para cumprir os requisitos do RPC, os
exemplos para a marcação CE foram também retirados.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Antiga República Jugoslava da
Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha,
Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta,
Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Sérvia, Suécia, Suíça e
Turquia.
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Introdução
Este documento permite aos fabricantes descrever as barreiras geossintéticas com base em valores declarados
de características relevantes para a utilização prevista se ensaiadas de acordo com o método especificado.
Também inclui procedimentos para a avaliação e verificação da regularidade do desempenho (AVRD)
incluindo o controlo da produção em fábrica.
Este documento pode ser utilizado igualmente por projetistas, utilizadores finais e outras partes interessadas
como um instrumento para a definição das características relevantes apropriadas para especificações.
Ainda estão em estudo ensaios para algumas características não mandatadas que serão inseridos neste
documento quando esta for revisto.
O termo “produto” utilizado neste documento refere-se a barreiras geossintéticas, que incluem barreiras
geossintéticas poliméricas, barreiras geossintéticas argilosas e barreiras geossintéticas betuminosas.
Este documento faz parte de um conjunto de normas referentes aos requisitos das barreiras geossintéticas
quando utilizadas numa aplicação específica.
Casos particulares de utilização podem incluir requisitos de propriedades e métodos de ensaio adicionais, de
preferência normalizados, se tecnicamente relevantes e não forem divergentes das normas europeias.
O tempo de vida do produto deverá ser determinado, dado que a sua função pode ser temporária, como
estrutura ser provisória, ou permanente para todo o tempo de vida da estrutura.
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2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados seguintes são, no todo ou em parte, indispensáveis para a aplicação
deste documento. Para referências datadas, apenas se aplica a edição citada. Para as referências não datadas,
aplica-se a última edição do documento referenciado (incluindo as emendas).
EN 495-5:2013 Flexible sheets for waterproofing – Determination of foldability at low
temperature – Part 5: Plastic and rubber sheets for roof waterproofing
EN 1109:2013 Flexible sheets for waterproofing – Bitumen sheets for roof waterproofing –
Determination of flexibility at low temperature
EN 1110:2010 Flexible sheets for waterproofing – Bitumen sheets for roof waterproofing –
Determination of flow resistance at elevated temperature
EN 1296:2000 Flexible sheets for waterproofing – Bitumen, plastic and rubber sheets for
roofing – Method of artificial ageing by long term exposure to elevated
temperature
EN 1427:2015 Bitumen and bituminous binders – Determination of the softening point – Ring
and Ball method
EN 1844:2013 Flexible sheets for waterproofing – Determination of resistance to ozone –
Plastic and rubber sheets for roof waterproofing
EN 1849-1:1999 Flexible sheets for waterproofing – Determination of thickness and mass per unit
area – Part 1: Bitumen sheets for roof waterproofing
EN 1849-2:2009 Flexible sheets for waterproofing – Determination of thickness and mass per unit
area – Part 2: Plastic and rubber sheets
EN 12224:2000 Geotextiles and geotextile-related products – Determination of the resistance to
weathering
EN 12225:2000 Geotextiles and geotextile-related products – Method for determining the
microbiological resistance by a soil burial test
EN 12226:2012 Geosynthetics – General tests for evaluation following durability testing
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EN 12310-1:1999 Flexible sheets for waterproofing – Part 1: Bitumen sheets for waterproofing –
Determination of resistance to tearing (nail shank)
EN 12311-1:1999 Flexible sheets for waterproofing – Part 1: Bitumen sheets for roof
waterproofing – Determination of tensile properties
EN 12311-2:2013 Flexible sheets for waterproofing – Determination of tensile properties – Part 2:
Plastic and rubber sheets for roof waterproofing
EN 12447:2001 Geotextiles and geotextile-related products – Screening test method for
determining the resistance to hydrolysis in water
EN 13249:2016 Geotextiles and geotextile-related products – Characteristics required for use in
the construction of roads and other trafficked areas (excluding railways and
asphalt inclusion)
EN 13250:2016 Geotextiles and geotextile-related products – Characteristics required for use in
the construction of railways
EN 13251:2016 Geotextiles and geotextile-related products – Characteristics required for use in
earthworks, foundations and retaining structures
EN 13252:2016 Geotextiles and geotextile-related products – Characteristics required for use in
drainage systems
EN 13253:2016 Geotextiles and geotextile-related products – Characteristics required for use in
erosion control works (coastal protection, bank revetments)
EN 13254:2016 Geotextiles and geotextile-related products – Characteristics required for the use
in the construction of reservoirs and dams
EN 13255:2016 Geotextiles and geotextile-related products – Characteristics required for use in
the construction of canals
EN 13256:2016 Geotextiles and geotextile-related products – Characteristics required for use in
the construction of tunnels and underground structures
EN 13257:2016 Geotextiles and geotextile-related products – Characteristics required for use in
solid waste disposals
EN 13265:2016 Geotextiles and geotextile-related products – Characteristics required for use in
liquid waste containment projects
EN 14150:2006 Geosynthetic barriers – Determination of permeability to liquids
EN 14151:2010 Geosynthetics – Determination of burst strength
EN 14196:2016 Geosynthetics – Test methods for measuring mass per unit area of clay
geosynthetic barriers
EN 14414:2004 Geosynthetics – Screening test method for determining chemical resistance for
landfill applications
EN 14415:2004 Geosynthetic barriers – Test method for determining the resistance to leaching
CEN/TS 14416:2014 Geosynthetic barriers – Test method for determining the resistance to roots
CEN/TS 14418:2014 Geosynthetic Barriers – Test method for the determination of the influence of
freezing-thawing cycles on the permeability of clay geosynthetic barriers
EN 14575:2005 Geosynthetic barriers – Screening test method for determining the resistance to
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oxidation
EN 14576:2005 Geosynthetics – Test method for determining the resistance of polymeric
geosynthetic barriers to environmental stress cracking
EN 16416:2013 Geosynthetic clay barriers – Determination of water flux index – Flexible wall
permeameter method at constant head
EN ISO 527-1:2012 Plastics – Determination of tensile properties – Part 1: General principles (ISO
527-1:2012)
EN ISO 527-3:1995 Plastics – Determination of tensile properties – Part 3: Test conditions for films
and sheets (ISO 527-3:1995)
EN ISO 527-4:1997 Plastics – Determination of tensile properties – Part 4: Test conditions for
isotropic and orthotopic fibre-reinforced plastic composites (ISO 527-4:1997)
EN ISO 1133-1:2011 Plastics – Determination of the melt mass-flow rate (MFR) and melt volume-flow
rate (MVR) of thermoplastics – Part 1: Standard method (ISO 1133-1:2011)
EN ISO 1183-1:2012 Plastics – Methods for determining the density of non-cellular plastics – Part 1:
Immersion method, liquid pyknometer method and titration method (ISO 1183-
1:2012)
EN ISO 1183-2:2004 Plastics – Methods for determining the density of non-cellular plastics – Part 2:
Density gradient column method (ISO 1183-2:2004)
EN ISO 1183-3:1999 Plastics – Methods for determining the density of non-cellular plastics – Part 3:
Gas pyknometer method (ISO 1183-3:1999)
EN ISO 3696:1995 Water for analytical laboratory use – Specification and test methods
(ISO 3696:1987)
EN ISO 9863-1:2016 Geosynthetics – Determination of thickness at specified pressures – Part 1:
Single layers (ISO 9863-1:2016)
EN ISO 9864:2005 Geosynthetics – Test method for the determination of mass per unit area of
geotextiles and geotextile-related products (ISO 9864:2005)
EN ISO 10318-1:2015 Geosynthetics – Part 1: Terms and definitions (ISO 10318-1:2015)
EN ISO 10319:2015 Geosynthetics – Wide-width tensile test (ISO 10319:2015)
EN ISO 10773:2011 Clay geosynthetic barriers – Determination of permeability to gases
(ISO 10773:2011)
EN ISO 11357-6:2013 Plastics – Differential scanning calorimetry (DSC) – Part 6: Determination of
oxidation induction time (isothermal OIT) and oxidation induction temperature
(dynamic OIT) (ISO 11357-6:2008)
EN ISO 12236:2006 Geosynthetics – Static puncture test (CBR test) (ISO 12236:2006)
EN ISO 12957-1:2005 Geosynthetics – Determination of friction characteristics – Part 1: Direct shear
test (ISO 12957-1:2005)
EN ISO 12957-2:2005 Geosynthetics – Determination of friction characteristics – Part 2: Inclined
plane test (ISO 12957-2:2005)
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EN ISO 13438:2004 Geotextiles and geotextile-related products – Screening test method for
determining the resistance to oxidation (ISO 13438:2004)
ISO 34-1:2015 Rubber, vulcanized or thermoplastic – Determination of tear strength – Part 1:
Trouser, angle and crescent test pieces
ISO 11465:1993 Soil quality – Determination of dry matter and water content on a mass basis –
Gravimetric method
ASTM D696 Standard Test Method for Coefficient of Linear Thermal Expansion of Plastics
Between −30°C and 30°C with a Vitreous Silica Dilatometer
ASTM D1434 Standard Test Method for Determining Gas Permeability Characteristics of
Plastic Film and Sheeting
ASTM D4603 Standard Test Method for Determining Inherent Viscosity of Poly(Ethylene
Terephthalate) (PET) by Glass Capillary Viscometer
ASTM D5890 Standard Test Method for Swell Index of Clay Mineral Component of
Geosynthetic Clay Liners
ASTM D61411) Standard Guide for Screening Clay Portion and Index Flux of Geosynthetic Clay
Liner (GCL) for Chemical Compatibility to Liquids
ASTM D7409 Standard Test Method for Carboxyl End Group Content of Polyethylene
Terephthalate (PET) Yarns
3.1.1 produto
Barreira geossintética, incluindo barreira geossintética polimérica, betuminosa e argilosa.
1)
http://www.astm.org/Standards/D6141.htm.
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3.1.10 fluído
Gás, líquido e vapor na sua fase pura assim como as suas misturas.
[EN 764-1:2015+A1:2016, 04, 3.1.5]
3.2 Abreviaturas
Para os fins do presente documento aplicam-se as abreviaturas constantes na EN ISO 10318-1, bem como as
seguintes.
CWFT: classificação sem ensaios adicionais
EPDM: monómero de etileno propileno dieno
EVA: etileno vinil acetato
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4.1 Generalidades
A principal função das barreiras geossintéticas utilizadas na construção de estruturas de deposição de
resíduos líquidos, estações de transferência ou confinamento secundário, é impedir o movimento de fluidos
através da construção e prevenir o lixiviado dos materiais armazenados ou impedir que os materiais
armazenados escoem para o meio ambiente. Isto inclui a utilização de uma barreira geossintética como
impermeabilização da base, lateral ou da cobertura. Neste documento não estão incluídos os danos que
possam surgir durante a instalação.
4.2.1 Generalidades
As funções principais das barreiras geossintéticas utilizadas na construção de estruturas de deposição de
resíduos líquidos são impedir ou reduzir o escoamento do líquido através da estrutura.
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Legenda:
1 nível do resíduo líquido
2 barreira geossintética
3 material de revestimento
4 proteção geossintética (opcional)
5 solo de fundação
Figura 1 – Barreira geossintética numa estrutura de deposição de resíduos líquidos
(esquerda: coberta; direita: descoberta)
Legenda:
1 barreira geossintética
2 nível do resíduo líquido
3 dispositivos flutuantes
4 solo de fundação
5 proteção geossintética (opcional)
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Legenda: Legenda:
1 barreira geossintética 1 barreira geossintética
2 solo de fundação 2 solo de fundação
3 cobertura do solo 3 geossintético de proteção (opcional)
4 geossintético de proteção (opcional)
a) coberto b) descoberto
Figura 3 – Barreira geossintética numa estrutura de transferência de resíduos líquidos ou
de confinamento secundário
2 Massa por A A A A A EN EN EN
unidade de área 1849-2 1849-1 14196
Propriedades
hidráulicas
e métodos de ensaio a utilizar
3 Estanquidade A A A A A EN EN EN O líquido de
aos líquidos 14150 14150 16416 ensaio é a água.
Registar o valor
do índice de
fluxo para
GBR-C e
permeabilidade
para o GBR-P e
GBR-B.
NP
Permeabilidade
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aos líquidos)
Quadro 1 – Barreiras geossintéticas utilizadas na construção de estruturas de deposição de resíduos líquidos,
estações de transferência ou confinamento secundário – Funções, características relacionadas com as funções
Cobertas em serviço Não cobertas em Métodos de ensaio Observações NP
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serviço
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N.º Propriedade a GBR-P GBR-B GBR-C GBR-P GBR-B GBR-P GBR-B GBR-C
EN 13492
ensaiara)
5 Índice de A ASTM
expansibilidade D5890
Propriedades
mecânicas
6 Resistência à A A A A A PE-HD e PE-LLD EN EN ISO PE-HD e PE-LLD
tração EN ISO 527-3, 12311-1 10319 v = 100 mm/min
provete tipo 5 Registar a resistência à
FPO, PVC-P rotura em N/mm2
homogéneo FPO, PVC-P
EN ISO 527-3, homogéneo
provete tipo 5 v = 100 mm/min
(método de ensaio se o alongamento na
de referência) rotura é > 400 % a
equivalente à velocidade de ensaio é
EN 12311-2, 500 mm/min
Método B Registar a deformação
FPO, PVC-P à rotura em N/mm2
multicomponente FPO, PVC-P
EN12311-2 Método multicomponente
A (método de v = 100 mm/min
ensaio de Registar a resistência
referência) máxima à tração em
equivalente à N/50 mm
EN ISO 527-4; EPDM homogéneo
provete tipo 2; v = 100 mm/min
largura: 50 mm, se o alongamento na
EPDM homogéneo rotura é > 400 % a
EN 12311-2, velocidade de ensaio é
Método B 500 mm/min
EPDM Registar a deformação
multicomponente à rotura em N/mm2
EPDM
EN 12311-2,
multicomponente
Método A
v = 100 mm/min
Registar a resistência
máxima à tração em
N/50 mm
Cobertas em serviço Não cobertas em Métodos de ensaio Observações
serviço
N.º Propriedade GBR-P GBR-B GBR-C GBR-P GBR-B GBR-P GBR-B GBR-C
a ensaiara)
7 Alongamento A A A A A PE-HD e PE- EN EN ISO PE-HD e PE-LLD
LLD 12311-1 10319 Com comprimento de
EN ISO 527-3, referência (l0) 50 mm, v
provete tipo 5 = 100 mm/min
FPO, PVC-P Registar o alongamento
homogéneo na rotura
EN ISO 527-3, FPO, PVC-P
provete tipo 5 homogéneo
v = 100 mm/min
(método de ensaio
se o alongamento na
de referência)
rotura é > 400 % a
equivalente à velocidade de ensaio é
EN 12311-2, 500 mm/min
Método B Registar o alongamento
FPO, PVC-P na rotura
multicomponente FPO, PVC-P
EN 12311-2 multicomponente
Método A v = 100 mm/min
(método de ensaio Registar o alongamento
de referência) na tração máximo em
equivalente à EN %
ISO 527-4; EPDM homogéneo
provete tipo 2; v = 100 mm/min
largura: 50 mm, se o alongamento na
EPDM rotura é > 400 % a
homogéneo velocidade de ensaio é
EN 12311-2, 500 mm/min
Método B Registar o alongamento
na rotura
EPDM
EPDM
multicomponente
multicomponente
EN 12311-2, v = 100 mm/min
NP
à força máxima em %.
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Cobertas em serviço Não cobertas em Métodos de ensaio Observações NP
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serviço
N.º Propriedade a GBR-P GBR-B GBR-C GBR-P GBR-B GBR-P GBR-B GBR-C
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EN 13492
ensaiara)
8 Punçoamento A A A A A EN ISO EN ISO EN ISO
estático 12236 12236 12236
14 Expansão A A ASTM
térmica D696
Durabilidade
2019
no presente documento.
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Cobertas em serviço Não cobertas em Métodos de ensaio Observações NP
2019
serviço
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N.º Propriedade a GBR-P GBR-B GBR-C GBR-P GBR-B GBR-P GBR-B GBR-C
EN 13492
ensaiara)
18 Fissuração por A S A EN EN De acordo com o Anexo
agressão 14576 14576 A.
ambiental A EN 14576 é aplicável
a GBR-P com estrutura
amorfa.
Se a espessura da GPR-P
é superior a 0,5 mm e
inferior a 1,0 mm o
ensaio EN 14576 deve
ser realizado com a
mesma composição a
uma espessura entre 1,0
mm e 1,5 mm.
A estimativa da
durabilidade da
exposição dos
elastómeros
termoendurecidos, por
serem materiais amorfos,
não pode ser efetuada a
partir do ensaio de
fendilhação por agressão
ambiental (EN 14576),
devendo os ensaios ser
realizados de acordo com
a EN 1844 e avaliados
com as medições da
resistência à tração de
provetes de referência e
provetes de acordo com o
Anexo A.
Cobertas em serviço Não cobertas em Métodos de ensaio Observações
serviço
N.º Propriedade a GBR-P GBR-B GBR-C GBR-P GBR-B GBR-P GBR-B GBR-C
ensaiara)
19 Resistência A A A A A EN EN ASTM De acordo com o
química 14414 14414 D6141 Anexo A.
O ensaio da resistência
química deverá ser
realizado em linha com
as circunstâncias locais.
Deverá ser restrito a
uma avaliação do
substrato no qual o
material é colocado
e/ou produtos químicos
contidos.
20 Lixiviação A A A A A EN EN EN De acordo com o
(dissolução em 14415 14415 14415 Anexo A.
água)
21 Molhagem/ S De acordo com o
secagem Anexo A.
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Casos particulares de aplicação em locais específicos poderão incluir requisitos para propriedades adicionais
– preferencialmente normalizadas – métodos de ensaio, se forem tecnicamente relevantes e não entrarem em
conflito com normas europeias. O tempo de vida do produto deverá ser determinado, uma vez que a sua
função poderá ser temporária, como conveniência da construção, ou permanente, para o tempo de vida da
estrutura.
4.4.1 Generalidades
Devem ser fornecidos os dados necessários com base nos requisitos de ensaio e métodos de ensaio descritos
neste documento para as funções e condições de utilização descritas como relevantes (ver Quadro 1) na
especificação do projeto.
A lista de características no Quadro 1 inclui as características relevantes para todas as condições de utilização
(A) (as características essenciais são listadas no Quadro ZA.1), e as características relevantes para condições
de utilização específicas (S). Estas condições de utilização específicas (S) estão indicadas em 4.4.2 a 4.4.10.
Se o produto em consideração é uma barreira multicomponente, o desempenho da GBR em questão deve
ditar as características listadas no Quadro 1.
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Poderão ser realizados ensaios específicos em obra, para determinar as características de atrito entre todos os
materiais utilizados.
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5.1 Generalidades
A conformidade das barreiras geossintéticas, para utilização na construção de estruturas de deposição de
resíduos líquidos, estações de transferência ou confinamento secundário, com os requisitos deste documento
e com os desempenhos declarados pelo fabricante na DdD, deve ser demonstrada por:
determinação do produto-tipo;
controlo da produção em fábrica pelo fabricante, incluindo avaliação do produto.
O fabricante deve manter sempre o controlo global e deve dispor dos meios necessários para assumir a
responsabilidade pela conformidade do produto com o seu desempenho(s) declarado(s).
5.2.1 Generalidades
Todos os desempenhos relacionados com as características incluídas neste documento devem ser
determinados quando o fabricante pretender declarar os respetivos desempenhos, exceto se a norma
estabelecer disposições para declarar sem a realização de ensaios. (por exemplo, utilização de dados
previamente existentes, CWFT (classificação sem ensaios adicionais) e desempenho convencionalmente
aceite).
A avaliação realizada anteriormente de acordo com as disposições deste documento, poderá ser considerada
desde que sejam feitas para o mesmo ou para um método de ensaio mais rigoroso, sob o mesmo sistema
AVRD sobre o mesmo produto ou produtos de conceção, construção e funcionalidade semelhante, de tal
forma que os resultados sejam aplicáveis ao produto em questão.
NOTA: O mesmo sistema AVRD significa o ensaio de terceira parte [somente para produtos cobertos pelo sistema 1+, 1 e 3], sob a
responsabilidade de um organismo notificado de certificação de produto [somente para produtos cobertos pelo sistema 1+ e 1].
Para fins de avaliação, os produtos do fabricante poderão ser agrupados em famílias, onde se considera que
os resultados para uma ou mais características de qualquer produto dentro da família de produtos são
representativos dessas mesmas características para todos os produtos dentro da mesma família.
Os produtos poderão ser agrupados em diferentes famílias para diferentes características.
Deverá ser feita referência aos métodos de avaliação normalizados para permitir a seleção de uma amostra
representativa adequada.
Além disso, a determinação do produto-tipo deve ser realizada para todas as características incluídas na
norma para a qual o fabricante declara o desempenho:
no início da produção de uma barreira geossintética nova ou modificada para utilização na construção de
estruturas de eliminação de resíduos líquidos, estações de transferência ou confinamento secundário
(exceto um membro da mesma família de produtos); ou
no início de um método de produção novo ou modificado (quando pode afetar as propriedades
declaradas);
ou devem ser repetidos para a(s) característica(s) apropriada(s), sempre que ocorram mudanças nas
barreiras geossintéticas, para utilização na construção de estruturas de deposição de resíduos líquidos,
estações de transferência ou confinamento secundário, na matéria-prima ou no fornecedor dos
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componentes, ou no método de produção (sujeito à definição de uma família de produtos), que afetaria
significativamente uma ou mais das características.
Quando são utilizados componentes cujas características já foram determinadas, pelo fabricante do
componente, com base em métodos de avaliação de outras normas de produto, essas características não
necessitam de ser reavaliadas. As especificações desses componentes devem ser documentadas.
Poderá presumir-se que os produtos que ostentam a marcação regulamentar de acordo com especificações
europeias harmonizadas apropriadas tenham os desempenhos declarados no DdD, embora isso não substitua
a responsabilidade sobre as barreiras geossintéticas, para utilização na construção de estruturas de deposição
de resíduos líquidos, estações de transferência ou confinamento secundário para assegurar que barreiras
geossintéticas para utilização na construção de túneis e estruturas subterrâneas associadas como um todo são
fabricadas corretamente e os seus produtos componentes têm os valores de desempenho declarados.
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produto que é fabricado de acordo com a mesma conceção (por exemplo, dimensões) e com matérias-primas,
constituintes e métodos de fabrico do mesmo tipo, desde que:
a) os resultados são reconhecidos como válidos para produtos com as mesmas características essenciais
relevantes para o desempenho do produto;
b) para além de qualquer informação essencial para confirmar que o produto tem o mesmo desempenho
relacionado com as características essenciais específicas, a outra parte que realizou a determinação do
produto-tipo em causa ou o realizou, aceitou expressamente2) transmitir ao fabricante os resultados e o
relatório de ensaio a ser utilizado para a determinação do produto-tipo deste último, bem como
informações sobre as instalações de produção e o processo de controle de produção que podem ser
levados em conta para CPF;
c) o fabricante que utiliza os resultados de uma terceira parte aceita permanecer responsável pelo produto
possuindo os desempenhos declarados e ainda:
1) assegurar que o produto tem as mesmas características relevantes para o desempenho que o que foi
submetido à determinação do produto-tipo, e que não existem diferenças significativas entre as
instalações de produção e o processo do controlo da produção comparado com o utilizado para o
produto que foi submetido à determinação do produto-tipo; e
2) mantém disponível uma cópia da determinação do relatório de produto-tipo que também contém as
informações necessárias para verificar se o produto é fabricado de acordo com a mesma conceção e
com matérias-primas, constituintes e métodos de fabrico do mesmo tipo.
2)
A formulação de tal acordo pode ser feita por licença, contrato, ou qualquer outro tipo de consentimento escrito.
3)
Pode ser, por exemplo, um contrato, licença, ou outro tipo de acordo por escrito, que deverá conter disposições claras
respeitantes à responsabilidade e obrigações do fabricante do componente (fábrica de sistemas, por um lado, e o montador do
produto final, por outro).
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a montadora fabrique um produto que usa a mesma combinação de componentes (componentes com as
mesmas características) e, da mesma forma, aquele para o qual a fábrica de sistemas obteve a
determinação do relatório de produto-tipo. Se este relatório é baseado numa combinação de componentes
que não representam o produto final como colocado no mercado e/ou não é montado de acordo com as
instruções da fábrica de sistemas para a montagem dos componentes, o montador precisa enviar o seu
produto acabado para a determinação do produto-tipo;
a fábrica de sistemas notificou ao fabricante as instruções para o fabrico/montagem do produto e
orientação da instalação;
o montador (fabricante) assume a responsabilidade pela montagem correta do produto de acordo com as
instruções de fabrico/montagem do produto e orientação de instalação que lhe são notificadas pela fábrica
de sistemas;
as instruções para o fabrico/montagem do produto e instruções de instalação notificadas ao montador
(fabricante) pela fábrica de sistemas, são uma parte integrante do sistema do controlo da produção em
fábrica da montadora e são referidas na determinação do relatório do produto-tipo;
o montador é capaz de fornecer evidências documentadas de que a combinação de componentes que
utiliza, e o seu modo de fabrico, corresponde àquele para o qual a fábrica de sistemas obteve a
determinação do relatório do produto-tipo (é necessário manter uma cópia do relatório de determinação
do produto-tipo da fábrica de sistemas);
independentemente da possibilidade de remeter, com base no acordo assinado com o prestador de
serviços, para a responsabilidade e obrigações do mesmo sob o direito privado, a montadora permanece
responsável pela conformidade do produto com o desempenho declarado, incluindo a conceção e fabrico
do produto, que ele endossa na aposição da marcação regulamentar no seu produto.
5.3.1 Generalidades
O fabricante deve estabelecer, documentar e manter um sistema do CPF para garantir que os produtos
colocados no mercado cumprem com o desempenho declarado das características essenciais.
O sistema CPF deve consistir em procedimentos, inspeções e ensaios e/ou avaliações e a utilização dos
resultados para controlar matérias-primas ou outros materiais ou componentes recebidos, equipamento, o
processo de produção e o produto.
Todos os elementos, requisitos e disposições adotados pelo fabricante devem ser documentados de forma
sistemática na forma de políticas e procedimentos escritos.
Esta documentação do sistema do controlo da produção em fábrica deve assegurar uma compreensão comum
da avaliação da regularidade do desempenho e permitir a verificação dos desempenhos requeridos do
produto e o funcionamento eficaz do sistema do controlo da produção a controlar. O controlo da produção
em fábrica, portanto, reúne técnicas operacionais e todas as medidas que permitem a manutenção e o
controlo da conformidade do produto com os desempenhos declarados das características essenciais.
No caso de o fabricante utilizar resultados de produto-tipo partilhados ou em cascata, o CPF deve também
incluir a documentação apropriada, conforme previsto em 5.2.4 e 5.2.5.
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5.3.2 Requisitos
5.3.2.1 Generalidades
O fabricante é responsável por organizar a implementação efetiva do sistema CPF de acordo com o conteúdo
deste documento de produto. Devem ser documentadas as tarefas e responsabilidades na organização do
controlo da produção e esta documentação deve ser mantida atualizada.
Deve ser definida a responsabilidade, a autoridade e o relacionamento entre o pessoal que gere, executa ou
verifica o trabalho que afeta a regularidade do produto. Isto aplica-se, em particular, ao pessoal que inicia
ações prevenindo a ocorrência de não conformidades nos produtos, ações em caso de não conformidades e
para identificar e registar problemas de regularidade de produtos.
O pessoal que realiza trabalho que afeta a conformidade de desempenho do produto deve ser competente
com base em educação, formação, qualificação e experiência apropriados para os quais devem ser mantidos
registos.
Em cada fábrica, o fabricante poderá delegar a ação a uma pessoa que tenha a autoridade necessária para:
identificar procedimentos para demonstrar a regularidade do desempenho do produto em estados
apropriados;
identificar e registar qualquer problema de não regularidade;
identificar procedimentos para corrigir os problemas de não regularidade.
O fabricante deve elaborar e manter documentos atualizados que definam o controlo da produção em fábrica.
A documentação e os procedimentos do fabricante deverão ser apropriados ao produto e processo de fabrico.
O sistema de CPF deverá atingir um nível adequado de confiança na regularidade do desempenho do
produto. Envolve:
a) a preparação de procedimentos documentados e instruções relacionados com as operações do controlo
da produção em fábrica, de acordo com os requisitos da especificação técnica à qual é feita referência;
b) a implementação efetiva destes procedimentos e instruções;
c) o registo destas operações e seus resultados;
d) a utilização destes registos para corrigir quaisquer desvios, reparar os efeitos de tais desvios, tratar
qualquer problema de não conformidade resultante e, se necessário, rever o CPF para retificar a causa da
não regularidade do desempenho.
Quando ocorre subcontratação, o fabricante deve manter o controlo geral do produto e garantir que receba
todas as informações necessárias para cumprir as suas responsabilidades de acordo com este documento.
Se o fabricante tiver parte do produto concebido, fabricado, montado, embalado, processado e/ou etiquetado
por subcontratação, o CPF do subcontratado pode ser tido em conta, quando apropriado para o produto em
questão.
O fabricante que subcontratar todas as suas atividades não poderá em circunstância alguma passar as suas
responsabilidades para o subcontratado.
NOTA: Os fabricantes que possuem um sistema de CPF, em conformidade com a EN ISO 9001 e que se refere às disposições do
presente documento, satisfazem os requisitos de CPF do Regulamento (UE) n.º 305/2011.
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5.3.2.2 Equipamento
5.3.2.2.1 Ensaio
Todo o equipamento de pesagem e medição deve ser calibrado e inspecionado regularmente de acordo com
procedimentos, frequências e critérios documentados.
5.3.2.2.2 Fabrico
Todo o equipamento utilizado no processo de fabrico deve ser inspecionado e conservados regularmente para
garantir que a utilização, desgaste ou falha não causa inconsistência no processo de fabrico. As inspeções e
manutenções devem ser realizadas e registadas de acordo com os procedimentos documentados do fabricante
e os registos mantidos durante o período definido nos procedimentos de CPF do fabricante.
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Caso o produto falhe nos critérios de aceitação, devem ser aplicadas as disposições relativas aos produtos
não conformes, as ações corretivas necessárias devem ser imediatamente implementadas e os produtos ou
lotes não conformes devem estar isolados e devidamente identificados.
Uma vez corrigida a falha, deve ser repetido o ensaio ou verificação em causa.
Devem ser corretamente registados os resultados dos controlos e ensaios. A descrição do produto, a data de
fabrico, o método de ensaio adotado, os resultados dos ensaios e os critérios de aceitação devem ser
registados com a assinatura do responsável pelo controlo/ensaio.
Relativamente a qualquer resultado de controlo que não cumpra com os requisitos deste documento, devem
ser registadas as medidas corretivas tomadas para corrigir a situação (por exemplo, outro ensaio realizado,
modificação do processo de fabrico, eliminação ou reparação do produto).
As operações em a) referem-se aos estados intermediários do produto como nas máquinas de fabrico e seus
ajustes, equipamentos de medição, etc. Estes controlos e ensaios e a sua periodicidade devem ser
selecionados com base no tipo e composição do produto, no processo de fabrico e sua complexidade, a
sensibilidade das características do produto a variações nos parâmetros de fabrico, etc.
O fabricante deve estabelecer e manter registos que forneçam evidências de que a produção foi amostrada e
ensaiada. Estes registos devem mostrar claramente se a produção satisfez os critérios de aceitação definidos e
devem estar disponíveis durante, pelo menos, três anos.
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5.3.7 Produtos únicos, produtos de pré-produção (por exemplo, protótipos) e produtos produzidos em
quantidades muito pequenas
As barreiras geossintéticas para utilização na construção de estruturas de deposição de resíduos líquidos,
estações de transferência ou confinamento secundário produzidas como únicas, protótipos avaliados antes de
a produção total ser estabelecida, e os produtos produzidos em quantidades muito reduzidas, a (especificar)
por ano devem ser avaliadas do modo que se segue.
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Para avaliação de tipo, aplicam-se as disposições de 5.2.1, 3º parágrafo, juntamente com as seguintes
disposições adicionais:
no caso de protótipos, os provetes devem ser representativos da produção futura prevista e devem ser
selecionados pelo fabricante;
a pedido do fabricante, os resultados da avaliação de amostras de protótipo poderão ser incluídos num
certificado ou em relatórios de ensaios emitidos pela entidade de terceira parte envolvida.
O sistema do CPF de produtos únicos e produtos produzidos em quantidades muito pequenas deve garantir
que as matérias-primas e/ou os componentes são suficientes para a produção do produto. As disposições
sobre matérias-primas e/ou componentes devem apenas ser aplicados quando apropriado. O fabricante deve
manter registos que permitam a rastreabilidade do produto.
Para protótipos, quando a intenção é passar para a produção em série, a inspeção inicial da fábrica e do CPF
deve ser realizada antes que a produção já esteja em andamento e/ou antes que o CPF já esteja em prática. Os
seguintes itens devem ser avaliados:
a documentação do CPF; e
a fábrica.
Na avaliação inicial da fábrica e do CPF deve ser verificado:
a) que todos os recursos necessários para a obtenção das características do produto incluídas no presente
documento, estão disponíveis; e
b) que são implementados e praticados os procedimentos do CPF de acordo com a documentação do CPF; e
c) que existem procedimentos para demonstrar que os processos de produção da fábrica podem produzir um
produto em conformidade com os requisitos deste documento e que o produto será o mesmo que as
amostras usadas para a determinação do produto-tipo, para o qual a conformidade com este documento
foi verificada.
Uma vez estabelecida a produção em série, devem ser aplicadas as disposições em 5.3.
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Anexo A
(normativo)
A.1 Generalidades
A.1.1 Vida útil
As disposições e métodos de avaliação deste Anexo A têm como base o uso a que se destinam as barreiras
geossintéticas, como especificado no objetivo e campo de aplicação do presente documento e a sua vida útil
prevista em anos. Estas disposições têm como base o atual estado da arte, o conhecimento e a experiência
adquirida. A vida útil refere-se ao período durante o qual a barreira geossintética retém as propriedades
requeridas neste Anexo A, assumindo que é corretamente instalado, utilizado e objeto de devida manutenção.
Os ensaios descritos neste Anexo A não permitem a determinação de fatores de redução (como definido no
Eurocódigo 7, isto é, na série EN 1997). Os ensaios descritos neste Anexo A são ensaios de avaliação para
demonstrar a capacidade de um produto servir durante um certo período. A resistência de referência e a
residual, o alongamento de referência e o residual, o OIT (tempo de indução oxidativa) inicial e o residual, o
HP-OIT (OIT a alta pressão) inicial e o residual, o fluxo de água de referência e o residual, dos produtos
estudados neste Anexo A devem ser determinadas do mesmo modo e, quando aplicável, de acordo com a
EN 12226.
A vida útil não deve ser interpretada como garantia dada pelo fabricante, devendo ser tomada apenas como
um meio de seleção do produto adequado às condições de serviço e duração dos trabalhos.
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A.2.3.1 Generalidades
Podem ser identificadas três categorias de exposição. Estas são:
aplicações onde, ou não há exposição à luz solar do material da barreira geossintética, ou o material é
coberto dentro de três dias de exposição. Assume-se que tal material de fraca resistência ao
envelhecimento às intempéries será adequadamente protegido para transporte com uma proteção
resistente aos UV e que tal proteção não será removida antes da aplicação. Tais aplicações incluem o
revestimento de túneis e outras estruturas subterrâneas. Não é requerido qualquer ensaio de
envelhecimento às intempéries para estas aplicações;
aplicações onde há exposição limitada do material da barreira geossintética durante a construção por um
período máximo de um ano, mas em que o processo construtivo exige a sua cobertura, de modo a não
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haver exposição durante o seu uso normal ao longo da vida. Tais aplicações podem ser
impermeabilização nos aterros de resíduos sólidos e alguns reservatórios, barragens e canais. Para estas
aplicações ver A.2.3.2;
aplicações onde a barreira geossintética será exposta durante o seu funcionamento ao longo da vida da
estrutura (assumida como 25 anos de vida útil). Estas aplicações incluem reservatórios, canais, barragens
e depósitos de resíduos líquidos, onde o dimensionamento não obriga à cobertura de proteção da barreira
geossintética. Para estas aplicações ver A.2.3.3.
Este método de avaliação estará alinhado com a EN 12226. No entanto, o método de ensaio de tração
apropriado a cada tipo de barreira está especificado no Quadro 1. O critério de aceitação é uma alteração não
superior a 25 % da resistência na rotura original e alongamento na rotura.
A.3 Produtos utilizados com uma vida útil inferior ou igual a 5 anos
Qualquer GBR, para o qual este Anexo A não contenha ensaios de determinação, poderá ser considerado
suficientemente durável para uma vida útil até 5 anos, desde que não contenha materiais biodegradáveis e
seja utilizado:
a) em solos naturais com pH entre 4 e 9 (determinado de acordo com a ISO 10390); e
b) num solo com temperatura ≤ 25 °C.
Tal produto poderá conter PCM ou PIM.
A informação do produto deve indicar: “Previsto para durar 5 anos em solos naturais com 4 ≤ pH ≤ 9 e
temperaturas do solo ≤ 25 °C”.
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“Prevê-se que seja durável durante (especifique a vida útil, 25 ou 50 anos) em solos naturais com 4 ≤ pH ≤ 9
e temperaturas do solo ≤ 25 °C” com base nos resultados do método de ensaio (referência à secção relevante
e duração do ensaio de A.5)”.
Produtos multicomponentes:
No caso de uma GBR-P suportada por geotêxteis, a camada de barreira deve ser ensaiada separadamente, de
acordo com os procedimentos descritos para o tipo de polímero. A espessura da camada de barreira ensaiada
deve ser idêntica à espessura da camada de barreira no produto geotêxtil acabado.
O componente geotêxtil da GBR-P com suporte geotêxtil deve ser ensaiado quanto à sua durabilidade
separadamente, de acordo com a EN 13249, EN 13250, EN 13251, EN 13252, EN 13253, EN 13254,
EN 13255, EN 13256, EN 13257, EN 13265 (se aplicável). O componente de tecido deve satisfazer os
requisitos do Anexo A, de acordo com a EN 13249:2016, EN 13257:2016 e EN 13265:2016, durante o
período de vida útil adequado.
A GBR-P poderá ser produzida com uma camada interna coberta de ambos os lados com o polímero. A
GBR-P multicomponente deve então ser ensaiada quanto à sua durabilidade no produto acabado (com a
camada interna) e na menor espessura de acordo com os Quadros A.1 a A.4. Para estes ensaios, aplica-se o
seguinte princípio de preparação da amostra e do provete: amostra com 100 mm de largura por 250 mm, no
mínimo. Cortar um provete com 50 mm por 200 mm, no mínimo, do centro da amostra envelhecida. Devem
ser ensaiadas cinco amostras em ambas as direções. Adicionalmente, a durabilidade do próprio polímero será
ensaiada numa camada de barreira de composição e espessura idênticas, mas sem a camada interna, de
acordo com os Quadros A.1 a A.4. Ambas as amostras devem cumprir todos os requisitos do Anexo A para a
duração adequada do serviço.
Se a GBR-P multicomponente não pode ser produzida sem a camada interna e a sua camada interna for feita
de fibra de vidro e for mais leve que 80 g/m2, a avaliação da durabilidade será realizada apenas no produto
acabado e na menor espessura após os ensaios e requisitos dos Quadros A.1 a A.4. O produto acabado deve
cumprir todos os requisitos do Anexo A para a duração de serviço apropriada.
No caso de uma GBR-P multicomponente feita de PVC-P, o principal critério para a avaliação da
durabilidade do polímero é a perda de peso. As propriedades de tração do produto acabado poderão não
refletir completamente a durabilidade do polímero. O produto acabado deve cumprir todos os requisitos do
Anexo A para a duração de serviço apropriada.
Produtos que não sejam abrangidos pelos critérios acima não são cobertos por este documento.
GBR-B são produtos multicomponentes, para os quais o composto betuminoso e o reforço geotêxtil são
ensaiados separadamente, além de todo o sistema de camadas, de acordo com a seção relevante e duração do
ensaio de A.5.
No caso de uma GBR multicomponente, a informação do produto deve indicar:
“Prevê-se que o filme, revestimento ou membrana anexada dure (especifique a vida útil) em solos naturais
com 4 ≤ pH ≤ 9 e temperaturas do solo ≤ 25 °C com base nos resultados do método de ensaio” (referência à
secção relevante e duração do ensaio de A.5).
No caso de uma GBR-C com bentonite modificada com polímero, a informação do produto deve
adicionalmente declarar: “A bentonita contém um polímero.”
Para toda a GBR-C, a informação do produto deve indicar: “Para cobrir dentro de um dia após a instalação.”
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A avaliação deve ser de acordo com A.6.2 e A.6.4. Os critérios de aceitação devem ser de acordo com A.5.2,
A.5.4 e A.5.5.
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i) índice de fluxo constante (como descrito na EN 16416) e > 10 vezes o volume do fluxo através do
líquido de ensaio.
1) Devem ser determinados, pelo menos, três valores do índice de fluxo a intervalos regulares durante
um período de tempo não inferior a 24 h.
2) A relação entre o índice do fluxo de entrada e o índice do fluxo de saída deve estar entre 0,75 e 1,25
para as três últimas medições do fluxo consecutivas.
3) Aqui não deve existir nenhuma tendência consistente (aumentar ou diminuir) no índice de fluxo para
as três últimas medições consecutivas.
4) Nenhum dos três últimos valores do índice de fluxo calculado deve ser inferior a 0,75 vezes o valor
médio do índice de fluxo (registado), nem superior a 1,25 vezes esse valor médio.
NOTA: Volume poroso do provete = volume do provete (área × espessura) – volume de bentonite no provete (massa/densidade).
A.4.6.3.1 Generalidades
Uma GBR-C multicomponente é uma GBR-C à qual está associado um filme, revestimento ou membrana.
GBR-C laminada:
um produto GBR-C com pelo menos uma camada de filme ou membrana sobreposta e ligada ao GBR-C
por um adesivo geralmente sob calor e pressão;
GBR-C revestida:
um produto GBR-C com pelo menos uma camada de uma substância sintética (tal como poliolefinas,
betuminosas ou outras) aplicada à GBR-C como um fluido e deixada solidificar.
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A.5.1 Introdução
Todos os ensaios para estabelecer a durabilidade das barreiras geossintéticas são realizados expondo
primeiro um provete a ambientes simulados e/ou acelerados sob condições controladas (o ensaio de
exposição) seguido de um ou mais ensaios físicos/mecânicos selecionados no provete exposto (o ensaio de
avaliação). Uma comparação dos resultados do ensaio de avaliação com aqueles obtidos do mesmo ensaio
numa amostra de controlo não exposta fornece tipicamente uma base para aceitabilidade. A única exceção a
esta regra é o ensaio de resistência à fissuração por agressão ambiental, que inclui exposição e avaliação num
único procedimento.
Os provetes para o ensaio de avaliação devem, em todos os casos, ser cortados das placas de ensaio expostas
após a exposição.
Para a avaliação da durabilidade da GBR-P, deve ser determinada a espessura de acordo com a secção
relevante do Quadro1.
Nos casos em que uma determinada barreira geossintética é fabricada numa variedade de classes que diferem
apenas uma da outra na espessura, é aceitável ensaiar apenas a classe com a menor espessura. No entanto, se
posteriormente for selecionado um grau mais espesso para cumprir o nível recomendado de desempenho de
durabilidade no ensaio relevante, esse grau de espessura também deve ser ensaiado.
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as temperaturas dos ensaios e as durações dos ensaios são apresentadas no Quadro A.3.
As condições específicas para os ensaios de avaliação e critérios de aceitação para os diferentes polímeros
são apresentadas no Quadro A.3.
Devem ser registados os resultados dos ensaios e avaliações, juntamente com quaisquer sinais visíveis de
degradação.
Quadro A.3 – Ensaio de resistência à lixiviação e critérios de aceitação
Ensaio de avaliação e
25 anos vida útil 50 anos vida útil
critério de aceitação
Tipo PE
PE-HD 28 dias em água a 80 °C 56 dias em água a 80 °C Baseado na EN 14415, mas
com modificações nas
Resistência à tração residual Resistência à tração residual
condições de ensaio
na rotura e do alongamento na rotura e do alongamento
mencionadas neste Quadro
residual na rotura ≥ 75 % residual na rotura ≥ 75 %
A.6.2 Ensaio de tração de
OIT a 200 °C > 40 min OIT a 200 °C > 25 min
acordo com o Quadro 1, em
alternativamente alternativamente CMD
HP-OIT residual a 320 min HP-OIT residual a 320 min A.6.3
Registar o índice de fluidez
de acordo com a
EN ISO 1133-1 antes e
depois dos ensaios de
lixiviação
PE-LLD 28 dias em água a 80 °C 56 dias em água a 80 °C Baseado na EN 14415, mas
com modificações nas
Resistência à tração residual Resistência à tração residual
condições de ensaio
na rotura e do alongamento na rotura e do alongamento
mencionadas neste Quadro
residual na rotura ≥ 75 % residual na rotura ≥ 75 %
A.6.2 Ensaio de tração de
OIT a 200 °C > 40 min OIT a 200 °C > 25 min
acordo com o Quadro 1, em
alternativamente alternativamente CMD
HP-OIT residual a 320 min HP-OIT residual a 320 min A.6.3
Registar o índice de fluidez
de acordo com a
EN ISO 1133-1 antes e
depois dos ensaios de
lixiviação
(continua)
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Os ensaios de avaliação e critérios de aceitação devem ser especificados para o material relevante:
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Todos os ensaios para avaliar a durabilidade das barreiras geossintéticas betuminosas são realizados por
exposição prévia de provetes a ambientes simulados e/ou acelerados em condições controladas (ensaio de
exposição), seguidos por um ou mais ensaios de propriedades físicas/mecânicas selecionadas (ensaio de
avaliação). A comparação dos resultados dos ensaios de avaliação com os obtidos a partir do mesmo ensaio
numa amostra de controlo, não exposta, é a base para a aceitação.
Os provetes para o ensaio de avaliação devem ser sempre cortados da amostra que foi exposta, no final da
exposição.
Para a avaliação da durabilidade a sua espessura deve ser determinada de acordo com a secção relevante no
Quadro 1.
Quando uma barreira geossintética betuminosa é fabricada com várias classes, que diferem umas das outras
apenas na espessura, é aceitável ensaiar apenas a classe de menor espessura.
Aplicam-se os seguintes métodos de ensaio:
envelhecimento às intempéries (A.7.6);
resistência à lixiviação (A.7.4);
degradação microbiológica (A.7.2);
resistência à oxidação/envelhecimento térmico (A.7.5).
NP
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Anexo ZA
(informativo)
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p. 62 de 65
p. 63 de 65
Quadro ZA.2 – Atribuição das tarefas para AVRD de barreiras geossintéticas na construção de estruturas de
deposição de resíduos líquidos, estações de transferência ou confinamento secundário sujeitas ao sistema 2+
Tarefa objetivo da tarefa Secções da
AVRD a aplicar
Avaliação do desempenho Características essenciais do
do produto de construção Quadro ZA.1 relevantes para a
com base em ensaios utilização prevista declarada
(incluindo amostragem), 5.2
cálculo, valores tabelados ou
em documentação descritiva
do produto
Tarefas para o
Controlo da produção em Parâmetros relacionados com as
fabricante
fábrica (CPF) características essenciais do
5.3
Quadro ZA.1 relevantes para a
utilização prevista declarada
Ensaiar amostras recolhidas Características essenciais do
na fábrica de acordo com o Quadro ZA.1 relevantes para a
5.3
plano de ensaio utilização prevista declarada
documentado
Inspeção inicial da fábrica e Parâmetros relacionados com as
do CPF características essenciais do
Quadro ZA.1 relevantes para a
utilização prevista declarada,
nomeadamente a resistência à
tração, estanquidade aos líquidos 5.3 e 5.3.4
(permeabilidade à água, índice
de fluxo da água respetivo),
resistência ao punçoamento
Tarefas para o estático e alongamento.
organismo notificado Documentação do CPF.
de certificação para
o controlo da Acompanhamento contínuo, Parâmetros relacionados com as
produção em fábrica avaliação e aprovação do características essenciais do
CPF Quadro ZA.1 relevantes para a
utilização prevista declarada,
nomeadamente a resistência à
tração, estanquidade aos líquidos 5.3 e 5.3.5
(permeabilidade à água, índice
de fluxo da água respetivo),
resistência ao punçoamento
estático e alongamento.
Documentação do CPF.
NP
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2019
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Bibliografia
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