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2020
Portuguesa
Execução de estruturas de aço e de estruturas de alumínio
Parte 2: Requisitos técnicos para estruturas de aço
ICS HOMOLOGAÇÃO
91.080.13 Termo de Homologação n.º 88/2020, de 2020-06-02
A presente norma substitui a NP EN 1090-2:2008+A1:2015
(Ed. 1)
CORRESPONDÊNCIA ELABORAÇÃO
Versão portuguesa da EN 1090-2:2018 CT 182 (IPQ)
Versão portuguesa
Execução de estruturas de aço e de estruturas de alumínio
Parte 2: Requisitos técnicos para estruturas de aço
A presente norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 1090-2:2018 e tem o mesmo estatuto que as
versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta norma europeia foi ratificada pelo CEN em 2018-01-22.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define as
condições de adoção desta norma europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais correspondentes
junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente norma europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra língua,
obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e notificada ao
Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Antiga
República Jugoslava da Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia,
Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo,
Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Sérvia, Suécia, Suíça e
Turquia.
CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
2018 CEN Todos os direitos de exploração sob qualquer forma e por qualquer meio reservados
mundialmente para os membros do CEN
Ref. nº EN 1090-2:2018 Pt
NP EN 1090-2
2020
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Sumário Página
Preâmbulo nacional.................................................................................................................................................. 2
Preâmbulo europeu .................................................................................................................................................. 9
Introdução ..................................................................................................................................................................11
1 Objetivo e campo de aplicação ........................................................................................................................12
2 Referências normativas .....................................................................................................................................12
2.1 Produtos constituintes ......................................................................................................................................................13
2.2 Preparação ..............................................................................................................................................................................17
2.3 Soldadura ................................................................................................................................................................................17
2.4 Ensaios......................................................................................................................................................................................19
2.5 Montagem ...............................................................................................................................................................................20
2.6 Proteção anti-corrosão ......................................................................................................................................................20
2.7 Diversos ...................................................................................................................................................................................21
3 Termos e definições ............................................................................................................................................21
4 Cadernos de encargos e documentação.......................................................................................................24
4.1 Cadernos de encargos de execução..............................................................................................................................24
4.2 Documentação do construtor .........................................................................................................................................25
5 Produtos constituintes.......................................................................................................................................26
5.1 Generalidades ........................................................................................................................................................................26
5.2 Identificação, documentos de inspeção e rastreabilidade .................................................................................26
5.3 Produtos de aço estrutural ..............................................................................................................................................28
5.4 Aços vazados ..........................................................................................................................................................................31
5.5 Consumíveis para soldadura ..........................................................................................................................................32
5.6 Elementos de fixação mecânicos...................................................................................................................................33
5.7 Pernos de cabeça e conectores ......................................................................................................................................36
5.8 Aço para betão armado soldado a aço estrutural ..................................................................................................37
5.9 Materiais de selagem ..........................................................................................................................................................37
5.10 Juntas de dilatação para pontes ..................................................................................................................................37
5.11 Cabos de alta resistência, tirantes e terminais .....................................................................................................37
5.12 Aparelhos de apoio estruturais...................................................................................................................................38
6 Preparação e montagem em fábrica .............................................................................................................38
6.1 Generalidades ........................................................................................................................................................................38
6.2 Identificação...........................................................................................................................................................................38
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Preâmbulo europeu
A presente norma (EN 1090-2:2018) foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 135 “Execution
of steel structures and aluminium structures”, cujo secretariado é assegurado pela SN.
A esta norma europeia deve ser atribuído o estatuto de norma nacional, seja por publicação de
um texto idêntico, seja por adoção, o mais tardar em dezembro de 2018, e as normas nacionais
divergentes devem ser anuladas, o mais tardar em dezembro de 2018.
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto de direitos de
propriedade. O CEN não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses
direitos.
A presente norma substitui a EN 1090-2:2008+A1:2011.
Este documento foi preparado sob um mandato atribuído ao CEN pela Comissão Europeia e pela
Associação Europeia de Livre Comércio.
A presente norma constitui uma parte da série de Normas EN 1090, a qual compreende as
seguintes partes:
EN 1090-1, Execution of steel structures and aluminium structures – Part 1: Assessment and
verification of constancy of performance for structural components
EN 1090-2, Execution of steel structures and aluminium structures – Part 2: Technical
requirements for steel structures
EN 1090-3, Execution of steel structures and aluminium structures – Part 3: Technical
requirements for aluminium structures
EN 1090-4, Execution of steel structures and aluminium structures – Part 4: Technical
requirements for cold-formed structural steel elements and cold-formed structures for roof,
ceiling, floor and wall applications
EN 1090-5, Execution of steel structures and aluminium structures – Part 5: Technical
requirements for cold-formed structural aluminium elements and cold-formed structures for
roof, ceiling, floor and wall applications
Os requisitos técnicos para elementos de aço enformados a frio, perfis e chapas e estruturas de
aço enformadas a frio utilizados em coberturas, tetos, pisos, paredes e revestimentos foram
removidas desta parte da série de Normas EN 1090, pelo facto de terem sido introduzidos na EN
1090-4.
O anexo informativo, Anexo B, que fornece orientações para a determinação da classe de
execução, foi removido pelo facto de os requisitos normativos para a seleção da classe de
execução se encontrarem agora incluídos no Anexo C da EN 1993-1-1:2005/A1:2014.
Um novo anexo informativo, Anexo D foi incluído com orientações sobre um procedimento de
verificação da validade de processos de corte térmico.
Um novo anexo informativo, Anexo I foi incluído com orientações sobre a determinação da perda
de pré-esforço devido a revestimentos espessos em superfícies de contato em ligações pré-
esforçadas.
O anexo normativo, Anexo J “Utilização de dispositivos indicadores de esforço do tipo anilhas
compressíveis” foi removido.
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Um novo informativo Anexo L foi incluído com orientações sobre a seleção de classes de
inspeção de soldaduras.
Os outros anexos foram renumerados em conformidade:
o Anexo D passou a ser o Anexo B;
o Anexo K passou a ser o Anexo J;
o Anexo L passou a ser o Anexo K.
Os Anexos A, C, E, F, G, H e M não foram renumerados.
Existem algumas alterações que foram incluídas nestes anexos.
O texto principal contém algumas alterações, incluindo referências cruzadas atualizadas a
normas de suporte e algumas correções.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente norma deve ser
implementada pelos organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia,
França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega,
Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Sérvia, Suécia e Suíça.
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Introdução
A presente norma europeia especifica requisitos para a execução de estruturas de aço, com o
objetivo de assegurar níveis adequados de resistência mecânica e estabilidade, utilização e
durabilidade.
A presente norma europeia especifica requisitos para a execução de estruturas de aço,
sobretudo quando projetadas de acordo com a série de Normas EN 1993, e para a execução das
componentes de aço das estruturas mistas aço-betão projetadas de acordo com a série de
Normas EN 1994.
A presente norma europeia pressupõe que os trabalhos de construção são efetuados com a
necessária competência e com recurso a meios e equipamentos adequados à realização dos
trabalhos em conformidade com os requisitos e especificações de execução prescritos nesta
norma europeia.
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2 Referências normativas
Os documentos a seguir indicados, no seu todo ou em parte, são referenciados normativamente
no presente documento e são indispensáveis para a sua aplicação. Para referências datadas,
apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a última edição do
documento referenciado (incluindo as emendas).
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2.1.1 Aços
EN 10017 Steel rod for drawing and/or cold rolling – Dimensions and tolerances
EN 10021 General technical delivery conditions for steel products
EN 10024 Hot rolled taper flange I sections – Tolerances on shape and dimensions
EN 10025-1 Hot rolled products of structural steels – Part 1: General technical delivery
conditions
EN 10025-2 Hot rolled products of structural steels – Part 2: Technical delivery conditions
for non-alloy structural steels
EN 10025-3 Hot rolled products of structural steels – Part 3: Technical delivery conditions
for normalized/normalized rolled weldable fine grain structural steels
EN 10025-4 Hot rolled products of structural steels – Part 4: Technical delivery conditions
for thermomechanical rolled weldable fine grain structural steels
EN 10025-5 Hot rolled products of structural steels – Part 5: Technical delivery conditions
for structural steels with improved atmospheric corrosion resistance
EN 10025-6 Hot rolled products of structural steels – Part 6: Technical delivery conditions
for flat products of high yield strength structural steels in the quenched and
tempered condition
EN 10029 Hot rolled steel plates 3 mm thick or above – Tolerances on dimensions and
shape
EN 10034 Structural steel I and H sections – Tolerances on shape and dimensions
EN 10048 Hot rolled narrow steel strip – Tolerances on dimensions and shape
EN 10051 Continuously hot-rolled strip and plate/sheet cut from wide strip of non-alloy
and alloy steels – Tolerances on dimensions and shape
EN 10055 Hot rolled steel equal flange tees with radiused root and toes – Dimensions
and tolerances on shape and dimensions
EN 10056-1 Structural steel equal and unequal leg angles – Part 1: Dimensions
EN 10056-2 Structural steel equal and unequal leg angles – Part 2: Tolerances on shape
and dimensions
EN 10058 Hot rolled flat steel bars for general purposes – Dimensions and tolerances on
shape and dimensions
EN 10059 Hot rolled square steel bars for general purposes – Dimensions and
tolerances on shape and dimensions
EN 10060 Hot rolled round steel bars for general purposes – Dimensions and tolerances
on shape and dimensions
EN 10061 Hot rolled hexagon steel bars for general purposes – Dimensions and
tolerances on shape and dimensions
EN 10080 Steel for the reinforcement of concrete – Weldable reinforcing steel – General
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EN 10346 Continuously hot-dip coated steel flat products for cold forming – Technical
delivery conditions
EN ISO 10365 Hot rolled steel channels, I and H sections – Dimensions and masses
EN ISO 1127 Stainless steel tubes – Dimensions, tolerances and conventional masses per
unit length (ISO 1127)
EN ISO 9444-2 Continuously hot-rolled stainless steel – Tolerances on dimensions and form –
Part 2: Wide strip and sheet/plate (ISO 9444-2)
EN ISO 9445 Continuously cold-rolled stainless steel – Tolerances on dimensions and form
(todas as partes) – Part 1: Narrow strip and cut lengths (ISO 9445 series)
EN ISO 18286 Hot-rolled stainless steel plates – Tolerances on dimensions and shape
(ISO 18286)
ISO 4997 Cold-reduced carbon steel sheet of structural quality
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EN ISO 16834 Welding consumables – Wire electrodes, wires, rods and deposits for gas-
shielded arc welding of high strength steels – Classification (ISO 16834)
EN ISO 17632 Welding consumables – Tubular cored electrodes for gas shielded and non-
gas shielded metal arc welding of non alloy and fine grain steels –
Classification (ISO 17632)
EN ISO 17633 Welding consumables – Tubular cored electrodes and rods for gas shielded
and non-gas shielded metal arc welding of stainless and heat-resisting steels
– Classification (ISO 17633)
EN ISO 18275 Welding consumables – Covered electrodes for manual metal arc welding of
high-strength steels – Classification (ISO 18275)
EN ISO 18276 Welding consumables – Tubular cored electrodes for gas-shielded and non-
gas-shielded metal arc welding of high-strength steels – Classification (ISO
18276)
EN ISO 26304 Welding consumables – Solid wire electrodes, tubular cored electrodes and
electrode-flux combinations for submerged arc welding of high strength
steels – Classification (ISO 26304)
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EN ISO 7094 Plain washers – Extra large series – Product grade C (ISO 7094)
EN ISO 10684 Fasteners – Hot dip galvanized coatings (ISO 10684)
EN ISO 21670 Fasteners – Hexagon weld nuts with flange (ISO 21670)
2.2 Preparação
EN ISO 286-2 Geometrical product specifications (GPS) – ISO code system for tolerances on
linear sizes – Part 2: Tables of standard tolerance classes and limit deviations
for holes and shafts (ISO 286-2)
EN ISO 9013 Thermal cutting – Classification of thermal cuts – Geometrical product
specification and quality tolerances (ISO 9013)
CEN/TR 10347 Guidance for forming of structural steels in processing
2.3 Soldadura
EN 1011-1 Welding – Recommendations for welding of metallic materials –Part 1:
General guidance for arc welding
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EN ISO 15613 Specification and qualification of welding procedures for metallic materials
– Qualification based on pre-production welding test (ISO 15613)
EN ISO 15614-1 Specification and qualification of welding procedures for metallic materials
– Welding procedure test – Part 1: Arc and gas welding of steels and arc
welding of nickel and nickel alloys (ISO 15614-1)
EN ISO 15614-11 Specification and qualification of welding procedures for metallic materials
–Welding procedure test – Part 11: Electron and laser beam welding
(ISO 15614-11)
EN ISO 15614-12 Specification and qualification of welding procedures for metallic materials
– Welding procedure test – Part 12: Spot, seam and projection welding
(ISO 15614-12)
EN ISO 15614-13 Specification and qualification of welding procedures for metallic materials
– Welding procedure test – Part 13: Resistance butt and flash welding
(ISO 15614-13)
EN ISO 15620 Welding – Friction welding of metallic materials (ISO 15620)
EN ISO 17652-1 Welding – Test for shop primers in relation to welding and allied processes
– Part 1: General requirements (ISO 17652-1)
EN ISO 17652-2 Test for shop primers in relation to welding and allied processes – Part 2:
Welding properties of shop primers (ISO 17652-2)
EN ISO 17652-3 Welding – Test for shop primers in relation to welding and allied processes
– Part 3: Thermal cutting (ISO 17652-3)
EN ISO 17652-4 Welding – Test for shop primers in relation to welding and allied processes
– Part 4: Emission of fumes and gases (ISO 17652-4)
EN ISO 17660 Welding – Welding of reinforcing steel (ISO 17660 series)
(todas as partes)
2.4 Ensaios
EN 10160 Ultrasonic testing of steel flat product of thickness equal or greater than 6
mm (reflection method)
EN ISO 3452-1 Non-destructive testing – Penetrant testing – Part 1: General principles
(ISO 3452-1)
EN ISO 6507 Metallic materials –Vickers hardness test (ISO 6507 series)
(todas as partes)
EN ISO 9018 Destructive tests on welds in metallic materials – Tensile test on cruciform
and lapped joints (ISO 9018)
EN ISO 9712 Non-destructive testing – Qualification and certification of NDT personnel
(ISO 9712)
EN ISO 17635 Non-destructive testing of welds – General rules for metallic materials
(ISO 17635)
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EN ISO 17636 Non-destructive testing of welds – Radiographic testing (ISO 17636 series)
(todas as partes)
EN ISO 17637 Non-destructive testing of welds – Visual testing of fusion-welded joints
(ISO 17637)
EN ISO 17638 Non-destructive testing of welds – Magnetic particle testing (ISO 17638)
EN ISO 17640 Non-destructive testing of welds – Ultrasonic testing – Techniques, testing
levels and assessment (ISO 17640)
EN ISO 23279 Non-destructive testing of welds – Ultrasonic testing – Characterization of
indications in welds (ISO 23279)
2.5 Montagem
EN 1337-11 Structural bearings – Part 11: Transport, storage and installation
ISO 4463 Measurement methods for building – Setting-out and measurement
(todas as partes)
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EN ISO 14713-2 Zinc coatings – Guidelines and recommendations for the protection
against corrosion of iron and steel in structures – Part 2: Hot dip
galvanizing (ISO 14713-2)
ISO 19840 Paints and varnishes – Corrosion protection of steel structures by
protective paint systems – Measurement of, and acceptance criteria for,
the thickness of dry films on rough surfaces
2.7 Diversos
EN 1090-4 Execution of steel structures and aluminium structures – Part 4: Technical
requirements for cold-formed structural steel elements and cold-formed
structures for roof, ceiling, floor and wall applications
EN 1993-1-6 Eurocode 3: Design of steel structures – Part 1-6: Strength and Stability of
Shell Structures
EN 1993-1-8 Eurocode 3: Design of steel structures – Part 1-8: Design of joints
EN 1993-1-9:2005 Eurocode 3: Design of steel structures – Part 1-9: Fatigue
EN 1993-2:2006 Eurocode 3: Design of steel structures – Part 2: Steel Bridges
EN 13670 Execution of concrete structures
ISO 2859-5 Sampling procedures for inspection by attributes – Part 5: System of
sequential sampling plans indexed by acceptance quality limit (ALQ) for
lot-by-lot inspection
3 Termos e definições
Para os fins da presente norma, aplicam-se os seguintes termos e definições.
ISO e IEC mantêm as bases de dados de terminologia para uso na normalização nos seguintes
endereços:
IEC Electropedia: disponível em http://www.electropedia.org/
ISO plataforma eletrónica: disponível em http://www.iso.org/obp
3.2 trabalhos
Parte dos trabalhos de construção, relativos à construção de estruturas de aço.
3.4 construtor
Pessoa ou organização que executa os trabalhos.
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3.5 estrutura
Combinação organizada de peças interligadas, concebida para suportar ações e assegurar a
rigidez adequada.
[FONTE: EN 1990:2002, 1.5.1.6]
3.6 produção
Atividade requerida para produzir e fornecer um componente.
NOTA 1 à secção: Conforme o caso, a produção compreende, por exemplo, o aprovisionamento, a preparação e a
montagem em fábrica, a soldadura, as ligações mecânicas, o transporte e o tratamento das superfícies, bem como as
operações de inspeção e a respetiva documentação.
3.7 execução
Atividade realizada com o objetivo da execução física da construção.
NOTA 1 à secção: Isto é, a produção, a montagem e a inspeção, bem como a respetiva documentação.
3.9 componente
Parte de uma estrutura de aço que pode, por si só, constituir um conjunto de diversos
componentes de menores dimensões.
3.10 preparação
Atividade efetuada sobre os produtos constituintes de aço para os preparar para a sua
montagem em fábrica e incorporação nos componentes.
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NOTA 1 à secção: Conforme o caso, a preparação pode compreender, por exemplo, a identificação, a manutenção e o
armazenamento, o corte, a enformagem e a furação.
3.13 não-conformidade
Não cumprimento de um requisito.
[FONTE: EN ISO 9000:2015, 3.6.9, modificada]
3.15 tolerância
Diferença entre o limite superior e o limite inferior de uma dimensão.
NOTA 1 à secção: A tolerância é um valor absoluto sem sinal.
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4.1.1 Generalidades
Os requisitos técnicos e as informações necessárias à execução de cada parte dos trabalhos
devem ser acordados e completados antes do início da execução dessa parte dos trabalhos.
Devem existir procedimentos que permitam introduzir alterações num caderno de encargos de
execução previamente acordado. O caderno de encargos de execução deve incluir os seguintes
elementos, quando relevantes:
a) informações adicionais, tais como as indicadas no Anexo A.1;
b) opções, tais como as indicadas no Anexo A.2;
c) as classes de execução, ver 4.1.2;
d) os graus de preparação, ver 4.1.3;
e) as classes de tolerância, ver 4.1.4;
f) os requisitos técnicos referentes à segurança dos trabalhos, ver 4.2.3.
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a) tolerâncias essenciais;
b) tolerâncias funcionais, com duas classes cujos requisitos aumentam de rigor da classe 1 para a
classe 2.
4.2 Documentação do construtor
4.2.1 Documentação relativa à qualidade
Os pontos seguintes devem ser documentados para as classes de execução EXC2, EXC3 e EXC4:
a) um organograma e pessoal dirigente responsável por cada tarefa da execução;
b) os procedimentos, métodos e instruções de trabalho a serem aplicados;
c) um plano de inspeção específico para os trabalhos;
d) um procedimento para o tratamento das alterações e modificações;
e) um procedimento para o tratamento das não-conformidades;
f) todas as situações de paragem especificadas ou requisitos relacionados com inspeções ou
com ensaios por terceiros, e todos os requisitos de acesso correspondentes.
4.2.2 Plano de qualidade
Deve-se especificar se é requerido um plano de qualidade para a execução dos trabalhos.
O plano de qualidade deve conter:
a) um documento de organização geral que deve abordar os seguintes pontos:
1) uma revisão dos requisitos do caderno de encargos em comparação com as capacidades
de processamento;
2) a atribuição das tarefas e da autoridade no decurso das diversas fases de projeto;
3) os princípios e modalidades de organização da inspeção, incluindo a atribuição das
responsabilidades por cada tarefa de inspeção;
b) a documentação relativa à qualidade, anterior à execução. Os documentos devem ser
elaborados antes da fase de execução da construção, à qual se referem;
c) os documentos de acompanhamento da execução que contêm os registos das inspeções e
das verificações realizadas, ou que demonstram as qualificações e as certificações dos
recursos empregues.
O Anexo C fornece uma lista de verificação do conteúdo de um plano de qualidade recomendado
para a execução de construções estruturais de aço.
4.2.3 Segurança dos trabalhos de montagem
As especificações de métodos contendo instruções de trabalho detalhadas devem estar em
conformidade com os requisitos técnicos referentes à segurança dos trabalhos de montagem,
conforme especificado em 9.2 e 9.3.
4.2.4 Documentação relativa à execução
Durante a execução dos trabalhos deve ser elaborado um conjunto de documentação suficiente,
descrevendo o estado de construção da estrutura, para demonstrar que os trabalhos foram
realizados em conformidade com o caderno de encargos de execução.
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5 Produtos constituintes
5.1 Generalidades
Em geral, os produtos constituintes, destinados a serem utilizados na execução de estruturas de
aço, devem ser selecionados no âmbito das normas europeias relevantes, indicadas nas secções
seguintes.
Se for necessário recorrer à utilização de produtos constituintes não cobertos pelas normas
indicadas, as suas propriedades devem ser especificadas. As propriedades relevantes a
especificar devem ser as seguintes:
a) resistência (tensão de cedência e tensão última à tração);
b) extensão;
c) requisitos relativos à estricção (RRE), se requerido;
d) tolerâncias nas dimensões e na forma;
e) resistência ao choque ou tenacidade, se requerido;
f) condições de tratamento térmico;
g) requisitos referentes às propriedades segundo a espessura (qualidade Z), se requerido;
h) limites nas descontinuidades internas ou fissuras em zonas para serem soldadas, se
requerido.
Adicionalmente, se o aço for para ser soldado, a sua soldabilidade deve ser declarada conforme
se indica a seguir:
i) classificação de acordo com o sistema de agrupamento de materiais definido na
CEN ISO/TR 15608 ou;
j) um limite máximo para o equivalente de carbono do aço ou;
k) uma declaração com a sua composição química suficientemente detalhada de forma que o
equivalente de carbono possa ser calculado.
As definições e os requisitos da EN 10021 devem ser aplicados em conjunto com as das normas
europeias de produto relevantes.
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Para as classes de execução EXC3 e EXC4, a rastreabilidade dos produtos constituintes deve ser
assegurada em todas as fases, desde o seu aprovisionamento até à sua entrega após a
incorporação na obra.
Esta rastreabilidade pode ser baseada em registos referentes a lotes de produto destinados a
processos de fabrico comum, a menos que seja requerida uma rastreabilidade para cada produto
constituinte individualmente.
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No caso das classes de execução EXC2, EXC3 e EXC4, se existirem diferentes classes e/ou
qualidades de produtos constituintes em circulação, cada produto constituinte individual deve
ser munido com uma marcação própria que permita identificar a sua classe e a sua qualidade.
Os métodos de marcação devem estar em conformidade com os utilizados na marcação dos
componentes, conforme indicado em 6.2.
Se for requerida uma marcação, os produtos constituintes não marcados devem ser tratados
como produtos não conformes.
5.3 Produtos de aço estrutural
5.3.1 Generalidades
Salvo especificação em contrário, os produtos de aço estrutural devem estar em conformidade
com os requisitos das normas de produto europeias relevantes, indicadas nos Quadros 2, 3 e 4.
As classes, qualidades e, se necessário, as massas de revestimento e de acabamento, devem ser
especificadas, bem como quaisquer outras opções que venham a ser requeridas, desde que
autorizadas pela norma do produto, incluindo as referentes à aptidão para o revestimento com
zinco por imersão a quente, se necessário.
Os produtos de aço a utilizar no fabrico de componentes enformados a frio devem apresentar
características em conformidade com a aptidão requerida para o processo de enformagem a frio.
O Quadro 3 indica os aços carbono com aptidão para serem enformados a frio.
Quadro 2 – Normas de produto para os aços carbono estruturais
Condições
Produtos técnicas de Dimensões Tolerâncias
fornecimento
Perfis I e H EN 10365 EN 10034
Perfis I laminados a quente com
banzos de faces internas EN 10365 EN 10024
inclinadas
EN 10025-1
Perfis U EN 10365 EN 10279
e
Cantoneiras de abas iguais e de EN 10025-2 EN 10056-1 EN 10056-2
abas desiguais EN 10025-3
Perfis T EN 10025-4 EN 10055 EN 10055
EN 10025-5 EN 10029
Chapas, bandas e bandas largas EN 10025-6 Não aplicável
EN 10051
conforme o caso EN 10017 EN 10017
aplicável
EN 10058 EN 10058
Barras e varões EN 10059 EN 10059
EN 10060 EN 10060
EN 10061 EN 10061
Perfis tubulares acabados a
EN 10210-1 EN 10210-2 EN 10210-2
quente
Perfis tubulares enformados a
EN 10219-1 EN 10219-2 EN 10219-2
frio
NOTA: A EN 10020 fornece as definições e as classificações das classes de aço. As designações simbólicas e as
designações numéricas dos aços são fornecidas nas EN 10027-1 e EN 10027-2, respetivamente.
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EN 10029
EN 10048
Aços de alto limite de elasticidade
Série de Normas EN 10149, EN 10268 EN 10051
para enformagem a frio
EN 10131
EN 10140
Aços laminados a frio ISO 4997 EN 10131
EN 10048
Bandas estreitas EN 10139
EN 10140
EN 10017, EN 10058,
Barras, varões e perfis EN 10088-5 EN 10059, EN 10060,
EN 10061
Para todos os produtos de aço estrutural, para além daqueles conformes com os requisitos das
normas europeias de produto relevantes, tal como é listado nos Quadros 2, 3 e 4, uma declaração
das características dos produtos de aço deve ser comparada com as propriedades requeridas,
especificadas no caderno de encargos de execução (ver 5.1).
No que respeita às propriedades que são declaradas, as bases dessas declarações devem ser
fornecidas.
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NOTA: Por exemplo, normas de referência com os métodos de ensaio usados para estabelecer os valores das
propriedades declaradas, se as propriedades são específicas de um determinado lote, vazamento ou laminagem; e se a
composição química se refere à análise do vazamento ou do produto final.
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Gases de proteção para soldadura por arco elétrico e corte EN ISO 14175
Fio elétrodo e outros metais de adição para soldadura MIG/MAG de aços não
EN ISO 14341
ligados e de grão fino
Fio sólido, binário fio sólido-fluxo, binário fio fluxado-fluxo para soldadura por
EN ISO 14171
arco submerso de aços não ligados e de grão fino
Elétrodos revestidos para soldadura por elétrodo revestido manual de aços de
EN ISO 18275
alta resistência
Elétrodos fluxados para soldadura por arco elétrico com ou sem gás de proteção
EN ISO 17632
de aços não ligados e de grão fino
Fluxos para soldadura por arco submerso EN ISO 14174
Elétrodos revestidos para soldadura por elétrodo revestido manual de aços
EN ISO 3581
inoxidáveis e resistentes ao calor
Varetas, fios e outros metais de adição para soldadura TIG de aços não ligados e
EN ISO 636
de grão fino
Elétrodos revestidos para soldadura por elétrodo revestido manual de aços não
EN ISO 2560
ligados e de grão fino
Fio elétrodo e varetas para soldadura por arco elétrico de aços inoxidáveis e
EN ISO 14343
resistentes ao calor
Fio elétrodo e varetas e outros metais de adição de soldadura por arco elétrico
EN ISO 16834
com proteção gasosa de aços de alta resistência
Fio elétrodo e fio elétrodo fluxado e binário fio-fluxo para soldadura por arco
EN ISO 26304
submerso de aços de alta resistência
Elétrodos fluxados para soldadura por arco elétrico com ou sem gás de proteção
EN ISO 17633
de aços inoxidáveis e resistentes ao calor
Elétrodos fluxados para soldadura por arco elétrico com gás de proteção de aços
EN ISO 18276
de alta resistência
O tipo de consumível para soldadura deve ser adequado ao processo de soldadura, aos materiais
base envolvidos e ao procedimento de soldadura.
No caso da soldadura de aços especificados segundo a EN 10025-5, os consumíveis de soldadura
a utilizar devem assegurar que as juntas de soldadura completas têm uma resistência à corrosão
atmosférica pelo menos equivalente à do metal base. Exceto se especificado em contrário, deve
ser utilizada uma das opções dadas no Quadro 6.
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Para aços inoxidáveis devem ser utilizados consumíveis para soldadura que resultam em
cordões de soldadura com uma resistência à corrosão pelo menos equivalente à do metal base,
salvo especificação em contrário.
5.6.1 Generalidades
A resistência à corrosão dos conjuntos para ligações aparafusadas, outros elementos de fixação e
anilhas de vedação deve ser comparável à especificada para os componentes ligados.
Os revestimentos por galvanização a quente dos elementos de fixação devem encontrar-se em
conformidade com a EN ISO 10684.
A eletrozincagem de elementos de fixação deve estar em conformidade com a EN ISO 4042.
A aplicação de revestimentos de zinco por processos não-eletrolíticos em elementos de fixação
deve estar em conformidade com a EN ISO 10683.
Os revestimentos de proteção dos componentes dos elementos de fixação mecânicos devem
satisfazer os requisitos da norma de produto aplicável ou, por defeito, as recomendações do
fabricante.
NOTA: Deve ser dada atenção ao risco de fragilização por hidrogénio durante a eletrozincagem ou galvanização a
quente de conjuntos para ligações aparafusadas de classe 10.9.
5.6.2 Terminologia
No texto da presente norma é utilizada a seguinte terminologia:
a) “anilha” significa “anilha plana ou anilha biselada”;
b) “conjunto para ligaç~o” significa “um parafuso com uma porca e anilha(s) se necess|ria(s)”.
5.6.3 Conjuntos para ligações aparafusadas estruturais destinados a aplicações sem pré-
esforço
Os conjuntos para ligações aparafusadas estruturais destinados a aplicações sem pré-esforço, de
aço carbono, de aço liga e de aço inoxidável devem encontrar-se em conformidade com os
requisitos da série de Normas EN 15048.
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Os conjuntos para ligações aparafusadas em conformidade com a EN 14399 podem também ser
utilizados em aplicações sem pré-esforço.
As classes dos parafusos e das porcas e, se necessário, os acabamentos de superfície devem ser
especificados, bem como todas as opções requeridas, desde que permitidas pela norma do
produto.
As condições técnicas de fornecimento devem ser especificadas para:
a) os conjuntos para ligações aparafusadas de aço carbono ou de aço-liga cujo diâmetro seja
superior aos especificados na EN ISO 898-1 e na EN 20898-2;
b) os conjuntos para ligações aparafusadas de aço inoxidável austenítico e auteno-ferrítico
cujo diâmetro seja superior aos especificados na EN ISO 3506-1 e na EN ISO 3506-2;
c) os conjuntos para ligações aparafusadas com superior resistência à corrosão atmosférica
(ver 5.6.6).
Os elementos de fixação em conformidade com a EN ISO 898-1 e com a EN ISO 898-2 não devem
ser utilizadas na ligação de aços inoxidáveis em conformidade com a EN 10088-4 e EN 10088-5,
salvo especificação em contrário. Se for necessário utilizar sistemas de isolamento, devem
especificar-se todos os pormenores relativos à sua utilização.
As espigas de cavilhas devem ser da classe de tolerância h13 de acordo com a EN ISO 286-2 (b11
se revestidas).
NOTA: Esses valores são iguais aos dos parafusos ajustados de acordo com a EN 14399-8.
5.6.4 Conjuntos para ligações aparafusadas estruturais destinados a aplicações com pré-
esforço
Os conjuntos para ligações aparafusadas estruturais de alta resistência aptos para aplicações
com pré-esforço incluem os conjuntos do sistema HR, do sistema HV e HRC. Estes conjuntos
devem estar em conformidade com as prescrições da EN 14399-1 e da Norma Europeia
apropriada, conforme indicado no Quadro 7.
As classes dos parafusos e das porcas e, se necessário, os estados de acabamento devem ser
especificados, bem como todas as opções requeridas, desde que permitidas pela norma do
produto.
Quadro 7 – Normas de produto para os conjuntos para ligações estruturais de alta
resistência aptos para aplicações com pré-esforço
Parafusos e porcas Anilhas
EN 14399-3
EN 14399-4
EN 14399-5
EN 14399-7
EN 14399-6
EN 14399-8
EN 14399-10
Salvo especificação em contrário, os parafusos de aço inoxidável não devem ser utilizados em
aplicações pré-esforçadas. No caso de serem utilizados, devem ser considerados como elementos
de fixação especiais (ver 5.6.11).
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5.6.7 Chumbadouros
Os chumbadouros devem possuir características mecânicas em conformidade com a EN ISO 898-
1 ou ser fabricados a partir de um aço laminado a quente em conformidade com as EN 10025-2 a
EN 10025-4.
Salvo especificação em contrário, não poderão ser utilizados aços para betão armado. No caso de
o seu uso ser especificado, estes aços devem encontrar-se em conformidade com a EN 10080 e a
classe do aço deve ser especificada.
NOTA: A EN 13670 especifica os requisitos dos aços para betão armado para serem utilizados em chumbadouros e
ancoragens.
5.6.9 Anilhas
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Os parafusos injetados com resinas devem ser classificados como elementos de fixação especiais.
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Pernos de cabeça e conectores, diferentes dos tipos de pernos previstos na EN 13918, devem ser
classificados como elementos de fixação especiais e estar em conformidade com 5.6.11.
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6.2 Identificação
Em todas as etapas da produção cada peça ou agrupamento de peças similares de componentes
de aço devem ser identificáveis, por um sistema adequado.
A identificação pode ser realizada, consoante o caso, em lotes ou por forma e dimensão do
componente ou através do uso de marcações distintas e duráveis aplicadas de forma a não
produzir qualquer dano. Entalhes a cinzel não são permitidos.
Os seguintes requisitos aplicam-se a marcações por cunhagem, punçoamento ou furação usadas
para marcar componentes individuais ou agrupamentos de componentes similares, salvo
especificação em contrário:
a) estes são permitidos apenas para aços até à classe S500 inclusive;
b) estes não são permitidos para aços inoxidáveis;
c) estes devem ser unicamente utilizados em áreas específicas onde o método de marcação
não afete o tempo de vida em relação à fadiga.
Se a utilização de marcações por cunhagem, punçoamento ou furação não for permitida, deverá
ser especificado se a cunhagem ligeira ou a cunhagem de baixa pressão pode ser utilizada.
Salvo especificação em contrário, a cunhagem ligeira ou a cunhagem de baixa pressão pode ser
utilizada para os aços inoxidáveis.
Devem ser especificadas todas as zonas onde as marcas de identificação não são permitidas ou
não devem ficar visíveis após conclusão.
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2 Evitar um único ponto de apoio para elevação de componentes longos através da utilização de vigas
de distribuição conforme apropriado.
3 Agrupar componentes leves particularmente sensíveis a danos nos bordos, a torção e a distorção, se
manuseados individualmente. Ter cuidados para evitar danos localizados em zonas de contacto dos
componentes, em pontos de apoio para elevação em bordos não reforçados, ou em outras zonas
onde parte significativa do peso do conjunto está aplicada num bordo não reforçado.
Armazenamento
8 Tomar precauções para evitar a penetração de humidade nos conjuntos de perfis com pré-
revestimento metálico.
NOTA: No caso de armazenamento prolongado ao ar livre os conjuntos de perfis devem ser abertos e os perfis
separados para evitar a ocorrência de oxidação negra ou branca.
Aços inoxidáveis
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Aços inoxidáveis
15 Evitar o contacto com substâncias químicas incluindo tintas, colas, fita adesiva, acumulações
excessivas de óleo e gordura.
NOTA: Se for necessário a sua utilização, a sua adequação tem de ser verificada junto do fabricante.
16 Utilizar processos de produção separados para o aço carbono e o aço inoxidável para evitar a
contaminação pelo aço carbono. Utilizar ferramentas distintas, exclusivas para uso com aço
inoxidável, particularmente discos de polimento e escovas de arame. Utilizar escovas de arame e lãs
de aço inoxidável, de preferência austenítico.
Transporte
17 Tomar as medidas especiais necessárias para a proteção dos componentes produzidos durante o
seu transporte.
6.4 Corte
6.4.1 Generalidades
O corte deve ser feito de forma que sejam cumpridos os requisitos das tolerâncias geométricas,
dureza máxima e suavidade dos bordos livres tal como especificados nesta norma europeia.
Os métodos de corte conhecidos e aceites compreendem o corte com serra, cisalhamento, corte
com disco, técnicas de corte por jato de água e corte térmico. O corte térmico manual só deverá
ser utilizado caso não seja viável o recurso ao corte térmico mecânico. Em alguns métodos de
corte, devem ser tomadas precauções quando os bordos cortados de componentes sujeitos a
fadiga (ver 6.4.4) ficam como bordos livres (isto é, para não serem posteriormente soldados).
Se um processo não estiver conforme, não deve ser utilizado até que seja corrigido e verificado
novamente. Este poderá ser utilizado numa gama restrita de produtos constituintes em que se
produzam resultados válidos.
Se for necessário cortar materiais com revestimento, o método de corte deve ser selecionado de
forma a minimizar possíveis danos no revestimento.
Devem ser removidas as rebarbas que possam causar lesões ou impeçam o devido alinhamento
ou assentamento de perfis ou chapas.
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Salvo especificação em contrário, a capacidade dos processos deve ser verificada como se segue:
a) quatro amostras devem ser produzidas a partir de ensaios de procedimento em produtos
constituintes, abrangendo a gama dos produtos constituintes processados que sejam mais
suscetíveis de endurecimento local;
b) quatro ensaios de endurecimento local devem ser realizados em cada amostra, nos locais
suscetíveis de ser afetados. Estes ensaios devem estar de acordo com a série de Normas
EN ISO 6507.
NOTA 2: Os requisitos para controlo do endurecimento após soldadura estão incluídos no ensaio de procedimento
(ver 7.4.1).
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6.5 Enformagem
6.5.1 Generalidades
O aço pode ser dobrado, comprimido ou forjado até atingir a sua forma necessária, quer por
processos de enformagem a frio ou a quente, desde que que as suas propriedades não sejam
reduzidas abaixo das especificadas.
Os requisitos e as recomendações para enformagem a quente, a frio e retilinearização por calor
de aços devem ser tal como é indicado nas normas de produto relevantes e na CEN/TR 10347.
A enformagem através da aplicação controlada de calor deve ser usada segundo as condições
especificadas em 6.5.2 e 6.5.3.
Componentes enformados que apresentem fissuração ou arrancamento lamelar, ou dano no
tratamento de superfície, devem ser tratados como produtos não conformes.
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6.5.3.1 Generalidades
A correção de uma distorção, se executada através de retilinearização por calor, deve ser
alcançada através da aplicação local de calor.
Para classes do aço superiores a S355, e para outras se especificado, deve ser desenvolvido um
procedimento documentado. O procedimento deve incluir no mínimo:
a) a temperatura máxima do aço e o procedimento de arrefecimento permitido;
b) o método de aquecimento;
c) o método utilizado para medição da temperatura;
d) a identificação dos trabalhadores habilitados para a aplicação do processo.
O procedimento deve ser qualificado com base nos resultados de ensaios de tração, de choque e
de dureza. No que se refere à zona termicamente aquecida, a localização dos pontos de medição
da temperatura e a localização e orientação das amostras para ensaio devem ser especificadas.
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a) Para classes de aço carbono ou aço liga superiores a S355, se um tratamento de redução de
tensões for aplicado após a enformagem a frio, devem ser verificadas as seguintes duas
condições:
1) intervalo de temperatura: 530 °C a 580 °C;
2) tempo de espera: 2 min/mm de espessura do material, mas com uma duração mínima
de 30 min.
b) Em aço carbono ou aço liga, o tratamento de redução de tensões a mais de 580 ºC, ou
durante mais de uma hora, pode conduzir à deterioração das propriedades mecânicas. Se
houver a intenção de aliviar tensões em aços S420 a S700 a temperaturas mais elevadas ou
por períodos superiores, então os valores mínimos para as propriedades mecânicas devem
ser acordados previamente com o fabricante do produto.
c) Para aços inoxidáveis recozidos com espessuras até 3 mm, salvo especificação em contrário,
os raios interiores de dobragem mínimos r devem ser:
1) r = 0 para classes austeníticas;
2) r = t para classes austeno-ferríticas e ferríticas;
onde t representa a espessura do material ou o diâmetro de varões.
d) Para outros aços inoxidáveis e outras espessuras, salvo especificação em contrário, os raios
interiores de dobragem mínimos r deverão ser:
r = (4,2-A5/10) t para valores de A5 limitados a 42 e onde t representa a espessura da chapa
ou o diâmetro de varões.
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i) A dobragem por enformagem a frio de componentes de perfis tubulares pode ser utilizada
garantindo que o endurecimento e a geometria do produto após dobragem são verificados
NOTA: A dobragem através de enformagem a frio pode levar a uma alteração das propriedades do perfil (p. ex.
concavidade, ovalização e diminuição da espessura) e a um aumento do endurecimento.
j) Para a dobragem de tubos circulares através de enformagem a frio devem-se cumprir as
três regras seguintes, salvo especificação em contrário:
1) a razão entre o diâmetro exterior do tubo e a espessura da parede não deve exceder 15;
2) o raio de dobragem (em relação ao eixo do tubo) não deve ser inferior ao maior valor
entre 1,5d e d+100 mm, onde d representa o diâmetro exterior do tubo;
3) a soldadura de costura longitudinal na secção transversal deve ser posicionada
próximo do eixo neutro, por forma a reduzir as tensões de flexão na soldadura.
6.6 Furação
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No caso de parafusos ajustados, o diâmetro nominal do furo deve ser igual ao diâmetro da espiga
do parafuso.
NOTA 1: Em parafusos ajustados segundo a EN 14399-8, o diâmetro nominal da espiga é 1 mm superior ao diâmetro
nominal da parte roscada.
Em rebites maciços para aplicação a quente o diâmetro nominal deve ser especificado.
Para parafusos de cabeça de embeber ou rebites maciços para aplicação a quente, as dimensões
nominais do furo escareado e as tolerâncias nos mesmos devem ser tais que após a instalação, o
parafuso ou rebite deve ficar faceado com a superfície exterior da camada exterior. As
dimensões do furo escareado devem ser especificadas em conformidade. Se o furo escareado for
sobre mais do que uma camada, as camadas devem ser mantidas firmemente juntas durante o
escareamento do furo.
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A capacidade dos processos de furação usados deve ser verificada anualmente tal como se segue:
a) um número representativo de amostras deve ser produzido segundo ensaios de
procedimento nos produtos constituintes abrangendo a gama de diâmetros dos furos, das
espessuras dos produtos constituintes e classes processadas;
b) o tamanho dos furos deve ser controlado em ambas as extremidades de cada furo usando
um calibre passa/não passa ou outro método apropriado. Os furos devem estar em
conformidade com as tolerâncias apropriadas, especificadas em 6.6.2.
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Se o processo não está em conformidade então não deverá ser utilizado até que seja corrigido.
Este poderá ser usado numa gama restrita de produtos constituintes e tamanhos de furos que
produzam resultados conformes.
Os furos executados por punçoamento ou corte térmico também devem estar em conformidade
com o seguinte:
c) o ângulo de afunilamento (α) não deve exceder o indicado na Figura 1;
d) as rebarbas (∆) n~o devem exceder o indicado na Figura 1;
e) nas emendas, os furos em superfícies sobrepostas devem ser executados por punçoamento
numa só direção para todos os componentes.
D=
( dmax + dmin )
2
máx (∆1 ou ∆2) ≤ máximo (D/10; 2 mm)
α ≤ 4° (isto é 7 %);
Figura 1 – Distorções permitidas para furos executados por punçoamento ou corte
térmico
Os furos para parafusos ajustados e cavilhas ajustadas podem ser executados por perfuração à
dimensão final ou retificados in situ. Se os furos forem retificados in situ, estes devem ser
inicialmente executados com, no mínimo 3 mm a menos, por perfuração ou punçoamento. Se o
elemento de fixação resultar de ajuste de várias camadas de materiais, estas devem ser mantidas
unidas com firmeza durante a perfuração ou retificação. A retificação deve ser realizada com
uma máquina de furação fixa. Não deve ser utilizado lubrificante ácido.
O escareamento de furos normalizados circulares, para parafusos de cabeça de embeber ou
rebites, deve ser feito após a furação.
Os furos ovalizados longos devem ser executados por punçoamento numa só operação ou por
perfuração ou punçoamento de dois furos e finalizados manualmente com corte térmico, salvo
especificação em contrário.
As rebarbas devem ser removidas dos furos antes da montagem. Se os furos forem executados
numa só operação através de peças unidas que não se irão separar após a perfuração, a remoção
de rebarbas apenas é necessária no lado de fora das camadas exteriores.
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7 Soldadura
7.1 Generalidades
A soldadura deve executar-se de acordo com os requisitos da parte relevante da série de Normas
EN ISO 3834 ou da série de Normas EN ISO 14554, conforme aplicável.
NOTA: No CEN ISO/TR 3834-6 são dadas recomendações para a implementação da série de Normas EN ISO 3834
relativa aos requisitos de qualidade para soldadura por fusão de materiais metálicos.
A soldadura de aços para betão armado a aços estruturais deverá ser executada de acordo com
as recomendações da série de Normas EN ISO 17660.
A soldadura por arco de aços ferríticos e de aços inoxidáveis deverá seguir os requisitos e
recomendações das EN 1011-1, EN 1011-2, EN 1011-3, conforme relevante.
De acordo com a classe de execução, são aplicáveis as seguintes partes da série de Normas
EN ISO 3834:
Classe de execução EXC1: EN ISO 3834-4 "Requisitos de qualidade básicos";
Classe de execução EXC2: EN ISO 3834-3 "Requisitos de qualidade standard";
Classes de execução EXC3 e EXC4: EN ISO 3834-2 "Requisitos de qualidade compreensivos".
O âmbito de aplicação da classe de execução EXC1 pode ser restringido em conformidade com as
disposições nacionais decorrentes da EN 1993-1-1:2005/A1:2014, Anexo C (ver 4.1.2).
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7.4.1.1 Generalidades
A soldadura deve executar-se com procedimentos qualificados utilizando uma especificação de
procedimento de soldadura (EPS) de acordo com a parte relevante da série de Normas
EN ISO 15609, da EN ISO 14555, da EN ISO 15620 ou da série de Normas EN ISO 17660,
conforme relevante.
Se especificado, devem incluir-se na EPS condições especiais de deposição para pingos de
soldadura. Para juntas de perfis tubulares em estruturas treliçadas, devem ser definidas as zonas
de início e de paragem e o método a ser utilizado para abranger as zonas em torno de uma junta
onde a soldadura muda de cordão de ângulo para cordão de topo (ver Anexo E).
A especificação e qualificação dos procedimentos de soldadura deverão estar em conformidade
com a EN ISO 15607.
Embora não haja na EN ISO 3834-4 requisitos específicos para especificações de procedimentos
de soldadura de acordo com a EN ISO 15607, o caderno de encargos da execução pode
especificar que, para EXC1, devam ser fornecidas instruções de trabalho apropriadas que
especifiquem o processo de soldadura, consumíveis e parâmetros de soldadura a serem
utilizados.
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7.4.1.2 Qualificação dos procedimentos de soldadura para os processos 111, 114, 12, 13 e
14
A qualificação do procedimento de soldadura para os processos 111, 114, 12, 13 e 14 depende
da classe de execução, do metal base e do grau de mecanização, de acordo com o Quadro 12.
Quadro 12 – Métodos de qualificação de procedimentos de soldadura para os
processos 111, 114, 12, 13 e 14
EXC 3
Método de qualificação EXC 2
ECX 4
EN ISO 15614-1 a)
Ensaio de procedimento de soldadura EN ISO 17660-1/ X X
EN ISO 17660-2 b)
EN ISO 15613
Ensaio de pré-produção EN ISO 17660-1/ X X
EN ISO 17660-2 b)
X Permitido
– Não permitido
a) Qualificação de procedimentos de soldadura para a EN ISO 15614-1:2017 será para o Nível 2.
b) Deve ser usado apenas para juntas entre aços de reforço e outros componentes de aço.
c) Se permitido pelo caderno de encargos da execução.
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nominal da garganta que ocorre em produção. O exame deve incluir três ensaios macrográficos a
secções transversais, um do princípio, um do meio e outro do final do provete de soldadura. O
valor mínimo da penetração deve ser determinado medindo o seu valor real, nas macrografias.
No caso de soldaduras realizadas em peças com primário de espera, deve ser realizados ensaios
de qualificação de procedimentos de soldadura tendo em conta a espessura máxima permitida
para o primário (nominal + tolerância). Deve ser demonstrada a soldabilidade dos primários de
espera, de acordo com a EN ISO 17652-1 a EN ISO 17652-4. O procedimento de soldadura será
qualificado se as imperfeições do provete ensaiado estiverem de acordo com os limites
qualificados especificados para o nível B, de acordo com a EN ISO 5817, exceto para a
porosidade que deve estar de acordo com o seguinte:
a) sem porosidade linear (conjunto de poros cuja distância entre poros é menor ou igual ao
diâmetro dos poros);
b) 8 % no máximo, de acordo com a EN ISO 5817:2017 Anexo A, para componentes no geral ou
4 % no máximo para componentes classificados como sujeitos à fadiga.
Para aços inoxidáveis, devem ser realizadas qualificações de procedimento de acordo com
EN ISO 15614-1, exceto para classes de aço com classificação numérica 1.4301, 1.4307, 1.4541,
1.4401, 1.4404, 1.1571 não endurecidos mecanicamente, assim como juntas compostas por estes
materiais e aço-carbono estrutural.
Salvo especificação em contrário, ao usar qualificações de procedimentos de soldadura de
acordo EN ISO 15613 ou EN ISO 15614-1, aplicam-se as seguintes condições:
a) se forem requeridos ensaios de choque pela EN ISO 15614-1 ou EN ISO 15613, devem ser
realizados à temperatura mais baixa requerida pelos ensaios de choque dos materiais a
unir, incluindo a temperatura mais baixa de testes, quando essa opção existe para um dado
nível de qualidade do ensaio Charpy;
b) para aços de acordo com a EN 10025-6, é necessário um provete para exame micrográfico.
Devem ser gravadas fotografias do metal fundido, linha de fusão e zona termicamente
afetada. Microfissuras não são permitidas.
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7.4.2.1 Generalidades
Os soldadores devem ser qualificados de acordo com a EN ISO 9606-1 e os operadores de
soldadura de acordo com a EN ISO 14732.
Para a soldadura de componentes EXC1, em fabrico de acordo com a EN ISO 3834-4, as
qualificações de soldador devem ser revalidadas de acordo com a EN ISO 9606-1:2017, 9.3.a ou
9.3.b) e dos operadores de soldadura devem ser revalidadas de acordo com a
EN ISO 14732:2013, 5.3.a) ou 5.3.b).
Soldadores de armaduras de aço para betão armado devem ser qualificados de acordo com a
EN ISO 17660-1 ou EN ISO 17660-2.
Devem manter-se disponíveis todos os registos dos ensaios de qualificação de soldadores e
operadores de soldadura.
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b) para qualificar soldadores de perfis de secção tubular circular, com perfis de secção tubular
circular, devem ser feitos corpos de prova em cada uma das quatro posições A, B, C e D
mostradas nas Figuras E.2 e E.3 do Anexo E;
c) para qualificar soldadores de perfis de secção tubular circular, com perfis de secção tubular
quadrada, devem ser feitos corpos de prova em cada uma das duas posições C e D
mostradas nas Figuras E.4 e E.5 do Anexo E;
d) os corpos de prova devem ser inspecionados através de inspeção visual e macroscópica,
conforme a EN ISO 17639;
e) a qualificação deve estar de acordo com os requisitos da EN ISO 9606-1.
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EN 10025-2, EN 10025-3,
EN 10025-4
S235 a S355
EN 10025-5, EN 10149-2, B S C c)
(1.1, 1.2, 1.4)
EN 10149-3
EN 10210-1, EN 10219-1
EXC2
EN 10025-3, EN 10025-4,
S420 a S700 EN 10025-6
S C d) C
(1.3, 2, 3) EN 10149-2, EN 10149-3
EN 10210-1, EN 10219-1
EN 10025-2, EN 10025-3,
EN 10025-4
S235 a S355 S C C
EN 10025-5, EN 10149-2,
(1.1, 1.2, 1.4)
EN 10149-3
EN 10210-1, EN 10219-1
EXC3
EN 10025-3, EN 10025-4,
S420 a S700 EN 10025-6 C C C
(1.3, 2, 3) EN 10149-2, EN 10149-3
EN 10210-1, EN 10219-1
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Espessura (mm)
Aços
EXC Normas de referência
(grupo de aços)
t ≤ 25 25 < t ≤ 50 t > 50
EN 10088-2:2005, Quadro 3
Austenítico (8) EN 10088-3:2005, Quadro 4
B S C
Ferrítico (7.1) EN 10296-2:2005, Quadro 1
EN 10297-2:2005, Quadro 2
EXC2
EN 10088-2:2005, Quadro 4
Austeno-ferrítico EN 10088-3:2005, Quadro 5 S C C
(10) EN 10296-2:2005, Quadro 1
EN 10297-2:2005, Quadro 3
EN 10088-2:2005, Quadro 3
Austenítico (8) EN 10088-3:2005, Quadro 4
S C C
Ferrítico (7.1) EN 10296-2:2005, Quadro 1
EN 10297-2:2005, Quadro 2
EXC3
EN 10088-2:2005, Quadro 4
Austeno-ferrítico EN 10088-3:2005, Quadro 5 C C C
(10) EN 10296-2:2005, Quadro 1
EN 10297-2:2005, Quadro 3
7.5.1.1 Generalidades
A preparação da junta deve ser adequada ao processo de soldadura.
As tolerâncias para a preparação das juntas e o posicionamento devem ser indicados nas EPSs.
A EN ISO 9692-1 e a EN ISO 9692-2 fornecem alguns detalhes recomendados para preparação de
juntas. Para detalhes de preparação de soldadura em tabuleiros de pontes, ver o Anexo C da
EN 1993-2:2006.
Se forem previstos boeiros para assegurar acessibilidade, devem ter um raio mínimo de 40 mm,
salvo especificação em contrário.
A preparação da junta deve estar isenta de fissuras visíveis. Para as classes de aço superiores a
S460, a calamina deve ser removida das zonas de corte por rebarbagem, e a ausência de fissuras
deve ser verificada por inspeção visual, por ensaios por líquidos penetrantes ou por partículas
magnéticas. As fissuras visíveis devem ser removidas por rebarbagem e a geometria da junta
será corrigida conforme necessário.
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Se grandes entalhes ou outros erros na geometria da junta forem corrigidos por soldadura, deve
utilizar-se um procedimento de soldadura qualificado, e posteriormente alisar e aplanar essa
área à superfície adjacente.
Todas as superfícies a soldar devem estar secas e livres de qualquer material que possa afetar
adversamente a qualidade da soldadura ou impedir o processo de soldadura (ferrugem, material
orgânico ou galvanização).
Para a classe de execução EXC1, os primários de pré-fabricação (primário de espera) poderão
ser deixados nas faces de fusão apenas se não afetarem adversamente o processo de soldadura.
No caso das classes de execução EXC2, EXC3 e EXC4, o primário de pré-fabricação deve ser
removido das faces de fusão, a menos que os ensaios de procedimento de soldadura, realizados
de acordo com a EN ISO 15614-1 ou a EN ISO 15613, tenham sido executados sobre esses
primários de pré-fabricação.
NOTA: A EN ISO 17652-2 descreve ensaios para avaliar a influência dos primários de espera na soldabilidade.
As superfícies dos elementos a soldar devem ser mantidas secas e livres de condensação.
Se a temperatura do material a soldar é inferior a 5 °C, pode ser necessário efetuar um
aquecimento adequado (ver EN 1011-1).
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7.5.5 Pré-aquecimento
O pré-aquecimento deve ser realizado de acordo com a EN ISO 13916, EN 1011-2 e/ou
EN 1011-3.
Se requerido, o pré-aquecimento deve ser realizado de acordo com o disposto na EPS e aplicado
durante a soldadura, incluindo os pingos de soldadura e as soldaduras de elementos de fixação
provisórios.
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7.5.8.1 Generalidades
Uma soldadura de ângulo, após terminada, não deve ser inferior às dimensões especificadas para
a espessura e/ou o cateto do cordão conforme apropriado, tendo em conta o seguinte:
a) a espessura total do cordão demonstrada como viável nas EPSs para processos de
penetração parcial ou de penetração profunda;
b) que se uma folga h exceder os limites de imperfeição, esta pode ser compensada com o
aumento da espessura do cordão a = anom + 0,7h onde anom é a espessura nominal
especificada do cord~o. Para “posicionamento incorreto” (617 pela Norma EN ISO
5817:2014) aplica-se o nível de qualidade assegurando que a espessura do cordão é
mantida de acordo com (5213 pela EN ISO 5817:2014);
c) que para tabuleiros de pontes são aplicáveis requisitos de produção específicos, p. ex. para a
espessura do cordão de soldaduras de ângulo, ver 7.5.17 e Quadro B.21.
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7.5.9.1 Generalidades
O caderno de encargos de execução deve definir a localização das soldaduras de topo destinadas
a emendas de forma a acomodar os comprimentos disponíveis dos produtos constituintes.
NOTA: Isto permite a verificação da consistência com o projeto.
As extremidades das soldaduras de topo devem ser realizadas de forma a assegurar soldaduras
sãs com cordão de espessura total.
Para classes de execução EXC3 e EXC4, e para EXC2 se especificado, devem ser usadas peças de
arranque e de fim da soldadura para assegurar a penetração total da soldadura de topo
transversal. Se especificado para as classes de execução EXC2, EXC3 e EXC4, devem ser usadas
peças de arranque e de fim da soldadura, para soldaduras de topo longitudinais com penetração
total, ou com penetração parcial (transversais ou longitudinais). A soldabilidade dessas peças de
arranque e de fim de soldadura não deve ser inferior à do metal base.
Após finalização das soldaduras, quaisquer peças de arranque e de fim de soldadura ou material
suplementar devem ser removidos e a sua remoção deve cumprir o especificado em 7.5.6.
O caderno de encargos de execução deve especificar se o metal da soldadura em excesso deve
ser removido para se obter uma superfície lisa.
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microscópica" (401) que não devem ser tidos em consideração. Quaisquer requisitos adicionais
especificados para a geometria e perfil da soldadura devem ser considerados:
a) classe de execuç~o EXC1 nível de qualidade D, exceto nível de qualidade C para “Espessura
de garganta insuficiente” (5213);
b) classe de execução EXC2 genericamente nível de qualidade C com a exceção do nível de
qualidade D para "Sobreposição ou desbordo" (506), "Golpe de escorvamento" (601) e
"Cratera de fim de cordão" (2025), e nível de qualidade B para “Espessura de garganta
insuficiente” (5213);
c) classe de execução EXC3 nível de qualidade B.
NOTA: Soldaduras em ligações dimensionadas de acordo com a norma EN 1993-1-8 geralmente requerem o nível de
qualidade definido para a classe de execução EXC2.
Para a classe de execução EXC4 a soldadura deve atingir no mínimo os requisitos definidos para
a classe de execução EXC3. No caso de existirem requisitos adicionais, para determinadas
soldaduras, devem ser especificados.
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8 Ligações mecânicas
8.1 Generalidades
Esta secção cobre os requisitos relativos à execução de ligações em fábrica e em obra.
As espessuras de diversos componentes que fazem parte de uma mesma camada não devem
diferir em mais do que uma quantidade D, sendo D igual a 2 mm em geral e igual a 1 mm em
ligações pré-esforçadas (ver Figura 3). Se forem usadas chapas de enchimento para assegurar
que a diferença na espessura não ultrapasse o limite anterior, a sua espessura não deve ser
inferior a 1 mm.
Em caso de exposição severa, poderão ser requeridos limites mais apertados para evitar a
corrosão entre as chapas.
A espessura das chapas deve ser definida de forma a limitar o número de chapas de enchimento
a um máximo de três.
8.2.1 Generalidades
Esta secção refere-se aos conjuntos para ligações aparafusadas especificados em 5.6,
constituídos por parafusos, porcas e anilhas correspondentes (conforme necessário).
Deve ser especificado se, para além do aperto, outras medidas ou dispositivos devem ser usados
para impedir o desaperto das porcas.
Em ligações aparafusadas com pequenas razões entre os comprimentos de aperto e o diâmetro
dos parafusos sujeitas a vibrações significativas, tais como prateleiras para armazenamento,
devem ser usados dispositivos de bloqueio.
Salvo especificação em contrário, os conjuntos para ligações pré-esforçados não requerem o uso
de dispositivos de bloqueio adicionais.
Salvo especificação em contrário, os parafusos e as porcas não devem ser soldados. Esta
restrição não se aplica a porcas soldadas especiais de acordo, p. ex., com a EN ISO 21670 ou a
pernos soldáveis.
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8.2.2 Parafusos
O diâmetro nominal dos elementos de fixação para utilização em ligações estruturais deve ser no
mínimo M12, salvo especificação em contrário, em conjunto com os requisitos associados.
O comprimento do parafuso deve ser especificado de forma que após o aperto, os seguintes
requisitos relativos ao comprimento roscado na extremidade do parafuso para além da face
exterior da porca, e ao comprimento da rosca, sejam cumpridos.
Em conjuntos para ligações pré-esforçadas e não pré-esforçadas, o comprimento da parte
roscada na extremidade deve ser no mínimo o correspondente a um passo de rosca, medido
entre a face exterior da porca ou dispositivo de bloqueio adicional e a extremidade do parafuso.
Se se pretender que a ligação utilize a capacidade resistente ao corte na parte não roscada da
espiga, então as dimensões do parafuso devem ser especificadas de forma a ter em conta as
tolerâncias no comprimento da parte não roscada.
Em parafusos não pré-esforçados deve ser deixado livre pelo menos um passo de rosca completo
(adicionalmente à zona de fim de rosca), entre a superfície de contacto da porca e a parte não
roscada da espiga.
Em parafusos pré-esforçados, de acordo com a série de Normas EN 14399, os comprimentos de
aperto e os comprimentos não roscados da espiga devem ser especificados de acordo com as
normas de produto relevantes.
Os valores nominais tabelados dos comprimentos de aperto e dos comprimentos não roscados
da espiga estabelecidos na série de Normas EN 14399 têm em conta que entre a superfície de
contacto da porca e a parte não roscada da espiga devem ser deixados livres, no mínimo, dois
passos de rosca completos em conjuntos para ligações aparafusadas de acordo com a
EN 14399-4 e EN 14399-8 e quatro passos de rosca completos em conjuntos para ligações
aparafusadas de acordo com a EN 14399-3, EN 14399-7 e EN 14399-10.
8.2.3 Porcas
As porcas devem rodar livremente nos respetivos parafusos, o que é facilmente verificado
durante o aperto manual. Qualquer conjunto para ligações aparafusadas deve ser rejeitado se a
porca não rodar livremente. Se for utilizada uma ferramenta elétrica, pode ser usado qualquer
um dos dois seguintes procedimentos de verificação:
a) a compatibilidade entre conjuntos para ligações aparafusadas de cada novo lote deve ser
verificada através de uma montagem manual antes da instalação;
b) em conjuntos para ligações aparafusadas montados, mas antes do aperto, as porcas devem
ser verificadas manualmente quanto à livre rotação, após um desaperto inicial.
As porcas devem ser aplicadas de forma que as marcas de identificação fiquem visíveis após
montagem.
8.2.4 Anilhas
Não é requerida a utilização de anilhas em parafusos não pré-esforçados, instalados em furos
circulares normalizados, salvo especificação em contrário. Se requeridas, deve ser especificado
se as anilhas são aplicadas por baixo da porca ou por baixo da cabeça do parafuso, consoante o
que rode, ou em ambos. Em ligações por sobreposição simples com uma única linha de
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parafusos, são necessárias anilhas por baixo da cabeça do parafuso e da porca, salvo
especificação em contrário.
NOTA: A utilização de anilhas permite reduzir o dano local no revestimento do aço, em particular quando este
apresenta elevada espessura.
As anilhas utilizadas por baixo da cabeça de parafusos pré-esforçados devem ser biseladas de
acordo com a EN 14399-6 e posicionadas com o chanfro voltado para o lado da cabeça do
parafuso. Anilhas especificadas de acordo com a EN 14399-5 só devem ser usadas por baixo das
porcas. Em parafusos pré-esforçados devem ser usadas anilhas planas (ou se necessário anilhas
sutadas endurecidas) conforme se indica a seguir:
a) em parafusos de classe 8.8 deve ser usada anilha por baixo da cabeça do parafuso ou da
porca, consoante o que rode;
b) em parafusos de classe 10.9 usados com aços de classe S235 devem ser usadas anilhas por
baixo da cabeça do parafuso e da porca;
c) em parafusos de classe 10.9 usados com aços de classe superior a S235 devem ser usadas
anilhas por baixo da cabeça do parafuso e da porca, consoante o que rode, a menos que seja
especificado o uso de anilhas por baixo da cabeça do parafuso e da porca.
O ajuste permitido no comprimento não roscado da espiga em conjuntos para ligações pré-
esforçadas e não pré-esforçadas é definido no Quadro 16.
Em ligações com furos ovalizados ou sobredimensionados devem ser usadas anilhas em chapa
de acordo com 5.6.9.3, salvo especificação em contrário.
Quadro 16 – Ajuste permitido no comprimento não roscado da espiga em conjuntos para
ligações pré-esforçadas e não pré-esforçadas
Conjuntos para ligações aparafusadas Conjuntos para ligações aparafusadas não
pré-esforçadas a) pré-esforçadas
Adicionalmente ao mínimo de anilha (s) Adicionalmente ao mínimo de anilhas especificadas
especificadas podem ser usadas até duas anilhas b) podem ser usadas até três anilhas ou duas anilhas e
ou uma anilha em chapa ou uma anilha b) e uma uma anilha em chapa ou uma anilha e uma anilha
anilha em chapa. em chapa ou uma anilha em chapa.
A espessura das combinações de anilhas b) A espessura das combinações de anilhas adicionais
adicionais não deve exceder 12 mm. não deve exceder 12 mm.
a) Em conjuntos para ligações pré-esforçadas apertadas através do método do momento de aperto (incluindo o
sistema HRC), do lado em que é efetuado o aperto só pode ser usada uma anilha em chapa adicional. Do lado onde
não é efetuado o aperto pode ser usado uma anilha em chapa ou anilha adicional.
b) Anilhas de acordo com a EN 14399-5 ou EN 14399-6 consoante apropriado. Anilhas de acordo com a EN 14399-5
não devem ser usadas em conjuntos para ligações aparafusadas da EN 14399-4 e EN 14399-8.
Se forem usadas anilhas ou anilhas em chapa adicionais, a ligação deve ser verificada de forma a
assegurar que o plano de corte em parafusos com parte não roscada não passa a localizar-se na
parte roscada do parafuso.
As dimensões e classes do aço das anilhas em chapa devem ser especificadas. Estas não devem
ter espessura inferior a 4 mm.
Devem ser usadas anilhas sutadas se a superfície dos elementos constituintes fizer um ângulo
com o plano perpendicular ao eixo dos parafusos superior a:
a) 1/20 (3°) em parafusos com d ≤ 20 mm;
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8.5.1 Generalidades
Salvo especificação em contrário, a força nominal mínima de pré-esforço Fp,C especificada no
Quadro 18 deve ser tomada como:
F p ,C 0,7 f ub As
onde
fub é o valor nominal da tensão de rotura do material do parafuso conforme definido na
EN 1993-1-8;
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Qualquer um dos métodos de aperto descritos em 8.5.3 a 8.5.6 pode ser utilizado, a menos que
sejam especificadas restrições ao seu uso. A classe k (condições de fornecimento de acordo com
a EN 14399) de um conjunto para ligações aparafusadas deve estar conforme com o Quadro 19,
para o método de aperto usado.
Para os métodos do momento de aperto e HRC, o coeficiente de variação do fator k (Vk de acordo
com a EN 14399-1) ou do fator Fr (VFr de acordo com a EN 14399-10) de conjuntos para ligações
aparafusadas deve ser ≤0,06.
Como alternativa, pode ser efetuada uma calibração de acordo com o Anexo H, exceto para o
método do momento de aperto, a menos que seja permitido no caderno de encargos de
execução.
A calibração de fornecimento é válida para os métodos de aperto por rotação da porca. Se o
aperto for obtido por rotação da cabeça do parafuso, deve ser efetuada uma calibração de acordo
com o Anexo H ou através de ensaios suplementares efetuados de acordo com a EN 14399-2.
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são determinados para cada tipo de combinação parafuso-porca utilizado, por uma das seguintes
opções:
a) valores baseados nas classes k especificadas pelo fabricante do elemento de fixação de
acordo com as partes relevantes da série de Normas EN 14399:
1) M r , 2 k m d F p ,C com km para a classe K2.
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Quadro 20 – Momento de aperto 0,75 Mr,1 [kNm] para o primeiro passo do método
combinado
Diâmetro do parafuso
mm
Classe do parafuso
12 14 16 18 20 22 24 27 30 36
10.9 67 106 165 227 322 439 557 815 1107 1935
t < 2d 60 1/6
2d t < 6d 90 1/4
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a instalação do conjunto para ligações aparafusadas fica completa quando a extremidade estriada rompe por corte
na secção da garganta de rotura.
O requisito de pré-esforço especificado é controlado pelo próprio parafuso HRC, por meio das
suas características geométricas e de resistência mecânica à torção, em conjunto com as
condições de lubrificação. O equipamento não necessita de calibração.
A fim de assegurar que as forças de pré-esforço instaladas em todos os conjuntos para ligações
aparafusadas das ligações cumprem o requisito de pré-esforço mínimo especificado, o processo
de instalação dos conjuntos para ligações aparafusadas em geral inclui dois passos de aperto,
ambos usando a chave de aperto.
O primeiro passo de aperto é terminado o mais tardar, quando o casquilho exterior da chave de
aperto parar de rodar. Se for especificado, este primeiro passo é repetido tantas vezes quanto
necessário. Este primeiro passo deve ser completado para todos os conjuntos para ligações
aparafusadas de uma ligação antes de se iniciar o segundo passo de aperto.
NOTA 2: As orientações do fabricante do equipamento podem fornecer informação adicional sobre como identificar
se o pré-esforço foi instalado, p. ex., alteração do som da chave de aperto, ou se são adequados outros métodos de
aplicação de pré-esforço.
O segundo passo de aperto é terminado quando a extremidade estriada do parafuso romper por
corte na secção da garganta de rotura.
Se as condições da ligação forem tais que impeçam o uso da chave de aperto no conjunto para
ligações aparafusadas HRC, p. ex. por falta de espaço, o aperto deve ser realizado usando um
procedimento de acordo com o método do momento de aperto (ver 8.5.3), com base na
informação da classe k K2 ou usando um dispositivo indicador de esforço (ver 8.5.6).
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8.7.1 Rebites
Cada rebite deve ter um comprimento suficiente para obter uma cabeça de dimensões
uniformes, um completo preenchimento do furo e evitar indentação superficial pela máquina de
rebitagem nas faces exteriores das chapas.
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Um rebite queimado não deve ser usado. Um rebite aquecido e não aplicado imediatamente não
deve ser reaquecido para ser utilizado.
Se for especificada uma superfície à face para rebites com cabeça de embeber, o metal saliente
do rebite deve ser aparado ou retificado.
Estes métodos devem ser usados apenas quando especificados. Qualquer ensaio de
procedimento requerido para o uso de elementos de fixação e métodos de ligação especiais em
aplicações não pré-esforçadas ou pré-esforçadas deve ser especificado. Podem ser necessários
ensaios para parafusos diferentes dos especificados. Os ensaios de procedimento podem ser
evitados se for fornecida informação suficiente de ensaios anteriores.
Os furos roscados especiais ou os pernos roscados podem ser usados como equivalente ao uso
de ligações aparafusadas descritas em 5.6.3, desde que os materiais, forma e tolerância das
roscas estejam em conformidade com as respetivas normas de produto.
Devem ser especificados os requisitos para o uso de parafusos injetados de cabeça sextavada.
NOTA 2: O Anexo J contém informação para o fornecimento e uso de parafusos injetados com resina.
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9 Montagem
9.1 Generalidades
Esta secção especifica os requisitos para a montagem e outros trabalhos realizados em obra
incluindo aplicação de argamassa de enchimento nas bases, assim como outros relevantes para a
adequação do local para uma montagem segura e uma preparação correta dos apoios.
Os trabalhos executados em obra, que incluem preparação, soldadura, ligações mecânicas e
tratamento de superfície devem obedecer às Secções 6, 7, 8 e 10 respetivamente.
A inspeção e a aceitação da estrutura devem ser realizadas de acordo com os requisitos
específicos da Secção 12.
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Os acessos ao estaleiro e dentro deste devem estar representados numa planta do local que
identifique as dimensões e a cota destes acessos, a cota da área de trabalho preparada para a
circulação local e instalações, e áreas disponíveis para armazenamento.
Se os trabalhos estão inter-relacionados com outras especialidades, os requisitos técnicos de
segurança dos trabalhos devem ser verificados quanto à coerência com os requisitos das outras
especialidades. Esta verificação deve considerar os seguintes itens conforme relevantes:
i) procedimentos pré-definidos para operações conjuntas com outros empreiteiros;
j) disponibilidade de serviços no estaleiro;
k) cargas máximas de construção e armazenamento permitidas na construção em aço;
l) controlo de betonagem na construção mista.
NOTA: A EN 1991-1-6 apresenta regras para a determinação de cargas de construção e armazenamento, incluindo
betão.
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9.4 Vistoria
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9.5.6 Ancoragem
Os dispositivos de ancoragem em partes de betão da estrutura ou de estruturas adjacentes
devem ser aplicados de acordo com as suas especificações.
Devem ser tomadas medidas adequadas para evitar danos no betão de forma a obter a
resistência de ancoragem necessária.
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9.6.2 Marcação
Os componentes que são ligados ou montados individualmente no local de obra devem ter
associada uma marca de montagem.
Um componente deve ser marcado com a sua orientação de montagem, se esta não for clara a
partir da sua forma.
Os métodos de marcação devem respeitar os requisitos de 6.2.
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Os elementos de fixação armazenados na obra devem ser mantidos em local seco antes da sua
utilização, convenientemente arrumados e identificados. Os elementos de fixação devem ser
manuseados e aplicados de acordo com as recomendações do fabricante.
Todas as chapas pequenas e outros pequenos acessórios devem ser convenientemente
arrumados e identificados.
9.6.5.1 Generalidades
A montagem da construção de aço deve ser realizada em conformidade com o programa de
montagem e de modo a garantir estabilidade durante todo o processo.
Os chumbadouros não devem ser usados para impedir o derrube de colunas não estaiadas, a
menos que tenham sido verificadas para esse tipo de utilização.
Ao longo da montagem da estrutura, a construção de aço deve ser segura contra cargas
temporárias de montagem, incluindo as devidas a equipamentos de montagem ou sua operação
e contra os efeitos das ações do vento na estrutura incompleta.
Como linha de orientação para edifícios, pelo menos um terço dos parafusos permanentes em
cada ligação devem ser instalados, antes que essa ligação possa ser considerada como
contribuinte para a estabilidade da parte da estrutura montada.
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10 Tratamento de superfície
10.1 Generalidades
Esta secção especifica os requisitos para a preparação de superfícies, incluindo superfícies
soldadas e fabricadas, não isentas de imperfeições, adequadas à aplicação de tintas e produtos
relacionados, revestimento com um metal por projeção térmica ou galvanização a quente.
Devem ser especificados os requisitos a ter conta no esquema de revestimento específico a
aplicar.
Os requisitos detalhados para os esquemas de proteção anti corrosão, que são especificados nas
seguintes referências e no Anexo F, devem ser aplicados se relevante:
a) superfícies que serão revestidas com tintas ou produtos relacionados: série de Normas
EN ISO 12944 e Anexo F;
b) superfícies que serão revestidas com um metal por projeção térmica: EN 12679, EN 12670 e
Anexo F;
c) superfícies que serão revestidas com um metal por galvanização a quente: EN ISO 1461,
EN ISO 14713-1, EN ISO 14713-2 e Anexo F.
Para razões de resistência mecânica e estabilidade, não há necessidade de aplicar qualquer
proteção anti corrosão se a estrutura tiver uma vida útil curta, ou se esta estiver num ambiente
com agressividade insignificante (p. ex., categoria C1 ou no caso da pintura ter apenas fins
estéticos), ou ainda se a estrutura tiver sido dimensionada para ter em conta a corrosão.
NOTA 1: Em geral, um ano pode ser considerado como um tempo de vida útil curta.
Se for especificado um esquema de proteção, ao fogo e também um esquema anti corrosão, então
eles devem ser comprovadamente compatíveis.
NOTA 2: A proteção ao fogo não é geralmente considerada como uma parte da proteção anti corrosão.
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C1 P1
>15 anos C2 a C3 P2
C1 a C3 P1
Entre 5 e 15 anos
Acima de C3 P2
C1 a C4 P1
<5 anos
C5 – Im P2
a) O período de vida útil previsto para a proteção anti corrosão e a categoria de corrosividade são referenciados na
série de Normas EN ISO 12944.
O tratamento necessário para as superfícies de aço não resistente à corrosão atmosférica, caso
estes estejam em contacto com aços com superior resistência à corrosão atmosférica não
revestidos, deve ser especificado.
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Se perfis de secção fechada forem galvanizados a quente, estes não devem ser selados antes da
galvanização a quente. No caso de existirem superfícies sobrepostas com soldadura contínua,
deve ser efetuada uma ventilação adequada, a menos que a área de sobreposição seja tão
pequena, que o risco de explosão de gases aprisionados durante a operação de galvanização a
quente seja avaliado como não significativo.
Se elementos de fixação mecânicos penetrarem na parede de espaços fechados selados, deve ser
especificado o método a ser usado para selar a interface.
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11 Tolerâncias geométricas
11.1 Tipos de tolerâncias
Esta secção define os tipos de desvios geométricos relevantes para ambos os critérios funcionais
e estruturalmente essenciais e dá valores quantitativos para dois tipos de desvios permitidos:
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a) os aplicáveis para uma série de critérios que são essenciais para a resistência mecânica e a
estabilidade da estrutura completa, designados por tolerâncias essenciais;
b) os necessários para cumprir outros critérios, tais como o ajustamento e a aparência,
designados por tolerâncias funcionais.
Tanto as tolerâncias essenciais como as tolerâncias funcionais são normativas.
Os desvios permitidos fornecidos não incluem as deformações elásticas induzidas pelo peso
próprio dos componentes.
Adicionalmente, podem ser especificadas tolerâncias especiais tanto para os desvios
geométricos já definidos com valores quantitativos ou para outros tipos de desvios geométricos.
Se as tolerâncias especiais forem necessárias, as seguintes informações devem ser fornecidas, de
acordo com o caso:
c) os valores modificados para as tolerâncias funcionais já definidas;
d) os parâmetros definidos e os valores permitidos para os desvios geométricos a serem
controlados;
e) e estas tolerâncias especiais são aplicáveis a todos os componentes relevantes ou apenas a
certos componentes devidamente especificados.
Em cada caso, os requisitos referem-se aos ensaios de aceitação final. Se os componentes
fabricados fizerem parte de uma estrutura a ser montada em obra, as tolerâncias especificadas
para a verificação final da estrutura montada devem ser cumpridas, adicionalmente às que se
referem aos componentes fabricados.
11.2.1 Generalidades
As tolerâncias essenciais devem estar em conformidade com o Anexo B. Os valores especificados
são os desvios permitidos. Se o desvio real exceder o valor permitido, o valor medido deve ser
tratado como uma não-conformidade de acordo com a Secção 12.
NOTA: A EN ISO 5817 também inclui tolerâncias geométricas que se aplicam a ajustamentos de soldaduras.
Em alguns casos, existe a possibilidade de o desvio incorreto de uma tolerância essencial poder
ser justificado de acordo com o projeto estrutural, quando o desvio excessivo for incluído
explicitamente num novo cálculo. Se não, a não-conformidade deve ser corrigida.
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11.2.2.5 Cascas
As estruturas em casca devem obedecer aos desvios permitidos no Quadro B.11, sendo que a
escolha da classe apropriada deve basear-se na EN 1993-1-6.
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para a estrutura de aço. Este requisito pode obrigar ao uso de anilhas de grandes dimensões
entre as porcas dos chumbadouros e a parte superior da chapa de base.
11.2.3.4 Colunas
Os desvios em colunas montadas devem obedecer aos desvios permitidos indicados nos Quadros
B.15, B.17 e B.18.
Para grupos de colunas adjacentes (com exceção daquelas em pórticos com travessas inclinadas
ou colunas que suportem pontes rolantes) suportando cargas verticais similares, os desvios
permitidos devem ser de acordo com:
a) a média aritmética do desvio no plano para a inclinação de um grupo de seis colunas
adjacentes ligadas entre si deve estar em conformidade com os desvios permitidos
indicados no Quadro B.15;
b) os desvios permitidos para a inclinação de uma coluna individual dentro deste grupo, entre
pisos adjacentes podem ent~o ser aumentados para Δ = ± h/100.
Legenda:
1 soldadura de ângulo ou soldadura de topo com penetração parcial
2 chapas de enchimento
Figura 5 – Opção para fixar as chapas de enchimento utilizadas para emendas
aparafusadas em apoios com contacto total
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11.3.1 Generalidades
As tolerâncias funcionais em termos de desvios geométricos aceitáveis devem estar em
conformidade com uma das seguintes opções:
a) os valores tabelados descritos em 11.3.2; ou
b) os critérios alternativos definidos em 11.3.3.
Se nenhuma opção for especificada, os valores aplicáveis são os tabelados.
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No caso de não conformidades com os requisitos desta norma europeia, cada defeito pode ser
avaliado individualmente. Essa avaliação deverá basear-se na função do componente no qual o
defeito ocorreu e nas características da imperfeição (tipo, tamanho, localização), com vista à
decisão se o defeito é aceitável ou se deve ser reparado.
Todas as inspeções e ensaios devem ser realizados de acordo com um plano pré-determinado
com procedimentos documentados.
12.2.2 Componentes
Os documentos que acompanham os componentes devem ser verificados de forma a assegurar
que a informação relativa aos componentes fornecidos corresponde aos componentes
encomendados.
NOTA: Isto é aplicável a todos os produtos entregues e parcialmente fabricados recebidos em obra para
processamento posterior (p. ex. perfis I soldados para incorporação em vigas de alma cheia e aos produtos recebidos
na obra para montagem pelo construtor, sempre que não sejam produzidos pelo mesmo.
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Legenda:
d dimensão característica da secção transversal do perfil
L bordo reto de comprimento
folga o máximo entre d/100 ou 2 mm
Figura 6 – Método de avaliação da superfície do perfil e desvios permitidos numa
componente amolgada
Se a folga exceder o desvio permitido, as reparações podem ser efetuadas através da soldadura
completa de uma chapa de cobertura local com a mesma espessura do produto constituinte
original, salvo especificação em contrário.
Este procedimento deve ser usado preferencialmente em relação a qualquer procedimento de
enformagem a quente de acordo com o ponto 6.5.
Se for realizada uma pré-montagem segundo 6.10, os requisitos de inspeção devem ser incluídos
no plano de inspeção e ensaios.
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12.4 Soldadura
12.4.1 Generalidades
As inspeções e ensaios realizados antes, durante e depois da soldadura devem ser incluídas nos
planos de inspeção e ensaios de acordo com os requisitos fornecidos nas partes relevantes da
série de Normas EN ISO 3834.
O plano de inspeção e ensaios deve incluir ensaios tipo (ver 12.4.2.2), inspeções e ensaios de
rotina (ver 12.4.2.3) e inspeções e ensaios específicos de projeto (ver 12.4.2.4). O plano de
inspeção e ensaios deve identificar juntas para inspeção de ajustes específicos, em que seja
expectável que venham a apresentar dificuldades em alcançar esse ajuste específico.
Os métodos de ensaios não destrutivos (END) devem ser selecionados de acordo com a EN ISO
17635, como a base para o plano de inspeção e ensaios requerido pelo plano de soldadura.
Com a exceção das inspeções visuais, os END devem ser realizados por pessoal qualificado de
acordo com a EN ISO 9712.
12.4.2.1 Tempo
Os END suplementares de um cordão de soldadura geralmente não deverão ser completados,
antes que decorra o tempo de espera mínimo após soldadura indicado na Quadro 23. Os tempos
de espera indicados no Quadro 23 deverão também ser observados, se for especificado que o
metal de base adjacente à zona de soldadura deve ser inspecionado para verificação de
laminação depois da soldadura.
Apenas período de
a ou s 6 Todas 24
arrefecimento
3 8 24
6 a ou s 12
>3 16 40
3 16 40
a ou s > 12
>3 40 48
(continua)
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Apenas período de
a ou s 20 24
arrefecimento
a ou s > 20 24 48
a) O tempo entre a finalização da soldadura e o início dos END deve ser mencionado no relatório de END. No caso de
“apenas período de arrefecimento” este ser| o período de tempo até que a soldadura esteja suficientemente
arrefecida para que o END se inicie.
b) Dimensão aplica-se à espessura nominal a do cordão de uma soldadura de ângulo ou à espessura nominal do
material s de uma soldadura com penetração total. Para soldaduras individuais de topo com penetração parcial, o
critério é a profundidade de fusão a, sendo que para pares de soldaduras de topo com penetração parcial, realizadas
em simultâneo, a é a soma das espessuras nominais dos cordões.
Para as soldaduras que requeiram um pré-aquecimento, estes períodos podem ser reduzidos, se
o conjunto soldado for aquecido durante um período, após conclusão da soldadura.
Se uma soldadura vier a ficar inacessível devido a trabalhos subsequentes, a mesma deve ser
inspecionada antes da realização desses trabalhos.
Qualquer soldadura localizada numa zona onde distorções inaceitáveis foram corrigidas, deve
ser novamente inspecionada.
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Para soldaduras EXC1, EXC2 e EXC3, a extensão dos END suplementares é conforme especificado
no Quadro 24.
Para soldaduras EXC4, o âmbito dos END suplementares deve ser especificado no que respeita a
cada soldadura identificada.
A extensão dos END abrange, se aplicável, ensaios para deteção de imperfeições superficiais ou
internas.
Os métodos para serem usados nos END suplementares devem ser selecionados, pelo pessoal da
equipa de coordenação de soldadura, a partir dos fornecidos em 12.4.2.6.
Uma vez estabelecido que a realização de soldaduras segundo uma EPS satisfaz os requisitos de
qualidade de acordo com 12.4.2.2, a extensão requerida de END suplementares deve estar de
acordo com o Quadro 24, com as restantes juntas a soldar de acordo com a mesma EPS, tratadas
como um único e contínuo lote de inspeção. As percentagens aplicam-se à extensão de END
suplementares tratados como a quantidade acumulada dentro de cada lote de inspeção.
Salvo especificação em contrário, a extensão da amostra a ensaiar (p %) de acordo com o Quadro
24 é definida como uma parte do lote a inspecionar, de acordo com as seguintes regras:
a) cada soldadura no lote a inspecionar deve ser ensaiada num comprimento mínimo p % do
comprimento individual. A área a ser ensaiada deve ser selecionada aleatoriamente;
b) se o comprimento total de todas as soldaduras em um lote a inspecionar é inferior a 900
mm, no mínimo uma soldadura deve ser ensaiada ao longo do seu comprimento total,
independentemente da percentagem p %;
c) se um lote a inspecionar consiste em diversas soldaduras idênticas com comprimentos
individuais inferiores a 900 mm, devem ser ensaiadas ao longo do seu comprimento total
um conjunto de soldaduras selecionadas aleatoriamente com um comprimento total
mínimo de p % do comprimento total de todas as soldaduras do lote a inspecionar.
Segundo o Quadro 24 as juntas para inspeção de rotina deverão ser selecionadas de forma que a
amostra abrange da forma mais ampla possível as seguintes variáveis: o tipo de junta, a classe do
produto constituinte, o equipamento de soldadura e o trabalho dos soldadores. A extensão da
inspeção indicada no Quadro 24 refere-se à produção de soldaduras numa base contínua anual.
Se for demonstrada a consistência da qualidade aceitável das soldaduras de um determinado
tipo (p. ex. o tipo de junta, a classe do produto constituinte e o equipamento de soldadura),
através de ensaios de rotina de produção de soldaduras numa determinada fábrica numa base
anual ou através da utilização de métodos eletrónicos de monitorização dos parâmetros de
soldadura, a extensão dos END suplementares nessa fábrica poderá ser reduzido abaixo das
percentagens fornecidas no Quadro 24, segundo critérios estabelecidos pelo pessoal habilitado
da equipa de coordenação de soldadura, desde que que seja implementado e documentado um
programa de ensaios auditado trimestral.
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*)Deve ler-se EN ISO 17635:2010, uma vez que na versão 2016 deste documento foi eliminado o Anexo C (nota
nacional).
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Se for especificado, as classes de inspeção de soldaduras (CISs) poderão ser usadas para
classificar soldaduras específicas para inspeção, e neste contexto, para definir o âmbito e a
extensão da percentagem dos ensaios suplementares e os métodos de ensaio para serem usados
de acordo com a criticidade da soldadura (para orientação ver Anexo L). Se as classes de
inspeção de soldaduras (CISs) forem usadas, o caderno de encargos de execução deve ser usado
para identificar as classes de inspeção de soldaduras (CISs) para cada soldadura relevante.
p. 102 de 219
p. 103 de 219
12.5.2.1 Generalidades
Se forem usados conjuntos para ligações aparafusadas pré-esforçadas em ligações em aço
inoxidável, os requisitos para inspeção e ensaios devem ser especificados.
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similares. Um grupo com muitos parafusos pode ser subdividido num número de subgrupos
para propósitos de inspeção;
c) o número total de conjuntos para ligações aparafusadas inspecionados numa estrutura deve
estar conforme com o seguinte:
1) classe de execução EXC2: 5 % para o segundo passo do método do momento de aperto
ou do método combinado e para o método DTI;
2) classes de execução EXC3 e EXC4:
i. 5 % para o primeiro passo e 10 % para o segundo passo do método combinado;
ii. 10 % para o segundo passo do método de momento de aperto e para o método DTI;
d) salvo especificação em contrário, a inspeção deve ser efetuada utilizando um plano de
amostragem sequencial de acordo com o Anexo M, para um número suficiente de conjuntos
para ligações aparafusadas até que as condições de aceitação ou de rejeição (ou todas as
montagens tenham sido ensaiadas) para o correspondente tipo sequencial sejam satisfeitas
para os critérios relevantes. Os esquemas de controlo sequenciais devem ser os seguintes:
1) classes de execução EXC2 e EXC3: esquema de controlo sequencial tipo A;
2) classe de execução EXC4: esquema de controlo sequencial tipo B;
e) o primeiro passo deve ser verificado através de inspeção visual de modo a garantir que as
ligações estão totalmente encostadas;
f) para a inspeção do primeiro passo apenas o critério de sub-aperto deve ser verificado;
g) para a inspeção do aperto final, o mesmo conjunto para ligações aparafusadas deverá ser
usado para verificar quer um sub-aperto, e se especificado, um sobre aperto quando usado o
método do momento de aperto;
h) os critérios de definição de uma não conformidade e os requisitos para a ação corretiva são
especificados a seguir para cada método de aperto;
i) se a inspeção conduzir a uma rejeição, todos os conjuntos para ligações aparafusadas no
subgrupo de parafusos devem ser verificados, devem ser tomadas ações corretivas devem, e
requerida uma reinspecção no final. Se o resultado de uma inspeção quando utilizado um
esquema de controlo sequencial tipo A for negativo, a inspeção pode ser alargada ao
esquema de controlo sequencial tipo B.
Se os elementos de fixação não forem aplicados de acordo com o método definido, a remoção e a
reinstalação de todo o grupo de parafusos devem ser testemunhadas.
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Uma ligação aparafusada para a qual a porca rode mais de 15° pela aplicação do momento de
aperto de inspeção é considerada com falta de aperto (< 100 %) e deve ser reapertada até ao
momento de aperto requerido.
Se uma verificação do sobre aperto é especificada, os requisitos devem ser especificados.
Conjuntos para ligações aparafusadas pré-esforçadas com sobre aperto devem ser removidos e
inutilizados.
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12.5.3.1 Inspeção
O número global de rebites inspecionados numa estrutura deve ser de pelo menos 5 %, com um
mínimo de 5.
As cabeças dos rebites aplicados devem ser inspecionadas visualmente e devem cumprir os
critérios de aceitação de 8.7.3.
A inspeção do contacto satisfatório deve ser realizada com um batimento leve na cabeça do
rebite com um martelo de 0,5 kg. A inspeção é realizada utilizando um plano de amostragem
sequencial de acordo com o Anexo M, para um número suficiente de rebites até que as condições
de aceitação ou de rejeição para o correspondente tipo sequencial sejam satisfeitas para os
critérios relevantes. Os esquemas de controlo sequenciais devem ser os seguintes:
a) classe de execução EXC2 e EXC3: esquema de controlo sequencial tipo A;
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12.5.3.2 Reparações
Se for necessário substituir um rebite defeituoso, esta operação deve ser realizada antes de a
estrutura ser solicitada. A remoção deve ser realizada por cinzelamento ou por corte.
Depois da remoção do rebite, a furação do mesmo deve ser inspecionada cuidadosamente. No
caso de fissuras, concavidades ou distorção da furação, esta deve ser retificada. Se necessário, o
rebite de substituição deve ser de diâmetro superior ao removido.
12.5.4.1 Generalidades
Os requisitos para a inspeção de ligações utilizando elementos de fixação ou métodos de aperto
especiais de acordo com 8.8 devem ser especificados.
Se forem usados furos roscados em materiais vazados, devem ser realizados END à volta dos
furos roscados para assegurar a homogeneidade do material.
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12.7 Montagem
Cada valor individual deve estar de acordo com os valores das figuras e quadros. A soma
algébrica dos valores discretos não deve exceder os desvios permitidos para a totalidade da
estrutura.
O sistema deve definir os requisitos para as posições das ligações. Os desvios permitidos entre
estas posições são definidos pelas tolerâncias de produção.
O sistema não define os requisitos explícitos para os componentes estruturais secundários, tais
como ombreiras e madres.
Deve ser prestada especial atenção ao estabelecimento de linhas e níveis no caso de ajuste a uma
estrutura existente.
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Anexo A
(normativo)
4.2.1 Pontos de paragem ou requisitos relacionados com inspeções ou com ensaios por terceiros, e
todos os requisitos de acesso correspondentes
5 – Produtos constituintes
5.6.3 Classes de parafusos e de porcas, e acabamentos de superfície para conjuntos para ligações
aparafusadas estruturais para aplicações não pré-esforçadas
Condições técnicas de fornecimento para alguns conjuntos para ligações aparafusadas
Pormenores completos para a utilização de sistemas de isolamento
(continua)
p. 112 de 219
5.6.11 Elementos de fixação especiais não normalizados segundo normas CEN ou ISO, bem como
quaisquer ensaios necessários
5.9 Materiais de selagem a utilizar
7 – Soldadura
p. 113 de 219
7.5.16 Se a inspeção visual dos escorvamentos de arco, em classes de aço <S460, é complementada
com ensaios por líquidos penetrantes ou partículas magnéticas
Requisitos de rebarbagem e acabamento da superfície da soldadura finalizada
7.6.1 Qualidade da soldadura para as soldaduras identificadas para EXC4
8 – Ligações mecânicas
8.2.2 Dimensões dos parafusos em ligações que utilizem a capacidade resistente ao corte na parte
não roscada da espiga
8.2.4 Se as anilhas, quando requeridas são aplicadas por baixo da porca ou por baixo da cabeça do
parafuso, consoante o que rode, ou em ambos
Dimensões e classes de aço de anilhas em chapa
8.4 Requisitos relativos a superfícies em contacto em ligações resistentes ao escorregamento para
aços inoxidáveis
Área e classe requerida das superfícies em contacto em ligações pré-esforçadas
8.8 Requisitos e qualquer ensaio requeridos para o uso de elementos de fixação e métodos de
ligação especiais
Requisitos para a utilização de parafusos injetados com resina.
9 – Montagem
9.3.1 Contra flecha e pré-acertos requeridos em relação aos fornecidos na fase de produção
9.5.5 Métodos de selagem dos bordos da chapa de base, se não for necessário enchimento com
argamassa
10 – Tratamento de superfície
10.1 Requisitos a ter conta num sistema de tratamento particular a aplicar
(continua)
p. 114 de 219
11 – Tolerâncias geométricas
11.1 Informação adicional relativa a tolerâncias especiais se essas tolerâncias forem especificadas
12.4.2.3 Âmbito dos END suplementares para cada soldadura EXC4 identificada
12.4.2.4 Juntas específicas EXC4 para inspeção em conjunto com a extensão dos ensaios
12.5.2.1 Requisitos para inspeção e ensaio de conjuntos para ligações pré-esforçadas utilizados em
ligações de aço inoxidável
12.5.4.1 Requisitos para inspeção de ligações utilizando elementos de fixação ou métodos de aperto
especiais
12.7.1 Requisitos para inspeção de ensaio de montagem
(continua)
p. 115 de 219
F.7.3 Áreas de referência para os sistemas de proteção anti corrosão nas categorias de
corrosividade C3 a C5 e Im1 a Im3
F.7.4 Componentes relativamente aos quais não é requerida uma inspeção pós-galvanização
Componentes ou localizações específicas que devem ser submetidos a END adicionais,
juntamente com o âmbito e o método a usar
5 – Produtos constituintes
5.3.1 Se forem utilizados produtos de aço estrutural além dos especificados nos Quadros 2, 3 e 4
(continua)
p. 116 de 219
5.3.2 Se forem especificadas outras tolerâncias de espessura para chapas de aço estrutural
5.3.3 Se descontinuidades, tais como fissuras, escamas e dobras devam ser reparadas.
5.3.4 Se a classe de qualidade S1 para descontinuidades internas é aplicável a juntas soldadas
cruciformes
Se forem definidas zonas situadas na vizinhança de diafragmas ou de reforços para verificar
a existência de descontinuidades internas
5.4 Opções para aços vazados
Se forem requeridas outras avaliações, além de ensaios
Se forem requeridos outros critérios de aceitação
5.5 Se outras opções além das especificadas no Quadro 6 devem ser utilizadas
5.6.3 Se for possível utilizar elementos de fixação de acordo com as EN ISO 898-1 e EN 20898-2
para ligar aços inoxidáveis em conformidade com a EN 10088-4 ou EN 10088-5.
5.6.4 Se poderão ser utilizados conjuntos para ligações aparafusadas de aço inoxidável em
aplicações pré-esforçadas
5.6.7 Se poderão ser utilizados aços para betão armado para chumbadouros juntamente com a
classe do aço
5.6.8 Se forem requeridos dispositivos de bloqueio
Se forem utilizados outros produtos além dos constantes das normas referidas
6.5.3.1 Se for requerido um procedimento documentado para retilinearização por calor de aços de
classe S355 e inferior
6.5.4 Outros raios de dobragem mínimos para aços inoxidáveis para as classes referidas
Outras condições para dobragem de tubos circulares por enformagem a frio
(continua)
p. 117 de 219
6.6.3 Se os furos fora dos limites identificados não devem ser executados por punçoamento
Se os cantos reentrantes ou entalhes poderão ser arredondados com outros valores de raios
6.7 mínimos
Se não são permitidos cortes em cantos reentrantes por punçoamento
7 – Soldadura
7.2.2 Se as condições para a soldadura de zonas enformadas a frio de acordo com a EN 1993-1-
8:2005, 4.14 não são requeridas
7.4.1.1 Se forem requeridas condições especiais de deposição para pingos de soldadura
Se forem utilizadas instruções de trabalho para a EXC1
7.4.1.2 Se os procedimentos de soldadura padrão puderem ser usados para EXC3 ou EXC4 (no
Quadro 12)
Condições alternativas para ensaios em conformidade com a EN ISO 9018
7.4.2.2 Procedimentos de qualificação alternativos para soldadores de ligações ramificadas
7.5.4 Outras especificações além das constantes do Anexo E para montagem de componentes de
secção tubular a serem soldados
7.5.6 Se o desbaste e a goivagem forem permitidos nas classes de resistência ≥ S460 ou em
componentes sujeitos a fadiga
7.5.8.2 Se os retornos de extremidade em soldaduras de ângulo não devem ser completados
7.5.9.1 Se forem requeridas peças de arranque e de fim da soldadura para cordões de topo
transversais com penetração total para a classe de execução EXC2
Se forem requeridas peças de arranque e de fim da soldadura para cordões de topo
transversais com penetração total ou parcial para as classes de execução EXC2, EXC3 e EXC4
Se for requerida uma superfície lisa
(continua)
p. 118 de 219
7.5.9.2 Se não deve ser utilizada de forma permanente cobre junta de apoio de aço na face oposta
para soldaduras de um só lado
Se for permitida rebarbagem para alisamento de soldaduras de topo de um só lado em
ligações entre perfis de secção tubular executadas sem cobre juntas de apoio
7.5.13 Se forem permitidas soldaduras de bujão realizadas sem soldadura de entalhe prévia
7.5.16 Se, para aços de classe de resistência ≥ S460, n~o é requerida a remoç~o dos salpicos de
solda
7.6.1 Se, para as classes de execução EXC1, EXC2 e EXC3, são requeridos outros critérios de
aceitação para as imperfeições das soldas
7.6.2 Critérios alternativos se os critérios de aceitação de soldaduras sujeitas a fadiga não são para
ser especificados em termos da categoria de pormenor (CP)
Se forem utilizados os critérios de aceitação previstos no anexo C da EN ISO 5817:2014
7.6.3 Requisitos aplicáveis às soldaduras em tabuleiros ortotrópicos de pontes
8 – Ligações mecânicas
8.2.1 Se, para além do aperto, outras medidas ou meios devem ser utilizados para impedir o
desaperto das porcas
Se os conjuntos para ligações pré-esforçados requerem dispositivos de bloqueio adicionais
Se os parafusos e porcas podem ser soldados
8.2.2 Se o diâmetro nominal dos elementos de fixação pode ser menor do que M12 para ligações
estruturais
8.2.4 Se são requeridas anilhas em ligações com parafusos não pré-esforçados
Se não forem requeridas anilhas sob a cabeça do parafuso e a porca em ligações por
sobreposição simples com uma única fila de parafusos
Se não forem requeridas anilhas em chapa para ligações com furos ovalizados e
sobredimensionados
8.3 Se é especificado apoio com contacto total
8.5.1 Outro valor de força nominal mínima de pré-esforço juntamente com os conjuntos para
ligações aparafusadas, o método de aperto, os parâmetros de aperto e os requisitos de
inspeção
Se for requerido um valor inferior de pré-esforço
Se existem restrições ao uso de algum dos métodos de aperto referidos no Quadro 19
Se é permitida a calibração do método do momento de aperto de acordo com o Anexo H
Se devem ser adotadas medidas adicionais para compensar eventuais perdas de força de pré-
esforço posteriores
(continua)
p. 119 de 219
8.5.4 Se devem ser especificados outros valores, diferentes dos indicados no Quadro 20
Se forem requeridos outros valores para o segundo passo, diferentes dos indicados no
Quadro 21
8.5.5 Se o primeiro passo de aperto nos parafusos HRC deve ser repetido
8.6 Se o comprimento da parte roscada da espiga do parafuso ajustado (incluindo a zona de fim
de rosca) incluída no comprimento em contacto pode exceder 1/3 da espessura da chapa
8.7.2 Se for requerida uma superfície à face para rebites com cabeça de embeber
8.7.3 Se as superfícies exteriores das chapas devem ficar isentas de indentação provocada pela
máquina de rebitagem.
9 – Montagem
9.4.1 Se as medições dos trabalhos em obra devem estar em concordância com um sistema
diferente do estabelecido para a implantação e medição dos trabalhos de construção
9.5.3 Se não for aceitável a compensação de assentamentos dos apoios
9.5.4 Se chapas de enchimento para envolver em argamassa de enchimento podem ser colocadas
de forma que a argamassa não as envolva completamente
Se as chapas de enchimento em pontes podem ser deixadas na estrutura
Se as porcas de nivelamento nos chumbadouros por baixo da chapa de base devem ser
removidas
9.5.5 Se devem ser usados compactação e batimentos contra apoios corretamente fixados
Se é requerido o tratamento da construção de aço, aparelhos de apoio e superfícies de betão
antes do enchimento com argamassa
9.6.5.2 Se é requerido que os contraventamentos em edifícios altos sejam descarregados durante a
montagem
9.6.5.3 Se o material das chapas de enchimento pode ser diferente de chapas planas de aço
Se não puderem ser utilizados dispositivos para alinhar as ligações
10 – Tratamento de superfície
10.2 Se existem requisitos para limpeza da superfície de aços inoxidáveis
Se outros graus de preparação além do grau P1 devem ser aplicados
Se os graus de preparação P2 ou P3 devem ser usados para categorias de corrosividade
acima de C3 e o período de vida útil da proteção anti corrosão for superior a 15 anos
10.5 Se os espaços fechados devem ser selados após a galvanização por imersão a quente e, nesse
caso, com que produto
Se for requerida uma decapagem antes da galvanização por imersão a quente, e nesse caso
quais os requisitos
(continua)
p. 120 de 219
10.8 Se as superfícies em contacto e as superfícies sob as anilhas podem ser tratadas com um
produto diferente de um primário ou uma camada intermédia
Se as ligações aparafusadas, incluindo o perímetro em torno de tais ligações devem ser
tratados com um sistema de proteção integral anti corrosão diferente do especificado para a
restante estrutura de aço
10.9 Se uma reparação, ou um tratamento de proteção adicional, são requeridos nos bordos
cortados e zonas adjacentes
11 – Tolerâncias geométricas
11.2.3.5 Se podem não ser utilizadas chapas de enchimento para reduzir a folga em emendas
aparafusadas em apoios com contacto total
11.3.1 Se se aplicam os critérios alternativos para as tolerâncias funcionais fornecidos em 11.3.3
11.3.2 Componentes individuais ou partes selecionadas de uma estrutura montada à qual se aplica
a classe de tolerância 2
11.3.3 Se devem ser aplicados critérios alternativos especificados
12.3 Outros métodos para reparar danos resultantes de amolgadelas na superfície dos perfis
tubulares
12.4.2.1 Se o metal de base deve ser inspecionado para verificação de laminação após a soldadura
12.4.2.3 Se forem requeridas outras regras para definição da extensão da amostra a ensaiar
12.4.2.4 Se forem identificadas juntas específicas para inspeção, em conjunto com a extensão e
método de ensaio para as classes de execução EXC1, EXC2 e EXC3
Se forem utilizadas classes de inspeção de soldadura para definir o âmbito e a extensão da
percentagem dos ensaios suplementares e, em caso afirmativo, a classe de inspeção de
soldadura para cada soldadura relevante
12.4.4 Se forem requeridos ensaios de produção para as classes de execução EXC3 e EXC4
(continua)
p. 121 de 219
12.7.3.4 Extensão das medições para a vistoria da posição geométrica dos nós de ligação, caso não
sejam nós de interligação em obra
Outras condições de medição além das condições sob ação do próprio peso da construção de
aço
12.7.3.6 Uma envolvente com posições admissíveis, se se prever um movimento significativo de uma
estrutura que possa afetar a verificação dimensional
12.7.4 Gama de tolerância na carga, se os componentes de uma estrutura tiverem de ser montados
para uma carga específica
D.1 Se a verificação da qualidade das superfícies de corte não deve ser feita sob a autoridade do
coordenador responsável de soldadura
E.4(d) Se a zona de concordância da junta que fica oculta não é para ser soldada
p. 122 de 219
p. 123 de 219
p. 124 de 219
p. 125 de 219
p. 126 de 219
Anexo B
(normativo)
Tolerâncias geométricas
B.1 Generalidades
Os desvios permitidos às tolerâncias essenciais e funcionais de produção estão tabelados do
Quadro B.1 ao Quadro B.14.
Os desvios permitidos às tolerâncias essenciais e funcionais de montagem estão tabelados do
Quadro B.15 ao Quadro B.25.
NOTA: Ver a EN 1090-4 para as tolerâncias de produção para chapas perfiladas enformadas a frio e as tolerâncias de
montagem para chapas de aço perfiladas.
1
⁄ ⁄
Largura do banzo:
- ⁄ + ⁄ + ⁄
2 Largura b b1 ou b2 : (Notar o sinal mas mas
negativo) | | | |
(continua)
p. 127 de 219
(continua)
p. 128 de 219
b2 / 16000 t
se
⁄ ⁄
Desvio na altura da 80 b / t 200
7 mas mas
chapa b :
b / 80 se | | | |
b / t 200
mas t
( t = espessura
da chapa)
Distorção da alma: Desvio no
comprimento de
referência L igual à
altura da alma b (ver
(7)): b / 100
NOTA: Para mas ⁄ ⁄
8 componentes que são t mas mas
de secção variável ou | | | |
possuam altura de alma ( t = espessura
variável b o desvio da chapa)
permitido é relacionado
com a altura média da
alma na localização da
referência.
Ondulação da alma: Desvio no
comprimento de
referência L igual à
altura da alma b (ver
(7)): b / 100
NOTA: Para mas ⁄ ⁄
9 componentes que são t mas mas
de secção variável ou | | | |
possuam altura de alma ( t = espessura
variável b o desvio da chapa)
permitido é relacionado
com a altura média da
alma na localização da
referência.
(continua)
p. 129 de 219
⁄ ⁄
⁄
e e
Legenda:
1 comprimento de referência
NOTA: Notações como d / 100 mas t significam que é o maior entre d / 100 e t.
p. 130 de 219
1
+ 5 mm + 4 mm
: Δ=±5 mm Δ=±3 mm
Δ=-5 mm / Δ=-3 mm /
+ 9 mm + 6 mm
Largura de elemento Largura B entre a - ⁄
em consola: dobra e a extremidade (Notar o sinal
livre (componente de negativo)
espessura t):
Extremidade fabricada:
+ 6 mm + 4 mm
2
+ 7 mm + 5 mm
Extremidade cortada:
+ 5 mm + 3 mm
+ 6 mm + 4 mm
Retilinearidade de
componentes a serem
usados sem restrição:
Desvio da
3 ⁄ Sem requisitos Sem requisitos
retilinearidade:
(continua)
p. 131 de 219
Convexidade e Nenhuma
4 ⁄ ⁄
concavidade: exigência
Raio da dobra:
Forma:
Ângulo entre
Nenhuma
6 componentes
exigência
adjacentes:
p. 132 de 219
Ondulação do banzo ⁄
de perfis em I: se ⁄
Distorção no
comprimento de
2 referência sendo ⁄( ) ⁄ ⁄
L = largura do se ⁄
banzo b
Legenda:
1 comprimento de t = espessura do
referência banzo
Retilinearidade de
componentes a serem
usados sem restrição:
Desvio da ⁄ ⁄
3
retilinearidade: ⁄
p. 133 de 219
- ⁄ ⁄ ⁄
1 (Notar o sinal
negativo)
mm mm
onde:
Deformação de
torsão: ⁄ ⁄
mas mas
Desvio numa parte de Nenhuma
2 | | mm | | mm
comprimento L exigência
e e
| | mm | | mm
Legenda:
1 bordo reto de
comprimento L
(continua)
p. 134 de 219
Legenda:
1 bordo reto de
comprimento L
Esquadria: Diferença entre as
dimensões diagonais
nas posições do
diafragma:
|( ) ( ) ( )
( ) | Nenhuma
5
exigência
(assim mas mas
| |
| | mm | | mm
( ) Se e são
( ) nominalmente as
( ) mesmas)
( )
p. 135 de 219
Retilinearidade fora
do plano:
Desvio da ⁄ ⁄ ⁄
retilinearidade
2 mas mas mas
perpendicularmente ao
plano da alma: | | mm | | mm | | mm
Localização dos
reforços da alma:
Distância da localização
3 mm mm mm
pretendida:
Localização dos
reforços da alma nos
apoios:
Distância da localização
4 mm mm mm
pretendida:
(continua)
p. 136 de 219
p. 137 de 219
– extremidades
1 prontas para contacto mm mm
total com os aparelhos
de apoio:
NOTA: Comprimento L
medido incluindo chapas
de extremidade soldadas
se aplicável.
(continua)
p. 138 de 219
p. 139 de 219
Desvio paralelo à
chapa medido
relativamente ao
comprimento de
referência igual à
Legenda:
2 largura b da chapa: ⁄ ⁄ ⁄
1 chapa
Desvio paralelo à
chapa
4 ⁄ ⁄ ⁄
(continua)
p. 140 de 219
⁄
5 ⁄ ⁄ mas
| | mm
Legenda:
1 elemento a cruzar
p. 141 de 219
Se mm mm
mm
Posição de um grupo
de furos:
Desvio de um grupo
3 de furos da sua posição mm mm mm
prevista:
p. 142 de 219
Se mm
mm mm
Ovalização de furos
Nenhuma
6 mm mm
exigência
Entalhes Desvio da
profundidade e do
comprimento do
entalhe:
Nenhuma
7 Profundidade d - -
exigência
mm mm
Comprimento L - -
mm mm
p. 143 de 219
p. 144 de 219
Chapa de base:
Excentricidade não
Nenhuma
2 pretendida e (em 5 mm 3 mm
exigência
qualquer direção):
p. 145 de 219
Tolerâncias essenciais a)
Desvio permitido
Diâmetro d 0,50 m 0,5 m< d <1,25 m d ≥ 1,25 m
1 a) achatamento Classe A ∆ = 14 ( ) ∆=7
Classe B ∆ = 20 ( ) ∆ = 10
Classe C ∆ = 30 ( ) ∆ = 15
NOTA: d é o diâmetro nominal interno d nom em metros
b) assimétrico
Desalinhamento: Tolerâncias essenciais a)
Excentricidades não previstas de chapas numa junta Classe Desvio permitido
perpendicular a forças de compressão de membrana. Classe A 0,14t e 2 mm
Na mudança da espessura de uma chapa, a parte
prevista da excentricidade não é incluída. Classe B 0,20t e 3 mm
Classe C 0,30t e 4 mm
2 Na mudança da espessura de uma chapa
t t1 t2 2 etot eint
onde
t1 é a espessura maior;
Legenda: t2 é a espessura menor.
1 geometria prevista da junta
Saliências (ondulação) b):
Na direção do meridiano:
L 4 rt
0,5
na direção da circunferência) com o âmbito da verificação a ser fornecido no caderno de encargos de execução.
c) A Figura 8.4 da EN 1993-1-6 ilustra as medições ao longo das soldaduras.
NOTA: Com referência às classes de qualidade das tolerâncias de produção da EN 1993-1-6, Classe A= Excelente, Classe B=
Alta e Classe C =Normal.
p. 146 de 219
NOTA: Desvios medidos após soldadura, com o componente posicionado plano de lado.
Legenda: Desvio em cada ponto
a contra-flecha do painel, ⁄ ⁄ ⁄
existente relativamente a uma
b contra-flecha mas mas mas
linha reta – ou à contra-
prevista flecha ou curvatura | | mm | | mm | | mm
c linha existente prevista.
d linha prevista
Dimensões do painel: Desvio de distâncias
individuais p entre Nenhuma
mm mm
intersecções de eixos exigência
2 em pontos do painel:
Desvio acumulado
Nenhuma
de posições de pontos mm mm
exigência
do painel
Retilinearidade de
componentes de
Desvio da
contraventamento: ⁄
retilinearidade dos ⁄ ⁄
3 contraventamentos de mas
mas mas
comprimento Li (L1 ou
| | mm
L2): | | mm | | mm
(continua)
p. 147 de 219
p. 148 de 219
p. 149 de 219
⁄ ⁄
mm mm
4
Legenda: mm
1 abertura m|xima ∆1
2 alargamento m|ximo ∆2
3 para emendas de reforços com chapas cobre-juntas ∆3
raio r = r ± ∆r mm mm
rotaç~o ∆φ medida numa superfície plana acima de 4 m de
comprimento
paralelismo ∆p
Comprimento / largura de perfil plano
para soldar dos dois lados:
5 Dimensões globais l, h ∆ = ± 2 mm ∆ = ± 2 mm
p. 150 de 219
Comprimento de corte
medido no eixo (ou no
1 ∆ = ± 2 mm ∆ = ± 1 mm
canto para
cantoneiras):
Se as dimensões - ∆ = 0 mm - ∆ = 0 mm
2 Comprimento ou espaçamento: mínimas forem
especificadas: + ∆ = 1 mm + ∆ = 1 mm
p. 151 de 219
Desvio ∆ do eixo de um
furo individual em
7 relação à sua posição ∆ = ± 2 mm ∆ = ± 1 mm
pretendida num grupo
de furos:
Desvio ∆ de um grupo
8 de furos da sua posição ∆ = ± 2 mm ∆ = ± 1 mm
pretendida:
Espaçamento de grupos de
furos:
Desvio ∆ no
espaçamento c entre
9 ∆ = ± 1,5 mm ∆ = ± 0,5 mm
centros de grupos de
furos:
p. 152 de 219
1 ∆ = ± 0,5(h+20) mm
20 m < h < 100 m ∆ = ± 0,25(h+20) mm
∆ = ± 0,2(h+200)
∆ = ± 0,1(h+200) mm
mm
h ≥ 100 m [h em metros]
[h em metros]
Altura de um piso:
Inclinação:
Altura em relação à
∆ = ± L /500 mas |∆| ∆ = ± L /1 000 mas
3 outra extremidade da
≤ 10 mm |∆| ≤ 5 mm
viga
Emenda de pilar:
Excentricidade não
pretendida e (em
4 5 mm 3 mm
relação a qualquer
eixo):
(continua)
p. 153 de 219
Níveis de ligações:
Nível da viga em
ligações viga-pilar,
7 medido em relação ao ∆ = ± 10 mm ∆ = ± 5 mm
nível estabelecido para
o piso (EFL)
Desvio ∆ para a
distância (s) pretendida
1 entre vigas adjacentes ∆ = ± 10 mm ∆ = ± 5 mm
medida em cada uma
das extremidades
(continua)
p. 154 de 219
Retilinearidade em planta:
Desvio ∆ para o
alinhamento de uma
3 ∆ = ± L / 500 ∆ = ± L /1 000
viga ou consola de
comprimento L
p. 155 de 219
Inclinação total na
1 ⁄ ⁄ ⁄
altura do andar h :
Inclinação de colunas
individuais de um só
andar em edifícios
em pórtico com Inclinação de cada
travessas inclinadas: coluna Nenhuma
2 ⁄ ⁄
exigência
Inclinação de colunas
de um só andar em
edifícios em pórtico Inclinação média de
com travessas todas as colunas num
inclinadas: mesmo pórtico
3 ⁄ ⁄ ⁄
[para duas colunas:
1 2 2 ]
(continua)
p. 156 de 219
Retilinearidade de
colunas de um só
andar:
Posicão da coluna no
plano, relativamente a
uma linha reta entre os Nenhuma Nenhuma
5 pontos de referência na ⁄
exigência exigência
base e no topo
(continua)
p. 157 de 219
Retilinearidade de
uma coluna Posição de uma
emendada, entre coluna no plano ao
níveis de andares nível na emenda,
adjacentes: relativamente a uma
⁄ ⁄ ⁄
4 linha vertical entre
com ⁄ com ⁄ com ⁄
pontos de
posicionamento ao
nível de andares
adjacentes:
NOTA: O Quadro B.18 “colunas de edifícios com mais de um andar” aplica-se àquelas que são contínuas em mais de um andar.
O Quadro B.17 aplica-se a colunas com altura de um andar em edifícios com mais de um andar.
p. 158 de 219
∆=± ∆=±
0,25(L+50) mm 0,2(L+50) mm
30 m < L < 250 m
∆=±
0,1(L+500) mm ∆=±
L ≥ 250 m [L em metros] 0,1(L+350)
mm
[L em metros]
(continua)
p. 159 de 219
∆ = ± 10 mm ∆ = ± 7 mm
L ≤ 5m
∆ = ± 0,2(L+45) mm ∆ = ± 0,2(L+30) mm
L > 5m
[L em metros] [L em metros]
4 Alinhamento geral de pilares: Posição do eixo de um
pilar ao nível da base,
em relação a um
∆ = ± 10 mm ∆ = ± 7 mm
alinhamento de
pilares estabelecido
(ECL)
5 Alinhamento de um perímetro de Posição da face
pilares: exterior de um pilar
perimetral ao nível da
base, em relação ao ∆ = ± 10 mm ∆ = ± 7 mm
alinhamento das faces
dos pilares
adjacentes.
a) Tolerâncias essenciais não especificadas.
p. 160 de 219
3
Folga de ajuste ∆g antes
∆ = 2 mm
e após soldadura
Desalinhamento ∆ entre
reforço e chapa de
4 ∆ = ± 2 mm
emenda antes da
soldadura
Folgas antes da
6 ∆ = 3 mm
soldadura
Legenda:
1 máxima folga ∆
(continua)
p. 161 de 219
Desalinhamento antes
∆2 =±2mm
Legenda: da soldadura
1 máxima folga ∆1
2 desalinhamento ∆2 antes da soldadura
Ligação entre reforço e viga transversal com
reforços planos a atravessar a viga:
Folgas antes da
8 ∆ = 1 mm
soldadura
Legenda:
1 m|xima folga ∆ entre reforços planos
Folgas na ligação da alma da viga transversal à chapa do tabuleiro (com ∆ = 1 mm
ou sem boeiro).
Folgas antes da soldadura:
Legenda:
a ligação da alma da viga transversal à chapa de tabuleiro
(continua)
p. 162 de 219
Legenda:
1 alma da longarina
2 alma da viga transversal
3 espessura da alma da viga transversal
tw,crossb
4 desalinhamento das almas ∆w
5 folga ∆g
Desalinhamento da ligação dos banzos da desalinhamento antes ∆ = ± 0,5 tw,crossb
viga transversal à alma da longarina e raio da da soldadura
alma
Raio da alma
O raio, r, da soldadura entre o
banzo e a alma da carlinga
deve ser maior que 8 mm ou
0,5 vezes a espessura da alma
viga principal, tw,maingirder
11
Legenda:
1 alma da longarina
2 alma da viga transversal
3 espessura da alma da viga transversal
tw,crossb
4 desalinhamento dos banzos ∆f
(continua)
p. 163 de 219
t > 70 mm:
5 mm para GL de 3 m
Caso geral:
18 mm para GL de 3 m
Longitudinalmente:
Os valores de Pr podem ser interpolados para 10 mm < t ≤
70 mm.
Protuberância da soldadura de tabuleiros
ortotrópicos:
Protuberância Ar da
soldadura acima da -Ar = 0 mm
13
superfície de chapa +Ar = 2 mm
circundante:
p. 164 de 219
Alinhamento no
2 comprimento de ∆ = ± 1,5 mm ∆ = ± 1 mm
referência de 2 m
Nível do carril:
Relativo ao nível
3 ∆ = ± 15 mm ∆ = ± 10 mm
pretendido
Nível do carril:
Nível no vão L da ⁄ ⁄
4 viga de ponte mas mas
rolante | | | |
Nível do carril:
Variação em 2 m no
5 comprimento de ∆ = ± 3 mm ∆ = ± 2 mm
referência
Para ∆ = ± 10 mm ∆ = ± 5 mm
7
Para ( (
[ ]⁄ ) mm [ ]⁄ ) mm
[s em metros] [s em metros]
(continua)
p. 165 de 219
Nível da fundação:
Parede vertical:
Legenda:
1 posição Desvio da posição
pretendida pretendida no ponto
2 2 componente de apoio para a ∆ = ± 25 mm
metálica componente
metálica:
3 parede de
suporte
(continua)
p. 166 de 219
3 Protuberância
vertical ∆p: mm (baixo)
mm (alto)
NOTA: O desvio
permitido para a
posição de um grupo
de chumbadouros é
6 mm.
Chumbadouros não preparados para ajuste: Desvio ∆ da posição
e protuberância
pretendidas:
Posição da ∆y, ∆z = ± 3 mm
extremidade:
Protuberância
mm (baixo)
vertical ∆p:
mm (alto)
4
mm (dentro)
Protuberância
horizontal ∆x: mm (fora)
NOTA: O desvio
permitido para a
posição também se
aplica ao centro de um
grupo de parafusos.
Chapa metálica de ancoragem embebida em betão:
p. 167 de 219
p. 168 de 219
Anexo C
(informativo)
C.1 Generalidades
De acordo com 4.2.2, este Anexo apresenta a lista de recomendações a serem incorporadas num
plano de qualidade específico de um projeto para a execução de uma estrutura de aço. Este é
desenvolvido com referência às linhas gerais de orientação da ISO 10005.
C.2 Conteúdo
C.2.1 Gestão
Definição da estrutura de aço específica e sua localização em relação ao projeto.
Um plano de gestão organizacional do projeto que identifique a equipa de gestão do projeto e
defina as suas funções e responsabilidades durante o projeto, bem como as relações
hierárquicas e canais de comunicação.
Disposições para o planeamento e coordenação com outras equipas durante o projeto e para
monitorização do desempenho e progresso.
Identificação das funções delegadas aos subempreiteiros e outros intervenientes externos.
Identificação e prova de competência do pessoal qualificado envolvido no projeto, incluindo
os coordenadores de soldadura, inspetores, soldadores e operadores de soldadura.
Disposições para controlar os desvios, modificações que ocorram durante o projeto.
C.2.3 Documentação
C.2.3.1 Generalidades
Procedimentos para gerir toda a documentação de execução recebida e emitida, incluindo a
identificação do atual estado de revisão e as medidas para evitar o uso de documentos
inválidos ou obsoletos, tanto internamente como pelos subempreiteiros.
p. 169 de 219
p. 170 de 219
p. 171 de 219
Anexo D
(informativo)
D.1 Generalidades
Este anexo fornece orientações sobre os procedimentos de ensaio e avaliação dos processos
automatizados de corte térmico de acordo com a EN 1090-2 e EN ISO 9013.
Este procedimento pode ser aplicado a todos os processos automatizados de corte térmico
incluindo o corte a laser e a plasma.
NOTA: Podem ser necessários alguns parâmetros diferentes ou adicionais para o controlo do corte a laser ou a
plasma.
p. 172 de 219
O(s) corpo(s) de prova deve(m) ter um corte retilíneo, um canto em aresta viva e um canto em
arco curvo. As arestas de corte nas zonas de canto em arco curvo, assim como de canto em aresta
viva devem ter uma qualidade comparável ou superior à da zona do corte retilíneo em relação à
perpendicularidade e à tolerância angular, respetivamente, bem como à rugosidade da
superfície. Os parâmetros acima indicados devem ser determinados nas zonas do corte retilíneo,
devendo o ensaio de dureza ser realizado particularmente nas zonas com as velocidades de
corte e de arrefecimento mais elevadas, respetivamente.
Dimensões em mm
Legenda:
1 início do procedimento e direção do corte
NOTA: As medições são efetuadas na área reta B ao longo de um comprimento mínimo de 200 mm e a dureza é
medida nas áreas A e B de cada amostra e comparada com a classe de qualidade requerida. As amostras com corte em
aresta viva e arco curvo devem ser inspecionadas visualmente para garantir que produzem bordos de padrão
equivalente aos cortes retilíneos.
p. 173 de 219
Numa zona representativa do corte reto a chama, a rugosidade da superfície deve ser medida
transversalmente às estrias de corte ao longo de um comprimento máximo de 40 mm (ver
Figura D.2).
Figura D.2 – Localização da rugosidade da superfície medida para corte reto a chama
A média aritmética dos elementos de perfil individuais de cinco medições individuais
adjacentes (Zt1 a Zt5, como indicado na Figura D.3) deve ser utilizada para calcular a rugosidade
média da superfície RZ5.
Para determinar a rugosidade média da superfície RZ5, deve ser utilizado um medidor de
rugosidade adequado para rugosidades elevadas. Deve ser assegurada uma superfície de
contacto suficiente e estável do dispositivo.
Para chapas com espessuras (t) < 6 mm, devem ser fixadas tiras adicionais com uma superfície
lisa, niveladas com o bordo cortado nas faces do corpo de prova a ensaiar, utilizando um grampo,
de modo a assegurar um contacto suficiente.
Deve ser determinado e registado o valor mais elevado da rugosidade da superfície RZ5 com a
respetiva distância do bordo superior da chapa.
p. 174 de 219
para caracterizar e medir um perfil. A reduç~o da espessura do corte (Δa) deve ser registada, o
que limita a área a ser medida.
p. 175 de 219
p. 176 de 219
p. 177 de 219
Este registo confirma que a produção das amostras de corte térmico foram adequadamente preparadas,
produzidas e ensaiadas de acordo com os requisitos de 6.4.3 e 6.4.4 da EN 1090-2: EXC2 / EXC3 / EXC4
(apagar conforme apropriado)
Local e data de emissão:
Representante do fabricante: Nome, data e assinatura:
Examinador ou organismo examinador: Nome, data e assinatura (se não for o Coordenador Responsável de
Soldadura do fabricante):
p. 178 de 219
p. 179 de 219
Anexo E
(informativo)
E.1 Generalidades
Este anexo fornece orientações para a execução de ligações soldadas em perfis tubulares.
p. 180 de 219
onde d1 = d0
b = max. 2 mm
NOTA: Aplicação da EN ISO 9692-1 caso 1.4 a perfis tubulares circulares.
Figura E.2 – Preparação para soldadura e ajuste – Soldaduras de topo em ligações entre
diagonais ou montantes e cordas em perfil tubular circular
p. 181 de 219
p. 182 de 219
onde b1 = b0
b = 2 mm max.
c = 1 mm a 2 mm
= 20° a 25º
NOTA: Aplicação da EN ISO 9692-1 caso 1.4 a perfis tubulares quadrados ou retangulares.
p. 183 de 219
onde b1 = b0
b = max. 2 mm
NOTA: Aplicação da EN ISO 9692-1 case 3.101 a perfis tubulares quadrados ou retangulares.
p. 184 de 219
Componentes separados
Soldaduras sem sobreposição
DETALHE PREFERÍVEL
Caso A
Componentes separados
mas soldadura com sobreposição
DETALHE A EVITAR
Caso C
p. 185 de 219
p. 186 de 219
Se não for adequado usar parte do material da estrutura de aço com cobrejunta de apoio, a
Figura E.9 dá orientação para as formas adequadas de anéis ou tiras de apoio.
Espessura t: 3-6 mm
Largura b: 20-25 mm
Figura E.9 – Formas adequadas para anéis ou bandas de apoio
p. 187 de 219
Anexo F
(normativo)
F.1 Generalidades
F.1.1 Campo de aplicação
Este Anexo apresenta os requisitos e orientações relativas à execução da proteção anti-corrosão
realizada fora do local da obra e / ou no local de obra, em componentes de aço, com exceção dos
aços inoxidáveis. O campo de aplicação é a proteção anti-corrosão por meio da preparação da
superfície e aplicação de sistemas de pintura ou revestimentos metálicos por meio de projeção a
quente ou galvanização por imersão a quente. A proteção catódica não está incluída.
Os requisitos para a proteção anti-corrosão devem ser fornecidos no caderno de encargos de
execução em termos de uma especificação de desempenho (como F.1.2) ou como requisitos
prescritivos para o tratamento de proteção a utilizar (como F.1.3).
NOTA 1: A EN ISO 12944-8 dá orientações para desenvolver especificações para proteção anti-corrosão usando tintas
e produtos relacionados aplicados em substratos não revestidos ou galvanizados por imersão a quente (isto é
revestimentos duplex). As EN ISO 1461, EN ISO 14713-1 e EN ISO 14713-2 dão orientações para desenvolver
especificações para proteção anti-corrosão usando galvanização por imersão a quente. As EN 13438 e EN 15773 dão
orientações relativas ao revestimento com tintas em pó sobre aço galvanizado por imersão a quente.
NOTA 2: Orientações sobre projeção térmica são dadas na EN ISO 2063.
p. 188 de 219
a) a preparação de superfície para os componentes produzidos de aço que vão ser pintados
(ver F.2.1);
b) a preparação de superfície para os componentes produzidos de aço que vão ser tratados
com projeção térmica (ver EN 12679 e F.2.1);
c) a preparação de superfície para os componentes produzidos de aço que vão ser
galvanizados por imersão a quente (ver F.2.2);
d) o processo de preparação de superfície dos elementos de fixação (ver F.5);
e) o esquema de pintura em conformidade com a EN ISO 12944-5 e/ou produtos de pintura
com desempenho avaliado de acordo com a EN ISO 12944-6. Isto pode incluir requisitos
relevantes para revestimentos decorativos subsequentes e restrições à escolha da cor para
os produtos de revestimento;
f) os métodos de trabalho para a aplicação inicial de produtos de pintura e para as reparações
(ver EN ISO 12944-8 e F.6.1);
NOTA: As reparações em obra de pinturas efetuadas em fábrica podem requerer uma atenção especial.
p. 189 de 219
Se for realizada uma pintura adicional de aço revestido a zinco, a limpeza da superfície requer
particular atenção. As superfícies devem ser limpas (remoção de poeiras e gorduras) e
possivelmente tratadas com um primário reativo apropriado ou escovagem segundo a EN ISO
12944-4 para atingir o grau de rugosidade "fino", em conformidade com a EN ISO 8503-2. O pré-
tratamento deve ser verificado antes das pinturas subsequentes.
p. 190 de 219
Para as ligações pré-esforçadas que não têm que ser resistentes ao escorregamento, deve ser
especificada a extensão das superfícies que são afetadas pelos conjuntos para ligações pré-
esforçadas. Se as superfícies em contacto forem pintadas antes da montagem, apenas devem ser
aplicados revestimentos primários com uma camada seca de espessura máxima de 100 µm.
p. 191 de 219
p. 192 de 219
De acordo com a EN ISO 12944-7, o caderno de encargos de execução deve definir as áreas de
referência a serem utilizadas para estabelecer o padrão mínimo de aceitação para o trabalho.
Salvo especificação em contrário, as áreas de referência devem ser especificadas para os
sistemas de proteção anti-corrosão em categorias de corrosividade C3 a C5 e Im1 a Im3.
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Anexo G
(normativo)
G.1 Generalidades
O objetivo deste ensaio é determinar o coeficiente de atrito de um determinado tratamento de
superfície, muitas vezes envolvendo um revestimento de superfície.
O procedimento do ensaio é concebido para ter em conta a possibilidade de deformação por
fluência da ligação.
A validade dos resultados dos ensaios para superfícies revestidas é limitada aos casos onde
todas as variáveis significativas sejam semelhantes às dos provetes ensaiados.
p. 194 de 219
Dimensões em mm
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Legenda:
X escorregamento [mm]
Y força, FSi
NOTA I A carga de escorregamento é a correspondente ao pico de carga antes de se atingir 0,15 mm.
II A carga de escorregamento é a correspondente ao escorregamento brusco antes de se atingir 0,15 mm.
III A carga de escorregamento é a correspondente ao escorregamento de 0,15 mm.
n s 3,5
2
(G.1)
onde
n é o número de ensaios;
s é o desvio padrão sFs para a carga de escorregamento obtida a partir dos primeiros cinco
ensaios (dez valores) expresso como uma percentagem do valor médio da carga de
escorregamento.
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Legenda:
1 tempo (escala logarítmica)
2 escorregamento
NOTA: tLd Período de vida útil da estrutura
t1 Duração mínima para o ensaio 1
t2 Duração mínima para o ensaio 2
Curva 1 Ensaio de fluência prolongado válido
Curva 2 Ensaio de fluência prolongado válido
Curva 3 Ensaio de fluência prolongado não válido
Figura G.3 – Utilização da curva deslocamento – log do tempo para os ensaios de fluência
prolongados
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FSi
μi = (G.2)
4Fp,C
O valor médio da força de escorregamento FSm e o seu desvio padrão SFs são determinados da
seguinte forma:
F FSi FSm
2
FSm Si
, sF S (G.3)
n n 1
O valor médio do coeficiente de atrito m e o seu desvio padrão s são determinados da seguinte
forma:
i m
2
m i
, s (G.4)
n n 1
O valor característico do coeficiente de atrito deve ser tomado como o valor do percentil de 5
%, com um grau de confiança de 75 %.
Para dez valores, n = 10, obtidos a partir de cinco ensaios, o valor característico pode ser tomado
como igual ao valor médio menos 2,05 vezes o desvio padrão.
A não ser que sejam requeridos os ensaios de fluência, o coeficiente de atrito nominal deve ser
tomado igual ao seu valor característico.
Se for requerido realizar ensaios de fluência, o valor nominal do coeficiente de atrito deverá ser
tomado igual ao valor que foi demonstrado cumprir o limite de fluência especificado, ver G.5.
Os coeficientes de atrito determinados com parafusos de classe 10.9 podem também ser
utilizados para parafusos de classe 8.8.
Em alternativa podem ser realizados ensaios para parafusos de classe 8.8. Coeficientes de atrito
determinados usando parafusos de classe 8.8 não devem ser assumidos como válidos para
parafusos de classe 10.9.
Se for requerido, o tratamento de superfície deve ser relacionado com a superfície de atrito
relevante, de acordo com os valores característicos do coeficiente de atrito determinado em
G.4 ou G.5 conforme aplicável, conforme se descreve a seguir:
≥ 0,50 classe A
0,40 ≤ 0,50 classe B
0,30 ≤ 0,40 classe C
0,20 ≤ 0,30 classe D
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Anexo H
(normativo)
H.1 Objetivo
Este anexo especifica um ensaio de aperto, que pretende representar as condições em obra, para
a calibração de conjuntos para ligações aparafusadas de alta resistência para ligações
aparafusadas pré-esforçadas.
O objetivo do ensaio é determinar os parâmetros necessários para garantir que o pré-esforço
mínimo requerido é obtido fidedignamente pelos métodos de aperto especificados nesta norma
europeia.
O objetivo deste ensaio não se destina a melhorar as propriedades de um conjunto para ligações
aparafusadas declaradas de acordo com a EN 14399-1.
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Um conjunto para ligação representativo deve ser constituído por uma série de parafusos,
porcas e anilhas de cada lote a inspecionar. Os conjuntos para ligação utilizados nos ensaios não
devem ser reutilizados em ensaios complementares ou na estrutura.
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uma anilha biselada ou uma chapa de enchimento biselada seja colocada sob a cabeça do
parafuso;
uma anilha seja colocada sob a porca quando a porca rodar durante o aperto;
o comprimento do aperto, incluindo as chapas de enchimento e a anilha(s) seja o mínimo
permitido na norma do respetivo produto.
Legenda:
a comprimento de aperto ∑t
1 porca
2 anilha sob a porca quando a porca rodar durante o aperto
3 chapa(s) de enchimento
4 dispositivo para medir a força de tração no parafuso
5 anilha biselada do conjunto para ligação ou chapa de enchimento
biselada
6 cabeça do parafuso
Figura H.1 – Montagem típica do dispositivo de medição da força de tração
Devem ser feitas medições suficientes do momento de aperto, da correspondente força de tração
no parafuso, e, se requerido, da rotação correspondente da parte que rodou de forma a permitir
a avaliação dos resultados dos ensaios de acordo com H.8.
Durante o ensaio, nem a parte fixa, nem a anilha sob a parte que roda devem rodar.
A base de calibração consiste no registo dos valores do momento de aperto Mi correspondentes
às forças nos parafusos Fb,i e na relação desses valores com os valores alvo de pré-esforço nos
parafusos, como uma proporção de Fp,c = 0,7 fub As.
Para o método do momento de aperto, o ensaio deve ser terminado quando qualquer uma das
seguintes condições é verificada:
a) a força no parafuso exceda 1,1 Fp,C;
b) o ângulo de rotação da porca exceda (θp,i + Δ θ1) e/ou (θp,i + Δ θ2,min), se requerido;
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Os critérios de aceitação para o método do momento de aperto devem basear-se em oito valores
do momento de aperto medidos M1-8, determinados pré-esforçando oito conjuntos de ligações
aparafusadas, até ao valor exato de 1,10 Fp,C.
O momento de aperto resultante Mr,test para pré-esforço baseado no total dos oito ensaios deve
ser tomado como:
Mr,test = (Mmax + Mmin) / 2 (H.1)
verificando o requisito:
(Mmax - Mmin) ≤ 0,20 Mr,test (H.2)
Se a sua verificaç~o for pedida, ent~o os critérios de aceitaç~o para as rotações Δ1 e Δ2 devem
ser os especificados na parte relevante da série de Normas EN 14399 para os elementos de
fixação do lote de montagem.
NOTA: As rotações Δ1 e Δ2 são ilustradas na EN 14399-2:2015, Figura 2.
Se as rotações forem verificadas, então deve ser medida a máxima força de tração no parafuso
(isto é, a força correspondente à rotação Δ1). O requisito é que a força de tração máxima deve
ser igual ou superior a 0,9 fub As com fub e As definidos com base nos valores nominais.
Os critérios de aceitação para o método HRC devem ser baseados na força de pré-esforço medida
em oito parafusos após a rotura da extremidade estriada.
Devem ser aplicados os seguintes requisitos:
a) valor individual Fb ≥ Fp.C;
b) valor médio Fm ≥1,1 Fp.C;
c) coeficiente de variação de Fb.i VF ≤ 0,06.
Os critérios de aceitação para o método DTI devem ser baseados na força de pré-esforço medida
em oito parafusos quando as saliências do indicador atingem os valores dados na EN 14399-9.
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Anexo I
(informativo)
I.1 Generalidades
Em ligações aparafusadas pré-esforçadas, com superfícies em contacto nas quais o revestimento
aplicado em cada uma das faces é superior a 100 m ou consiste num material propenso à
fluência, as potenciais perdas de pré-esforço devem ser verificadas.
O Quadro I.1 pode ser usado como base de referência para verificação da adequabilidade dos
revestimentos de superfície e para estimar as potenciais perdas de pré-esforço, conforme
apropriado. As designações dos sistemas de pintura utilizadas no Quadro I.1 são especificadas
conforme a EN 12944-5. O Quadro I.1 considera que as superfícies revestidas com três camadas
são aproximadas por meio de parafusos pré-esforçados com todas as superfícies revestidas (isto
é, seis superfícies são pressionadas entre si, incluindo as superfícies exteriores por baixo das
anilhas, porcas ou cabeça dos parafusos). Os limites de espessura dos revestimentos assumidos
no Quadro I.1 são tais que a espessura de película seca (EPS) das amostras ensaiadas estão
dentro da gama ± 20 % do valor nominal de EPS.
NOTA 1: A EPS máxima de 1,2 ENPS é um limite mais restritivo do que o especificado em F.7.2.
De outra forma, deve ser realizado um ensaio de acordo com I.2. O objetivo do ensaio é
relacionar a perda de pré-esforço com a máxima espessura permitida das camadas de
revestimento.
Não é objetivo do ensaio a avaliação do efeito no coeficiente de atrito da pintura em superfícies
em contacto de ligações pré-esforçadas resistentes ao escorregamento.
NOTA 2: Nos métodos de aperto especificados em 8.5 é considerada uma potencial perda de força de pré-esforço de
não mais do que 10 %.
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Legenda:
1 comprimento de aperto
Figura I.1 – Exemplo de um provete de ensaio
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b) As chapas de ensaio devem ser revestidas com o sistema de revestimento em ambas as faces;
c) As chapas deverão ser ligadas por meio de 9 conjuntos para ligações pré-esforçadas M16 ×
70 mm, parafuso, porca e anilhas, galvanizados por imersão a quente em conformidade com a
EN ISO 10684;
d) Os elementos de fixação deverão ser pré-esforçados de acordo com o método aplicável
fornecido em 8.5;
e) A perda de pré-esforço deverá ser avaliada com base na variação do comprimento de aperto
do conjunto para ligações durante um período de pelo menos 30 dias.
Os resultados dos ensaios deverão ser documentados.
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Anexo J
(informativo)
J.1 Generalidades
Este anexo fornece informação para o fornecimento e aplicação de parafusos injetados de cabeça
sextavada.
Os parafusos injetados podem ser usados como parafusos não pré-esforçados ou pré-esforçados,
conforme especificado. O enchimento da folga entre o parafuso e a superfície interna do furo é
realizado injetando resina através de um pequeno furo na cabeça do parafuso, como se mostra
na Figura J.1. Após a injeção e a cura completa da resina, a ligação é resistente ao
escorregamento.
Legenda:
1 furo para injeção
2 anilha biselada
3 resina
4 purga de ar na anilha
Figura J.1 – Parafuso injetado numa ligação por sobreposição dupla
Os parafusos injetados devem ser de materiais em conformidade com a Secção 5 e utilizados de
acordo com a Secção 8, complementarmente com as recomendações deste anexo.
NOTA: Pode ser encontrada informação detalhada em ECCS N.º 79.
J.3 Parafusos
A cabeça do parafuso deve ser provida de um furo com a posição e dimensões especificadas na
Figura J.2
Se forem utilizados outros tipos de bocal que não de plástico, o bordo poderá ter que ser
biselado para garantir vedação suficiente.
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Legenda:
1 bocal de injeção
Figura J.2 – Furo na cabeça do parafuso
J.4 Anilhas
Deverá ser utilizada uma anilha especial por baixo da cabeça do parafuso. O diâmetro interior
desta anilha deverá ser, pelo menos, 0,5 mm maior que o diâmetro do parafuso. Um dos lados
deve ser maquinado de acordo com a Figura J.3a) ou J.3b) na qual as dimensões são indicadas
em mm.
a) Furada b) Biselada
Figura J.3 – Preparação da anilha para uso debaixo da cabeça do parafuso
A anilha debaixo da cabeça do parafuso, deve ser posicionada com o chanfro do lado da cabeça
do parafuso.
Debaixo da porca, deve ser usada uma anilha especial provida de uma purga de ar, de acordo
com a Figura J.4. Os bordos do bocal devem ser lisos e arredondados.
A anilha debaixo da porca deve ser posicionada com a purga de ar do lado da porca.
Legenda:
1 purga
Figura J.4 – Preparação da anilha para uso debaixo da porca
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J.5 Porcas
Pode assumir-se que as porcas são suficientemente seguras pela resina.
J.6 Resina
Deve ser usada uma resina de dois componentes.
Após a mistura dos dois componentes, a massa deve ter uma viscosidade tal, que à temperatura
ambiente, durante a aplicação, os espaços livres na ligação aparafusada sejam facilmente
preenchidos. No entanto, o fluxo da massa deve parar quando a pressão da injeção cessar.
O período de aplicabilidade da resina, à temperatura ambiente, deve ser no mínimo de 15 min.
Se não existir informação disponível, devem ser realizados ensaios de procedimento para
determinar a temperatura e tempo de cura apropriados.
A resistência de cálculo ao esmagamento da resina deve ser determinada por procedimento
similar ao da determinação do coeficiente de atrito conforme especificado no Anexo G.
J.7 Aperto
O aperto dos parafusos de acordo com a Secção 8 deve ser efetuado antes do início do
procedimento de injeção.
J.8 Aplicação
A aplicação deverá ser executada de acordo com as instruções do fabricante do produto.
A temperatura da resina deverá situar-se entre os 15 °C e os 25 °C. Com temperaturas muito
baixas a resina e, se necessário, os componentes de aço devem ser pré-aquecidos. Se as
temperaturas estiverem muito altas, pode ser utilizado barro de modelar para fechar o furo na
cabeça do parafuso e a purga de ar na anilha, imediatamente após injeção.
A ligação deve estar isenta de água na altura da injeção.
NOTA: Para eliminar a água normalmente é necessário um dia de tempo seco antes de iniciar o processo de injeção.
O tempo de cura deve ser tal que a resina esteja curada antes que a estrutura seja carregada.
O aquecimento após a injeção é permitido de forma a reduzir, se necessário, o tempo de cura.
Em alguns casos, p. ex. na reparação de pontes ferroviárias, esse espaço de tempo pode ser
muito curto. Para reduzir o tempo de polimerização (para cerca de 5 h) a ligação pode ser
aquecida até um máximo de 50 °C após terminar o tempo de vida útil da mistura.
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Anexo K
(informativo)
Utilização da EPS para a execução das 5 primeiras soldaduras em produção, controladas com a
extensão de END prevista em 12.4.2.2
Após as 5 primeiras soldaduras, utilização da EPS controlando com END de acordo com a
extensão indicada em 12.4.2.3
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Anexo L
(informativo)
L.1 Generalidades
A especificação da classe de execução EXC nem sempre é suficiente para a diferenciação dos
critérios de aceitação e da extensão dos ensaios de soldadura/detalhes com importância ou
criticidade diferentes. Isso pode resultar no seguinte:
a) os critérios de aceitação podem tornar-se muito onerosos para soldaduras que não são
importantes;
b) a extensão da inspeção especificada pode tornar-se muito grande para soldaduras que não
são importantes;
c) a inspeção especificada pode ignorar as localizações críticas.
O uso de classes de inspeção de soldadura (CISs) pode ser útil para orientar a amostragem e a
extensão dos ensaios suplementares, de acordo com a criticidade das soldaduras. Isso pode ser
benéfico tanto do ponto de vista da segurança como do ponto de vista económico, pois podem
ser evitadas inspeções e reparações desnecessárias.
A escolha inicial das classes de inspeção de soldadura (CISs) deve ter em conta a probabilidade
de surgirem defeitos para configurações específicas de soldadura (por exemplo, soldaduras
executadas em condições difíceis, como soldaduras na posiç~o “ao teto”, soldaduras em obra,
soldaduras em elementos de fixação provisórios). Posteriormente, as classes de inspeção de
soldadura (CISs) podem ser reduzidas ou restabelecidas com base na experiência na produção.
Essa experiência deve ser revista separadamente para cada processo de soldadura e local de
produção.
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Anexo M
(normativo)
M.1 Generalidades
O método sequencial de inspeção dos elementos de fixação deve ser efetuado em conformidade
com os princípios da ISO 2859-5, cujo objetivo é especificar regras baseadas numa determinação
progressiva dos resultados da inspeção.
A ISO 2859-5 especifica dois métodos para estabelecer planos de amostragem sequencial: um
método numérico e um método gráfico. O método gráfico aplica-se à inspeção de elementos de
fixação.
No método gráfico (ver Figura M.1), o eixo horizontal representa o número de elementos de
fixação inspecionadas e o eixo vertical representa o número de elementos de fixação defeituosos.
As linhas no gráfico definem três zonas: a zona de aceitação, a zona de rejeição e a zona de
indecisão. Enquanto o resultado da inspeção estiver dentro da zona de indecisão, é necessário
continuar a inspeção até que a curva cumulativa atinja a zona de aceitação ou a zona de rejeição.
A aceitação significa que não é necessária a inspeção de amostras adicionais. A seguir são dados
dois exemplos.
Legenda: EXEMPLOS:
X número de elementos de fixação Linha a traço Os 2º, 6º e 12º elementos de fixação
inspecionados interrompido revelaram-se defeituosos. Saída da zona de
indecisão para a zona de rejeição. O resultado
Y número de elementos de fixação é “rejeiç~o”.
defeituosos Linha ponteada Os 4º e 8º elementos de fixação revelaram-se
1 zona de rejeição defeituosos. A inspeção foi continuada até
2 zona de indecisão cruzar a linha de separação vertical. O
resultado é “aceitaç~o”.
3 zona de aceitação
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M.2 Aplicação
Os diagramas seguintes, Figura M.2 (sequencial tipo A) e Figura M.3 (sequencial tipo B) aplicam-
se conforme relevante.
a) Sequencial tipo A
1) número mínimo de elementos de fixação a inspecionar: 5
2) número máximo de elementos de fixação a inspecionar: 16
Legenda:
X número de elementos de fixação inspecionados
Y número de elementos de fixação defeituosos
Figura M.3 – Diagrama sequencial tipo B
p. 217 de 219
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