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NP
EN 61439-1
Portuguesa
2014
ICS HOMOLOGAÇÃO
29.130.20 Termo de Homologação n.º 31/2014, de 2014-02-12
A presente Norma resulta da revisão da NP EN 61439-1:2011
(Ed. 1)
ELABORAÇÃO
CORRESPONDÊNCIA CTE 17 (IEP)
Versão portuguesa da EN 61439-1:2011
2ª EDIÇÃO
fevereiro de 2014
CÓDIGO DE PREÇO
X038
Versão portuguesa
Conjuntos de aparelhagem de baixa tensão
Parte 1: Regras gerais
(IEC 61439-1:2011)
A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 61439-1:2011, e tem o mesmo estatuto
que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CENELEC em 2011-09-23.
Os membros do CENELEC são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que
define as condições de adoção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CENELEC.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CENELEC, para a sua língua
nacional, e notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CENELEC são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia,
França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países
Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia e Suíça.
CENELEC
Comité Europeu de Normalização Eletrotécnica
Europäisches Komitee für Elektrotechnische Normung
Comité Européen de Normalisation Electrotechnique
European Committee for Electrotechnical Standardization
Ref. nº EN 61439-1:2011 Pt
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Preâmbulo da EN 61439-1:2011
O texto do documento 17D/441/FDIS, futura edição 2 da IEC 61439-1, preparado pelo SC 17D,
“Low-voltage switchgear and controlgear assemblies”, do IEC/TC 17, "Switchgear and controlgear", foi
submetido ao voto paralelo da IEC-CENELEC e foi aprovado pelo CENELEC como EN 61439-1:2011.
Devem aplicar-se as seguintes datas:
data-limite até a qual a EN deve ser implementada a nível nacional
pela publicação de uma norma nacional idêntica ou por endosso (dop) 2012-06-23
data-limite para a anulação das normas nacionais divergentes
com EN (dow) 2014-09-23
Esta Norma Europeia substitui a EN 61439-1:2009.
Esta Norma Europeia inclui as seguintes alterações técnicas significativas em relação à EN 61439-1:2009:
revisão das condições de serviço na secção 7;
várias alterações relativas aos métodos de verificação na secção 10;
modificação da verificação de rotina relativa a distâncias de isolamento no ar e linhas de fuga (ver
secção 11.3);
adaptação dos quadros do Anexo C e Anexo D aos requisitos revistos e métodos de verificação;
mudança dos quadros do Anexo H para novo anexo N;
novo Anexo O com orientações sobre a verificação de aumento de temperatura;
novo Anexo P com um método de verificação da resistência suportável aos curto-circuitos (integração do
conteúdo da IEC/TR 61117);
atualização das referências normativas;
revisão editorial geral.
NOTA: Deverá notar-se que, quando uma referência datada à EN 60439-1 é efetuada noutra Parte da série EN 60439 relativa às
normas dos conjuntos ainda não transferida para a nova série EN 61439, a EN 60439-1 substituída ainda se aplica (ver também a
Introdução abaixo).
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade. O
CENELEC [e/ou o CEN] não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses
direitos.
Esta Norma Europeia foi elaborada no âmbito de um mandato atribuído ao CENELEC pela Comissão
Europeia e pela Associação Europeia de Comércio Livre e cobre os requisitos essenciais da(s) Diretiva(s)
CE.
Para a relação com a Diretiva CE ver Anexo ZZ informativo, que é uma parte integrante do presente
documento.
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Sumário Página
Preâmbulo nacional.................................................................................................................................. 2
Preâmbulo da EN 61439-1:2011 .............................................................................................................. 4
Nota de endosso da EN 61439-1:2011 ..................................................................................................... 4
Introdução ................................................................................................................................................. 8
1 Objetivo e campo de aplicação ............................................................................................................. 9
2 Referências normativas ......................................................................................................................... 9
3 Termos e definições ............................................................................................................................... 12
3.1 Termos gerais ....................................................................................................................................... 12
3.2 Unidades construtivas de um CONJUNTO .......................................................................................... 13
3.3 Conceção exterior dos CONJUNTOS .................................................................................................. 14
3.4 Partes estruturais dos CONJUNTOS .................................................................................................... 15
3.5 Condições de instalação dos CONJUNTOS......................................................................................... 17
3.6 Características da isolação.................................................................................................................... 17
3.7 Proteção contra os choques elétricos .................................................................................................... 19
3.8 Características ...................................................................................................................................... 21
3.9 Verificação ........................................................................................................................................... 24
3.10 Fabricante/utilizador ........................................................................................................................... 24
4 Símbolos e abreviaturas ........................................................................................................................ 25
5 Características de interface .................................................................................................................. 25
5.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 25
5.2 Características estipuladas de tensão .................................................................................................... 25
5.3 Características estipuladas de corrente ................................................................................................. 26
5.4 Fator de simultaneidade estipulado (RDF) ........................................................................................... 27
5.5 Frequência estipulada (fn) .................................................................................................................... 28
5.6 Outras características ............................................................................................................................ 28
6 Informações............................................................................................................................................ 28
6.1 Marcações para a identificação dos CONJUNTOS.............................................................................. 28
6.2 Documentação ...................................................................................................................................... 29
6.3 Identificação de dispositivos e/ou dos componentes ............................................................................ 29
7 Condições de utilização ......................................................................................................................... 30
7.1 Condições normais de utilização .......................................................................................................... 30
7.2 Condições especiais de utilização ........................................................................................................ 31
7.3 Condições durante o transporte, a armazenagem e a instalação ........................................................... 32
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Introdução
A finalidade desta Norma é harmonizar tanto quanto isso seja praticável, todas as regras e requisitos de
natureza geral aplicáveis aos conjuntos de aparelhagem de baixa tensão (CONJUNTOS) a fim de obter uma
uniformidade dos requisitos e verificação para os CONJUNTOS e evitar a necessidade de verificação de
acordo com outras normas. Todos esses requisitos para os vários CONJUNTOS normalizados que podem ser
considerados como de carácter geral podem assim ser reunidos nesta norma básica em conjunto com
assuntos específicos de grande interesse e aplicação, p. ex. aquecimento, propriedades dielétricas, etc.
Para cada tipo de conjunto de aparelhagem de baixa tensão, apenas duas normas principais são necessárias
para determinar todos os requisitos e todos os métodos de verificação correspondentes:
esta Norma de base referenciada como “Parte 1” nas normas particulares cobre os diferentes tipos de
conjuntos de aparelhagem de baixa tensão;
a norma particular aplicável a um CONJUNTO referenciada também a seguir como norma do
CONJUNTO aplicável.
Para que uma regra geral se aplique a uma norma particular do CONJUNTO, deverá ser ela seja citada
explicitamente e indicando o número da secção ou do parágrafo correspondente nesta Norma com a menção
“Parte 1” p.ex. “secção 9.1.3 da Parte 1”.
Uma norma particular do CONJUNTO poderá não requerer e por isso não mencionar uma regra geral
quando não é aplicável, ou poderá adicionar requisitos se a regra geral é considerada inadequada no caso
particular tratado mas ele não poderá ser introduzido nas divergências exceto se for dada uma justificação
técnica importante na norma particular do CONJUNTO.
Quando na presente Norma é efetuada uma nota remissiva a outra secção, a referência deve ser aplicada a
essa secção como emenda pela norma dos CONJUNTOS específica, onde aplicável.
Os requisitos desta Norma que são sujeitos a um acordo entre o fabricante dos CONJUNTOS e o utilizador
são enumerados no Anexo C (informativo). Esse plano facilita também o fornecimento das informações
sobre as condições de base e as especificações suplementares do utilizador a fim de permitir a conceção,
aplicação e utilização correta do CONJUNTO.
Para a nova reestruturada série da IEC 61439, são previstas as partes seguintes:
a) IEC 61439-1: General rules
b) IEC 61439-2:Power switchgear and controlgear ASSEMBLIES (PSC-ASSEMBLIES)
c) IEC 61439-3: Distribution boards (substitui a IEC 60439-3)
d) IEC 61439-4: ASSEMBLIES for construction sites (substitui a IEC 60439-4)
e) IEC 61439-5: ASSEMBLIES for power distribution (substitui a IEC 60439-5)
f) IEC 61439-6: Busbar trunking systems (substitui a IEC 60439-2)
g) IEC/TR 61439-0: Guidance to specifying ASSEMBLIES
Esta lista não é exaustiva; partes suplementares poderão ser elaboradas à medida das necessidades.
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Esta parte da IEC 61439 formula as definições e indica as condições de utilização, os requisitos de
construção, as características técnicas e os requisitos de verificação para os conjuntos de aparelhagem de
baixa tensão.
A presente Norma não pode ser usada de maneira isolada para especificar um CONJUNTO ou com o
propósito de determinar a conformidade. Os CONJUNTOS devem estar de acordo com a parte
correspondente da IEC 61439, a partir da Parte 2.
Esta Norma é aplicável a conjuntos de aparelhagem de baixa tensão (CONJUNTOS) apenas quando
requerido pela Norma dos CONJUNTOS aplicável, como se segue:
CONJUNTOS cuja tensão estipulada não excede 1000 V em corrente alternada ou 1500 V em corrente
contínua;
CONJUNTOS fixos ou móveis com ou sem invólucro;
CONJUNTOS destinados a serem utilizados com equipamentos concebidos para a produção, o transporte,
a distribuição e a conversão de energia elétrica e o comando dos equipamentos consumindo energia
elétrica;
CONJUNTOS concebidos para serem utilizados em condições especiais de utilização, por exemplo a
bordo de navios e de veículos sobre carris, desde que os requisitos específicos correspondentes sejam
cumpridos;
NOTA 2: Os requisitos suplementares para os CONJUNTOS a bordo de navios são cobertos pela IEC 60092-302.
CONJUNTOS concebidos para o equipamento elétrico das máquinas, desde que os requisitos específicos
correspondentes sejam cumpridos.
NOTA 3: Os requisitos suplementares para os CONJUNTOS fazendo parte de uma máquina são cobertos pela série da
IEC 60204.
Esta Norma aplica-se a todos os CONJUNTOS quer sejam concebidos, fabricados e verificados
individualmente ou quer sejam completamente normalizados e fabricados em quantidade.
A fabricação e/ou a montagem poderá ser efetuada por um terceiro que não seja o fabricante de origem
(ver 3.10.1).
Esta Norma não se aplica a dispositivos individuais e a componentes independentes, como arrancadores de
motores, fusíveis interruptores, equipamento eletrónico, etc. que cumprem com as suas normas.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências
datadas apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a última edição do
documento referenciado (incluindo as emendas).
IEC 60068-2-2:2007 Environmental testing – Part 2-2: Tests – Test B: Dry heat
IEC 60068-2-11:1981 Basic environmental testing procedures – Part 2-11: Tests – Test Ka: Salt mist
IEC 60068-2-30:2005 Environmental testing – Part 2-30: Tests – Test Db: Damp heat, cyclic
(12 + 12h cycle)
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IEC 60073:2002 Basic and safety principles for man-machine interface, marking and
identification – coding principles for indication devices and actuators
IEC 60085:2007 Electrical insulation – Thermal evaluation and designation
IEC 60216 (todas as Electrical insulating materials – Properties of thermal endurance
partes)
IEC 60227-3:1993 Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including
450/750 V – Part 3: Non-sheathed cables for fixed wiring
IEC 60245-3:1994 Rubber insulated cables – Rated voltages up to and including 450/750 V –
Part 3: Heat resistant silicone insulated cables
IEC 60245-4:1994 Rubber insulated cables – Rated voltages up to and including 450/750 V –
Part 4: Cords and flexible cables
IEC 60364 (todas as Low-voltage electrical installations
partes)
IEC 60364-4-41:2005 Low-voltage electrical installations – Part 4-41: Protection for safety –
Protection against electric shock
IEC 60364-4-44:2007 Low-voltage electrical installations – Part 4-44: Protection for safety –
Protection against voltage disturbances and electromagnetic disturbances
IEC 60364-5-52:2001 Low-voltage electrical installations – Part 5-52: Selection and erection of
electrical equipment – Wiring systems
IEC 60364-5-53:2001 Low-voltage electrical installations – Part 5-53: Selection and erection of
electrical equipment – Isolation, switching and control
IEC 60364-5-54:2002 Low-voltage electrical installations – Part 5-54: Selection and erection of
electrical equipment – Earthing arrangements, protective conductors and
protective conductors
IEC 60439 (todas as Low-voltage switchgear and controlgear assemblies
partes)
IEC 60445:2010 Basic and safety principles for man-machine interface, marking and
identification – Identification of equipment terminals, conductor terminations
and conductors
IEC 60447:2004 Basic and safety principles for man-machine interface, marking and
identification – Actuating principles
IEC 60529:1989 Degrees of protection provided by enclosures (IP code)1)
IEC 60664-1:2007 Insulation coordination for equipment within low-voltage systems – Part 1:
Principles, requirements and tests
IEC 60695-2-10:2000 Fire hazard testing – Part 2-10: Glowing/hot-wire based test methods –
glow-wire apparatus and common test procedure
IEC 60695-2-11:2000 Fire hazard testing – Part 2-11: Glowing/hot-wire based test methods –
Glow-wire flammability test method for end-products
1)
Existe uma edição 1.1 consolidada (2001) que inclui a IEC 60529 (1989) e a sua emenda 1 (1999).
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IEC 60695-11-5:2004 Fire hazard testing – Part 11-5: Test flames – Needle-flame test method –
Apparatus, confirmatory test arrangement and guidance
IEC 60865-1:1993 Short-circuit currents – Calculation of effects – Part 1: Definitions and
calculation methods
IEC 60890:1987 A method of temperature-rise assessment by extrapolation for partiality
type-tested assemblies (PTTA) of low-voltage switchgear and controlgear
IEC 60947-1:2007 Low-voltage switchgear and controlgear – Part 1: General rules
IEC 61000-4-2:2008 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-2:Ttesting and measurement
techniques –Electrostatic discharge immunity test
IEC 61000-4-3:2006 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-3: Testing and measurement
techniques – radiated, radio-frequency, electromagnetic field immunity test2)
IEC 61000-4-4:2004 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-4: Testing and measurement
techniques –Electrical test transient/burst immunity test
IEC 61000-4-5:2005 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-5: Testing and measurement
techniques –Surge immunity tests
IEC 61000-4-6:2008 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-6: Testing and measurement
techniques – Immunity to conducted disturbances, induced by radio-frequency
fields
IEC 61000-4-8:2009 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-8: Testing and measurement
techniques – Power frequency magnetic field immunity test
IEC 61000-4-11:2004 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-11: Testing and measurement
techniques – voltage dips, short interruptions and voltage variation immunity
tests
IEC 61000-4-13:2002 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-13: Testing and measurement
techniques – Harmonics and interharmonics including mains signalling at a.c.
power port, low-frequency immunity tests3)
IEC 61000-6-4:2006 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-4: Generic standards – Emission
standard for industrial environments4)
IEC 61082-1 Preparation of documents used in electrotechnology – Part 1:Rules
IEC 61180 (todas as High-voltage test techniques for low-voltage equipment
partes)
IEC/TS 61201:2007 Use of conventional touch voltage limits – Application guide
IEC 61439 (todas as Low-voltage switchgear and controlgear assemblies
partes)
IEC 62208 Empty enclosures for low-voltage switchgear and controlgear assemblies –
General requirements
2)
Existe uma edição 3.2 consolidada (2010) que inclui a IEC 61000-4-3 (2006) e a emenda 1 (2007) e a emenda 2 (2010).
3)
Existe uma edição 1.1 consolidada (2009) que inclui a IEC 61000-4-13 (2002) e a sua emenda 1 (2009).
4)
Existe uma edição 2.1 consolidada (2011) que inclui a IEC 61000-6-4 (2006) e a sua emenda 1 (2010).
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IEC 62262:2002 Degrees of protection provided by enclosures for electrical equipment against
external mechanical impacts (IK code)
IEC 81346-1 Industrial systems, installations and equipment and industrial products –
Structuring principles and reference designations – Part 1: Basic rules
IEC 81346-2 Industrial systems, installations and equipment and industrial products –
Structuring principles and reference designations – Part 2: Classification of
objects and codes for classes
CISPR 11:2009 Industrial, scientific and medical equipment – Radio-frequency disturbance
characteristics – Limits and methods of measurement5)
CISPR 22:2006 Information technology equipment – Radio disturbance characteristics –Limits
and methods of measurement
ISO 178:2001 Plastics – Determination of flexural properties
ISO 179 (todas as Plastics – Determination of Charpy impact strength
partes)
ISO 2409:2007 Paints and varnishes – Cross-cut test
ISO 4628-3:2003 Paints and varnishes – Evaluation of degradation of coatings – Designation of
quantity and size of defects, and of intensity of uniform changes in appearance –
Part 3: Assessment of degree of rusting
ISO 4892-2:2006 Plastics – Methods of exposure to laboratory light sources – Part 2: Xenonarc
lamps
3 Termos e definições
Para os fins da presente Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições.
5)
Existe uma edição 5.1 consolidada (2010) que inclui a CISPR 11 (2009) e a sua emenda 1 (2010).
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3.1.5 barramento
Um condutor de baixa impedância a que vários circuitos elétricos podem estar conectados separadamente.
NOTA: O termo “barramento” não pressupõe a forma geométrica, tamanho ou dimensão do condutor.
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3.2.7 secção
Unidade de construção de um CONJUNTO entre dois separadores verticais sucessivos.
3.2.8 subsecção
Unidade de construção de um CONJUNTO entre dois separadores horizontais ou verticais sucessivos no
interior de uma secção.
3.2.9 compartimento
Coluna ou elemento de coluna fechado exceto para as aberturas necessárias para as interconexões, o controlo
ou a ventilação.
3.2.11 persiana
Parte que pode ser movida:
entre uma posição que permite engatar os contactos das partes removíveis ou extraíveis com contactos fixos,
e
a posição em que esta se torna parte de uma tampa ou de uma separação blindada dos contactos fixos.
[IEC 60050-441:1984, 441-13-07, modificada]
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3.4.5 invólucro
Compartimento que fornece o tipo e o grau de proteção adequado para a aplicação pretendida.
[IEC 60050-195:198, 195-02-35]
3.4.6 tampa
Parte exterior do invólucro de um CONJUNTO.
3.4.7 porta
Tampa com dobradiças ou deslizamento.
3.4.10 divisória
Parte de um invólucro de um compartimento separando este de outros compartimentos.
3.4.11 barreira
Parte assegurando a proteção contra contacto direto de qualquer direção habitual de acesso.
[IEC 60050-195:1998, 195-06-15, modificada]
3.4.12 obstáculo
Parte prevenindo o contacto direto involuntário, mas não prevenindo o contacto direto por uma ação
deliberada.
[IEC 60050-195:1998, 195-06-16, modificada]
NOTA: Os obstáculos são destinados a impedir um contacto fortuito com as partes ativas mas não um contacto fortuito por
contornamento deliberado do obstáculo. Eles são destinados a proteger pessoas qualificadas ou especializadas mas não são
destinados a proteger pessoas vulgares.
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3.6.3 sobretensão
Qualquer tensão com um valor de pico excedendo o valor de pico correspondente da tensão máxima em
regime permanente nas condições de funcionamento normal
[definição 3.7 da IEC 60664-1:2007]
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NOTA: A tensão suportável à frequência industrial é equivalente à sobretensão temporária de curta duração definida na
IEC 60664-1.
3.6.8 poluição
Qualquer adição de matéria estranha sólida, líquida ou gasosa, que pode originar uma redução da rigidez
dielétrica ou da resistividade da superfície da isolação.
[definição 3.11 da IEC 60664-1:2007, modificada]
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3.6.15 rastejamento
Formação progressiva de caminhos condutores que são produzidos na superfície de um material isolante
sólido, devido aos efeitos combinados da tensão elétrica e da contaminação eletrolítica nessa superfície.
[definição 2.5.64 da IEC 60947-1:2007]
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3.8 Características
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NOTA 2: A tensão estipulada de isolamento não é necessariamente igual à tensão estipulada de funcionamento dos equipamentos
que é principalmente relacionada com as características funcionais.
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3.9 Verificação
3.10 Fabricante/utilizador
3.10.3 utilizador
Parte que vai especificar, adquirir, utilizar e/ou operar o CONJUNTO, ou alguém agindo em seu nome.
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4 Símbolos e abreviaturas
Lista alfanumérica dos termos com os seus símbolos e abreviaturas acompanhados da referência da secção
em que eles são utilizados pela primeira vez:
Símbolo/Abreviatura Termo Secção
IRR índice de resistência ao rastejamento 3.6.17
MBT muito baixa tensão 3.7.11
CEM compatibilidade eletromagnética 3.8.13
fn frequência estipulada 3.8.12
Ic corrente de curto-circuito 3.8.6
Icc corrente estipulada de curto-circuito condicional 3.8.10.4
Icp corrente de curto-circuito presumida 3.8.7
Icw corrente estipulada de curta duração admissível 3.8.10.3
InA corrente estipulada de um CONJUNTO 5.3.1
Inc corrente estipulada de um circuito 5.3.2
Ipk corrente estipulada de pico admissível 3.8.10.2
N condutor neutro 3.7.5
PE condutor de proteção 3.7.4
PEN condutor PEN 3.7.6
RDF fator de simultaneidade estipulado 3.8.11
SCPD dispositivo de proteção contra os curto-circuitos 3.1.11
SPD descarregador de sobretensões 3.6.12
Ue tensão estipulada de funcionamento 3.8.9.2
Ui tensão estipulada de isolamento 3.8.9.3
Uimp tensão estipulada suportável ao choque 3.8.9.4
Un tensão estipulada 3.8.9.1
5 Características de interface
5.1 Generalidades
As características do CONJUNTO devem assegurar a compatibilidade com as características estipuladas dos
circuitos às quais ele é conectado e com as condições de instalação e elas devem ser especificadas pelo
fabricante dos CONJUNTOS utilizando os critérios identificados nas secções 5.2 a 5.5.
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Se ela for diferente da tensão estipulada do CONJUNTO, a tensão estipulada de funcionamento apropriada
do circuito deve ser especificada.
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5.3.4 Corrente estipulada de curta duração admissível (Icw) (de um circuito de um CONJUNTO)
A corrente estipulada de curta duração admissível deve ser superior ou igual ao valor eficaz presumido da
corrente de curto-circuito (Icp) em cada ponto de conexão do circuito à alimentação, (ver também a secção
3.8.10.3).
Diferentes valores de Icw para diferentes durações (p. ex. 0,2 s; 1 s; 3 s) poderão ser atribuídos ao
CONJUNTO.
Em corrente alternada, o valor da corrente é o valor eficaz da componente alternada.
O fator de simultaneidade estipulado é aplicável com o CONJUNTO funcionando à sua corrente estipulada
(InA).
NOTA 2: O fator de simultaneidade estipulado reconhece que as unidades funcionais múltiplas não são completamente
carregadas simultaneamente na prática ou que elas são carregadas de maneira intermitente.
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6 Informações
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6.2 Documentação
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7 Condições de utilização
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Grau de poluição 3:
Presença de uma poluição condutora ou de uma poluição seca não condutora que se pode tornar condutora
devido a condensação.
Grau de poluição 4:
É produzida uma condutividade persistente causada por poeira condutora, ou pela chuva ou por outras
condições de humidade.
O grau de poluição 4 não é aplicável para um microambiente no interior de um CONJUNTO conforme com
esta Norma.
Salvo especificação em contrário, os CONJUNTOS para aplicações industriais são, em geral, destinados a
serem utilizados num ambiente com grau de poluição 3. Contudo, outros graus de poluição poderão
aplicar-se em função do microambiente ou de aplicações particulares.
NOTA: O grau de poluição do microambiente para o equipamento poderá ser influenciado pela instalação num invólucro.
7.1.4 Altitude
A altitude do local de instalação não deve exceder os 2000 m.
NOTA: Para os equipamentos destinados a serem utilizado a altitudes mais elevadas, poderá ser necessário ter em consideração a
diminuição da rigidez dielétrica, do poder de corte dos aparelhos e do poder de arrefecimento do ar.
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8 Requisitos de construção
8.1.1 Generalidades
Os CONJUNTOS devem ser construídos com materiais capazes de suportar as solicitações mecânicas,
elétricas e térmicas assim como as solicitações ambientais suscetíveis de serem encontradas nas condições de
utilização específicas.
A forma exterior do invólucro do CONJUNTO pode variar para se adaptar à aplicação e à utilização, vários
exemplos são dados na secção 3.3. Esses invólucros poderão igualmente ser construídos de diferentes
materiais p. ex. isolantes, metálicos ou uma combinação dos dois.
8.1.3.2.1 Generalidades
As partes dos materiais isolantes que são suscetíveis de serem expostas a solicitações térmicas resultantes
dos efeitos elétricos internos, e cuja deterioração poderá alterar a segurança do CONJUNTO, não devem ser
afetadas desfavoravelmente pelo calor normal (de funcionamento), por um calor anormal ou pelo fogo.
8.1.3.2.3 Resistência dos materiais isolantes a um calor anormal e ao fogo devido aos efeitos elétricos
internos
Os materiais isolantes utilizados para as partes necessárias para manter em posição as partes transportadoras
de corrente e as partes suscetíveis de serem expostas a solicitações térmicas resultantes de efeitos elétricos
internos, e cuja deterioração poderá alterar a segurança do CONJUNTO, não devem ser afetadas
desfavoravelmente por um calor anormal ou fogo e devem ser verificadas com o ensaio ao fio incandescente
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da secção 10.2.3.2. Para o fim deste ensaio, um condutor de proteção (PE) não é considerado como uma
parte transportadora de corrente.
Para as pequenas partes (com dimensões da superfície não excedendo 14 mm × 14 mm), um outro ensaio
poderá ser efetuado (por exemplo o ensaio ao queimador em agulha de acordo com a IEC 60695-11-5). O
mesmo procedimento poderá ser aplicado por outras razões práticas quando o material metálico de uma parte
é importante em relação ao material isolante.
8.2.2 Proteção contra os contactos com partes ativas, contra a penetração de corpos sólidos estranhos e
de água
O grau de proteção assegurado por um CONJUNTO contra os contactos com as partes ativas, contra a
penetração de corpos sólidos estranhos e de água é indicado pelo código IP em conformidade com a IEC
60529 e é verificado de acordo com a secção 10.3.
NOTA 1: Nos Estados Unidos (USA), no Canadá e no México, podem utilizar-se as designações de “tipo” do invólucro para
especificar o “grau de proteção” assegurado pelo CONJUNTO. Para as aplicações nos USA, é conveniente utilizar a designação do
tipo de invólucro apropriado especificado na NEMA 250. Para as aplicações no Canadá, é conveniente utilizar a designação do tipo
de invólucro apropriado especificado na norma CSA C22.2 Nº. 94.1 e 94.2. Para as aplicações no México, é conveniente utilizar a
designação do tipo de invólucro apropriado especificado nas NMX-J-235/1-ANCE y NMX-J-235/2-ANCE.
O grau de proteção de um CONJUNTO com invólucro deve ser pelo menos igual a IP 2X, após a instalação
em conformidade com as instruções do fabricante do CONJUNTO. O grau de proteção assegurado pela face
frontal de um CONJUNTO aberto à proteção frontal deve ser pelo menos igual a IP XXB.
Para os CONJUNTOS não sujeitos a uma inclinação/oscilação em condições normais de utilização, o grau de
proteção IP X2 não é aplicável.
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Para os CONJUNTOS para instalação no exterior sem proteção suplementar, o segundo número
característico deve ser pelo menos igual a 3.
NOTA 2: Para a instalação no exterior, a proteção suplementar poderá ser assegurada por um telhado ou análogo.
Salvo especificação em contrário, o grau de proteção indicado pelo fabricante do CONJUNTO aplica-se ao
CONJUNTO completo quando ele é instalado em conformidade com as instruções do fabricante do
CONJUNTO, por exemplo com obturação da superfície de montagem deixada aberta de um CONJUNTO,
etc.
Se um CONJUNTO não possui as mesmas características IP por todo, o fabricante do CONJUNTO deve
declarar as características IP para as partes distintas.
As diferentes características IP estipuladas não devem afetar a utilização prevista do CONJUNTO.
NOTA 3: Os exemplos incluem:
face de serviço IP 20, outras partes IP 00.
Nenhum código IP pode ser dado se as verificações apropriadas não forem efetuadas de acordo com a secção
10.3.
No caso de CONJUNTOS com invólucro para instalação no exterior e no interior, destinados a serem
utilizados em locais em que existe uma humidade elevada e as temperaturas variam com uma grande
amplitude, as disposições adequadas (ventilação e/ou aquecimento, interior, furos de drenagem, etc.) devem
ser tidas em conta para impedir uma condensação nociva no interior do CONJUNTO. Contudo, o grau de
proteção especificado deve ser mantido ao mesmo tempo.
8.3.1 Generalidades
Os requisitos aplicáveis às distâncias de isolamento no ar e às linhas de fuga são baseados nos princípios da
IEC 60664-1 e são destinados a assegurar uma coordenação do isolamento no interior da instalação.
As distâncias de isolamento no ar e as linhas de fuga dos equipamentos que fazem parte de um CONJUNTO
devem estar conformes com os requisitos da norma de produto aplicável.
Aquando da incorporação dos equipamentos no CONJUNTO, as distâncias de isolamento no ar e as linhas de
fuga específicas devem ser mantidas nas condições normais de utilização.
Para dimensionar as distâncias de isolamento no ar e as linhas de fuga entre circuitos distintos, devem
utilizar-se as características de tensão mais elevadas (tensão estipulada de resistência aos choques para as
distâncias de isolamento no ar e tensão estipulada de isolamento para as linhas de fuga).
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As distâncias de isolamento no ar e as linhas de fuga aplicam-se entre fases, entre fase e neutro e, exceto se
um condutor é conectado diretamente à terra, entre fase e terra e entre neutro e terra.
Para os condutores ativos nus e as conexões (por exemplo barramentos, conexões entre aparelhos e terminais
de cabos), as distâncias de isolamento no ar e as linhas de fuga devem ser pelo menos equivalentes às
especificadas para o aparelho às quais eles são diretamente associados.
Um curto-circuito inferior ou igual às características declaradas do CONJUNTO não deve reduzir de forma
permanente as distâncias de isolamento no ar ou as linhas de fuga entre os barramentos e/ou as conexões
abaixo dos valores especificados para o CONJUNTO. A deformação das partes do invólucro ou das
divisórias, as barreiras e os obstáculos internos devido ao curto-circuito não devem reduzir de forma
permanente as distâncias de isolamento no ar ou as linhas de fuga abaixo dos valores especificados nas
secções 8.3.2 e 8.3.3 (ver também a secção 10.11.5.5).
Utilizando-se nervuras de 2 mm de altura mínima, a linha de fuga poderá ser reduzida, mas qualquer que seja
o número de nervuras, ela não deve ser inferior a 0,8 do valor do Quadro 2 e não deve ser inferior à distância
de isolamento no ar mínima associada. A largura mínima da base da nervura é determinada pelos requisitos
mecânicos (ver secção F.2).
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8.4.1 Generalidades
Os aparelhos e os circuitos do CONJUNTO devem ser dispostos de maneira a facilitar o seu funcionamento e
a sua manutenção, e ao mesmo tempo assegurar o grau necessário de segurança.
Os requisitos seguintes são destinados a assegurar que as medidas de proteção requeridas são asseguradas
após introdução de um CONJUNTO numa instalação conforme com a série da IEC 60364.
NOTA: As medidas de proteção geralmente aceites encontram-se na IEC 61140 e na IEC 60364-4-41.
Essas medidas de proteção que são particularmente importantes para um CONJUNTO são reproduzidas nas
secções 8.4.2 a 8.4.5.
8.4.2.1 Generalidades
A proteção principal é destinada a impedir qualquer contacto direto com as partes ativas perigosas.
A proteção principal pode ser obtida quer por medidas apropriadas na construção do próprio CONJUNTO,
quer por disposições complementares a tomar durante a sua instalação; isso poderá requerer que o fabricante
do CONJUNTO forneça informações.
Um exemplo de medidas complementares a tomar é a instalação de um CONJUNTO aberto, sem outras
disposições, numa localização cujo acesso é reservado apenas a pessoal autorizado.
Quando a proteção principal é obtida por medidas durante a construção, uma ou várias das medidas dadas
nas secções 8.4.2.2 e 8.4.2.3 poderá ser escolhida. A escolha da medida de proteção deve ser declarada pelo
fabricante do CONJUNTO, se ela não for especificada na norma do CONJUNTO aplicável.
As tintas, vernizes e lacas sozinhas não são consideradas como satisfazendo os requisitos de isolação
principal.
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Quando é necessário remover as barreiras ou abrir os invólucros ou remover partes dos invólucros, isso só
deve ser possível se uma das condições de a) a c) for completamente satisfeita:
a) Pela utilização de uma chave ou de uma ferramenta, isto é com qualquer ajuda mecânica para abrir a
porta, tampa ou para desbloquear um encravamento.
b) Após separação da alimentação das partes ativas, contra as quais as barreiras ou os invólucros asseguram
a proteção principal, o restabelecimento da alimentação é apenas possível após a reposição ou o fecho das
barreiras ou invólucros. Nos sistemas TN-C, o condutor PEN não deve ser isolado ou seccionado. Nos
sistemas TN-S, os condutores de neutro não necessitam de ser isolados ou seccionados (ver a
IEC 60364-5-53:2001, 536.1.2).
EXEMPLO: Por encravamento das portas com um seccionador de forma que elas só possam ser abertas quando o seccionador está
aberto e que não seja possível fechar o seccionador enquanto a porta estiver aberta, exceto com a ajuda de uma ferramenta.
NOTA: Na Noruega, o condutor neutro deve ser isolado ou desligado.
c) Quando uma barreira intermédia assegura um grau de proteção de pelo menos IP XXB impedindo o
contacto com as partes ativas, tal barreira não pode ser removida sem a ajuda de uma chave ou de uma
ferramenta.
8.4.3 Proteção em caso de defeito
8.4.3.2.1 Generalidades
Cada CONJUNTO deve possuir um condutor de proteção para facilitar o corte automático da alimentação
para:
a) proteção contra as consequências das avarias (p. ex. falha da isolação principal) no interior do
CONJUNTO;
b) pela proteção contra as consequências das avarias (p. ex. falha da isolação principal) nos circuitos
externos alimentados pelo CONJUNTO.
Os requisitos a serem cumpridos são dados nas secções que se seguem.
Os requisitos de identificação do condutor de proteção (PE, PEN) são dados na secção 8.6.6.
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Essas conexões poderão ser efetuadas quer por meio de conexões metálicas roscadas, quer por soldadura,
quer por outras conexões condutoras quer por um condutor de proteção separado.
NOTA: Para as partes metálicas do CONJUNTO em que são utilizados acabamentos resistentes à abrasão, por exemplo as placas
dos bucins com revestimentos polimerizados, a conexão à terra de proteção requer a remoção ou a penetração do revestimento.
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instalação e que são alimentados através do CONJUNTO. As partes condutoras da estrutura poderão ser
utilizadas como condutor de proteção ou como parte dele.
Exceto nos casos em que a verificação da resistência aos curto-circuitos não é requerida em conformidade
com a secção 10.11.2, a verificação deve ser efetuada em conformidade com a secção 10.5.3.
Em princípio, com exceção dos casos mencionados abaixo, os condutores de proteção no interior do
CONJUNTO não devem incluir o dispositivo de seccionamento (interruptor, seccionador, etc.).
Nos circuitos dos condutores de proteção devem ser autorizadas as conexões que possam ser removidas com
a ajuda de uma ferramenta e acessíveis apenas ao pessoal autorizado (essas conexões poderão ser necessárias
para certos ensaios).
Quando a continuidade pode ser interrompida por meio de conectores e tomadas e fichas de corrente, o
circuito de proteção só deve ser interrompido após os condutores ativos terem sido interrompidos e a
continuidade deve ser estabelecida antes dos condutores ativos serem reconectados.
No caso de um CONJUNTO contendo os elementos de construções, estruturas, invólucros, etc., feitos de
materiais condutores, o condutor de proteção, se previsto, não necessita de ser isolado dessas partes. Os
condutores dos dispositivos de deteção de defeitos sensíveis à tensão, incluindo os condutores que conectam
esses dispositivos a um elétrodo de terra separado devem ser isolados, quando especificado pelo fabricante.
Isto também se pode aplicar à conexão à terra do ponto neutro de um transformador.
A secção eficaz dos condutores de proteção (PE, PEN) num CONJUNTO ao qual os condutores externos são
destinados a ser conectados não deve ser inferior ao valor que é calculado com a fórmula indicada no Anexo
B utilizando a corrente de defeito mais elevada e a duração de defeito que poderá ocorrer tendo em conta a
limitação dos dispositivos de proteção contra os curtos-circuitos (SCPD) que protegem os condutores ativos
correspondentes. A resistência aos contra-circuitos é verificada de acordo com a secção 10.5.3.
Para os condutores PEN, os requisitos adicionais seguintes aplicam-se:
a secção eficaz mínima deve ser de 10 mm2 para o cobre ou de 16 mm2 para o alumínio;
o condutor de PEN deve ter uma secção eficaz que não seja inferior à que é requerida para um condutor
de neutro (ver secção 8.6.1);
os condutores PEN não necessitam de ser isolados no interior do CONJUNTO;
as partes estruturais não devem ser utilizadas como condutor PEN. Contudo, as calhas de montagem feitas
de cobre ou alumínio poderão ser utilizadas como condutores PEN;
Para os detalhes dos requisitos respeitantes aos terminais de conexão dos condutores de proteção externa, ver
a secção 8.8.
Para assegurar a proteção principal e a proteção em caso de defeito, para um isolamento total, os seguintes
requisitos devem ser cumpridos.
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a) Os aparelhos e utensílios devem ser completamente envolvidos por um material isolante equivalente a
uma dupla isolação ou isolação reforçada. O invólucro deve ter o símbolo que deve ser visível do
exterior.
b) O invólucro não deve ser perfurado em nenhum ponto por partes condutoras de tal forma que exista a
possibilidade de uma tensão de defeito ser trazida para fora do invólucro.
Isto significa que as partes de metal, tais como eixos de atuação que por razões de construção têm que ser
interpostos através do invólucro, devem ser isoladas das partes em tensão no interior ou exterior do
invólucro para a tensão estipulada de isolamento máxima e para a tensão estipulada máxima de resistência
aos choques de todos os circuitos do CONJUNTO.
Se um órgão de comando é fabricado de metal (quer seja ou não recoberto por material isolante), ele deve
ser provido de uma isolação concebida para a tensão estipulada de isolamento máxima e para a tensão
estipulada máxima de resistência aos choques de todos os circuitos do CONJUNTO.
Se um órgão de comando é principalmente fabricado de material isolante, todas as partes metálicas que
poderão tornar-se acessíveis na eventualidade de uma falha da isolação devem também ser isoladas das
partes ativas, para a tensão estipulada de isolamento máxima e para a tensão estipulada máxima de
resistência aos choques de todos os circuitos do CONJUNTO.
c) O invólucro, quando o CONJUNTO está pronto para funcionamento e conectado à alimentação, deve
fechar todas as partes ativas, partes condutoras acessíveis e partes pertencentes a um circuito de proteção
de tal maneira que não possam ser tocadas. O invólucro deve assegurar pelo menos um grau de proteção
IP2XC (ver a IEC 60529).
Se um condutor de proteção, prolongado até atingir o equipamento elétrico conectado do lado da carga do
CONJUNTO, deve passar através de um CONJUNTO em que as partes condutoras acessíveis são
isoladas, os terminais necessários para conectar os condutores de proteção externos devem ser previstos e
identificados por marcação adequada.
No interior do invólucro, o condutor de proteção e o seu terminal devem ser isolados das partes ativas e
das partes condutoras acessíveis da mesma maneira que as partes ativas são isoladas.
d) As partes condutoras acessíveis dentro do CONJUNTO não devem ser conectadas ao circuito de proteção,
isto é, elas não devem ser incluídas nas medidas de proteção que envolvem a utilização de um circuito de
proteção. Isto também se aplica a aparelhos e utensílios incorporados, mesmo que tenham um terminal de
conexão para um condutor de proteção.
e) Se as portas ou tampas do invólucro podem ser abertas sem a utilização de uma chave ou ferramenta,
deve ser prevista uma barreira de material isolante que irá dar proteção contra contactos involuntários não
apenas com as partes ativas acessíveis, mas também com as partes condutoras acessíveis que são apenas
acessíveis após a tampa ser aberta; esta barreira, contudo, não deve ser removível exceto com a utilização
de uma ferramenta.
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8.4.6.1 Dispositivos que podem ser utilizados ou componentes que podem ser substituídos por pessoas
vulgares
A proteção contra qualquer contacto com as partes ativas deve ser mantida quando se opera com os
dispositivos ou aquando da substituição de componentes.
O grau mínimo de proteção deve ser IP XXC. Aberturas maiores do que aquelas definidas pelo grau de
proteção IP XXC são autorizadas durante a substituição de certas lâmpadas ou elementos fusíveis.
8.4.6.2 Requisitos relativos à acessibilidade em serviço para as pessoas autorizadas
8.4.6.2.1 Generalidades
Para a acessibilidade em serviço por pessoas autorizadas, um ou mais dos requisitos das secções 8.4.6.2.2 a
8.4.6.2.4 devem ser cumpridos sujeitos a acordo entre o fabricante do CONJUNTO e o utilizador. Esses
requisitos devem ser complementares aos requisitos respeitantes à proteção principal especificados na secção
8.4.2.
Se as portas ou tampas do CONJUNTO podem ser abertas por pessoas autorizadas para desbloquear um
encravamento para aceder às partes ativas, o encravamento deve ser restabelecido automaticamente quando
se voltar a fechar a ou as portas ou substituir a ou as tampas.
8.4.6.2.2 Requisitos relativos à acessibilidade com vista a uma inspeção ou operações análogas
O CONJUNTO deve ser construído de forma que certas operações, sujeitas a um acordo entre o fabricante
do CONJUNTO e o utilizador, possam ser efetuadas quando o CONJUNTO está em serviço e em tensão.
Tais operações poderão ser:
inspeção visual
dos dispositivos de comutação e outros aparelhos e utensílios,
das configurações e indicadores de relés e disparadores,
das marcações e conexões dos condutores;
regulação e rearmamento de relés, disparadores e dispositivos eletrónicos;
substituição de elementos fusíveis;
substituição de lâmpadas de sinalização;
certas operações de localização de avarias, por exemplo medição de corrente e tensão com dispositivos
adequadamente concebidos e isolados.
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uma distância suficiente entre a unidade funcional ou grupo considerado e as unidades funcionais ou
grupos adjacentes. É recomendado que as partes suscetíveis de serem removidas para manutenção
tenham, tanto quanto possível, meios de fixação imperdíveis;
a utilização de barreiras ou obstáculos concebidos e dispostos para proteger contra qualquer contacto
direto com os equipamentos nas unidades funcionais ou grupos adjacentes;
a utilização de ecrãs para terminais;
a utilização de compartimentos para cada unidade funcional ou grupo;
a inserção de meios de proteção adicionais fornecidos ou especificados pelo fabricante do CONJUNTO.
8.4.6.2.5 Obstáculos
Os obstáculos devem impedir, quer seja:
qualquer aproximação involuntária das partes ativas, ou
qualquer contacto involuntário com as partes ativas dos equipamentos durante o seu funcionamento em
serviço normal.
Os obstáculos poderão ser removidos sem utilizar uma chave ou uma ferramenta mas eles devem ser fixos de
forma a impedir qualquer remoção involuntária. A distância entre um obstáculo condutor e as partes ativas
que ele protege não deve ser inferior aos valores especificados para as distâncias de isolamento no ar e as
linhas de fuga da secção 8.3.
Quando um obstáculo condutor é separado das partes ativas perigosas apenas por uma proteção principal, ele
constitui uma parte condutora acessível e as medidas de proteção contra os defeitos devem ser igualmente
aplicadas.
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8.5.5 Acessibilidade
Os dispositivos de regulação e de rearmamento que devem ser manobrados no interior do CONJUNTO
devem ser facilmente acessíveis.
As unidades funcionais montadas sobre o mesmo suporte (placa de montagem, quadro de montagem), bem
como os seus terminais para condutores externos devem ser dispostos de maneira a serem acessíveis para a
montagem, a cablagem, a manutenção e a substituição.
Salvo acordo em contrário entre o fabricante dos CONJUNTOS e o utilizador, os requisitos de acessibilidade
seguintes associados aos CONJUNTOS montados no solo são aplicáveis:
Os terminais, com exceção dos terminais dos condutores de proteção devem estar situados a pelo menos
0,2 m acima da base dos CONJUNTOS e, além disso, eles devem ser posicionados de forma tal que os
cabos lhe possam ser facilmente conectados.
Os aparelhos indicadores que necessitam de ser lidos pelo operador devem ser posicionados a uma altura
compreendida entre 0,2 m e 2,2 m acima da base do CONJUNTO.
Os órgãos de comando tais como pegas, botões de pressão ou órgãos análogos devem ser instalados a
uma altura tal que eles possam ser facilmente manobráveis; isso significa que em geral o seu eixo deve
encontrar-se a uma altura compreendida entre 0,2 m e 2 m acima da base do CONJUNTO. Os
dispositivos que raramente são utilizados, p. ex. menos do que uma vez por mês, poderão ser instalados a
uma altura até 2,2 m.
Os órgãos de comando dos dispositivos de comutação de emergência (ver secção 536.4.2 da
IEC 60364-5-53:2001) devem ser acessíveis no interior de uma zona entre 0,8 m e 1,6 m acima da base
do CONJUNTO.
NOTA: Em alguns países, os códigos nacionais ou regulamentos poderão adicionalmente limitar a altura mínima e máxima.
8.5.6 Barreiras
As barreiras para os dispositivos de comutação de comando manual devem ser concebidas de forma que as
emissões de comutação não apresentem perigo para o operador.
Para minimizar o perigo aquando da substituição dos elementos fusíveis, devem ser instaladas barreiras entre
fases, a menos que a estrutura e localização dos corta-circuitos fusíveis tornem esta proteção desnecessária.
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8.6.4 Seleção e instalação de condutores ativos não protegidos para reduzir a possibilidade de curto-
circuitos
Os condutores ativos num CONJUNTO que não são protegidos por dispositivos de proteção contra os curto-
circuitos (ver secções 8.6.1 e 8.6.2) devem ser selecionados e instalados em todo o CONJUNTO de forma
que um curto-circuito interno entre fases ou entre fase e terra seja muito pouco provável. Exemplos de tipo
de condutores e requisitos de instalação são dados no Quadro 4. Os condutores ativos não protegidos
escolhidos e instalados como no Quadro 4 devem ter um comprimento total que não exceda 3 m entre o
barramento principal e cada SCPD.
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8.6.6 Identificação do condutor de proteção (PE, PEN) e do condutor neutro (N) dos circuitos
principais
O condutor de proteção deve ser facilmente distinguível pela sua localização e/ou marcação ou cor. Se for
utilizada a identificação por cor, esta deve ser apenas verde e amarela (duas cores) que é estritamente
reservada ao condutor de proteção. Quando o condutor de proteção é um cabo monocondutor isolado, deve
ser utilizada esta identificação por cor, preferencialmente ao longo de todo o seu comprimento.
Qualquer condutor de neutro do circuito principal deve ser facilmente distinguível por localização e/ou
marcação ou cor (ver a secção IEC 60446 onde o azul é requerido).
NOTA: Em certos países (p. ex. USA, Austrália, África do Sul) são requeridas outras cores para o condutor neutro.
8.7 Arrefecimento
Os CONJUNTOS podem ser equipados com um sistema de arrefecimento natural e/ou um sistema de
arrefecimento ativo (p. ex. arrefecimento forçado, climatização interna, permutador de calor, etc.). Se forem
necessárias precauções especiais no local de instalação para assegurar um arrefecimento adequado, o
fabricante do CONJUNTO deve fornecer as informações necessárias (por exemplo a indicação da
necessidade de existir um distanciamento entre as partes suscetíveis de impedir a dissipação de calor ou da
produção de calor por eles próprios).
O fabricante do CONJUNTO deve indicar quando os terminais são adequados para a conexão de condutores
de cobre ou de alumínio, ou ambos. Os terminais devem ser de tal forma que os condutores externos possam
ser conectadas por um meio (parafusos, conectores, etc.) que assegure que a pressão de contacto necessária
correspondente ao valor estipulado da corrente e à resistência aos curto-circuitos dos aparelhos e utensílios e
do circuito seja mantida.
Na ausência de um acordo especial entre o fabricante do CONJUNTO e o utilizador, os terminais devem ser
capazes de acomodar os condutores de cobre desde a menor até à maior secção eficaz correspondentes às
correntes estipuladas apropriadas (ver Anexo A).
Quando são utilizados condutores de alumínio, o tipo, as dimensões e o método de terminação dos
condutores devem ser tais como previsto no acordo entre o fabricante do CONJUNTO e o utilizador.
Nos casos em que condutores externos destinados aos circuitos eletrónicos de baixo nível de corrente e de
tensão (menos de 1 A e menos de 50 V em corrente alternada ou 120 V em corrente contínua) devem ser
conectados a um CONJUNTO. O Quadro A.1 não se aplica.
O espaço disponível para a cablagem deve permitir uma conexão apropriada dos condutores externos do
material indicado e, no caso de cabos multipolares, permitir a propagação dos condutores.
NOTA 1: Nos Estados Unidos (USA) e no México, deverá ser utilizado o código elétrico nacional para determinar os requisitos de
curvatura mínima dos condutores. Nos USA, a norma NFPA 70, Secção 312 aplica-se. No México é aplicável a NOM-001-SEDE. No
Canadá, o espaçamento e as curvaturas dos cabos são prescritos no código elétrico canadiano, Parte 2 Norma C22.2 Nº.0.12,
Espaçamento e curvatura dos cabos nos invólucros para equipamentos de tensão estipulada até 750 V.
Os condutores não devem ser sujeitos a esforços que sejam suscetíveis de reduzir a sua esperança de vida
normal.
Salvo acordo em contrário entre o fabricante do CONJUNTO e o utilizador, nos circuitos trifásicos e neutros,
os terminais para o condutor neutro devem permitir a conexão dos condutores de cobre com uma secção
eficaz mínima:
igual a metade da secção eficaz do condutor de fase, com um mínimo de 16 mm2, se a dimensão do
condutor de fase exceder 16 mm2;
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igual à secção eficaz total do condutor de fase, se a dimensão deste último é menor ou igual a 16 mm2.
NOTA 2: Para condutores diferentes dos condutores de cobre, as secções mencionadas acima deverão ser substituídas por secções
de condutividade equivalente, o que poderá requerer terminais maiores.
NOTA 3: Para certas aplicações que originem valores elevados de harmónicos homopolares (p. ex. harmónicos de gama 3),
secções eficazes maiores do condutor N poderão ser necessárias, uma vez que estes harmónicos das fases são adicionados no
condutor N e geram uma corrente de carga elevada a frequências mais elevadas. Estes requisitos são sujeitos a um acordo especial
entre o fabricante do CONJUNTO e o utilizador.
Se os meios de conexão de entrada e saída do condutor de neutro, dos condutores de proteção e PEN são
previstos, estes devem ser dispostos na proximidade dos terminais dos condutores de fase associados.
NOTA 4: A IEC 60204-1 requer uma secção eficaz mínima do condutor de proteção e não permite a conexão do condutor PEN no
equipamento elétrico das máquinas.
As aberturas de entrada de cabos, as placas de cobertura, etc., devem ser concebidas para que, quando os
cabos estão devidamente instalados, as medidas indicadas de proteção contra contactos e o grau de proteção
sejam obtidos. Isto implica a seleção de dispositivos de entrada adaptados à utilização prevista pelo
fabricante do CONJUNTO.
Os terminais dos condutores de proteção externos devem ser marcados de acordo com a IEC 60445. Como
exemplo, ver o símbolo gráfico Nº 5019 da IEC 60417. Este símbolo não é requerido nos casos em que
o condutor de proteção externo é destinado a ser conectado a um condutor de proteção interior que está
claramente identificado pelas cores verde e amarelo.
Os terminais para a conexão dos condutores de proteção externos (PE, PEN) e as bainhas metálicas dos
cabos de conexão (condutores de aço, bainha de chumbo, etc.) devem, quando requerido, ser nus e, salvo
especificação em contrário, permitir a conexão de condutores de cobre. Um terminal separado de dimensão
apropriada deve ser fornecido para cada saída do condutor de proteção de cada circuito.
Salvo acordo em contrário entre o fabricante do CONJUNTO e o utilizador, os terminais para os condutores
de proteção devem permitir a conexão de condutores de cobre que possuam uma secção eficaz que depende
da secção eficaz dos condutores de fase correspondentes de acordo com o Quadro 5.
No caso de invólucros e de condutores de alumínio ou em liga de alumínio, deve ser dada uma atenção
particular ao perigo de corrosão eletrolítica. Os meios de conexão previstos para assegurar a continuidade
das partes condutoras com os condutores de proteção externos não devem ter nenhuma outra função.
NOTA 5: Poderão ser necessárias precauções especiais quando as partes metálicas do CONJUNTO, em particular as placas dos
bucins, quando uma superfície polida resistente à abrasão, por exemplo um revestimento pulverizado, é utilizada.
A identificação de terminais deve estar de acordo com a IEC 60445, salvo indicação em contrário.
9 Requisitos de desempenho
9.1 Propriedades dielétricas
9.1.1 Generalidades
Cada circuito do CONJUNTO deve ser capaz de resistir:
às sobretensões temporárias;
às sobretensões transitórias.
A capacidade de resistir às sobretensões temporárias e a integridade da isolação sólida são verificadas à
tensão suportável à frequência industrial e a capacidade da montagem suportar as sobretensões transitórias é
verificada pela tensão suportável aos choques.
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conformidade seja por referência ao índice da temperatura da isolação (determinado p. ex. pelos métodos da
IEC 60216) seja pela conformidade com a IEC 60085.
NOTA 1: Se os limites de aquecimento forem alterados para cobrir uma temperatura ambiente diferente, poderá ser necessário
modificar em conformidade a corrente estipulada de todos os barramentos, unidades funcionais, etc. O fabricante de origem deverá
especificar as medidas a serem tomadas, se existirem, de forma a assegurar a conformidade com os limites de aquecimento. Para
temperaturas ambiente iguais ou inferiores a 50 ºC, isto pode ser feito por cálculo, assumindo que o sobreaquecimento de cada
componente ou dispositivo é proporcional à perda de potência gerada nesse componente. Existem dispositivos onde a perda de
potência é praticamente proporcional a l2 e outros que têm perdas de potência praticamente constantes.
NOTA 2: Nos Estados Unidos (USA) e no México, os códigos elétricos nacionais são utilizados para especificar os aquecimentos
mínimos. Nos USA, a norma NFPA 70, Secção 110.14C é aplicável. No México é aplicável a NOM-001-SEDE. Para essas
aplicações, é conveniente que os aquecimentos sejam escolhidos utilizando o Anexo M, Quadro M.1 desta Norma. No Canadá, o
aquecimento máximo é prescrito no código elétrico canadiano, Parte 2, Normas de segurança dos produtos.
9.3.1 Generalidades
Os CONJUNTOS devem ser capazes de resistir às solicitações térmicas e dinâmicas resultantes de correntes
de curto-circuito não excedendo os valores estipulados.
NOTA 1: As solicitações de curto-circuito poderão ser reduzidas pela utilização de dispositivos limitadores de corrente por
exemplo indutâncias, fusíveis limitadores de corrente ou outros dispositivos de comutação limitadores de corrente.
Os CONJUNTOS devem ser protegidos contra as correntes de curto-circuito por intermédio de, por exemplo,
disjuntores, fusíveis ou a combinação de ambos, que poderão estar incorporados no interior do CONJUNTO
ou colocados no exterior deste.
NOTA 2: Para conjuntos destinados a serem utilizados em sistemas IT (ver a IEC 60364-5-52), o dispositivo de proteção contra
curto-circuitos deverá ter um poder de corte suficiente em cada pólo à tensão composta para eliminar um duplo defeito à terra.
NOTA 3: Salvo especificação em contrário nas instruções de utilização e de manutenção do fabricante dos CONJUNTOS, os
CONJUNTOS que foram submetidos a um curto-circuito poderão não estar adaptados a uma recolocação em serviço posterior sem
uma inspeção e/ou uma manutenção por pessoal qualificado.
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O fabricante dos CONJUNTOS deve indicar as características dos dispositivos de proteção contra os curto-
circuitos necessários à proteção do CONJUNTO.
Para um CONJUNTO com várias unidades de entrada não suscetíveis de funcionarem simultaneamente, a
resistência suportável aos curto-circuitos pode ser indicada para cada uma das unidades de entrada em
conformidade com o acima.
Para um CONJUNTO com várias unidades de entrada suscetíveis de funcionarem em simultâneo e para um
CONJUNTO com uma unidade de entrada e uma ou várias unidades de saída para unidades de grande
potência, que possam contribuir para a corrente de curto-circuito, é necessário determinar os valores da
corrente de curto-circuito presumível em cada unidade de entrada, em cada unidade de saída e nos
barramentos com base nos dados fornecidos pelo utilizador.
10 Verificação da conceção
10.1 Generalidades
A verificação da conceção é destinada a verificar a conformidade da conceção de um CONJUNTO ou de um
sistema do CONJUNTO com os requisitos da presente série de normas.
Quando os ensaios num CONJUNTO foram efetuados em conformidade com a série da IEC 60439, e os
resultados dos ensaios satisfaçam aos requisitos da parte correspondente da IEC 61439, não é necessário
repetir a verificação desses requisitos.
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A repetição das verificações de acordo com as normas de produto dos dispositivos de comutação ou dos
componentes incorporados no interior do CONJUNTO que devem ser escolhidos de acordo com a secção
8.5.3 e instalados de acordo com as instruções do fabricante não é requerida. Os ensaios nos dispositivos
individuais de acordo com as normas de produto respetivas não constituem uma alternativa às verificações de
conceção desta Norma para os CONJUNTOS.
Se são efetuadas modificações a um CONJUNTO verificado, as especificações da secção 10 devem ser
utilizadas para verificar se essas modificações afetam o desempenho do CONJUNTO. Novas verificações
devem ser efetuadas se um efeito adverso for provável.
Os vários métodos incluem:
ensaios de verificação;
comparação de verificação com uma conceção de referência ensaiada;
avaliação da verificação, isto é, a verificação da aplicação correta dos cálculos e das regras de conceção,
incluindo o uso de margens de segurança apropriadas.
Ver Anexo D.
Quando existe mais do que método para a mesma verificação, estes métodos são considerados equivalentes e
a seleção do método apropriado é da responsabilidade do fabricante de origem.
Os ensaios devem ser efetuados numa amostra representativa de um CONJUNTO em bom estado de limpeza
e nova.
Os desempenhos do CONJUNTO poderão ser afetados pelos ensaios de verificação (p. ex. ensaio de
curto-circuito). Esses ensaios não deverão ser efetuados num CONJUNTO que é destinado a ser colocado em
serviço.
Um CONJUNTO que é verificado em conformidade com esta Norma pelo fabricante de origem (ver secção
3.10.1) e que é fabricado ou montado por um outro não deve ser submetido a novas verificações de conceção
de origem se todos os requisitos e instruções especificados e fornecidos pelo fabricante de origem são
satisfeitos. Quando o fabricante dos CONJUNTOS incorpora as suas próprias disposições não incluídas na
verificação do fabricante de origem, o fabricante dos CONJUNTOS é considerado como fabricante de
origem no que respeita a essas disposições.
A verificação da conceção deve incluir o que se segue:
1) Construção:
10.2 Resistência dos materiais e das partes;
10.3 Grau de proteção assegurado pelos invólucros;
10.4 Distâncias de isolamento no ar e linhas de fuga;
10.5 Proteção contra os choques elétricos e integridade dos circuitos de proteção;
10.6 Integração dos dispositivos de comutação e dos componentes;
10.7 Circuitos elétricos internos e conexões;
10.8 Terminais para condutores externos.
2) Desempenhos:
10.9 Propriedades dielétricas;
10.10 Verificação do aquecimento;
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10.2.1 Generalidades
As capacidades mecânicas, elétricas e térmicas dos materiais de construção e das partes do CONJUNTO
devem ser consideradas aptas para a verificação das características de construção e de desempenho.
Quando um invólucro vazio em conformidade com a IEC 62208 é utilizado e não foi modificado de uma
maneira podendo degradar os seus desempenhos, nenhum ensaio suplementar de acordo com a secção 10.2 é
requerido.
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às partes internas metálicas dos CONJUNTOS para instalação no interior e no exterior cujo
funcionamento mecânico normal poderá depender.
O ensaio consiste em:
6 ciclos de 24 h cada para o ensaio cíclico de calor húmido de acordo com a IEC 60068-2-30 (Ensaio Db) a
(40 ± 3) ºC e com uma humidade relativa de 95 %
e
2 ciclos de 24 h cada para o ensaio de nevoeiro salino de acordo com a IEC 60068-2-11; (Ensaio Ka:
Nevoeiro salino), à temperatura de (35 ± 2) ºC.
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As partes de utilização decorativa que não têm significado técnico não devem ser tidas em consideração para
este ensaio.
O invólucro, montado como em uso normal, é submetido a um ensaio numa estufa com uma atmosfera com a
composição e a pressão do ar ambiente e ventilada por circulação natural. Se as dimensões do invólucro não
são compatíveis com as da estufa, o ensaio deve ser efetuado numa amostra representativa do invólucro.
É recomendado utilizar uma estufa elétrica.
A circulação natural poderá ser assegurada por furos nas paredes da estufa.
O invólucro ou a amostra não devem apresentar rachadelas visíveis com uma visão normal ou corrigida sem
ampliação complementar e o material não se deve ter tornado pegajoso ou gorduroso, este aspeto é verificado
como se segue:
Com o dedo indicador enrolado num pano seco de tecido rugoso, a amostra é pressionada com uma força de
5 N.
NOTA: A força de 5 N pode ser obtida da maneira seguinte: o invólucro ou a amostra é colocada num dos pratos de uma balança
enquanto o outro prato é carregado com uma massa igual à massa da amostra mais 500 g. O equilíbrio da balança é de seguida
restaurado exercendo uma pressão vertical sobre a amostra com o dedo indicador enrolado num pano seco de tecido rugoso.
O tecido não deve deixar nenhum traço sobre a amostra e o material do invólucro ou da amostra não se deve
colar ao tecido.
10.2.3.2 Verificação da resistência dos materiais isolantes ao calor anormal e ao fogo devido aos efeitos
elétricos internos
Os princípios do ensaio ao fio incandescente da IEC 60695-2-10 e os detalhes dados na IEC 60695-2-11
devem ser utilizados para verificar a boa adaptação dos materiais utilizados:
a) nas partes dos CONJUNTOS, ou
b) nas partes retiradas dessas partes.
O ensaio deve ser efetuado num material com a espessura mínima utilizada para as partes em a) ou b).
Se um material idêntico com secções eficazes representativas como as partes que já cumprem com os
requisitos da secção 8.1.3.2.3 não é necessário repetir o ensaio. Ele é o mesmo para todas as partes que
previamente foram submetidas a ensaio de acordo com as suas especificações.
Para uma descrição do ensaio, ver o Anexo 4 da IEC 60695-2-11:2000. Os aparelhos e utensílios a serem
utilizado deve ser tal como descrito na secção 5 da IEC 60695-2-11:2000.
A temperatura da extremidade do fio incandescente deve ser como se segue:
960 ºC para as partes necessárias para manter no lugar as partes em que circula a corrente;
850 ºC para os invólucros destinados à montagem nas paredes ocas;
650 ºC para todas as outras partes incluindo as partes necessárias para manter no lugar o condutor de
proteção.
Como alternativa o fabricante de origem deve fornecer os dados sobre a adequação dos materiais
provenientes do fornecedor do material isolante para demonstrar a conformidade com os requisitos da secção
8.1.3.2.3.
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10.2.5 Elevação
A conformidade dos CONJUNTOS com dispositivos de elevação é verificada pelos ensaios seguintes.
O número máximo de secções que o fabricante de origem permitir elevar em conjunto deve ser munido com
os componentes e/ou pesos para atingir um peso igual a 1,25 vezes o peso máximo para transporte. Com as
portas fechadas, ele deve ser elevado com os dispositivos de elevação específicos e da maneira definida pelo
fabricante de origem.
O CONJUNTO deve ser elevado de maneira suavemente partindo de uma posição imóvel, sem trepidações,
num plano vertical até uma altura ≥1 m e baixado de maneira suave a uma posição imóvel. Este ensaio é
repetido mais duas vezes após o que o CONJUNTO é elevado e suspenso durante 30 min sem nenhum
movimento.
A seguir a este ensaio, o CONJUNTO deve ser elevado de maneira regular e sem trepidações partindo de
uma posição imóvel até uma altura ≥1 m e depois movimentado de (10 ± 0,5) m horizontalmente e de
seguida baixado até uma posição imóvel. Esta sequência deve ser efetuada três vezes a uma velocidade
uniforme, cada sequência é efetuada em 1 min no máximo.
Após o ensaio, com as massas de ensaio colocadas no lugar, o CONJUNTO não deve apresentar fissuras ou
deformações permanentes, visíveis com uma visão normal ou corrigida sem ampliação suplementar, que
possam afetar qualquer uma das suas características.
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10.2.7 Marcações
As marcações por moldagem, impressão, gravação ou procedimento análogo, incluindo etiquetas com
revestimento de plástico laminado, não devem ser submetidas ao ensaio seguinte.
O ensaio é efetuado esfregando manualmente a marcação durante 15 s com a ajuda de peça de tecido
previamente embebida em água e depois durante 15 s com uma peça de tecido previamente embebida numa
essência de petróleo.
NOTA: A essência de petróleo é definida como um solvente hexano com um conteúdo aromático máximo de 0,1 % em volume, um
índice Kauributanol de 29, um ponto inicial de ebulição de 65 ºC, um ponto final de ebulição de 69 ºC e uma massa volúmica de
cerca de 0,68 g/cm3.
Após o ensaio, as marcações devem ser legíveis com uma visão normal ou corrigida sem ampliação
suplementar.
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As distâncias de isolamento no ar e as linhas de fuga devem ser medidas em conformidade com o Anexo F.
10.5.3.1 Generalidades
A resistência suportável aos curto-circuitos deve ser verificada. A verificação poderá ser efetuada por
comparação com uma conceção de referência ou por ensaio como detalhado nas secções 10.5.3.3 a 10.5.3.5.
O fabricante de origem deve determinar a ou as conceções de referência que serão utilizadas nas secções
10.5.3.3 e 10.5.3.4.
10.5.3.3 Verificação por comparação com uma conceção de referência – Utilizando uma lista de
controlo
A verificação quando a comparação do CONJUNTO a verificar com uma conceção que já foi submetida aos
ensaios utilizando os pontos 1 a 6 e 8 a 10 da lista de controlo do Quadro 13 não mostrou nenhuma
divergência.
Para assegurar a mesma corrente admissível para a corrente de falha que circula entre as partes condutoras
acessíveis, a conceção, o número e a disposição das partes que asseguram contacto entre o condutor de
proteção e as partes condutoras acessíveis, devem ser devem ser as mesmas que são observadas na conceção
de referência sujeita a ensaio.
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10.5.3.4 Verificação por comparação com uma conceção de referência – Utilizando cálculos
A verificação por comparação com uma conceção de referência baseada nos cálculos deve estar conforme
com a secção 10.11.4.
Para assegurar a mesma corrente admissível para a corrente de falha que circula entre as partes condutoras
acessíveis, a conceção, o número e a disposição das partes que asseguram contacto entre o condutor de
proteção e as partes condutoras acessíveis, devem ser as mesmas que são observadas na conceção de
referência sujeita a ensaio.
10.6.1 Generalidades
A conformidade com os requisitos de conceção da secção 8.5 para a incorporação dos dispositivos de
comutação e dos componentes deve ser confirmada por inspeção do fabricante de origem.
10.9.1 Generalidades
Para este ensaio, todos os equipamentos elétricos do CONJUNTO devem ser conectados com exceção dos
aparelhos e utensílios que, de acordo com as especificações aplicáveis, são concebidos para uma tensão de
ensaio inferior; os aparelhos e utensílios que absorvem corrente (p. ex. enrolamentos, instrumentos de
medição, dispositivos para supressão das tensões de choque) nos quais a aplicação da tensão de ensaio
causaria um fluxo de corrente, devem ser desconectados. Tais aparelhos e utensílios devem ser
desconectados num dos seus terminais a menos que eles não sejam concebidos para resistir à plena tensão de
ensaio, caso em que todos os terminais poderão ser desconectados.
Para as tolerâncias das tensões de ensaio e a seleção dos materiais de ensaio, ver a IEC 61180.
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a) entre todas as partes ativas do circuito principal conectadas entre si (incluindo os circuitos de comando e
auxiliares conectados ao circuito principal) e as partes condutoras acessíveis, com os contactos principais
de todos os dispositivos de comutação na posição de fechados ou curto-circuitados por uma ligação de
baixa resistência;
b) entre cada parte ativa de potencial diferente do circuito principal e, as outras partes ativas de potencial
diferente e as partes condutoras acessíveis conectados em conjunto, com os contactos principais de todos
os dispositivos de comutação na posição de fechados ou curto-circuitados por uma ligação de baixa
resistência;
c) entre cada circuito de comando e auxiliar que não está normalmente conectado ao circuito principal e
o circuito principal;
os outros circuitos;
as partes condutoras acessíveis.
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10.9.3.1 Generalidades
A verificação deve ser efetuada por um ensaio ou pela validação das regras de conceção.
Em substituição do ensaio de tensão suportável aos choques, o fabricante de origem poderá efetuar, à sua
discrição, um ensaio de tensão equivalente em corrente contínua ou em corrente alternada, de acordo com a
secção 10.9.3.3 ou a secção 10.9.3.4.
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Para obter um resultado aceitável, os relés de máximo de corrente não devem funcionar e não deve ocorrer
nenhuma descarga disruptiva durante os ensaios.
Devem ser verificados por avaliação os dados do fabricante do dispositivo de que todos os dispositivos
incorporados são adaptados à tensão estipulada de resistência suportável aos choques especificada (Uimp).
10.10.1 Generalidades
Deve ser verificado que os limites de aquecimento especificados na secção 9.2 para as diferentes partes do
CONJUNTO ou sistema de CONJUNTOS não serão excedidos.
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A verificação deve ser efetuada por um ou vários dos métodos seguintes (ver Anexo O para recomendações):
a) ensaios (secção 10.10.2);
b) dedução (a partir de uma conceção ensaiada) das características para variantes similares (secção 10.10.3);
c) cálculos, de acordo com a secção 10.10.4.2 para CONJUNTOS com um só compartimento até 630 A, ou
para CONJUNTOS até 1600 A de acordo com a secção 10.10.4.3.
Nos CONJUNTOS previstos para frequências estipuladas superiores a 60 Hz, a verificação do aquecimento
por um ensaio (secção 10.10.2) ou por dedução a partir de uma conceção análoga ensaiada à mesma
frequência prevista (secção 10.10.3) é sempre requerida.
A corrente admissível depende da corrente estipulada (ver secção 5.3.2) e do fator de simultaneidade
estipulado (ver secção 5.4).
10.10.2.1 Generalidades
A verificação por ensaio compreende as etapas seguintes:
a) Se o sistema de CONJUNTOS a verificar incluir muitas variantes, a ou as montagens mais desfavoráveis
do CONJUNTO devem ser escolhidas de acordo com a secção 10.10.2.2.
b) O CONJUNTO deve ser verificado por um dos métodos seguintes determinado pelo fabricante de origem
(ver Anexo O):
1) tendo em conta as unidades funcionais individuais, o barramento principal e de distribuição e o
CONJUNTO coletivamente em conformidade com a secção 10.10.2.3.5;
2) tendo em conta as unidades funcionais individuais separadamente e o CONJUNTO completo
incluindo os barramentos principais e de distribuição em conformidade com a secção 10.10.2.3.6;
3) tendo em conta as unidades funcionais individuais e os barramentos principais e de distribuição
separadamente bem como o CONJUNTO completo em conformidade com a secção 10.10.2.3.7.
c) Quando os CONJUNTOS submetidos ao ensaio são as variantes mais desfavoráveis de uma gama de
produtos mais larga, os resultados dos ensaios podem ser utilizados para estabelecer as características de
variantes análogas sem proceder a outros ensaios. As regras respeitantes a essas deduções são dadas na
secção 10.10.3.
10.10.2.2.1 Generalidades
O ensaio deve ser efetuado sobre uma ou várias montagens representativas carregadas de uma ou várias
combinações de cargas representativas escolhidas a fim de obter com uma exatidão razoável o aquecimento
mais elevado possível.
A escolha das montagens representativas a submeter aos ensaios é dada nas secções 10.10.2.2.2 e 10.10.2.2.3
e isso é da responsabilidade do fabricante de origem. O fabricante de origem deve ter em consideração na sua
escolha para o ensaio as configurações que devem ser objeto das deduções a partir das conceções já
ensaiadas de acordo com a secção 10.10.3.
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10.10.2.2.2 Barramentos
Para os sistemas de barramentos constituídos de secções retangulares únicas ou múltiplas de condutores, as
variantes que apenas diferem na redução de uma ou mais das seguintes variáveis:
altura,
espessura,
quantidade de barras por condutor,
e que possuem
a mesma configuração de barras,
o mesmo espaçamento entre condutores,
o mesmo invólucro,
o mesmo compartimento de barramento (caso existam).
os barramentos cuja secção eficaz é a mais elevada devem ser selecionados como montagens representativas,
como mínimo para o ensaio. Para as características estipuladas das variantes dos barramentos mais pequenos
ou de outros materiais, ver a secção 10.10.3.3.
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uma combinação de dispositivos conectados em série é destinada a ser utilizada a uma corrente mais baixa
(p. ex. combinação de arrancadores de motores), é essa corrente mais baixa que deve ser utilizada.
Para cada unidade funcional, a potência dissipada é calculada ao valor máximo possível da corrente
utilizando os dados fornecidos pelo fabricante do dispositivo para cada dispositivo em conjunto com as
potências dissipadas dos condutores associados.
Para as unidades funcionais cujas correntes vão até 630 A, inclusive, a unidade crítica de cada gama é a
unidade funcional que apresenta a potência dissipada total mais elevada.
Para as unidades funcionais cujas correntes são superiores a 630 A, a unidade crítica em cada gama é a que
apresentar a corrente estipulada mais elevada. Isso assegura que os efeitos térmicos adicionais relacionados
com as correntes de Foucault e o deslocamento de corrente são tidos em conta.
A unidade funcional crítica deve pelo menos ser ensaiada:
no interior do mais pequeno compartimento (se existir) previsto para essa unidade funcional; e
com a variante mais desfavorável de separação interna (se existir) em relação à dimensão das aberturas de
ventilação; e
com o invólucro com a potência dissipada por unidade de volume instalado mais elevada; e
com a variante de ventilação do invólucro mais desfavorável no que respeita ao tipo de ventilação (natural
ou ventilação forçada) e da dimensão das aberturas de ventilação.
Se a unidade funcional puder ser configurada em diferentes orientações (horizontal, vertical), deve então
ensaiar-se a configuração mais desfavorável.
NOTA: Um ensaio adicional poderá ser efetuado de acordo com o fabricante de origem sobre as configurações e as variantes de
unidades funcionais menos críticas.
10.10.2.3.1 Generalidades
Três métodos de ensaio são indicados da secção 10.10.2.3.5 à secção 10.10.2.3.7, que diferem no número de
ensaios necessários e nas utilizações possíveis dos resultados de ensaio; uma explicação é fornecida no
Anexo O.
O ensaio de aquecimento nos circuitos individuais deve ser efetuado com o tipo de corrente para a qual eles
são previstos e à frequência de conceção. Qualquer valor conveniente da tensão de ensaio poderá ser
utilizado para originar a corrente desejada. As bobinas dos relés, dos contactores, dos disparadores, etc.
devem ser alimentados à sua tensão estipulada de funcionamento.
O CONJUNTO deve ser disposto como para uso normal com a montagem dos painéis, incluindo as placas
inferiores, etc. no lugar.
Se o CONJUNTO incluir corta-circuitos fusíveis, eles devem ser munidos para o ensaio com elementos de
substituição do tipo especificado pelo fabricante. As potências dissipadas nos elementos de substituição
utilizados para o ensaio devem ser indicadas no relatório de ensaio. A potência dissipada dos elementos de
substituição poderá ser determinada por uma medição ou em alternativa de acordo com as indicações do
fabricante dos corta-circuitos fusíveis.
As dimensões e a disposição dos condutores externos utilizados para o ensaio devem apresentados no
relatório de ensaio.
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O ensaio deve ter uma duração suficiente para que o aquecimento atinja um valor constante. Na prática, essa
condição é preenchida quando a variação de todos os pontos de medida (incluindo a temperatura do ar
ambiente) não exceder mais de 1 K/h.
Para encurtar o ensaio, se os dispositivos o permitirem, a corrente poderá ser aumentada durante a primeira
parte do ensaio e depois reduzida à corrente de ensaio especificada.
Quando um eletroíman de comando é alimentado durante o ensaio, a temperatura é medida quando o
equilíbrio térmico é atingido no circuito principal e no eletroíman de comando.
O valor médio das correntes de ensaio de entrada deve estar compreendido entre -0 % e +3 % do valor
previsto. Cada fase deve corresponder a ±5 % do valor previsto.
Os ensaios numa secção particular do CONJUNTO são admissíveis. Para que o ensaio seja representativo, as
superfícies externas às quais as secções suplementares poderão ser conectadas devem ser isoladas
termicamente com um painel impedindo qualquer arrefecimento excessivo.
Aquando do ensaio de uma unidade funcional no interior de uma secção ou no CONJUNTO completo, as
unidades funcionais adjacentes poderão ser substituídas por resistências de aquecimento se a sua corrente
estipulada não exceder 630 A e se a sua corrente estipulada não for verificada por ensaio.
Nos CONJUNTOS nos quais é possível que circuitos de comando ou dispositivos adicionais possam ser
incorporados, as resistências de aquecimento devem simular a potência dissipada desses elementos
adicionais.
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devem ser incluídas no ensaio. O ensaio deve ser efetuado à corrente estipulada. A corrente de ensaio
deve passar em todo o comprimento do barramento. Quando a conceção do CONJUNTO o permite, e
para reduzir as influências dos condutores externos sobre o aquecimento, o comprimento do barramento
principal no interior do invólucro para o ensaio deve ser no mínimo de 2 m incluindo pelo menos uma
junção quando os barramentos são extensíveis.
b) Os barramentos de distribuição devem ser submetidos aos ensaios separadamente das unidades de saída.
Eles devem ser montados no invólucro como em uso normal com todos os painéis e todas as divisórias
que separam o barramento dos outros compartimentos, no lugar. Os barramentos de distribuição devem
ser conectados ao barramento principal. Nenhum outro condutor, por exemplo conexões das unidades
funcionais, devem ser conectados ao barramento de distribuição. Para ter em conta a situação mais
desfavorável, o ensaio deve ser efetuado com a corrente estipulada e a corrente de ensaio deve passar em
todo o comprimento do barramento de distribuição. Se o barramento principal é declarado para uma
corrente mais elevada, ele deve ser alimentado por uma corrente adicional de forma a transportar a sua
corrente estipulada à sua junção com o barramento de distribuição.
c) As unidades funcionais devem ser submetidas aos ensaios individualmente. A unidade funcional deve ser
montada no invólucro como em uso normal com todos os painéis e todas as divisórias interiores no lugar.
Se ela pode ser montada em diferentes locais, deve ser utilizado o mais desfavorável. Ela deve ser
conectada ao barramento principal ou ao barramento de distribuição como em uso normal. Se o
barramento principal e/ou o barramento de distribuição (se existir) são declarados para uma corrente mais
elevada, eles devem ser alimentados por uma corrente adicional de forma a transportarem as suas
correntes estipuladas individuais aos pontos de junção respetivos. Este ensaio deve ser efetuado à corrente
estipulada da unidade funcional.
d) O CONJUNTO completo deve ser verificado efetuando o ensaio de aquecimento da ou das disposições
mais desfavoráveis possíveis em serviço e como definido pelo fabricante de origem. Para esse ensaio, o
circuito de entrada é carregado à sua corrente estipulada e cada unidade funcional de saída à sua corrente
estipulada multiplicada pelo fator de simultaneidade estipulado. Se a corrente estipulada do circuito de
entrada ou do sistema de barramentos de distribuição é inferior à soma das correntes estipuladas das
correntes de ensaio dos circuitos de saída (isto é, as correntes estipuladas pelo fator de simultaneidade),
então os circuitos de saída devem ser divididos em grupos correspondendo à corrente estipulada do
circuito de entrada ou do sistema de barramento de distribuição. Os grupos devem ser formados de forma
a atingir o aquecimento mais elevado possível. Devem ser formados grupos suficientes e os ensaios
devem ser pensados de forma a incluir todas as variantes de unidades funcionais em pelo menos um
grupo.
10.10.3.1 Generalidades
As secções seguintes definem como as correntes estipuladas das variantes podem ser verificadas por dedução
a partir de montagens análogas verificadas por ensaio.
Os ensaios de aquecimentos no ou nos circuitos, efetuados a 50 Hz são aplicáveis a 60 Hz para correntes
estipuladas inferiores ou iguais a 800 A. Na ausência de ensaios a 60 Hz para correntes acima de 800 A, a
corrente estipulada a 60 Hz deve ser reduzida a 95 % daquele a 50 Hz. Em alternativa, quando o
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aquecimento máximo a 50 Hz não excede 90 % do valor admissível, então a redução para 60 Hz não é
requerida. Os ensaios realizados a uma frequência particular são aplicáveis à mesma corrente estipulada às
frequências inferiores, incluindo em corrente contínua.
10.10.3.2 CONJUNTOS
Os CONJUNTOS verificados por dedução a partir de configurações análogas ensaiadas devem estar de
acordo com o seguinte:
a) as unidades funcionais devem pertencer ao mesmo grupo que a unidade funcional escolhida para o ensaio
(ver secção 10.10.2.2.3);
b) o mesmo tipo de construção que o utilizado para o ensaio;
c) as mesmas dimensões globais ou dimensões superiores às do ensaio;
d) as mesmas condições de arrefecimento ou condições superiores que as do ensaio (convecção forçada ou
natural, aberturas de ventilação idênticas ou maiores);
e) a mesma separação interna que para o ensaio ou uma separação reduzida (se existir);
f) a mesma potência dissipada que para o ensaio ou um valor menor na mesma secção;
O CONJUNTO que é verificado poderá compreender todos os circuitos elétricos do CONJUNTO verificados
anteriormente ou apenas uma parte deles. Montagem alternativa de unidades funcionais no interior do
CONJUNTO ou na secção comparável à variante submetida aos ensaios é autorizada desde que as
influências térmicas das unidades adjacentes não sejam mais severas.
Os ensaios térmicos efetuados nos CONJUNTOS trifásicos a 3 fios são considerados como representando os
CONJUNTOS trifásicos, 4 fios e monofásicos, 2 fios ou 3 fios desde que o condutor de neutro seja de uma
dimensão superior ou igual aos condutores de fase dispostos da mesma maneira.
10.10.3.3 Barramentos
As características estipuladas estabelecidas para os barramentos de alumínio são válidas para os barramentos
de cobre com as mesmas dimensões de secção e a mesma configuração. Contudo, as características
estipuladas estabelecidas para os barramentos de cobre não devem ser utilizadas para estabelecer as
características estipuladas dos barramentos de alumínio.
As características estipuladas das variantes que não são escolhidas para os ensaios de acordo com a secção
10.10.2.2.2 devem ser determinadas multiplicando a sua secção eficaz pela densidade de corrente de um
barramento de secção eficaz maior com a mesma conceção que tenha sido verificado pelo ensaio.
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d) as partes mecânicas e o equipamento instalado são dispostos de tal forma que a circulação de ar não seja
impedida de forma significativa;
e) os condutores transportadores de correntes superiores a 200 A e os elementos de construção adjacentes
estão dispostos de tal maneira que as perdas de corrente de Foucault e de histerese sejam minimizadas;
f) a secção eficaz mínima de todos os condutores deve ter baseada em 125 % da corrente estipulada do
circuito associado. A seleção dos cabos deve ser em conformidade com a IEC 60634-5-52. Exemplos
sobre a forma de adaptar esta Norma para as condições no interior de um CONJUNTO são dados nos
quadros do Anexo H. A secção eficaz das barras deve ser conforme o ensaio ou como indicado no Anexo
N. Quando o fabricante dos dispositivos especifica um condutor com maior secção eficaz é esse que deve
ser utilizado;
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10.10.4.3 CONJUNTO de compartimentos múltiplos com corrente estipulada não excedendo 1600 A
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a) os dados da potência dissipada para todos os componentes incorporados estão disponíveis a partir do
fabricante desses componentes;
b) existe uma distribuição aproximadamente regular das potências dissipadas no interior do invólucro;
c) a corrente estipulada dos circuitos do CONJUNTO a verificar (ver secção 10.10.1) não deve exceder
80 % da corrente térmica convencional estipulada ao ar livre (Ith), se existente, ou da corrente estipulada
(In) dos dispositivos de comutação e dos componentes elétricos incluídos no circuito. Os dispositivos de
proteção dos circuitos devem ser escolhidos para assegurar uma proteção adequada dos circuitos de saída,
p.ex., os dispositivos de proteção térmica dos motores à temperatura calculada no CONJUNTO;
NOTA 1: Não existe nenhuma característica comum aplicável aos dispositivos de comutação e componentes elétricos que
represente o valor da corrente a ser utilizada aqui. Para verificar os limites de aquecimento, é utilizado o valor de corrente que
represente a corrente de funcionamento contínuo máxima que pode ser transportada sem sobreaquecimento. Esta corrente é, por
exemplo, a corrente de funcionamento estipulada Ie AC1 no caso dos contactores e a corrente estipulada In no caso dos
disjuntores.
d) as partes mecânicas e o equipamento instalado são dispostos de tal forma que a circulação de ar não seja
impedida de forma significativa;
e) os condutores transportadores de correntes superiores a 200 A e os elementos de construção adjacentes
estão dispostos de tal maneira que as perdas de corrente de Foucault e de histerese sejam minimizadas;
f) todos os condutores devem ter uma secção eficaz mínima baseada na característica da corrente da unidade
funcional de acordo com a IEC 60634-5-52. Exemplos sobre a forma de adaptar esta Norma para as
condições no interior de um CONJUNTO são dados nos quadros do Anexo H. A secção eficaz das barras
deve ser conforme o ensaio ou como indicado no Anexo N. Quando o fabricante dos dispositivos
especifica um condutor com maior secção eficaz é esse que deve ser utilizado;
g) para os invólucros com uma ventilação natural, a secção eficaz das aberturas de saída de ar é pelo menos
1,1 vezes a secção das aberturas de entrada de ar;
h) não existem mais de três divisórias horizontais no CONJUNTO ou numa secção de um CONJUNTO;
i) para os invólucros com compartimentos com uma ventilação natural, a secção eficaz das aberturas de
ventilação em cada divisória horizontal é pelo menos 50 % da secção horizontal do compartimento.
As potências dissipadas eficazes de todos os circuitos incluindo os condutores de interconexão devem ser
calculadas com base nas correntes de carga máximas dos circuitos. A potência dissipada total do
CONJUNTO é calculada adicionando as potências dissipadas dos circuitos tendo adicionalmente em conta o
facto de que a corrente de carga total é limitada à corrente estipulada do CONJUNTO. As potências
dissipadas dos condutores são determinadas por cálculo (ver o Anexo H).
NOTA 1: Existem dispositivos para os quais a potência dissipada é substancialmente proporcional a I2 e outros cujas potências
dissipadas são substancialmente constantes.
NOTA 2: Exemplo: Um CONJUNTO de um só compartimento com uma corrente estipulada de 100 A (limitada pelo barramento
de distribuição) é equipado com 20 circuitos de saída. A corrente de carga estipulada para cada circuito é de 8 A. A potência
dissipada eficaz total deverá ser calculada para 12 circuitos de saída carregados com 8 A cada um.
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Isso significa para os dispositivos de comutação ou os componentes elétricos dos circuitos principais que a
carga em regime permanente não excedeu a carga admissível à temperatura do ar calculada e não mais de
80 % da sua corrente estipulada (ver secção 10.10.4.3.1 c)).
10.11.1 Generalidades
A resistência estipulada aos curto-circuitos declarada deve ser verificada, exceto onde isenta, ver secção
10.11.2. A verificação poderá ser efetuada pela comparação através de uma conceção de referência (ver
secção 10.11.3 e 10.11.4) ou por ensaio (ver secção 10.11.5). Para a verificação o seguinte é aplicável:
a) Se o sistema de CONJUNTOS a verificar compreende uma série de variantes, a ou as disposições mais
desfavoráveis do CONJUNTO devem ser selecionadas, tendo em consideração as regras da secção
10.11.3.
b) As variantes do CONJUNTO selecionadas para o ensaio devem ser verificadas de acordo com a secção
10.11.5.
c) Quando os CONJUNTOS submetidos a ensaio constituem as variantes mais desfavoráveis de uma gama
mais alargada de produtos de um sistema de CONJUNTOS, então os resultados do ensaio podem ser
utilizados para estabelecer as características estipuladas dessas variantes sem ensaios adicionais. As
regras respeitantes a essas variações são dadas nas secções 10.11.3 e 10.11.4.
10.11.2 Circuitos de CONJUNTOS que são exceção à verificação da resistência suportável aos
curto-circuitos
A verificação da resistência suportável aos curto-circuitos não é requerida nos seguintes casos:
a) Para CONJUNTOS cuja corrente estipulada de curta duração admissível (ver secção 5.3.4) ou a corrente
estipulada de curto-circuito condicional (ver secção 5.3.5) não excedendo os 10 kA de valor eficaz.
b) Para CONJUNTOS ou circuitos de CONJUNTOS protegidos por dispositivos limitadores de corrente
com uma corrente de corte limitada não excedendo os 17 kA à corrente de curto-circuito presumida
máxima admissível aos terminais do circuito de entrada do CONJUNTO.
c) Para circuitos auxiliares dos CONJUNTOS destinados a serem conectados a transformadores cuja
potência estipulada não excede 10 kVA para uma tensão secundária estipulada que não é inferior a 110 V
ou 1,6 kVA para uma tensão secundária estipulada inferior a 110 V e cuja impedância de curto-circuito
não é inferior a 4 %.
Todos os outros circuitos devem ser verificados.
10.11.3 Verificação por comparação com uma conceção de referência – Utilização de uma lista de
verificação
A verificação pela aplicação das regras de conceção é efetuada por uma comparação do CONJUNTO a
verificar com uma conceção já submetida aos ensaios e utilizando a lista de verificações dada no Quadro 13.
Se um elemento identificado na lista de verificação não cumprir com os requisitos da lista de verificação e
seja marcado “NÃO”, um dos meios de verificação seguinte deve ser utilizado. (ver secções 10.11.4 e
10.11.5).
10.11.4 Verificação por comparação com uma conceção de referência – Utilização de cálculos
A avaliação da corrente estipulada de curta duração admissível de um CONJUNTO e dos seus circuitos por
cálculo e pela aplicação das regras de conceção deve ser entendida como uma comparação de um
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NOTA 3: No caso de uma alimentação com neutro artificial, poderá ser aceitável uma corrente de defeito presumível menor,
sujeita a acordo do fabricante do CONJUNTO, com um fio de cobre de diâmetro mais pequeno (ver Nota 4) correspondendo ao
mesmo tempo de fusão como na Nota 1.
NOTA 4: A relação entre a corrente de defeito presumível no circuito do elemento fusível e o diâmetro do fio de cobre é indicada
no Quadro 14.
10.11.5.3.1 Generalidades
Os circuitos devem ser submetidos aos ensaios com as solicitações térmicas e dinâmicas mais severas que
poderão resultar das correntes de curto-circuito até aos valores estipulados para uma ou várias das condições
seguintes de acordo com as indicações do fabricante de origem.
a) Um CONJUNTO independente de um dispositivo de proteção contra os curto-circuitos. O CONJUNTO
deve ser submetido aos ensaios com a corrente estipulada de pico admissível e a corrente estipulada de
curta duração admissível para a duração especificada (ver secções 5.3 e 9.3.2 a)).
b) Um CONJUNTO incorporando um dispositivo de proteção contra os curto-circuitos no circuito de
entrada deve ser submetido à corrente de curto-circuito presumível de entrada durante um período de
tempo limitado pelo dispositivo de proteção contra os curto-circuitos de entrada.
c) Um CONJUNTO dependente de um dispositivo de proteção contra os curto-circuitos a montante deve
ser submetido a uma corrente de corte limitada do dispositivo de proteção contra os curto-circuitos
especificado pelo fabricante de origem.
Quando um circuito de entrada ou um circuito de saída comportam um dispositivo de proteção contra os
curto-circuitos que reduz o pico e/ou a duração da corrente de defeito, o circuito deve então ser submetido
aos ensaios que permitem ao dispositivo de proteção contra os curto-circuitos funcionar e interromper a
corrente de defeito (ver secção 5.3.5 corrente estipulada de curto-circuito condicional Icc). Se o dispositivo de
proteção contra os curto-circuitos contém um disparador de curto-circuito regulável, ele deve ser regulado
para o seu valor máximo autorizado (ver secção 9.3.2, segundo parágrafo).
Um circuito de cada tipo deve ser submetido ao ensaio de curto-circuito tal como descrito nas secções
10.11.5.3.2 a 10.11.5.3.5.
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b) nos casos em que o circuito de saída não possui um dispositivo de proteção contra os curto-circuitos, com
uma amplitude e uma duração como especificado para os barramentos pelo fabricante. Os ensaios dos
circuitos de saída poderão igualmente dar origem ao funcionamento do dispositivo de proteção contra os
curto-circuitos do circuito de entrada.
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b) Para um ensaio à corrente estipulada de curta duração admissível e à corrente estipulada de pico
admissível, as solicitações dinâmicas e térmicas devem ser verificadas com uma corrente presumida igual
ao valor da corrente estipulada de curta duração admissível e da corrente estipulada de pico admissível
declaradas. A corrente deve ser aplicada para o tempo especificado durante o qual o valor eficaz da sua
componente alternada deve permanecer constante.
No caso de dificuldade do laboratório de ensaios em efetuar os ensaios de resistência suportável à corrente de
curta duração ou à corrente de pico à tensão máxima de funcionamento, é admitido efetuar os ensaios de
acordo com as secções 10.11.5.3.3, 10.11.5.3.4 e 10.11.5.3.5 a qualquer tensão adequada, com o acordo do
fabricante de origem, sendo a corrente atual de ensaio, neste caso, igual à corrente estipulada de curta
duração ou a corrente estipulada de pico. Isso deve ser indicado no relatório de ensaio. Se contudo, durante o
ensaio, ocorrer uma separação momentânea dos contactos no dispositivo de proteção eventual, o ensaio deve
ser repetido à tensão máxima de funcionamento.
Se for necessário, em função dos limites dos meios de ensaio, é permitida uma duração de ensaio diferente;
em tal caso, a corrente de ensaio devem ser modificadas em conformidade com a fórmula I2t = constante,
desde que o valor de pico não exceda a corrente estipulada de pico admissível sem o consentimento do
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fabricante e que o valor eficaz da corrente de curta duração não seja inferior ao valor estipulado em pelo
menos uma fase durante um período de pelo menos 0,1 s após o início de corrente.
O ensaio de resistência suportável à corrente de pico e o ensaio de resistência suportável à corrente de curta
duração poderão ser separados. Nesse caso, o tempo durante o qual que a corrente de curto-circuito é
aplicada para o ensaio de resistência suportável à corrente de pico deve ser tal que o valor I2t não seja maior
que o valor equivalente para o ensaio de resistência suportável à corrente de curta duração, mas não deve ser
menor do que três ciclos.
Se a corrente de ensaio requerida em cada fase não puder ser obtida, a tolerância de ensaio positiva poderá
ser excedida com o acordo do fabricante.
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10.11.5.6.1 Generalidades
Este ensaio não se aplica aos circuitos de acordo com a secção 10.11.2.
Uma fonte de ensaio monofásica deve ser conectada ao terminal de entrada de uma fase e ao terminal de
entrada do condutor de proteção. Quando o CONJUNTO é fornecido com um condutor de proteção
separado, deve ser utilizado o condutor de fase mais próximo. Para cada unidade de saída representativa,
deve ser efetuado um ensaio separado e realizado, por uma conexão aparafusada, um curto-circuito entre o
terminal de fase de saída correspondente dessa unidade e o terminal do condutor de proteção de saída
correspondente a esse circuito.
Cada unidade de saída ensaiada deve ser munida com o dispositivo de proteção previsto. Quando
dispositivos de proteção alternativos podem ser incorporados na unidade de saída, aquele que deve ser
utilizado é o que deixa passar os valores máximos da corrente de pico e I2t.
Para este ensaio, a estrutura do CONJUNTO deve ser isolada da terra. A tensão de ensaio deve ser igual a
1,05 vezes o valor monofásico da tensão estipulada de funcionamento. Salvo acordo em contrário entre o
fabricante de origem e o utilizador, o valor da corrente de ensaio no condutor de proteção deve ser pelo
menos 60 % da corrente de fase quando do ensaio trifásico do CONJUNTO.
NOTA: Na África do Sul (ZA) o Código Elétrico Nacional SANS 10142-1, secção 6.8, requer que a tensão de alimentação seja
igual a 1,1 vezes a tensão nominal quando a tensão estipulada de funcionamento é inferior ou igual a 500 V.
Todas as outras condições do ensaio devem ser análogas às das secções 10.11.5.2 a 10.11.5.4 inclusive.
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Ao mesmo tempo, o funcionamento dos encravamentos mecânicos associados a esses movimentos deve ser
verificado. O ensaio é considerado satisfeito se as condições de funcionamento dos aparelhos e utensílios,
dos encravamentos, do grau de proteção especificado, etc., não forem afetados e se o esforço necessário ao
funcionamento é praticamente o mesmo do que antes do ensaio.
11 Verificação de rotina
11.1 Generalidades
A verificação de rotina é destinada a detetar os defeitos dos materiais e da fabricação para assegurar o
funcionamento correto do CONJUNTO fabricado. Ela é efetuada sobre cada CONJUNTO. O fabricante dos
CONJUNTOS deve determinar se a verificação individual de série é efetuada durante e/ou após a fabricação.
Quando apropriado, a verificação individual de série deve confirmar que a verificação de conceção está
disponível.
A verificação individual de série não é necessária nos dispositivos e nos componentes independentes
incorporados no CONJUNTO quando eles são escolhidos em conformidade com a secção 8.5.3 e instalados
em conformidade com as instruções do fabricante dos dispositivos.
A verificação deve incluir as seguintes categorias:
a) Construção (ver secções 11.2 a 11.8):
1) grau de proteção assegurado pelos invólucros;
2) distâncias de isolamento no ar e linhas de fuga;
3) proteção contra os choques elétricos e integridade dos circuitos de proteção;
4) integração de componentes incorporados;
5) circuitos elétricos internos e conexões;
6) terminais para condutores externos;
7) funcionamento mecânico
b) Desempenho (ver secções 11.9 a 11.10):
a) propriedades dielétricas;
b) cablagem, desempenho de funcionamento e função.
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As medidas prescritas respeitantes às linhas de fuga (ver secção 8.3.3) devem ser sujeitas a uma inspeção
visual. Quando uma inspeção visual não é suficiente, a verificação deve ser efetuada por uma medição física.
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Quadro 5 – Capacidade mínima dos terminais dos condutores de proteção de cobre (PE, PEN) (8.8)
Secção eficaz mínima do condutor de
Secção eficaz dos condutores de fase S
proteção correspondentes (PE, PEN) Spa)
mm2
mm2
S 16 S
16 < S 35 16
35 < S 400 S/2
400 < S 800 200
800 < S S/4
a)
A corrente do condutor de neutro poderá ser influenciada quando existem harmónicas importantes na
carga. Ver a secção 8.4.3.2.3.
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Quadro 8 – Tensão de resistência suportável à frequência industrial para os circuitos principais (10.9.2)
Tensão estipulada de isolamento Ui Tensão de ensaio dielétrico Tensão de ensaio dielétrico b)
(entre fases c.a. ou c.c.) c.a. c.c.
V valor eficaz V
V
Ui ≤ 60 1000 1415
60 < Ui ≤ 300 1500 2120
300 < Ui ≤ 690 1890 2670
690 < Ui ≤ 800 2000 2830
800 < Ui ≤ 1000 2200 3110
a
1000 < Ui ≤ 1500 - 3820
a)
Apenas para corrente contínua.
b)
Tensões de ensaio baseadas na secção 6.1.3.4.1, terceira alínea, da IEC 60664-1.
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Quadro 11 – Condutores de ensaio em cobre para correntes estipuladas até 400 A inclusive (10.10.2.3.2)
Gama da corrente estipulada a) Secção eficaz do condutor b), c
A mm2 AWG/MCM
0 8 1,0 18
8 12 1,5 16
12 15 2,5 14
15 20 2,5 12
20 25 4,0 10
25 32 6,0 10
32 50 10 8
50 65 16 6
65 85 25 4
85 100 35 3
100 115 35 2
115 130 50 1
130 150 50 0
150 175 70 00
175 200 95 000
200 225 95 0000
225 250 120 250
250 275 150 300
275 300 185 350
300 350 185 400
350 400 240 500
a)
O valor da corrente estipulada deve ser superior ao primeiro valor da primeira coluna e inferior ou igual ao
segundo valor dessa coluna.
b)
Para facilitar os ensaios e com o acordo do fabricante, os condutores de ensaio de secções inferiores às
indicadas para uma corrente estipulada determinada, poderão ser utilizados.
c)
Qualquer um dos dois condutores especificados poderá ser utilizado.
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Quadro 12 – Condutores de ensaio em cobre para correntes estipuladas de 400 A até 4000 A (10.10.2.3.2)
Gama de corrente Condutores de ensaio
estipulada a)
Cabos Barras de cobre b)
A Secção eficaz Dimensões
Quantidade Quantidade
mm2 mm (W x D)
400 a 500 2 150 2 30 × 5
500 a 630 2 185 2 40 × 5
630 a 800 2 240 2 50 × 5
800 a 1000 2 60 × 5
1000 a 1250 2 80 × 5
1250 a 1600 2 100 × 5
1600 a 2000 3 100 × 5
2000 a 2500 4 100 × 5
2500 a 3150 3 100 × 10
3150 a 4000 4 100 × 10
a)
O valor da corrente estipulada deve ser superior ao primeiro valor e inferior ou igual ao segundo.
b)
As barras são assumidas como montadas com as suas faces longas (W) verticais. As montagens com as
faces longas horizontais poderão ser utilizadas se o fabricante o especificar. As barras poderão ser pintadas.
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Quadro 13 – Verificação da resistência suportável aos curto-circuitos pelas regras de conceção: lista de
verificação
Ponto
Aspetos a inspecionar SIM NÃO
Nº
1 É a característica de resistência suportável aos curto-circuitos de cada circuito
do CONJUNTO a avaliar inferior ou igual às da conceção de referência?
2 As dimensões da secção dos barramentos e das conexões de cada circuito do
CONJUNTO a avaliar são maiores ou iguais às da conceção de referência?
3 O espaçamento dos barramentos e das conexões de cada circuito do
CONJUNTO a avaliar é superior ou igual ao da conceção de referência?
4 Os suportes para os barramentos de cada circuito do CONJUNTO a avaliar são
do mesmo tipo, da mesma forma e do mesmo material e possuem o mesmo
espaçamento ou um espaçamento mais pequeno ao longo do comprimento do
barramento do que o da conceção de referência?
A estrutura de montagem dos suportes dos barramentos tem a mesma conceção
e a mesma resistência mecânica?
5 Os materiais e as propriedades dos materiais dos condutores de cada circuito do
CONJUNTO a avaliar são os mesmos que os da conceção de referência?
6 Os dispositivos de proteção contra os curto-circuitos de cada circuito do
CONJUNTO a avaliar são idênticos na sua fabricação, sua realização e tipo a
com as mesmas características de limitação ou com características superiores
(I2t, Ipk) baseados nos dados do fabricante dos dispositivos, e com a mesma
disposição como na conceção de referência?
7 O comprimento dos condutores ativos não protegidos, conformes com a secção
8.6.4, de cada circuito não protegido do CONJUNTO a avaliar é inferior ou
igual ao da conceção de referência?
8 Se o CONJUNTO a ser avaliado incluir um invólucro, a conceção de referência
incluía um invólucro quando foi verificada por ensaio?
9 O invólucro do CONJUNTO a avaliar é da mesma conceção, do mesmo tipo e
tem pelo menos as mesmas dimensões que as da conceção de referência?
10 Os compartimentos de cada circuito do CONJUNTO a avaliar são da mesma
conceção mecânica e têm pelo menos as mesmas dimensões que as da conceção
de referência?
“SIM” para todos os requisitos – nenhuma verificação adicional é necessária.
“NÃO” para um requisito qualquer – uma verificação adicional é necessária.
a)
Os dispositivos de proteção contra os curto-circuitos do mesmo fabricante mas de uma série diferente poderão ser
considerados equivalentes se o fabricante dos dispositivos declarar as características de desempenho idênticas ou
melhores de qualquer ponto de vista que as séries utilizadas para a verificação, por exemplo o poder de corte e as
características de limitação (I2t, Ipk) bem como as distâncias críticas.
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Anexo A
(normativo)
Quadro A.1 – Secção eficaz dos condutores de cobre adequados à conexão dos
terminais para condutores externos
Corrente Condutores sólidos ou cableados Condutores flexíveis
estipulada
Secções eficazes Secções eficazes
min. máx. min. máx.
2 2
A mm mm
6 0,75 1,5 0,5 1,5
8 1 2,5 0,75 2,5
10 1 2,5 0,75 2,5
13 1 2,5 0,75 2,5
16 1,5 4 1 4
20 1,5 6 1 4
25 2,5 6 1,5 4
32 2,5 10 1,5 6
40 4 16 2,5 10
63 6 25 6 16
80 10 35 10 25
100 16 50 16 35
125 25 70 25 50
160 35 95 35 70
200 50 120 50 95
250 70 150 70 120
315 95 240 95 185
Se os condutores externos são diretamente conectados a aparelhos utensílios incorporados, as secções
eficazes indicadas nas especificações relevantes são aplicáveis.
Nos casos em que são necessários outros condutores de secções diferentes às indicadas neste Quadro, deve
ser feito um acordo especial entre o fabricante dos CONJUNTOS e o utilizador.
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Anexo B
(normativo)
A fórmula seguinte deve ser utilizada para calcular a secção dos condutores de proteção necessária para
suportar as solicitações térmicas devido às correntes com uma duração da ordem dos 0,2 s a 0,5 s.
I 2t
Sp
k
onde:
Quadro B.1 – Valores de k para os condutores de proteção isolados não incorporados em cabos, ou
condutores de proteção nus em contacto com o revestimento dos cabos
Isolação do condutor de proteção ou revestimento dos cabos
XLPE
Termoplástico (PVC) EPR Borracha butílica
Condutores nus
Temperatura final 160 ºC 250 ºC 220 ºC
Fator k
Material do condutor:
Cobre 143 176 166
Alumínio 95 116 110
Aço 52 64 60
A temperatura inicial do condutor é assumida como sendo de 30 ºC.
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Anexo C
(informativo)
Este Anexo é destinado a servir de modelo para identificar os dados necessários do fabricante dos
CONJUNTOS e que deve ser fornecido pelo utilizador.
Este modelo é destinado a ser utilizado e desenvolvido nas normas dos CONJUNTOS relevantes.
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Quadro C.1 – Pontos sujeitos a acordo entre o fabricante do CONJUNTO e o utilizador (continuação)
Características Referência à Disposição normalizada b) Opções listadas Requisito do
secção na Norma utilizador a)
Coordenação dos dispositivos de proteção 9.3.4 De acordo com as Nenhuma
contra os curto-circuitos incluindo as condições de instalação
informações relativas ao dispositivo de locais
proteção externo contra os curto-circuitos
Dados associados às cargas suscetíveis de 9.3.2 Nenhuma carga suscetível Nenhuma
contribuir para a corrente de curto-circuito de contribuir
significativamente
Proteção das pessoas contra os choques
elétricos de acordo com a IEC 60364-4-41
Tipo de proteção contra os choques elétricos 8.4.2 Proteção principal De acordo com as
– Proteção principal (proteção contra o regras de
contacto direto) instalação locais
Tipo de proteção contra os choques elétricos 8.4.3 De acordo com as Desconexão
– Proteção em caso de defeito (proteção condições de instalação automática da
contra o contacto indireto) locais alimentação/
Separação
elétrica/
Isolamento total
Ambiente da instalação
Tipo de localização 3.5, 8.1.4, 8.2 Norma do fabricante, de Interior/ Exterior
acordo com a aplicação
Proteção contra a penetração de corpos 8.2.2, 8.2.3 Interior (fechado): IP 2X IP 00, 2X, 3X,
sólidos estranhos e líquidos Exterior (min.): IP 23 4X, 5X, 6X
Após remoção das
partes amovíveis:
Como no caso de
uma posição
conectada/
Proteção reduzida
conforme a norma
do fabricante
Impacto mecânico externo (IK) 8.2.1, 10.2.6 Nenhuma Nenhuma
Resistência à radiação UV (aplica-se 10.2.4 Interior: Não aplicável Nenhuma
unicamente aos conjuntos de exterior, salvo Exterior: Clima temperado
especificação contrária)
Resistência à corrosão 10.2.2 Instalações interiores/ Nenhuma
exteriores normais
Temperatura do ar ambiente – Limite 7.1.1 Interior: -5 ºC Nenhuma
inferior Exterior: -25 ºC
Temperatura do ar ambiente – Limite 7.1.1 40 ºC Nenhuma
superior
Temperatura do ar ambiente – Média diária 7.1.1, 9.2 35 ºC Nenhuma
máxima
Humidade relativa máxima 7.1.2 Interior: 50 % a 40 ºC Nenhuma
Exterior: 100 % a 25 ºC
Grau de poluição (do ambiente da 7.1.3 Industrial: 3 1, 2, 3, 4
instalação)
(continua)
NP
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Quadro C.1 – Pontos sujeitos a acordo entre o fabricante do CONJUNTO e o utilizador (continuação)
Características Referência à Disposição normalizada b) Opções listadas na Requisito do
secção Norma utilizador a)
Altitude 7.1.4 ≤ 2000 m Nenhuma
Ambiente CEM (A ou B) 9.4, 10.12, A/B A/B
Anexo J
Condições especiais de utilização (p.ex. 7.2, 8.5.4, Nenhuma condição especial Nenhuma
vibrações, condensação excecional, forte 9.3.3 Quadro de serviço
poluição, ambiente corrosivo, campos 7
elétricos ou magnéticos elevados, fungos,
pequenos animais, perigo de explosão,
fortes choques e vibrações, terramotos)
Método de instalação
Tipo 3.3, 5.6 Norma do fabricante Várias, p.ex. no
chão, montado na
parede
Fixo/ Móvel 3.5 Fixo Fixo/ móvel
Dimensões globais externas e massa 5.6, 6.2.1 Norma do fabricante, de Nenhuma
acordo com a aplicação
Tipo(s) de condutor externo 8.8 Norma do fabricante Cabos/ Canalização
pré-fabricada
Direção/ direções do condutor externo 8.8 Norma do fabricante Nenhuma
Material do condutor externo 8.8 Cobre Nenhuma
Secções eficazes e terminações dos 8.8 Como definido na Norma Nenhuma
condutores de fase externos
Secções eficazes e terminações dos 8.8 Como definido na Norma Nenhuma
condutores PE, N e PEN externos
Requisitos especiais de identificação dos 8.8 Norma do fabricante Nenhuma
terminais
Armazenagem e manuseamento
Dimensões e massa máximas das unidades de 6.2.2, 10.2.5 Norma do fabricante Nenhuma
transporte
Métodos de transporte (p. ex. empilhador, grua) 6.2.2, 8.1.6 Norma do fabricante Nenhuma
Condições ambientais diferentes das condições 7.3 Conforme as condições de Nenhuma
de utilização serviço
Informação de embalagem 6.2.2 Norma do fabricante Nenhuma
Configurações de funcionamento
Acesso aos dispositivos manobrados 8.4 Pessoas autorizadas/
manualmente Pessoas vulgares
Localização dos dispositivos manobrados 8.5.5 Facilmente acessível Nenhuma
manualmente
Secionamento dos elementos de equipamentos 8.4.2, 8.4.3.3, Norma do fabricante Individual/grupos/to
de instalação da carga 8.4.5.2 dos os tipos
Capacidades de manutenção e evolução
Requisitos relativos à acessibilidade em serviço 8.4.6.1 Proteção principal Nenhuma
para as pessoas vulgares; requisito para
manobrar dispositivos ou mudar os componentes
enquanto o CONJUNTO está em tensão
(continua)
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Quadro C.1 – Pontos sujeitos a acordo entre o fabricante do CONJUNTO e o utilizador (conclusão)
Características Referência à Disposição normalizada b) Opções listadas Requisito do
secção na Norma utilizador a)
Requisitos relativos à acessibilidade com vista a 8.4.6.2.2 Nenhum requisito relativo à Nenhuma
uma inspeção ou operação análoga acessibilidade
Requisitos relativos à acessibilidade para 8.4.6.2.3 Nenhum requisito relativo à Nenhuma
manutenção em serviço por pessoas autorizadas acessibilidade
Requisitos relativos à acessibilidade para extensão 8.4.6.2.4 Nenhum requisito relativo à Nenhuma
em serviço por pessoas autorizadas acessibilidade
Método de conexão das unidades funcionais 8.5.1, 8.5.2 Norma do fabricante Nenhuma
Proteção contra os contactos diretos com as partes 8.4 Nenhum requisito relativo à Nenhuma
internas em tensão perigosas durante a proteção durante a manutenção
manutenção ou atualização (p. ex. as unidades ou atualização
funcionais, os barramentos principais, os
barramentos de distribuição)
Corrente admissível
Corrente estipulada do CONJUNTO InA (amperes) 3.8.9.1, 5.3, Norma do fabricante de acordo Nenhuma
8.4.3.2.3, 8.5.3, com a aplicação
8.8, 10.10.2,
10.10.3, 10.11.5,
Anexo E
Corrente estipulada dos circuitos Inc (amperes) 5.3.2 Norma do fabricante de acordo Nenhuma
com a aplicação
Fator de simultaneidade estipulado 5.4, 10.10.2.3 Como definido na Norma RDF para grupos de
Anexo E circuitos/ RDF para
o CONJUNTO
completo
Rácio da secção eficaz do condutor neutro com os 8.6.1 100 % Nenhuma
condutores de fase: condutores de fase até 16 mm2
inclusive
Rácio da secção eficaz do condutor neutro com os 8.6.1 50 % Nenhuma
condutores de fase: condutores de fase acima de (min. 16 mm2)
16 mm2
a)
No caso de condições particularmente severas, poderá ser necessário que o utilizador especifique os requisitos mais rigorosos que
os desenvolvidos nesta Norma.
b)
Em certos casos a informação declarada pelo fabricante dos CONJUNTOS poderá tomar o lugar de um acordo.
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Anexo D
(informativo)
Verificação da conceção
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Anexo E
(informativo)
E.1 Generalidades
Todos os circuitos de um CONJUNTO são individualmente capazes de transportar a sua corrente estipulada
em conformidade com a secção 5.3.2 de maneira contínua mas, a corrente admissível de um circuito poderá
ser influenciada pelos circuitos adjacentes. A interação térmica pode dar lugar a uma transferência de calor
proveniente de ou com destino aos circuitos situados na proximidade. O ar de arrefecimento disponível para
um circuito poderá estar a uma temperatura muito superior ao ar ambiente em função da influência exercida
pelos outros circuitos.
Na prática, nem todos os circuitos situados no interior de um CONJUNTO transportam a corrente estipulada
de maneira contínua e simultânea. Numa aplicação particular, o tipo e a natureza das cargas diferem de
maneira importante. Certos circuitos serão estabilizados a partir das correntes de ligação e das cargas
intermitentes e de curta duração. Um certo número de circuitos poderá estar sujeito a cargas importantes
enquanto outros estão sujeitos a cargas ligeiras ou estão fora de tensão.
Por esse fato, não é necessário assegurar CONJUNTOS nos quais todos os circuitos possam funcionar de
maneira contínua ao valor da corrente estipulada e seria uma utilização ineficiente de materiais e recursos.
Esta Norma reconhece os requisitos práticos dos CONJUNTOS para atribuição de um fator de
simultaneidade estipulado como definido na secção 3.8.11.
Indicando um fator de simultaneidade estipulado, o fabricante do CONJUNTO especifica as condições de
carga “médias” para as quais o CONJUNTO é concebido. O fator de simultaneidade estipulado confirma o
valor por unidade de corrente estipulada à qual os circuitos de saída ou um grupo de circuitos de saída no
interior do CONJUNTO podem ser carregados de maneira contínua e simultânea. Nos CONJUNTOS para os
quais a totalidade das correntes estipuladas dos circuitos de saída funcionam ao fator de simultaneidade
estipulado excede a capacidade do circuito de entrada, o fator de simultaneidade aplica-se a qualquer
combinação dos circuitos de saída utilizados para distribuir a corrente de entrada.
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Entrada
D2a a D2d
Cada 100 A
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Entrada
D2a a D2d
Cada 100 A [0 A]
Carga atual indicada para os valores entre parêntesis p. ex. 640 A.
Carga da secção do barramento indicada para o valor entre parêntesis p. ex. 320 A
Figura E.2 – Exemplo 1: Quadro E.1 – Carga de uma unidade funcional para um CONJUNTO de
fator de simultaneidade estipulado de 0,8
NP
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Entrada
D2a a D2d
Cada 100 A [0 A]
Carga atual indicada para os valores entre parêntesis p. ex. 640 A.
Carga da secção do barramento indicada para o valor entre parêntesis p. ex. 320 A
Figura E.3 – Exemplo 2: Quadro E.1 – Carga de uma unidade funcional para um CONJUNTO de fator de
simultaneidade estipulado de 0,8
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p. 104 de 151
Entrada
D2a a D2d
Cada 100 A [0 A]
Carga atual indicada para os valores entre parêntesis p. ex. 640 A.
Carga da secção do barramento indicada para o valor entre parêntesis p. ex. 320 A
Figura E.4 – Exemplo 3: Quadro E.1 – Carga de uma unidade funcional para um CONJUNTO de fator de
simultaneidade estipulado de 0,8
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Entrada
D2a a D2d
Cada 100 A [0 A]
Carga atual indicada para os valores entre parêntesis p. ex. 640 A.
Carga da secção do barramento indicada para o valor entre parêntesis p. ex. 320 A
Figura E.5 – Exemplo 4: Quadro E.1 – Carga de uma unidade funcional para um CONJUNTO de fator de
simultaneidade estipulado de 0,8
NP
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Quadro E.2 – Exemplo de carga de um grupo de circuitos (Secção B – Figura E.1) com um
fator de simultaneidade estipulado de 0,9
Barramento de distribuição
Unidade funcional B1 B2 B3
Secção B
Corrente (A)
Unidade funcional – Corrente
1440 a) 800 400 400
estipulada (In)
Carga – Grupo de circuitos
com um fator de
1440 720 360 360
simultaneidade estipulado de
0,9
a)
Corrente estipulada mínima para alimentar as unidades funcionais conectadas com um RDF (0,9).
Quadro E.3 – Exemplo de carga de um grupo de circuitos (Quadro de subdistribuição – Figura E.1)
com um fator de simultaneidade estipulado de 0,9
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Carga intermitente
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Anexo F
(normativo)
6)
Este Anexo F é baseado na IEC 60664-1:2007.
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Altura mínima
2 mm
Largura mínima da
base segundo as
condições mecânicas
IEC 2054/08
Condição: O caminho de linha de fuga inclui uma ranhura Regra: A distância de isolamento no ar e a linha de fuga são
de lados paralelos ou convergentes de qualquer medidas diretamente ao longo da ranhura como
profundidade com a largura menor que X mm. mostrado.
Condição: O caminho de linha de fuga inclui uma ranhura de Regra: A distância de isolamento no ar é a distância em linha
lados paralelos, de qualquer profundidade e igual reta. O caminho linha de fuga segue o contorno da
ou maior do que X mm. ranhura.
Condição: O caminho da linha de fuga inclui uma ranhura em Regra: A distância de isolamento no ar é a distância em linha
forma de V cuja largura é superior a X mm. reta. O caminho da linha de fuga segue o contorno da
ranhura mas “curto-circuita” a base da ranhura por uma
ligação de X mm.
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Condição: O caminho da linha de fuga inclui uma nervura. Regra: A distância de isolamento no ar é o caminho mais curto
no ar por cima do topo da nervura. O caminho da linha
de fuga segue o contorno da nervura.
Figura F.1 e) – Exemplo 4
Condição: O caminho de linha de fuga inclui uma junção não Regra: O caminho da linha de fuga e da distância de
colada com ranhuras de largura inferior a X mm de isolamento no ar é a distância em linha reta indicada
cada lado. acima.
Figura F.1 f) – Exemplo 5
Condição: O caminho de linha de fuga inclui uma junção não Regra: A distância de isolamento no ar é a distância em linha
colada com ranhuras de largura igual a ou superior reta. O caminho da linha de fuga segue o contorno da
a X mm de cada lado. ranhura.
Figura F.1 g) – Exemplo 6
p. 112 de 151
Condição: O caminho da linha de fuga inclui uma junção não Regra: O caminho da linha de fuga e da distância de
colada com, de um lado, uma ranhura de largura isolamento no ar é o indicado acima.
inferior a X mm e, do outro lado, uma a ranhura de
largura igual ou superior a X mm.
Figura F.1 h) – Exemplo 7
Condição: A linha de fuga através da junção não colada é Regra: A distância de isolamento no ar é o caminho no ar mais
inferior à linha de fuga por cima da barreira. direto por cima do topo da barreira.
Figura F.1 i) – Exemplo 8
Condição: A distância entre a cabeça do parafuso e a parede Regra: O caminho da distância de isolamento no ar e da linha
do alojamento, suficiente para ser tida em conta. de fuga é o indicado acima.
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Condição: A distância entre a cabeça do parafuso e a parede Regra: A medição da linha de fuga efetua-se desde o parafuso
do alojamento, muito estreita para ser tida em à parede quando a distância é igual a X mm.
conta.
Figura F.1 k) – Exemplo 10
p. 114 de 151
Anexo G
(normativo)
Este Anexo tem por objetivo fornecer as informações necessárias à escolha do equipamento para utilizar num
circuito de uma rede ou uma parte dela.
O Quadro G.1 fornece exemplos de correlação entre tensões nominais da rede de alimentação e a tensão
estipulada de resistência suportável aos choques do equipamento.
Os valores da tensão estipulada de resistência suportável aos choques dados no Quadro G.1 são baseados na
secção 4.3.3 da IEC 60664-1:2007. A IEC 60364-4-44:2007, Secção 443, fornece mais informações acerca
dos critérios para a seleção de uma categoria de sobretensão apropriada e acerca da proteção contra
sobretensões (se necessário).
Deverá ser reconhecido que o controlo de sobretensões com respeito aos valores do Quadro G.1 podem
também ser efetuados pelas condições da rede de alimentação tais como a existência de impedâncias ou de
cabos de alimentação apropriados.
2)
Este Anexo é baseado no Anexo H da IEC 60947-1.
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Quadro G.1 – Correspondência entre a tensão nominal da rede de alimentação e a tensão estipulada de resistência
suportável aos choques do equipamento
Valor Tensão nominal da rede de alimentação Valores preferenciais da tensão estipulada de
máximo da (≤ tensão estipulada de isolamento do equipamento) resistência suportável aos choques (1,2/50 µs)
tensão V a 2000 m
estipulada kV
de Categoria de sobretensão
funcionam
ento em IV III II I
relação à Nível de Nível do Nível de Nível
terra, c.a., entrada circuito carga proteçã
valor Corrente da de (aparelho, o
eficaz ou Valor eficaz alternada Corrente instalaçã distribuiç equipamen especial
c.c. em c.a. eficaz ou alternada o ão to)
Valor eficaz em corrente eficaz ou (entrada
V c.a. contínua corrente de
contínua serviço)
50 - - 12,5, 24, 1,5 0,8 0,5 0,33
25,
30, 42,
48
100 66/115 66 60 - 2,5 1,5 0,8 0,5
150 120/208 115, 120 110, 120 220-110; 4 2,5 1,5 0,8
127/220 127 240-120
300 220/380, 220, 230 220 440-220 6 4 2,5 1,5
230/400 240, 260
240/415, 277
260/440
277/480
600 347/600, 347, 380, 400 480 960-480 8 6 4 2,5
380/660 415, 440, 480
400/690, 500, 577, 600
415/720
480/830
1000 - 660 1000 - 12 8 6 4
690, 720
830, 1000
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Anexo H
(informativo)
Os quadros seguintes fornecem os valores indicativos para as correntes de funcionamento dos condutores e
as potências dissipadas nas condições ideais no interior do CONJUNTO. Os métodos de cálculo utilizados
para determinar esses valores são dados para permitir o cálculo para outras condições.
Quadro H.1 – Corrente de funcionamento e potência dissipada dos cabos de cobre monocondutores com uma
temperatura admissível do condutor de 70 ºC (temperatura ambiente no interior do CONJUNTO: 55 ºC)
Disposição do Espaço de pelo menos
condutor uma vez o diâmetro do
cabo
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Quadro H.2 – Corrente de funcionamento e potência dissipada dos cabos de cobre monocondutores com uma
temperatura admissível do condutor de 70 ºC (temperatura ambiente no interior do CONJUNTO: 55 ºC)
(conclusão)
Disposição do Espaço de pelo menos
condutor uma vez o diâmetro do
cabo
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Quadro H. 3 – Fator de redução k1 para os cabos com uma temperatura admissível do condutor de 70 ºC
(extraída da IEC 60364-5-52:2009, Quadro B.52-14)
Temperatura do ar no interior do Fator de redução
invólucro em torno dos k1
condutores
ºC
20 1,12
25 1,06
30 1,00
35 0,94
40 0,87
45 0,79
50 0,71
55 0,61
60 0,50
NOTA: Se a corrente de funcionamento do Quadro H.1 é convertida para outras temperaturas do ar utilizando o fator de redução
k1, então também as potências dissipadas correspondentes devem ser calculadas utilizando a fórmula dada acima.
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Anexo I
(Vago)
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Anexo J
(normativo)
J.1 Generalidades
A numeração das secções deste anexo está alinhada com a do corpo da norma.
J.3.8.13.1 porta
Interface particular dos aparelhos e utensílios específico com o ambiente eletromagnético externo.
Porta do invólucro
Porta de sinal (cabo)
Porta de alimentação (c.a./ c.c.)
Aparelhos e
utensílios
Porta de terra funcional
Fronteira física dos aparelhos e utensílios através da qual os campos eletromagnéticos poderão radiar ou
poderão colidir com eles.
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Porta à qual um condutor ou cabo transportando a potência elétrica primária necessária para o funcionamento
dos aparelhos e utensílios ou aparelhos associados é conectada aos aparelhos e utensílios.
J.9.4.1 Generalidades
Para a maior parte das aplicações dos CONJUNTOS que entram no campo de aplicação desta Norma, dois
conjuntos de condições ambientais são tidos em consideração e são designados como se segue:
a) Ambiente A;
b) Ambiente B.
Ambiente A: referente a uma rede elétrica alimentada por um transformador de média ou alta tensão
dedicado a alimentar uma instalação de alimentação de fabricação ou local similar, e destinada a funcionar
nele ou na proximidade de localizações industriais, como descritas abaixo. Esta Norma aplica-se também aos
aparelhos e utensílios que são alimentados por bateria e destinados a serem utilizados em locais industriais.
Os ambientes envolvidos são industriais, quer interiores quer exteriores.
Os locais industriais são, em aditamento, caracterizados pela existência de um ou mais dos seguintes
exemplos:
equipamentos industriais, científicos e médicos (ISM) (como definido no CISPR 11);
conexões e desconexões frequentes de cargas indutivas ou capacitivas importantes;
valores elevados de correntes e campos magnéticos associados.
NOTA 1: O ambiente A é coberto pelas normas CEM genéricas IEC 61000-6-2 e IEC 61000-6-4.
Ambiente B: referente às redes públicas de baixa tensão ou aparelhos e utensílios conectados a uma fonte
de corrente contínua que é destinada a assegurar interface entre os aparelhos e utensílios e a rede pública de
baixa tensão. Este ambiente aplica-se também aos aparelhos e utensílios que são alimentados por bateria ou
que são alimentados por uma rede de distribuição de energia de baixa tensão não pública e não industrial, se
esses aparelhos e utensílios são destinados a ser utilizados em locais descritos abaixo.
Os ambientes envolvidos são residenciais, comerciais e locais de indústria ligeira, quer interiores quer
exteriores. A seguinte lista, embora não abrangente, dá uma indicação dos locais que estão incluídos:
propriedades residenciais, por exemplo casas, apartamentos;
pontos de venda a retalho, por exemplo lojas, supermercados;
locais profissionais, por exemplo escritórios, bancos;
locais de divertimento recebendo público, por exemplo cinemas, bares, salões de dança; locais exteriores,
por exemplo estações de serviço, parques de estacionamento para viaturas, salas de jogos eletrónicos e
centros desportivos;
locais para a indústria ligeira, por exemplo ateliês, laboratórios, centros de serviço.
Os locais que são caracterizados por serem alimentados diretamente a baixa tensão de uma rede pública são
considerados como residenciais, comerciais ou indústria ligeira.
NOTA 2: O ambiente B é coberto pelas normas CEM genéricas IEC 61000-6-1 e IEC 61000-6-3.
O ambiente A e/ou B para o qual o CONJUNTO é adaptado deve ser indicado pelo fabricante do
CONJUNTO.
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J.9.4.3 Imunidade
J.9.4.4 Emissão
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Os equipamentos eletrónicos incorporados nos CONJUNTOS devem estar de acordo com os requisitos de
emissão da norma de produto ou da norma CEM genérica aplicável e devem ser adequados ao ambiente
CEM específico indicado pelo fabricante dos CONJUNTOS.
Os CONJUNTOS incorporando circuitos eletrónicos (tais como alimentações elétricas de modo comutado,
circuitos incorporando microprocessadores com temporizadores de alta frequência) poderão gerar
perturbações eletromagnéticas contínuas.
Tais emissões não devem exceder os limites especificados na norma de produto aplicável, ou os requisitos da
IEC 61000-6-4 para o ambiente A e/ou da IEC 61000-6-3 para o ambiente B devem ser aplicados. Os ensaios
devem ser efetuados de acordo com os requisitos da norma de produto aplicável, se existir, ou de outra forma
de acordo com a secção J.10.12.
p. 124 de 151
p. 125 de 151
p. 126 de 151
p. 127 de 151
Anexo K
(normativo)
K.1 Generalidades
A separação elétrica é uma medida de proteção na qual:
a proteção principal (proteção contra os contactos diretos) é assegurada pela isolação principal entre as
partes ativas perigosas e as partes condutoras acessíveis de um circuito separado, e
a proteção de defeito à terra (proteção contra os contactos indiretos) é assegurada:
pela simples separação do circuito separado dos outros circuitos e da terra;
por uma ligação equipotencial de proteção não ligada à terra de interconexão das partes expostas do
equipamento do circuito separado se mais de um elemento do equipamento é conectado a esse circuito
separado.
A conexão voluntária das partes condutoras acessíveis a um condutor de proteção ou a um condutor de terra
não é permitida.
As fontes móveis de alimentação conectadas a uma rede de alimentação devem ser escolhidas em
conformidade com a secção K.3 (equipamentos de classe II ou isolação equivalente).
As fontes fixas de alimentação devem ser:
quer selecionadas em conformidade com a secção K.3, ou
de forma que a saída é separada da entrada e do invólucro por uma isolação que satisfaça às condições da
secção K.3; se uma tal fonte alimenta vários elementos de um equipamento, as partes condutoras
acessíveis desse equipamento não devem ser conectadas ao invólucro metálico da fonte.
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K.2.3.1 Tensão
K.2.3.2 Instalação
K.2.3.2.1 As partes ativas do circuito separado não devem ser conectadas a um ponto qualquer de um outro
circuito ou à terra.
Para evitar o risco de defeito à terra, deve ser dada uma especial atenção à isolação de tais partes em relação
à terra, especialmente para os canos flexíveis e os cordões.
As disposições devem assegurar uma separação elétrica que não seja inferior à que existe entre a entrada e a
saída de um transformador de separação de circuitos.
NOTA: Em particular, a separação elétrica é necessária entre as partes ativas dos materiais elétricos como os relés, os
contactores, os interruptores auxiliares e qualquer parte de um outro circuito.
K.2.3.2.2 Os cabos flexíveis e os cordões devem ser visíveis em toda a parte do seu comprimento suscetível
de sofrer estragos mecânicos.
p. 129 de 151
não depende mais unicamente da proteção por separação elétrica mas das medidas de proteção às quais estas últimas partes
condutoras acessíveis estão sujeitas.
b) Todas as tomadas de corrente devem ser munidas de contactos de proteção que devem ser conectados ao
sistema de ligação equipotencial assegurado em conformidade com o ponto a).
c) Exceto quando alimentam aparelhos de classe II, todos os cabos flexíveis devem possuir um condutor de
proteção destinado a ser utilizado como condutor de ligação equipotencial.
Deve ser assegurado que se dois defeitos afetando as partes condutoras acessíveis ocorrerem e que são
alimentados por condutores de polaridade diferente, um dispositivo de proteção deve cortar a alimentação
num tempo conforme os valores do Quadro K.1.
Quadro K. 1 – Tempos de corte máximos para os esquemas TN
U0a Tempos de corte
V s
120 0,8
230 0,4
277 0,4
400 0,2
>400 0,1
a)
Valores baseados na IEC 60038.
Para as tensões que estão dentro dos limites da gama de tolerância indicada na IEC 60038, o tempo de corte
apropriado à tensão estipulada aplica-se.
Para os valores intermédios de tensão, o valor imediatamente superior no quadro acima aplica-se.
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Anexo L
(informativo)
NOTA: Estes dados não constituem uma lista completa e exaustiva de todos os regulamentos específicos do mercado
norte-americano.
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Anexo M
(informativo)
Os limites de aquecimento autorizados na América do Norte são baseados nos aquecimentos admissíveis
para os dispositivos conectados (conectores de fios, cabos, disjuntores, etc.). Estes limites devem ser tidos
em conta de forma a manter um funcionamento correto e seguro da rede elétrica no seu conjunto. Estes
requisitos são dados pelo National Electrical Code, NFPA 70 (2002), Article 110.14-C, “Tenperature
Limitations”. Este documento é publicado pelo National Fire Protection Association, Quincy, Massachusetts,
USA. No México, estes requisitos são dados pela NOM-001-SEDE.
Quadro M.1 – Limites de aquecimento na América do norte
Partes dos CONJUNTOS Aquecimentos
K
Barramentos revestidos 65
p. 132 de 151
Anexo N
(normativo)
Os quadros seguintes fornecem os valores para as correntes de funcionamento dos condutores e das potências
dissipadas nas condições ideais no interior do CONJUNTO (ver secções 10.10.2.2.3, 10.10.4.2.1 e
10.10.4.3.1). O presente anexo não é aplicável aos condutores verificados por ensaio.
Os métodos de cálculo utilizados para determinar os valores são dados para permitir o seu cálculo para outras
condições.
Quadro N.1 – Corrente de funcionamento e potência dissipada das barras em cobre nuas com uma secção eficaz
retangular, correndo horizontalmente e dispostas com seu maior lado vertical, frequência de 50 Hz a 60 Hz (temperatura
ambiente no interior do CONJUNTO: 55 ºC, temperatura do condutor 70 ºC)
Altura X Secção Uma barra por fase Duas barras por fase
espessura eficaz da
das barras barra (espaço = espessura das barras)
(continua)
NP
EN 61439-1
2014
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Quadro N.1 – Corrente de funcionamento e potência dissipada das barras em cobre nuas com uma secção eficaz
retangular, correndo horizontalmente e dispostas com seu maior lado vertical, frequência de 50 Hz a 60 Hz (temperatura
ambiente no interior do CONJUNTO: 55 ºC, temperatura do condutor 70 ºC) (conclusão)
Altura X Secção Uma barra por fase Duas barras por fase
espessura eficaz da
das barras barra (espaço = espessura das barras)
I 2 k3
Pv 1 Tc 20º C
kA
onde:
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Quadro N.2 – Fator k4 para diferentes temperaturas do ar no interior do CONJUNTO e/ou para os condutores
Temperatura do ar no Fator k4
interior do invólucro em
Temperatura do Temperatura do
torno dos condutores
ºC condutor de condutor de
70 ºC 90 ºC
20 2,08 2,49
25 1,94 2,37
30 1,82 2,26
35 1,69 2,14
40 1,54 2,03
45 1,35 1,91
50 1,18 1,77
55 1,00 1,62
60 0,77 1,48
Deve ser dada atenção ao facto que em função da conceção do CONJUNTO, podem aparecer temperaturas
ambientes e de condutores muito diferentes, em particular com correntes de funcionamento mais elevadas.
A verificação do aquecimento real nessas condições deve ser determinado por ensaio. As potências
dissipadas poderão de seguida ser calculadas pelo mesmo método que é utilizado para o Quadro N.2.
NOTA: Com correntes mais elevadas, as perdas por corrente de Foucault poderão ser importantes e não estão incluídas nos
valores do Quadro N.1.
NP
EN 61439-1
2014
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Anexo O
(informativo)
O.1 Generalidades
Todos os CONJUNTOS geram calor em serviço. Assumindo como hipótese que a capacidade de dissipação
térmica no interior do CONJUNTO e para o CONJUNTO completo, funcionando à plena carga, excede o
calor total produzido, então o equilíbrio térmico será estabelecido; a temperatura será estabilizada a um
aquecimento superior à temperatura ambiente em torno do CONJUNTO.
A verificação do aquecimento tem como objetivo assegurar a estabilização das temperaturas a um valor que
não resulte em:
a) degradação ou envelhecimento significativos do CONJUNTO,ou
b) transferência de calor excessiva para os condutores externos, de forma que a capacidade de serviço dos
condutores externos e de todo o equipamento ao qual eles estão conectados, possa ser afetada, ou,
c) queimaduras em pessoas, operadores ou animais na vizinhança de um CONJUNTO nas condições
normais de funcionamento.
p. 136 de 151
p. 137 de 151
Os ensaios efetuados desta forma necessitam de um número mínimo de ensaios de aquecimento, mas este
método de ensaio é mais desfavorável do que o necessário e o resultado obtido não pode ser aplicado a uma
gama de CONJUNTOS.
O.4 Cálculo
O.4.1 Generalidades
A norma inclui dois métodos de verificação das características de aquecimento por cálculo.
O.4.2 CONJUNTO com um só compartimento com uma corrente estipulada inferior a 630 A
Um método muito simples de verificação do aquecimento que requer a confirmação de que a potência
dissipada total dos componentes e condutores do CONJUNTO não excede capacidade conhecida do
invólucro de potência de dissipada. O âmbito de aplicação deste método é muito limitado e todos os
componentes devem ser objeto de uma desclassificação de 80 % da sua corrente estipulada ao ar livre de
modo a que os pontos quentes não gerem nenhuma dificuldade.
NP
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2014
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NP
EN 61439-1
2014
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Anexo P
(normativo)
P.1 Generalidades
O presente anexo descreve um método de avaliação de resistência suportável aos curto-circuitos das
estruturas dos barramentos de um CONJUNTO por comparação do CONJUNTO a avaliar com o
CONJUNTO já verificado por ensaio. (ver secção 10.11.5)
Legenda:
1 barramento 3 conexão dos barramentos
2 suporte 4 conexão dos equipamentos
a, b, I distâncias
p. 141 de 151
Vista lateral
Legenda:
1 barramento
2 suporte
3 conexão dos barramentos
4 conexão dos equipamentos
a, b, I distâncias
Figura P.2 – Estrutura de barramento não verificada por ensaio (NTS ou NSS)
p. 142 de 151
P.4.1 Generalidades
As modificações dos parâmetros, tais como as distâncias de isolamento no ar entre barramentos, materiais
dos barramentos, secção eficaz dos barramentos e a configuração dos barramentos que se revelem
necessárias para o cálculo em conformidade com a IEC 60865-1 são admissíveis unicamente se as seguintes
condições forem respeitadas.
Os tipos de conexão dos barramentos e dos equipamentos devem ser previamente verificados por ensaio.
p. 143 de 151
Legenda:
1 barramento
2 suporte
4 conexão dos equipamentos
a, b, I distância entre suportes
Figura P.3 – Configuração de barramentos angulares com suportes nos cantos
Vσ = Vσs = VF = 1,0
onde:
Vσ é o rácio entre as solicitações dinâmicas e estáticas no condutor principal
Vσs é o rácio entre as solicitações dinâmicas e estáticas no condutor de derivação
VF é o rácio entre as forças dinâmicas e estáticas exercidas no suporte
Para o NSS,
Vσ = Vσs = 1,0 e
VF é calculado em conformidade com a IEC 60865-1, mas VF < 1,0 deve ser substituído por VF = 1,0.
NP
EN 61439-1
2014
p. 144 de 151
Bibliografia
IEC 60050-151:2001 International Electrotechnical Vocabulary – Part 151: Electrical and magnetic
devices
IEC 60050-195:1998 International Electrotechnical Vocabulary – Part 195: Earthing and protection
against electric shock
IEC 60050-441:1984 International Electrotechnical Vocabulary – Chapter 441: Switchgear,
controlgear and fuses
IEC 60050-471:2007 International Electrotechnical Vocabulary – Part 471: Insulators
IEC 60050-601:1985 International Electrotechnical Vocabulary – Chapter 601: Generation,
transmission and distribution of electricity – General
IEC 60050-604:1987 International Electrotechnical Vocabulary – Chapter 604: Generation,
transmission and distribution of electricity – Operation
IEC 60050-826:2004 International Electrotechnical Vocabulary – Part 826: Electrical installations
IEC 60079 (todas as Explosive atmospheres
partes)
NOTA: Harmonizada na série EN 60079.
IEC 60092-302:1997 Electrical installations in ships – Part 302: Low-voltage switchgear and
controlgear as
IEC 60112:2003 Method for the determination of the proof and the comparative tracking indices
of solid insulating materials
NOTA: Harmonizada como EN 60112:2003 (não modificada).
IEC 60227-4:1992 Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including
450/750 V – Part 4: Sheathed cables for fixed wiring
IEC 60228:2004 Conductors of insulated cables
NOTA: Harmonizada como EN 60228:2005 (não modificada).
p. 145 de 151
IEC 61000-3-2:2005 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 3-2: Limits – Limits for harmonic
current emissions (equipment input current ≤ 16 A per phase)
NOTA: Harmonizada como EN 61000-3-2:2006 (não modificada).
IEC 61000-3-3 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 3-3: Limits – Limitation of voltage
changes, voltage fluctuations and flicker in public low-voltage supply systems, for
equipment with rated current ≤ 16 A per phase and not subject to conditional
connection
NOTA: Harmonizada como EN 61000-3-3.
IEC 61000-3-12 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 3-12: Limits – Limits for harmonic
currents produced by equipment connected to public low-voltage systems with
input current > 16 A and ≤ 75 A per phase
NOTA: Harmonizada como EN 61000-3-12.
IEC 61000-6-1 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-1: Generic standards – Immunity
for residential, commercial and light-industrial environments
NOTA: Harmonizada como EN 61000-6-1.
IEC 61000-6-2 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-2: Generic standards – Immunity
for industrial environments
NOTA: Harmonizada como EN 61000-6-2.
IEC 61000-6-3 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-3: Generic standards – Emission
standard for residential, commercial and light-industrial environments
NOTA: Harmonizada como EN 61000-6-3.
IEC/TR 61117:1992 A method for assessing the short-circuit withstand strength of partially type-tested
assemblies (PTTA)
IEC 61140:2001 Protection against electric shock – Common aspects for installation and
equipment
NOTA: Harmonizada como EN 61140:2002 (não modificada).
NP
EN 61439-1
2014
p. 146 de 151
IEC 61241(todas as Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust
partes)
NOTA: Harmonizada na série EN 61241.
p. 147 de 151
Anexo ZA
(normativo)
Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências
datadas, apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a última edição do
documento referenciado (incluindo as emendas).
NOTA: Quando uma publicação internacional é modificada por modificações comuns, indicado por (mod), aplica-se a respetiva
EN/HD.
1)
A HD 21.3 S3 é substituída pela EN 50525-2-31:2011
2)
A HD 22.4 S3 é substituída pela HD 22.4 S4:2004
NP
EN 61439-1
2014
p. 148 de 151
IEC 60364-4-44 2007 Low voltage electrical installations – Part 4-44: HD 60364-4- 2010
(mod) Protection for safety – Protection against voltage 444 2010
disturbances and electromagnetic disturbances + corr. julho
IEC 60364-5-53 2001 Electrical installations of buildings – Part 5-53: - -
Selection and erection of electrical equipment –
Isolation, switching and control
IEC 60364-5-54 2011 Low-voltage electrical installations – Part 5-54: HD 60364-5-54 2011
Selection and erection of electrical equipment –
Earthing arrangements and protective
conductors
IEC 60439 Série Low-voltage switchgear and controlgear EN 60439 Série
assemblies
IEC 60445 2010 Basic and safety principles for man-machine EN 60445 2010
interface, marking and identification –
Identification of equipment terminals, conductor
terminations and conductors
IEC 60447 2004 Basic and safety principles for man-machine EN 60447 2004
interface, marking and identification – Actuating
principles
IEC 60529 1989 Degrees of protection provided by enclosures EN 60529 1991
(IP Code) + corr. maio 1993
IEC 60664-1 2007 Insulation coordination for equipment within EN 60664-1 2007
low-voltage systems – Part 1: Principles,
requirements and tests
IEC 60695-2-10 2000 Fire hazard testing – Part 2-10: Glowing/ EN 60695-2-10 2001
hot-wire based test methods – Glow-wire
apparatus and common test procedure
IEC 60695-2-11 2000 Fire hazard testing – Part 2-11: Glowing/ EN 60695-2-11 2001
hot-wire based test methods – Glow-wire
flammability test method for end-products
IEC 60695-11-5 2004 Fire hazard testing – Part 11-5: Test flames – EN 60695-11-5 2005
Needle-flame test method – Apparatus,
confirmatory test arrangement and guidance
IEC 60865-1 1993 Short-circuit currents – Calculation of effects – EN 60865-1 1993
Part 1: Definitions and calculation methods
IEC/TR3 60890 1987 A method of temperature-rise assessment by CLC/TR 2002
extrapolation for partially type-tested assemblies 608903)
(PTTA) of low-voltage switchgear and
controlgear
IEC 60947-1 2007 Low-voltage switchgear and controlgear – EN 60947-1 2007
Part 1: General rules
IEC 61000-4-2 2008 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-2: EN 61000-4-2 2009
Testing and measurement techniques –
Electrostatic discharge immunity test
3)
A CLC/TR 60890 inclui a A1:1995 da IEC/TR3 60890 + corr. março 1988.
NP
EN 61439-1
2014
p. 149 de 151
IEC 61000-4-3 2006 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-3: EN 61000-4-3 2006
Testing and measurement techniques – Radiated,
radio-frequency, electromagnetic field immunity
test
IEC 61000-4-4 2004 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-4: EN 61000-4-4 2004
Testing and measurement techniques – Electrical
fast transient/burst immunity test
IEC 61000-4-5 2005 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-5: EN 61000-4-5 2006
Testing and measurement techniques – Surge
immunity test
IEC 61000-4-6 2008 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-6: EN 61000-4-6 2009
Testing and measurement techniques – Immunity
to conducted disturbances, induced by
radio-frequency fields
IEC 61000-4-8 2009 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-8: EN 61000-4-8 2010
Testing and measurement techniques – Power
frequency magnetic field immunity test
IEC 61000-4-11 2004 Electromagnetic compatibility (EMC) – EN 61000-4-11 2004
Part 4-11: Testing and measurement techniques
– Voltage dips, short interruptions and voltage
variations immunity tests
IEC 61000-4-13 2002 Electromagnetic compatibility (EMC) – EN 61000-4-13 2002
Part 4-13: Testing and measurement
techniques – Harmonics and interharmonics
including mains signalling at a.c. power port,
low frequency immunity tests
IEC 61000-6-4 2006 Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-4: EN 61000-6-4 2007
Generic standards – Emission standard for
industrial environments
IEC 61082-1 - Preparation of documents used in EN 61082-1 -
electrotechnology – Part 1: Rules
IEC 61180 Série High-voltage test techniques for low-voltage EN 61180 Série
equipment
IEC/TS 61201 2007 Use of conventional touch voltage limits – - -
Application guide
IEC 61439 Série Low-voltage switchgear and controlgear EN 61439 Série
assemblies
IEC 62208 - Empty enclosures for low-voltage switchgear EN 62208 -
and controlgear assemblies – General
requirements
IEC 62262 2002 Degrees of protection provided by enclosures EN 62262 2002
for electrical equipment against external
mechanical impacts (IK code)
IEC 81346-1 - Industrial systems, installations and equipment EN 81346-1 -
and industrial products – Structuring principles
and reference designations – Part 1: Basic rules
IEC 81346-2 - Industrial systems, installations and equipment EN 81346-2 -
and industrial products – Structuring principles
and reference designations – Part 2:
Classification of objects and codes for classes
NP
EN 61439-1
2014
p. 150 de 151
CISPR 11 (mod) 2009 Industrial, scientific and medical equipment – EN 55011 2009
Radio-frequency disturbance characteristics –
Limits and methods of measurement
CISPR 22 - Information technology equipment – Radio EN 55022 -
disturbance characteristics – Limits and methods
of measurement
ISO 178 2001 Plastics – Determination of flexural properties EN ISO 178 2003
ISO 179 Série Plastics – Determination of Charpy impact EN ISO 179 Série
properties
ISO 2409 2007 Paints and varnishes – Cross-cut test EN ISO 2409 2007
ISO 4628-3 2003 Paints and varnishes – Evaluation of EN ISO 4628-3 2003
degradation of coatings – Designation of
quantity and size of defects, and of intensity of
uniform changes in appearance – Part 3:
Assessment of degree of rusting
ISO 4892-2 2006 Plastics – Methods of exposure to laboratory EN ISO 4892-2 2006
light sources – Part 2: Xenon-arc lamps
NP
EN 61439-1
2014
p. 151 de 151
Anexo ZZ
(informativo)
Esta Norma Europeia foi elaborada no âmbito de um mandato atribuído ao CENELEC pela Comissão
Europeia e pela Associação Europeia de Comércio Livre e o seu campo de aplicação cobre todos os
requisitos essenciais aplicáveis tal como figuram na secção 1 do Anexo I da Diretiva 2004/108/CE.
Esta Parte 1 da série da EN 61439 sozinha não garante presunção de conformidade com os requisitos
essenciais da Diretiva CEM sem a outra parte relevante da série (p. ex. a EN 61439-2 para interruptores de
potência e aparelhagens). Essas partes dos produtos evocam a aplicabilidade dos requisitos CEM da
EN 61439-1 para os conjuntos dentro do seu campo específico.
AVISO: Poderão ser aplicados outros requisitos e outras Diretivas UE ao(s) produto(s) abrangido(s) por esta
Norma.