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Norma NP

EN 12464-1
2017

Portuguesa
Luz e iluminação
Iluminação dos locais de trabalho
Parte 1: Locais de trabalho interiores

Lumière et éclairage
Eclairage des lieux de travail
Partie 1: Lieux de travail intérieurs

Light and lighting


Lighting of work places
Part 1: Indoor work places

ICS HOMOLOGAÇÃO
91.160.10 Termo de Homologação n.º 30/2016, de 2017-02-10

ELABORAÇÃO
CT 155 (IPQ)

CORRESPONDÊNCIA EDIÇÃO
Versão portuguesa da EN 12464-1:2011 2017-02-15

CÓDIGO DE PREÇO
X015

 IPQ reprodução proibida

Rua António Gião, 2


2829-513 CAPARICA PORTUGAL

Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101


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Preâmbulo nacional
À Norma Europeia EN 12464-1:2011, foi dado o estatuto de Norma Portuguesa em 2011-10-25 (Termo de
Adoção n.º 926/2011 de 2011-10-25).
NORMA EUROPEIA EN 12464-1
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD junho 2011

ICS: 91.160.10 Substitui EN 12464-1:2002

Versão portuguesa
Luz e iluminação
Iluminação dos locais de trabalho
Parte 1: Locais de trabalho interiores

Licht und Beleuchtung Lumière et éclairage Light and lighting


Beleuchtung von Arbeitsstӓtten Eclairage des lieux de travail Lighting of work places
Teil 1: Arbeitsstӓtten in Partie 1: Lieux de travail Part 1: Indoor work places
Innenrӓumen intérieurs

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 12464-1:2011, e tem o mesmo estatuto
que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2011-04-14.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adoção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia,
França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países
Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, Republica Checa, Roménia, Suécia e Suíça.

CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization

Secretariado Central: Avenida Marnix 17, B-1000 Bruxelas

 2011 CEN Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. nº EN 12464-1:2011 Pt
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Sumário Página
Preâmbulo nacional .................................................................................................................................. 2
Preâmbulo ................................................................................................................................................. 5
Introdução ................................................................................................................................................. 6
1 Objetivo e campo de aplicação ............................................................................................................. 7
2 Referências normativas ......................................................................................................................... 7
3 Termos e definições ............................................................................................................................... 8
4 Critérios do projeto de iluminação ...................................................................................................... 9
4.1 Ambiente luminoso .............................................................................................................................. 9
4.2 Distribuição de luminâncias ................................................................................................................. 9
4.3 Iluminância ........................................................................................................................................... 10
4.4 Grelha de iluminância........................................................................................................................... 13
4.5 Encandeamento..................................................................................................................................... 14
4.6 Iluminação no espaço interior .............................................................................................................. 16
4.7 Aspetos de cor ...................................................................................................................................... 17
4.8 Efeitos de cintilação e estroboscópico .................................................................................................. 18
4.9 Iluminação dos postos de trabalho com equipamento com ecrã de visualização (DSE)...................... 18
4.10 Fator de manutenção........................................................................................................................... 19
4.11 Requisitos de eficiência energética .................................................................................................... 20
4.12 Benefícios adicionais da luz natural ................................................................................................... 20
4.13 Variabilidade da luz ............................................................................................................................ 20
5 Lista de requisitos de iluminação ......................................................................................................... 21
5.1 Composição dos quadros ...................................................................................................................... 21
5.2 Lista de áreas interiores, tarefas e atividades ....................................................................................... 21
5.3 Requisitos de iluminação para áreas interiores, tarefas e atividades .................................................... 23
6 Procedimentos de verificação ............................................................................................................... 45
6.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 45
6.2 Iluminâncias ......................................................................................................................................... 45
6.3 Indice de Encandeamento unificado UGR ........................................................................................... 45
6.4 Reprodução cromática e aparência de cores ......................................................................................... 46
6.5 Luminância da luminária ...................................................................................................................... 46
6.6 Programa de manutenção ..................................................................................................................... 46
Anexo A (informativo) Valores característicos do espaçamento dos pontos da grelha....................... 47
Anexo B (informativo) Desvio-A .............................................................................................................. 48
Bibliografia ................................................................................................................................................ 49
Índice de areas interiores, tarefas e atividade........................................................................................ 50
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Preâmbulo
A presente Norma EN 12464-1:2011 foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 169 "Light and lighting",
cujo secretariado é assegurado pelo DIN.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adoção o mais tardar em dezembro de 2011, e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas o mais tardar em dezembro de 2011.
Este documento substitui a EN 12464-1:2002.
As principais alterações técnicas desta revisão são:
 tem em conta a importância da luz natural: os requisitos de iluminação são aplicáveis de forma geral
independentemente de ser fornecida mediante iluminação artificial, luz natural ou uma combinação de
ambas;
 especificação de uma iluminação mínima em paredes e tetos;
 especificação de uma iluminância cilíndrica e informação detalhada sobre modelação;
 a uniformidade da iluminância é conferida a tarefas e atividades;
 a definição de "área de fundo" e especificações de iluminação para esta área;
 a definição de grelha de iluminância em concordância com a EN 12464-2;
 foram fixados novos limites de iluminância para as luminárias utilizadas com equipamento de exibição
visual (EEV), a descrição de ecrãs de exibição está de acordo com a ISO 9214-307.
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade. O
CEN (e/ou o CENELEC) não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses
direitos.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre,
Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda,
Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polonia, Portugal, Reino
Unido, República Checa, Roménia, Suécia e Suíça.
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Introdução
Uma iluminação adequada e apropriada permite que os indivíduos realizem as tarefas visuais de modo
eficiente e exato. O grau de visibilidade e conforto requerido num amplo âmbito de locais de trabalho está
regido pelo tipo e duração da atividade.
É importante que se sigam todas as secções desta Norma embora os requisitos específicos estejam tabulados
na lista de requisitos de iluminação (ver a secção 5).
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1 Objetivo e campo de aplicação


Esta Norma específica requisitos de iluminação para seres humanos em locais de trabalho interiores, que
satisfaçam as necessidades de conforto e desempenho visual de pessoas com aptidões oftalmológicas
(visuais) normais. Consideraram-se todas as tarefas visuais correntes, incluindo as tarefas que envolvam a
utilização dos Equipamentos de Exibição Visual (EEV).
Esta Norma específica os requisitos para as soluções de iluminação da maioria dos locais de trabalho
interiores e suas áreas associadas em termos de quantidade e qualidade de iluminação. Adicionalmente são
fornecidas recomendações para uma boa prática de projeto de iluminação.
Esta Norma não específica requisitos de iluminação em relação à segurança e saúde dos trabalhadores no
trabalho e não foi elaborada no domínio de aplicação do artigo 153 do tratado da UE, embora os requisitos
de iluminação, como se específica nesta Norma, usualmente satisfaçam as necessidades de segurança. Os
requisitos de iluminação em relação à segurança e saúde dos trabalhadores no trabalho podem estar contidos
em Diretivas baseadas no Artigo 153 do tratado da UE, na legislação nacional dos Estados-Membros que
colocam em prática estas diretivas ou noutra legislação nacional dos Estados-Membros.
Esta Norma nem proporciona soluções específicas, nem restringe a liberdade dos projetistas para explorar
novas técnicas, nem restringe o uso de equipamento inovador. A iluminação pode ser proporcionada pela luz
natural, pela iluminação artificial ou por uma combinação de ambas.
Esta Norma não é aplicável na iluminação dos locais de trabalho no exterior nem em minas no subsolo ou
ainda na iluminação de emergência. Para locais de trabalho no exterior ver EN 12464-2, e para iluminação de
emergência ver EN 1838 e EN 13032-3.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências
datadas apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a última edição do
documento referenciado (incluindo as emendas).
EN 12193 Light and lighting – Sports lighting
EN 12464-2 Light and lighting – Lighting of work places – Part 2: Outdoor work places
EN 12665 Light and lighting – Basic terms and criteria for specifying lighting requirements
EN 13032-1 Light and lighting – Measurement and presentation of photometric data of lamps and
luminaires – Part 1: Measurement and file format
EN 13032-2 Light and lighting – Measurement and presentation of photometric data of lamps and
luminaires – Part 2: Presentation of data for indoor and outdoor work places
EN 15193 Energy performance of buildings – Energy requirements for lighting
EN ISO 9241-307 Ergonomics of human-system interaction – Part 307: Analysis and compliance test
methods for electronic visual displays (ISO 9241-307:2008)
EN ISO 9680:2007 Dentistry – Operating lights (ISO 9680 :2007)
ISO 3864-1 Graphical symbols – Safety colours and safety signs – Part 1: Design principles for
safety signs in workplaces and public areas
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3 Termos e definições
Para os fins da presente Norma aplicam-se os seguintes termos e definições da EN 12665:

3.1 área de atividade


Área na qual se realiza uma atividade específica.

3.2 área de fundo


Área adjacente à área envolvente imediata.

3.3 equipamento de exibição visual, EEV


Ecrã de exibição alfanumérica ou gráfica, independentemente do processo de exibição adotado.
NOTA: Adaptado de 90/270/CEE.

3.4 área envolvente imediata


Banda que circunda a área de trabalho dentro do campo visual.

3.5 claraboia
Abertura de luz natural no telhado ou numa superfície horizontal de um edifício.

3.6 ângulo de proteção


Ângulo entre o plano horizontal e a primeira linha de visão em que são diretamente visíveis as partes
luminosas das lâmpadas na luminária.

3.7 área das tarefas


Área dentro da qual se realiza a tarefa visual.

3.8 tarefa visual


Elementos visuais da atividade empreendida.
NOTA: Os elementos visuais principais são a dimensão da estrutura, sua luminância, seu contraste contra o fundo e sua duração.

3.9 janela
Abertura de iluminação natural praticada num elemento vertical, ou praticamente vertical, da envolvente
exterior de um compartimento.

3.10 local de trabalho


Lugar destinado a acomodar os postos de trabalho nas instalações da empresa e/ou estabelecimento e
qualquer outro lugar dentro da área da empresa e/ou estabelecimento ao qual o trabalhador tenha acesso no
decurso do seu trabalho.
NOTA: Adaptado de 89/654/CEE.

3.11 posto de trabalho


Combinação e disposição espacial do equipamento de trabalho, rodeado pelo ambiente de trabalho nas
condições impostas pelas tarefas de trabalho.
NOTA: Adaptação da ISO 6385:2004.
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4 Critérios do projeto de iluminação


4.1 Ambiente luminoso
Para a boa prática do projeto de iluminação é essencial que, a par da iluminância requerida, se satisfaçam
necessidades qualitativas e quantitativas adicionais.
Os requisitos de iluminação são determinados pela satisfação de três necessidades humanas básicas:
 conforto visual, onde os trabalhadores têm uma sensação de bem estar; de um modo indireto também
contribui para um maior nível de produtividade e uma maior qualidade de trabalho;
 desempenho visual, onde os trabalhadores são capazes de realizar as suas tarefas visuais, mesmo em
circunstâncias difíceis e durante períodos mais longos;
 segurança.
Os principais parâmetros que condicionam as caraterísticas do ambiente luminoso com relação à luz artificial
e luz natural são:
 distribuição de luminâncias;
 iluminância;
 direcionalidade da luz, iluminação no espaço interior;
 variabilidade da luz (níveis e cor da luz);
 reprodução cromática e aparência de cor da luz;
 encandeamento;
 cintilação.
Os valores para a iluminância e sua uniformidade, encandeamento desconfortável e índice de reprodução
cromática estão referidos na secção 5; na secção 4 estão descritos outros parâmetros.
NOTA: Para além da iluminação existem outros parâmetros visuais ergonómicos que influenciam o desempenho visual, como:
 As propriedades intrínsecas da tarefa (dimensão, forma, posição, cor e propriedade de refletância dos detalhes e do fundo);
 capacidade oftálmica do individuo (acuidade visual, perceção de profundidade, perceção da cor);
 o ambiente luminoso projetado e melhorado intencionadamente, a iluminação sem encandeamento, boa reprodução cromática,
as marcações de elevado contraste e os sistemas de orientação ópticos e tácteis podem melhorar a visibilidade e sentido da direção
e localização. Ver os Guias CIE que indicam as condições de visibilidade e iluminação para pessoas idosas e pessoas com
deficiência.
A consideração destes aspetos pode melhorar o desempenho visual sem necessidade de recorrer a níveis de iluminância superiores.

4.2 Distribuição de luminâncias

4.2.1 Generalidades
A Distribuição de luminâncias no campo de visão influência o nível de adaptação dos olhos que afeta a
visibilidade da tarefa.
Uma luminância de adaptação bem equilibrada é necessária para aumentar:
 a acuidade visual (nitidez da visão);
 a sensibilidade ao contraste (discriminação de diferenças de luminância relativamente pequenas);
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 a eficiência das funções oculares (tais como acomodação, convergência, contração da pupila,
movimentos do olho, etc.).
A distribuição da luminância no campo de visão afeta também o conforto visual. Os aspectos seguintes
deverão ser evitados pelas razões indicadas:
 luminâncias demasiado elevadas que podem dar lugar a encandeamento;
 contrastes de luminância demasiado elevados que serão causa de fadiga devido à readaptação constante
dos olhos;
 luminâncias e contraste de luminâncias demasiado reduzidas que resultarão num ambiente de trabalho
monótono e não estimulante.

Para criar uma distribuição de luminância bem equilibrada deve-se ter em conta as luminâncias de todas as
superfícies e serão determinadas pela refletância e a iluminação sobre essas superfícies. Para evitar
ambientes sombrios e para elevar os níveis de adaptação e conforto das pessoas nos edifícios, é altamente
desejável ter superfícies interiores claras e brilhantes particularmente as paredes e os tetos.
O projetista de iluminação deve considerar e selecionar os valores de refletância e iluminância apropriados
para as superfícies interiores baseando-se nas orientações referidas seguidamente.

4.2.2 Refletância de superfícies


As refletâncias recomendadas para as principais superfícies interiores difusoras são:
 teto: 0,7 a 0,9;
 paredes: 0,5 a 0,8;
 pavimento: 0,2 a 0,4.
NOTA: A refletância dos objetos de maiores dimensões (como móveis, maquinaria, etc.) deverá estar no intervalo de 0,2 a 0,7.

4.2.3 Iluminância de superfícies


Em todos os locais interiores as iluminâncias mantidas sobre as principais superfícies devem respeitar os
seguintes critérios:
 > 50 lx com U0 ≥ 0,10 sobre as paredes e
 > 30 lx com U0 ≥ 0,10 sobre o teto.

NOTA 1: Admite-se que, nalguns locais como áreas de armazenamento com prateleiras, metalúrgicas, terminais ferroviários, etc.,
devido à dimensão, complexidade e limitações operacionais, os níveis de luz desejados sobre estas superfícies não serão facilmente
obtidos. Nestes locais, são aceitáveis níveis reduzidos dos valores recomendados.
NOTA 2: Em alguns locais interiores como escritórios, áreas educacionais, de saúde e átrios, corredores, escadas, etc., as paredes e
o teto necessitam de ser mais claros. Nestes locais, recomenda-se que as iluminâncias mantidas sobre a grande parte de superfícies
tenham os seguintes valores: > 75 lx com U0 ≥ 0,10 sobre as paredes e > 50 lx com U0 ≥ 0,10 sobre o teto.

4.3 Iluminância

4.3.1 Generalidades
A iluminância e a sua distribuição nas áreas das tarefas e nas áreas circundantes possuem um impacto
significativo na rapidez, segurança e conforto com que um determinado indivíduo perceciona e efetua uma
determinada tarefa visual.
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Todos os valores de iluminância especificados nesta Norma são iluminâncias mantidas que permitem a
satisfação das necessidades de conforto e desempenho visuais.
Todos os valores de iluminância mantidas e uniformidade dependem da definição de grelha (ver 4.4).

4.3.2 Escala de Iluminância


De modo a permitir uma diferença perceptível, os patamares recomendados de iluminância (em lx) estão de
acordo com a EN 12655:

20 - 30 - 50 - 75 - 100 - 150 - 200 - 300 - 500 - 750 - 1000 - 1500 - 2000 - 3000 - 5000

4.3.3 Iluminâncias na área de tarefa


Os valores dados na secção 5 são iluminâncias mantidas na área da tarefa sobre a superfície de referência que
pode ser horizontal, vertical ou inclinada. A iluminância média para cada tarefa não deve ficar abaixo do
valor dado na secção 5, independentemente da idade e estado da instalação. Os valores são válidos para
condições visuais normais e têm em conta os seguintes fatores:
 aspetos psicofisiológicos tais como o conforto visual e o bem estar;
 requisitos para as tarefas visuais;
 ergonomia visual;
 experiência prática;
 contribuição para a segurança funcional;
 economia.
O valor da iluminância poderá ser ajustado pelo menos um patamar na escala de iluminâncias (ver 4.3.2), se
as condições visuais diferirem dos presupostos normais.
A iluminância mantida necessária deverá ser incrementada, quando:
 o trabalho visual é crítico;
 os erros são onerosos de retificar;
 a exatidão, a maior produtividade ou a maior concentração sejam de grande importância;
 os detalhes da tarefa sejam de dimensão inusitadamente pequena ou de baixo contraste;
 a tarefa é realizada durante um período invulgarmente longo;
 a capacidade visual do trabalhador seja inferior à normal.
A iluminância mantida necessária poderá ser diminuida quando:
 os detalhes da tarefa são de uma dimensão invulgarmente grande ou de um elevado contraste;
 a tarefa é realizada durante um período invulgarmente curto.
NOTA: Para indivíduos portadores de deficiências visuais pode ser necessário estipular requisitos especiais em relação às
iluminâncias e contrastes.

A dimensão e a posição da área de tarefa deverão ser estabelecidas e documentadas.


Para os postos de trabalho onde a dimensão e/ou a localização das áreas das tarefas não são conhecidas
aplica-se:
 toda a área é considerada como a área de tarefa; ou
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 toda a área é uniformemente iluminada (U0 ≥ 0,40) a um nível de iluminância especificado pelo
projetista; se a área de tarefa for conhecida, o esquema de iluminação deve ser novamente projetado
para proporcionar as iluminâncias requeridas.
Se o tipo da tarefa não for conhecido, o projetista tem de assumir as hipóteses sobre as tarefas mais prováveis
e os requisitos das tarefas estabelecidos.

Legenda:
1 área de tarefa
2 evolvente imediata (faixa com uma largura de pelo menos 0,5 m em redor da área de tarefa dentro do campo
visual)
3 área de fundo (com pelo menos 3 m de largura adjacente à area circundante imediata dentro dos limites do espaço)

Figura 1 – Dimensões mínimas da área circundante imediata e da área de fundo em


relação à área de tarefa

4.3.4 Iluminância nas áreas circundantes imediatas


As variações espaciais significativas nas iluminâncias em redor da área de tarefa podem conduzir a tensões e
desconfortos visuais.
A iluminância nas áreas circundantes imediatas deve estar relacionada com a iluminância da área de tarefa e
deve proporcionar uma distribuição de luminâncias bem equilibrada no campo de visão. A área circundante
imediata deverá consistir de uma banda com uma largura de, pelo menos, 0,5 m em redor da área de tarefa
dentro do campo visual.
A iluminância das áreas circundantes imediatas poderá ser inferior à iluminância da tarefa mas não deve ser
inferior aos valores dados no Quadro 1.
Para além da iluminância da área de tarefa, a iluminação deve proporcionar a luminância de adaptação
adequada de acordo com 4.2.
As dimensões e a localização da área circundante imediata deverão ser estabelecidas e documentadas.
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Quadro 1 – Relação entre iluminâncias de áreas circundantes imediatas com a iluminância


da área de tarefa

Iluminância da área de tarefa Iluminância de áreas circundantes


Etarefa imediatas

lx lx

≥ 750 500
500 300
300 200
200 150
150 Etarefa
100 Etarefa
≤ 50 Etarefa

A Figura 1 apresenta a dimensão mínima da área circundante imediata em relação à área de tarefa.

4.3.5 Iluminância na área de fundo


Em locais de tarefa interiores, particularmente aqueles desprovidos de luz natural, uma grande parte da área
circundante à área de tarefa ativa e ocupada, necessita de ser iluminada. Esta área conhecida como a "área de
fundo" deverá ser uma banda de, pelo menos, 3 m de largura adjacente à área circundante imediata dentro
dos limites do espaço e deve ser iluminada com uma iluminância mantida de 1/3 do valor estipulado para a
área circundante imediata.
A dimensão e a posição da área de fundo deverão ser estabelecidas e documentadas.
A Figura 1 apresenta a dimensão mínima da área de fundo imediata em relação à área de tarefa.

4.3.6 Uniformidade da iluminância


Na área de tarefa, a uniformidade da iluminância (U0) não deve ser inferior aos valores de uniformidade
mínimos dados nos quadros da secção 5.
Para uma iluminação artificial ou de clarabóias, a uniformidade da iluminância:
 deve ser U0 ≥ 0,40 na área circundante imediata;
 deve ser U0 ≥ 0,10 na área de fundo.

Para iluminação com janelas:


 em áreas de maiores dimensões, áreas de atividade e áreas de fundo, a luz natural disponível diminui
rapidamente com a distância da janela; os benefícios adicionais da luz natural (ver 4.12) podem
compensar a falta de uniformidade.

4.4 Grelha de iluminância


Devem ser criados sistemas de grelhas para indicação dos pontos nos quais os valores de iluminância são
calculados e verificados para a(s) área(s) da tarefa, área(s) circundante(s) imediata(s) e área(s) de fundo.
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Células quadrangulares da grelha são preferíveis e o rácio entre o comprimento e a largura de uma célula da
grelha deve manter-se entre 0,5 e 2 (ver também a EN 12193 e EN 12464-2). A dimensão máxima da grelha
deve ser:
p  0,2  5log10 ( d ) (1)

onde:
p ≤ 10 m
d é a maior dimensão da área de cálculo (m); no entanto se o rácio do lado mais largo para o lado
mais curto é de 2 ou superior, o valor de d passa para a dimensão mais curta da área; e
p é a dimensão máxima da célula da grelha (m)

O número de pontos na dimensão relevante é dado pelo número inteiro mais próximo de d/p.
O espaçamento resultante entre os pontos da grelha é utilizado para calcular o número inteiro mais próximo
de pontos da grelha na outra dimensão. Isto irá conduzir a um rácio entre o comprimento e a largura de uma
célula de grelha de cerca de 1.
Uma banda de 0,5 m a partir das paredes é excluída da área de cálculo, excepto quando uma área de tarefa se
encontra dentro ou se estende para esta zona limite.
Uma dimensão apropriada da grelha deve ser aplicada às paredes e teto e uma banda de 0,5 m também
poderá ser aplicada.
NOTA 1: O espaçamento entre os pontos da grelha não deverá coincidir com o espaçamento entre as luminárias.
NOTA 2: A expressão (1) (proveniente de CIE x 005-1992) foi deduzida com base na suposição de que p é proporcional a log (d),
onde:
p = 0,2 m para d = 1 m;
p = 1 m para d = 10 m;
p = 5 m para d = 100 m.
NOTA 3: Valores típicos de espaçamento entre pontos da grelha são apresentados no Quadro A.1.

4.5 Encandeamento

4.5.1 Generalidades
O encandeamento é a sensação produzida por áreas brilhantes dentro do campo de visão, tais como
superfícies iluminadas, partes das luminárias, janelas e/ou clarabóias. O encandeamento deve limitar-se para
evitar erros, fadiga e acidentes. O encandeamento pode ocorrer como encandeamento desconfortável ou
perturbador. Nos locais de tarefa interiores o encandeamento perturbador não é normalmente um problema
importante se forem cumpridos os limites de encandeamento desconfortável.
O encandeamento causado por reflexões em superfícies especulares é habitualmente denominado por
reflexões veladas ou encandeamento por reflexão.
NOTA: é necessário prestar cuidados especiais para evitar o encandeamento quando a direção de visão se situa acima da
horizontal.

4.5.2 Encandeamento desconfortável


Para as taxas de encandeamento desconfortável provenientes das janelas, não existe um método normalizado.
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A avaliação do encandeamento desconfortável causado diretamente pelas luminárias de uma instalação de


iluminação interior, deve ser efectuada mediante a utilização do método tabular de determinação do Índice
de Encandeamento da CIE (UGR, Unified Glare Rating) baseado na seguinte expressão:

 0 , 25  L2 
UGR  8 log  
10 L p 2  (2)
B

onde:
LB é a luminância de fundo (em cd/m2), calculada como Eind × π-1, em que Eind é a iluminância
vertical indireta no olho do observador
L é a luminância (em cd/m2) das partes luminosas de cada luminária na direção do olho do
observador
ω é o ângulo sólido (em esterradiano) das partes luminosas de cada luminária no olho do
observador
p é o índice de posição de Guth para cada luminária individual relacionado com o seu
deslocamento da linha de visão

Todas as suposições efectuadas na determinação de UGR devem ser indicadas na documentação do projeto.
O valor UGR da instalação de iluminação não deve exceder o valor dado na secção 5.
Os valores limite recomendados da UGR formam uma série, cujos patamares indicam mudanças percetíveis
no encandeamento.
A série de UGR é: 10, 13, 16, 19, 22, 25, 28.

NOTA 1: As variações de UGR no interior de um compartimento podem ser determinadas utilizando as tabelas detalhadas para
diferentes posições do observador, conforme pormenorizado na publicação CIE 117-1995.
NOTA 2: Se o valor máximo UGR num determinado compartimento for superior ao valor limite do UGR dado na secção 5, deverá
ser fornecida informação sobre as posições apropriadas para os postos de trabalho no compartimento.
NOTA 3: Se o método tabular não for aplicável e a posição do observador e as direcções de visualização forem conhecidas, o valor
UGR pode ser determinado mediante a utilização da expressão (2). Todavia, poucos estudos têm sido efetuados para determinar a
aplicabilidade dos valores limites existentes. Limites para esta condição estão sob consideração.

4.5.3 Protecção contra o encandeamento

Fontes brilhantes de luz podem causar encandeamento e podem prejudicar a visão dos objetos. Tal deve ser
evitado mediante, por exemplo, a blindagem adequada das lâmpadas e aberturas zenitais, ou a filtragem
adequada da luz natural excessivamente brilhante que atravessa as janelas.
Para as luminárias, devem ser aplicados os ângulos de proteção mínimos (ver Figura 2) no campo de visão e
referidos no Quadro 2 para as luminâncias das lâmpadas especificadas.
NOTA: Os valores apresentados no Quadro 2 não se aplicam a luminárias de iluminação indireta ou luminárias com um
componente descendente apenas montadas abaixo do nível normal dos olhos.
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Quadro 2 – Ângulos mínimos de blindagem para as luminâncias especificadas das lâmpadas


Luminância da lâmpada Ângulo de blindagem mínimo
kcd/m2
α
20 a < 50 15˚
50 a < 500 20˚
≥ 500 30˚

Figura 2 – Ângulo de blindagem mínimo α

4.5.4 Reflexões veladas e encandeamento por reflexão

Reflexões de elevada intensidade de brilho nas tarefas visuais podem habitualmente alterar a visibilidade das
tarefas de um modo prejudicial. As reflexões veladas e o encandeamento por reflexão podem ser evitados ou
minimizados adotando as seguintes medidas:
 adequada disposição dos postos de trabalho em relação às luminárias, janelas e clarabóias;
 acabamento mate das superfícies;
 restrição da luminância das luminárias, janelas e clarabóias ;
 paredes claras e tetos claros.

4.6 Iluminação no espaço interior

4.6.1 Generalidades
Para além da iluminação das tarefas deve iluminar-se o volume do espaço ocupado pelos indivíduos. Esta luz
é necessária para destacar os objetos, revelar texturas e melhorar a aparência dos indivíduos naquele espaço.
Os termos "iluminância cilíndrica média”, "modelação" e "iluminação direcional" descrevem as condições de
iluminação

4.6.2 Requisito de iluminância cilindrica média no espaço de atividade


Uma boa comunicação visual e um adequado reconhecimento de objetos num determinado espaço requerem
que o volume de espaço, em que as pessoas se movimentam ou trabalham, deva ser iluminado. A satisfação
destas condições é conseguida por uma adequada iluminância cilíndrica média (ĒZ) no espaço.
A iluminância cilíndrica média mantida (iluminância média do plano vertical) nas áreas de atividade e
interiores não deve ser inferior a 50 lx com U0 ≥ 0,10, num plano horizontal a uma altura especificada acima
do pavimento, por exemplo 1,2 m para atividades visuais realizadas na posição de sentado e 1,6 m na posição
de pé.
NOTA: Em áreas onde a comunicação visual seja importante, especialmente em escritórios, salas de reunião e áreas de ensino, ĒZ
não deverá ser inferior a 150 lx com U0 ≥ 0,10.
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4.6.3 Modelação
A aparência geral de um espaço interior é reforçada quando as suas caraterísticas estruturais, as pessoas e os
objetos que contém, são iluminados de modo a que as suas formas e texturas sejam reveladas de forma clara
e agradável.
A iluminação não deverá ser demasiado direcional ou originará sombras fortes, nem deverá ser demasiado
difusa ou o efeito de modelação será totalmente perdido, resultando num ambiente luminoso monótono.
Sombras múltiplas causadas por iluminação direcional com origem em mais de uma posição deverão ser
evitadas, pois podem resultar num efeito visual confuso.
A modelação descreve o equilíbrio entre a luz difusa e a luz direccionada e deverá ser considerada.
NOTA 1: O quociente entre a iluminância cilíndrica e a iluminância horizontal num ponto é um indicador de modelação. Os pontos
da grelha para as iluminâncias cilíndrica e horizontal deverão coincidir.
NOTA 2: Para disposições uniformes das luminárias ou aberturas zenitais, um valor entre 0,30 e 0,60 é indicador de uma boa
modelação.
NOTA 3: A Luz natural é distribuída predominantemente na horizontal pelas janelas. Os benefícios adicionais da luz do dia (ver
4.12) podem compensar o seu efeito sobre os valores de modelação, e os valores de modelação da luz do dia podem ser alargados a
partir do intervalo indicado.

4.6.4 Iluminação direcional de tarefas visuais


A iluminação procedente de uma direção específica pode revelar detalhes dentro de uma tarefa visual,
aumentando a sua visibilidade e tornando a tarefa mais fácil de realizar. Reflexões veladas indesejáveis e
encandeamento refletido deverão ser evitados, ver 4.5.4.
Sombras fortes que interfiram com as tarefas visuais deverão ser evitadas, todavia algumas sombras ajudam a
incrementar a visibilidade da tarefa.

4.7 Aspetos de cor


4.7.1 Generalidades
As qualidades da cor de uma lâmpada próxima do branco ou da luz natural são caracterizadas por dois
atributos:
 a aparência da cor da luz;
 as suas capacidades de reprodução cromática, que afetam a aparência de cor de objetos e pessoas.
Estes dois atributos devem ser considerados separadamente.
4.7.2 Aparência de cor
A aparência de cor de uma lâmpada refere-se à cor aparente (cromaticidade) da luz emitida. É quantificada
pela sua temperatura de cor correlacionada (TCP).
A aparência da cor da luz natural varia ao longo do dia.
A aparência da cor da luz artificial também pode ser descrita da maneira indicada no Quadro 3.
Quadro 3 – Grupos de Aparência de cor de lâmpadas
Aparência de cor Temperatura de cor correlacionada
TCP
Quente inferior a 3300 K
Intermédia 3300 K a 5300 K
Fria superior a 5300 K
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A escolha de aparência de cor é uma questão psicológica, estética e do que se considera como natural.
A escolha dependerá do nível de iluminância, cor do compartimento e mobília, do clima circundante e da
aplicação. Em climas quentes uma aparência de cor de luz mais fria é habitualmente preferivel, enquanto em
climas frios a preferência é a de uma aparência de cor de luz mais quente.
Na secção 5, é fornecida para aplicações específicas, uma banda restritiva de temperaturas de cor adequadas.
Estas são aplicáveis para a luz natural assim como para a luz artificial.

4.7.3 Reprodução cromática


Para o desempenho visual e a sensação de conforto e bem-estar, as cores do meio ambiente dos objetos e da
pele humana, devem ser reproduzidos de forma natural, corretamente e de tal modo que faça com que as
pessoas pareçam atrativas e saudáveis.
Para oferecer uma indicação objetiva das propriedades de reprodução cromática de uma fonte luminosa
utiliza-se o índice geral de reprodução cromática Ra. O valor máximo de Ra é 100.
O valor mínimo do índice de reprodução cromática para diferentes tipos de interiores (áreas), tarefas ou
atividades são dados nos Quadros 5.1 a 5.53.
As cores de segurança, de acordo com a ISO 3864-1, devem ser sempre reconhecidas como tal.
NOTA 1: As propriedades de reprodução cromática da luz proveniente de uma fonte de luz poderão ser reduzidas por superfícies
ópticas, envidraçadas ou coloridas.
NOTA 2: Para uma exata interpretação das cores de objetos e da pele humana, deverá ser considerado o índice especial de
reprodução cromática individual mais apropriado (Ri).

4.8 Efeitos de cintilação e estroboscópico


A cintilação provoca distracção e pode dar lugar a efeitos fisiológicos tais como dores de cabeça.
Os efeitos estroboscópicos podem conduzir a situações perigosas alterando a percepção dos movimentos
giratórios ou de oscilação de maquinaria.
Os sistemas de iluminação deverão ser projetados de forma a evitar os efeitos de cintilação e
estroboscópicos.

4.9 Iluminação dos postos de trabalho com equipamento com ecrã de visualização (DSE)

4.9.1 Generalidades
A iluminação de postos de trabalho dotados de DSE deve ser apropriada para todas as tarefas realizadas no
posto de trabalho, por exemplo, leitura do visor, leitura de texto impresso, escrita em papel, trabalho com
teclado.
Para estas áreas os critérios e o sistema de iluminação devem ser escolhidos de acordo com o tipo de área,
tarefa ou atividade conforme a lista da secção 5.
Os reflexos no DSE e, nalgumas circunstâncias no teclado, podem causar encandeamento perturbador e
desconfortável. É, consequentemente necessário selecionar, posicionar e dispor as luminárias para evitar
reflexos de elevado brilho.
O projetista deve determinar a zona de posicionamento prejudicial e deve escolher o equipamento e
planificar as posições de montagem que não provoquem reflexos perturbadores.

4.9.2 Limites de luminância de luminárias com fluxo descendente


A luz pode diminuir o contraste da apresentação de um DSE por:
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 reflexão velada causada pela iluminância sobre as superfícies dos ecrãs; e


 luminâncias de luminárias e superfícies brilhantes reflectidas nos ecrãs.
A EN ISO 9241-307 apresenta os requisitos para as qualidades visuais dos ecrãs relativamente a reflexões
indesejáveis.
Esta secção descreve os limites de luminância para luminárias que podem originar reflexos em painéis de
DSE para direcções normais de visualização.
O Quadro 4 apresenta os limites da luminância média da luminária para ângulos de elevação de 65° e
superiores, em relação à vertical descendente, radialmente em redor das luminárias, para postos de trabalho
em que se utilizam DSE verticais ou com ângulo de inclinação até 15°.

Quadro 4 – Limites de luminância média de luminárias que podem ser refletidas em ecrãs planos
Estado de luminância elevado do Ecrã de alta luminância Ecrã de luminância
ecrã L > 200 cd.m-2 média
L ≤ 200 cd.m-2
Caso A ≤ 3000 cd.m-2 ≤ 1500 cd.m-2
(polaridade positiva e requisitos
normais relativos à cor e detalhes da
informação mostrada, como se utiliza
no escritório, educação, etc.)
Caso B ≤ 1500 cd.m-2 ≤ 1000 cd.m-2
(polaridade negativa e/ou requisitos
elevados relativos à cor e detalhes da
informação mostrada, como se utiliza
para a inspeção de cor CAD, etc.)
NOTA: O estado de luminância elevado do ecrã (ver ISO 9241-302) descreve a luminância máxima da parte branca do
ecrã e este valor é disponibilizado pelo fabricante do ecrã.

Devem ser consideradas as condições específicas para painéis de luminância média se um ecrã de alta
luminância está destinada a funcionar a luminâncias abaixo de 200 cd.m-2.
Algumas tarefas, atividades ou tecnologias de ecrãs de visualização, particularmente ecrãs de alto brilho,
requerem um tratamento diferente de iluminação (por exemplo, limites de luminância mais baixos,
sombreamento especial, regulação gradual individual, etc.).
Em áreas de atividade industrial e artesanal os painéis são por vezes protegidos por um vidro adicional
frontal. Os reflexos não desejados sobre este vidro de proteção têm que ser reduzidos por métodos adequados
(como tratamento anti-reflexo, inclinação do vidro protetor ou por elementos sombreadores).

4.10 Fator de manutenção


O projeto de iluminação deverá ser dimensionado com um fator de manutenção global (MF) calculado para o
equipamento de iluminação selecionado, meio ambiente e programa de manutenção especificado.
A iluminância recomendada para cada tarefa é dada como iluminância mantida. O fator de manutenção
depende das caraterísticas de manutenção da lâmpada e do equipamento de controlo, a luminária, o meio
ambiente e o programa de manutenção.
O projeto de iluminação deverá ser dimensionado com o MF global para a(s) lâmpada(s), luminária(s),
superfícies refletantes, meio ambiente e programa de manutenção especificado selecionado.
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Para os cálculos de iluminação natural, deverão ser tidos em consideração os efeitos de redução da
transmitância dos envidraçados devido ao depósito de poeiras e sujidade.
O projetista deve:
 estabelecer o MF e anotar todos os pressupostos considerados no estabelecimento desse valor;
 especificar o equipamento de iluminação adequado para o ambiente de aplicação; e
 preparar um programa de manutenção detalhado que inclua a frequência de substituição de lâmpadas,
luminárias e os intervalos e os métodos de limpeza dos compartimentos e envidraçados.
O MF tem um significativo impacto na eficiência energética. Os pressupostos considerados no
estabelecimento do MF devem ser otimizados de forma a originar um valor elevado. Orientações para o
estabelecimento do MF para sistemas de iluminação artificial podem encontrar-se na publicação CIE 97-
2005.

4.11 Requisitos de eficiência energética


A iluminação deverá ser projetada para cumprir os requisitos de iluminação de uma determinada tarefa ou
espaço de uma forma energeticamente eficiente. É importante não comprometer os aspectos visuais de uma
instalação de iluminação simplesmente para reduzir o consumo de energia. Os níveis de luz tal como
estabelecidos nesta Norma são valores mínimos de iluminância média e têm que ser mantidos.
As poupanças de energia podem ser alcançadas por captação de luz natural, em resposta aos padrões de
ocupação, melhorando as caraterísticas de manutenção da instalação e fazendo pleno uso dos controlos.
A quantidade de luz natural varia ao longo do dia dependendo das condições climáticas. Adicionalmente, em
interiores com janelas laterais, a luz natural disponível diminui rapidamente com a distância a essas janelas.
Poderá ser necessário uma iluminação adicional para assegurar que os níveis de iluminância requeridos no
posto de trabalho são garantidos e para o equilíbrio da distribuição de luminância no compartimento. Um
interruptor automático ou manual e/ou sistema de regulação gradual podem ser utilizados para assegurar uma
integração apropriada entre a iluminação artificial e natural.
A EN 15193 refere um procedimento para estimar os requisitos de energia de uma instalação de iluminação.
Proporciona uma metodologia para o cálculo de um indicador numérico de energia de iluminação (LENI),
representativo do desempenho energético da iluminação de edifícios. Este indicador poderá ser utilizado para
compartimentos individuais apenas numa base comparativa, porque os valores de referência constantes da
EN 15193 são estabelecidos para um edifício completo.

4.12 Benefícios adicionais da luz natural


A luz natural pode proporcionar no total ou em parte a iluminação para as tarefas visuais e,
consequentemente oferecer potenciais poupanças de energia. Adicionalmente ela varia temporalmente em
nível, direçãodireção e composição espectral com o tempo e proporciona uma modelação e padrões de
luminância variáveis, que são percecionados como benéficos para os indivíduos em ambientes de trabalho
interiores. As janelas são altamente privilegiadas nos locais de trabalho pela luz natural que disponibilizam e
pelo contacto visual que proporcionam com o meio exterior. Todavia, também é importante assegurar que as
janelas não causam desconforto visual ou térmico, ou uma perda de privacidade.

4.13 Variabilidade da luz


A luz é importante para a saúde e bem-estar dos indivíduos. A luz afeta o humor, as emoções e na
concentração das pessoas. Pode também suportar e ajustar o ritmo circadiano e influenciar o estado
fisiológico e psicológico das pessoas. Presentemente, estudos de investigação têm vindo a referir que estes
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fenómenos, para além dos critérios de iluminação definidos na presente Norma, podem ser explicados pelas
denominadas iluminâncias "sem formação de imagem" e pela aparência da cor da luz.
As pessoas podem ser estimuladas e o seu bem-estar aumentado devido a: variações nas condições de
iluminação com alternância de iluminâncias mais elevadas, uma melhor distribuição de luminâncias, uma
maior gama de temperaturas de cor do que aquelas especificada nesta Norma, luz natural, e/ou soluções de
iluminação elétrica dedicadas. Os intervalos de variação recomendados estão ainda em estudo.

5 Lista de requisitos de iluminação


5.1 Composição dos quadros
A coluna 1 enumera o valor de referência para cada área interior, tarefa ou atividade.
A coluna 2 enumera aquelas áreas, tarefas ou atividades, para as quais são dados requisitos específicos. Se a
área interior, tarefa ou atividade particular não está indicada, deverão ser adotados os valores dados para uma
situação similar, comparável.
A coluna 3 refere a iluminância mantida na superfície de referência (ver 4.3) para o interior (área), tarefa
ou atividade dada na coluna 2.
NOTA 1: A iluminância mantida, em algumas circunstâncias, poderá ter de ser incrementada (ver 4.3.3).
NOTA 2: Pode ser necessário o controlo de iluminação para atingir a flexibilidade adequada para a variedade de tarefas
realizadas.

A coluna 4 apresenta os limites máximos de UGR (Unified Glare Rating limite, UGRl) que são aplicáveis à
situação listada na coluna 2.
A coluna 5 apresenta a uniformidade da iluminância mínima U0 sobre a superfície de referência para a
iluminância mantida indicada na coluna 3.
A coluna 6 apresenta os índices mínimos de reprodução cromático (Ra) (ver 4.7.3) para a situação listada na
coluna 2.
A coluna 7 apresenta os requisitos específicos para as situações enumeradas na coluna 2.

5.2 Lista de áreas interiores, tarefas e atividades


Quadro 5.1 – Zonas de circulação no interior de edifícios
Quadro 5.2 – Áreas gerais no interior de edifícios – Compartimentos de descanso, sanitários e de primeiros
socorros
Quadro 5.3 – Áreas gerais no interior de edifícios – Compartimentos de controlo
Quadro 5.4 – Áreas gerais no interior de edifícios – Compartimentos de armazenamento, refrigeração
Quadro 5.5 – Áreas gerais no interior de edifícios – Áreas de armazenamento com prateleiras
Quadro 5.6 – Atividades industriais e artesanais – Agricultura
Quadro 5.7 – Atividades industriais e artesanais – Padarias
Quadro 5.8 – Atividades industriais e artesanais – Cimento, artigos de cimento, betão, tijolos
Quadro 5.9 – Atividades industriais e artesanais – Cerâmica, telhas, vidro, artigos de vidro
Quadro 5.10 – Atividades industriais e artesanais – Indústria química, de plásticos e de borracha
Quadro 5.11 – Atividades industriais e artesanais – Indústria elétrica e eletrónica
Quadro 5.12 – Atividades industriais e artesanais – Produtos alimentares e indústria de alimentos de luxo
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Quadro 5.13 – Atividades industriais e artesanais – Fundição e metais vazados


Quadro 5.14 – Atividades industriais e artesanais – Cabeleireiros
Quadro 5.15 – Atividades industriais e artesanais – Fabricação de jóias
Quadro 5.16 – Atividades industriais e artesanais – Lavandarias e limpeza a seco
Quadro 5.17 - Atividades industriais e artesanais – Cabedal e artigos de cabedal
Quadro 5.18 – Atividades industriais e artesanais – Tratamento e processamento de metais
Quadro 5.19 – Atividades industriais e artesanais – Papel e produtos de papel
Quadro 5.20 – Atividades industriais e artesanais – Centrais de energia
Quadro 5.21 – Atividades industriais e artesanais – Impressoras
Quadro 5.22 – Atividades industriais e artesanais – Laminação, metalúrgica de ferro e aço
Quadro 5.23 – Atividades industriais e artesanais – Indústria têxtil
Quadro 5.24 – Atividades industriais e artesanais – Produção e reparação de viaturas
Quadro 5.25 – Atividades industriais e artesanais – Trabalho e tratamento da madeira
Quadro 5.26 – Escritórios
Quadro 5.27 – Estabelecimentos comerciais
Quadro 5.28 – Locais de acesso público – Áreas gerais
Quadro 5.29 – Locais de acesso público – Restaurantes e hotéis
Quadro 5.30 – Locais de acesso público – Teatros, salas de concerto, cinemas, locais de entretenimento
Quadro 5.31 – Locais de acesso público – Feiras, pavilhões de exposições
Quadro 5.32 – Locais de acesso público – Museus
Quadro 5.34 – Locais de acesso público – Parqueamentos públicos de automóveis (interiores)
Quadro 5.35 – Estabelecimentos escolares – Creches, infantários
Quadro 5.36 – Estabelecimentos escolares – Estabelecimentos educacionais
Quadro 5.37 – Instalações de cuidados de saúde – Compartimentos de uso geral
Quadro 5.38 – Instalações de cuidados de saúde – Salas de funcionários
Quadro 5.39 – Instalações de cuidados de saúde – Enfermarias, maternidades
Quadro 5.40 – Instalações de cuidados de saúde – Salas de observação médica (geral)
Quadro 5.41 – Instalações de cuidados de saúde – Salas de observação ocular
Quadro 5.42 – Instalações de cuidados de saúde – Salas de observação auditiva
Quadro 5.43 – Instalações de cuidados de saúde – Salas de imagiologia computorizada
Quadro 5.44 – Instalações de cuidados de saúde – Salas de parto
Quadro 5.45 – Instalações de cuidados de saúde – Salas de tratamento (geral)
Quadro 5.46 – Instalações de cuidados de saúde – Salas de cirurgia
Quadro 5.47 – Instalações de cuidados de saúde – Unidades de cuidados intensivos
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Quadro 5.48 – Instalações de cuidados de saúde – Dentistas


Quadro 5.49 – Instalações de cuidados de saúde – Laboratórios e farmácias
Quadro 5.50 – Instalações de cuidados de saúde – Salas de descontaminação
Quadro 5.51 – Instalações de cuidados de saúde – Salas de autópsia e morgues
Quadro 5.52 – Áreas de transporte – Aeroportos
Quadro 5.53 – Áreas de transporte – Instalações ferroviárias

5.3 Requisitos de iluminação para áreas interiores, tarefas e atividades


Quadro 5.1 – Zonas de circulação e espaços comuns no interior dos edifícios
Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
N° ref. Requisitos específicos
atividade lx – – –
5.1.1 Áreas de circulação e 100 28 0,40 40  Iluminância ao nível do pavimento
corredores  Ra e UGR similar a áreas adjacentes
 150 lx se houver veículos no
percurso
 A iluminação de saídas e entradas
deve proporcionar uma zona de
transição para evitar alterações
repentinas na iluminância entre o
interior e o exterior de dia ou de
noite
 Deverá ter-se cuidado para evitar o
encandeamento do condutor e dos
peões
5.1.2 Escadas, escadas 100 25 0,40 40 Requere contraste melhorado sobre as
automáticas, tapetes rolantes escadas
5.1.3 Ascensores, monta-cargas 100 25 0,40 40 O nível de iluminação em frente ao
monta-cargas deverá ser pelo
menos = 200 lx
5.1.4 Rampas/cais de carga 150 25 0,40 40

Quadro 5.2 – Áreas gerais no interior de edifícios - Salas de descanso, sanitárias e de primeiros socorros
Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
N° ref. Requisitos específicos
atividade lx – – –
5.2.1 Cantinas, despensas 200 22 0,40 80
5.2.2 Salas de descanso 100 22 0,40 80
5.2.3 Salas para exercício físico 300 22 0,40 80
5.2.4 Vestuários, lavatórios, 200 25 0,40 80 Em cada banheiro individual se estes
quartos de banho, sanitários forem completamente fechados
5.2.5 Enfermaria 500 19 0,60 80
5.2.6 Salas para cuidados médicos 500 16 0,60 90 4000 K ≤ TCP ≤ 5000 K
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Quadro 5.3 – Áreas gerais no interior de edifícios – Salas de controlo


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
Requisitos específicos
atividade lx – – –
5.3.1 Salas de material, salas de 200 25 0,40 60
controlo ou de distribuição
5.3.2 Sala de fax, correios, central 500 19 0,60 80
telefónica

Quadro 5.4 – Áreas gerais no interior de edifícios – Salas de armazenagem, armazenagem a frio
Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade Requisitos específicos
lx – – –

5.4.1 Armazens e arrecadações 100 25 0,40 60 200 lx se está ocupado de forma


continua
5.4.2 Áreas de expedição, 300 25 0,60 60
embalamento e
manuseamento

Quadro 5.5 – Áreas gerais no interior de edifícios – Áreas de armazenamento com prateleiras
Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade Requisitos específicos
lx – – –

5.5.1 Corredores: não ocupados 20 - 0,40 40 Iluminância ao nível do pavimento


5.5.2 Corredores: ocupados 150 22 0,40 60 Iluminância ao nível do pavimento
5.5.3 Estação de controlo 150 22 0,60 80
5.5.4 Frente da prateleira de 200 - 0,40 60 Iluminância vertical, poderá ser
armazenamento empregue uma iluminação portátil

Quadro 5.6 –- Atividades industriais e artesanais – Agricultura


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade Requisitos específicos
lx – – –

5.6.1 Carga e operação de 200 25 0,40 80


produtos, manuseamento de
equipamento e maquinaria
5.6.2 Edifícios para gado 50 – 0,40 40
5.6.3 Currais para animais 200 25 0,60 80
doentes, estábulos para
parto
5.6.4 Preparação de alimentos; 200 25 0,60 60
vacaria; lavagem de
utensílios
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Quadro 5.7 – Atividades industriais e artesanais – Padarias


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade Requisitos específicos
lx – – –

5.7.1 300 22 0,60 80


Preparação e cozedura
5.7.2 Acabamento, ornamentação, 500 22 0,70 80
decoração

Quadro 5.8 – Atividades industriais e artesanais – Cimento, artigos de cimento, betão, tijolos
Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade Requisitos específicos
lx – – –
5.8.1 Secagem 50 28 0,40 20 As cores de segurança devem ser
reconhecidas
5.8.2 Preparação de materiais; 200 28 0,40 40
trabalho em fornos e
misturadoras
5.8.3 Trabalho genérico em 300 25 0,60 80
máquinas
5.8.4 Cofragem 300 25 0,60 80

Quadro 5.9 – Atividades industriais e artesanais – Cerâmica, telhas, vidro, artigos de vidro
Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade Requisitos específicos
lx – – –

5.9.1 Secagem 50 28 0,40 20 As cores de segurança devemser


reconhecidas
5.9.2 Preparação, trabalho 300 25 0,60 80
genérico em máquinas
5.9.3 Esmaltagem, laminagem, 300 25 0,60 80
prensagem, moldagem de
peças simples, polimento,
sopragem de vidro
5.9.4 Polimento, gravação, 750 19 0,70 80
polimento de vidro,
moldagem de peças de
precisão, fabrico de
instrumentos de vidro
5.9.5 Polimento de vidro ótico, 750 16 0,70 80
cristal, polimento manual e
gravação
5.9.6 Trabalho de precisão, por 1000 16 0,70 90 4000 K ≤ TCP ≤ 6500 K
exemplo polimento
decorativo, pintura manual
5.9.7 Fabrico de pedras preciosas 1500 16 0,70 90 4000 K ≤ TCP ≤ 6500 K
sintéticas
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Quadro 5.10 – Atividades industriais e artesanais – Indústria química, de plásticos e de borracha


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade Requisitos específicos
lx – – –
5.10.1 Instalações de processamento 50 - 0,40 20 As cores de segurança devem ser
operadas por controlo remoto reconhecidas
5.10.2 Instalações de tratamento com 150 28 0,40 40
intervenção manual limitada
5.10.3 Postos de trabalho 300 25 0,60 80
constantemente ocupados em
instalações de processamento
5.10.4 Salas de medição de precisão, 500 19 0,60 80
laboratórios
5.10.5 Produção farmacéutica 500 22 0,60 80

5.10.6 Produção de pneus 500 22 0,60 80

5.10.7 Inspeção de cores 1 000 16 0,70 90 4000 K ≤ TCP ≤ 6500 K

5.10.8 Corte, acabamento, inspeção 750 19 0,70 80

Quadro 5.11 – Atividades industriais e artesanais – Indústria elétrica e eletrónica


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
Requisitos específicos
atividade lx – – –
5.11.1 Fabrico de cabos e fios 300 25 0,60 80
eléctricos
5.11.2 Bobinagem:
 bobinas grandes
300 25 0,60 80
 bobinas de dimensão média 500 22 0,60 80
 bobinas pequenas 750 19 0,70 80
5.11.3 Impregnação de bobinas 300 25 0,60 80
5.11.4 Galvanização 300 25 0,60 80
5.11.5 Trabalho de montagem:
 de grande dimensão, p. ex.
300 25 0,60 80
transformadores grandes
 de média dimensão, p. ex.
500 22 0,60 80
quadro de distribuição
 pequena dimensão, p. ex. 19 0,70 80
750
telefones, rádios,
equipamentos informáticos
(computadores)
 De precisão, p. ex.
equipamento de medição, 1000 16 0,70 80
placas de circuitos
impressos
5.11.6 Oficinas de eletrónica, ensaios, 1500 16 0,70 80
afinação
NP
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2017

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Quadro 5.12 – Atividades industriais e artesanais– Produtos alimentares e indústria de alimentos de luxo
Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade Requisitos específicos
lx – – –

5.12.1 Postos de trabalho e zonas em: 200 25 0,40 80


 fábricas de cerveja,
maltagem
 para lavagem, enchimento
de barris, limpeza,
coagem, descascagem
 cozinhar em fábricas de
conservas e chocolates
 postos de trabalho e zonas
nas açucareiras
 para secar e fermentar o
tabaco bruto, adega de
fermentação
5.12.2 Separação e lavagem de 300 25 0,60 80
produtos, moagem, mistura e
embalamento
5.12.3 Postos de trabalho e zonas 500 25 0,60 80
críticas em matadores, talhos,
queijarias e zonas de filtragem
em refïnarias de açúcar
5.12.4 Corte e classificação de frutas 300 25 0,60 80
e vegetais
5.12.5 Fabrico de alimentos de 500 22 0,60 80
charcutaria, trabalho em
cozinhas, fabricação de
charutos e cigarros
5.12.6 Inspeção de vidros e garafas, 500 22 0,60 80
controlo de produto,
aparamento,
triagem,decoração
5.12.7 Laboratórios 500 19 0,60 80
5.12.8 Inspeção de cores 1 000 16 0,70 90 4000 K ≤ TCP ≤ 6500 K
NP
EN 12464-1
2017

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Quadro 5.13 – Atividades industriais e artesanais – Siderurgias e fundição de metais


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
Requisitos específicos
atividade lx – – –
5.13.1 Tuneis subterrâneos da 50 0,40 20 As cores de segurança devem ser
altura humana, caves, etc. - reconhecidas
5.13.2 Plataformas 100 25 0,40 40
5.13.3 Preparação de areia 200 25 0,40 80
5.13.4 Vestuário 200 25 0,40 80
5.13.5 Postos de trabalho em 200 25 0,40 80
cúpula e misturadora
5.13.6 Zona de fundição 200 25 0,40 80
5.13.7 Áreas de agitação 200 25 0,40 80
5.13.8 Moldagem em máquina 200 25 0,40 80
5.13.9 Moldagem manual e de 300 25 0,60 80
interiores
5.13.10 Moldagem sob pressão 300 25 0,60 80
5.13.11 Construção de modelos 500 22 0,60 80

Quadro 5.14 – Atividades industriais e artesanais – Cabeleireiros


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
Requisitos específicos
atividade lx – – –
5.14.1 Cabeleireiro 500 19 0,60 90

Quadro 5.15 – Atividades industriais e artesanais – Fabrico de jóias


Nº ref. Tipo de interior, tarefa UGRL U0 Ra
Requisitos específicos
ou atividade lx – – –
5.15.1 Trabalho com pedras 1500 16 0,70 90 4000 K ≤ TCP ≤ 6500 K
preciosas
5.15.2 Fabricação de jóias 1000 16 0,70 90
5.15.3 Relojoaria (manual) 1500 16 0,70 80
5.15.4 Relojoaria (automática) 500 19 0,60 80
NP
EN 12464-1
2017

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Quadro 5.16 – Atividades industriais e artesanais – Lavandarias e limpeza a seco


Nº ref. Tipo de interior, tarefa UGRL U0 Ra
Requisitos específicos
ou atividade lx – – –
5.16.1 Marcação, classificação e 300 25 0,60 80
triagem de artigos
5.16.2 Lavagem e limpeza a seco 300 25 0,60 80
5.16.3 Engomar, engomar a 300 25 0,60 80
vapor
5.16.4 Inspeção e reparações 750 19 0,70 80

Quadro 5.17 – Atividades industriais e artesanais – Cabedal e artigos de cabedal


Nº ref. Tipo de interior, tarefa UGRL U0 Ra
ou atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.17.1 Trabalho em cubas, barris 200 25 0,40 40
e poços
5.17.2 Descarnar, desbastar, 300 25 0,40 80
esfregar, limpeza por
centrifugação.
5.17.3 Trabalho em selas, fabrico 500 22 0,60 80
de calçado: coser, costurar,
polir, modelar, cortar,
perfurar
5.17.4 Triagem 500 22 0,60 90 4000 K ≤ TCP ≤ 6500 K
5.17.5 Tingir cabedal (em 500 22 0,60 80
máquina)
5.17.6 Controlo de qualidade 1000 19 0,70 80
5.17.7 Inspeção de cores 1000 16 0,70 90 4000 K ≤ TCP ≤ 6500 K
5.17.8 Fabrico de sapatos 500 22 0,60 80
5.17.9 Fabrico de luvas 500 22 0,60 80
NP
EN 12464-1
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Quadro 5.18 – Atividades industriais e artesanais- Trabalho e processamento de metais


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.18.1 Forjamento livre 200 25 0,60 80
5.18.2 Estampagem 300 25 0,60 80
5.18.3 Soldadura 300 25 0,60 80
5.18.4 Maquinação grosseira e 300 22 0,60 80
média: tolerâncias ≥ 0,1 mm
5.18.5 Maquinação de precisão, 500 19 0,70 80
polimento:
tolerâncias < 0,1 mm
5.18.6 Traçagem, inspeção 750 19 0,70 80
5.18.7 Locais de armação e de 300 25 0,60 80
tubagem; moldagem a frio
5.18.8 Maquinação de placas: 200 25 0,60 80
espessura ≥ 5 mm
5.18.9 Trabalho em chapas: 300 22 0,60 80
espessura < 5 mm
5.18.10 Fabrico de ferramentas; 750 19 0,70 80
fabrico de equipamento de
corte
5.18.11 Montagem:
- grosseira 200 25 0,60 80
- média 300 25 0,60 80
- fina 500 22 0,60 80
- precisão 750 19 0,70 80
5.18.12 Galvanização 300 25 0,60 80
5.18.13 Preparação de superfícies e 750 25 0,70 80
pintura
5.18.14 Fabrico de ferramentas, 1000 19 0,70 80
modelos e gabaritos,
mecânica de precisão,
micromecânica
NP
EN 12464-1
2017

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Quadro 5.19 – Atividades industriais e artesanais – Papel e artigos de papel


Nº ref. Tipo de interior, tarefa UGRL U0 Ra
ou atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.19.1 Moinhos de borda, 200 25 0,40 80
fábricas de celulose
5.19.2 Fabrico e processamento 300 25 0,60 80
de papel, máquinas de
papel e canelado, fabrico
de cartão
5.19.3 Trabalho de encadernação 500 22 0,60 80
padrão, p. ex. dobrar,
classificar, colar, cortar,
estampar, coser

Quadro 5.20 – Atividades industriais e artesanais – Centrais de energia elétrica


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.20.1 Espaço de abastecimento 50 – 0,40 20 As cores de segurança devem ser
de combustível reconhecidas
5.20.2 Sala de caldeira 100 28 0,40 40
5.20.3 Salas de máquinas 200 25 0,40 80
5.20.4 Salas diversas, p. ex. salas 200 25 0,40 60
de bombas, salas de
condensadores, etc.;
quadros de comandos
(dentro de edifícios)
5.20.5 Salas de controlo 500 16 0,70 80 1. Os paneis de controlo estão
usualmente na vertical
2. Poderá requerer controlo
gradual
3. Para trabalho em ecrãs de
visualização, ver 4.9
NP
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Quadro 5.21 – Atividades industriais e artesanais – Impressão


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.21.1 Cortar, dourar, 500 19 0,60 80
estampagem, gravação
em cliché, trabalho em
pedras e placas, máquinas
de impressão, fabrico de
matrizes
5.21.2 Separação de papel e 500 19 0,60 80
impressão manual.
5.21.3 Ajuste de tipos, retoques, 1000 19 0,70 80
litografia
5.21.4 Inspeção de cores em 1500 16 0,70 90 5000 K ≤ TCP ≤ 6500 K
impressão multicor
5.21.5 Gravação em aço e cobre 2000 16 0,70 80 Para iluminação direcional, ver
4.6.4

Quadro 5.22 – Atividades industriais e artesanais – Laminação, siderurgias


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.22.1 Instalações de produção 50 - 0,40 20 As cores de segurança devem ser
sem intervenção manual reconhecidas
5.22.2 Instalações de produção 150 28 0,40 40
com intervenção manual
ocasional
5.22.3 Instalações de produção 200 25 0,60 80
com intervenção manual
contínua
5.22.4 Armazenamento de 50 - 0,40 20 As cores de segurança devem ser
placas metálicas reconhecidas
5.22.5 Fornos 200 25 0,40 20 As cores de segurança devem ser
reconhecidas
5.22.6 Rolo de laminação, 300 25 0,60 40
bobinador, linha de corte
5.22.7 Plataformas de controlo; 300 22 0,60 80
paineis de controlo
5.22.8 Ensaios, medição e 500 22 0,60 80
inspeção
5.22.9 Tuneis subterrâneos de 50 0,40 20 As cores de segurança devem ser
altura humana, fossos, reconhecidas
caves, etc.
NP
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Quadro 5.23 – Atividades industriais e artesanais – Indústria têxtil


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.23.1 Postos de trabalho e zonas 200 25 0,60 60
de banho, abertura de
fardos
5.23.2 Cardagem, lavagem, 300 22 0,60 80
engomagem, trabalho em
máquina de triturar,
alongar (desenhar, traçar),
pentear, dimensionar,
corte de cardação, pré-
fiação, fiação de juta e
cânhamo
5.23.3 Fiação, dobragem, 500 22 0,60 80 Prevenir efeitos estroboscópicos
enrolar, bobinar
5.23.4 Deformação, tecelagem, 500 22 0,60 80 Prevenir efeitos estroboscópicos
trançar, tricotar
5.23.5 Costura, tricô detalhado, 750 22 0,70 80
pontos de costura
5.23.6 Desenho manual, desenho 750 22 0,70 90 4000 K ≤ TCP ≤ 6500 K
padrões
5.23.7 Acabamento, tingimento 500 22 0,60 80
5.23.8 Sala de secagem 100 28 0,40 60
5.23.9 Impressão automática de 500 25 0,60 80
tecidos
5.23.10 Tirar borbotos, escolher, 1000 19 0,70 80
recortes
5.23.11 Inspeção de cores; 1000 16 0,70 90 4000 K ≤ TCP ≤ 6500 K
controlo de tecido
5.23.12 Remendos invisíveis 1500 19 0,70 90 4000 K ≤ TCP ≤ 6500 K
5.23.13 Fabrico de chapéus 500 22 0,60 80
NP
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Quadro 5.24 – Atividades industriais e artesanais – Fabrico de veículos e reparação


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.24.1 Carroçaria e montagem 500 22 0,60 80
5.24.2 Pintura, câmara de 750 22 0,70 80
pulverização e câmara de
polimento
5.24.3 Pintura: retoque, inspeção 1000 19 0,70 90 4000 K ≤ TCP ≤ 6500 K
5.24.4 Fabrico de estofos 1000 19 0,70 80
(supervisionada)
5.24.5 Inspeção final 1000 19 0,70 80
5.24.6 Serviços gerais de 300 22 0,60 80 Considerar iluminação local
veículos, reparação e
ensaios

Quadro 5.25 – Atividades industriais e artesanais – Trabalho e processamento da madeira


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.25.1 Processamento 50 28 0,40 40
automático, ex. secagem,
fabrico de contraplacado
5.25.2 Tratamentos com vapor 150 28 0,40 40
5.25.3 Máquina de serrar 300 25 0,60 60 Prevenir efeitos estroboscópicos
5.25.4 Trabalho em bancada de 300 25 0,60 80
marceneiro, colagem,
montagem
5.25.5 Polimento, pintura, 750 22 0,70 80
marcenaria ornamental
5.25.6 Trabalho em máquinas 500 19 0,60 80 Prevenir efeitos estroboscópicos
para madeira, ex., tornear,
estriar, limar, rebater,
ranhurar, cortar, serrar,
perfurar
5.25.7 Seleção de madeiras 750 22 0,70 90 4000 K ≤ TCP ≤ 6500 K
folheadas
5.25.8 Marchetaria, incrustação 750 22 0,70 90 4000 K ≤ TCP ≤ 6500 K
em madeira
5.25.9 Controlo de qualidade, 1 000 19 0,70 90 4000 K ≤ TCP ≤ 6500 K
inspeção
NP
EN 12464-1
2017

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Quadro 5.26 – Escritórios


Nº ref. Tipo de interior, tarefa UGRL U0 Ra
ou atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.26.1 Arquivar, reprografia, 300 19 0,40 80
etc.
5.26.2 Escrita, dactilografia, 500 19 0,60 80 Trabalho com EEV, ver secção 4.9
leitura, processamento
de dados
5.26.3 Desenho Técnico 750 16 0,70 80
5.26.4 Postos de Trabalho de 500 19 0,60 80 Trabalho com EEV, ver secção 4.9
CAD
5.26.5 Salas de conferências e 500 19 0,60 80 A iluminação deverá ser regulável
reuniões
5.26.6 Receção 300 22 0,60 80
5.26.7 Arquivos 200 25 0,40 80

Quadro 5.27 – Estabelecimentos Comerciais


Nº ref. Tipo de interior, tarefa UGRL U0 Ra
ou atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.27.1 Área de vendas 300 22 0,40 80
5.27.2 Área de caixas 500 19 0,60 80
registadoras
5.27.3 Mesa de embrulhos 500 19 0,60 80

Quadro 5.28 – Locais de acesso público – Áreas Gerais


Nº ref. Tipo de interior, tarefa UGRL U0 Ra
ou atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.28.1 Hall de entrada 100 22 0,40 80 UGR apenas se aplicável
5.28.2 Bengaleiro 200 25 0,40 80
5.28.3 Salões 200 22 0,40 80
5.28.4 Bilheteiras 300 22 0,60 80
NP
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Quadro 5.29 – Locais de acesso público – Restaurantes e hotéis


Nº ref. Tipo de interior, tarefa UGRL U0 Ra
ou atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.29.1 Receção/caixa, portaria 300 22 0,60 80
5.29.2 Cozinhas 500 22 0,60 80 Deverá existir uma zona de
transição entre a cozinha e a zona de
refeições
5.29.3 Restaurante, sala de - - - 80 A iluminação deverá ser projectada
refeições, sala de de modo a criar a atmosfera
eventos apropriada
5.29.4 Restaurante “self- 200 22 0,40 80
service”
5.29.5 “Buffet” 300 22 0,60 80
5.29.6 Salas de conferências 500 19 0,60 80 A iluminação deverá ser regulável
5.29.7 Corredores 100 25 0,40 80 Durante os períodos noturnos são
aceitáveis níveis de iluminação
inferiores

Quadro 5.30 – Locais de acesso público – Teatros, salas de concerto, cinemas, locais de entretenimento
Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.30.1 Salas de ensaio 300 22 0,60 80
5.30.2 Camarins 300 22 0,60 90 A iluminação junto a espelhos para
maquilhagem deve ser “livre-de-
encandeamento”. O encandeamento
perturbador deverá ser evitado nos
espelhos para maquilhagem.
5.30.3 Àreas de estar - 200 22 0,50 80 Iluminação ao nível do pavimento
manutenção, limpeza
5.30.4 Área do palco - aprestos 300 25 0,40 80 Iluminação ao nível do pavimento

Quadro 5.31 – Locais de acesso público – Feiras, pavilhões de exposições


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.31.1 Iluminação geral 300 22 0,40 80
NP
EN 12464-1
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Quadro 5.32 – Locais de acesso público – Museus


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.32.1 Obras expostas A iluminação é determinada pelos
insensíveis à luz requisitos de exibição
5.32.2 Obras expostas sensíveis 1. A iluminação é determinada pelos
à luz requisitos de exibição
2. A protecção contra a radiação
prejudicial é fundamental

Quadro 5.33 – Locais de acesso público – Bibliotecas


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.33.1 Estantes para livros 200 19 0,40 80
5.33.2 Áreas de leitura 500 19 0,60 80
5.33.3 Balcões 500 19 0,60 80

Quadro 5.34 – Locais de acesso público – Parqueamentos públicos de automóveis (interiores)


Nº ref. Tipo de interior, tarefa UGRL U0 Ra
ou atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.34.1 Rampas de entrada/saída 300 25 0,40 40 1. iluminâncias ao nível do
(durante o dia) pavimento
2. As cores de segurança devem ser
reconhecidas
5.34.2 Rampas de entrada/saída 75 25 0,40 40 1. iluminâncias ao nível do
(durante a noite) pavimento
2. As cores de segurança devem ser
reconhecidas
5.34.3 Vias de circulação 75 25 0,40 40 1. iluminâncias ao nível do
pavimento
2. As cores de segurança devem ser
reconhecidas
5.34.4 Áreas de parqueamento 75 0,40 40 1. iluminâncias ao nível do
pavimento
2. As cores de segurança devem ser
reconhecidas
3. Uma iluminância vertical elevada
favorece o reconhecimento dos
rostos dos indivíduos e,
consequentemente, o sentimento
de segurança
5.34.5 Bilheteria 300 19 0,60 80 1. Devem evitar-se reflexões nas
janelas
2. O Encandeamento do exterior
deve ser evitado
NP
EN 12464-1
2017

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Quadro 5.35 – Estabelecimentos escolares – Creches, infantários


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.35.1 Salas de jogos 300 22 0,40 80 Deverão ser evitadas luminâncias
elevadas nas direções de
visualização a partir de baixo
recorrendo a protecções difusas
5.35.2 Berçários 300 22 0,40 80 Deverão ser evitadas luminâncias
elevadas nas direções de
visualização a partir de baixo
recorrendo a protecções difusas
5.35.3 Salas de atividades 300 19 0,60 80
manuais

Quadro 5.36 – Estabelecimentos escolares – Edifícios escolares


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.36.1 Salas de aula, salas de 300 19 0,60 80 A iluminação deverá ser regulável
acompanhamento
5.36.2 Salas para ensino 500 19 0,60 80 A iluminação deverá ser regulável
noturno e formação de
adultos
5.36.3 Auditorios, salas de 500 19 0,60 80 A iluminação deverá ser regulável de
conferências modo a acomodar diferentes
necessidades A/V (Áudio/Vídeo)
5.36.4 Quadros pretos, verdes e 500 19 0,70 80 Devem ser evitadas reflexões
brancos especulares
O palestrante/professor deve ser
iluminado com uma iluminância
vertical adequada
5.36.5 Mesa de demonstrações 500 19 0,70 80 Em anfiteatros, 750 lx
5.36.6 Salas de arte 500 19 0,60 80
5.36.7 Salas de arte em escolas 750 19 0,70 90 5000 K < TCP < 6500 K
de Belas-Artes
5.36.8 Salas de desenho técnico 750 16 0,70 80
5.36.9 Salas de aula práticas e 500 19 0,60 80
laboratórios
5.36.10 Salas de trabalhos 500 19 0,60 80
manuais
5.36.11 Salas de trabalhos 500 19 0,60 80
oficinais
(continua)
NP
EN 12464-1
2017

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Quadro 5.36 – Estabelecimentos escolares – Edifícios escolares (conclusão)


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.36.12 Salas de aulas práticas 300 19 0,60 80
de música
5.36.13 Salas de aulas práticas 300 19 0,60 80 Trabalho com EEV, ver secção 4.9
de informática (por
menus)
5.36.14 Laboratório de línguas 300 19 0,60 80
5.36.15 Salas de preparação e 500 22 0,60 80
oficinas
5.36.16 Halls de entrada 200 22 0,40 80
5.36.17 Áreas de circulação, 100 25 0,40 80
corredores
5.36.18 Escadas 150 25 0,40 80
5.36.19 Salas comuns e de 200 22 0,40 80
reuniões para alunos
5.36.20 Salas de profesores 300 19 0,60 80
5.36.21 Biblioteca: prateleiras 200 19 0,60 80
para livros
5.36.22 Biblioteca: áreas de 500 19 0,60 80
leitura
5.36.23 Armazéns para materiais 100 25 0,40 80
educativos
5.36.24 Salões de desporto, 300 22 0,60 80 Ver EN 12193 para condições de
ginásios, piscinas treino
5.36.25 Cantinas escolares 200 22 0,40 80
5.36.26 Cozinha 500 22 0,60 80

Quadro 5.37 – Instalações de cuidados de saúde – Compartimentos para uso geral


Nº ref. Tipo de interior, tarefa UGRL U0 Ra
ou atividade – – – Requisitos específicos
lx
Devem evitar-se luminâncias
demasiado elevadas no campo de
visão dos pacientes
5.37.1 Salas de espera 200 22 0,40 80
5.37.2 Corredores: durante o 100 22 0,40 80 Iluminância ao nível do pavimento
dia
(continua)
NP
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Quadro 5.37 – Instalações de cuidados de saúde – Compartimentos para uso geral (conclusão)
Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.37.3 Corredores: limpeza 100 22 0,40 80 Iluminância ao nível do
pavimento
5.37.4 Corredores: durante a noite 50 22 0,40 80 Iluminância ao nível do
pavimento
5.37.5 Corredores com utilizações 200 22 0,60 80 Iluminância ao nível da
múltiplas tarefa/atividade
5.37.6 Salas de dia 200 22 0,60 80
5.37.7 Elevadores, ascensores para 100 22 0,60 80 Iluminância ao nível do
pessoas e visitantes pavimento
5.37.8 Ascensores de serviço 200 22 0,60 80 Iluminância ao nível do
pavimento

Quadro 5.38 – Instalações de cuidados de saúde – Salas de funcionários


Nº ref. Tipo de interior, tarefa UGRL U0 Ra
ou atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.38.1 Escritório para 500 19 0,60 80
funcionários
5.38.2 Salas para funcionários 300 19 0,60 80

Quadro 5.39 – Instalações de cuidados de saúde – Enfermarias, maternidades


Nº ref. Tipo de interior, tarefa UGRL U0 Ra
ou atividade – – – Requisitos específicos
lx
Devem evitar-se luminâncias
demasiado elevadas no campo de
visão dos pacientes
5.39.1 Iluminação geral 100 19 0,40 80 Iluminância ao nível do pavimento
5.39.2 Iluminação para leitura 300 19 0,70 80
5.39.3 Exames simples 300 19 0,60 80
5.39.4 Exame e tratamento 1000 19 0,70 90
5.39.5 Iluminação noturna, 5 - - 80
iluminação para
observação
5.39.6 Quartos de banho e 200 22 0,40 80
sanitários para pacientes
NP
EN 12464-1
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Quadro 5.40 – Instalações de cuidados de saúde – Salas de observação (geral)


Nº ref. Tipo de interior, tarefa UGRL U0 Ra
ou atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.40.1 Iluminação geral 500 19 0,60 90 4000 K  TCP  5000 K
5.40.2 Exame e tratamento 1000 19 0,70 90

Quadro 5.41 – Instalações de cuidados de saúde – Salas de exames oftalmológicos


Nº ref. Tipo de interior, tarefa UGRL U0 Ra
ou atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.41.1 Iluminação geral 500 19 0,60 90 4000 K ≤ TCP ≤ 5000 K
5.41.2 Exame exterior do olho 1000 - - 90
5.41.3 Testes de visão de 500 16 0,70 90
leitura e de cor com
tabelas de visão

Quadro 5.42 – Instalações de cuidados de saúde – Salas de exames auditivos


Nº ref. Tipo de interior, tarefa UGRL U0 Ra
ou atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.42.1 Iluminação geral 500 19 0,60 90
5.42.2 Exames auditivos 1000 - - 90

Quadro 5.43 – Instalações de cuidados de saúde – Salas de imagiologia


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.43.1 Iluminação geral 300 19 0,60 80
5.43.2 Scanners com 50 19 - 80 Trabalho com EEV, ver secção
intensificadores de 4.9
imagem e sistemas de TV

Quadro 5.44 – Instalações de cuidados de saúde – Salas de parto


Nº ref. Tipo de interior, tarefa UGRL U0 Ra
ou atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.44.1 Iluminação geral 300 19 0,60 80
5.44.2 Exame e tratamento 1000 19 0,70 80
NP
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Quadro 5.45 – Instalações de cuidados de saúde – Salas de tratamento (geral)


Nº ref. Tipo de interior, tarefa UGRL U0 Ra
ou atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.45.1 Diálise 500 19 0,60 80 A iluminação deverá ser regulável
5.45.2 Dermatologia 500 19 0,60 90
5.45.3 Salas de endoscopia 300 19 0,60 80
5.45.4 Salas de engessamento 500 19 0,60 80
5.45.5 Banhos medicinais 300 19 0,60 80
5.45.6 Massagem e radioterapia 300 19 0,60 80

Quadro 5.46 – Instalações de cuidados de saúde – Blocos operatórios


Nº ref. Tipo de interior, tarefa UGRL U0 Ra
ou atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.46.1 Salas de pré-cirurgia e 500 19 0,60 90
de recobro
5.46.2 Blocos operatórios 1000 19 0,60 90
5.46.3 Mesa de operações - : 10 000 lx a 100 000 lx

Quadro 5.47 – Instalações de cuidados de saúde – Unidades de cuidados intensivos


Nº ref. Tipo de interior, tarefa UGRL U0 Ra
ou atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.47.1 Iluminação geral 100 19 0,60 90 Iluminância ao nível do pavimento
5.47.2 Exames simples 300 19 0,60 90 Iluminância ao nível da cama
5.47.3 Exames e tratamento 1000 19 0,70 90 Iluminância ao nível da cama
5.47.4 Vigilância nocturna 20 19 - 90

Quadro 5.48 – Instalações de cuidados de saúde – Estomatologia


Nº ref. Tipo de interior, tarefa UGRL U0 Ra
ou atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.48.1 Iluminação geral 500 19 0,60 90 A iluminação não deverá originar
encandeamento para o paciente
5.48.2 No paciente 1000 - 0,70 90
5.48.3 Mesa de operações - - - - Na EN ISO 9680 são indicados
requisitos específicos
5.48.4 Comparação da cor dos - - - - Na EN ISO 9680 são indicados
dentes requisitos específicos
NP
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Quadro 5.49 – Instalações de cuidados de saúde – Laboratórios e farmácias


Nº ref. Tipo de interior, tarefa UGRL U0 Ra
ou atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.49.1 Iluminação geral 500 19 0,60 80
5.49.2 Inspeção de cores 1000 19 0,70 90 6000 K  TCP  6500 K

Quadro 5.50 – Instalações de cuidados de saúde – Salas de descontaminação


Nº ref. Tipo de interior, tarefa UGRL U0 Ra
ou atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.50.1 Salas de esterelização 300 22 0,60 80
5.50.2 Salas de desinfecção 300 22 0,60 80

Quadro 5.51 – Instalações de cuidados de saúde – Salas de autópsia e morgues


Nº ref. Tipo de interior, tarefa UGRL U0 Ra
ou atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.51.1 Iluminação geral 500 19 0,60 90
5.51.2 Mesa de autopsia e mesa 5000 - - 90 Poderão ser necessários valores
de dissecação superiores a 5000 lx

Quadro 5.52 – Áreas de transporte – Aeroportos


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.52.1 Salas de chegada e de 200 22 0,40 80
embarque, áreas de
recolha de bagagem
5.52.2 Áreas de conexão 150 22 0,40 80
5.52.3 Balcões de informação, 500 19 0,70 80 Trabalho com EEV, ver secção 4.9
balcões de “check-in”
5.52.4 Alfândega e balcões de 500 19 0,70 80 É necessário proporcionar
controlo de passaportes condições de iluminação para o
reconhecimento facial
5.52.5 Áreas de espera 200 22 0,40 80
5.52.6 Salas de armazenagem de 200 25 0,40 80
bagagem
5.52.7 Áreas de controlo de 300 19 0,60 80 Trabalho com EEV, ver secção 4.9
segurança
(continua)
NP
EN 12464-1
2017

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Quadro 5.52 – Áreas de transporte – Aeroportos (conclusão)


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.52.8 Torre de controlo do 500 16 0,60 80 1. A iluminação deverá ser
tráfego aéreo regulável
2. Para trabalhos com EEV, ver
secção 4.9
3. Deve ser evitado encandeamento
devido à luz natural
4. Devem evitar-se reflexos nas
janelas, especialmente durante
os períodos noturnos
5.52.9 Hangares de reparação e 500 22 0,60 80
ensaio
5.52.10 Áreas de teste de motores 500 22 0,60 80
5.52.11 Áreas de medição em 500 22 0,60 80
hangares

Quadro 5.53 – Áreas de transporte – Instalações ferroviárias


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.53.1 Plataformas 100 0,40 40 1. Prestar atenção especial aos
completamente cobertas, limites da plataforma
pequeno número de
passageiros 2. Evitar o encandeamento para os
condutores dos veículos
3. Iluminância ao nível do
pavimento
5.53.2 Plataformas 200 0,50 60 1. Prestar atenção especial aos
completamente cobertas, limites da plataforma
elevado número de
2. Evitar o encandeamento para os
passageiros condutores dos veículos
3. Iluminância ao nível do
pavimento
5.53.3 Passagens inferiores de 50 28 0,50 40 Iluminância ao nível do pavimento
passageiros
(subterrâneas), pequeno
número de passageiros
5.53.4 Passagens inferiores de 100 28 0,50 40 Iluminância ao nível do pavimento
passageiros
(subterrâneas), elevado
número de passageiros
5.53.5 Bilheteiras e acessos 200 28 0,50 40
(continua)
NP
EN 12464-1
2017

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Quadro 5.53 – Áreas de transporte – Instalações ferroviárias (conclusão)


Nº ref. Tipo de interior, tarefa ou UGRL U0 Ra
atividade – – – Requisitos específicos
lx
5.53.6 Gabinetes e balcões das 300 19 0,50 80
bilheteiras e das
bagagens
5.53.7 Salas de espera 200 22 0,40 80
5.53.8 Halls de entrada, halls da 200 - 0,40 80
estação
5.53.9 Salas de controlo e de 200 28 0,40 60 As cores de segurança devem ser
máquinas reconhecidas
5.53.10 Túneis de acesso 50 - 0,40 20 Iluminância ao nível do pavimento
5.53.11 Oficinas de manutenção 300 22 0,50 60
e reparação

6 Procedimentos de verificação
6.1 Generalidades
Os critérios de projeto específicados que se enumeram nesta Norma devem verificar-se mediante os
seguintes procedimentos.
No projeto, calculos e medicão de iluminação, foram assumidas determinadas assunções, incluíndo o grau de
exatidão. Estas devem ser declaradas.
A instalação e o meio ambiente devem ser verificados de acordo com as assunções de projeto.

6.2 Iluminâncias
Quando se verifica a conformidade com os requisitos de iluminância, os pontos de medição devem coincidir
com qualquer ponto ou grelha utilizado na realização do projeto de iluminação. A verificação deve ser
realizada de acordo com os critérios das superfícies relevantes.
Para medições posteriores, devem ser utilizados os mesmos pontos de medição.
A verificação de iluminâncias que se referem a tarefas específicas deve ser medida no plano da tarefa.
NOTA: Quando se verifïcam as iluminâncias, deverá ter-se em consideração a calibração dos instrumentos de medição utilizados,
em conformidade com as lâmpadas e luminárias utilizadas com os valores fotométricos publicados, e as assunções do projeto feito
em relação ao fator de reflexão das superfícies, etc.

A iluminância média e a uniformidade devem ser calculadas e não devem ser menores do que os valores
específicados.

6.3 Indice de Encandeamento unificado UGR


Os valores de UGR validados, produzidos pelo método tabular, devem ser fornecidos pelo fabricante da
luminária, para a implantação considerada. O espaçamento deve ser declarado para o cálculo das tabelas
UGR.
NP
EN 12464-1
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6.4 Reprodução cromática e aparência de cores


O fabricante das lâmpadas deve proporcionar no projeto os dados de índice de reproducão cromática Ra
autentificados e os dados de temperaturas de cor correlacionadas Tcp para as lâmpadas. As lâmpadas devem
ser objeto de uma verificação relacionada com as especificações do projeto.

6.5 Luminância da luminária


A luminância média das partes luminosas da luminária deve ser medida e/ou calculada no plano C (azimute)
a intervalos de 15°, a partir do plano 0° e no plano  (elevação) para ângulos de 65°, 70°, 75°, 80° e 85°.
Normalmente, o fabricante da luminária deve fornecer estes dados baseados na potência máxima (da
lâmpada/luminária) (ver também a EN 13032-1 e EN 13032-2).
Os valores não devem exceder os limites específicados no Quadro 4.

6.6 Programa de manutenção


O programa de manutenção deve ser detalhado e deverá estar de acordo com 4.10.
NP
EN 12464-1
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Anexo A
(informativo)

Valores característicos do espaçamento dos pontos da grelha

Os valores típicos de espaçamento de pontos na grelha são dados no Quadro A.l baseados na fórmula (1) da
secção 4.4.
Quadro A.1 – Número recomendado de pontos da grelha
Comprimento da Distância máxima entre Numéro minimo de
zona pontos da grelha pontos da grelha
m m
0,40 0,15 3
0,60 0,20 3
1,00 0,20 5
2,00 0,30 6
5,00 0,60 8
10,00 1,00 10
25,00 2,00 12
50,00 3,00 17
100,00 5,00 20
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Anexo B
(informativo)

Desvio-A

Desvio-A: Desvio nacional devido a regulamentos cuja alteração está, de momento, fora da competência do
membro do CEN/CENELEC.
Norma Europeia não sujeita a uma Diretiva UE
Esta Norma Europeia não está sujeita a nenhuma Diretiva da UE.
Na Dinamarca este Desvio-A prevalece sobre as disposições da Norma Europeia até que tenha sido retirada.
Dinamarca
Danish Building Regulations BR 08, publicada pela Danish Enterprise and Construction Authority
Relacionado com as secções 4, 5 e 6
De acordo com Danish Building Regulations BR 08, a utilização da DS 700 é obrigatória.
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Bibliografia

[1] EN 1838 Lighting applications – Emergency lighting


[2] EN 13032-3 Light and Lighting – Measurement and presentation of photometric data of
lamps and luminaires – Part 3: Presentation of data for emergency lighting
of work places
[3] EN ISO 6385:2004 Ergonomic principles in the design of work systems (ISO 6385:2004)
[4] EN ISO 9241-302 Ergonomics of human-system interaction – Part 302: Terminology for
electronic visual displays (ISO 9241-302:2008)
[5] EN ISO 14253-1 Geometrical Product Specifications (GPS) – Inspection by measurement of
workpieces and measuring equipment – Part 1: Decision rules for proving
conformance or non- conformance with specifications (ISO 14253-1:1998)
[6] ISO 8995-1 Lighting of work places – Part 1: Indoor
(CIE S 008)
[7] ISO 15469:2004 Joint ISO/CIE Standard: Spatial distribution of daylight – CIE standard
(CIE S 011/E:2003) general sky
[8] CIE 016-1970 Daylight
[9] CIE 017.4-1987 International Lighting Vocabulary, 4th ed. (Joint Publication IEC/CIE)
[10] CIE 029.2-1986 Guide on Interior Lighting; second edition
[11] CIE 040-1978 Calculations for Interior Lighting: Basic Method
[12] CIE 060-1984 Vision and the Visual Display Unit Work Station
[13] CIE 97-2005 Guide on the Maintenance of Indoor Electric Lighting Systems
[14] CIE 110-1994 Spatial Distribution of Daylight – Luminance Distributions of Various
Reference Skies
[15] CIE 117-1995 Discomfort Glare in Interior Lighting
[16] CIE 190-2010 Calculation and Presentation of Unified Glare Rating Tables for Indoor
Lighting Luminaires
[17] CIE x005-1992 Proceedings of the CIE Seminar '92 on "Computer Programs for Light and
Lighting"
[18] CIE Guidelines for Accessibility: Visibility and Lighting Guidelines for Older Persons and Persons
with Disabilities, Draft:2009
[19] 89/654/EEC Council Directive of 30 November 1989 concerning the minimum safety and health
requirements for the workplace (first individual directive within the meaning of Article 16 (1) of
Directive 89/391/EEC), OJ L 393, 30.12.1989, p. 1–12
[20] 90/270/EEC, Council directive of 29 May 1990 on the minimum safety and health requirements for
work with display screen equipment (fifth individual Directive within the meaning of Article 16 (1)
of Directive 89/391/EEC), OJ L 156, 21.6.1990, p. 14–18
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Índice de areas interiores, tarefas e atividade

Acabamento, tingimento (Indústria têxtil) 5.23.7


Acabamento,ornamentação, decoração (Padarias) 5.7.2
Aeroportos 5.52
Agricultura 5.6
Ajuste de tipos, retoques, litografia (Impressão) 5.21.3
Alfândega e balcões de controlo de passaportes (Aeroportos) 5.52.4
Área de caixas registadoras (Estabelecimentos Comerciais) 5.27.2
Área de vendas (Estabelecimentos Comerciais) 5.27.1
Área do palco - aprestos (Teatros, etc.) 5.30.4
Áreas de agitação (Siderurgias, etc.) 5.13.7
Áreas de estar - manutenção, limpeza (Teatros, etc.) 5.30.3
Áreas de armazenamento com prateleiras 5.5
Áreas de circulação e corredores (Zonas de circulação) 5.1.1
Áreas de circulação, corredores (Edifícios escolares) 5.36.17
Áreas de conexão (Aeroportos) 5.52.2
Áreas de controlo de segurança (Aeroportos) 5.52.7
Áreas de espera (Aeroportos) 5.52.5
Áreas de expedição, embalamento e manuseamento (Salas de armazenagem, etc.) 5.4.2
Áreas de leitura (Bibliotecas) 5.33.2
Áreas de medição em hangares (Aeroportos) 5.52.11
Áreas de parqueamento (Parqueamentos públicos de automóveis) 5.34.4
Áreas de teste de motores (Aeroportos) 5.52.10
Áreas Gerais 5.28
Armazenamento de placas metálicas (Laminação, siderurgias.) 5.22.4
Armazens e arrecadações (Salas de armazenagem, etc.) 5.4.1
Armazéns para materiais educativos (Edifícios escolares) 5.36.23
Arquivar, reprografia, etc.(Escritórios) 5.26.1
Arquivos (Escritórios) 5.26.7
Ascensores de serviço (Compartimentos para uso geral) 5.37.8
Ascensores, monta-cargas (Zonas de circulação no interior dos edifícios) 5.1.3
Auditorios, salas de conferências (Edifícios escolares) 5.36.3
Balcões (Bibliotecas) 5.33.3
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Balcões de informação, balcões de “check-in” (Aeroportos) 5.52.3


Banhos medicinais (Salas de tratamento geral) 5.45.5
Bengaleiro (Áreas Gerais) 5.28.2
Berçários (Creches, infantários) 5.35.2
Biblioteca: áreas de leitura (Edifícios escolares) 5.36.22
Biblioteca: prateleiras para livros (Edifícios escolares) 5.36.21
Bibliotecas 5.33
Bilheteiras (Áreas Gerais) 5.28.4
Bilheteiras e acessos (Instalações ferroviárias) 5.53.5
Bilheteria (Parqueamentos públicos de automóveis) 5.34.5
Blocos operatórios 5.46
Blocos operatórios (Blocos operatórios) 5.46.2
Bobinagem (Indústria elétrica) 5.11.2
“Buffet” (Restaurantes e hotéis) 5.29.5
Cabedal e artigos de cabedal 5.17
Cabeleireiros 5.14
Camarins (Teatros, etc.) 5.30.2
Cantinas escolares (Edifícios escolares) 5.36.25
Cantinas, despensas (Salas de descanso, etc.) 5.2.1
Cardagem, lavagem, engomagem (Indústria têxtil) 5.23.2
Carga e operação de produtos, manuseamento de equipamento e maquinaria (Agricultura) 5.6.1
Carroçaria e montagem (Fabrico de veículos) 5.24.1
Centrais de energia elétrica 5.20
Cerâmica, telhas, vidro, artigos de vidro 5.9
Cimento, artigos de cimento, betão, tijolos 5.8
Cofragem (Cimento, etc.) 5.8.4
Comparação da cor dos dentes (Estomatologia) 5.48.4
Compartimentos para uso geral 5.37
Construção de modelos (Siderurgias e fundição de metais) 5.13.11
Controlo de qualidade, inspeção (Trabalho e processamento da madeira) 5.25.9
Controlo de qualidade (Cabedal e artigos de cabedal) 5.17.6
Corredores (Restaurantes e hotéis) 5.29.7
Corredores com utilizações múltiplas (Compartimentos para uso geral) 5.37.5
Corredores: ocupados (Áreas de armazenamento) 5.5.2
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Corredores: durante a noite (Compartimentos para uso geral) 5.37.4


Corredores: durante o dia (Compartimentos para uso geral) 5.37.2
Corredores: limpeza (Compartimentos para uso geral) 5.37.3
Corredores: sem pessoal (Áreas de armazenamento) 5.5.1
Cortar (Impressão) 5.21.1
Corte e classificação de frutas e vegetais (Produtos alimentares e indústria de alimentos de
5.12.4
luxo)
Corte, acabamento, inspeção (Indústria química) 5.10.8
Costura, tricô detalhado, pontos de costura (Indústria têxtil) 5.23.5
Cozinha (Edifícios escolares) 5.36.26
Cozinhas (Restaurantes e hotéis) 5.29.2
Creches, infantários 5.35
Currais para animais doentes, estábulos de parto (Agricultura) 5.6.3
Deformação, tecelagem, trançar, tricotar (Indústria têxtil) 5.23.4
Dermatologia (Salas de tratamento geral) 5.45.2
Descarnar, desbastar, esfregar, limpeza por centrifugação (Cabedal e artigos de cabedal) 5.17.2
Desenho manual, desenho padrões (Indústria têxtil) 5.23.6
Desenho Técnico (Escritórios) 5.26.3
Diálise (Salas de tratamento geral) 5.45.1
Edifícios escolares 5.36
Edifícios para gado (Agricultura) 5.6.2
Elevadores, ascensores para pessoas e visitantes (Compartimentos para uso geral) 5.37.7
Enfermaria (Salas de descanso, etc.) 5.2.5
Enfermarias, maternidades 5.39
Engomar, engomar a vapor (Lavandarias e limpeza a seco) 5.16.3
Ensaios, medição e inspeção (Laminação, siderurgias.) 5.22.8
Escadas (Edifícios escolares) 5.36.18
Escadas, escadas automáticas, tapetes rolantes (Zonas de circulação) 5.1.2
Escrita, dactilografia, leitura, processamento de dados (Escritórios) 5.26.2
Escritório para funcionários (Salas de funcionários) 5.38.1
Escritórios 5.26
Esmaltagem, laminagem, prensagem, moldagem de peças simples, polimento, sopragem de
5.9.3
vidro (Cerâmica, etc.)
Espaço de abastecimento de combustível (Centrais de energia elétrica) 5.20.1
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Estabelecimentos Comerciais 5.27


Estação de controlo (Áreas de armazenamento com prateleiras) 5.5.3
Estomatologia 5.48
Estampagem (Trabalho e processamento de metais) 5.18.2
Estantes para livros (Bibliotecas) 5.33.1
Exame e tratamento (Salas de observação geral) 5.40.2
Exame e tratamento (Enfermarias, maternidades) 5.39.4
Exame e tratamento (Salas de parto) 5.44.2
Exame exterior do olho (Salas de exames oftalmológicos) 5.41.2
Exames auditivos (Salas de exames auditivos) 5.42.2
Exames e tratamento (Unidades de cuidados intensivos) 5.47.3
Exames simples (Enfermarias, maternidades) 5.39.3
Exames simples (Unidades de cuidados intensivos) 5.47.2
Fabricação de joias (Fabrico de jóias) 5.15.2
Fabrico de alimentos de charcutaria, trabalho em cozinhas, fabricação de charutos e cigarros
5.12.5
(Produtos alimentares e indústria de alimentos de luxo)
Fabrico de cabos e fios elétricos (Indústria elétrica e eletrónica) 5.11.1
Fabrico de chapéus (Indústria têxtil) 5.23.13
Fabrico de estofos (supervisionada) (Fabrico de veículos e reparação) 5.24.4
Fabrico de ferramentas, modelos e gabaritos, mecânica de precisão, micromecânica
5.18.14
(Trabalho e processamento de metais)
Fabrico de ferramentas; fabrico de equipamento de corte (Trabalho e processamento de
5.18.10
metais)
Fabrico de jóias 5.15
Fabrico de luvas (Cabedal e artigos de cabedal) 5.17.9
Fabrico de pedras preciosas sintéticas (Cerâmica, etc.) 5.9.7
Fabrico de sapatos (Cabedal e artigos de cabedal) 5.17.8
Fabrico de veículos e reparação 5.24
Fabrico e processamento de papel, máquinas de papel e canelado, fabrico de cartão (Papel e
5.19.2
artigos papel)
Feiras, pavilhões de exposições 5.31
Fiação, dobragem, enrolar, bobinar (Indústria têxtil) 5.23.3
Forjamento livre (Trabalho e precessamento de metais) 5.18.1
Fornos (Laminação, siderurgias) 5.22.5
Frente da prateleira de armazenamento (Áreas de armazenamento) 5.5.4
Gabinetes e balcões das bilheteiras e das bagagens (Instalações ferroviárias) 5.53.6
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Galvanização (Indústria elétrica e electrónica) 5.11.4


Galvanização (trabalho e precessamento de metais) 5.18.12
Gravação em aço e cobre (Impressão) 5.21.5
Hall de entrada (Áreas Gerais) 5.28.1
Halls de entrada (Edifícios escolares) 5.36.16
Halls de entrada, halls da estação (Instalações ferroviárias) 5.53.8
Hangares de reparação e ensaio (Aeroportos) 5.52.9
Iluminação geral (Enfermarias, maternidades) 5.39.1
Iluminação geral (Estomatologia) 5.48.1
Iluminação geral (Feiras, etc.) 5.31.1
Iluminação geral (Laboratórios e farmácias) 5.49.1
Iluminação geral (Salas de autópsia e morgues) 5.51.1
Iluminação geral (Salas de exames auditivos) 5.42.1
Iluminação geral (Salas de exames oftalmológicos) 5.41.1
Iluminação geral (Salas de imagiologia) 5.43.1
Iluminação geral (Salas de observação geral) 5.40.1
Iluminação geral (Salas de parto) 5.44.1
Iluminação geral (Unidades de cuidados intensivos) 5.47.1
Iluminação nocturna, iluminação para observação (Enfermarias, maternidades) 5.39.5
Iluminação para leitura (Enfermarias, maternidades) 5.39.2
Impregnação de bobinas (Indústria elétrica e eletrónica) 5.11.3
Impressão 5.21
Impressão automática de tecidos (Indústria têxtil) 5.23.9
Indústria elétrica e eletrónica 5.11
Indústria química, de plásticos e de borracha 5.10
Indústria têxtil 5.23
Inspeção de cores; controlo de tecido (Indústria têxtil) 5.23.11
Inspeção final (Fabrico de veículos e reparação) 5.24.5
Inspeção de cores (Cabedal e artigos de cabedal) 5.17.7
Inspeção de cores (Indústria química de plásticos e de borracha) 5.10.7
Inspeção de cores (Laboratórios e farmácias) 5.49.2
Inspeção de cores (Produtos alimentares e indústria de alimentos de luxo) 5.12.8
Inspeção de cores em impressão multicor (Impressão) 5.21.4
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Inspeção de vidros e garafas, controlo de produtos, aparamento, triagem, decoração


5.12.6
(Produtos alimentares e indústria de alimentos de luxo)
Inspeção e reparações (Lavandarias e limpeza a seco) 5.16.4
Instalações de produção com intervenção manual contínua (Laminação, siderurgias) 5.22.3
Instalação de produção com intervenção manual ocasional (Laminação, siderurgias) 5.22.2
Instalações de processamento operadas por controlo remoto (Indústria química de plásticos e
5.10.1
de borracha)
Instalações de produção sem intervenção manual (Laminação, siderurgias) 5.22.1
Instalações de tratamento com intervenção manual limitada (Indústria química de plásticos e
5.10.2
de borracha)
Instalações ferroviárias 5.53
Laboratório de línguas (Edifícios escolares) 5.36.14
Laboratórios (Produtos alimentares e indústria de alimentos de luxo) 5.12.7
Laboratórios e farmácias 5.49
Laminação, siderurgias 5.22
Lavagem e limpeza a seco (Lavandarias e limpeza a seco) 5.16.2
Lavandarias e limpeza a seco 5.16
Locais de acesso público 5.28 - 5.34
Locais de armação e de tubagem; moldagem a frio (Trabalho e processamento de metais) 5.18.7
Máquina de serrar (Trabalho e processamento da madeira) 5.25.3
Maquinação de placas: espessura ≥ 5 mm (Trabalho e processamento de metais) 5.18.8
Maquinação de precisão, polimento: tolerâncias < 0,1 mm (Trabalho e processamento de
5.18.5
metais)
Maquinação grosseira e média: tolerâncias ≥ 0,1 mm (Trabalho e processamento de metais) 5.18.4
Marcação, classificação e triagem de artigos (Lavandarias e limpeza a seco) 5.16.1
Marchetaria, incrustação em madeira (Trabalho e processamento da madeira) 5.25.8
Massagem e radioterapia (Salas de tratamento geral) 5.45.6
Mesa de autopsia e mesa de dissecação (Salas de autópsia e morgues) 5.51.2
Mesa de demonstrações (Edifícios escolares) 5.36.5
Mesa de embrulhos (Estabelecimentos Comerciais) 5.27.3
Mesa de operações (Blocos operatórios) 5.46.3
Mesa de operações (Estomatologia) 5.48.3
Moinhos de borda, fábricas de celulose (Papel e artigos papel) 5.19.1
Moldagem sob pressão (Siderurgias e fundição de metais) 5.13.10
Moldagem em máquina (Siderurgias, e fundição de metais) 5.13.8
Moldagem manual e de interiores (Siderurgias. e fundição de metais) 5.13.9
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Montagem (Trabalho e processamento de metais) 5.18.11


Museus 5.32
No paciente (Estomatologia) 5.48.2
Obras expostas insensíveis à luz (Museus) 5.32.1
Obras expostas sensíveis à luz (Museus) 5.32.2
Oficinas de eletrónica, ensaios, afinação (Indústria elétrica e eletrónica) 5.11.6
Oficinas de manutenção e reparação (Instalações ferroviárias) 5.53.11
Padarias 5.7
Papel e artigos de papel 5.19
Parqueamentos públicos de automóveis (interiores) 5.34
Passagens inferiores de passageiros (subterrâneas), elevado número de passageiros
5.53.4
(Instalações ferroviárias)
Passagens inferiores de passageiros (subterrâneas), pequeno número de passageiros
5.53.3
(Instalações ferroviárias)
Pintura, câmara de pulverização e câmara de polimento (Fabrico de veículos e reparação) 5.24.2
Pintura: retoque, inspeção (Fabrico de veículos e reparação) 5.24.3
Plataformas (Siderurgias, e fundição de metais) 5.13.2
Plataformas completamente cobertas, elevado número de passageiros (Instalações
5.53.2
ferroviárias)
Plataformas completamente cobertas, pequeno número de passageiros (Instalações
5.53.1
ferroviárias)
Plataformas de controlo; paineis de controlo (Laminação, siderurgias) 5.22.7
Polimento de vidro ótico, cristal, polimento manual e gravação (Cerâmica, etc.) 5.9.5
Polimento, gravação, polimento de vidro, moldagem de peças de precisão, fabrico de
5.9.4
instrumentos de vidro (Cerâmica, etc.)
Polimento, pintura, marcenaria ornamental (Trabalho e processamento da madeira) 5.25.5
Postos de Trabalho de CAD (Escritórios) 5.26.4
Postos de trabalho e zonas de banho, abertura de fardos (Indústria têxtil) 5.23.1
Postos de trabalho e zonas em (Produtos alimentares e indústria de alimentos de luxo) 5.12.1
Postos de trabalho em cúpula e misturadora (Siderurgias,e fundição de metais) 5.13.5
Postos de trabalho em zonas críticas (Produtos alimentares e indústria de alimentos de luxo) 5.12.3
Postos detrabalho constantemente ocupados em instalações de processamento (Indústria
5.10.3
química, de plásticos e de borracha)
Preparação de alimentos; vacaria; lavagem de utensílios (Agricultura) 5.6.4
Preparação de areia (Siderurgias, e fundição de metais) 5.13.3
Preparação de materiais; trabalho em fornos e misturadoras (Cimento, etc.) 5.8.2
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Preparação de superfícies e pintura (Trabalho e processamento de metais) 5.18.13


Preparação e cozedura (Padarias) 5.7.1
Preparação, trabalho genérico em máquinas (Cerâmica, etc.) 5.9.2
Processamento automático, ex. secagem, fabrico de contraplacado (Trabalho e
5.25.1
processamento da madeira)
Produção de pneus (Indústria química, de plásticos e de borracha) 5.10.6
Produção farmacéutica (Indústria química, de plásticos e de borracha) 5.10.5
Produtos alimentares e indústria de alimentos de luxo 5.12
Quadros pretos, verdes e brancos (Edifícios escolares) 5.36.4
Quartos de banho e sanitários para pacientes (Enfermarias, maternidades) 5.39.6
Rampas de entrada/saída (durante a noite) (Parqueamentos públicos de automóveis
5.34.2
interiores)
Rampas de entrada/saída (durante o dia) (Parqueamentos públicos de automóveis interiores) 5.34.1
Rampas/cais de carga (Zonas de circulação no interior de edifícios) 5.1.4
Receção (Escritórios) 5.26.6
Receção/caixa, portaria (Restaurantes e hotéis) 5.29.1
Relojoaria (automática) (Fabrico de jóias) 5.15.4
Relojoaria (manual) (Fabrico de jóias) 5.15.3
Remendos invisíveis (Indústria têxtil) 5.23.12
Restaurante "self-service” (Restaurantes e hotéis) 5.29.4
Restaurante, sala de refeições, sala de eventos (Restaurantes e hotéis) 5.29.3
Restaurantes e hotéis 5.29
Rolo de laminação, bobinador, linha de corte (Laminação, siderurgias) 5.22.6
Sala de caldeira (Centrais de energia elétrica) 5.20.2
Sala de fax, correios, central telefónica (Salas de controlo) 5.3.2
Sala de secagem (Indústria têxtil) 5.23.8
Salas comuns e de reuniões para alunos (Edifícios escolares) 5.36.19
Salas de atividades manuais (Creches, infantários) 5.35.3
Salas de armazenagem de bagagem (Aeroportos) 5.52.6
Salas de armazenagem, armazenagem a frio 5.4
Salas de arte (Edifícios escolares) 5.36.6
Salas de arte em escolas de Belas-Artes (Edifícios escolares) 5.36.7
Salas de aula, salas de acompanhamento (Edifícios escolares) 5.36.1
Salas de aulas práticas de informática (Edifícios escolares) 5.36.13
Salas de aulas práticas de música (Edifícios escolares) 5.36.12
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Salas de aulas práticas e laboratórios (Edifícios escolares) 5.36.9


Salas de autópsia e morgues 5.51
Salas de chegada e de embarque, áreas de recolha de bagagem (Aeroportos) 5.52.1
Salas de conferências (Restaurantes e hotéis) 5.29.6
Salas de conferências e reuniões (Escritórios) 5.26.5
Salas de controlo 5.3
Salas de controlo (Centrais de energia elétrica) 5.20.5
Salas de controlo e de máquinas (Instalações ferroviárias) 5.53.9
Salas de descanso (Salas de descanso, etc.) 5.2.2
Salas de descanso, sanitárias e de primeiros socorros 5.2
Salas de descontaminação 5.50
Salas de desenho técnico (Edifícios escolares) 5.36.8
Salas de desinfecção (Salas de descontaminação) 5.50.2
Salas de dia (Compartimentos para uso geral) 5.37.6
Salas de endoscopia (Salas de tratamento geral) 5.45.3
Salas de engessamento (Salas de tratamento geral) 5.45.4
Salas de ensaio (Teatros, etc.) 5.30.1
Salas de espera (Compartimentos para uso geral) 5.37.1
Salas de espera (Instalações ferroviárias) 5.53.7
Salas de esterelização (Salas de descontaminação) 5.50.1
Salas de exames auditivos 5.42
Salas de exames oftalmológicos 5.41
Salas de funcionários 5.38
Salas de imagiologia 5.43
Salas de jogos (Creches, infantários) 5.35.1
Salas de máquinas (Centrais de energia elétrica) 5.20.3
Salas de material, salas de controlo ou de distribuição (Salas de controlo) 5.3.1
Salas de medição de precisão, laboratórios (Indústria química) 5.10.4
Salas de observação (geral) 5.40
Salas de parto 5.44
Salas de pré-cirurgia e de recobro (Blocos operatórios) 5.46.1
Salas de preparação e oficinas (Edifícios escolares) 5.36.15
Salas de profesores (Edifícios escolares) 5.36.20
Salas de trabalhos manuais (Edifícios escolares) 5.36.10
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Salas de trabalhos oficinais (Edifícios escolares) 5.36.11


Salas de tratamento (geral) 5.45
Salas diversas (Centrais de energia elétrica) 5.20.4
Salas para cuidados médicos (Salas de descanso, etc.) 5.2.6
Salas para ensino nocturno e formação de adultos (Edifícios escolares) 5.36.2
Salas para exercício físico (Salas de descanso, etc.) 5.2.3
Salas para funcionários (Salas de funcionários) 5.38.2
Salões (Áreas Gerais) 5.28.3
Salões de desporto, ginásios, piscinas (Edifícios escolares) 5.36.24
Scanners com intensificadores de imagem e sistemas de TV (Salas de imagiologia 5.43.2
Secagem (Cerâmica, etc.) 5.9.1
Secagem (Cimento, etc.) 5.8.1
Seleção de madeiras folheadas (trabalho e processamento da madeira) 5.25.7
Separação de papel e impressão manual. (Impressão) 5.21.2
Separação e lavagem de produtos, moagem, mistura e embalamento (Produtos alimentares e
5.12.2
indústria de alimentos de luxo)
Serviços gerais de veículos, reparação e ensaios (Fabrico de veículos e reparação) 5.24.6
Siderurgias e fundição de metais 5.13
Soldadura (Trabalho e processamento de metais) 5.18.3
Teatros, salas de concerto, cinemas, locais de entretenimento 5.30.
Testes de visão de leitura e de cor com tabelas de visão (Salas de exames oftalmológicos) 5.41.3
Tingir cabedal (em máquina) (Cabedal e artigos de cabedal) 5.17.5
Tirar borbotos, escolher, recortes (Indústria têxtil) 5.23.10
Torre de controlo do tráfego aéreo (Aeroportos) 5.52.8
Trabalho com pedras preciosas (Fabrico de jóias) 5.15.1
Trabalho de cabeleireiro (Cabeleireiros) 5.14.1
Trabalho de encadernação padrão, ex.: dobrar, classificar, colar, cortar, estampar, coser
5.19.3
(Papel e artigos de papel)
Trabalho de montagem (Indústria elétrica e eletrónica) 5.11.5
Trabalho de precisão, por exemplo polimento decorativo, pintura manual (Cerâmica, etc.) 5.9.6
Trabalho e processamento da madeira 5.25
Trabalho e processamento de metais 5.18
Trabalho em bancada de marceneiro, colagem, montagem (Trabalho e processamento da
5.25.4
madeira)
Trabalho em chapas: espessura < 5 mm (Trabalho e processamento de metais) 5.18.9
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Trabalho em cubas, barris e poços (Cabedal e artigos de cabedal) 5.17.1


Trabalho em máquinas para madeira (Trabalho e processamento da madeira) 5.25.6
Trabalho em selas, fabrico de calçado : coser costurar, polir, modelar, perfurar (Cabedal e
5.17.3
artigos de cabedal)
Trabalho genérico em máquinas (Cimento, etc.) 5.8.3
Traçagem, inspeção (Trabalho e processamento de metais) 5.18.6
Tratamentos com vapor (Trabalho e processamento da madeira) 5.25.2
Triagem (Cabedal e artigos de cabedal) 5.17.4
Tuneis subterrâneos da altura humana, caves, etc. (Siderurgias e fundição de metais) 5.13.1
Túneis subterrâneos de altura humana, fossos, caves, etc. (Laminação, siderurgias) 5.22.9
Unidades de cuidados intensivos 5.47
Vestuário (Siderurgias e fundição de metais) 5.13.4
Vestuários, lavatórios, quartos de banho, sanitários (Salas de descanso, etc.) 5.2.4
Vias de circulação (Parqueamentos públicos de automóveis (interiores)) 5.34.3
Vigilância nocturna (Unidades de cuidados intensivos) 5.47.4
Zona de fundição (Siderurgias, e fundição de metais) 5.13.6
Zonas de circulação no interior de edifícios 5.1

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