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Norma Portuguesa
Norma Portuguesa
EN 1090-2:2008+A1
Portuguesa
2015
ICS HOMOLOGAÇÃO
91.080.10 Termo de Homologação n.º 83/2015, de 2015-08-10
ELABORAÇÃO
CORRESPONDÊNCIA CT 182 (IPQ)
Versão portuguesa da EN 1090-2:2008+A1:2011
EDIÇÃO
2015-09-15
CÓDIGO DE PREÇO
X056
Versão portuguesa
Execução de estruturas de aço e de estruturas de alumínio
Parte 2: Requisitos técnicos para estruturas de aço
CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
Ref. nº EN 1090-2:2008+A1:2011 Pt
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
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Sumário Página
Preâmbulo nacional ................................................................................................................................. 2
Preâmbulo ................................................................................................................................................ 15
Introdução ................................................................................................................................................ 16
1 Objetivo e campo de aplicação ............................................................................................................ 17
2 Referências normativas ........................................................................................................................ 17
2.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 17
2.2 Produtos constituintes .......................................................................................................................... 17
2.2.1 Aços .................................................................................................................................................. 17
2.2.2 Aços vazados .................................................................................................................................... 20
2.2.3 Consumíveis para soldadura ............................................................................................................. 20
2.2.4 Elementos de fixaçãos mecânicos .................................................................................................... 21
2.2.5 Cabos de alta resistência ................................................................................................................... 22
2.2.6 Aparelhos de apoio estruturais.......................................................................................................... 23
2.3 Preparação ........................................................................................................................................... 23
2.4 Soldadura ............................................................................................................................................. 23
2.5 Ensaios ................................................................................................................................................. 25
2.6 Montagem ............................................................................................................................................ 25
2.7 Proteção anti-corrosão ......................................................................................................................... 25
2.8 Tolerâncias........................................................................................................................................... 26
2.9 Diversos ............................................................................................................................................... 26
3 Termos e definições .............................................................................................................................. 26
4 Cadernos de encargos e documentação .............................................................................................. 29
4.1 Cadernos de encargos de execução...................................................................................................... 29
4.1.1 Generalidades ................................................................................................................................... 29
4.1.2 Classes de execução.......................................................................................................................... 29
4.1.3 Graus de preparação ......................................................................................................................... 29
4.1.4 Tolerâncias geométricas ................................................................................................................... 29
4.2 Documentação do construtor ............................................................................................................... 30
4.2.1 Documentação relativa à qualidade .................................................................................................. 30
4.2.2 Plano de qualidade ............................................................................................................................ 30
4.2.3 Segurança dos trabalhos de montagem ............................................................................................. 30
4.2.4 Documentação relativa à execução ................................................................................................... 31
5 Produtos constituintes .......................................................................................................................... 31
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D.1.2 Tolerâncias essenciais de produção – Perfis enformados a frio por quinagem ................................ 133
D.1.3 Tolerâncias essenciais de produção – Banzos de perfis soldados .................................................... 134
D.1.4 Tolerâncias essenciais de produção – Banzos de secções em caixão soldadas ................................ 135
D.1.5 Tolerâncias essenciais de produção – Reforços para almas de perfis ou secções em caixão ........... 136
D.1.6 Tolerâncias essenciais de produção – Chapas reforçadas................................................................. 138
D.1.7 Tolerâncias essenciais de produção – Chapas perfiladas enformadas a frio .................................... 139
D.1.8 Tolerâncias essenciais de produção – Furos para elementos de fixação, entalhes e bordos de corte 139
D.1.9 Tolerâncias essenciais de produção – Cascas cilíndricas ou cónicas ............................................... 140
D.1.10 Tolerâncias essenciais de produção – Componentes de treliças ..................................................... 142
D.1.11 Tolerâncias essenciais de montagem – A1
Colunas de edifícios de um andar A1 .......................... 143
D.1.12 Tolerâncias essenciais de montagem – Colunas de edifícios com mais de um andar .................... 144
D.1.13 Tolerâncias essenciais de montagem – Apoio extremo com contacto total ................................... 145
D.1.14 Tolerâncias essenciais de montagem – Torres e mastros ............................................................... 145
D.1.15 Tolerâncias essenciais de montagem – Vigas sujeitas a flexão e componentes sujeitos a
compressão ................................................................................................................................................. 146
D.2 Tolerâncias funcionais....................................................................................................................... 147
D.2.1 Tolerâncias funcionais de produção – Perfis soldados ..................................................................... 148
D.2.2 Tolerâncias funcionais de produção – Perfis enformados a frio por quinagem................................ 150
D.2.3 Tolerâncias funcionais de produção – Banzos de perfis soldados .................................................... 151
D.2.4 Tolerâncias funcionais de produção – Secções soldadas em caixão ................................................ 152
D.2.5 Tolerâncias funcionais de produção – Almas de perfis soldados ou secções soldadas em caixão ... 154
D.2.6 Tolerâncias funcionais produção – Reforços de alma de perfis soldados ou secções soldadas
em caixão.................................................................................................................................................... 155
D.2.7 Tolerâncias funcionais de produção – Componentes ....................................................................... 156
D.2.8 Tolerâncias funcionais de produção – Furos para elementos de fixação, entalhes e bordos de corte 158
D.2.9 Tolerâncias funcionais de produção – Emendas de colunas e chapas de base ................................. 160
D.2.10 Tolerâncias funcionais de produção – Componentes de treliça...................................................... 161
D.2.11 Tolerâncias funcionais de produção – Chapas com reforços.......................................................... 163
D.2.12 Tolerâncias funcionais de produção – Torres e mastros ................................................................. 164
D.2.13 Tolerâncias funcionais de produção – Chapas perfiladas enformadas a frio .................................. 166
D.2.14 Tolerâncias funcionais de produção – Tabuleiros de pontes .......................................................... 167
D.2.15 Tolerâncias funcionais de montagem – Pontes............................................................................... 169
D.2.16 Tolerâncias funcionais de montagem – Tabuleiros de pontes (parte 1/3) ...................................... 170
D.2.17 Tolerâncias funcionais de montagem – Tabuleiros de pontes (parte 2/3) ...................................... 172
D.2.18 Tolerâncias funcionais de montagem – Tabuleiros de pontes (parte 3/3) ...................................... 174
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D.2.19 Tolerâncias funcionais de fabrico e montagem – Vigas e carris de pontes rolantes ...................... 175
D.2.20 Tolerâncias funcionais – Fundações e apoios em betão ................................................................ 176
D.2.21 Tolerâncias funcionais de montagem – Caminhos de rolamento de pontes rolantes..................... 178
D.2.22 Tolerâncias funcionais de montagem – Posicionamento de colunas ............................................. 180
D.2.23 Tolerâncias funcionais de montagem – A1
Colunas de edifícios de um andar A1 .......................... 181
D.2.24 Tolerâncias funcionais de montagem – Colunas de edifícios com mais de um andar ................... 182
D.2.25 Tolerâncias funcionais de montagem – Edifícios .......................................................................... 183
D.2.26 Tolerâncias funcionais de montagem – Vigas em edifícios........................................................... 185
D.2.27 Tolerâncias funcionais de montagem – Chapa de revestimento em coberturas dimensionada
como painel resistente ............................................................................................................................... 186
D.2.28 Tolerâncias funcionais de montagem – Chapa perfilada de aço .................................................... 186
Anexo E (informativo) Ligações soldadas em perfis tubulares ............................................................. 187
E.1 Generalidades .................................................................................................................................... 187
E.2 Orientações para as posições de início e de fim .............................................................................. 187
E.3 Preparação das superfícies da junta................................................................................................ 187
E.4 Montagem para soldadura ............................................................................................................... 188
E.5 Ligações soldadas com cordão de ângulo ........................................................................................ 194
Anexo F (normativo) Proteção anti-corrosão ........................................................................................ 195
F.1 Generalidades .................................................................................................................................... 195
F.1.1 Campo de aplicação.......................................................................................................................... 195
F.1.2 Especificação de desempenho .......................................................................................................... 195
F.1.3 Requisitos prescritivos ..................................................................................................................... 195
F.1.4 Método de trabalho ........................................................................................................................... 196
F.2 Preparação de superfície de aços carbono ...................................................................................... 196
F.2.1 Preparação de superfícies de aços carbono antes da pintura e metalização por projeção ................ 196
F.2.2 Preparação de superfícies de aços carbono antes da galvanização ................................................... 197
F.3 Soldaduras e superfícies para a soldadura ..................................................................................... 197
F.4 Superfícies em ligações pré-esforçadas ........................................................................................... 197
F.5 Preparação de elementos de fixação ................................................................................................ 197
F.6 Métodos de revestimento .................................................................................................................. 198
F.6.1 Pintura .............................................................................................................................................. 198
F.6.2 Metalização por projeção ................................................................................................................. 198
F.6.3 Galvanização .................................................................................................................................... 199
F.7 Inspeção e controlo ............................................................................................................................ 199
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Preâmbulo
A presente Norma (EN 1090-2:2008+A1:2011) foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 135 “Execution
of steel structures and aluminium structures”, cujo secretariado é assegurado pela SN.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adoção, o mais tardar em fevereiro de 2012, e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas, o mais tardar em fevereiro de 2012.
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade. O
CEN (e/ou o CENELEC) não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses
direitos.
A presente norma contém a Emenda 1 aprovada pelo CEN em 2011-06-25.
O inicio e fim do texto introduzido ou alterado pela emenda, é identificado no texto pelas marcações A1 A1
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Introdução
A presente Norma Europeia especifica requisitos para a execução de estruturas de aço, com o objetivo de
assegurar níveis adequados de resistência mecânica e estabilidade, utilização e durabilidade.
A presente Norma Europeia especifica requisitos para a execução de estruturas de aço, sobretudo quando
projetadas de acordo com o conjunto das várias partes da EN 1993, e para a execução das componentes de
aço das estruturas mistas aço-betão projetadas de acordo com o conjunto das várias partes da EN 1994.
A presente Norma Europeia pressupõe que os trabalhos de construção são efetuados com a necessária
competência e com recurso a meios e equipamentos adequados à realização dos trabalhos em conformidade
com os requisitos e especificações de execução prescritos nesta Norma Europeia.
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2 Referências normativas
2.1 Generalidades
Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências
datadas, apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a última edição do
documento referenciado (incluindo as emendas).
2.2.1 Aços
EN 10017 Steel rod for drawing and/or cold rolling – Dimensions and tolerances
EN 10021 General technical delivery conditions for steel products
EN 10024 Hot rolled taper flange I sections – Tolerances on shape and dimensions
EN 10025-1:2004 Hot rolled products of structural steels – Part 1: General technical delivery conditions
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
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EN 10025-2 Hot rolled products of structural steels – Part 2: Technical delivery conditions for
non-alloy structural steels
EN 10025-3 Hot rolled products of structural steels – Part 3: Technical delivery conditions for
normalized/normalized rolled weldable fine grain structural steels
EN 10025-4 Hot rolled products of structural steels – Part 4: Technical delivery conditions for
thermomechanical rolled weldable fine grain structural steels
EN 10025-5 Hot rolled products of structural steels – Part 5: Technical delivery conditions for
structural steels with improved atmospheric corrosion resistance
EN 10025-6 Hot rolled products of structural steels – Part 6: Technical delivery conditions for flat
products of high yield strength structural steels in the quenched and tempered
condition
EN 10029 Hot rolled steel plates 3 mm thick or above – A1
Tolerances on dimensions and shape
A1
EN 10055 Hot rolled steel equal flange tees with radiused root and toes – Dimensions and
tolerances on shape and dimensions
EN 10056-1 Structural steel equal and unequal leg angles – Part 1: Dimensions
EN 10056-2 Structural steel equal and unequal leg angles – Part 2: Tolerances on shape and
dimensions
EN 10058 Hot rolled flat steel bars for general purpose – Dimensions and tolerances on shape
and dimensions
EN 10059 Hot rolled square steel bars for general purposes – Dimensions and tolerances on
shape and dimensions
EN 10060 Hot rolled round steel bars for general purposes – Dimensions and tolerances on
shape and dimensions
EN 10061 Hot rolled hexagon steel bars for general purposes – Dimensions and tolerances on
shape and dimensions
EN 10080 Steel for the reinforcement of concrete – Weldable reinforcing steel – General
EN 10088-1 Stainless steels – Part 1: List of stainless steels
EN 10088-2:2005 Stainless steels – Part 2: Technical delivery conditions for sheet/plate and strip of
corrosion resisting steels for general purposes
EN 10088-3:2005 Stainless steels – Part 3: Technical delivery conditions for semi-finished products,
bars, rods, wire, sections and bright products of corrosion resisting steels for general
purposes
EN 10131 Cold rolled uncoated and zinc or zinc-nickel electrolytically coated low carbon and
high yield strength steel flat products for cold forming – Tolerances on dimensions
and shape
NP
EN 1090-2:2008+A1
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EN 10139 Cold rolled uncoated mild steel narrow strip for cold forming – Technical delivery
conditions
EN 10140 Cold rolled narrow steel strip – Tolerances on dimensions and shape
EN 10143 Continuously hot-dip coated steel sheet and strip – Tolerances on dimensions and
shape
EN 10149-1 Hot-rolled flat products made of high yield strength steels for cold forming – Part 1:
General delivery conditions
EN 10149-2 Hot-rolled flat products made of high yield strength steels for cold forming – Part 2:
Delivery conditions for thermomechanically rolled steels
EN 10149-3 Hot-rolled flat products made of high yield strength steels for cold forming – Part 3:
Delivery conditions for normalized or normalized rolled steels
EN 10160 Ultrasonic testing of steel flat product of thickness equal or greater than 6 mm
(reflection method)
EN 10163-2 Delivery requirements for surface condition of hot-rolled steel plates, wide flats and
sections – Part 2: Plate and wide flats
EN 10163-3 Delivery requirements for surface condition of hot-rolled steel plates, wide flats and
sections – Part 3: Sections
EN 10164 Steel products with improved deformation properties perpendicular to the surface of
the product – Technical delivery conditions
A1
EN 10169 Continuously organic coated (coil coated) steel flat products – Technical delivery
conditions A1
EN 10169-2 Continuously organic coated (coil coated) steel flat products – Part 2: Products for
building exterior applications
EN 10169-3 Continuously organic coated (coil coated) steel flat products – Part 3: Products for
building interior applications
EN 10204 Metallic products – Types of inspection documents
EN 10210-1 Hot finished structural hollow sections of non-alloy and fine grain steels – Part 1:
Technical delivery conditions
EN 10210-2 Hot finished structural hollow sections of non-alloy and fine grain steels – Part 2:
Tolerances, dimension and sectional properties
EN 10219-1 Cold formed welded structural hollow sections of non-alloy and fine grain steels –
Part 1: Technical delivery conditions
EN 10219-2 Cold formed welded structural hollow sections of non-alloy and fine grain steels –
Part 2: Tolerances, dimensions and sectional properties
EN 10268 Cold rolled steel flat products with high yield strength for cold forming – Technical
delivery conditions
EN 10279 Hot rolled steel channels – Tolerances on shape, dimensions and mass
A1
texto eliminado A1
EN 10296-2:2005 Welded circular steel tubes for mechanical and general engineering purposes –
Technical delivery conditions – Part 2: Stainless steel
NP
EN 1090-2:2008+A1
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EN 10297-2:2005 Seamless circular steel tubes for mechanical and general engineering purposes –
Technical delivery conditions – Part 2: Stainless steel
A1
EN 10346 Continuously hot-dip coated steel flat products – Technical delivery conditions A1
EN ISO 1127 Stainless steel tubes – Dimensions, tolerances and conventional masses per unit length
(ISO 1127:1992)
A1
EN ISO 9445-1 Continuously cold-rolled stainless steel – Tolerances on dimensions and form – Part
1: Narrow strip and cut lengths (ISO 9445-1:2009)
EN ISO 9445-2 Continuously cold-rolled stainless steel – Tolerances on dimensions and form – Part
2: Wide strip and plate/sheet (ISO 9445-2:2009) A 1
EN ISO 13918 Welding – Studs and ceramic ferrules for arc stud welding (ISO 13918:2008)
EN ISO 14175 Welding consumables – Gases and gas mixtures for fusion welding and allied
processes (ISO 14175:2008)
EN ISO 14341 Welding consumables – Wire electrodes and deposits for gas shielded metal arc
welding of non alloy and fine grain steels – Classification (ISO 14341:2002)
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
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EN ISO 14343 Welding consumables – Wires electrodes, strip electrodes, wires and rods for A arc
1
A1
EN ISO 16834 Welding consumables – Wire electrodes, wires, rods and deposits for gas-shielded arc
welding of high strength steels – Classification (ISO 16834:2006)
EN ISO 17632 Welding consumables – Tubular cored electrodes for gas shielded and non-gas
shielded metal arc welding of non alloy and fine grain steels – Classification (ISO
17632:2004)
EN ISO 17633 Welding consumables – Tubular cored electrodes and rods for gas shielded and non-
gas shielded metal arc welding of stainless and heat-resisting steels – Classification
A
1 (ISO 17633:2010) A 1
EN ISO 18276 Welding consumables – Tubular cored electrodes for gas-shielded and non-gas-
shielded metal arc welding of high-strength steels – Classification (ISO 18276:2005)
Bolts, screws and studs with specified property classes – Coarse thread and fine pitch
thread (ISO 898-1:2009) A 1
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A1
EN ISO 4042 Fasteners – Electroplated coatings (ISO 4042:1999) A1
EN ISO 6789 Assembly tools for screws and nuts – Hand torque tools – Requirements and test
methods for design conformance testing, quality conformance testing and
recalibration procedure (ISO 6789:2003)
EN ISO 7049 Cross recessed pan head tapping screws (ISO 7049:1983)
A1
EN ISO 7089 Plain washers – Normal series – Product grade A (ISO 7089:2000)
EN ISO 7090 Plain washers, chamfered – Normal series – Product grade A (ISO 7090:2000)
EN ISO 7091 Plain washers – Normal series – Product grade C (ISO 7091:2000)
EN ISO 7092 Plain washers – Small series – Product grade A (ISO 7092:2000)
EN ISO 7093-1 Plain washers – Large series – Part 1: Product grade A (ISO 7093-1:2000)
EN ISO 7093-2 Plain washers – Large series – Part 2: Product grade C (ISO 7093-2:2000)
EN ISO 7094 Plain washers – Extra large series – Product grade C (ISO 7094:2000) (Corrigendum
AC:2002 incorporated) A 1
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2.3 Preparação
EN ISO 9013 Thermal cutting – Classification of thermal cuts – Geometrical product specification
and quality tolerances (ISO 9013:2002)
ISO 286-2 A1
Geometrical product specifications (GPS) – ISO code system for tolerances on
linear sizes – Part 2: Tables of standard tolerance classes and limit deviations for
holes and shafts A1
2.4 Soldadura
EN 287-1 Qualification test of welders – Fusion welding – Part 1: Steels
EN 1011-1:1998 Welding – Recommendations for welding of metallic materials – Part 1: General
guidance for arc welding
EN 1011-2:2001 Welding – Recommendations for welding of metallic materials – Part 2: Arc welding
of ferritic steels
EN 1011-3 Welding – Recommendations for welding of metallic materials – Part 3: Arc welding
of stainless steels
EN 1418 Welding personnel – Approval testing of welding operators for fusion welding and
resistance weld setters for fully mechanized and automatic welding of metallic
materials
EN ISO 3834 Quality requirements for fusion welding of metallic materials (ISO 3834:2005)
(todas as partes)
EN ISO 4063 Welding and allied processes – Nomenclature of processes and reference numbers A1
EN ISO 5817 Welding – Fusion-welded joints in steel, nickel, titanium and their alloys (beam
welding excluded) – Quality levels for imperfections (ISO 5817:2003, corrected
version:2005, including Technical Corrigendum 1:2006)
NP
EN 1090-2:2008+A1
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EN ISO 9692-1 Welding and allied processes – Recommendations for joint preparation – Part 1:
Manual metal-arc welding, gas-shielded metal-arc welding, gas welding, TIG welding
and beam welding of steels (ISO 9692-1:2003)
EN ISO 9692-2 Welding and allied processes – Joint preparation – Part 2: Submerged arc welding of
steels (ISO 9692-2:1998)
EN ISO 13916 Welding – Guidance on the measurement of preheating temperature, interpass
temperature and preheat maintenance temperature (ISO 13916:1996)
EN ISO 14373 Resistance welding – Procedure for spot welding of uncoated and coated low carbon
steels (ISO 14373:2006)
EN ISO 14554 Quality requirements for welding – Resistance welding of metallic materials
(todas as partes) (ISO 14544-1:2000)
EN ISO 14555 Welding – Arc stud welding of metallic materials (ISO 14555:2006)
EN ISO 14731 Welding coordination – Tasks and responsibilities (ISO 14731:2006)
EN ISO 15609-1 Specification and qualification of welding procedures for metallic materials – Welding
procedure specification – Part 1: Arc welding (ISO 15609-1:2004)
EN ISO 15609-4 Specification and qualification of welding procedures for metallic materials – Welding
procedure specification – Part 4: Laser beam welding A (ISO 15609-4:2009) A
1 1
EN ISO 15609-5 Specification and qualification of welding procedures for metallic materials – Welding
procedure specification – Part 5: Resistance welding (ISO 15609-5:2004)
EN ISO 15610 Specification and qualification of welding procedures for metallic materials –
Qualification based on tested welding consumables (ISO 15610:2003)
EN ISO 15611 Specification and qualification of welding procedures for metallic materials –
Qualification based on previous welding experience (ISO 15611:2003)
EN ISO 15612 Specification and qualification of welding procedures for metallic materials –
Qualification by adoption of a standard welding procedure (ISO 15612:2004)
EN ISO 15613 Specification and qualification of welding procedures for metallic materials –
Qualification based on pre-production welding test (ISO 15613:2004)
EN ISO 15614-1 Specification and qualification of welding procedures for metallic materials – Welding
procedure test – Part 1: Arc and gas welding of steels and arc welding of nickel and
nickel alloys (ISO 15614-1:2004)
EN ISO 15614-11 Specification and qualification of welding procedures for metallic materials – Welding
procedure test – Part 11: Electron and laser beam welding (ISO 15614-11:2002)
EN ISO 15614-13 Specification and qualification of welding procedures for metallic materials – Welding
procedure test – Part 13: Resistance butt and flash welding (ISO 15614-13:2005)
EN ISO 15620 Welding – Friction welding of metallic materials (ISO 15620:2000)
EN ISO 16432 Resistance welding – Procedure for projection welding of uncoated and coated low
carbon steels using embossed projection(s) (ISO 16432:2006)
EN ISO 16433 Resistance welding – Procedure for seam welding of uncoated and coated low carbon
steels (ISO 16433:2006)
NP
EN 1090-2:2008+A1
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2.5 Ensaios
EN 473 Non destructive testing – Qualification and certification of NDT personnel – General
principles
EN 571-1 Non destructive testing – Penetrant testing – Part 1: General principles
EN 970 Non-destructive examination of fusion welds – Visual examination
EN 1290 Non-destructive examination of welds – Magnetic particle examination of welds
EN 1435 Non-destructive testing of welds – Radiographic testing of welded joints
EN 1713 Non-destructive testing of welds – Ultrasonic testing – Characterization of indications
in welds
EN 1714 Non-destructive testing of welds – Ultrasonic testing of welded joints
EN 10160 Ultrasonic testing of steel flat product of thickness equal or greater than 6 mm
(reflection method)
EN 12062:1997 Non-destructive examination of welds – General rules for metallic materials
EN ISO 6507 Metallic materials – Vickers hardness test (ISO 6507:2005)
(todas as partes)
EN ISO 9018 Destructive tests on welds in metallic materials – Tensile test on cruciform and lapped
joints (ISO 9018:2003)
EN ISO 10447 Resistance welding – Peel and chisel testing of resistance spot and projection welds
(ISO 10447:2006)
2.6 Montagem
EN 1337-11 Structural bearings – Part 11: Transport, storage and installation
ISO 4463-1 Measurement methods for building – Setting-out and measurement – Part 1: Planning
and organization, measuring procedures, acceptance criteria
ISO 7976-1 Tolerances for building – Methods of measurement of buildings and building products
– Part 1: Methods and instruments
ISO 7976-2 Tolerances for building – Methods of measurement of buildings and building products
– Part 2: Position of measuring points
ISO 17123 Optics and optical instruments – Field procedures for testing geodetic and surveying
(todas as partes) instruments
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EN ISO 2808 Paints and varnishes – Determination of film thickness (ISO 2808:2007)
EN ISO 8501 Preparation of steel substrates before application of paints and related products –
(todas as partes) Visual assessment of surface cleanliness
EN ISO 8503-1 Preparation of steel substrates before application of paints and related products –
Surface roughness characteristics of blast-cleaned steel substrates – Part 1:
Specifications and definitions for ISO surface profile comparators for the assessment
of abrasive blast-cleaned surfaces (ISO 8503-1:1988)
EN ISO 8503-2 Preparation of steel substrates before application of paints and related products –
Surface roughness characteristics of blast-cleaned steel substrates – Part 2: Method
for the grading of surface profile of abrasive blast-cleaned steel – Comparator
procedure (ISO 8503-2:1988)
EN ISO 12944 (all parts) Paints and varnishes – Corrosion protection of steel structures by protective
paint systems (ISO 12944:1998)
A1
EN ISO 14713-1 Zinc coatings – Guidelines and recommendations for the protection against corrosion
of iron and steel in structures – Part 1: General principles of design and corrosion
resistance (ISO 14713-1:2009)
EN ISO 14713-2 Zinc coatings – Guidelines and recommendations for the protection against corrosion
of iron and steel in structures – Part 2: Hot dip galvanization ISO 14713-2:2009) A 1
ISO 19840 Paints and varnishes – Corrosion protection of steel structures by protective paint
systems – Measurement of, and acceptance criteria for, the thickness of dry films on
rough surfaces
2.8 Tolerâncias
EN ISO 13920 Welding – General tolerances for welded constructions – Dimensions for lengths and
angles – Shape and position (ISO 13920:1996)
2.9 Diversos
EN 508-1 Roofing products from metal sheet – Specification for self-supporting products of
steel, aluminium or stainless steel sheet – Part 1: Steel
EN 508-3 Roofing products from metal sheet – Specification for self-supporting products of
steel, aluminium or stainless steel sheet – Part 3: Stainless steel
EN 1993-1-6 Eurocode 3: Design of steel structures – Part 1-6: Strength and Stability of Shell
Structures
EN 1993-1-8 Eurocode 3: Design of steel structures – Part 1-8: Design of joints
A1
EN 13670 Execution of concrete structures A1
ISO 2859-5 Sampling procedures for inspection by attributes – Part 5: System of sequential
sampling plans indexed by acceptance quality limit (ALQ) for lot-by-lot inspection
3 Termos e definições
Para os fins da presente Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições.
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
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3.2 trabalhos
Parte dos trabalhos de construção, relativos à construção de estruturas de aço.
3.4 construtor
Pessoa ou organização que executa os trabalhos (denominado fornecedor na EN ISO 9000).
3.5 estrutura
Ver EN 1990.
3.6 produção
Conjunto de atividades requeridas para produzir e fornecer um componente. Conforme o caso, a produção
compreende, por exemplo, o aprovisionamento, a preparação e a montagem em fábrica, a soldadura, as
ligações mecânicas, o transporte e o tratamento das superfícies, bem como as operações de inspeção e a
respetiva documentação.
3.7 execução
Conjunto de atividades realizadas com o objetivo da execução física da construção, ou seja, o
aprovisionamento, o fabrico, a soldadura, as ligações mecânicas, o transporte, a montagem e o tratamento
das superfícies, bem como todas as operações de inspeção e a respetiva documentação.
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3.11 componente
Parte de uma estrutura de aço que pode, por si só, constituir um conjunto de diversos componentes de
menores dimensões.
3.12 preparação
Conjunto de atividades efetuadas sobre os produtos constituintes de aço para os preparar para a sua
montagem em fábrica e incorporação nos componentes. Conforme o caso, a preparação pode compreender,
por exemplo, a identificação, a manutenção e o armazenamento, o corte, a enformagem e a furação.
3.14 não-conformidade
Ver a EN ISO 9000.
3.16 tolerância
Ver a ISO 1803.
p. 29 de 223
4.1.1 Generalidades
Os requisitos técnicos e as informações necessárias à execução de cada parte dos trabalhos devem ser
acordados e completados antes do início da execução dessa parte dos trabalhos. Devem existir procedimentos
que permitam introduzir alterações num caderno de encargos de execução previamente acordado. O caderno
de encargos de execução deve incluir os seguintes elementos, quando relevantes:
a) informações adicionais, tais como as indicadas no Anexo A.1;
b) opções, tais como as indicadas no Anexo A.2;
c) as classes de execução, ver 4.1.2;
d) os graus de preparação, ver 4.1.3;
e) as classes de tolerância, ver 4.1.4;
f) os requisitos técnicos referentes à segurança dos trabalhos, ver 4.2.3 e 9.2.
Os graus de preparação podem ser aplicados a toda a estrutura, a uma parte da estrutura ou apenas a
pormenores específicos. Uma estrutura pode incluir vários graus de preparação. Um pormenor ou um grupo
de pormenores será normalmente associado a um único grau de preparação.
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dos trabalhos devem ser produzidos antes da situação de paragem ser levantada. A 1
O Anexo C fornece uma lista de verificação do conteúdo de um plano de qualidade recomendado para a
execução de construções estruturais de aço com uma referência às orientações gerais estabelecidas na
ISO 10005.
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5 Produtos constituintes
5.1 Generalidades
Em geral, os produtos constituintes, destinados a serem utilizados na execução de estruturas de aço, devem
ser selecionados no âmbito das Normas Europeias relevantes, indicadas nas secções seguintes. Se for
necessário recorrer à utilização de produtos constituintes não cobertos pelas normas indicadas, as suas
propriedades devem ser especificadas.
As definições e os requisitos da EN 10021 devem ser aplicados em conjunto com as das Normas Europeias
de produto relevantes.
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Para as classes de execução EXC3 e EXC4, a rastreabilidade dos produtos constituintes deve ser assegurada
em todas as fases, desde o seu aprovisionamento até à sua receção após a incorporação na obra.
Esta rastreabilidade pode ser baseada em registos referentes a lotes de produto destinados a processos de
fabrico comum, a menos que seja requerida uma rastreabilidade individual para cada produto.
No caso das classes de execução EXC2, EXC3 e EXC4, se existirem diferentes classes e/ou qualidades de
produtos constituintes em circulação, cada artigo deve ser munido com uma marcação própria que permita
identificar a sua classe.
Os métodos de marcação devem estar em conformidade com os utilizados na marcação dos componentes,
conforme indicado na secção 6.2.
Se for requerida uma marcação, os produtos constituintes não marcados devem ser tratados como produtos
não conformes.
5.3.1 Generalidades
Salvo especificação em contrário, os produtos de aço estrutural devem estar em conformidade com os
requisitos das normas de produto europeias relevantes, indicadas nos Quadros 2, 3 e 4. As classes, qualidades
e, se necessário, as massas de revestimento e de acabamento, devem ser especificadas, bem como quaisquer
outras opções que venham a ser requeridas, desde que autorizadas pela norma do produto, incluindo as
referentes à aptidão para o revestimento com zinco por imersão a quente, se necessário.
Os produtos de aço a utilizar no fabrico de componentes enformados a frio devem apresentar características
em conformidade com a aptidão requerida para o processo de enformagem a frio. O Quadro 3 indica os aços
carbono com aptidão para serem enformados a frio.
NP
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Quadro 3 – Normas de produto para chapas de revestimento e bandas aptas para enformagem a frio
EN 10048,
Aços de alto limite de elasticidade EN 10051,
A1
EN 10149 A1 , EN 10268
para enformagem a frio EN 10131,
EN 10140 A 1
EN 10048
Bandas estreitas EN 10139
EN 10140
NP
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tensões principais de tração através da espessura da chapa, numa banda de largura igual a quatro vezes a
espessura da chapa, de cada lado da ligação proposta.
Deve especificar-se a necessidade de verificar a existência de descontinuidades internas nas zonas situadas
na vizinhança de diafragmas ou de reforços. Nesse caso, a classe de qualidade S1 da EN 10160 deve ser
aplicada a uma banda da chapa do banzo ou da alma com uma largura igual a 25 vezes a espessura da chapa
de cada lado do diafragma ou do reforço, no caso de se encontrarem ligados por soldadura.
Adicionalmente, os requisitos associados aos itens seguintes devem ser especificados, quando forem
relevantes:
a) ensaios dos produtos constituintes, à exceção dos aços inoxidáveis, a fim de identificar as
descontinuidades internas ou fissuras nas zonas a soldar;
b) propriedades de deformação melhoradas perpendicularmente à superfície dos produtos constituintes, à
exceção dos aços inoxidáveis, de acordo com a EN 10164;
c) condições especiais de fornecimento de aços inoxidáveis, como por exemplo a realização de ensaios de
resistência à corrosão alveolar em ambiente com azoto (PRE(N)) ou de ensaios de corrosão acelerada.
Salvo especificação em contrário, o PRE(N) deve ser dado pela expressão (Cr + 3,3 Mo + 16 N), em
que os elementos são expressos em percentagem da massa;
d) condições de tratamento, no caso de os produtos constituintes necessitarem de ser tratados antes do seu
fornecimento.
NOTA: Estes tratamentos podem ser, por exemplo, um tratamento térmico, ou a aplicação de uma contra-flecha ou de uma
dobragem.
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Gases de proteção para soldadura por arco elétrico e corte EN ISO 14175
Fio elétrodo e outros metais de adição para soldadura MIG/MAG de aços não
EN ISO 14341
ligados e de grão fino
Fio sólido, binário fio sólido-fluxo, binário fio fluxado-fluxo para soldadura por
EN 756
arco submerso de aços não ligados e de grão fino
Elétrodos revestidos para soldadura por elétrodo revestido manual de aços de alta
EN 757
resistência
Elétrodos fluxados para soldadura por arco elétrico com ou sem gás de proteção
EN ISO 17632
de aços não ligados e de grão fino
Fluxos para soldadura por arco submerso EN 760
Elétrodos revestidos para soldadura por elétrodo revestido manual de aços
EN 1600
inoxidáveis e resistentes ao calor
Varetas, fios e outros metais de adição para soldadura TIG de aços não ligados e
EN ISO636
de grão fino
Elétrodos revestidos para soldadura por elétrodo revestido manual de aços não
EN ISO 2560
ligados e de grão fino
Fio elétrodo e varetas para soldadura por arco elétrico de aços inoxidáveis e
EN ISO 14343
resistentes ao calor
Fio elétrodo e varetas e outros metais de adição de soldadura por arco elétrico
EN ISO 16834
com proteção gasosa de aços de alta resistência
Fio elétrodo e fio elétrodo fluxado e binário fio-fluxo para soldadura por arco
EN 14295
submerso de aços de alta resistência
Elétrodos fluxados para soldadura por arco elétrico com ou sem gás de proteção
EN ISO 17633
de aços inoxidáveis e resistentes ao calor
Elétrodos fluxados para soldadura por arco elétrico com gás de proteção de aços
EN ISO 18276
de alta resistência
O tipo de consumível para soldadura deve ser adequado ao processo de soldadura, aos materiais base
envolvidos e ao procedimento de soldadura.
Para aços de classes superiores a S 355, a utilização de consumíveis e fluxos com índice de basicidade
médio-alto é recomendado para os processos de soldadura: 111, 114 121, 122, 136, 137 (ver 7.3 para
definição dos processos de soldadura).
No caso da soldadura de aços especificados segundo a EN 10025-5, os consumíveis de soldadura a utilizar
devem assegurar que as juntas de soldadura completas têm uma resistência à corrosão atmosférica pelo
menos equivalente à do metal base. Exceto se especificado em contrário, deve ser utilizada uma das opções
dadas no Quadro 6.
NP
EN 1090-2:2008+A1
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Para aços inoxidáveis, devem ser utilizados consumíveis para soldadura que resultam em cordões de
soldadura com uma resistência à corrosão pelo menos equivalente à do metal base.
5.6.1 Generalidades
A resistência à corrosão dos conectores, elementos de fixação e anilhas de vedação deve ser comparável à
especificada para os componentes ligados.
Os revestimentos por galvanização a quente dos elementos de fixação devem encontrar-se em conformidade
com a EN ISO 10684.
A1
A eletrozincagem de elementos de fixação deve estar em conformidade com a EN ISO 4042. A1
Os revestimentos de proteção dos componentes dos elementos de fixação mecânicos devem satisfazer os
requisitos da norma de produto aplicável ou, por defeito, as recomendações do fabricante.
A
1 NOTA: Deve ser dada atenção ao risco de fragilização por hidrogénio durante a eletrozincagem ou galvanização a quente de
parafusos 10.9. A
1
5.6.2 Terminologia
No texto da presente norma é utilizada a seguinte terminologia:
a) “anilha” significa “anilha plana ou anilha biselada”;
b) “conjunto para ligação” significa “um parafuso com uma porca e anilha(s) se necessária(s)”.
5.6.3 Conjuntos para ligações aparafusadas estruturais destinados a aplicações sem pré-esforço
Os conjuntos para ligações aparafusadas estruturais destinados a aplicações sem pré-esforço, de aço carbono
ou de aço liga, e de aço inoxidável austenítico devem encontrar-se em conformidade com a EN 15048-1.
Os conjuntos para ligações aparafusadas em conformidade com a EN 14399-1 podem também ser utilizados
em aplicações sem pré-esforço.
As classes dos parafusos e das porcas e, se necessário, os acabamentos de superfície devem ser
especificados, bem como todas as opções requeridas, desde que permitidas pela norma do produto.
As características mecânicas devem ser especificadas para:
a) Os conjuntos para ligações aparafusadas de aço carbono ou de aço-liga cujo diâmetro seja superior aos
especificados na EN ISO 898-1 e na EN 20898-2;
NP
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b) Os conjuntos para ligações aparafusadas de aço inoxidável austenítico cujo diâmetro seja superior aos
especificados na EN ISO 3506-1 e na EN ISO 3506-2;
c) Os conjuntos para A1
ligação A1 de aço austeno-ferrítico;
Os elementos de fixação em conformidade com a EN ISO 898-1 e com a EN 20898-2 não devem ser
utilizados na ligação de aços inoxidáveis em conformidade com a EN 10088, salvo especificação em
contrário. Se for necessário utilizar sistemas de isolamento, devem especificar-se todos os pormenores
relativos à sua utilização.
5.6.4 Conjuntos para ligações aparafusadas estruturais destinados a aplicações com pré-esforço
Os conjuntos para ligações aparafusadas estruturais de alta resistência aptos para aplicações com pré-esforço
incluem o sistema HR, o sistema HV e os parafusos HRC. Estes conjuntos devem estar em conformidade
com as prescrições da EN 14399-1 e da Norma Europeia apropriada, conforme indicado no Quadro 7.
As classes dos parafusos e das porcas e, se necessário, os estados de acabamento devem ser especificados,
bem como todas as opções requeridas, desde que permitidas pela norma do produto.
Quadro 7 – Normas de produto para os conjuntos para ligações estruturais de alta resistência aptos para
aplicações com pré-esforço
Parafusos e porcas Anilhas
EN 14399-3
EN 14399-4
EN 14399-5
EN 14399-7
EN 14399-6
EN 14399-8
A1
EN 14399-10 A1
Salvo especificação em contrário, os parafusos de aço inoxidável não devem ser utilizados em aplicações
pré-esforçadas. No caso de serem utilizados, devem ser tratados como elementos de fixação especiais.
Os dispositivos indicadores de esforço não devem ser utilizados com aços de construção com superior
resistência à corrosão atmosférica, nem com aços inoxidáveis.
5.6.6 Conjuntos para ligações aparafusadas com superior resistência à corrosão atmosférica
Os conjuntos para ligações aparafusadas com superior resistência à corrosão atmosférica devem ser
fabricadas a partir de um material de resistência melhorada à corrosão atmosférica cuja composição química
deve ser especificada.
A1 A1
NOTA: Os elementos de fixação da classe A tipo 3 em conformidade com a norma ASTM A325 são aceitáveis [51] .
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5.6.7 Chumbadouros
Os chumbadouros devem possuir características mecânicas em conformidade com a EN ISO 898-1 ou ser
fabricados a partir de um aço laminado a quente em conformidade com as EN 10025-2 a EN 10025-4. Se tal
for especificado, poderão ser utilizados aços para betão armado. Neste caso, estes aços devem encontrar-se
em conformidade com a EN 10080 e a classe do aço deve ser especificada.
5.6.9 A1
Anilhas A1
5.6.9.1 A1
Anilhas planas
Anilhas segundo as EN ISO 7089, EN ISO 7090, EN ISO 7091, EN ISO 7092, EN ISO 7093 ou
EN ISO 7094 podem ser utilizadas com aços carbono. Anilhas segundo as EN ISO 7089, EN ISO 7090,
EN ISO 7092 ou EN ISO 7093-1 podem ser utilizadas com aços inoxidáveis. A dureza das anilhas deve estar
de acordo com os requisitos da EN 15048-1.
5.6.9.2 Anilhas sutadas
As anilhas sutadas devem estar em conformidade com a norma de produto aplicável. A1
Os parafusos injetados de cabeça sextavada devem ser classificados como elementos de fixação especiais.
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As construções estruturais de aço devem ser fabricadas considerando os requisitos da secção 10 e dentro das
tolerâncias especificadas na secção 11.
O equipamento utilizado no processo de produção deve ser mantido para assegurar que a utilização, o
desgaste e a avaria não provoquem inconsistências significativas no processo de produção.
6.2 Identificação
Em todas as etapas da produção cada peça ou agrupamento de peças similares de componentes de aço devem
ser identificáveis, por um sistema adequado. Para as classes de execução EXC3 e EXC4, os componentes
acabados devem ser identificados nos certificados de inspeção.
NP
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A identificação pode ser realizada, consoante o caso, em lotes ou por forma e dimensão do componente ou
através do uso de marcações distintas e duráveis aplicadas de forma a não produzir qualquer dano. Entalhes a
cinzel não são permitidos.
Os seguintes requisitos aplicam-se a marcações por cunhagem, punçoamento ou furação usadas para marcar
componentes individuais ou agrupamentos de componentes similares, salvo especificação em contrário:
a) estes são permitidos apenas para aços até à classe S 355 inclusive;
b) estes não são permitidos para aços inoxidáveis;
c) estes não são permitidos em materiais revestidos para componentes enformados a frio;
d) estes devem ser unicamente utilizados em áreas específicas onde o método de marcação não afete o
tempo de vida em relação à fadiga;
Se a utilização de marcações por cunhagem, punçoamento ou furação não for permitida, deverá ser
especificado se a cunhagem ligeira ou a cunhagem de baixa pressão pode ser utilizada.
Salvo especificação em contrário, a cunhagem ligeira ou a cunhagem de baixa pressão pode ser utilizada para
os aços inoxidáveis.
Deve ser especificadas todas as zonas onde as marcas de identificação não são permitidas ou não devem ficar
visíveis após conclusão.
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Proteção anti-corrosão
7 Evitar a acumulação de água.
8 Tomar precauções para evitar a penetração de humidade nos conjuntos de perfis com pré-revestimento
metálico.
NOTA: No caso de armazenamento prolongado ao ar livre os conjuntos de perfis devem ser abertos e os perfis
separados para evitar a ocorrência de oxidação negra ou branca.
9 Antes de abandonar os trabalhos de produção, os componentes enformados a frio com espessuras menores
do que 4 mm devem ter um tratamento apropriado de proteção à corrosão, no mínimo suficiente para
resistir à exposição suscetível de ocorrer durante o transporte, armazenamento e montagem inicial.
Aços inoxidáveis
10 Manusear e armazenar o aço inoxidável de forma a prevenir a contaminação por fixações ou
manipuladores, etc. Armazenar com cuidado o aço inoxidável, de forma a que as superfícies estejam
protegidas de deterioração ou contaminação.
11 Utilizar um filme protetor ou outro revestimento, que se mantenha tanto tempo quanto possível.
12 Evitar o armazenamento em ambientes húmidos e salinos.
13 Proteger os sistemas de armazenamento através de batentes em madeira, borracha ou plástico ou bainhas
para evitar a fricção com superfícies de carbono, contendo cobre, chumbo, etc.
14 Proibir a utilização de marcadores contendo cloreto ou sulfureto.
NOTA: Uma alternativa passa por utilizar filme protetor e aplicar todas as marcas apenas sobre o filme.
15 Proteger o aço inoxidável do contacto direto com os equipamentos de elevação ou manuseamento de aço
carbono tais como correntes, ganchos, cintas e roldanas ou os garfos do empilhador utilizando materiais de
isolamento ou contraplacado em madeira ou ventosas. Uso de ferramentas de montagem apropriadas para
garantir que a contaminação das superfícies não ocorra.
16 Evitar o contacto com substâncias químicas incluindo tintas, colas, fita adesiva, acumulações excessivas
de óleo e gordura.
NOTA: Se for necessário a sua utilização, a sua adequação tem de ser verificada junto do fabricante.
17 Utilizar processos de produção separados para o aço carbono e o aço inoxidável para evitar a
contaminação pelo aço carbono. Utilizar ferramentas distintas, exclusivas para uso com aço inoxidável,
particularmente discos de polimento e escovas de arame. Utilizar escovas de arame e lãs de aço de
inoxidável, de preferência austenítico.
Transporte
18 Tomar as medidas especiais necessárias para a proteção dos componentes produzidos durante o seu
transporte.
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6.4 Corte
6.4.1 Generalidades
O corte deve ser feito de forma que sejam cumpridos os requisitos das tolerâncias geométricas, dureza
máxima e suavidade dos bordos livres tal como especificados nesta Norma Europeia.
NOTA: Os métodos de corte conhecidos e aceites compreendem o corte com serra, cisalhamento, corte com disco, técnicas de corte
por jacto de água e corte térmico. O corte térmico manual só deverá ser utilizado caso não seja viável o recurso ao corte térmico
mecânico. A Alguns métodos de corte podem ser desadequados para componentes sujeitas a fadiga. A
1 1
Se um processo não estiver conforme, não deve ser utilizado até que seja corrigido e verificado novamente.
Este poderá ser utilizado numa gama restrita de produtos constituintes em que se produzam resultados
válidos.
Se materiais com revestimento necessitarem ser cortados, o método de corte deve ser selecionado de forma a
minimizar os danos no revestimento.
Devem ser removidas as barbas que possam causar lesões ou impeçam o devido alinhamento ou
assentamento de perfis ou chapas.
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Salvo especificação em contrário, a capacidade dos processos deve ser verificada como se segue:
a) quatro amostras devem ser produzidas a partir de ensaios de procedimento em produtos constituintes,
abrangendo a gama dos produtos constituintes processados que sejam mais suscetíveis de
endurecimento local;
b) quatro ensaios de endurecimento local devem ser realizados em cada amostra, nos locais suscetíveis de
ser afetados. Estes ensaios devem estar de acordo com a EN ISO 6507.
NOTA: Os requisitos para controlo do endurecimento após soldadura estão incluídos no ensaio de procedimento (ver 7.4.1).
6.5 Enformagem
6.5.1 Generalidades
O aço pode ser dobrado, comprimido ou forjado até atingir a sua forma necessária, quer por processos de
enformagem a frio ou a quente, desde que que as suas propriedades não sejam reduzidas abaixo das
especificadas para o material trabalhado.
Os requisitos e as recomendações para enformagem a quente, a frio e retilinearização por calor de aços
devem ser tal como é indicado nas normas de produto relevantes e na CEN/TR 10347.
NP
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A enformagem através da aplicação controlada de calor, deve ser usada segundo as condições especificadas
em 6.5.2 e 6.5.3.
Componentes enformados que apresentem fissuração ou arrancamento lamelar, ou dano no tratamento de
superfície, devem ser tratados como produtos não conformes.
Para aços temperados e revenidos a enformagem a quente não é permitida, exceto se os requisitos da
EN 10025-6 forem verificados.
A enformagem a quente (T>580 ºC) de componentes de espessura fina enformados a frio e de chapas de
revestimento não é permitida se a tensão de cedência nominal for alcançada através da enformagem a frio.
Para classes de aço até S 355 inclusive, o processo de enformagem a quente deve ocorrer no A estado 1
quente ao rubro (600 ºC a 650 ºC) A e a temperatura, duração e taxa de arrefecimento devem ser adequadas
1
ao tipo de aço utilizado. A dobragem e a enformagem no intervalo de calor azul (250 ºC até 380 ºC) não são
permitidas.
Para classes de aço S 450 +N (ou +AR) de acordo com a EN 10025-2, e S 420 e S 460 de acordo com a
EN 10025-4, o processo de enformagem a quente deve ocorrer no intervalo de temperatura entre 960 ºC e
750 ºC com posterior arrefecimento à temperatura ambiente. A taxa de arrefecimento deve ser tal que
previna o endurecimento, bem como o aumento excessivo do grão. Se isto não for praticável, deve
proceder-se posteriormente a um tratamento de normalização.
A enformagem a quente não é permitida para o aço S 450 de acordo com a EN 10025-2 se a condição de
fornecimento não for indicada.
NOTA: Se não for indicada a condição de fornecimento, os produtos de aço S450 podem ser fornecidos na condição de
fornecimento termomecânica.
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a) Para classes de aço superiores a S355, se um tratamento de redução de tensões for aplicado após a
enformagem a frio, devem ser verificadas as seguintes duas condições:
1) Intervalo de temperatura: 530 ºC a 580 ºC;
2) Tempo de espera: 2 min/mm de espessura do material, mas com uma duração mínima de 30 min.
O tratamento de redução de tensões a mais de 580 ºC, ou durante mais de uma hora, pode conduzir à
deterioração das propriedades mecânicas. Se houver a intenção de aliviar tensões em aços S 420 a S 700
a temperaturas mais elevadas ou por períodos superiores, então os valores mínimos para as propriedades
mecânicas devem ser acordados previamente com o fabricante do produto.
b) Para aços inoxidáveis, salvo especificação em contrário, os raios interiores de dobragem mínimos
devem ser:
1) 2 t para classes austeníticas 1.4301, 1.4401, 1.4404, 1.4541 e 1.4571;
2) 2,5 t para classes austenítico-ferriticas 1.4462;
onde t representa a espessura do material.
c) Para outras classes de aços inoxidáveis, os raios interiores de dobragem mínimos devem ser
especificados.
Raios de dobragem interior menores podem ser permitidos se se tiverem em conta de forma adequada
aspetos tais como a especificação do aço, estado e espessura e a direção de dobragem relativamente à
direção de laminagem.
Tendo em vista a compensação da recuperação elástica parcial, o aço inoxidável necessita de uma
sobre-dobragem ligeiramente maior do que o aço carbono.
NOTA: A potência necessária na dobragem de aço inoxidável é maior do que no caso de dobragem de componentes
geometricamente semelhantes de aço carbono, devido ao trabalho de endurecimento (cerca de 50 % no caso de aços
austeníticos ou até mais no caso de aço austenítico-ferritico 1.4462).
d) Perfis enformados a frio e chapas de revestimento podem ser enformadas por viragem, curvatura suave
ou enrugamento conforme apropriado aos materiais a serem utilizados.
Para componentes enformadas a frio e chapas de revestimento usadas como componentes estruturais, a
enformagem a frio deve cumprir as duas condições seguintes:
1) os revestimentos de superfície e a precisão geométrica do perfil não devem ser degradados;
2) deve ser especificado se os produtos constituintes requerem membranas protetoras a serem
aplicadas antes da enformagem.
NOTA 1: Alguns revestimentos e acabamentos de superfície são particularmente suscetíveis de sofrerem danos abrasivos, quer
durante a enformagem quer durante a montagem. Para mais informação, ver EN 508-1 e EN 508-3.
A dobragem por enformagem a frio de componentes de perfis tubulares pode ser utilizada garantindo
que o endurecimento e a geometria do produto após dobragem são verificados.
NP
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NOTA 2: A dobragem através de enformagem a frio pode levar a uma alteração das propriedades do perfil (p. ex.
concavidade, ovalização e diminuição da espessura) e a um aumento do endurecimento.
e) Para a dobragem de tubos circulares através de enformagem a frio devem-se cumprir a três regras
seguintes, salvo especificação em contrário:
1) a razão entre o diâmetro exterior do tubo e a espessura da parede não deve exceder 15;
2) o raio de dobragem (em relação ao eixo do tubo) não deve ser inferior ao maior valor entre 1,5d e
d+100 mm, onde d representa o diâmetro exterior do tubo;
3) A1
a soldadura de costura longitudinal A na secção transversal deve ser posicionada próximo do
1
6.6 Furação
No caso de parafusos ajustados, o diâmetro nominal do furo deve ser igual ao diâmetro da espiga do
parafuso.
NOTA 1: Em parafusos ajustados segundo a EN 14399-8, o diâmetro nominal da espiga é 1mm superior ao diâmetro nominal da
parte roscada.
NP
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Para rebites cegos usados na fixação de chapa perfilada, o diâmetro do furo (dh) deve estar em conformidade
com o seguinte, de acordo com a normas para rebites dadas em 5.6.11:
dnom + 0,1 mm ≤ dh ≤ dnom + 0,2 mm com dnom = diâmetro nominal do rebite.
a) furos para parafusos ajustados e classe H11 de acordo com a ISO 286-2
cavilhas ajustadas:
b) outros furos: ± 0,5 mm, sendo o diâmetro do furo tomado como a média
dos diâmetros de saída e de entrada (ver Figura 1).
p. 50 de 223
A capacidade dos processos de furação deve ser verificada periodicamente tal como se segue A1 :
oito amostras devem ser produzidas segundo ensaios de procedimento nos produtos constituintes
abrangendo a gama de diâmetros dos furos, das espessuras dos produtos constituintes e classes
processadas;
o tamanho dos furos deve ser controlado em ambas as extremidades de cada furo usando um calibre
passa/não passa. Os furos devem estar em conformidade com a classe de tolerâncias especificada em
6.6.2.
Se o processo não está em conformidade então não deve ser utilizado até que seja corrigido. Este poderá ser
usado numa gama restrita de produtos constituintes e tamanhos de furos que produzam resultados conformes.
Os furos também devem estar em conformidade com o seguinte:
1) o ângulo de afunilamento (α) não deve exceder o indicado na Figura 1;
2) as rebarbas (∆) não devem exceder o indicado na Figura 1;
3) nas emendas, os furos em superfícies sobrepostas devem ser executados por punçoamento numa só
direção para todos os componentes.
D=
( dmax + dmin )
2
max (∆1 ou ∆2) ≤ A1
D/10 A1
α ≤ 4° (i.e. 7 %);
Figura 1 – Distorções permitidas para furos executados por punçoamento e cortes com plasma
Os furos para parafusos ajustados e cavilhas ajustadas podem ser executados por perfuração à dimensão
final ou retificados in situ. Se os furos forem retificados in situ, estes devem ser inicialmente executados,
com, no mínimo, 3 mm a menos, por perfuração ou punçoamento. Se o elemento de ligação resultar de ajuste
de várias camadas de materiais estas devem ser mantidas unidas com firmeza durante a perfuração ou
retificação. A retificação deve ser realizada com uma máquina de furação fixa. Não deve ser utilizado
lubrificante ácido.
O escareamento de furos normalizados circulares, para parafusos de cabeça de embeber ou rebites, deve ser
feito após a furação.
Os furos ovalizados longos devem ser executados por punçoamento numa só operação ou por perfuração ou
punçoamento de dois furos e finalizados manualmente com corte térmico, salvo especificação em contrário.
NP
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Para componentes enformados a frio e chapas de revestimento, os furos ovalizados podem ser executados
por punçoamento numa só operação, por punçoamento consecutivo, ou ligando dois furos punçoados ou
perfurados através de serra de tico-tico.
As rebarbas devem ser removidas dos furos antes da montagem. Se os furos forem executados numa só
operação através de peças unidas que não se irão separar após a perfuração, a remoção de rebarbas apenas é
necessária nas partes exteriores dos furos.
Legenda:
1 não permitido
2 Forma A (recomendada para corte completamente mecânico ou automático)
3 Forma B (permitida)
Figura 2 – Exemplo de cortes em cantos reentrantes
Em cortes em cantos reentrantes executados por punçoamento em chapas com mais de 16 mm de espessura,
os materiais deformados devem ser removidos por rebarbagem. Para a classe de execução EXC4 não são
permitidos cortes em cantos reentrantes executados por punçoamento.
Para componentes de espessura fina e chapas de revestimento devem ser especificadas as zonas onde não são
permitidos cantos reentrantes em aresta viva e o raio mínimo aceitável.
p. 52 de 223
Deve ser evitada a contaminação do aço inoxidável pelo contacto com aço estrutural.
Os ajustes para alinhamento das furações devem ser feitos de forma a que a ovalização não exceda os valores
dados no Nº 6 do Anexo D.2.8 como se segue:
Classes de execução EXC1 e EXC2: Classe 1;
Classes de execução EXC3 e EXC4: Classe 2.
Se estes valores forem excedidos, os furos devem ser retificados.
Devem ser identificados os furos para os quais não sejam permitidas ovalizações e estas não podem ser
utilizadas para alinhamento (p. ex. para parafusos ajustados).
NOTA: Nesses casos podem ser previstos furos específicos de alinhamento.
Todas as ligações de componentes temporários previstos para efeitos de produção devem cumprir os
requisitos desta Norma Europeia e quaisquer outros requisitos incluindo aqueles relacionados com a fadiga
que devam ser especificados.
Os requisitos de contra-flecha ou de pré-acertos em componentes devem ser verificados após a conclusão da
montagem.
7 Soldadura
7.1 Generalidades
A soldadura deve executar-se de acordo com os requisitos da parte relevante da EN ISO 3834 ou da
EN ISO 14554, conforme aplicável.
NOTA: No CEN ISO/TR 3834-6 são dadas recomendações para a implementação da EN ISO 3834 relativa aos requisitos de
qualidade para soldadura por fusão de materiais metálicos. A [31] A
1 1
De acordo com a classe de execução, são aplicáveis as seguintes partes da EN ISO 3834:
Classe de execução EXC1: Parte 4 "Requisitos de qualidade básicos";
Classe de execução EXC2: Parte 3 "Requisitos de qualidade standard";
Classes de execução EXC3 e EXC4: Parte 2 "Requisitos de qualidade compreensivos".
A soldadura por arco de aços ferríticos e de aços inoxidáveis deverá seguir os requisitos e recomendações
das EN 1011-1, EN 1011-2, EN 1011-3, alteradas de acordo com o especificado na secção 7.7.
NP
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7.4.1.1 Generalidades
A soldadura deve executar-se com procedimentos qualificados utilizando uma especificação de
procedimento de soldadura (EPS) de acordo com a parte relevante da EN ISO 15609, da EN ISO 14555 ou
da EN ISO 15620, conforme relevante. Se especificado, devem incluir-se na EPS condições especiais de
deposição para pingos de soldadura. Para juntas de perfis tubulares em estruturas treliçadas a EPS deve
definir as zonas de início e de paragem e o método a ser utilizado para abranger as zonas em torno de uma
junta onde a soldadura muda de cordão de ângulo para cordão de topo.
NP
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7.4.1.2 Qualificação dos procedimentos de soldadura para os processos 111, 114, 12, 13 e 14
a) A qualificação do procedimento de soldadura depende da classe de execução, do metal base e do grau
de mecanização, de acordo com o Quadro12.
b) Se forem utilizados os procedimentos de qualificação da EN ISO 15613 ou da EN ISO 15614-1,
aplicam-se as seguintes condições:
1) Se forem especificados ensaios de choque estes devem ser executados à A temperatura mais baixa
1
requerida para ensaios de choque das qualidades dos aços a serem ligados. A 1
2) Para aços segundo a EN 10025-6, é necessário um provete para micrografia. Devem ser registadas
fotografias do metal de adição, da zona da linha de fusão e da ZTA. Não são permitidas
microfissuras.
3) Em soldaduras sobre primário de espera, os ensaios devem ser executados para a máxima espessura
aceitável da camada (nominal + tolerância).
c) Se o procedimento de qualificação se destinar a soldaduras de ângulo solicitadas transversalmente em
classes superiores a S275, os ensaios devem ser complementados por um ensaio de tração cruciforme de
acordo com a EN ISO 9018. Só os provetes com a ≤ 0,5 t devem ser avaliados. Devem ser ensaiados
três provetes em tração. Se a rotura ocorrer no metal base, deve atingir-se a tensão de rotura nominal
mínima do metal base. Se a rotura ocorrer no metal de adição, deve determinar-se a tensão de rotura da
secção transversal real da soldadura. Em processos com penetração profunda, deve considerar-se a
penetração real. A tensão de rotura média determinada deverá ser ≥ 0,8 Rm (com Rm = tensão de rotura
nominal do metal base).
Quadro 12 Métodos de qualificação de procedimentos de soldadura para os processos 111, 114, 12, 13 e 14
X Permitido
- Não permitido
a)
Apenas para materiais ≤ S 355 e apenas para soldadura manual ou parcialmente mecanizada.
b)
Apenas para materiais ≤ S 275 e apenas para soldadura manual ou parcialmente mecanizada.
p. 56 de 223
Quadro 13 Qualificação de procedimentos de soldadura para os processos 21, 22, 23, 24, 42, 52, 783 e 784
Processos de soldadura
Especificação de Qualificação do
(de acordo com a EN ISO 4063)
procedimento de procedimento de
Número de soldadura (EPS) soldadura
Nomenclatura
referência
21 Soldadura por resistência por pontos
22 Soldadura por resistência por roletes EN ISO 15609-5 EN ISO 15612
23 Soldadura por projeção/bossas
24 Soldadura por faiscamento EN ISO 15609-5 EN ISO 15614-13
42 Soldadura por fricção EN ISO 15620 EN ISO 15620
52 Soldadura laser EN ISO 15609-4 EN ISO 15614-11
Soldadura de pernos por arco, fusão e
783 forjamento com anel cerâmico ou gás
de proteção EN ISO 14555 EN ISO 14555 a)
Soldadura de pernos por arco em
784
curto-circuito
a)
Para a classe de execução EXC2, é permitida a qualificação do procedimento de soldadura com base em experiência prévia.
Para as classes de execução EXC3 e EXC4, a qualificação do procedimento de soldadura deverá ser realizada por ensaio do
procedimento de soldadura ou por ensaios de pré-produção.
p. 57 de 223
A1
Em ligações entre perfis de secção tubular com ângulos inferiores a 60° conforme definido na
EN 1993-1-8, os soldadores devem ser A qualificados por ensaios específicos.
1
Devem manter-se disponíveis todos os registos dos ensaios de qualificação de soldadores e operadores de
soldadura.
Espessura (mm)
EXC Aços Normas de referência
(grupo de aços) t ≤ 25 a) 25 < t ≤ 50 b) t > 50
EN 10025-2, EN 10025-3,
EN 10025-4
S235 a S355
EN 10025-5, EN 10149-2, B S C c)
(1.1, 1.2, 1.4)
EN 10149-3
EXC2 EN 10210-1, EN 10219-1
EN 10025-3, EN 10025-4,
S420 a S700 EN 10025-6
S C d) C
(1.3, 2, 3) EN 10149-2, EN 10149-3
EN 10210-1, EN 10219-1
EN 10025-2, EN 10025-3,
EN 10025-4
S235 a S355 S C C
EN 10025-5, EN 10149-2,
(1.1, 1.2, 1.4)
EN 10149-3
EXC3 EN 10210-1, EN 10219-1
EN 10025-3, EN 10025-4,
S420 a S700 EN 10025-6 C C C
(1.3, 2, 3) EN 10149-2, EN 10149-3
EN 10210-1, EN 10219-1
EXC4 Todos Todas C C C
a)
Chapas de base de colunas e chapas de extremidade ≤ 50 mm.
b)
Chapas de base de colunas e chapas de extremidade ≤ 75 mm.
c)
Para aços de classe S 275 ou inferior, é suficiente o nível S.
d)
Para aços N, NL, M e ML, é suficiente o nível S.
NP
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EN 10088-2:2005, Quadro 3
Austenítico EN 10088-3:2005, Quadro 4
B S C
(8) EN 10296-2:2005, Quadro 1
EN 10297-2:2005, Quadro 2
EXC2
EN 10088-2:2005, Quadro 4
Austenítico-
EN 10088-3:2005, Quadro 5 S C C
ferrítico
EN 10296-2:2005, Quadro 1
(10)
EN 10297-2:2005, Quadro 3
EN 10088-2:2005, Quadro 3
Austenítico EN 10088-3:2005, Quadro 4
S C C
(8) EN 10296-2:2005, Quadro 1
EN 10297-2:2005, Quadro 2
EXC3
EN 10088-2:2005, Quadro 4
Austenítico-
EN 10088-3:2005, Quadro 5 C C C
ferrítico
EN 10296-2:2005, Quadro 1
(10)
EN 10297-2:2005, Quadro 3
7.5.1.1 Generalidades
A preparação da junta deve ser adequada ao processo de soldadura. Se a qualificação dos procedimentos de
soldadura for realizada de acordo com a EN ISO 15614-1, a EN ISO 15612 ou a EN ISO 15613, a
preparação da junta deve respeitar o tipo de preparação utilizado no ensaio de procedimento de soldadura. As
tolerâncias para a preparação das juntas e o posicionamento devem ser indicados nas EPSs.
NOTA 1: A EN ISO 9692-1 e a EN ISO 9692-2 fornecem alguns detalhes recomendados para preparação de juntas. Para detalhes
de preparação de soldadura em tabuleiros de pontes, ver o Anexo C da EN 1993-2:2006.
A preparação da junta deve estar isenta de fissuras visíveis. Para as classes de aço superiores a S460, a
calamina deve ser removida das zonas de corte por rebarbagem, e a ausência de fissuras deve ser verificada
por inspeção visual, por ensaios por líquidos penetrantes ou por partículas magnéticas. As fissuras visíveis
devem ser removidas por rebarbagem e a geometria da junta será corrigida conforme necessário.
Se grandes entalhes ou outros erros na geometria da junta forem corrigidos por soldadura, deve utilizar-se
um procedimento de soldadura qualificado, e posteriormente alisar e aplanar essa área à superfície adjacente.
NP
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Todas as superfícies a soldar devem estar secas e livres de qualquer material que possa afetar adversamente a
qualidade da soldadura ou impedir o processo de soldadura (ferrugem, material orgânico ou galvanização).
Os primários de pré-fabricação (primários aplicados em fábrica) poderão ser deixados nas faces de fusão
apenas se não afetarem adversamente o processo de soldadura. No caso das classes de execução EXC3 e
EXC4, o primário de pré-fabricação deve ser removido das faces de fusão, a menos que os ensaios de
procedimento de soldadura, realizados de acordo com a EN ISO 15614-1 ou a EN ISO 15613, tenham sido
executados sobre esses primários de pré-fabricação.
NOTA 2: A EN ISO 17652-2 descreve ensaios para avaliar a influência dos primários de espera na soldabilidade.
Os consumíveis sobrantes, não utilizados no final do trabalho de soldadura, devem ser novamente secos de
acordo com os requisitos acima descritos. Para elétrodos, não devem ser efetuadas mais do que duas
operações de secagem. Os restantes consumíveis devem ser inutilizados.
Consumíveis para soldadura que apresentem sinais de dano ou deterioração devem ser rejeitados.
NOTA: Como exemplos de dano ou deterioração incluem-se fissuras ou escamas do revestimento dos elétrodos, fios elétrodos
oxidados ou com sujidade e fios elétrodos com escamas ou dano no revestimento de cobre.
NP
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As superfícies dos elementos a soldar devem ser mantidas secas e livres de condensação.
Se a temperatura do material a soldar é inferior a 5 ºC, pode ser necessário efetuar um aquecimento
adequado.
Para classes de aço superiores a S355, deve ser previsto um aquecimento adequado se a temperatura do
material for inferior a 5 ºC.
7.5.5 Pré-aquecimento
O pré-aquecimento deverá ser realizado de acordo com a EN ISO 13916 e EN 1011-2.
O pré-aquecimento deverá ser realizado de acordo com o disposto na EPS e aplicado durante a soldadura,
incluindo os pingos de soldadura e as soldaduras de elementos de fixação provisórios.
p. 61 de 223
Deve ser realizado um controlo apropriado que permita assegurar que o produto constituinte não apresenta
fissuras na superfície da zona da soldadura provisória.
p. 62 de 223
7.5.9.1 Generalidades
A
1 As especificações de execução devem definir a localização das soldaduras de topo destinadas a emendas
de forma a acomodar os comprimentos disponíveis dos produtos constituintes. A 1
As extremidades das soldaduras de topo devem ser realizadas de forma a assegurar soldaduras sãs com
cordão de espessura total.
Para classes de execução EXC3 e EXC4, e EXC2 se especificado, peças de arranque e de fim da soldadura
devem ser usadas para assegurar a espessura total do cordão na extremidade. A soldabilidade dessas peças de
arranque e fim de soldadura não deve ser inferior à do metal base.
Após finalização das soldaduras, quaisquer peças de arranque e de fim de soldadura ou material suplementar
devem ser removidos e a sua remoção deve cumprir o especificado em 7.5.6.
Se for requerida uma superfície lisa, o material de adição em excesso deve ser removido para satisfazer os
requisitos de qualidade.
p. 63 de 223
A largura visível mínima dw de uma soldadura de arco por pontos, circular ou alongada, deve ser
especificada.
NOTA 2: Linhas de orientação sobre a relação entre a dimensão da interface e a largura visível de uma soldadura de arco por
pontos circular ou alongada são disponibilizadas na EN 1993-1-3 .
p. 64 de 223
onde:
t é a espessura da chapa em contacto com a ponta do elétrodo (em mm).
p. 65 de 223
Porosidade e poros esféricos (2011, 2012 e 2014) Apenas pequenos poros isolados são aceites
p. 66 de 223
Em caso de não conformidade com os critérios acima descritos, cada caso deve ser analisado
individualmente. Essa análise deve ser baseada na função do componente e nas características da imperfeição
(tipo, tamanho, localização) de forma a decidir se a soldadura é aceitável ou necessita de reparação.
NOTA: As EN 1993-1-1, EN 1993-1-9 e EN 1993-2 podem ser usadas para avaliar a aceitabilidade das imperfeições.
p. 67 de 223
8 Ligações mecânicas
8.1 Generalidades
Esta secção cobre os requisitos relativos à execução de ligações em fábrica e em obra, incluindo a fixação de
chapas perfiladas.
As espessuras de diversos componentes que fazem parte de uma mesma camada não devem diferir em mais
do que uma quantidade D, sendo D igual a 2 mm em geral e igual a 1 mm em ligações pré-esforçadas, ver
Figura 3. Se forem usadas chapas de enchimento para assegurar que a diferença na espessura não ultrapasse
o limite anterior, a sua espessura não deve ser inferior a 2 mm.
Em caso de exposição severa, poderão ser requeridos limites mais apertados para evitar a corrosão entre as
chapas.
A espessura das chapas deve ser definida de forma a limitar o número de chapas de enchimento a um
máximo de três.
A1
A1
p. 68 de 223
As chapas de enchimento devem ter um comportamento à corrosão e uma resistência mecânica compatíveis
com as chapas componentes adjacentes da ligação. Uma atenção especial deve aplicar-se ao risco e
implicações da corrosão galvânica resultantes do contacto entre metais distintos.
8.2.1 Generalidades
Esta secção refere-se aos conjuntos para ligações aparafusadas especificados em 5.6, constituídos por
parafusos, porcas e anilhas correspondentes (conforme necessário).
Deve ser especificado se, para além do aperto, outras medidas ou meios devem ser usados para impedir o
desaperto das porcas.
Em ligações aparafusadas com pequenos comprimentos de aperto entre componentes de espessura fina
sujeitas a vibrações significativas, tais como prateleiras para armazenamento, devem ser usados dispositivos
de bloqueio.
A
1 Salvo especificação em contrário, os conjuntos para ligações pré-esforçados não devem ser usados com
dispositivos de bloqueio adicionais. A 1
8.2.2 Parafusos
O diâmetro nominal dos elementos de fixação para utilização em ligações estruturais deve ser no mínimo
M 12, salvo especificação em contrário, em conjunto com os requisitos associados. Em componentes de
espessura fina e chapas de revestimento deve ser especificado o diâmetro mínimo para cada tipo de elemento
de fixação.
O comprimento do parafuso deve ser especificado de forma que após o aperto, os seguintes requisitos
relativos ao comprimento roscado na extremidade do parafuso para além da face exterior da porca, e ao
comprimento da rosca, sejam cumpridos.
Em conjuntos para ligações pré-esforçadas e não pré-esforçadas, o comprimento da parte roscada na
extremidade deve ser no mínimo A o correspondente a um passo de rosca, medido entre a face exterior da
1
Se se pretender que a ligação utilize a capacidade resistente ao corte na parte não roscada da espiga, então as
dimensões do parafuso devem ser especificadas de forma a ter em conta as tolerâncias no comprimento da
parte não roscada.
NOTA: O comprimento da parte não roscada da espiga com secção total é menor do que o comprimento nominal da parte não
roscada (p. ex. até 12 mm num parafuso M20).
Em parafusos não pré-esforçados deve ser deixado livre pelo menos um passo de rosca completo
(adicionalmente à zona de fim de rosca), entre a superfície de contacto da porca e a parte não roscada da
espiga.
Em parafusos pré-esforçados, de acordo com a A EN 14399-3 EN 14399-7 e EN 14399-10, A devem ser
1 1
deixados livres pelo menos quatro passos de rosca completos (adicionalmente à zona de fim de rosca), entre
a superfície de contacto da porca e a parte não roscada da espiga.
Em parafusos pré-esforçados, especificados segundo a EN14399-4 e a EN14399-8, os comprimentos de
aperto devem estar em conformidade com os especificados no Quadro A.1 da EN 14399-4:2005.
NP
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8.2.3 Porcas
As porcas devem rodar livremente nos respetivos parafusos, o que é facilmente verificado durante o aperto
manual. Qualquer conjunto para ligações aparafusadas deve ser rejeitado se a porca não rodar livremente. Se
for utilizada uma ferramenta elétrica, pode ser usado qualquer um dos dois seguintes procedimentos de
verificação:
a) a compatibilidade entre porcas e parafusos de cada novo lote deve ser verificada através de uma
montagem manual antes da instalação;
b) em conjuntos para ligações aparafusadas montados, mas antes do aperto, as porcas devem ser
verificadas manualmente quanto à livre rotação, após um desaperto inicial.
As porcas devem ser aplicadas de forma que as marcas de identificação fiquem visíveis para inspeção após
montagem.
8.2.4 Anilhas
Em geral não é requerida a utilização de anilhas em parafusos não pré-esforçados, instalados em furos
circulares normalizados. Se requeridas, deve ser especificado se as anilhas são aplicadas por baixo da porca
ou por baixo da cabeça do parafuso, consoante o que rode, ou em ambos. Em ligações por sobreposição
simples com uma única linha de parafusos, são requeridas anilhas por baixo da cabeça do parafuso e da
porca.
NOTA: A utilização de anilhas permite reduzir o dano local no revestimento do aço, em particular quando este apresenta elevada
espessura.
As anilhas utilizadas por baixo da cabeça de parafusos pré-esforçados devem ser biseladas de acordo com a
EN 14399-6 e posicionadas com o chanfro voltado para o lado da cabeça do parafuso. Anilhas especificadas
de acordo com a EN 14399-5 só devem ser usadas por baixo das porcas.
Em parafusos pré-esforçados devem ser usadas anilhas planas (ou se necessário anilhas sutadas endurecidas)
conforme se indica a seguir:
a) em parafusos de classe 8.8 deve ser usada anilha por baixo da cabeça do parafuso ou da porca,
consoante o que rode;
b) em parafusos de classe 10.9 devem ser usadas anilhas por baixo da cabeça do parafuso e da porca.
Em ligações com furos ovalizados ou A sobredimensionados A devem ser usadas anilhas em chapa. Pode
1 1
ser usada uma anilha adicional em chapa ou até A 3 anilhas adicionais com uma espessura total combinada
1
de 12 mm de forma a ajustar A ao comprimento não roscado da espiga dos conjuntos para ligações
1
momento de aperto (incluindo o sistema HRC) apenas uma anilha adicional em chapa pode ser utilizada no
lado em que o aperto é aplicado; em alternativa pode ser aplicada uma anilha adicional de placa ou anilhas
adicionais no lado oposto. Nos outros casos, em aplicações pré-esforçadas e não pré-esforçadas, uma anilha
adicional de chapa ou anilhas adicionais podem ser aplicadas no lado de aplicação do aperto ou no lado
oposto. A 1
A
1 NOTA: Toda a utilização de anilhas adicionais ou anilhas de chapa pode implicar uma alteração do plano de corte em
parafusos com parte não roscada e deve estar de acordo com os pressupostos de dimensionamento. A1
As dimensões e classes do aço das anilhas em chapa devem ser especificadas. Estas não devem ter espessura
inferior a 4 mm.
Devem ser usadas anilhas sutadas se a superfície dos elementos constituintes fizer um ângulo com o plano
perpendicular ao eixo dos parafusos superior a:
a) 1/20 (3°) em parafusos com d ≤ 20 mm;
NP
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Estes requisitos aplicam-se também a chapas de enchimento aplicadas para compensar as diferenças de
espessura, como especificado em 8.1.
8.5.1 Generalidades
Salvo especificação em contrário, a força nominal mínima de pré-esforço Fp,C deve ser tomada como:
Fp ,C 0,7 f ub As ,
onde:
fub é o valor nominal da tensão de rotura do material do parafuso
As é a área da secção resistente do parafuso,
conforme definido na EN 1993-1-8 e especificado no Quadro 19.
Este valor de pré-esforço deve ser adotado em todas as ligações pré-esforçadas resistentes ao escorregamento
e todas as outras ligações pré-esforçadas, a menos que um valor de pré-esforço mais baixo seja especificado.
Neste último caso, os conjuntos para ligações aparafusadas, o método de aperto, os parâmetros de aperto e os
requisitos de inspeção devem também ser especificados.
NOTA: O pré-esforço pode ser usado na resistência ao escorregamento, em ligações resistentes a sismos, na resistência à fadiga,
por imposições de execução ou como medida de qualidade (p. ex. para a durabilidade).
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Qualquer um dos métodos de aperto indicados no Quadro 20 pode ser utilizado, a menos que sejam
especificadas restrições ao seu uso. A classe k (segundo calibração de fornecimento) de um conjunto para
ligações aparafusadas deve estar conforme com o Quadro 20, para o método de aperto usado.
Quadro 20 – Classes k para os métodos de aperto
Método combinado K2 ou K1
Como alternativa, pode ser efetuada uma calibração de acordo com o Anexo H, exceto para o método do
momento de aperto, a menos que seja permitido no caderno de encargos de execução.
A calibração de fornecimento é válida para os métodos de aperto por rotação da porca. Se o aperto for obtido
por rotação da cabeça do parafuso, deve ser efetuada uma calibração de acordo com o Anexo H ou através de
ensaios suplementares efetuados pelo fabricante dos elementos de fixação de acordo com a EN 14399-2.
As rebarbas, o material não aderente e excessos de espessura da pintura que possam impedir um contacto
sólido entre as partes a ligar devem ser removidos antes de se efetuar a ligação.
Antes de se iniciar a aplicação do pré-esforço, os componentes da ligação devem ser ajustados em conjunto e
os parafusos de um grupo devem ser apertados de acordo com 8.3, mas a folga residual deve ser limitada a
2 mm efetuando as necessárias ações de correção nos componentes de aço.
O aperto deve ser efetuado por rotação da porca, exceto quando o acesso ao lado da porca do conjunto é
inadequado. Dependendo do método de aperto adotado, poderão ter de ser tomados cuidados especiais
quando os parafusos são apertados por rotação da cabeça.
A1
Tanto no primeiro passo, como no último passo de aperto, o aperto A deve ser efetuado 1
progressivamente das partes mais rígidas para as partes menos rígidas da ligação. Para se obter um
pré-esforço uniforme, pode ser necessário efetuar mais do que um ciclo de aperto.
As chaves dinanométricas utilizadas em todos os passos do método do momento de aperto devem permitir
uma precisão de ± 4 % de acordo com a EN ISO 6789. Cada chave deve ser A mantida de acordo com a
1
EN ISO 6789 e no caso de chaves pneumáticas, estas devem ser calibradas sempre que A o comprimento da
1
mangueira seja alterado. No caso de chaves dinanométricas usadas no primeiro passo do método combinado,
os requisitos anteriores são alterados para ± 10 % no caso da precisão e para uma vez por ano no caso da
periodicidade.
A verificação deve ser efetuada após qualquer incidente que ocorra durante a utilização (impactos
significativos, queda, sobre-aperto, etc.) e afete a chave.
Outros métodos de aperto (p. ex. pré-esforço axial através de dispositivos hidráulicos ou tensionamento com
controlo por ultrassons) devem ser calibrados de acordo com as recomendações do fabricante do
equipamento.
NP
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Os parafusos de alta resistência para aplicações pré-esforçadas devem ser usados sem alteração das
condições de lubrificação do fornecedor, exceto se for adotado o método DTI ou o procedimento previsto no
Anexo H.
Se um conjunto para ligações aparafusadas tiver sido apertado até ao valor mínimo de pré-esforço e
posteriormente desapertado, este deve ser removido e o conjunto, na sua totalidade, deve ser rejeitado.
Os conjuntos para ligações aparafusadas utilizados para se obter um ajuste inicial em geral não necessitam de
ser apertados até ao valor mínimo de pré-esforço ou desapertados, e por conseguinte podem continuar a ser
utilizados, na mesma posição, no processo final de aperto.
NOTA: Se o processo de aperto for adiado sob condições de exposição não controladas, o desempenho da lubrificação pode ser
alterado e como tal deverá ser verificado.
A potencial perda da força de pré-esforço em relação ao seu valor inicial devido a diversos fatores, como p.
ex. a relaxação e a fluência dos materiais de revestimento superficial (ver Anexo F.4 e Quadro 18), é tida em
conta nos métodos de aperto especificados abaixo. No caso de revestimentos superficiais espessos, deve ser
especificado se devem ser adotadas medidas para compensar eventuais perdas de força de pré-esforço
posteriores.
NOTA: Se for utilizado o método do momento de aperto, estas medidas podem contemplar um reaperto alguns dias depois.
opções:
a) valores baseados nas classes k especificadas pelo fabricante do elemento de fixação de acordo com as
partes relevantes da EN 14399:
1) M r , 2 k m d Fp,C , com km para a classe K2.
p. 74 de 223
Espessura nominal total “t” das peças ligadas Rotação adicional a ser aplicada no segundo
(incluindo todos os enchimentos e anilhas) passo de aperto
d = diâmetro do parafuso Graus Parte de volta
t < 2d 60 1/6
2d t < 6d 90 1/4
casquilho interior mantém a extremidade estriada do parafuso fixa, resultando um aperto progressivo do conjunto para
ligações aparafusadas por incremento do momento de aperto aplicado à porca;
no último A passo A do aperto, ou seja, quando o patamar de resistência à torção da secção da garganta de rotura é
1 1
atingida, o casquilho interior roda no sentido anti-horário, enquanto que o casquilho exterior encaixado na porca, assegura a
reação sem rodar;
a instalação do conjunto para ligações aparafusadas fica completa quando a extremidade estriada rompe por corte na secção
da garganta de rotura.
NP
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O requisito de pré-esforço especificado é controlado pelo próprio parafuso HRC, por meio das suas
características geométricas e de resistência mecânica à torção, em conjunto com as condições de
lubrificação. O equipamento não necessita de calibração.
A fim de assegurar que as forças de pré-esforço instaladas em todos os parafusos das ligações cumprem o
requisito de pré-esforço mínimo especificado, o processo de instalação dos parafusos em geral inclui dois
passos de aperto, ambos usando a chave de aperto.
O primeiro passo de aperto é terminado o mais tardar, quando o casquilho exterior da chave de aperto parar
de rodar. Se for especificado, este primeiro passo é repetido tantas vezes quanto necessário. Este primeiro
passo deve ser completado para todos os parafusos de uma ligação antes de se iniciar o segundo passo de
aperto.
NOTA 2: As orientações do fabricante do equipamento podem fornecer informação adicional sobre como identificar se o pré-
esforço foi instalado, p. ex., alteração do som da chave de aperto, ou se são adequados outros métodos de aplicação de pré-esforço.
O segundo passo de aperto é terminado quando a extremidade estriada do parafuso romper por corte na
secção da garganta de rotura.
Se as condições da ligação forem tais que impeçam o uso da chave de aperto no conjunto para ligações
aparafusadas HRC, p. ex. por falta de espaço, o aperto A deve ser realizado usando um procedimento de
1
acordo com o A método do controlo do momento de aperto, ver 8.5.3, com base na informação da classe k
1
requerido foi atingido, através da monitorização da força no parafuso. Esta secção não contempla indicadores
que dependam de torção. Não se aplica a medições diretas de pré-esforço nos parafusos utilizando
instrumentos hidráulicos.
Os dispositivos indicadores de esforço e suas anilhas associadas devem ser montados tal como especificado
no Anexo J.
O primeiro passo de aperto até que o conjunto para ligação fique uniformemente “bem apertado” é atingido
quando as saliências das anilhas DTI começarem a deformar. Este primeiro passo deve ser completado para
todos os parafusos de uma ligação antes de se iniciar o segundo passo de aperto.
O segundo passo de aperto deve ser efetuado de acordo com a A EN 14399-9 A e Anexo J. A1 1
aceitabilidade do conjunto para ligações aparafusadas pode ser estabelecida com base na média das folgas
medidas nas anilhas indicadoras.
p. 76 de 223
8.7.1 Rebites
Cada rebite deve ter um comprimento suficiente para obter uma cabeça de dimensões uniformes, um
completo preenchimento do furo e evitar indentação superficial pela máquina de rebitagem nas faces
exteriores das chapas.
p. 77 de 223
A cabeça dos rebites deve ser bem formada e não deve apresentar fissuras ou buracos.
Os rebites devem ficar em contacto satisfatório com as partes ligadas, tanto na superfície exterior das chapas
como nos furos. Não devem ser detetados movimentos ou vibrações se o rebite for ligeiramente batido com
um martelo.
Um pequeno rebordo centrado e bem formado pode ser aceite, mas se ocorrer apenas num reduzido número
de rebites de um grupo.
Se for especificado, as superfícies exteriores das chapas devem ficar isentas de indentação provocada pela
máquina de rebitagem.
Se forem requeridos rebites com cabeça embeber, a cabeça deve preencher completamente o escareado,
depois de aplicados. Se o escareado do furo não for completamente preenchido, o rebite deve ser substituído.
Qualquer rebite que não satisfaça os critérios de aceitação deve ser removido e substituído por um novo.
8.8.1 Generalidades
Esta secção aplica-se a componentes de espessura fina até 4 mm de espessura.
O desempenho dos elementos de fixação dependerá da metodologia em obra que pode ser determinada
através de ensaios de procedimento. Os ensaios de procedimento podem ser usados para demonstrar que as
ligações requeridas podem ser executadas nas condições de obra. Os seguintes aspetos deverão ser
considerados:
a) capacidade para produzir furos com o tamanho correto para parafusos auto-roscantes e rebites;
b) capacidade para ajustar corretamente as aparafusadoras elétricas com os valores corretos do momento
de aperto /profundidade de aperto;
c) capacidade para aplicar um parafuso auto-perfurante perpendicularmente à superfície a ligar e as anilhas
de vedação à compressão correta dentro dos limites recomendados pelo fabricante das anilhas;
d) capacidade para selecionar e usar pregos aplicados por pistola de cartuchos fulminantes;
e) capacidade para formar uma ligação estrutural adequada e para reconhecer uma inadequada;
Os elementos de fixação devem ser usados de acordo com as recomendações do fabricante do produto.
O uso de elementos de fixação e métodos de aperto especiais é tratado em 8.9.
p. 78 de 223
equipamento. Se forem usadas aparafusadoras elétricas, as velocidades de perfuração e aplicação (voltas por
minuto) devem estar em conformidade com as recomendações do fabricante dos elementos de fixação.
Se forem usadas anilhas de vedação, os parafusos devem ser aplicados de forma a obter-se uma compressão
adequada, como indicado na Figura 5.
O medidor de profundidade de uma aparafusadora elétrica deve ser ajustado para comprimir a anilha de
elastómero dentro dos limites estabelecidos pelo fabricante do produto.
Os parafusos sem anilhas de vedação devem ser aplicados usando um momento de aperto ou um dispositivo
de controlo de profundidade adequados, para evitar sobre-aperto.
O controlo do momento de aperto deve ser estabelecido de forma que se atinja o momento de aperto sem
exceder o momento torsor de rotura da cabeça ou o momento torsor de corte dos filetes da rosca.
p. 79 de 223
Estes métodos devem ser usados apenas quando especificados. Qualquer ensaio de procedimento requerido
para o uso de elementos de fixação e métodos de ligação especiais em aplicações não pré-esforçadas ou pré-
esforçadas deve ser especificado. Podem ser necessários ensaios para parafusos diferentes dos especificados.
Os ensaios de procedimento podem ser evitados se for fornecida informação suficiente de ensaios anteriores.
Os furos roscados especiais ou os pernos roscados podem ser usados como equivalente ao uso de ligações
aparafusadas descritas em 5.6.3, desde que os materiais, forma e tolerância das roscas estejam em
conformidade com as respetivas normas de produto.
Devem ser especificados os requisitos para o uso de parafusos injetados de cabeça sextavada..
NOTA 2: O Anexo K contém informação que pode ser invocada para o fornecimento e uso de parafusos injetados de cabeça
sextavada.
9 Montagem
9.1 Generalidades
Esta secção especifica os requisitos para a montagem e outros trabalhos realizados em obra incluindo
aplicação de argamassa de enchimento nas bases, assim como outros relevantes para a adequação do local
para uma montagem segura e uma preparação correta dos apoios.
Os trabalhos executados em obra, que incluem preparação, soldadura, ligações mecânicas e tratamento de
superfície devem obedecer às secções 6, 7, 8 e 10 respetivamente.
NP
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A inspeção e a aceitação da estrutura devem ser realizadas de acordo com os requisitos específicos da
secção 12.
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9.4 Vistoria
p. 83 de 223
A compensação de assentamentos dos apoios é aceitável, salvo especificação em contrário. Esta operação
deve ser realizada por aplicação de argamassa ou chapas de enchimento entre o apoio e a estrutura.
NOTA 2: A compensação será geralmente colocada debaixo do aparelho de apoio.
p. 84 de 223
a) o material deve ser misturado e usado de acordo com as recomendações do fabricante do produto,
nomeadamente quanto à consistência, quando usado. O material não deve ser misturado nem usado com
temperaturas abaixo de 0 ºC, a menos que as recomendações do fabricante o permitam.
b) o material deve ser vertido com uma pressão adequada de forma a garantir que o espaço é
completamente preenchido.
c) compactação e batimentos contra apoios corretamente fixados devem ser usados se existirem indicações
específicas e/ou recomendações do fabricante da argamassa de enchimento nesse sentido.
d) devem ser previstos furos de ventilação, para satisfazer uma eventual necessidade.
Imediatamente antes da aplicação da argamassa, o espaço sob a placa de base deve estar isento de líquidos,
gelo, detritos ou contaminantes.
Bases embebidas contendo colunas devem ser preenchidas com betão denso, com uma resistência
característica à compressão nunca inferior à do betão circundante.
Nas bases embebidas, o comprimento embebido da coluna deve ser inicialmente envolvido com betão até
uma altura suficiente para proporcionar estabilidade temporária e que se mantenha inalterável por um
período de tempo suficiente para o betão ganhar, pelo menos, metade da sua resistência característica à
compressão, antes da remoção de escoras e cunhas.
Se forem requeridos tratamento da construção de aço, aparelhos de apoio e superfícies de betão antes do
enchimento com argamassa, tal deve ser especificado.
Devem ser tomadas medidas para que o perfil exterior do enchimento permita a drenagem da água da
proximidade dos componentes estruturais de aço.
Se existir o risco da água ou de líquidos corrosivos ficarem retidos durante a fase de utilização, o enchimento
à volta das placas de base não deve ser sobre-elevado acima da superfície inferior da placa de base e a
geometria da argamassa de enchimento deve formar um ângulo a partir da placa de base, de acordo com a
Figura 6.
Se não for necessário enchimento com argamassa, e os bordos da chapa de base devam ser selados, o método
deve ser especificado.
p. 85 de 223
9.5.6 Ancoragem
Os dispositivos de ancoragem em partes de betão da estrutura ou de estruturas adjacentes devem ser
aplicados de acordo com as suas especificações.
Devem ser tomadas medidas adequadas para evitar danos no betão de forma a obter a resistência de
ancoragem necessária.
NOTA: Isto aplica-se nomeadamente a chumbadouros com bucha de expansão, para os quais é necessária uma distância mínima da
face do betão para evitar a rotura do betão.
p. 86 de 223
h) juntas de dilatação;
i) aberturas e molduras necessárias (p. ex. clarabóias de iluminação, instalações de ventilação e
desenfumagem e drenagem da cobertura);
j) suportes e fixações (p. ex. para condutas, passagens de cabos e tetos falsos);
k) limitações no acesso durante a instalação e requisitos para mecanismos de distribuição de cargas.
9.6.2 Marcação
Os componentes que são ligados ou montados individualmente no local de obra devem ter associada uma
marca de montagem.
Um componente deve ser marcado com a sua orientação de montagem, se esta não for clara a partir da sua
forma.
NOTA: As marcas devem ser colocadas, sempre que possível, em posições visíveis durante o armazenamento e após montagem.
9.6.5.1 Generalidades
NP
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A montagem da construção de aço deve ser realizada em conformidade com o programa de montagem e de
modo a garantir estabilidade durante todo o processo.
Os chumbadouros não devem ser usados para impedir o derrube de colunas não estaiadas, a menos que
tenham sido verificadas para esse tipo de utilização.
Ao longo da montagem da estrutura, a construção de aço deve ser segura contra cargas temporárias de
montagem, incluindo as devidas a equipamentos de montagem ou sua operação e contra os efeitos das ações
do vento na estrutura incompleta.
Para edifícios, pelo menos um terço dos parafusos permanentes em cada ligação devem ser instalados, antes
que essa ligação possa ser considerada como contribuinte para a estabilidade da parte da estrutura montada.
p. 88 de 223
execução EXC3 e EXC4, a fixação das chapas de enchimento através de soldadura está sujeita aos requisitos
da secção 7.
As chapas de enchimento devem ser fabricadas de chapa plana de aço, salvo especificação em contrário. As
chapas de enchimento devem ter durabilidade similar à estrutura. Para estruturas de aço inoxidável, as chapas
de enchimento devem ser de aço inoxidável e ter uma espessura mínima de 2 mm no caso de serem aplicados
no exterior.
Se forem aplicadas chapas de enchimento para alinhar estruturas compostas por material revestido, as chapas
de enchimento devem ser protegidas de forma similar, de forma a assegurar a durabilidade especificada, a
menos que as chapas de enchimento devam cumprir uma classificação de atrito especificada.
As folgas residuais nos parafusos não pré-esforçados e pré-esforçados antes da aplicação do pré-esforço,
devem estar de acordo com o definido nas secções 8.3 e 8.5.1, respetivamente.
Se a falta de ajuste entre componentes montados não puder ser corrigida recorrendo a chapas de enchimento,
deverá proceder-se à modificação dos componentes localmente, de acordo com os métodos especificados
nesta Norma Europeia. As modificações realizadas não devem comprometer o desempenho da estrutura nas
fases temporária ou permanente. Estes trabalhos podem ser executados no local da obra. Em estruturas
construídas a partir de componentes soldados em treliça e estruturas tridimensionais devem ser tomados
cuidados para assegurar que estas não são sujeitas a forças excessivas ao tentar forçar um encaixe
contrariamente à sua rigidez inerente.
A menos que expressamente proibido, podem ser usadas dispositivos para alinhar ligações. O alongamento
das furações usadas para a transmissão de esforços não deve exceder os valores estabelecidos na secção 6.9.
No caso de desalinhamento das furações, o método de correção deve ser revisto em concordância com os
requisitos da secção 12.
Deve ser comprovado que o realinhamento dos furos cumpre com os requisitos especificados na secção A 1
6.6 A para furos sobredimensionados ou ovalizados , desde que a transmissão de esforços tenha sido
1
verificada.
A correção de desalinhamentos por mandrilagem ou fresagem é a preferível, mas, se o uso de outros métodos
de corte for inevitável, o acabamento interno de todos os furos realizados por estes outros métodos deve ser
especificamente verificado para concordância com os requisitos da secção 6.
As ligações concluídas realizadas em obra devem ser verificadas de acordo com 12.5.
10 Tratamento de superfície
10.1 Generalidades
Esta secção especifica os requisitos para a preparação de superfícies de aço com imperfeições, incluindo
superfícies soldadas e fabricadas, adequadas à aplicação de tintas e produtos relacionados. Devem ser
especificados os requisitos a ter em conta no esquema de revestimento específico a aplicar..
Esta secção não trata dos requisitos detalhados para os esquemas de proteção anti-corrosão, que são
especificados nas seguintes referências e devem ser aplicados se relevante:
p. 89 de 223
Para razões de resistência mecânica e estabilidade, não há necessidade de aplicar qualquer proteção anti-
corrosão se a estrutura tiver uma vida útil curta, ou se esta estiver num ambiente com agressividade
insignificante (p. ex., categoria C1 ou no caso da pintura ter apenas fins estéticos), ou ainda se a estrutura
tiver sido dimensionada para ter em conta a corrosão.
NOTA 1: Um ano pode ser considerado como um tempo de vida útil curta.
Se a pintura for especificada por razões estéticas, são aplicáveis o Quadro 22 juntamente com o Anexo F.
Se for especificado um esquema de proteção, ao fogo e também um esquema anti-corrosão, então eles devem
ser comprovadamente compatíveis.
NOTA 2: A proteção ao fogo não é geralmente considerada como uma parte da proteção anti-corrosão.
10.2 Preparação de A1
substratos de aço para tintas e produtos relacionados A1
Estes requisitos não são aplicáveis a aços inoxidáveis. Se houver requisitos para a limpeza de superfícies
inoxidáveis, estes devem ser especificados.
Todas as superfícies onde irão ser aplicadas tintas e produtos relacionados devem ser preparadas de forma a
respeitar os critérios da EN ISO 8501. O grau de preparação deve ser especificado de acordo com a
EN ISO 8501-3.
Se o período de vida útil previsto para a proteção anti-corrosão e a categoria de corrosividade forem
especificados, o grau de preparação deve estar em conformidade com o Quadro 22. A Salvo especificação
1
em contrário, para as classes de execução EXC2, EXC3 e EXC4 deve ser aplicado o grau P1. A 1
A1
Quadro 22 – Grau de preparação
Período de vida útil previsto da
Categoria de corrosividadeb) Grau de preparação
proteção anti-corrosãoa)
C1 P1
>15 anos C2 a C3 P2
C1 a C3 P1
Entre 5 e 15 anos
Acima de C3 P2
C1 a C4 P1
<5 anos
C5 - Im P2
a) b)
O período de vida útil previsto para a proteção anti-corrosão e a categoria de corrosividade são referenciados nas
EN ISO 12944 e EN ISO 14713-1 consoante o caso.
As arestas, soldaduras e as superfícies cortadas termicamente devem ser devidamente suavizadas e devem ser
capazes de atingir a rugosidade especificada após a subsequente preparação da superfície (ver Anexo F).
NP
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NOTA: As superfícies cortadas termicamente são por vezes demasiado duras para o material abrasivo conseguir obter uma
superfície com a rugosidade esperada. O ensaio de procedimento especificado em 6.4.4 pode ser usado para estabelecer a dureza de
superfície e determina se uma rebarbagem é necessária.
O tratamento necessário para as superfícies de aço não resistente à corrosão atmosférica, caso estes estejam
em contacto com aços com superior resistência à corrosão atmosférica não revestidos, deve ser especificado.
10.5 Galvanização
Se for efetuada uma decapagem química com ácido antes da galvanização, todas as descontinuidades de
soldadura devem ser seladas antes da decapagem para impedir a penetração do ácido, a menos que este
procedimento entre em conflito com as considerações expostas em 10.6.
Se o componente fabricado contiver espaços fechados, devem ser executados furos de ventilação e
drenagem. Regra geral ss espaços fechados devem ser galvanizados internamente; caso não o sejam, deve ser
especificado se esses espaços devem ser selados após a galvanização e, em caso afirmativo, de que modo.
Se perfis de secção fechada forem galvanizados, estes não devem ser selados antes da galvanização. No caso
de existirem superfícies sobrepostas com soldadura contínua, deve ser efetuada uma ventilação adequada, a
menos que a área de sobreposição seja tão pequena, que o risco de explosão de gases aprisionados durante a
operação de galvanização seja avaliado como não significativo.
Se elementos de fixação mecânicos penetrarem na parede de espaços fechados selados, deve ser especificado
o método a ser usado para selar a interface.
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11 Tolerâncias geométricas
11.1 Tipos de tolerâncias
Esta secção define os tipos de desvios geométricos e dá valores quantitativos para dois tipos de desvios
permitidos:
a) os aplicáveis para uma série de critérios que são essenciais para a resistência mecânica e a estabilidade
da estrutura completa, designados por tolerâncias essenciais;
b) os necessários para cumprir outros critérios, tais como o ajustamento e a aparência, designados por
tolerâncias funcionais.
Tanto as tolerâncias essenciais como as tolerâncias funcionais são normativas.
A1 A1
NOTA: Para componentes de aço estrutural, a EN 1090-1 refere-se às tolerâncias essenciais.
Os desvios permitidos fornecidos não incluem as deformações elásticas induzidas pelo peso próprio dos
componentes.
Adicionalmente podem ser especificadas tolerâncias especiais tanto para os desvios geométricos já definidos
com valores quantitativos ou para outros tipos de desvios geométricos. Se as tolerâncias especiais forem
necessárias, as seguintes informações devem ser fornecidas, de acordo com o caso:
os valores modificados para as tolerâncias funcionais já definidas;
os parâmetros definidos e os valores permitidos para os desvios geométricos a serem controlados;
se estas tolerâncias especiais são aplicáveis a todos os componentes relevantes ou apenas a certos
componentes devidamente especificados.
Em cada caso, os requisitos referem-se aos ensaios de aceitação final. Se os componentes fabricados fizerem
parte de uma estrutura a ser montada em obra, as tolerâncias especificadas para a verificação final da
estrutura montada devem ser cumpridas, adicionalmente às que se referem aos componentes fabricados.
11.2.1 Generalidades
As tolerâncias essenciais devem estar em conformidade com D.1. Os valores especificados são os desvios
permitidos. Se o desvio real exceder o valor permitido, o valor medido deve ser tratado como uma não-
conformidade de acordo com a Secção 12.
Em alguns casos existe a possibilidade de o desvio incorreto de uma tolerância essencial poder ser justificado
de acordo com o projeto estrutural, quando o desvio excessivo for incluído explicitamente num novo cálculo.
Se não, a não-conformidade deve ser corrigida.
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Os componentes soldados produzidos a partir de chapas devem obedecer aos desvios permitidos no
Quadro D.1.1 e nos Quadros D.1.3 a D.1.6.
11.2.2.6 Cascas
As estruturas em casca devem obedecer aos desvios permitidos no Quadro D.1.9, sendo que a escolha da
classe apropriada deve basear-se na EN 1993-1-6.
11.2.3.4 Colunas
Os desvios em colunas montadas devem obedecer aos desvios permitidos indicados nos A1
Quadros D.1.11 a
D.1.12 A .1
Para grupos de colunas adjacentes (com exceção daquelas em pórticos com travessas inclinadas ou colunas
que suportem pontes rolantes) suportando cargas verticais similares, os desvios permitidos devem ser de
acordo com:
NP
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a) a média aritmética do desvio no plano para a inclinação de um grupo de seis colunas adjacentes ligadas
entre si deve estar em conformidade com os desvios permitidos indicados nos A Quadros D.1.11 a D.1.12
1
A ;
1
b) os desvios permitidos para a inclinação de uma coluna individual dentro deste grupo, entre pisos
adjacentes podem então ser aumentados para Δ = ± h/100.
Para emendas aparafusadas, quando a folga ultrapassar os limites especificados após aparafusamento inicial,
podem ser utilizadas chapas de enchimento, para reduzir as folgas para dentro dos desvios permitidos, salvo
disposição em contrário no caderno de encargos de execução. A As chapas de enchimento podem ser de aço
1
macio com uma espessura máxima de 3 mm. A Não devem ser usadas mais de três chapas de enchimento
1
em qualquer ponto. Se necessário, as chapas de enchimento podem ser mantidas no lugar por meio de
soldadura de ângulo ou por soldadura de topo com penetração parcial ao longo das chapas de enchimento,
como ilustrado na Figura 7.
Legenda:
1 soldadura de ângulo ou soldadura de topo com penetração parcial
2 chapas de enchimento
Figura 7 – Opção para fixar as chapas de enchimento utilizadas para emendas aparafusadas
em apoios com contacto total
11.3.1 Generalidades
As tolerâncias funcionais em termos de desvios geométricos aceitáveis devem estar em conformidade com
uma das seguintes opções:
a) os valores tabelados descritos em 11.3.2, ou
b) os critérios alternativos definidos em 11.3.3.
Se nenhuma opção for especificada, os valores aplicáveis são os tabelados.
NP
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Se D.2 for utilizado, e a escolha da classe não for especificada, aplica-se a classe de tolerância 1.
Na aplicação do A Quadro D.2.20 A , o comprimento roscado excedente de um chumbadouro vertical (na
1 1
sua posição de melhor ajuste se for regulável) deve respeitar uma tolerância vertical de 1 mm em 20 mm.
Um requisito semelhante aplica-se à linha de parafusos posicionados horizontalmente ou com outras
inclinações.
A inspeção da superfície dos produtos para a deteção de defeitos durante a preparação da mesma, deve ser
incluída nos planos de inspeção e ensaios.
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Quando os defeitos de superfície nos produtos de aço são detetados durante a preparação dessa mesma
superfície e são reparados mediante a utilização de métodos conformes com a presente Norma, o produto
reparado pode ser usado, desde que cumpra as propriedades nominais especificadas para o produto original.
Não existem requisitos para ensaios específicos de produtos, salvo indicação em contrário.
12.2.2 Componentes
Os documentos que acompanham os componentes devem ser verificados de forma a assegurar que a
informação relativa aos componentes fornecidos corresponde aos componentes encomendados.
NOTA: Isto é aplicável a todos os produtos entregues e parcialmente fabricados recebidos em obra para processamento posterior
(p. ex. perfis I soldados para incorporação em vigas de alma cheia e aos produtos recebidos na obra para montagem pelo
construtor, sempre que não sejam produzidos pelo mesmo.
p. 97 de 223
Legenda:
d – Dimensão característica da secção transversal do perfil
Bordo reto de comprimento 𝐿 ≥ 2𝑑
Folga ≤ o máximo entre d/100 ou 2 mm
Figura 8 – Método de avaliação da superfície do perfil e desvios permitidos numa componente amolgada
Se a folga exceder o desvio permitido, as reparações podem ser efetuadas através da soldadura completa de
uma chapa de cobertura local com a mesma espessura do produto constituinte original, salvo especificação
em contrário.
NOTA: Estas reparações não são incomuns, uma vez que muitos dos perfis ocos possuem paredes relativamente finas.
Este procedimento deve ser usado preferencialmente em relação a qualquer procedimento de enformagem a
quente de acordo com o ponto 6.5.
Se for realizada uma pré-montagem segundo 6.10, os requisitos de inspeção devem ser incluídos no plano de
inspeção.
12.4 Soldadura
12.4.2.1 Tempo
Os END suplementares de um cordão de soldadura geralmente não deverão ser completados, antes que
decorra o tempo de espera mínimo após soldadura indicado na Quadro 23.
NP
EN 1090-2:2008+A1
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Dimensão do cordão b)
Tempo de espera c)
Energia de soldadura Q
de soldadura a) (horas)c
(kJ/mm)
(mm) S 235 ao A1
S 460 A1 A1
Superior a S 460 A1
Apenas período de
a ou s 6 Todas 24
arrefecimento
3 8 24
6 a ou s 12
>3 16 40
3 16 40
a ou s > 12
A1
>3 40 48 A1
(continua)
NP
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Para as soldaduras que requeiram um pré-aquecimento, estes períodos podem ser reduzidos, se o conjunto
soldado for aquecido durante um período, após conclusão da soldadura, de acordo com o Anexo C da
EN 1011-2:2001.
Se uma soldadura vier a ficar inacessível devido a trabalhos subsequentes, a mesma deve ser inspecionada
antes da realização desses trabalhos.
Qualquer soldadura localizada numa zona onde distorções inaceitáveis foram corrigidas, deve ser novamente
inspecionada.
Uma vez estabelecido que a realização de soldaduras segundo uma EPS satisfaz os requisitos de qualidade, a
extensão requerida de END suplementares deve estar de acordo com o Quadro 24, com as restantes juntas a
soldar de acordo com a mesma EPS, tratadas como um único e contínuo lote de inspeção. As percentagens
aplicam-se à extensão de END suplementares tratados como a quantidade acumulada dentro de cada lote de
inspeção.
Segundo o Quadro 24 as juntas para inspeção devem ser selecionadas com base no Anexo C da
EN 12062:1997, com um comprimento total mínimo de 900 mm para o lote de inspeção x, garantindo que a
amostra abrange da forma mais ampla possível as seguintes variáveis: o tipo de junta, a classe do produto
NP
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NOTA 1: As soldaduras longitudinais são aquelas realizadas paralelamente ao eixo do componente. Todas as outras são
consideradas como soldaduras transversais.
NOTA 2: U = classe de utilização das soldaduras para ações quase estáticas. U = E d/Rd em que Ed é o maior efeito das ações
da soldadura e Rd é a resistência da soldadura no estado limite último.
NOTA 3: Os termos a e t referem-se respetivamente à espessura do cordão e à espessura do material a ser soldado.
p. 101 de 223
A inspeção da forma e da superfície das soldaduras nas juntas ramificadas de perfis tubulares, deve ter em
especial atenção os seguintes locais:
a) para perfis circulares: centro da concordância nas zonas em ângulo obtuso e em ângulo agudo, e duas
posições a meio do flanco lateral;
b) para perfis quadrados ou retangulares: os quatro cantos.
p. 102 de 223
1) as ligações de reforços à plataforma soldadas por processos totalmente mecanizados devem ser
verificados com um ensaio de produção por cada 120 m de comprimento de ponte, com um mínimo
de um ensaio de produção por ponte e inspecionado por exame macrográfico. Os ensaios
macrográficos de secções devem ser preparados no início ou no fim e ao meio do cordão de
soldadura;
2) as ligações de reforço a reforço com chapas de emenda devem ser verificadas com um ensaio de
produção.
p. 103 de 223
Para as classes de execução EXC2, EXC3 e EXC4, o procedimento de aperto deve ser verificado. Se o aperto
for realizado pelo método do momento de aperto ou pelo método combinado, os certificados de calibração
das chaves dinanométricas devem ser analisados de modo a verificar a precisão segundo 8.5.1.
p. 104 de 223
Se os elementos de fixação não forem aplicados de acordo com o método definido, a remoção e a
reinstalação de todo o grupo de parafusos devem ser testemunhadas.
ser tomadas precauções de modo a garantir o mínimo de rotação. As seguintes condições são aplicáveis:
a) a chave dinanométrica utilizada para as inspeções deve estar corretamente calibrada com uma precisão
de 4%;
b) a inspeção deve ser realizada entre 12 h e 72 h após a conclusão de aperto do subgrupo de parafusos em
causa
NOTA 1: Se os conjuntos para ligações aparafusadas a serem inspecionados forem de diferentes lotes de montagem e com
valores de momento de aperto de inspeção diferentes, os locais de cada um dos lotes devem ser estabelecidos.
NOTA 2: Se as superfícies em contacto forem revestidas para proteção, nomeadamente se forem pintadas, a perda de pré-
esforço pode ser tal que não é possível o cumprimento dos critérios especificados. Nestas circunstâncias podem ser
necessários procedimentos especiais de inspeção, tais como o supervisionamento contínuo do aperto.
c) se o resultado é a rejeição, a precisão da chave dinanométrica usada para o aperto deve ser verificada.
Uma ligação aparafusada para a qual a porca rode mais de 15º pela aplicação do momento de aperto de
inspeção é considerada com falta de aperto (<100%) e deve ser reapertada até 100% do momento de aperto
requerido.
p. 105 de 223
Se ainda não encostados, devem ser inspecionados e ajustados a espessura e os empenos das ligações
montadas..
Antes do início do segundo passo, as marcações de todas as porcas relativamente à rosca dos parafusos
devem ser inspecionadas visualmente. Qualquer marcação em falta deve ser corrigida.
Depois do segundo passo, as marcas devem ser inspecionadas com os seguintes requisitos:
a) se o ângulo de rotação for superior a 15º, abaixo do valor especificado, este ângulo deve ser corrigido;
b) se o ângulo de rotação for superior a 30º, acima do valor especificado, ou se o parafuso ou a porca se
tiverem rompido, o conjunto para ligações aparafusadas deve ser substituído por um novo.
A inspeção deve ser realizada a 100 % das ligações aparafusadas através de inspeção visual. Os conjuntos
para ligações aparafusadas totalmente apertados são identificados como aqueles em que a extremidade
estriada do parafuso rompeu por corte. Os conjuntos para ligações aparafusadas para os quais a extremidade
estriada se mantém são considerados com falta de aperto.
Se o aperto de ligações com parafusos HRC for completado utilizando o método do momento de aperto de
acordo com 8.5.3 ou pelo método DTI de acordo com 8.5.6, estes devem ser inspecionados de acordo com o
especificado em 12.5.2.4 ou em 15.5.2.7, conforme aplicável.
devidamente encostadas de acordo com 8.3. O alinhamento local das ligações não conformes deve ser
corrigido antes de se iniciar o aperto final.
Depois do aperto final, os conjuntos para ligação selecionados para inspeção de acordo com 12.5.2.3 devem
ser verificados de modo a estabelecer que os parâmetros indicadores finais estão de acordo com os requisitos
especificados no Anexo J. A inspeção visual deve incluir uma verificação para identificar qualquer indicador
que apresente uma compressão total. Não mais de 10 % dos indicadores num grupo de parafusos de ligação
deve apresentar compressão total do indicador.
Se os elementos de fixação não estiverem instalados de acordo com o Anexo J ou se os parâmetros
indicadores finais não se encontram dentro dos limites especificados, a remoção e reinstalação dos conjuntos
para ligação não conformes devem ser supervisionadas e todo o grupo de parafusos deve ser inspecionado.
Se o dispositivo indicador de esforço não foi apertado até ao limite especificado, o conjunto para ligação
pode ainda ser mais apertado até que este limite seja atingido.
12.5.3.1 Inspeção
O número global de rebites inspecionados numa estrutura deve ser de pelo menos 5 %, com um mínimo de 5.
As cabeças dos rebites aplicados devem ser inspecionadas visualmente e devem cumprir os critérios de
aceitação de 8.7.
A inspeção do contacto satisfatório deve ser realizada com um batimento leve na cabeça do rebite com um
martelo de 0,5 kg. A inspeção é realizada utilizando um plano de amostragem sequencial de acordo com o
Anexo M, para um número suficiente de rebites até que as condições de aceitação ou de rejeição para o
NP
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correspondente tipo sequencial sejam satisfeitas para os critérios relevantes. Os tipos sequenciais devem ser
os seguintes:
– classe de execução EXC2 e EXC3: tipo sequencial A;
– classe de execução EXC4: tipo sequencial B.
Se a inspeção conduzir a uma rejeição, todos os rebites devem ser verificados e devem ser tomadas ações
corretiva.
12.5.3.2 Reparações
Se for necessário substituir um rebite defeituoso, esta operação deve ser realizada antes de a estrutura ser
solicitada. A remoção deve ser realizada por cinzelamento ou por corte.
Depois da remoção do rebite, a furação do mesmo deve ser inspecionada cuidadosamente. No caso de
fissuras, concavidades ou distorção da furação, esta deve ser retificada. Se necessário, o rebite de
substituição deve ser de diâmetro superior ao removido.
12.5.5.1 Generalidades
Os requisitos para a inspeção de ligações utilizando elementos de fixação ou métodos de aperto especiais de
acordo com 8.9 devem ser especificados.
NP
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Se forem usados furos roscados em materiais vazados, devem ser realizados END à volta dos furos roscados
para assegurar a homogeneidade do material.
12.5.5.2 Pregos aplicados com pistola de cartuchos fulminantes ou com pistola pneumática
A inspeção deve ser realizada para assegurar que os pregos aplicados com pistola de cartuchos fulminantes
ou com pistola pneumática não ficaram com penetração insuficiente ou excessiva.
NOTA: Se uma carga demasiado potente for utilizada pode haver uma indentação profunda ou uma deformação excessiva das
anilhas (penetração a mais). Uma penetração insuficiente do elemento de ligação resulta da utilização de uma carga de aplicação
demasiado leve (penetração a menos).
A marca de identificação do fabricante no prego deve permanecer reconhecível após a instalação dos
elementos de fixação.
12.7 Montagem
p. 108 de 223
a precisão das medições relativas ao disposto em 9.4.1 deve ser estimada de acordo com as partes relevantes
da ISO 17123.
A1
texto eliminado A1
Cada valor individual deve estar de acordo com os valores das figuras e quadros. A soma algébrica dos
valores discretos não deve exceder os desvios permitidos para a totalidade da estrutura.
O sistema deve definir os requisitos para as posições das ligações. Os desvios permitidos entre estas posições
são definidos pelas tolerâncias de produção.
O sistema não define os requisitos explícitos para os componentes estruturais secundários, tais como
ombreiras e madres.
Deve ser prestada especial atenção ao estabelecimento de linhas e níveis no caso de ajuste a uma estrutura
existente.
A precisão posicional da construção de aço montada deverá ser medida apenas sob ação do próprio peso da
construção de aço, salvo especificação em contrário. Devem ser especificadas as condições em que se
realizam as medições, assim como os desvios e movimentos devidos a sobrecargas, ou seja os devidos que
NP
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não sejam devidos ao próprio peso da construção de aço , sempre que eles possam influenciar os controlos
dimensionais.
A precisão da construção deve ser interpretada em relação aos deslocamentos esperados, às contra-flechas,
aos pré-acertos, aos movimentos elásticos e às expansões térmicas dos componentes.
NOTA 2: A EN 1993-1-4 estabelece os valores para os coeficientes de expansão térmica para os aços inoxidáveis mais comuns.
Se forem previstos movimentos significativos da estrutura que possam afetar o controlo dimensional (p. ex.
para estruturas tracionadas) deve ser especificada uma envolvente de posições admissíveis.
p. 111 de 223
Anexo A
(normativo)
p. 112 de 223
A1
6.5.4
Membranas protetoras para componentes de espessura fina enformados a frio
d) A1
7.5.6 Uso de elementos de fixação provisórios para classes de execução EXC3 e EXC4
A1
Localização de soldaduras de topo utilizadas como emendas A1
7.5.9.1
7.5.13 Dimensões de furos para soldaduras por entalhe e de bujão
p. 113 de 223
7.7.3 Requisitos para soldar diferentes tipos de aço inoxidável entre si ou a outros materiais metálicos
8 – Ligações mecânicas
Diâmetro mínimo dos elementos de fixação para componentes de espessura fina e chapas de
revestimento
8.2.2
Dimensões dos parafusos em ligações que utilizem a capacidade resistente ao corte na parte não
roscada da espiga
Dimensões e classes de aço de anilhas em chapa para serem utilizadas com furos ovalizados ou
8.2.4 sobredimensionados
Dimensões e classes de aço de anilhas sutadas
Requisitos relativos a superfícies em contacto em ligações resistentes ao escorregamento para
8.4
aços inoxidáveis
8.4 Área de superfícies em contacto em ligações pré-esforçadas
Requisitos para os elementos de fixação de painéis por sobreposição como elementos de fixação
8.8.4
estruturais
Requisitos e qualquer ensaio requerido para o uso de elementos de fixação e de métodos de
8.9
ligação especiais
8.9 Requisitos para a utilização de parafusos injetados de cabeça sextavada
9 – Montagem
9.4.1 Temperatura de referência para a implantação e medição da construção de aço
Métodos de selagem dos bordos da chapa de base se não for necessário enchimento com
9.5.5
argamassa
10 – Tratamento de superfície
10.1 Requisitos a ter em conta num sistema de tratamento particular a aplicar
Grau de preparação das superfícies ou período de vida útil previsto da proteção anti-corrosão,
10.2
em conjunto com a categoria de corrosividade
Se necessário, procedimentos para assegurar que a superfície não revestida dos aços com
10.3
superior resistência à corrosão atmosférica seja aceitável visualmente após envelhecimento
Requisitos para o tratamento de superfícies de aços não resistentes à corrosão atmosférica em
10.3
contacto com aços com superior resistência à corrosão atmosférica
Sistema de tratamento interno, se os espaços fechados forem selados por soldadura ou providos
10.6
de um tratamento de proteção interna
Método a utilizar para selar a interface se elementos de fixaçãos mecânicos penetrarem na
10.6
parede de espaços fechados selados
NP
EN 1090-2:2008+A1
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11 – Tolerâncias geométricas
11.1 Informação adicional relativa a tolerâncias especiais se essas tolerâncias forem especificadas
12.7.3.4 Localização e frequência das medições para a vistoria da posição geométrica dos nós de ligação
Gama de tolerância da carga, se se pretende montar os componentes de uma estrutura com vista
12.7.4 a uma determinada carga
p. 115 de 223
5.3.1 Se forem utilizados produtos de aço estrutural além dos especificados nos Quadros 2, 3 e 4
5.3.2 Se forem especificadas outras tolerâncias de espessura para chapas de aço estrutural
Se for utilizada uma classe de espessura além da classe A para outros produtos de aço
5.3.2
estrutural e de aço inoxidável
Se forem requeridos estados de superfície mais restritivos para chapas nas classes de execução
5.3.3
EXC3 e EXC4
5.3.3 b) Se descontinuidades, tais como fissuras, escamas e dobras devam ser reparadas
Se forem especificados acabamentos de superfície decorativos ou com características
5.3.3
especiais,
Se forem definidas zonas situadas na vizinhança de diafragmas ou de reforços para verificar a
5.3.4
existência de descontinuidades internas
A1
5.4 Opções para aços vazados A1
5.5 Se outras opções para além das especificadas no Quadro 6 devem ser utilizadas
Se for possível utilizar elementos de fixação de acordo com as EN ISO 898-1 e EN 20898-2
5.6.3
para ligar aços inoxidáveis em conformidade com a EN 10088
5.6.4 Se puderem ser utilizados parafusos de aço inoxidável em aplicações pré-esforçadas
Se puderem ser utilizados aços para betão armado para chumbadouros juntamente com a
5.6.7
classe do aço
5.6.8 Se forem requeridos dispositivos de bloqueio
5.6.8 Se forem utilizados outros produtos além dos constantes das normas referidas
6 – Preparação e montagem em fábrica
6.2 Se se aplicarem outros requisitos às marcações por cunhagem, punçoamento ou furação
p. 116 de 223
6.6.1
Outras folgas nominais para furos circulares normalizados para aplicações tais como torres e
Quadro 11
mastros
a)
6.6.2 Outras tolerâncias nos diâmetros de furos
Se os furos executados por punçoamento devem ser retificados para as classes de execução
6.6.3
EXC1 e EXC2
6.6.3 Outras especificações para furos ovalizados longos
7 – Soldadura
p. 117 de 223
7.7.2 Se podem ser utilizadas cobrejuntas de apoio de cobre para os aços inoxidáveis
8 – Ligações mecânicas
Se, para além do aperto, outras medidas ou meios devem ser utilizados para impedir o
8.2.1
desaperto das porcas
A1
8.2.1 Se os conjuntos para ligações pré-esforçados requerem dispositivos de bloqueio adicionais A1
8.5.5 Se o primeiro passo de aperto nos parafusos HRC deve ser repetido
Se o comprimento da parte roscada da espiga do parafuso ajustado (incluindo a zona de fim de
8.6
rosca) incluída no comprimento em contacto pode exceder 1/3 da espessura da chapa
8.7.2 Se é especificada uma superfície à face para rebites com cabeça de embeber
NP
EN 1090-2:2008+A1
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10.5 Se os espaços fechados devem ser selados após a galvanização e, nesse caso, de que modo
Se as imperfeições da soldadura permitidas na especificação de soldadura requerem selagem
10.6
através da aplicação de um adequado material de enchimento
10.6 Se as soldaduras de selagem requerem uma inspeção adicional após inspeção visual
10.7 Se existem requisitos específicos para superfícies revestidas em contacto com betão
10.8 Se as superfícies em contacto e as superfícies sob as anilhas podem não ser tratadas
Se as ligações aparafusadas, incluindo o perímetro em torno de tais ligações podem não ser
10.8 tratados com o sistema de proteção integral anti-corrosão, especificado para a restante
estrutura de aço
NP
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5 – Produtos constituintes
5.2 Identificação, documentos de inspeção e rastreabilidade
Documentos de
Ver Quadro 1 Ver Quadro 1 Ver Quadro 1 Ver Quadro 1
inspeção
Rastreabilidade Nr (Não requerido) Sim (parcial) Sim (total) Sim (total)
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6.4 Corte
6.4.3 Corte térmico Isento de EN ISO 9013 EN ISO 9013 EN ISO 9013
irregularidades u = gama 4 u = gama 4 u = gama 3
significativas Rz5 = gama 4 Rz5 = gama 4 Rz5 = gama 3
6.5 Enformagem
6.6 Furação
7 – Soldadura
7.1 Generalidades EN ISO 3834-4 EN ISO 3834-3 EN ISO 3834-2 EN ISO 3834-2
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9 – Montagem
9.6 Montagem e trabalhos em obra
NP
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12.4.2.5 Correção Não necessita de De acordo com De acordo com De acordo com PQS
das soldaduras PQS PQS PQS
12.5.2 Inspeção de
ligações com Nr como se segue como se segue como se segue
parafusos pré-
esforçados
Verificação do Verificação do Verificação do
12.5.2.2
procedimento de procedimento de procedimento de
Antes do aperto
aperto aperto aperto
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12.5.3.1 Inspeção,
ensaios e Ensaio do Ensaio do Ensaio do batimento
reparações de Nr batimento batimento
rebites para Tipo sequencial A Tipo sequencial A Tipo sequencial B
aplicação a quente
12.7.3.1 Vistoria da
posição geométrica Nr Nr Registo da vistoria Registo da vistoria
dos nós de ligação
NP
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Anexo B
(informativo)
B.1 Introdução
O presente anexo fornece orientações para a escolha das classes de execução relativamente aos fatores de
execução que afetam a fiabilidade global dos trabalhos concluídos e que constitui um pré-requisito para a
aplicação das várias secções nesta Norma Europeia.
NOTA: O procedimento recomendado para determinação e utilização da classe de execução de acordo com a EN 1090-2 leva em
consideração o facto de que o projeto será executado tal como estabelecido na EN 1993 para as estruturas de aço ou na EN 1994
para as partes de aço das estruturas mistas de forma a obter consistência entre os pressupostos assumidos no projeto estrutural e os
requisitos para a execução dos trabalhos. A determinação da classe de execução é feita na fase de projeto onde são avaliadas as
especificidades para o projeto e para a execução da estrutura, e fornecida a informação sobre os requisitos de execução no caderno
de encargos de execução. As orientações contidas neste anexo podem ser substituídas em parte ou na totalidade por orientações
futuras adicionadas à EN 1993.
B.2.2.1 Generalidades
Tais perigos podem resultar da complexidade da execução dos trabalhos e da incerteza na exposição e ações
na estrutura que pode revelar defeitos na estrutura durante a sua utilização.
Os perigos potenciais estão particularmente relacionados com:
fatores de serviço resultantes de ações às quais a estrutura e as suas partes estão potencialmente expostas
durante a montagem e utilização, bem como os níveis de tensão nos componentes em relação à sua
resistência;
fatores de produção resultantes da complexidade da execução da estrutura e dos seus componentes,
p. ex., aplicação técnicas, procedimentos ou controlos particulares.
Para ter em conta esta diferenciação nos perigos, são introduzidas categorias de serviço e categorias de
produção.
NP
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Categorias Critérios
Estruturas e componentes projetados unicamente para ações quase estáticas
(Exemplo: Edifícios)
Estruturas e componentes com as suas ligações projetadas para ações sísmicas
SC1
em regiões com baixa atividade sísmica e em DCL*)
Estruturas e componentes projetados para ações de fadiga de pontes rolantes
(classe S0)**)
Estruturas e componentes projetados para ações de fadiga de acordo com a
EN 1993. (Exemplos: Pontes rodoviárias e ferroviárias, pontes rolantes (classe
S1 a S9)**), estruturas expostas a vibrações causadas por ventos, multidões ou
SC2
maquinaria rotativa)
Estruturas e componentes com as suas ligações projetadas para ações sísmicas
em regiões com atividade sísmica média ou elevada e em DCM*) e DCH*)
A estrutura ou parte da estrutura pode conter componentes ou pormenores estruturais que pertençam a
diferentes categorias de serviço.
Categorias Critérios
Componentes não soldados produzidos a partir de produtos de aço de qualquer
classe
PC1
Componentes soldados produzidos a partir de produtos de aço de classes
inferiores a S 355
Componentes soldados produzidos a partir de produtos de aço de classes igual
ou superior a S 355
Componentes essenciais para a integridade estrutural que são montados por
soldadura no local da obra
PC 2
Componentes produzidos por enformagem a quente ou que recebam
tratamento térmico durante a produção
Componentes com secções tubulares (CHS) em vigas treliçadas que
necessitem de cortes no final do perfil
A estrutura ou parte da estrutura pode conter componentes ou pormenores estruturais que pertençam a
diferentes categorias de produção.
NP
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O Quadro B.3 fornece a matriz recomendada para a seleção da classe de execução a partir da respetiva classe
de consequências e a categoria de produção e de serviço selecionadas.
A classe de execução determina os requisitos para as várias atividades da execução contidas nesta Norma
Europeia. Os requisitos encontram-se resumidos no Anexo A.3
NP
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Anexo C
(informativo)
C.1 Introdução
De acordo com 4.2.2 este anexo apresenta a lista de recomendações a serem incorporadas num plano de
qualidade específico de um projeto para a execução de uma estrutura de aço.
C.2 Conteúdo
C.2.1 Gestão
Definição da estrutura de aço específica e sua localização em relação ao projeto.
Um plano de gestão organizacional do projeto que identifique a equipa de gestão do projeto e defina as suas
funções e responsabilidades durante o projeto, bem como as relações hierárquicas e canais de comunicação.
Disposições para o planeamento e coordenação com outras equipas durante o projeto e para monitorização
do desempenho e progresso.
Identificação das funções delegadas aos subempreiteiros e outros intervenientes externos.
Identificação e prova de competência do pessoal qualificado envolvido no projeto, incluindo os
coordenadores de soldadura, inspetores, soldadores e operadores de soldadura.
Disposições para controlar os desvios, modificações e derrogações que ocorram durante o projeto.
C.2.3 Documentação
C.2.3.1 Generalidades
Procedimentos para gerir toda a documentação de execução recebida e emitida, incluindo a identificação do
atual estado de revisão e as medidas para evitar o uso de documentos inválidos ou obsoletos, tanto
internamente como pelos subempreiteiros.
p. 129 de 223
p. 130 de 223
Anexo D
(normativo)
Tolerâncias geométricas
p. 131 de 223
Altura:
D = - h 50
1 Altura total h : (não é fornecido nenhum valor
positivo)
Largura do banzo:
D = - b 100
2 Largura b = b1 ou b2: (não é fornecido nenhum valor
positivo)
D = ± h 200
Verticalidade da alma nos
3 apoios, para componentes A1
mas D ³ tw A1
Curvatura da chapa: A1
D = ± h 200 se b t £ 80
D = ±b2 (16000t ) se80 < b t £ 200
Desvio na altura da chapa
4 D = ±b 80 seb t £ 200
b:
mas D ³t
(t = espessura da chapa)
A1
NP
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( t = espessura da chapa)
Ondulação da alma:
D = ±b 100
Desvio D no comprimento
6 referência L igual à A altura
1
mas D ³t
da alma b (ver (4)): A 1
( t = espessura da chapa)
Legenda
1 comprimento de referência
NOTA: A1
Notações como d / 100 mas t significam que é o maior de entre d / 100 e t. A1
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 133 de 223
- D = A 50
1 Largura A entre dobras: (não é fornecido nenhum valor
positivo)
Largura de elemento em
consola:
- D = B 80
Largura B entre a dobra e a
2 (não é fornecido nenhum valor
extremidade livre:
positivo)
Retilinearidade de componentes
a serem usados sem restrição:
p. 134 de 223
D = ±b 150 se b t £ 20
Distorção D no comprimento
1 ) de referência sendo L = largura D = ±b2 ( 3000t ) se b t > 20
do banzo b
( t = espessura do banzo)
A1
D = ±b 150 se b t £ 20
Distorção D no comprimento
2 ) de referência sendo L = largura D = ±b2 ( 3000t ) se b t > 20
do banzo b
( t = espessura do banzo)
A1
Retilinearidade de componentes a
serem usados sem restrição:
Legenda
1 comprimento de referência
)
As figuras dos critérios 1 e 2 foram corrigidas em relação à versão inglesa (nota nacional)
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 135 de 223
Dimensões internas ou
externas: - D = B 100
1 (não é fornecido qualquer
onde:
valor positivo)
b = b1, b2, b3 ou b4
Legenda:
1 Dispositivo com bordo reto de
comprimento a A1
p. 136 de 223
D.1.5 Tolerâncias essenciais de produção – Reforços para almas de perfis ou secções em caixão
n.º Critério Parâmetro Desvio permitido D
Retilinearidade no plano:
Desvio D da D = ±b 250
1 retilinearidade no plano
da alma: mas D ³ 4 mm
Desvio D da
D = ±b 500
retilinearidade
2
perpendicularmente ao mas D ³ 4 mm
plano da alma:
Distância da localização D = ± 5 mm
3
pretendida:
Distância da localização
4 D = ± 3 mm
pretendida:
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 137 de 223
Excentricidade entre um
5 D = ± tw 2
par de reforços:
Excentricidade entre um
6 D = ± tw 3
par de reforços:
NOTA: A1
Notações como D = ± d 100 mas D ³ 5 mm significam que D é o maior de entre d 100 e 5 mm. A1
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 138 de 223
2 Legenda D = ±b 400
1 chapa
4 D = ±b 400
p. 139 de 223
D.1.8 Tolerâncias essenciais de produção – Furos para elementos de fixação, entalhes e bordos de corte
n.º Critério Parâmetro Desvio permitido D
Posição dos furos para elementos
de fixação:
p. 140 de 223
Tolerâncias
Desalinhamento: Classe Desvio permitido
Excentricidades não previstas de chapas numa
junta horizontal. Classe A D = ± 0,14t mas D £ 2 mm
Na mudança da espessura de uma chapa, a parte
prevista da excentricidade não é incluída. Classe B D = ± 0,20t mas D £ 3 mm
Classe C D = ± 0,30t mas D £ 4 mm
onde
t1 é a espessura maior;
Legenda
t2 é a espessura menor.
1 geometria prevista da junta
Saliências (ondulação):
a) No sentido do meridiano:
3 L = 4(rt)0,5
b) No sentido da circunferência (raio
de referência = r):
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 141 de 223
A1 A1
NOTA: Com referência à qualidade das tolerâncias de produção na EN1993-1-6 , Classe A= Excelente, Classe B= Alta e
Classe C =Normal
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 142 de 223
NOTA: Desvios medidos após soldadura, com o componente posicionado plano de lado.
Legenda
a contra-flecha existente Desvio em cada ponto do painel, D = ± L 500
b contra-flecha prevista relativamente a uma linha reta – ou à
c linha existente contra-flecha ou curvatura prevista. mas D ³ 12 mm
d linha prevista
Retilinearidade de A1
D = ± L1 750 A1
Desvio da A
retilinearidade
1 dos
2 componentes de mas D ³ 6 mm
contraventamentos de comprimento L1 A1
contraventamento
NOTA: A1
Notações como D = ± L 500 mas D ³ 12 mm significam que D é o maior de L 500 e 6 mm. A1
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 143 de 223
edifícios de um andar: A
1
Inclinação de colunas de um
só andar em edifícios em
pórtico com travessas Inclinação média de todas as colunas num
inclinadas: mesmo pórtico
D = (D 1 + D 2 ) 2ùû
Inclinação de qualquer
coluna que suporte uma
ponte rolante:
Inclinação de colunas de um
só andar:
Posição da coluna no plano, relativamente
a uma linha reta entre os pontos de D = ± h 750
referência na base e no topo:
4
geralmente D = ± h 750
secções tubulares estruturais
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 144 de 223
A
1 NOTA: O Quadro D.1.12 colunas de edifícios com mais de um andar aplica-se àquelas que são contínuas em mais de um andar.
O Quadro D.1.11 aplica-se a colunas com altura de um andar em edifícios com mais de um andar. A
1
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 145 de 223
A1
D q = ±1 500 radians
e:
Desalinhamento angular local D q a D = 0,5 mm em pelo
1 ocorrer em simultâneo com a abertura D menos dois terços da
no ponto “X”: área, e
D = 1,0 mm máximo
localmente A 1
p. 146 de 223
p. 147 de 223
p. 148 de 223
Largura do banzo:
+ Δ = b /100 + Δ = b /100
2 Largura b1 ou b2
mas |Δ| ≥ 3 mm mas |Δ| ≥ 2 mm
Excentricidade da alma:
Posição da alma:
caso geral Δ = ± 5 mm Δ = ± 4 mm
3 banzos em contacto
Δ = ± 3 mm Δ = ± 2 mm
com aparelhos de
apoio
p. 149 de 223
Desvio permitido Δ
n.º Critério Parâmetro
Classe 1 Classe 2
Esquadria nos apoio:
Verticalidade da alma
Δ = ± h /300 Δ = ± h /500
nos apoios, para
6
componentes sem mas |Δ| ≥ 3 mm mas |Δ| ≥ 2 mm
reforços nos apoios
NOTA: A1
Notações tais como Δ = ± d /100 mas |Δ| ≥ 5 mm significam que |Δ| é o maior de d /100 e 5 mm. A1
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 150 de 223
Planeza:
Convexidade ou
3 Δ = ± D/50 Δ = ± D/100
concavidade
)
Na versão inglesa da presente norma este parâmetro, “Comprimento < 7 m” está omisso.
Aquando da preparação da presente versão portuguesa foram utlilizadas as versões francesa e alemã que estão
corretas (nota nacional)
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 151 de 223
Desvio permitido Δ
n.º Critério Parâmetro
Classe 1 Classe 2
Raio de curvatura:
Raio de curvatura interno
4 Δ = ± 2 mm Δ = ± 1 mm
R
Forma:
Ângulo θ entre
5 Δ = ± 3° Δ = ± 2°
componentes adjacentes
Distorção Δ num
1 ) comprimento de referência Δ = ± b / 100 Δ = ± b / 150
= largura do banzo b
Ondulação do banzo de um
perfil em I:
Distorção Δ num
)
2 comprimento de referência Δ = ± b / 100 Δ = ± b / 150
= largura do banzo b
Retilinearidade do banzo:
A1
Δ = ± L / 750
3 Desvio Δ da retilinearidade Δ = ± L / 1000
A1
Legenda
1 comprimento de referência
)
As figuras dos critérios 1 e 2 foram corrigidas em relação à versão inglesa (nota nacional).
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 152 de 223
∆ = ± 3 mm ∆ = ± 2 mm
900 mm < A1
b ≤ 1800
1 mm A 1
∆ = ± b /300 ∆ = ± b /450
b > 1800 mm ∆ = ± 6 mm ∆ = ± 4 mm
onde
b=b1, b2, b3 ou b4
Deformação de torção:
A1
Δ = ± L / 700 Δ = ± L / 1000
Desvio global ∆ numa
2 peça de comprimento mas mas
L
4 mm ≤ |∆| ≤ 10 mm 3 mm ≤ |∆| ≤ 8 mm
A1
Distorção ∆
perpendicular ao plano da
chapa:
4
se a ≤ 2b ∆ = ± a/250 ∆ = ± a/250
se a > 2b ∆= ± b/125 ∆= ± b/125
Legenda
1 Dispositivo com bordo reto de
comprimento a A 1
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 153 de 223
Desvio permitido Δ
n.º Critério Parâmetro
Classe 1 Classe 2
Imperfeições fora do plano de
painéis de chapa entre almas ou
reforços, (caso especial com
compressão na direção
transversal – o caso geral aplica-
se exceto se este caso especial
for especificado):
A1 Distorção ∆ perpendicular
ao plano da chapa:
5
se b ≤ 2a ∆ = ± b/250 ∆ = ± b/250
se b > 2a ∆ = ± a/125 ∆ = ± a/125
Legenda:
1 Dispositivo com bordo reto de
comprimento b A 1
NOTA: A1
Notações tais como Δ = ± d /100 mas |Δ| ≥ 5 mm significam que |Δ| é o maior de d /100 e 5 mm. A1
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 154 de 223
D.2.5 Tolerâncias funcionais de produção – Almas de perfis soldados ou secções soldadas em caixão
Desvio admissível Δ
n.º Critério Parâmetro
Classe 1 Classe 2
Curvatura da alma:
Distorção da chapa:
Desvio ∆ ao longo de um
comprimento L de ∆ = ± b /100 ∆ = ± b /150
2
referência = A altura A
1 1
mas |∆| ≥ 5 mm mas |∆| ≥ 3 mm
da alma b
Ondulação da chapa:
Desvio ∆ ao longo de um
comprimento L de ∆ = ± b /100 mas ∆ = ± b /150 mas
3
referência = A altura A
1 1 |∆| ≥ 5 mm |∆| ≥ 3 mm
da alma b
Desalinhamento dos
painéis da alma entre duas
Vigas alveolares aberturas:
(fabricadas quer a partir ao longo da espessura ∆ = ± 2 mm ∆ = ± 2 mm
de chapas quer a partir de sobreposição para as
4
secções laminadas a aberturas de raio
quente) com aberturas de nominal r:
diâmetro nominal D
r = D/2 < 200 mm ∆ = ± 2 mm ∆ = ± 2 mm
r = D/2 ≥ 200 mm ∆ = ± r/100 ≤ 5 mm ∆ = ± r/100 ≤ 5 mm
Legenda:
1 comprimento de referência
NOTA: A1
Notações tais como Δ = ± d /100 mas |Δ| ≥ 5 mm significam que |Δ| é o maior de entre d /100 e 5 mm. A1
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 155 de 223
D.2.6 Tolerâncias funcionais produção – Reforços de alma de perfis soldados ou secções soldadas em
caixão
Desvio permitido Δ
n.º Critério Parâmetro
Classe 1 Classe 2
Retilinearidade no plano:
Retilinearidade fora do
plano:
Desvio ∆ da retilinearidade no ∆ = ± b /500 ∆ = ± b /750
2 plano perpendicular ao plano da
alma mas |∆| ≥ 4 mm mas |∆| ≥ 2 mm
Excentricidade dos
reforços de alma:
p. 156 de 223
Desvio permitido Δ
n.º Critério Parâmetro
Classe 1 Classe 2
Excentricidade dos
reforços de alma nos
apoios:
NOTA: A1
Notações tais como Δ = ± d /100 mas |Δ| ≥ 5 mm significam que |Δ| é o maior de d /100 e 5 mm. A1
Comprimento, onde
suficiente
Comprimento de corte
2 compensação no ∆ = ± 50 mm ∆ = ± 50 mm
medido no eixo:
componente A 1
adjacente A é possível:
1
Desvio ∆ em relação
Retilinearidade: aos eixos retangulares
de uma secção
construída ou quinada:
A1
∆ = ± L/750 A1 ∆ = ± L/750
3
NOTA: Para secções mas |∆| ≥ 5 mm mas |∆| ≥ 3 mm
laminadas ou acabadas a
quente ver a norma de
produto aplicável.
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 157 de 223
Desvio permitido Δ
n.º Critério Parâmetro
Classe 1 Classe 2
Contra-flecha ou
curvatura pretendida Afastamento f a meia
no plano: distância:
∆ = ± L/500 ∆ = ± L/1000
4 NOTA: A contra-flecha
vertical deve ser medida mas |∆| ≥ 6 mm mas |∆| ≥ 4 mm
com o elemento
posicionado de lado.
Superfícies acabadas
para contacto total com
aparelhos de apoio: Folga ∆ entre o bordo ∆ = 0,5 mm ∆ = 0,25 mm
reto e a superfície:
5 os pontos mais altos os pontos mais altos
NOTA: Não é especificado
não se devem destacar não se devem destacar
qualquer critério de
rugosidade da superfície. em mais de 0,5 mm. em mais de 0,25 mm.
Esquadria ao eixo
Esquadria das longitudinal:
extremidades: extremidades
destinadas ao ∆ = ± D /1 000 ∆ = ± D /1000
6 contacto total com
aparelhos de apoio:
extremidades não
destinadas ao ∆ = ± D /100 ∆ = ± D/300
contacto total com
aparelhos de apoio: mas |∆| ≤ 10 mm
Deformação de torção:
A1
Desvio global ∆ numa
peça de comprimento
L: ∆ = ± L / 700 ∆ = ± L / 1 000
7 NOTA 1: Para secções em mas mas
caixão ver Quadro D.2.4.
4 mm ≤ |∆| ≤ 20 mm 3 mm ≤ |∆| ≤ 15 mm
NOTA 2: Para secções
tubulares estruturais ver a
norma de produto aplicável.
A1
NOTA: A1
Notações tais como Δ = ± d /100 mas |Δ| ≥ 5 mm significam que |Δ| é o maior de entre d /100 e 5 mm. A1
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 158 de 223
D.2.8 Tolerâncias funcionais de produção – Furos para elementos de fixação, entalhes e bordos de
corte
Desvio permitido Δ
n.º Critério Parâmetro
Classe 1 Classe 2
Posição de furos para
elementos de fixação:
Desvio ∆ do eixo de um furo
individual em relação à sua
1 ∆ = ± 2 mm ∆ = ± 1 mm
posição pretendida num grupo
de furos:
Espaçamento de grupos de
furos: Desvio ∆ no espaçamento c
entre centros de grupos de furos:
4 caso geral ∆ = ± 5 mm ∆ = ± 2 mm
quando uma peça é ligada
por dois grupos de
elementos de fixação: ∆ = ± 2 mm ∆ = ± 1 mm
Rotação da posição de um
grupo de furos:
Desvio ∆:
5 se h ≤ 1000 mm ∆ = ± 2 mm ∆ = ± 1 mm
se h > 1000 mm ∆ = ± 4 mm ∆ = ± 2 mm
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 159 de 223
6 ∆ = L1 - L2 ∆ = ± 1 mm ∆ = ± 0,5mm
Entalhes:
Desvio ∆ da altura e do - ∆ = 0 mm - ∆ = 0 mm
comprimento do entalhe: + ∆ ≤ 3 mm + ∆ ≤ 2 mm
7
altura d
comprimento L - ∆ = 0 mm - ∆ = 0 mm
+ ∆ ≤ 3 mm + ∆ ≤ 2 mm
Esquadria dos bordos de corte:
Desvio ∆ de um corte de
8 ∆ = ± 0,1t ∆ = ± 0,05t
extremidade em relação a 90°
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 160 de 223
Chapa de base:
p. 161 de 223
NOTA: Desvios medidos após a soldadura, com o componente posicionado plano de lado.
Legenda: Desvio em cada ponto
a – contra-flecha existente do painel,
b – contra-flecha prevista relativamente a uma ∆ = ± L/500 mas ∆ = ± L/500 mas
c – alinhamento existente linha reta - ou à |∆| ≥ 12 mm |∆| ≥ 6 mm
d – alinhamento prevista contra-flecha ou
curvatura prevista.
Dimensões do painel Desvio de distâncias
individuais p entre
∆ = ± 5 mm ∆ = ± 3 mm
intersecções de eixos
em pontos do painel
2
Desvio acumulado Σp
da posição de pontos ∆ = ± 10 mm ∆ = ± 6 mm
do painel:
Retilinearidade de A 1
Desvio da A1
∆ = ± L1/500 A1 A1
∆ = ± L1/1000 A1
componentes de
3 retilinearidade dos
contraventamento de mas |∆| ≥ 6 mm mas |∆| ≥ 3 mm
contraventamentos:
comprimento L1 A : 1
Dimensões da secção
Desvio das distâncias
transversal:
D, W e X se:
s ≤ 300 mm: ∆ = ± 3 mm ∆ = ± 2 mm
4 300 < s < 1000 mm ∆ = ± 5 mm ∆ = ± 4 mm
s ≥ 1000 mm ∆ = ± 10 mm ∆ = ± 6 mm
NOTA: s=D ,W ou X
conforme o caso.
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 162 de 223
Desvio permitido Δ
n.º Critério Parâmetro
Classe 1 Classe 2
Intersecções em juntas:
Excentricidade (em
relação à
5 ∆ = ± ( B 20 + 5 ) mm ∆ = ± ( B 40 + 3) mm
excentricidade
especificada):
6 g ≥ ( t1 +
A1
t2
A1 A1 A1 A1
texto eliminado A1 A1
texto eliminado A1
) onde A t1 A e A
1 1 1
t2 A são as espessuras
1
|∆| ≤ 5 mm |∆| ≤ 3 mm
das paredes dos
contraventamentos
A1
NOTA: Notações tais como Δ = ± L /500 mas |Δ| ≥ 6 mm significam que |Δ| é o maior de entre L/500 e 6 mm. A1
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 163 de 223
medido relativamente ao
comprimento de referência
igual à largura d da chapa A : 1
2 ∆ = ± b / 400 ∆ = ± b / 500
Legenda:
1 chapa
4 ∆ = ± b / 400 ∆ = ± b / 500
p. 164 de 223
p. 165 de 223
Desvio permitido Δ
n.º Critério Parâmetro
Classe 1 Classe 2
Posição de um grupo de
furos:
Desvio ∆ de um grupo de furos
8 ∆ = ± 2 mm ∆ = ± 1 mm
da sua posição pretendida:
Espaçamento de grupos de
furos:
Desvio ∆ no espaçamento c
9 entre centros de grupos de ∆ = ± 1 mm ∆ = ± 0,5 mm
furos:
NOTA: A1
Notações tais como ∆ = ± 0,10 % mas |∆| ≥ 5 mm significam que |Δ| é o maior de 0,10% e 5 mm. A1
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 166 de 223
p. 167 de 223
p. 168 de 223
Desvio permitido Δ
n.º Critério Parâmetro
Classe 1 Classe 2
Retilinearidade do perfil Legenda
enformado: 1 abertura máxima ∆1 ∆1 = ± L/500 ∆1 = ± L/1000
2 alargamento máximo ∆2
3 para emendas de reforços ∆2 = 5 mm ∆2 = 1 mm
com chapas cobrejuntas ∆3 5mm ≥∆3 ≥ 0 5mm ≥ ∆3 ≥ 0
4 raio r = r ± ∆r
∆r = ± 0,20r ∆r =±2mm
rotação ∆φ medida numa
superfície plana com 4 m de ∆φ = ± 1° ∆φ = ± 1°
comprimento
∆p = ± 2 mm ∆p = ± 2 mm
paralelismo ∆p
Comprimento / largura de
perfil plano para soldar dos
dois lados:
5 Dimensões globais l, h ∆ = ± 2 mm ∆ = ± 2 mm
Retilinearidade de perfil
plano para soldar dos dois
lados: Legenda:
∆1 = ± L/1000 ∆1 = ± L/1000
6 1 abertura máxima ∆1
5mm ≥ ∆l ≥ 0 5mm ≥ ∆l ≥ 0
Comprimento ∆l
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 169 de 223
p. 170 de 223
A1
2 desalinhamento ∆ antes da
soldadura A1
∆ = 2 mm A1
2
Folga de ajuste ∆g entre a |∆g| = 1 mm
chapa e a banda de apoio na
face oposta após a soldadura
A1
Penetração da raiz
3 A1
∆ = 2 mm A1
Folga de ajuste
A1
Desalinhamento ∆ entre
4 reforço e chapa de emenda ∆ = ± 2 mm
antes da soldadura
A1
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 171 de 223
2 desalinhamento ∆ antes da
soldadura
p. 172 de 223
A1
A1
A1
3 na fig. b) folga ∆b
4 desalinhamento ∆a antes
da soldadura
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 173 de 223
A1
A1
A1
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 174 de 223
p. 175 de 223
Para tw ≤ 10 mm ± 5 mm ± 5 mm
2
Para tw > 10 mm ± 0,5 tw ± 0,5 tw
Inclinação de carril:
Inclinação da superfície
3 superior da secção do ∆ = ± b/100 ∆ = ± b/100
carril:
Nível do carril:
Desnível no topo do carril
4 ∆ = ± 1 mm ∆ = ± 0,5 mm
em emendas:
Bordo do carril:
Desalinhamento no bordo
5 ∆ = ± 1 mm ∆ = ± 0,5 mm
do carril em emendas:
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 176 de 223
Nível da fundação:
Desvio ∆ do nível
1 - 15 mm ≤ ∆ ≤ + 5 mm
especificado:
Parede vertical:
Legenda:
Desvio ∆ da posição
1 posição especificada especificada no ponto de
2 ∆ = ± 25 mm
2 componente metálico apoio para o componente
metálico:
3 parede de suporte
p. 177 de 223
p. 178 de 223
Em relação ao
3 Nível do carril ∆ = ± 15 mm ∆ = ± 10 mm
nível pretendido:
Nível ao longo do ∆ = ± L / 500 ∆ = ± L / 1000 mas
4 Nível do carril vão L da viga da
mas |∆| ≥ 10 mm |∆| ≥ 10 mm
ponte rolante
Nível do carril
Variação ao longo
de um
5 ∆ = ± 3 mm ∆ = ± 2 mm
comprimento de
referência de 2 m:
Posição relativa
dos batentes de
Batentes nas extremidades extremidades do
mesmo lado, ∆ = ± s / 1000 ∆ = ± s/1000
8 do caminho de rolamento:
medidas na mas |∆| ≤ 10 mm mas |∆| ≤ 10 mm
direção do
caminho de
rolamento:
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 179 de 223
Desvio permitido Δ
n.º Critério Parâmetro
Classe 1 Classe 2
Inclinação de carris opostos
A1
9 A1
Diferença ∆ = L / 500 ∆ = L / 1000
|∆| = |N1 - N2|
Legenda:
N1 inclinação A1 B1
N2 inclinação A2 B2
L distância entre apoios
adjacentes
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 180 de 223
Comprimento total de
um edifício:
Distância entre colunas
externas em cada um
dos alinhamentos ao
nível da base:
2
L ≤ 30 m ∆ = ± 20 mm ∆ = ± 16 mm
30 m < L < 250 m ∆= ± 0,25(L+50) mm ∆ = ± 0,2(L+50) mm
L ≥ 250 m ∆= ± 0,1(L+500) mm ∆ = ± 0,1(L+350) mm
[L em metros] [L em metros]
Espaçamento entre Distância entre eixos de
colunas: colunas adjacentes ao
nível da base:
L ≤ 5m ∆ = ± 10 mm ∆ = ± 7 mm
3
L > 5m ∆ = ± 0,2(L+45) mm ∆ = ± 0,2(L+30) mm
[L em metros] [L em metros]
p. 181 de 223
Desvio permitido Δ
n.º Critério Parâmetro
Classe 1 Classe 2
Inclinação de A colunas em edifícios
1
de um andar em geral A :
1
p. 182 de 223
NOTA: O Quadro D.2.24 colunas de edifícios com mais de um andar aplica-se àquelas que são contínuas em mais de um andar.
O Quadro D.2.23 colunas de um andar aplica-se a colunas que têm a altura de um andar em edifícios de vários andares.
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 183 de 223
Inclinação:
Emenda de coluna:
Excentricidade não
4 pretendida e (em relação 5 mm 3 mm
a qualquer eixo):
Base de coluna:
Nível da base no eixo da
coluna, em relação ao
5 nível especificado para o ∆ = ± 5 mm ∆ = ± 5 mm
seu ponto de posição
(PP)
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 184 de 223
Desvio permitido Δ
n.º Critério Parâmetro
Classe 1 Classe 2
Níveis relativos entre vigas:
Níveis de vigas
adjacentes, medidos nas
6 ∆ = ± 10 mm ∆ = ± 5 mm
extremidades
correspondentes
Níveis de ligação:
Nível da viga nas
ligações viga-coluna,
7 medido em relação ao ∆ = ± 10 mm ∆ = ± 5 mm
nível estabelecido para o
piso (EFL)
NOTA 1: Os níveis das vigas devem ser medidos em relação ao nível estabelecido para o piso [o melhor ajuste para os níveis
especificados de piso, ajustados às tolerâncias dos comprimentos das colunas].
NOTA 2: A1
Notações tais como ∆ = ± L /500 mas |∆| ≤ 5 mm significam que |∆| é o menor de entre L /500 e 5 mm. A1
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 185 de 223
Desvio ∆ da distância
pretendida entre vigas
1 adjacentes montadas, medida ∆ = ± 10 mm ∆ = ± 5 mm
em cada uma das
extremidades
Posição em colunas:
Desvio ∆ da posição
pretendida de uma ligação
2 ∆ = ± 5 mm ∆ = ± 3 mm
viga-coluna, medida em
relação à coluna
Retilinearidade em planta:
Desvio ∆ da retilinearidade
3 de uma viga ou consola ∆ = ± L / 500 ∆ = ± L/1000
montadas, de comprimento L
p. 186 de 223
Retilinearidade de madres de
suporte (no plano da chapa de
revestimento da cobertura):
p. 187 de 223
Anexo E
(informativo)
p. 188 de 223
onde d1 = d0
b = max. 2 mm
NOTA: Aplicação da EN ISO 9692-1 caso 1.4 a perfis tubulares circulares.
p. 189 de 223
b = max. 2 mm b = max. 2 mm
Para ângulos menores não é
Para < 60°, o detalhe necessária
da soldadura de topo (Figura E.2)) penetração total desde que se garanta
deve ser usado em C na zona de que a espessura do cordão é adequada
ângulo obtuso
p. 190 de 223
onde b1 = b0
b = 2 mm max.
c = 1 mm a 2 mm
= 20° a 25º
NOTA: Aplicação da EN ISO 9692-1 caso 1.4 a perfis tubulares quadrados ou retangulares.
p. 191 de 223
onde b1 = b0
b = max. 2 mm
NOTA: Aplicação da EN ISO 9692-1 case 3.101 a perfis tubulares quadrados ou retangulares.
p. 192 de 223
Figura E.6 – Preparação da soldadura e ajuste para ligações de perfis tubulares em esquadria
Componentes separados
DETALHE PREFERÍVEL
Caso A
DETALHE ACEITÁVEL
Caso B
Componentes separados
DETALHE A EVITAR
Caso C
p. 193 de 223
Em ligações não significativamente submetidas a cargas dinâmicas, podem ser permitidos os seguintes
desvios para o alinhamento entre as extremidades da raiz ou entre as faces da raiz de juntas de topo em linha
entre perfis tubulares:
a) 25 % da espessura do produto constituinte mais fino para material ≤12 mm de espessura;
b) 3 mm para material com mais de 12 mm de espessura.
Este alinhamento pode ser conseguido por maquinagem das extremidades para corrigir as variações de
espessura e de ovalização ou a falta de esquadria de perfis tubulares, desde que a espessura do material
remanescente esteja em conformidade com o mínimo especificado.
Em juntas de topo alinhadas para emenda de perfis tubulares com diferentes espessuras, as espessuras podem
ser combinadas utilizando a seguinte orientação de acordo com a Figura E.8:
a) se a diferença em espessura não exceder 1,5 mm, não são necessárias medidas especiais;
b) se a diferença em espessura não exceder 3 mm, a cobrejunta de apoio pode ser deformada para
acomodar a diferença (pode ser usada a enformagem a quente local da cobrejunta de apoio);
c) se a diferença em espessura exceder 3 mm, a parede do componente de maior espessura deve ser
reduzida com uma inclinação de 1:4 ou inferior.
Os símbolos ∆ e significam: ∆ = diferença de espessura; tan = inclinação, que não deve exceder 1 para 4.
Figura E.8 – Detalhes da cobrejunta de apoio para componentes com diferentes espessuras
Se não for adequado usar parte do material da estrutura de com cobrejunta de apoio, a Figura E.9 dá
orientação para as formas adequadas de anéis ou tiras de apoio.
Espessura t: 3-6 mm
Largura b: 20-25 mm
Figura E.9 – Formas adequadas para anéis ou bandas de apoio
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 194 de 223
a
a a
)
O símbolo desta figura foi corrigido aquando da preparação da presente versão portuguesa (nota nacional).
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 195 de 223
Anexo F
(normativo)
Proteção anti-corrosão
F.1 Generalidades
F.1.1 Campo de aplicação
Este Anexo apresenta os requisitos e orientações relativas à execução da proteção anti-corrosão realizada
fora do local da obra e / ou no local de obra, em componentes de aço, com exceção dos aços inoxidáveis. O
campo de aplicação é a proteção anti-corrosão por meio da preparação da superfície e aplicação de sistemas
de pintura ou revestimentos metálicos por meio de projeção a quente ou galvanização. A proteção catódica
não está incluída.
Os requisitos para a proteção anti-corrosão devem ser fornecidos no caderno de encargos de execução em
termos de uma especificação de desempenho ou de requisitos de desempenho para o tratamento de proteção
a utilizar.
NOTA 1: EN ISO 12944-8 dá orientações para desenvolver especificações para proteção anti-corrosão usando tintas.
A1 A1
NOTA 2: Nas EN 13438 e EN 15773 são dadas orientações relativas ao revestimento de pó sobre aço galvanizado.
p. 196 de 223
e) o esquema de pintura em conformidade com a EN ISO 12944-5 e/ou produtos de pintura com
desempenho avaliado de acordo com a EN ISO 12944-6. Isto pode incluir requisitos relevantes para
revestimentos decorativos subsequentes e restrições à escolha da cor para os produtos de revestimento;
f) os métodos de trabalho para a aplicação inicial de produtos de pintura e para as reparações (ver
EN ISO 12944-8 e F.6.1);
NOTA: As reparações em obra de pinturas efetuadas em fábrica podem requerer uma atenção especial.
p. 197 de 223
A medição e avaliação da rugosidade superficial devem ser realizadas de acordo com a EN ISO 8503-1 e a
EN ISO 8503-2.
Se os materiais revestidos forem, de seguida, receber um tratamento adicional, a preparação da superfície
deve ser adequada ao tratamento subsequente.
NOTA 1: A limpeza com abrasivos e a utilização de escova de aço não são adequadas em componentes com revestimentos metálicos
ou orgânicos sãos. No entanto, se for necessário a reparação de revestimentos, pode ser necessário remover os detritos ou depósitos
de corrosão localizada de forma a tornar visível o substrato de aço antes de efetuar a reparação.
Se for realizada uma pintura adicional de aço revestido a zinco, a limpeza da superfície requer particular
atenção. As superfícies devem ser limpas (remoção de poeiras e gorduras) e possivelmente tratadas com um
primário reativo apropriado ou escovagem segundo a EN ISO 12944-4 para atingir o grau de rugosidade
"fino", em conformidade com a EN ISO 8503-2. O pré-tratamento deve ser verificado antes das pinturas
subsequentes.
NOTA 2: Tiras de aço pré-revestidas por galvanização são muitas vezes fornecidas com uma passivação cromática.
p. 198 de 223
EN ISO 12944-3 e os bordos devem ser protegidos A por um revestimento suplementar, numa faixa que se
1
deve estender por cerca de 25 mm de ambos os lados do bordo e aplicado com uma espessura nominal
adequada ao esquema de revestimento.
O trabalho não deve prosseguir se:
a temperatura ambiente estiver abaixo do recomendado nas indicações do fabricante para o produto a ser
aplicado;
as superfícies a serem revestidas estiverem molhadas;
a temperatura da superfície a ser pintada for menos de 3 °C acima do ponto de orvalho, salvo
especificado na ficha técnica do produto.
As superfícies pintadas devem ser protegidas contra a acumulação de água por um período após a aplicação,
conforme indicado na ficha técnica do produto.
O acondicionamento dos componentes pintados em conjuntos não deve iniciar-se até que o tempo de
endurecimento declarado pelo fabricante da tinta seja atingido. Deve ser disponibilizado um espaço
adequado, bem ventilado e protegido contra a influência do clima, para permitir que o revestimento adquira
endurecimento suficiente. Devem ser tomadas medidas adequadas para evitar danos no revestimento durante
a embalagem e manuseamento.
NOTA: Os componentes enformados a frio são frequentemente produzidos como perfis encaixáveis. Componentes embalados e bem
apertados em conjuntos encaixáveis, antes que o tratamento superficial esteja suficientemente endurecido, pode resultar em danos.
p. 199 de 223
revestimento subsequente e deve ser aplicado imediatamente após a metalização arrefecer, de modo a evitar
a oxidação ou a retenção de humidade.
F.6.3 Galvanização
A galvanização deve ser efetuada em conformidade com a EN ISO 1461.
As superfícies galvanizadas dos componentes enformados a frio devem ser obtidas usando bandas de aço
pré-revestido ou por galvanização por imersão a quente após a produção.
A1 A1
NOTA 1: As massas, os acabamentos e as qualidades da superfície do revestimento são especificados na EN 10346
Se for especificada a galvanização por imersão a quente após a produção, esta deve ser realizada de acordo
com a EN ISO 1461 e os requisitos para a qualificação do procedimento de imersão devem ser especificados.
NOTA 2: Os componentes finos enformados a frio têm muitas vezes baixa rigidez. Os componentes longos compostos de material
fino podem ser propensos à torção devido ao alívio de tensões provocado pelas elevadas temperaturas do banho de zinco.
Devem ser especificados os requisitos para a inspeção, controlo ou qualificação da preparação a ser realizada
antes da aplicação de novo revestimento após galvanização.
proteção é obtida por galvanização, a camada de revestimento deve ser verificada em concordância
com a EN ISO 2808; A 1
p. 200 de 223
p. 201 de 223
Anexo G
(normativo)
G.1 Generalidades
O objetivo deste ensaio é determinar o coeficiente de atrito de um determinado tratamento de superfície,
muitas vezes envolvendo um revestimento de superfície.
O procedimento do ensaio é concebido para ter em conta a possibilidade de deformação por fluência da
ligação.
A validade dos resultados dos ensaios para superfícies revestidas é limitada aos casos onde todas as variáveis
significativas sejam semelhantes às dos provetes ensaiados.
p. 202 de 223
a) parafusos M20 em furos de diâmetro 22mm b) parafusos M16 em furos de diâmetro 18mm
Figura G.1 – Provete normalizado para determinação do coeficiente de atrito
precisão de ±4 % A . 1
NOTA: Se for requerido estimar as perdas de pré-esforço ao longo do tempo, o provete deve ser deixado por um período de tempo
especificado, ao fim do qual as forças de pré-esforço podem ser novamente medidas.
As forças de pré-esforço nos parafusos em cada provete devem ser medidas imediatamente antes do ensaio e,
se necessário, os parafusos devem ser reapertados até se atingir a precisão requerida de ±5 %.
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 203 de 223
n > ( s 3,5 )
2
onde:
n é o número de ensaios
s é o desvio padrão sFs para a carga de escorregamento obtida a partir dos primeiros cinco ensaios (dez
valores) expresso como uma percentagem do valor médio da carga de escorregamento
Deve ser traçada a curva “deslocamento - log do tempo” (ver Figura G.2) para demonstrar que a força
determinada com o valor do coeficiente de atrito proposto não irá provocar deslocamentos superiores a
0,3 mm durante a vida útil da estrutura, tomada como igual a 50 anos, salvo especificação em contrário. A
curva “deslocamento – log do tempo” pode ser extrapolada linearmente a partir do ponto em que seja
possível traçar uma tangente à curva com suficiente precisão.
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 204 de 223
NOTA:
tLd Período de vida útil da estrutura
t1 Duração mínima para o ensaio A
t2 Duração mínima para o ensaio B
(3) A força (coeficiente de atrito) para o ensaio C é muito elevada
Legenda:
1 Log (tempo)
2 Escorregamento
Figura G.2 – Utilização da curva deslocamento - log do tempo para os ensaios de fluência prolongados
O valor médio da força de escorregamento FSm e o seu desvio padrão SFs são determinados da seguinte
forma:
FSm =
å FSi ( FSi - FSm )
2
n SF S =
n- 1
O valor médio do coeficiente de atrito m e o seu desvio padrão S são determinados da seguinte forma:
å (m - m m)
2
m
m m =
i
Sm = i
n n- 1
O valor característico do coeficiente de atrito, , deve ser tomado como o valor do percentil de 5 %, com um
grau de confiança de 75 %.
Para dez valores, n = 10, obtidos a partir de cinco ensaios, o valor característico pode ser tomado como igual
ao valor médio menos 2,05 vezes o desvio padrão.
A não ser que sejam requeridos os ensaios de fluência, o coeficiente de atrito nominal deve ser tomado igual
ao seu valor característico.
Se for requerido realizar ensaios de fluência, o valor nominal do coeficiente de atrito deverá ser tomado igual
ao valor que foi demonstrado cumprir o limite de fluência especificado, ver G.5.
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 205 de 223
Os coeficientes de atrito determinados com parafusos de classe 10.9 podem também ser utilizados para
parafusos de classe 8.8.
Em alternativa podem ser realizados ensaios para parafusos de classe 8.8. Coeficientes de atrito
determinados usando parafusos de classe 8.8 não devem ser assumidos como válidos para parafusos de
classe 10.9.
Se for requerido, o tratamento de superfície este deve ser relacionado com a superfície de atrito relevante, de
acordo com os valores característicos do coeficiente de atrito determinado em G.4 ou G.5 conforme
aplicável, e conforme se descreve a seguir:
≥ 0,50 classe A
0,40 ≤ 0,50 classe B
0,30 ≤ 0,40 classe C
0,20 ≤ 0,30 classe D
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 206 de 223
Anexo H
(normativo)
condições de obra
A1
H.1 Objetivo
Este Anexo especifica um ensaio de aperto, que pretende representar as condições em obra, para a calibração
de conjuntos para ligações aparafusadas de alta resistência para ligações aparafusadas pré-esforçadas.
O objetivo do ensaio é determinar os parâmetros necessários para garantir que o pré-esforço mínimo
requerido é obtido fidedignamente pelos métodos de aperto especificados nesta Norma Europeia.
A1 O objetivo deste ensaio não se destina a melhorar as propriedades de um conjunto para ligações
aparafusadas declaradas de acordo com a EN 14399-1. A 1
valor individual do ângulo para o qual a força no parafuso atinge pela primeira vez o valor de Fp,C
pi
(°)
1i valor individual do ângulo para o qual a força do parafuso atinge o seu valor máximo Fbi, max, (°)
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
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Um conjunto para ligação representativo deve ser constituído por uma série de parafusos, porcas e anilhas de
cada lote a inspecionar. Os conjuntos para ligação utilizados nos ensaios não devem ser reutilizados em
ensaios complementares ou na estrutura.
p. 208 de 223
uma anilha seja colocada sob a porca quando a porca rodar durante o aperto;
o comprimento do aperto, incluindo as chapas de enchimento e a anilha(s) seja o mínimo permitido na
norma do respetivo produto.
Legenda:
1 porca
2 anilha sob a porca quando a porca rodar durante o aperto
3 chapa(s) de enchimento
4 dispositivo para medir a força de tração no parafuso
5 anilha biselada do conjunto para ligação ou chapa de enchimento
biselada
6 cabeça do parafuso
Figura H.1 – Montagem típica do dispositivo de medição da força de tração
ou das forças nos parafusos Fb,i A necessários para atingir a tensão de pré-esforço pretendida no parafuso.
1
Os ensaios podem ser realizados tanto em laboratório como noutro local com condições adequadas. O
método utilizado para o aperto deve ser o mesmo que aquele a ser usado em obra.
NOTA: Em certos casos pode ser mais conveniente que o fabricante do produto verifique se os conjuntos de elementos de fixação
ainda satisfazem as propriedades declaradas no fornecimento.
Devem ser feitas medições suficientes do momento de aperto, da correspondente força de tração no parafuso,
e, se requerido, da rotação correspondente da parte que rodou de forma a permitir a avaliação dos resultados
dos ensaios de acordo com H.8.
Durante o ensaio, nem a parte fixa, nem a anilha sob a parte que roda devem rodar.
A base de calibração consiste no registo dos valores do momento de aperto Mi necessários para atingir a
força no parafuso Fb = Fp,c= 0,7 fub As.
A1
Para o método do momento de aperto, o ensaio deve A1 ser terminado quando qualquer uma das seguintes
condições é verificada:
a força no parafuso exceda 1,1 Fp,C;
o ângulo de rotação da porca exceda (pi + Δ1) e/ou (pi + Δ2min), se requerido;
ocorra rotura do parafuso por fratura.
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 209 de 223
Número de ensaios 3 4 5 6
Número de ensaios 5 6 8
Com:
n
å Mi
å (M - M m)
2
Sm
Mm = i =1
SM =
i VM =
n n- 1 MM
Se a sua verificação for pedida então os critérios de aceitação para as rotações Δ1 e Δ2 devem ser os
especificados na parte relevante da EN 14399 para os elementos de fixação do lote de montagem.
NOTA: As rotações Δ1 e Δ2 são ilustradas na Figura 2 da EN 14399-2:2005.
Se as rotações forem verificadas, então deve ser medida a máxima força de tração no parafuso (isto é, a força
correspondente à rotação Δ1). O requisito é que a força de tração máxima deve ser igual ou superior a
0,9 fub As com fub e As definidos com base nos valores nominais.
A1
Os critérios de aceitação para o método HRC devem ser baseados na força de pré-esforço medida em oito
parafusos após a rotura da extremidade estriada.
Devem ser aplicados os seguintes requisitos:
valor individual Fb ≥ Fp.C;
valor médio Fm ≥1,1 Fp.C;
coeficiente de variação de Fb.i VF ≤ 0,10.
Os critérios de aceitação para o método DTI devem ser baseados na força de pré-esforço medida em oito
parafusos quando as saliências do indicador atingem os valores dados no Quadro J.1.
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
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Anexo J
(normativo)
J.2 Instalação
Os indicadores são em geral instalados por baixo da cabeça do parafuso e o parafuso é em geral apertado por
rotação da porca, como indicado na Figura J.1 a). Se o acesso à cabeça do parafuso, para verificação da folga
no dispositivo, for limitado, o indicador pode ser aplicado por baixo da porca. Se o indicador for aplicado
desta forma, devem ser colocadas anilhas planas apropriadas, junto à porca, entre as saliências do indicador e
a porca (ver A Figura J.1 b) A ).
1 1
A1
A1
A1
Legenda:
1 dispositivo indicador de esforço
2 anilha plana na cabeça do parafuso (não requerida para parafusos de classe 8.8)
3 folga
4 anilha de acordo com a EN 14399-5 ou EN 14399-6 A 1
NOTA: Em aplicações com parafusos 10.9 é necessária uma anilha biselada por baixo da cabeça do parafuso
a) Instalação por baixo da cabeça do parafuso, antes do aperto
A1
A1
A1
Legenda:
1 dispositivo indicador de esforço
2 anilha plana na porca
3 folga
4 anilha de acordo com a EN 14399-6 (não requerida para parafusos de classe 8.8) A1
NOTA: Em aplicações com parafusos 10.9 é necessária uma anilha biselada por baixo da cabeça do parafuso
b) Instalação por baixo da porca, antes do aperto
Figura J.1 – Aperto do parafuso por rotação da porca (método normal de montagem)
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 212 de 223
Em condições de acesso limitado, o parafuso pode ser apertado por rotação da cabeça. Neste caso deve ser
aplicada uma anilha plana junto à porca entre as saliências do indicador e a superfície de contacto com a
porca, como é ilustrado na Figura J.2 a).
Se o espaço para instalar o parafuso for limitado, e adicionalmente o acesso para verificação da folga no
indicador for também limitado, pode ser necessário instalar o indicador por baixo da cabeça do parafuso e
apertar o parafuso por rotação da cabeça. Neste caso deve ser colocada uma anilha plana junto à cabeça do
parafuso, entre as saliências do indicador e a superfície de contacto com a A cabeça do parafuso (ver
1
A1
Legenda:
1 dispositivo indicador de esforço
2 anilha plana na porca
3 folga
4 anilha de acordo com a EN 14399-6 A 1
A1
A1
Legenda:
1 dispositivo indicador de esforço
2 anilha plana na cabeça do parafuso
3 folga
4 anilha de acordo com a EN 14399-5 ou EN 14399-6 A1
NOTA: Em aplicações com parafusos 10.9 é necessária uma anilha plana por baixo da porca
b) Instalação por baixo da cabeça do parafuso, antes do aperto
Figura J.2 – Aperto do parafuso por rotação da cabeça (método alternativo de montagem)
J.3 Verificação
Um apalpa folgas tal como especificado no Quadro J.1 deve ser utilizado para verificar se a compressão do
dispositivo indicador de esforço está de acordo com os requisitos da A EN 14399-9 A .
1 1
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
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A folga no indicador deve ser verificada usando o apalpa folgas como uma ferramenta de controlo de tipo
“passa/não passa” . O apalpa folgas deve ser apontado ao centro do parafuso, como é ilustrado na Figura J.3.
Legenda:
1 “Não passa” na folga se ocorrer uma recusa
2 “Passa” na folga se não ocorrer uma recusa
Figura J.3 – Verificação da folga no indicador
O indicador está suficientemente comprimido quando o número de recusas do apalpa folgas verificar os
requisitos estabelecidos no Quadro J.2.
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
p. 214 de 223
4 3
5 3
6 4
7 4
8 5
9 5
a)
O número de indicadores com compressão total, num grupo de parafusos de uma ligação, não deve
ultrapassar os 10 %.
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
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Anexo K
(informativo)
K.1 Generalidades
Este Anexo fornece informação para o fornecimento e aplicação de parafusos injetados de cabeça sextavada.
Os parafusos injetados podem ser usados como parafusos não pré-esforçados ou pré-esforçados, conforme
especificado. O enchimento da folga entre o parafuso e a superfície interna do furo é realizado através de um
pequeno furo na cabeça do parafuso, como se mostra na Figura K.1. Após a injeção e a cura completa da
resina, a ligação é resistente ao escorregamento.
Legenda:
1 – furo para injeção
2 – anilha biselada
3 – resina
4 – purga de ar na anilha
Figura K.1 – Parafuso injetado numa ligação por sobreposição dupla
Os parafusos injetados devem ser de materiais em conformidade com a secção 5 e utilizados de acordo com a
secção 8, complementarmente com as recomendações deste Anexo.
A1 A1
NOTA: Informação detalhada pode ser encontrada em [53] .
K.3 Parafusos
A cabeça do parafuso deve ser provida de um furo com a posição e dimensões especificadas na Figura K.2
Se forem utilizados outros tipos de bocal que não de plástico, o bordo poderá ter que ser biselado para
garantir vedação suficiente.
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
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Legenda:
1 bocal de injeção
Figura K.2 – Furo na cabeça do parafuso
K.4 Anilhas
Deverá ser utilizada uma anilha especial por baixo da cabeça do parafuso. O diâmetro interior desta anilha
deverá ser, pelo menos, 0,5 mm maior que o diâmetro do parafuso. Um dos lados deve ser maquinado de
acordo com a Figura K.3a) ou K.3b).
a) Furada b) Biselada
Figura K.3 – Preparação da anilha para uso debaixo da cabeça do parafuso
A anilha debaixo do parafuso, deve ser posicionada com o chanfro do lado da cabeça do parafuso.
Debaixo da porca, deve ser usada uma anilha especial provida de uma purga de ar, de acordo com a
Figura K.4. Os bordos do bocal devem ser lisos e arredondados.
A anilha debaixo da porca, deve ser posicionada com a purga de ar do lado da porca.
Legenda:
1 purga
Figura K.4 – Preparação da anilha para uso debaixo da porca
NP
EN 1090-2:2008+A1
2015
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K.5 Porcas
Pode assumir-se que as porcas são suficientemente seguras pela resina.
K.6 Resina
Deve ser usada uma resina de dois componentes.
Após a mistura dos dois componentes, a massa deve ter uma viscosidade tal, que à temperatura ambiente,
durante a aplicação, os espaços livres na ligação aparafusada sejam facilmente preenchidos. No entanto, o
fluxo da massa deve parar quando a pressão da injeção cessar.
O período de aplicabilidade da resina, à temperatura ambiente, deve ser no mínimo de 15 min.
Se não existir informação disponível, devem ser realizados ensaios de procedimento para determinar a
temperatura e tempo de cura apropriados.
A resistência de cálculo ao esmagamento da resina deve ser determinada por procedimento similar ao da
determinação do coeficiente de atrito conforme especificado no Anexo G.
K.7 Aperto
O aperto dos parafusos de acordo com a secção 8 deverá ser efetuado antes do início do procedimento de
injeção.
K.8 Aplicação
A aplicação deverá ser executada de acordo com as instruções do fabricante do produto.
A temperatura da resina deverá situar-se entre os 15 ºC e os 25 ºC. Com temperaturas muito baixas a resina
e, se necessário, os componentes de aço devem ser pré-aquecidos. Se as temperaturas estiverem muito altas,
pode ser utilizado barro de modelar para fechar o furo na cabeça do parafuso e a purga de ar na anilha,
imediatamente após injeção.
A ligação deve estar isenta de água na altura da injeção.
NOTA 1: Para eliminar a água, é normalmente necessário um dia de tempo seco, antes de iniciar o processo de injeção.
O tempo de cura deve ser tal que a resina esteja curada antes que a estrutura seja carregada.
NOTA 2: Em alguns casos, p. ex. na reparação de pontes ferroviárias, este espaço de tempo pode ser ainda muito curto. Para
reduzir o tempo de polimerização (para cerca de 5 h) a ligação pode ser aquecida até um máximo de 50 ºC após terminar o tempo
de vida útil da mistura.
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Anexo L
(informativo)
Desenvolvimento de uma
EPS preliminar
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Anexo M
(normativo)
M.1 Generalidades
O método sequencial de inspeção dos elementos de fixação deve ser efetuado em conformidade com os
princípios da ISO 2859-5, cujo objetivo é especificar regras baseadas numa determinação progressiva dos
resultados da inspeção.
A ISO 2859-5 especifica dois métodos para estabelecer planos de amostragem sequencial: um método
numérico e um método gráfico. O método gráfico aplica-se à inspeção de elementos de fixação.
No método gráfico (ver Figura M.1), o eixo horizontal representa o número de elementos de fixação
inspecionados e o eixo vertical representa o número de elementos de fixação defeituosos.
As linhas no gráfico definem três zonas: a zona de aceitação, a zona de rejeição e a zona de indecisão.
Enquanto o resultado da inspeção estiver dentro da zona de indecisão, é necessário continuar a inspeção até
que a curva cumulativa atinja a zona de aceitação ou a zona de rejeição. A aceitação significa que não é
necessária a inspeção de amostras adicionais. A seguir são dados dois exemplos.
Legenda:
1 número de elementos de fixação inspecionados
2 número de elementos de fixação defeituosos
3 zona de rejeição
4 zona de indecisão
5 zona de aceitação
Figura M.1 – Exemplo de diagrama de inspeção sequencial
EXEMPLOS:
Linha ponteada Os 4º e 8º elementos de fixação revelaram-se defeituosos. A inspeção foi continuada até cruzar a
linha de separação vertical. O resultado é “aceitação”.
Linha a traço interrompido Os 2º, 6º e 12º elementos de fixação revelaram-se defeituosos. Saída da zona de indecisão para a
zona de rejeição. O resultado é “rejeição”.
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M.2 Aplicação
Os diagramas seguintes, M.2 (tipo sequencial A) e M.3 (tipo sequencial B) aplicam-se conforme relevante.
a) Tipo sequencial A
1) número mínimo de elementos de fixação a inspecionar: 5
2) número máximo de elementos de fixação a inspecionar: 16
Legenda:
1 número de elementos de fixação inspecionados
2 número de elementos de fixação defeituosos
b) Tipo sequencial B
1) número mínimo de elementos de fixação a inspecionar: 14
2) número máximo de elementos de fixação a inspecionar: 40
Legenda:
1 número de elementos de fixação inspecionados
2 número de elementos de fixação defeituosos
Figura M.3 – Diagrama tipo sequencial B
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