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DECivil

GESTEC

ESCORAMENTOS E
COFRAGENS
Licenciatura em Engenharia Civil
Processos de Construção

Autores: Arq. Pedro Dias, Eng.º João Sales Gomes, Eng.º Duarte
Serrado e Arq.ª Susana Peneda
Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito,
Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Pedro Correia

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ÍNDICE
1. ESCORAMENTOS
DECivil
1.1. Introdução
GESTEC 1.2. Tipologias
1.3. Campo de aplicação e exemplos
1.4. Exigências funcionais
1.5. Equipamentos
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1.6. Técnicas de execução ou montagem


1.7. Segurança
Processos de Construção

1.8. Controlo de qualidade

2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.1. Introdução
2.2. Aspaectos gerais
2.3. Classificação geral
2.4. Cofragens recuperáveis tradicionais
2.5. Cofragens recuperáveis semi-racionalizadas
2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
ESCORAMENTOS E COFRAGENS 2/114
ÍNDICE
2.7. Cofragens recuperáveis especiais
2.8. Cofragens recuperáveis colaborantes
DECivil
GESTEC
2.9. Cofragens recuperáveis não colaborantes
2.10. Cofragens descartáveis
2.11. Equipamentos utilizados na montagem
2.12. Óleos descofrantes
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2.13. Fase pós execução


2.14. Segurança
Processos de Construção

3. REFERÊNCIAS

4. EMPRESAS ESPECIALIZADAS

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GESTEC

1. ESCORAMENTOS
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Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 4/114


1. ESCORAMENTOS
1.1. Introdução

DECivil
GESTEC
ESCORAMENTO É O CONJUNTO DE
CONSTRUÇÕES PROVISÓRIAS, EM GERAL
CONSTITUÍDAS POR PEÇAS ACOPLADAS E
DEPOIS DESMONTÁVEIS, DESTINADAS A
Licenciatura em Engenharia Civil

SUPORTAR O PESO DE UMA ESTRUTURA


Processos de Construção

PERMANENTE DURANTE SUA EXECUÇÃO, ATÉ


QUE ESTA SE TORNE AUTOPORTANTE.
ESCORAMENTO PROPRIAMENTE DITO - FICA ABAIXO DO
INTRADORSO DOS VIGAMENTOS, SERVE PARA SUPORTAR
CARGAS VERTICAIS E HORIZONTAIS CONFORME A
ESTRUTURA, OS EQUIPAMENTOS, OS AGENTES NATURAIS,
ETC..

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 5/114


1. ESCORAMENTOS
1.1. Introdução

DECivil
GESTEC
PARA QUÊ O ESCORAMENTO?

- APOIO DAS ESTRUTURAS DE BETÃO, ATÉ QUE


Licenciatura em Engenharia Civil

ESTE ADQUIRA RESISTÊNCIA SUFICIENTE;


Processos de Construção

- ABSORÇÃO DE CARGAS, DE EQUIPAMENTOS E


PESO PRÓPRIO DE ESTRUTURAS NAS SUAS
ETAPAS CONSTRUTIVAS;
- APOIO PROVISÓRIO PARA MATERIAIS, PEÇAS
ESTRUTURAIS OU EQUIPAMENTOS.

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 6/114


1. ESCORAMENTOS
1.2. Tipologias

DECivil ORIENTAÇÃO
GESTEC
VERTICAL E HORIZONTAL
ESCORAMENTO ENTIVAÇÃO
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Processos de Construção

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1. ESCORAMENTOS
1.2. Tipologias

DECivil MATERIAL
GESTEC
TRADICIONAL E NÃO TRADICIONAL
MADEIRA METÁLICO
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Processos de Construção

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1. ESCORAMENTOS
1.2. Tipologias

DECivil
GESTEC
SUPORTE
AO SOLO E AÉREO
ESCORAMENTO VIGA DE LANÇAMENTO
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(cimbre ao solo) (cimbre aéreo)


Processos de Construção

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1. ESCORAMENTOS
1.2. Tipologias

DECivil
RESISTÊNCIA
GESTEC
MENOR ESFORÇO E MAIOR ESFORÇO
PRUMOS TORRES E VIGAS
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Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 10/114


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1. ESCORAMENTOS
1.2. Tipologias

DECivil ESCORAMENTO EM MADEIRA


GESTEC
- prumos de eucaliptos jovens (secção circular), não devem ter
falhas que reduzam a secção ou rachas
- prumos em pinho bravo (secção rectangular: 0.10 m x 0.07 m)
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Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 11/114


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1. ESCORAMENTOS
1.2. Tipologias
ESCORAMENTO EM MADEIRA
DECivil
GESTEC
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Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 12/114


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1. ESCORAMENTOS
1.2. Tipologias

DECivil
GESTEC
DESVANTAGENS DA MADEIRA COMO
ESCORAMENTO
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- DIFICULDADES DE ALINHAMENTO E APRUMO


- DIFICULDADES DE EMENDAS
Processos de Construção

- SOFRE ATAQUE DE INSECTOS


- CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS VARIÁVEIS
- CAPACIDADE DE CARGA DESCONHECIDA
- ALTO RISCO DE ALIMENTAR INCÊNDIOS NA OBRA
- MAIOR DESPESA COM MÃO-DE-OBRA
- MAIOR GASTO DE TEMPO

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 13/114


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1. ESCORAMENTOS
1.2. Tipologias
ESCORAMENTO METÁLICO
DECivil
GESTEC - Componentes muito leves e de alta resistência;
- reduzido número de componentes e montagem
rápida;
- elevada segurança e estabilidade;
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- elevada rentabilidade;
Processos de Construção

- facilmente adaptável a diferentes alturas e


larguras.

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 14/114


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1. ESCORAMENTOS
1.2. Tipologias

DECivil
ESCORAMENTO METÁLICO
GESTEC - prumo tubular c/ ajuste telescópico
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ESCORAMENTOS E COFRAGENS 15/114


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1. ESCORAMENTOS
1.2. Tipologias

DECivil
ESCORAMENTO METÁLICO
GESTEC - torres BB20
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ESCORAMENTOS E COFRAGENS 16/114


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1. ESCORAMENTOS
1.2. Tipologias
ESCORAMENTO METÁLICO
DECivil
GESTEC - viga treliçada
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Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 17/114


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1. ESCORAMENTOS
1.2. Tipologias

DECivil
GESTEC VANTAGENS DO ESCORAMENTO
METÁLICO
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- MAIOR REAPROVEITAMENTO DO EQUIPAMENTO


Processos de Construção

(SISTEMA MODULÁVEL)
- ELEVADA RESISTÊNCIA NO SUPORTE DE CARGA EM
RELAÇÃO AO SEU PESO PRÓPRIO
- NÃO NECESSITA DE TRABALHOS SUPLEMENTARES
PARA APLICAÇÃO EM OBRA
- GRANDE RAPIDEZ NA MONTAGEM E DE SIMPLES
MANUSEIO

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 18/114


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1. ESCORAMENTOS
1.2. Tipologias

DECivil
GESTEC
OUTROS MODOS DE SUPORTAR AS COFRAGENS

PRANCHÕES CASTANH(ET)AS
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Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 19/114


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1. ESCORAMENTOS
1.3. Campo de aplicação
QUALQUER FASE DUMA OBRA NECESSITA DE ESCORAMENTOS:
DECivil • demolições
GESTEC
• abertura de valas
• cofragem dos elementos estruturais
• etc.
FUNDAÇÕES
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Processos de Construção

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1. ESCORAMENTOS
1.3. Campo de aplicação
MUROS DE SUPORTE
DECivil
GESTEC
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Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 21/114


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1. ESCORAMENTOS
1.3. Campo de aplicação
PILARES
DECivil
GESTEC
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Processos de Construção

O escoramento dos
pilares deve garantir a
dissipação dos esforços
de tracção que ocorrem
na cofragem durante a
betonagem e que podem
levar ao derrube do pilar.

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 22/114


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1. ESCORAMENTOS
1.3. Campo de aplicação
PILARES
DECivil
GESTEC
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Processos de Construção

O reforço pode ser feito de modo indirecto através de


prumos adicionais e esticadores presos com castanhas, ou
mesmo com molduras (gravatas) em madeira ou metálicas.
ESCORAMENTOS E COFRAGENS 23/114
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1. ESCORAMENTOS
1.3. Campo de aplicação
VIGAS
DECivil
GESTEC
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Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 24/114


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1. ESCORAMENTOS
1.3. Campo de aplicação
LAJES MACIÇAS
DECivil
GESTEC
Montam-se as vigas que devem estar apoiadas em
prumos cuja base de apoio deve ser regularizada. as
vigas devem ser contínuas e ser evitadas as emendas.
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Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 25/114


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1. ESCORAMENTOS
1.3. Campo de aplicação
LAJES DE VIGOTAS
DECivil
GESTEC
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Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 26/114


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1. ESCORAMENTOS
1.3. Campo de aplicação
ESCADAS
DECivil
GESTEC
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Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 27/114


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1. ESCORAMENTOS
1.3. Campo de aplicação

DECivil COBERTURAS
GESTEC
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Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 28/114


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1. ESCORAMENTOS
1.3. Campo de aplicação
PONTES
DECivil
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Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 29/114


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1. ESCORAMENTOS
1.4. Exigências funcionais

DECivil
GESTEC
O ESCORAMENTO DEVE SER DIMENSIONADO DE FORMA
A SUPORTAR O PESO DAS COFRAGENS, ARMADURAS E
DO BETÃO A SER APLICADO, BEM COMO DAS CARGAS
QUE OCORRAM DURANTE A BETONAGEM
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(movimentação de pessoal, transporte do betão, etc.)


Processos de Construção

E AINDA IMPEDIR DEFORMAÇÕES QUE POSSAM


ALTERAR AS DIMENSÕES DA PEÇA A BETONAR.

A MONTAGEM DO ESCORAMENTO DEVE OBEDECER AO


PROJECTO RESPECTIVO, DE MODO A GARANTIR-SE O
CORRECTO FUNCIONAMENTO.

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1. ESCORAMENTOS
1.4. Exigências funcionais

DECivil OS ESCORAMENTOS DEVEM OBEDECER A UM


GESTEC
CERTO TIPO DE CARACTERÍSTICAS:

• económico
Licenciatura em Engenharia Civil

• resistente
Processos de Construção

• modular
• adaptável
• ajustável
• reutilizável
• fácil de montar
• fácil de transportar

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 31/114


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1. ESCORAMENTOS
1.4. Exigências funcionais

DECivil
PRINCÍPIOS DO ESCORAMENTO:
GESTEC

AS PEÇAS DOS MOLDES E OS RESPECTIVOS


ESCORAMENTOS DEVEM TER A RESISTÊNCIA E A
ESTABILIDADE NECESSÁRIAS PARA PODEREM SUPORTAR
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COM SEGURANÇA OS ESFORÇOS ACTUANTES


Processos de Construção

O EIXO DAS ESCORAS DEVE SER


COINCIDENTE COM O EIXO DAS
CARGAS. O DESVIO MÁXIMO
ADMITIDO É:
D < h / 500

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 32/114


32/114
1. ESCORAMENTOS
1.4. Exigências funcionais

DECivil
PRINCÍPIOS DO ESCORAMENTO:
GESTEC
PARA QUE AS ESCORAS FUNCIONEM CORRECTAMENTE E
PARA QUE NÃO SE DEFORMEM POR ENCURVAMENTO,
DEVEM TER LIGAÇÕES RÍGIDAS ENTRE SI
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Processos de Construção

A DISPOSIÇÃO DOS
ESCORAMENTOS É
FUNDAMENTAL PARA
LIMITAR OS ESFORÇOS NOS
ELEMENTOS.
COMO QUALQUER
ESTRUTURA, OS
ESCORAMENTOS
FUNCIONAM MELHOR SE
TIVEREM UMA
DISTRIBUIÇÃO REGULAR.

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1. ESCORAMENTOS
1.4. Exigências funcionais
PRINCÍPIOS DO ESCORAMENTO:
DECivil
AS ESCORAS DEVEM MANTER-SE DESEMPENADAS POIS QUALQUER
GESTEC
FLECHA REDUZ DE MANEIRA SIGNIFICATIVA A SUA RESISTÊNCIA.
O CONTROLO DAS DEFORMAÇÕES VERTICAIS DURANTE A
BETONAGEM, DEVERÁ SER FEITO COM DEFLECTÓMETROS OU COM
NÍVEL DE PRECISÃO.
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> FLECHA = < VERTICALIDADE


Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 34/114


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1. ESCORAMENTOS
1.4. Exigências funcionais

DECivil
AS FUNDAÇÕES DAS ESCORAS
GESTEC SÃO PONTOS CRÍTICOS
- AS TÁBUAS UTILIZADAS COMO - AS ESCORAS DEVEM APOIAR-SE EM
SAPATAS DEVEM ESTAR ELEMENTOS HORIZONTAIS DE DIMEN-
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ASSENTES SOBRE O MESMO TIPO SÃO SUFICIENTE PARA DISTRIBUIR E


DE SOLO AO LONGO DO SEU DIVIDIR AS CARGAS UNIFORMEMEN-
Processos de Construção

PERÍMETRO. TE .

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 35/114


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1. ESCORAMENTOS
1.4. Exigências funcionais
QUANDO AS ESCORAS
DECivil
GESTEC
ASSENTAM DIRECTAMENTE
NO SOLO, ESTE DEVE SER
DE BOA CONSISTÊNCIA E
SEM SER SUSCEPTÍVEL À
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EROSÃO OU AO
DESMORONAMENTO.
Processos de Construção

DEVERÃO SER CRAVADAS


ESTACAS, REGULARIZADO
O TERRENO COM BRITA OU
CRIADAS SAPATAS EM
BETÃO POBRE, QUANDO O
TERRENO NÃO TIVER
CAPACIDADE DE
RESISTÊNCIA.

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 36/114


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1. ESCORAMENTOS
1.5. Equipamentos
Escoramento em madeira ferramentas utilizadas:
DECivil • serrote
GESTEC • fita métrica
• nível
• martelo
• fio-de-prumo
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Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 37/114


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1. ESCORAMENTOS
1.5. Equipamentos

DECivil 1- EXTREMIDADE EM U Escoramentos


GESTEC
2- EXTREMIDADE PLANA metálicos
3- EXTREMIDADE PLANA
4- BASE EM RODA
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5- FERRAMENTA DE APOIO
6- FERRAMENTA DE APOIO
Processos de Construção

7- EXTREMIDADE REFORÇADA
8- BASE AJUSTÁVEL

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 38/114


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1. ESCORAMENTOS
1.6. Técnicas de execução
OS ESCORAMENTOS ESTÃO INTIMAMENTE RELACIONADOS COM
DECivil AS COFRAGENS E DEPENDEM DO TIPO DESTAS PARA SE DEFINIR
GESTEC
O MODO DE EXECUÇÃO
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Processos de Construção

AS TÉCNICAS DE EXECUÇÃO VARIAM CONFORME O TIPO DE ESCORAMENTO


ESCORAMENTOS E COFRAGENS 39/114
39/114
1. ESCORAMENTOS
1.6. Técnicas de execução

DECivil
MONTAR O ESCORAMENTO
GESTEC - TODAS AS ESCORAS E OUTROS ELEMENTOS DO
ESCORAMENTO DEVEM SER APLICADOS COM OS
ESPAÇAMENTOS CORRECTOS
- TODOS OS PRUMOS E ESCORAS DEVERÃO SER ALINHADOS
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COM O EIXO DAS CARGAS, CONTRAVENTADOS E RIGIDAMENTE


Processos de Construção

LIGADOS ENTRE SI DE MODO A TRABALHAREM EM


CONJUNTO E NÃO ISOLADAMENTE

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 40/114


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1. ESCORAMENTOS
1.6. Técnicas de execução

DECivil
MONTAR O ESCORAMENTO
GESTEC
-TODOS OS ELEMENTOS VERTICAIS DE ESCORAMENTO
DEVEM APOIAR-SE EM ELEMENTOS DE MAIOR DIMENSÃO
(SAPATAS) A FIM DE DISTRIBUIR OS ESFORÇOS E
GARANTIR A FIXAÇÃO DAS BASES
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- OS ELEMENTOS HORIZONTAIS DEVEM ESTAR BEM


Processos de Construção

APOIADOS

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 41/114


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1. ESCORAMENTOS
1.6. Técnicas de execução
RETIRAR O ESCORAMENTO
DECivil
GESTEC
1º RETIRADA DAS MOLDURAS (quando existem)
2º RETIRADA DOS ESTICADORES E GRAMPOS (quando existem)
3º RETIRADA DOS PRUMOS
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4º DESCOFRAGEM (retirada dos taipais)


Processos de Construção

O ASPECTO
PRINCIPAL DESTA
FASE É A
PRECAUÇÃO E
NÃO A RAPIDEZ
ESCORAMENTOS E COFRAGENS 42/114
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1. ESCORAMENTOS
1.6. Técnicas de execução

DECivil
RETIRAR O ESCORAMENTO
GESTEC

A RETIRADA DO ESCORAMENTO DEVE SER EFECTUADA


SEM CHOQUES, OBEDECENDO A UM PROGRAMA
ELABORADO DE ACORDO COM O TIPO DE ESTRUTURA
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Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 43/114


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1. ESCORAMENTOS
1.6. Técnicas de execução

DECivil ANOMALIAS OU ERROS DE


GESTEC
EXECUÇÃO
As anomalias ocorrem devido a uma execução
defeituosa. As principais causas são:
Licenciatura em Engenharia Civil

ƒ remoção inadequada;
Processos de Construção

ƒ instabilidade;
ƒ fundações.

O escoramento deverá impedir que ocorram


deformações prejudiciais na forma e secção dos
elementos a betonar e esforços no betão na fase
de endurecimento que possam condicionar o bom
desempenho e a durabilidade da estrutura.
ESCORAMENTOS E COFRAGENS 44/114
44/114
1. ESCORAMENTOS
1.6. Técnicas de execução

DECivil
ANOMALIAS OU ERROS DE EXECUÇÃO
GESTEC
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Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 45/114


45/114
1. ESCORAMENTOS
1.7. Segurança

DECivil DEVEM SER CONSIDERADOS OS SEGUINTES


GESTEC
ASPECTOS:
- Peso próprio da estrutura ou da parte a ser suportada por um
determinado elemento estrutural;
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- Cargas devidas a cofragens ainda não retiradas de outros elementos


estruturais;
Processos de Construção

- Sobrecargas de execução, como movimentação de operários e


material sobre o elemento estrutural;
- Operações particulares e localizadas de retirada das cofragens (como
locais de difícil acesso);
- Condições ambientais a que será submetido o betão após a retirada
das cofragens e condições de cura;
- Possíveis exigências relativas a tratamentos superficiais posteriores.

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 46/114


46/114
1. ESCORAMENTOS
1.7. Segurança

DECivil OS ESCORAMENTOS
GESTEC ADJACENTES A ESTRADAS
OU SOBRE ESTRADAS,
DEVERÃO SER PLANEADOS
E CONSTRUÍDOS DE
Licenciatura em Engenharia Civil

MANEIRA A CONTINUAR
Processos de Construção

ESTÁVEIS SE ATINGIDOS
POR COLISÃO.
DEVEM SER COLOCADOS
DISPOSITIVOS DE
PROTECÇÃO PARA
GARANTIR A ESTABILIDADE
CONTRA ESTE TIPO DE
IMPACTO.

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 47/114


47/114
1. ESCORAMENTOS
1.7. Segurança

DECivil
EM CASO ALGUM SE DEVEM TODOS OS REMANESCENTES DOS
GESTEC DEIXAR PEÇAS EM FALSO TRABALHOS DE ESCORAMENTO
SOB PENA DE ALGUÉM SE DEVEM SER REMOVIDOS, DE MODO
APOIAR E SOFRER UM A DEIXAR O LOCAL LIMPO E EM
ACIDENTE. CONDIÇÕES DE SEGURANÇA.
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Processos de Construção

OS ACIDENTES MAIS GRAVES EM OBRA DEVEM-SE A


NEGLIGÊNCIA NA FASE DE ESCORAMENTO
ESCORAMENTOS E COFRAGENS 48/114
48/114
1. ESCORAMENTOS
1.7. Segurança

DECivil
ANTES DE BETONAR:
GESTEC
VERIFICAR A POSIÇÃO DOS ESCORAMENTOS, POIS
ELES SUPORTARÃO TODO O PESO DA ESTRUTURA
(COFRAGENS, ARMADURAS, BETÃO E OPERÁRIOS),
EVITANDO ASSIM O APARECIMENTO DE DEFORMAÇÕES
Licenciatura em Engenharia Civil

PREJUDICIAIS À ESTRUTURA E QUE, EM CASO EXTREMO,


Processos de Construção

POSSAM PÔR EM RISCO A INTEGRIDADE FÍSICA DOS


OPERÁRIOS

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 49/114


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1. ESCORAMENTOS
1.8. Controlo de qualidade

DECivil - A DEFORMAÇÃO DO ESCORAMENTO DURANTE E APÓS A


GESTEC BETONAGEM DEVE SER CONTROLADA PARA EVITAR
FENDILHAÇÃO INDESEJÁVEL NO BETÃO JOVEM E
MOVIMENTAÇÕES AO NÍVEL DA COFRAGEM QUE POSSAM
ALTERAR A SECÇÃO OU A GEOMETRIA DA PEÇA ESTRUTURAL.
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Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 50/114


50/114
1. ESCORAMENTOS
1.8. Controlo de qualidade
- OS ESCORAMENTOS,
DECivil
DEPOIS DE MONTADOS,
GESTEC
DEVEM SER INSPECIONADOS
POR UM DESENHADOR OU
UM DIRECTOR TÉCNICO QUE
VERIFICA PRINCIPALMENTE
Licenciatura em Engenharia Civil

A VERTICALIDADE DOS
Processos de Construção

PRUMOS E SE ESTES ESTÃO


MONTADOS DE ACORDO
COM O PROJECTO.
- OS CIMBRES AÉREOS,
DEPOIS DE SEREM
INSPECIONADOS POR UM
DIRECTOR TÉCNICO, DEVEM
TER UMA FOLHA DE
CONTROLO RESPECTIVA
COM TODOS OS REQUISITOS.

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 51/114


51/114
DECivil
GESTEC

2. SISTEMAS DE
Licenciatura em Engenharia Civil

COFRAGEM
Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 52/114


52/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.1. Introdução
DEFINIÇÃO
DECivil
As cofragens são moldes para dar forma, garantir o confinamento do betão
GESTEC fluido até ao seu endurecimento (cura do betão) e auto-sustentação, aos
elementos de betão armado, nomeadamente:
- sapatas;
- lajes;
- paredes;
Licenciatura em Engenharia Civil

- pilares;
Processos de Construção

- vigas;
- muros de suporte;
- escadas.
MATERIAIS
Os materiais mais utilizados na superfície de contacto com o betão são:
- madeira;
- contraplacado;
- aglomerados;
- aço;
- alumínio;
- PVC;
- fibra de vidro. ESCORAMENTOS E COFRAGENS 53/114
53/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.1. Introdução
ASPECTOS IMPORTANTES NA EVOLUÇÃO DAS COFRAGENS
DECivil - aumento da rapidez de execução das peças (fabrico, montagem e
GESTEC desmontagem);
- redução da mão de obra envolvida nas operações;
- aumento da durabilidade dos materiais e elementos dos sistemas de
cofragem;
Licenciatura em Engenharia Civil

- adaptação dos sistemas às necessidades de estaleiro (geométricas e


de resistência);
Processos de Construção

- aumento da rotatividade do equipamento.

QUALIDADE DO PRODUTO ACABADO


A qualidade final do produto acabado (elementos de betão) é muito
afectada pela melhor ou pior concepção e utilização dos recursos
associados à cofragem:
- cofragens propriamente ditas;
- respectivos escoramentos;
- agente descofrante;
- elementos secundários;
- tempo e processo de descofragem.
ESCORAMENTOS E COFRAGENS 54/114
54/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.2. Aspectos gerais

DECivil
CARACTERÍSTICAS EXIGIDAS ÀS COFRAGENS
GESTEC
- fácil betonagem e descofragem;
- permitir que o betão preencha todos os espaços vazios;
- permitir a correcta vibração do betão;
- utilização um certo número de vezes (reutilização) com poucas reparações;
Licenciatura em Engenharia Civil

- fácil limpeza dos moldes;


Processos de Construção

- resistência às tensões provocadas pelo processo construtivo (betonagem,


vibração e bombagem).
- manter betão com forma pretendida (indeformabilidade e desempeno da
superfície) até ao seu endurecimento;
- garantia da integridade do elemento estrutural;
- cofragem e juntas entre placas e painéis suficientemente estanques para
impedir a perda dos finos (estanqueidade);
- se a cofragem for utilizada para produzir superfícies de betão à vista, o
tratamento da superfície da cofragem deverá viabilizar a obtenção do
acabamento prescrito.

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 55/114


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2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.3. Classificação geral
Tradicionais
DECivil Semi-racionalizadas ou tradicionais melhoradas
GESTEC
Ligeiras ou desmembráveis

Cofragens Racionalizadas Semi-desmembráveis


recuperáveis Pesadas ou monolíticas
Licenciatura em Engenharia Civil

Vigas de lançamento
Especiais Carro de avanço
Processos de Construção

Pneumáticas
Pré-Lajes
Estruturais
ou Pavimentos aligeirados
colaborantes
Chapas de aço galvanizado
Cofragens
perdidas Tubos metálicos
Não-estruturais Abobadilhas
ou
não-colaborantes Blocos de material expandido
Cofragem plásticas
Cofragens
descartáveis
ESCORAMENTOS E COFRAGENS 56/114
56/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.4. Cofragens recuperáveis tradicionais
DEFINIÇÃO
DECivil Cofragens tradicionais são as executadas
GESTEC integralmente com barrotes e tábuas de madeira
maciça, sem recurso a outros materiais, ainda que
possam ser criadas assemblagens de tábuas e
barrotes sob a forma de taipais e estrados e
também possa existir alguma estandardização ao
Licenciatura em Engenharia Civil

nível das dimensões dos elementos.


Processos de Construção

VANTAGENS
- realização de peças sobre qualquer forma
geométrica;
- em obras em que a sua dimensão e/ou arquitectura
não proporcionam grande facilidade para aplicação
de sistemas racionalizados.
DESVANTAGENS
- pequeno número de reutilizações;
- forte incidência de mão-de-obra;
- elevados tempos de cofragem e
descofragem;
- dificuldade de limpeza dos
moldes.
ESCORAMENTOS E COFRAGENS 57/114
57/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.4. Cofragens recuperáveis tradicionais

DECivil PROPRIEDADES IMPORTANTES PARA O USO DA MADEIRA


GESTEC EM COFRAGENS TRADICIONAIS
- material abundante na natureza e praticamente apta a ser utilizada;
- material com resistência significativa e leve, facil transporte e movimentação;
- corte e ligações fáceis;
Licenciatura em Engenharia Civil

- permite a obtenção de boas superfícies de acabamento;


Processos de Construção

- material relativamente barato;


- material com tradição em Portugal;
- possível de ser transformada em outros materiais;
- garante bom isolamento térmico ao betão fresco.

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 58/114


58/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.4. Cofragens recuperáveis tradicionais
UTILIZAÇÃO: PILARES
DECivil
GESTEC
SAPATAS
Licenciatura em Engenharia Civil
Processos de Construção

LAJES VIGAS

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 59/114


59/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.4. Cofragens recuperáveis tradicionais
UTILIZAÇÃO
DECivil
GESTEC
Licenciatura em Engenharia Civil
Processos de Construção

MUROS E PAREDES ESCADAS

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 60/114


60/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.4. Cofragens recuperáveis tradicionais
FERRAMENTAS
DECivil
GESTEC

2-plaina manual
Licenciatura em Engenharia Civil
Processos de Construção

1-serra de carpinteiro 3-rebarbadora

5-régua de nível (de


bolha de ar)

4-pé-de-cabra 6-esquadro

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 61/114


61/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.4. Cofragens recuperáveis tradicionais
FERRAMENTAS
DECivil
GESTEC
7-serra eléctrica 8-martelo 9-mesa de corte de
madeira
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Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 62/114


62/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.5. Cofragens recuperáveis semi-racionalizadas

DECivil
DEFINIÇÃO
GESTEC
Este sistema introduziu alguns elementos de
natureza diferente dos que são utilizados nos
sistemas tradicionais, tais como:
Licenciatura em Engenharia Civil

VIGA DE MADEIRA MACIÇA EM I


Processos de Construção

PRUMOS
METÁLICOS
TUBULARES

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 63/114


63/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.5. Cofragens recuperáveis semi-racionalizadas

DECivil
DEFINIÇÃO
GESTEC

VIGA METÁLICA EXTENSÍVEL


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Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 64/114


64/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.5. Cofragens recuperáveis semi-racionalizadas

DECivil
DEFINIÇÃO
GESTEC

PAINÉIS DE:
CONTRAPLACADO PLASTIFICADO
Licenciatura em Engenharia Civil
Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 65/114


65/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.5. Cofragens recuperáveis semi-racionalizadas

DECivil
DEFINIÇÃO PAINÉIS DE: SOLHO REVESTIDO A FIBRA DE MADEIRA
GESTEC
Licenciatura em Engenharia Civil
Processos de Construção

PAINÉIS DE COFRAGEM -
RACIONALIZAÇÃO

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 66/114


66/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
DEFINIÇÃO
DECivil
As cofragens racionalizadas ou modulares são constituídas por elementos normali-
GESTEC
zados, fabricados em materiais que admitem um elevado número de reutilizações,
e entre si ligados de modo a permitirem uma fácil montagem e desmontagem.
TIPOS
De acordo com o peso crescente das unidades elementares que constituem os
Licenciatura em Engenharia Civil

sistemas, ter-se-á:
Processos de Construção

cofragens ligeiras ou semi-desmembráveis pesadas ou monolíticas


desmembráveis

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 67/114


67/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
2.6.1. LIGEIRAS OU DESMEMBRÁVEIS - SISTEMA EM PAINÉIS
DECivil
GESTEC
DEFINIÇÃO
Estes sistemas são os que contemplam uma separação
entre os elementos de suporte e os de cofragem, sendo
que estes últimos são desmembrados em módulos.
Licenciatura em Engenharia Civil

VANTAGENS RELATIVAMENTE AOS


Processos de Construção

OUTROS SISTEMAS RACIONALIZADOS


- maior versatilidade;
- maior flexibilidade;
- facilidade de transporte;
- maior facilidade de adaptação a várias formas geométricas.

TIPOS
Dentro deste grupo de cofragens, destacam-se os seguintes subgrupos:
2.6.1.1. - Sistema em painéis para paredes, pilares e vigas;
2.6.1.2. - Sistema em painéis para lajes;
2.6.1.3. - Sistema em painéis para fundações.
ESCORAMENTOS E COFRAGENS 68/114
68/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
2.6.1.1. SISTEMA EM PAINÉIS PARA PAREDES, PILARES E
VIGAS
DECivil
GESTEC

Existe uma gama vasta de medidas de painéis por forma a cobrir todas as
necessidades impostas em obra.
Licenciatura em Engenharia Civil
Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 69/114


69/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
2.6.1.1. SISTEMA EM PAINÉIS PARA PAREDES, PILARES E
DECivil VIGAS
GESTEC
A conexão entre painéis de parede no mesmo plano
pode ser feita com recurso a:
Licenciatura em Engenharia Civil
Processos de Construção

ESQUADROS EXTERIORES

GRAMPOS DE FIXAÇÃO

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 70/114


70/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
2.6.1.1. SISTEMA EM PAINÉIS PARA PAREDES, PILARES E
DECivil VIGAS
GESTEC A conexão entre painéis de parede no mesmo
plano pode ser feita com recurso a: enquanto que a ligação entre
painéis paralelos é feita através de:
VIGAS RIGIDIFI-
Licenciatura em Engenharia Civil

CADORAS ANCORAGENS
Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 71/114


71/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
2.6.1.1. SISTEMA EM PAINÉIS PARA PAREDES, PILARES E
DECivil TIPOS VIGAS
GESTEC
Em função dos materiais utilizados no quadro de suporte e no seu revestimento,
estes sistemas podem ser classificados em :
A - SISTEMA DE CONTRAPLACADO COM QUADRO EM AÇO GALVANIZADO
B - SISTEMA DE CONTRAPLACADO COM QUADRO EM ALUMÍNIO
Licenciatura em Engenharia Civil

C - SISTEMA DE CONTRAPLACADO COM VIGA DE MADEIRA


D - SISTEMA DE QUADRO E REVESTIMENTO METÁLICOS
Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 72/114


72/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
2.6.1.2. SISTEMA EM PAINÉIS PARA LAJES
DECivil
DEFINIÇÃO
GESTEC
Os sistemas racionais para a
execução de lajes decompõem-se
nos seguintes elementos:
Licenciatura em Engenharia Civil
Processos de Construção

PRUMOS (CIMBRES para pés-direitos elevados) LONGARINAS (vigas principais)

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 73/114


73/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
2.6.1.2. SISTEMA EM PAINÉIS PARA LAJES
DECivil
CARLINGAS (vigas secundárias) PAINÉIS DE COFRAGEM
GESTEC
Licenciatura em Engenharia Civil
Processos de Construção

Revelam-se como sistemas extremamente


económicos sobretudo na realização de lajes
fungiformes maciças ou aligeiradas devido à sua
rapidez e facilidade de montagem / desmontagem.
ESCORAMENTOS E COFRAGENS 74/114
74/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
2.6.1.3. SISTEMA EM PAINÉIS PARA FUNDAÇÕES
DECivil
DEFINIÇÃO VIGA RIGIDIFICADORA
GESTEC
São idênticos aos utilizados em
paredes e pilares, sendo
ligados entre si por:
Licenciatura em Engenharia Civil
Processos de Construção

BARRA DYWIDAG

PORCAS DE ESPAÇADORES
GRAMPOS
PLACA
GIRATÓRIA

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 75/114


75/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
2.6.2. SEMI-DESMEMBRÁVEIS
DECivil
DEFINIÇÃO
GESTEC
São sistemas em que os seus elementos de suporte e os painéis de cofragem se
confundem, ou seja, os próprios painéis de cofragem são elementos de suporte,
necessitando apenas de algumas escoras função da altura do elemento a betonar.
TIPOS
Licenciatura em Engenharia Civil

Dentro deste grupo de cofragens, destacam-se os

COFRAGEM AUTO-TREPANTE
seguintes subgrupos:
Processos de Construção

SISTEMA MESA (E PAREDE) COFRAGEM TREPANTE

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 76/114


76/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
2.6.2. SEMI-DESMEMBRÁVEIS
DECivil A - SISTEMA MESA (E PAREDE)
GESTEC
DEFINIÇÃO
É constituído pela cofragem de mesa para lajes e
painéis para paredes (menos correntes que a mesa).
Licenciatura em Engenharia Civil

CARACTERÍSTICAS
Processos de Construção

- sistema versátil, pois pode ser utilizado em vários


tipos de estrutura;
- alternativa ao sistema de cofragem desmembrável
de lajes;
- sistema de superfície horizontal suportado por
prumos ou cimbre (para grandes alturas);
- rapidez e flexibilidade na execução;
- movimentação entre pisos através de uma grua;
- movimentação horizontal recorrendo a dispositivo
deslizante;
- economia de tempo e mão-de-obra;
- número elevado de utilizações.

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 77/114


77/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
2.6.2. SEMI-DESMEMBRÁVEIS
DECivil B - COFRAGEM TREPANTE
GESTEC
DEFINIÇÃO
Sistema normalmente constituído por dois painéis (um
em cada face da parede a ser betonada) que se
deslocam em paralelo.
Licenciatura em Engenharia Civil

CARACTERÍSTICAS
- sistema versátil, pois pode ser utilizado em vários
Processos de Construção

tipos de estrutura;
- estrutura rígida metálica que funciona em paralelo
com elementos de fixação;
- ancoragem do sistema a cones de suspensão
embutidos na parede;
- cofragem em altura, edifícios e barragens, pilares de
pontes;
- betonagem por troços;
- painel até 7 m de altura adaptável a qualquer
inclinação;
- elevação com grua;
- segurança mesmo em condições climatéricas
adversas.
ESCORAMENTOS E COFRAGENS 78/114
78/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
2.6.2. SEMI-DESMEMBRÁVEIS
DECivil B - COFRAGEM TREPANTE
GESTEC
Licenciatura em Engenharia Civil
Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 79/114


79/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
2.6.2. SEMI-DESMEMBRÁVEIS
DECivil
C - COFRAGEM AUTO-TREPANTE
GESTEC
DEFINIÇÃO
Sistema semelhante ao trepante com a diferença do próprio conjunto
dispor de um sistema hidráulico capaz de o movimentar autonomamente.
CARACTERÍSTICAS
Licenciatura em Engenharia Civil

- sistema versátil, pois pode ser utilizado em


Processos de Construção

vários tipos de estrutura;


- sistema vocacionado para a execução de cons-
truções em altura (atinge alturas até 400 m);
- deslocamento autónomo por sistema
hidráulico;
- estrutura rígida metálica contendo 3
plataformas de trabalho: topo, meio e base;
- com a 6 a 7 plataformas, conseguem-se
velocidades mais elevadas de cofragem;
- segurança mesmo em condições climatéricas
adversas;
- velocidades de cofragem superiores às
conseguidas com cofragens trepantes.
ESCORAMENTOS E COFRAGENS 80/114
80/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
2.6.2. SEMI-DESMEMBRÁVEIS
DECivil
C - COFRAGEM AUTO-TREPANTE
GESTEC
Licenciatura em Engenharia Civil
Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 81/114


81/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
2.6.3. PESADAS OU MONOLÍTICAS
DECivil DEFINIÇÃO
GESTEC

Sistemas cujos elementos de suporte e


painéis de cofragem não se separam (único
componente) durante a montagem ou
Licenciatura em Engenharia Civil

desmontagem do sistema.
Processos de Construção

TIPOS
Dentro deste grupo de cofragens, destacam-
se os seguintes subgrupos:

SISTEMA TÚNEL

SISTEMA TÚNEL - VARIANTE PAREDE

SISTEMA TÚNEL - VARIANTE MESA

COFRAGENS DESLIZANTES

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 82/114


82/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
2.6.3. PESADAS OU MONOLÍTICAS
DECivil A - SISTEMA TÚNEL
GESTEC
DEFINIÇÃO
Este sistema agrega os painéis de
cofragem de paredes e de laje com a
estrutura de suporte formando túneis não
Licenciatura em Engenharia Civil

necessariamente completos.
Processos de Construção

CARACTERÍSTICAS
- estrutura de suporte metálica;
- painéis de contraplacado de boa durabilidade
ou metálicos;
- dispositivos (parafusos de elevação e acerto)
na base das cofragens para pequenas
variações de altura;
- permite a moldagem em simultâneo de
paredes e lajes, dando origem a uma
estrutura laminar;
- grande capacidade de produção associada à
rapidez de construção.
ESCORAMENTOS E COFRAGENS 83/114
83/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
2.6.3. PESADAS OU MONOLÍTICAS
DECivil
B - SISTEMA TÚNEL - VARIANTE PAREDE
GESTEC

DEFINIÇÃO CARACTERÍSTICAS
Corresponde ao desmembramento do - sistema composto por uma estrutura de
sistema túnel, apenas com um suporte que sustenta os painéis de
Licenciatura em Engenharia Civil

objectivo: o de executar paredes. cofragem interiores e exteriores das


paredes;
Processos de Construção

- possui rodas na base para se deslocar até


ao próximo troço a betonar.

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 84/114


84/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
2.6.3. PESADAS OU MONOLÍTICAS
DECivil
C - SISTEMA TÚNEL - VARIANTE MESA
GESTEC
DEFINIÇÃO CARACTERÍSTICAS
Tal como a variante parede do sistema - sistema composto por uma estrutura de
túnel, a variante mesa não é mais do que suporte metálica e por painéis de cofragem
uma simplificação do sistema túnel, desta da laje que estão solidários.
Licenciatura em Engenharia Civil

vez apenas para a realização de lajes.


Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 85/114


85/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
2.6.3. PESADAS OU MONOLÍTICAS
DECivil D - COFRAGEM DESLIZANTE
GESTEC
DEFINIÇÃO
A cofragem deslizante é constituída por um tipo
de cofragem que se desloca de forma contínua e
sem interrupções, à medida que se vai
Licenciatura em Engenharia Civil

betonando o elemento a construir.


Processos de Construção

CARACTERÍSTICAS
- é adequada para construções verticais em com
betão com altura significativa, como é o caso das
paredes resistentes dos edifícios correntes;
- só deve ser utilizada em obras que mantenham
as secções constantes em toda a altura ou
tenham pequenas variações;
- é formada por uma estrutura rígida constituída
por vários elementos, que são os painéis
exteriores e interiores, as plataformas de trabalho
superiores e inferiores, e os equipamentos de
suspensão e elevação da cofragem (macacos
pneumáticos, hidráulicos ou eléctricos).
ESCORAMENTOS E COFRAGENS 86/114
86/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.7. Cofragens recuperáveis especiais
TIPOS
DECivil Dentro deste grupo de cofragens, destacam-se os seguintes subgrupos:
GESTEC
VIGAS DE LANÇAMENTO
Licenciatura em Engenharia Civil

CARROS DE AVANÇO
Processos de Construção

COFRAGENS PNEUMÁTICAS
ESCORAMENTOS E COFRAGENS 87/114
87/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.7. Cofragens recuperáveis especiais
2.7.1. VIGAS DE LANÇAMENTO
DECivil TIPOS
GESTEC As vigas de lançamento podem
funcionar de duas formas diferentes :
Licenciatura em Engenharia Civil

1 - COM COLOCAÇÃO INFERIOR


funcionando sob o tabuleiro de betão e
Processos de Construção

suportando em suspensão as cofragens;

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 88/114


88/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.7. Cofragens recuperáveis especiais
2.7.1. VIGAS DE LANÇAMENTO
DECivil 2 - COM COLOCAÇÃO SUPERIOR
GESTEC
funcionando sobre o tabuleiro de betão e
recebendo sobre ele as cofragens
Licenciatura em Engenharia Civil
Processos de Construção

CARACTERÍSTICAS
- reduzido consumo de horas-homem;
- elevada resistência;
- adaptação a diferentes secções do tabuleiro;
- montagem de fácil execução.

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 89/114


89/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.7. Cofragens recuperáveis especiais
2.7.2. CARROS DE AVANÇO
DECivil DEFINIÇÃO
GESTEC Os carros de avanço são utilizados na construção
de tabuleiros de pontes pelo método dos avanços
sucessivos. No caso de tabuleiros construídos com
aduelas de betão pré-fabricadas em consola, os
carros de avanço podem ser facilmente
Licenciatura em Engenharia Civil

convertidos num dispositivo que permita a


Processos de Construção

elevação, posicionamento e fixação das aduelas.

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 90/114


90/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.7. Cofragens recuperáveis especiais
2.7.2. CARROS DE AVANÇO
DECivil
COMPONENTES DE UM CARRO DE
GESTEC
AVANÇO
Licenciatura em Engenharia Civil
Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 91/114


91/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.7. Cofragens recuperáveis especiais
DEFINIÇÃO 2.7.3. COFRAGENS PNEUMÁTICAS
DECivil
Moldes insufláveis constituídos por tecido sintético
GESTEC
coberto com resinas especiais.
CARACTERÍSTICAS
- permitem cerca de 200 aplicações;
- utilização em execução de canais, tubagens de grandes
Licenciatura em Engenharia Civil

dimensões, aligeiramento de lajes, construção de cúpulas


semi-esféricas ou outras estruturas com formas curvas;
Processos de Construção

- utilização simples e económica.

CUIDADOS
- reduzida velocidade de betonagem;
- vibração bastante cuidada;
- pressão de enchimento do molde não
superior a 0.25 bar ;
- molde limpo apenas com água;
- recobrimento das armaduras eficaz;
- sem pontas de varões em contacto
com o molde;
- descofragem efectuada 12 h após a
betonagem.
ESCORAMENTOS E COFRAGENS 92/114
92/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.8. Cofragens perdidas colaborantes
DEFINIÇÃO
DECivil
Cofragens perdidas são aquelas que após a betonagem dos elementos de betão,
GESTEC
ficam solidárias com os mesmos, pelo que não são reutilizadas.

CARACTERÍSTICAS DAS COFRAGENS PERDIDAS


ESTRUTURAIS
Licenciatura em Engenharia Civil

- moldam o elemento enquanto o betão está fresco;


Processos de Construção

- têm uma contribuição activa para a resistência da peça após o endurecimento do


betão, contribuição essa que é tida em conta explicitamente no cálculo;
- estão circunscritas às lajes, podendo ser em betão armado (pré-lajes) ou metálicas
(geralmente em aço galvanizado).

TIPOS
Dentro deste grupo de cofragens, destacam-se os seguintes subgrupos:
PRÉ-LAJES
PAVIMENTOS ALIGEIRADOS
CHAPAS DE AÇO GALVANIZADO

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 93/114


93/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.8. Cofragens perdidas colaborantes
2.8.1. PRÉ-LAJES
DECivil
GESTEC
DEFINIÇÃO
São elementos pré-fabricados, de
betão armado (hoje caído em
desuso) ou pré-esforçado, com
Licenciatura em Engenharia Civil

armadura resistente constituída por


malha ortogonal de varões de aço
Processos de Construção

ordinário ou fios de pré-esforço de


aço de alta resistência (estes
últimos aderentes não soldados),
respectivamente.

CARACTERÍSTICAS
- servem de cofragem à camada de betão complementar;
- têm função estrutural;
- servem de tecto acabado (se as exigências estéticas não forem grandes);
- têm espessuras entre 5 e 10 cm;
- apresentam larguras variáveis, sendo corrente o valor de 250 cm.
ESCORAMENTOS E COFRAGENS 94/114
94/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.8. Cofragens perdidas colaborantes
2.8.2. CHAPAS DE AÇO GALVANIZADO
DECivil
GESTEC
DEFINIÇÃO
As chapas de aço galvanizado têm funções semelhantes às pré-lajes: cofragem,
armadura e acabamento. As suas nervuras permitem aumentar a área de armadura e
a superfície de aderência.
Licenciatura em Engenharia Civil

PROCESSO DE MONTAGEM
1 - colocação dos prumos para apoio das vigas principais;
Processos de Construção

2 - fixam-se as vigas resistentes com um espaçamento definido em projecto;

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 95/114


95/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.8. Cofragens perdidas colaborantes
2.8.2. CHAPAS DE AÇO GALVANIZADO
DECivil
PROCESSO DE MONTAGEM 4 - colocam-se os painéis de tampo-
GESTEC
3 - os moldes de aço galvanizado são então namento na extremidade dos moldes;
colocados e encaixados nos rebordos das
vigas anteriormente colocadas, devendo-se
sobrepor as nervuras dos moldes contíguos;
Licenciatura em Engenharia Civil
Processos de Construção

5 - colocação da armadura superior.

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 96/114


96/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.9. Cofragens perdidas não colaborantes

DECivil DEFINIÇÃO
GESTEC
As cofragens não estruturais têm geralmente apenas a função de limitar o acesso
do betão fresco a determinadas zonas, garantindo assim o aligeiramento das
peças. Podem também funcionar normalmente como molde exterior, situação em
que podem conferir o acabamento final à superfície exterior da peça.
Licenciatura em Engenharia Civil
Processos de Construção

CARACTERÍSTICAS
- têm a função de aligeiramento ou confinamento;
- são geralmente em materiais de menor resistência que o betão estrutural;
- devem apresentar um custo baixo relativamente aos outros sistemas;
- devem ser suficientemente rígidas de forma a resistir à circulação dos
trabalhadores e à queda do betão;
- devem ser estanques de modo a não permitir a entrada de água durante a
betonagem.

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 97/114


97/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.9. Cofragens perdidas não colaborantes
TIPOS
DECivil Dentro deste grupo de cofragens, destacam-se os seguintes subgrupos:
GESTEC
PAVIMENTOS ALIGEIRADOS
DEFINIÇÃO
São constituídos por vigotas de betão
Licenciatura em Engenharia Civil

pré-esforçado, com comprimentos


suficientes para vencer determinados
Processos de Construção

vãos, entre as quais se apoiam


abobadilhas:
CERÂMICAS
POLIESTIRENO EXPANDIDO
BLOCOS DE BETÃO LEVE

FUNÇÃO
Servem de cofragem à camada de betão superior, em que as vigotas desempenham
uma função estrutural e as abobadilhas / blocos apenas uma função não estrutural.
ESCORAMENTOS E COFRAGENS 98/114
98/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.9. Cofragens perdidas não colaborantes
TIPOS
DECivil
GESTEC
TUBOS DE FIBROCIMENTO CHAPAS DE FIBROCIMENTO
Licenciatura em Engenharia Civil
Processos de Construção

BLOCOS VAZADOS EM
BETÃO VIBRADO

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 99/114


99/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.9. Cofragens perdidas não colaborantes
TIPOS
DECivil
GESTEC
BLOCOS MACIÇOS EM BLOCOS VAZADOS EM BLOCOS VAZADOS
BETÃO AUTOCLAVADO BETÃO COM ARGILA E NERVURADOS
EXPANDIDA INTERIORMENTE EM
POLIESTIRENO
Licenciatura em Engenharia Civil

EXPANDIDO
Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 100/114


100/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.9. Cofragens perdidas não colaborantes
TIPOS
DECivil
GESTEC
BLOCOS VAZADOS EM CAIXOTES EM CARTÃO COFRAGENS PLÁSTICAS
POLIPROPILENO OU
POLIETILENO
Licenciatura em Engenharia Civil
Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 101/114


101/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.10. Cofragens descartáveis
DEFINIÇÃO
Este sistema de cofragem consiste em elementos que, após executarem a sua função
DECivil
de molde e o betão adquirir a resistência suficiente, são rasgados e não voltam a ter
GESTEC
qualquer função, ou seja, são utilizados uma única vez (descartáveis).
CARACTERÍSTICAS
- os materiais utilizados devem ser leves e relativamente
baratos;
Licenciatura em Engenharia Civil

- utilização confinada a situações em que a configuração


da cofragem e a sua textura permitem obter resultados
Processos de Construção

muito bons em termos da superfície acabada de betão;


- é o sistema mais prático / rentável para a execução de
pilares de secção circular;
- constituídos por bandas de cartão impermeável e
reciclado, folha de alumínio e uma película de
polietileno que garante o acabamento perfeito ao pilar.

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 102/114


102/114
2. SISTEMAS DE COFRAGEM
PRUMOS METÁLICOS EXTENSÍVEIS 2.11. Equipamentos utilizados na montagem

PRUMO DE GRANDE CAPACIDADE


ESTRUTURAS PORTICADAS
DECivil
GESTEC
/ ASNAS
Licenciatura em Engenharia Civil
Processos de Construção

CASTANHETAS E MACACOS TENSORES

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2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.12. Óleos descofrantes
DEFINIÇÃO
DECivil
GESTEC Óleos descofrantes são substâncias que contêm agentes que facilitam a libertação da
cofragem da superfície betonada sem a introdução de esforços significativos,
aumentando o tempo de vida das cofragens.

TIPOS
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Os óleos descofrantes podem ser:


Processos de Construção

- MINERAIS, baseados em materiais não-degradáveis (nocivos);


- DE BASE VEGETAL, baseados em materiais degradáveis.

COMPARAÇÃO DOS ÓLEOS VEGETAIS COM OS MINERAIS


- vantagens no campo económico e técnico;
- vantagens para a saúde dos trabalhadores e meio ambiente;
- baseados em fontes renováveis;
- baixas toxidade e volatilidade;
- biodegradáveis;
- não inflamáveis (ausência de risco de incêndio).
- mais caros.
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2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.13. Fase pós execução
2.13.1. DESCOFRAGEM E LIMPEZA DOS MOLDES
DECivil REGRAS BASE A TER EM ATENÇÃO NA DESCOFRAGEM
GESTEC
- o tempo de endurecimento até à descofragem é função das dimensões do elemento
betonado, do tipo de cimento e das condições de ambiente;
- a descofragem deve ser feita de maneira a que a peça seja sempre sujeita aos esforços
para a qual foi projectada (sem inversão de sinal de momentos, etc.);
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- os elementos de aperto e de apoio (parafusos, tirantes, cunhas, pontaletes, prumos,


etc.) deverão ser aliviados ou retirados intervaladamente, sem choques bruscos;
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- nunca deverão ser utilizadas alavancas metálicas entre o betão e a cofragem, o que
deixa marcas no betão; este cuidado é, naturalmente, mais relevante em obras onde se
pretende que o betão fique à vista;
- as arestas das peças acabadas de descofrar, no caso de poderem vir a ser danificadas
pelo tráfego de pessoas ou materiais, deverão ser protegidas por sarrafos.
LIMPEZA DOS MOLDES APÓS A DESCOFRAGEM
- as faces dos moldes deverão ser limpas imediatamente após a sua utilização e não só
passado um longo período de tempo;
- os elementos de madeira deverão ser limpos com escovas duras para a remoção de
crostas de betão;
- depois de limpos, os componentes dum sistema de cofragens, se não se destinarem a
imediata utilização, deverão ser armazenados.
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2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.13. Fases de pré e pós execução
2.13.2. TRATAMENTO E ARMAZENAMENTO
DECivil TRATAMENTO DAS SUPERFÍCIES DOS MOLDES
GESTEC
- as faces dos moldes que ficam em contacto com o betão devem ser tratadas com produtos que
facilitem a descofragem, geralmente com o aspecto de um óleo ou duma pasta cremosa;
- em materiais diferentes das superfícies dos moldes (madeira, aço ou plástico), deverão ser usados
produtos descofrantes diferentes, sendo muito importante que se use o que lhes é apropriado;
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- não exagerar na quantidade de produto descofrante aplicado, facto que dá origem à formação de
manchas nas superfícies moldadas das peças de betão;
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- nunca misturar entre si os produtos descofrantes de diferentes fabricantes.

ARMAZENAMENTO ORDENADO DOS MOLDES


- os painéis, individualmente identificados, devem ser armazenados em
pilhas horizontais no sistema de face com face, de tal forma que cada
pilha só contenha painéis de um dado tipo e de iguais dimensões;
- antes do armazenamento, todos os elementos metálicos deverão ser
protegidos com óleo anti-ferrugem, e os elementos de pequenas
dimensões (porcas, anilhas, chaves, etc.) devem ser arrumados
separadamente em caixotes;
- para um armazenamento de longa duração, e no caso deste não ser feito
sob coberto, deverão as pilhas ser protegidas com encerado ou tela
plástica que os envolva totalmente.
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2. SISTEMAS DE COFRAGEM
2.14. Segurança
MEDIDAS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL
DECivil - uso de capacete;
GESTEC - uso de cintos apropriados para a fixação de ferramentas
portáteis;
- uso de trajes impermeáveis (prevenção contra a doença e o
desconforto);
- uso de calçado adequado;
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- uso de auriculares (para trabalhos ruidosos);


Processos de Construção

- uso de óculos de protecção.

MEDIDAS DE PROTECÇÃO COLECTIVA


- limpeza das zonas de trabalho;
- boas condições de trânsito e permanência;
- a circulação de pessoas e o depósito de materiais sobre troços recentemente
desmoldados deve ser evitada;
- conveniente arrumação do material e das ferramentas;
- as escadas de acesso deverão estar bem apoiadas;
- as plataformas deverão possuir guardas;
- não devem ser deixadas tábuas ou outras peças de madeira em falso, sobre as
quais alguém se possa apoiar.
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DECivil
GESTEC

3. REFERÊNCIAS
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Processos de Construção

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 108/114


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3. REFERÊNCIAS
Escoramentos:

DECivil “Tecnologia da Construção de Edifícios” - Guião da Cadeira - 2002/2003 – 1º


GESTEC Semestre; Prof. Branco, Fernando; Secção de Folhas, GESTEC; IST
“Dicionário Técnico de Construção Civil” - Pacheco, Fernando da Costa;
Sindicato Nacional dos Engenheiros Técnicos
“Tecnologia das Fundações” - Coelho, Silvério; Edições EPG
“Cofragens tradicionais de madeira (tabelas)” - Clemente, J.S.; Lisboa, LNEC 1976
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“Análise Geral dos Sistemas de Cofragens para Edifícios”; 1º Simpósio Nacional


Processos de Construção

de Materiais e Tecnologias na Construção de Edifícios - Cantante de Matos e


Fernando Costa; SIMATEC, Lisboa, 1985
“Tecnologia da construção” - Livros Plátano de Formação Profissional, Plátano
Editora.

Sites:

www.peri.de
www.abesc.org.br
www.astecil.com
www.supermix.com

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 109/114


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3. REFERÊNCIAS
Sistemas de cofragem:
DECivil
GESTEC - Jorge de Brito e Pedro Paulo, “COFRAGENS TRADICIONAIS”, Folhas de Apoio à Cadeira de
Tecnologia de Construção de Edifícios, IST, Lisboa, Outubro 2001
- Jorge de Brito e Pedro Paulo, “SISTEMAS RACIONALIZADOS DE COFRAGENS”, Folhas de
Apoio à Cadeira de Tecnologia de Construção de Edifícios”, IST, Lisboa, Novembro 2001
- Jorge de Brito e Pedro Paulo, “Noções Gerais sobre Sistemas de Cofragens”, Curso sobre
Sistemas de Cofragens, FUNDEC / ICIST, Lisboa, Dezembro de 2000
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Sites:
Processos de Construção

www.peri.de
www.doka.com
www.metaloiberica.pt
www.astecil.com
www.construlink.net
www.construtec.net
www.ulma.es
www.rmdformwork.com
www.symons.com
www.octaform.com
www.efco-usa.com

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 110/114


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DECivil
GESTEC

4. EMPRESAS
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ESPECIALIZADAS
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4. EMPRESAS ESPECIALIZADAS
Escoramentos:
DECivil
GESTEC
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ESCORAMENTOS E COFRAGENS 112/114


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4. EMPRESAS ESPECIALIZADAS
Sistemas de cofragem:
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GESTEC
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ESCORAMENTOS E COFRAGENS 113/114


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GESTEC
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Trabalho realizado com o apoio do Programa


Operacional Sociedade da Informação - POSI
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