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SÃO PAULO
2006
FERNANDO BATISTA DA SILVA
SÃO PAULO
2006
FERNANDO BATISTA DA SILVA
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Comentários:_________________________________________________________
Esta pagina é opcional e reservada para dedicatória
AGRADECIMENTOS
Com muito prazer estou desenvolvendo este trabalho, que significa a subida de
mais um degrau da vida, onde venho a passos lentos, mas com a ajuda e graça
de um Deus único e poderoso estou aqui concluído o meu trabalho de conclusão
de curso, para muitos isso não é nada , para mim uma vitória inesquecível.
Agradeço a Deus, por ele existir e ter proporcionado para mim esta formação tão
esperada;
Agradeço minha família, por estarem ao meu lado em mais uma etapa de minha
vida, onde estou concluir tão e esperada graduação .
RESUMO
LISTA DE FIGURAS
Figura 5-1 – Sistema pré-moldado Monier, (Lajes Mediterrânea 1991) ....................19
Figura 5-2 – Sistema Coignet, (Lajes Mediterrânea 1991) ........................................19
Figura 5-3 – Laje mistas Pré-fabricada convencional, (Lajes Mediterrânea 1991)....21
Figura 5-4 – Armação treliça Puma, (Lajes Puma 2006)...........................................22
Figura 5-5 – Armação treliça puma, (Lajes Puma 2006) ...........................................22
Figura 5-6 – Laje painel com armação treliça, (Lajes Mediterrânea 1991)................24
Figura 5-7 – Laje treliça com elementos cerâmicos, (Autor 2006) ............................25
Figura 5-8 – Laje Plana com lajotas cerâmicas, (Lajes Mediterrâneo 1991) .............26
Figura 5-9 – Laje Nervuradas com EPS, (Lajes Puma 2006)....................................26
Figura 5-10 – Vigotas pré-fabricadas para cortinas de contensão, (Daniel
Rozenbaum 2004).....................................................................................................29
Figura 5-11 – Cortinas de contensão com elementos pré-fabricados, (Daniel
Rozenbaum 2004).....................................................................................................29
Figura 5-12 – Cortinas de contensão com elementos pré-fabricados, (Daniel
Rozenbaum 2004).....................................................................................................30
Figura 5-13 – Cortinas de contensão com elementos pré-fabricados fase final,
(Daniel Rozenbaum 2004) ........................................................................................30
Figura 5-14 – Lajes mistas compostas de concreto e chapa de Aço, (Alexandre Luiz
2003) .........................................................................................................................32
Figura 5-15 – Lajes pré-moldadas Alveolar com concreto protendido, (Autor 2006).33
Figura 5-16 – Apoio desnivelado proporcionando tensões excessivas, (Autor 2006)
..................................................................................................................................34
Figura 5-17 – nivelamento das lajes alveolares, (Autor 2006) ..................................35
Figura 5-18 – Laje unialviolar R4 pré-moldados, ( R4 2006) .....................................36
Figura 5-19 – Laje unialviolar R4 pré-moldados, ( R4 2006) .....................................36
Figura 5-20 – Laje unialviolar R4 pré-moldados,( R4 2006) ......................................37
Figura 6-1 – Combo Guarulhos, (Autor 2006) ...........................................................39
Figura 6-2 – Placas de concreto Tilt-up, (Autor 2006)...............................................40
Figura 6-3 – Estrutura metálica engastada nas placas de Tilt-up, (Autor 2006)........40
Figura 6-4 – Laje alveolar Sam´s Club com 30cm de altura, (Autor 2006) ................41
Figura 6-5 – Placas de lajes alveolares do Supercenter com 20cm de altura, (Autor
2006) .........................................................................................................................42
Figura 6-6 – Transporte das lajes Alveolares,( R4 2005) ..........................................42
Figura 6-7 – O guindaste patolado, (Autor 2006) ......................................................43
Figura 6-8 – O guindaste patolado, (Autor 2006) ......................................................43
Figura 6-9 – Içamento da laje alveolar (Autor 2006) .................................................44
Figura 6-10 – Laje alveolar se aproximando do local de montagem (Autor 2006) ....44
Figura 6-11 – Laje alveolar se aproximando do local de montagem (autor 2006).....45
Figura 6-12 – Posicionamento manual da placa alveolar, (Autor 2006) ....................45
Figura 6-13 – Posicionamento da laje alveolar com alavancas de aço, (Autor 2006)
..................................................................................................................................46
Figura 6-14 – Lajes Pré-moldadas Alveolar, (Autor 2006) ........................................46
Figura 6-15 – Armação do conjunto laje pré-moldada e capeamento, (Autor 2006) .47
Figura 6-16 – Laje treliça com lajota cerâmica, (Autor 2006) ....................................47
Figura 6-17 – Laje treliça apoiada no cimbramento (Autor 2006)..............................48
Figura 6-18 – Laje treliça vista inferior. .....................................................................48
Figura 6-19 – Vigota treliça com aço adicional, (Autor 2006) ....................................49
Figura 6-20 – Casa de maquinas, laje pré-moldada com aço Ф 6,3mm, (Autor 2006)
..................................................................................................................................49
Figura 6-21 – Subestação, laje pré-moldada com aço Ф 6,3mm, (Autor 2006).........50
Figura 6-22 – Doca, laje moldada no local, (Autor 2006) ..........................................50
Figura 6-23 – Doca, laje moldada no local, (Autor 2006) ..........................................51
Figura 6-24 – Doca, fixação das niveladoras de cargas, (Autor 2006)......................51
Figura 7-1 – Laje alveolar sendo içada com as garras metálicas, (Autor 2006) ........52
Figura 7-2 – Laje alveolar quebrada, (Autor 2006)....................................................53
Figura 7-3 – Laje alveolar quebrada, (Autor 2006)....................................................53
Figura 7-4 – Laje alveolar danificada, (Autor 2006)...................................................54
Figura 7-5 – Laje alveolar desnivelada, (Autor 2006)................................................54
Figura 7-6 – Laje alveolar no processo de nivelamento, (Autor 2006) ......................55
Figura 7-7 – Laje alveolar empilhada de maneira inadequada, (Autor 2006) ............55
Figura 7-8 – Laje alveolar recusadas, (Autor 2006) ..................................................56
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................14
2 OBJETIVOS .......................................................................................................15
4 JUSTIFICATIVA .................................................................................................17
8 CONCLUSÃO ....................................................................................................57
14
1 INTRODUÇÃO
O estudo de caso será desenvolvido com base na obra do Wal Mart em Guarulhos.
Nesta obra 97 % de lajes são pré-moldada com cabos de protensão, 1,5% lajes
moldadas no local, 0,5% lajes pré-moldada com aço CA 60 e1% lajes mista com
armação treliça.
15
2 OBJETIVOS
O presente trabalho tem por objetivo expor a importância da escolha da laje para
cada obra, acompanhado-se sempre de um projeto estrutural bem detalhado e
preciso.
3 MÉTODO DE TRABALHO
Este trabalho será realizado com base em pesquisa na bibliografias, estudo de caso,
pesquisa na internet e informações de pessoas ligadas no assunto.
17
4 JUSTIFICATIVA
Por volta de 1860, J. Monier iniciou a fabricação das primeiras lajes pré-moldadas
para residências utilizando perfis metálicos de seção ” “ como armadura principal de
tração entre placas de concreto armado, sistema este conhecido como sistema pré-
moldado Monier (figura 5.1).
19
Figura 5-1 – Sistema pré-moldado Monier, (José Carlos, Lajes Mediterrânea 1991)
.
Figura 5-2 – Sistema Coignet, (José Carlos, Lajes Mediterrânea 1991).
Com este sistema conseguiu-se uma redução considerável no custo final da laje,
gerando benefícios razoáveis dentro da estrutura como um todo. Por outro lado, este
sistema é bastante limitado, não podendo com ele atender grandes vãos e grandes
cargas acidentais . Isto se deve a alguns fatores principais, tais como a falta de
aderência entre a superfície lisa das vigotas e o concreto de cobertura, não
garantindo a monoliticidade a estrutura.
Figura 5-3 – Laje mistas Pré-fabricada convencional, (José Carlos, Lajes Mediterrânea 1991).
Com o estudo de uma laje com maior aderência ao capeamento surgiu-se na Europa
a mais de 30 anos as lajes pré-fabricadas de concreto armado que se utiliza de
armaduras treliçadas espaciais soldadas por eletrofusão (figura 5.4). Se adaptado
as condições brasileiras de mão-de-obra e material, oferecendo à construção civil
nacional um sistema construtivo criativo que permite completa flexibilidade de
22
Na figura 5.5 é indicado o fio superior, inferior e sinusóide de uma armação treliça.
Podemos apontar varias utilizações para as lajes mista em especial lajes nervuradas
com armação treliças , sua execução se faz com mesma facilidade do que as lajes
convencionais , mais com um grande diferencial a monoliticidade, por se tratar de
um sistema que distribui melhor os esforços nela aplicados, as soluções para cada
tipo de necessidades se adaptam fácil as exigências arquitetônicas, podendo ter
varias formas e tamanhos, podemos observar a seguir as vigotas treliças em farias
24
Figura 5-6 – Laje painel com armação treliça, ( José Carlos, Lajes Mediterrânea 1991)
Os vazios das lajes nervuradas são preenchidos por peças de varias espécies com o
intuito de diminuir o peso abaixo da linha neutra dando maior resistência aos
esforços nela empregado .
Nestes casos os vazios das lajes treliças são completados por peças de cerâmica e
EPS (poliestireno expandido) que durante a montagem são sobrepostos nas
próprias vigotas pré-fabricadas, dispensando as formas de sustentação horizontais.
Será demonstrado nas figuras 5.7, 5.8 e 5.9 detalhes de montagem das lajes treliças
com complementos inertes.
A figura 5.7 indica uma laje mista com vigotas pré-fabricadas de concreto armado e
lajotas cerâmicas para completar as nervuras e servirem de formas.
26
Figura 5-8 – Laje Plana com lajotas cerâmicas, (José Carlos, Lajes Mediterrânea 1991)
Já a figura 5.8 é demonstra a laje treliça projetada como um pano plano, onde não
visualizamos as vigas estruturais do empreendimento na surpefici inferior da laje
plana.
Isso aconteceu após estudos comparativo onde o EPS apresenta massa específica
de 11 a 20 kgf/m3 e os blocos cerâmicos com 500 kgf/m3, proporcionando as
estruturas menor quantidade de aço no conjunto.
Apesar dos blocos de EPS não ter função estrutural, a norma NBR 14859-1,item
4.3.41 estabelece que os blocos de EPS devem resistir à carga mínima de 1kN,
suficiente para suportar os esforços de trabalho durante a montagem e
capeamento da laje. Para os elementos com enchimento de 7 a 8 cm de altura,
admite-se 0,7 kN.
Figura 5.10, Laje treliça com armação em forma de arco, ( Henrique Dinis 1988)
A contenção de taludes pode ser feita com diversos sistemas, a depender do tipo de
solo, estabilidade do maciço, nível d´água, empuxo e outros. As cortinas de
contenções apoiadas em outras estruturas, no caso, perfis de aço apresentam
pequenos deslocamentos, sendo bastante empregados em áreas urbanas para a
sustentação e modelação dos subsolos Quando não houver justaposição entre
estacas, pode-se utilizar entre elas peças de lajes treliças duplas uma em sua fase
interior e a outra exterior se fundido em um único bloco após o concreto como
demonstra as figuras 5.11, 5.12, 5.13 e 5.14.
Figura 5-10 – Vigotas pré-fabricadas para cortinas de contensão, (Daniel Rozenbaum 2004)
Figura 5-11 – Cortinas de contensão com elementos pré-fabricados, (Daniel Rozenbaum 2004)
A montagem e das cortinas são feitas por etapas de modo que mantenha a
estabilidade do solo. Após a montagem de toda a cortina no perímetro da obra, a
concretagem é feita pelo vão da laje superior indicado na figura 5.13.
30
Figura 5-12 – Cortinas de contensão com elementos pré-fabricados, (Daniel Rozenbaum 2004)
Figura 5-13 – Cortinas de contenção com elementos pré-fabricados fase final, (Daniel
Rozenbaum 2004)
31
É de grande importância que exista uma boa aderência entre o concreto e a chapa
de aço. A ausência de aderência provocaria um deslizamento entre os dois materiais
fazendo com que ambos deixassem de trabalhar em conjunto, além de impossibilitar
a transferência de esforços. Para garantir que tenha aderência as chapas de aço em
formas trapezoidais possuem pequenos orifícios onde possibilita a penetração do
concreto permitindo maior aderência.
Este sistema proporciona até 1 mil m2/ dia de perfis instalados, sua resistência
chegam a 2t/m2 , mesmo não recebendo protensão. O espaçamento ideal para uma
laje econômica que não onere a estrutura possui distância entre vigas de 2,5m a
3,00 m sem cimbramento. A laje steel decks pode vencer vãos com até 10m com
auxílio de cimbramento.
Figura 5-14 – Lajes mistas compostas de concreto e chapa de Aço, (Alexandre Luiz 2003)
A laje Alveolar tem sua altura estabelecidas em H16, H20, H30, H40 e H50, são
indicadas para vãos maiores que 5m e obras acima de 100m2, podendo resistir
sobrecargas de 1,5kN/ m2 sendo peças de lajes sem a utilização do concreto
protendido e sim apenas armaduras CA60 em sua parte inferior para resistir aos
esforços de tração, até 2.5kN/ m2 com o uso de concreto protendido.
As lajes alveolares protendidas são produzidas por extrusoras que se movem devido
à alta compactação do sistema de extrusão, formando um bloco único As vigas
apresentam contra flechas devido às forças de protensão a que são submetidas.
Este processo assegura perfeita aderência aos cabos, evitando segregação entre
camadas, permite produzir lajes com até 50cm de altura para vãos de 20 metros.
Figura 5-15 – Lajes pré-moldadas Alveolar com concreto protendido, (Autor 2006)
Após o corte, ao serem retiradas da pista, as lajes passam por inspeção final e são
encaminhadas para o setor de estocagem ou diretamente carregadas. As lajes são
transportadas em carreta padrão e colocadas sobre suporte de madeira, empilhadas
de forma a não exceder 6 lajes por pilha, podendo-se acomodar até duas lajes entre
pilhas de uma mesma carga, desde que não exceda 28t.
34
A montagem das lajes poderá ser feita pelos fabricantes ou pela obra, desde que
adotados os procedimentos especificados pelo fabricante. Para montagem deve ser
utilizado um perfil I metálico com capacidade compatível e garras ou cabos para
içamento das lajes. É imprescindível observar se os apoios das lajes estão bem
nivelados, para evitar apoios pontuais que possam provocar, além do
desnivelamento das peças ao longo do comprimento, o aumento das tensões
localizadas (figura 5.16).
.
Figura 5-19 – Laje unialviolar R4 pré-moldados, ( R4 2006)
• A laje treliça com EPS e uma boa escolha para obra comerciais onde a temos
sua superfície inferior aparente, economizando no embolso, mão-de-obra e no custo
final da estrutura.
38
• Nos empreendimentos verticais de vários andares a laje treliça com EPS e uma
boa escolha, fornecendo grande produtividade na execução, tendo a desvantagem
com sua altura, forçando com que o gabarito da edificação aumente ou perda um
pavimento, devido as instalações elétricas e hidráulicas no lado inferior da laje,
necessitando de forros para esconder as tubulações. O emprego das lajes treliças
nas edificações verticais de vários pavimentos, ainda tem pouca utilização devida a
laje de concreto armado moldada no local, onde consegue-se grande resistências
com baixa altura, e o custo das formas neste seguimento se paga com a rotatividade
do reuso.
• Em obra de estruturas metálicas as laje indicadas são aos painéis treliçados que
proporcionando grandes produtividade e bom comportamento a flexão devidos as
sua armações que resistem bem as esforços cisalhantes, e a steel decks facilitando
muito na montagem e ancoragem do sistema com poucas quantidade de
cimbramento. Os painéis treliçados são mais usuais em função de ter menor custo
que a steel decks.
6 ESTUDO DE CASO
bagagem varias obra construídas para varejo, com seu sistema de placas de
concretos pré-moldadas para fechamentos verticais apelidado de Tilt-Up,
substituindo as alvenarias de periferias e vigas de concreto armado superiores como
mostra a figura 6.2.
Este sistema com placas de Tilt-Up e desenvolvido juntamente com toda sua
estrutura e lajes pré-moldada somando com telhado metálico que e essencial para a
sustentação e travamento do conjunto de placas Tilt-up (figura 6.3).
Figura 6-3 – Estrutura metálica engastada nas placas de Tilt-up, (Autor 2006)
41
As lajes que foram selecionada nesta obra são: 97 % de pré-moldada com cabos de
protensão, 1,5% lajes moldadas no local, 0,5% a lajes pré-moldada com aço CA60 e
1% lajes mista com armação treliça.
Figura 6-4 – Laje alveolar Sam´s Club com 30cm de altura, (Autor 2006)
Figura 6-5 – Placas de lajes alveolares do Supercenter com 20cm de altura, (Autor 2006)
O transporte das lajes alveolares geralmente são feito por carretas como mostra a
figura 6.6, devido as suas dimensões elevadas, onde neste obra se usou peças de
1,20 à 1,50 de largura por 7,5 à 11 m de comprimentos com peso próprio
respectivos de 3800 kg à 5100 kg.
Nas figuras 6.7, 6.8, 6.9, 6.10, 6.11, 6.12 e 6.13 estão sedo explicitas a seqüência
de montagem das lajes alveolar onde se desenvolveu excelente produtividade
chegando a 720 m2 de laje dia, isso mediante a pouco efetivo e maquinário com
condições precárias para atender tal empreendimento, com o emprego de estruturas
melhores, com certeza este número aumentara.
43
Ajuste manual da placa alveolar facilitando a retirada do cabo de aço (figura 6.12).
Figura 6-13 – Posicionamento da laje alveolar com alavancas de aço, (Autor 2006)
A figura 6.14 visualiza-se a laje alveolar montada em seu lugar projetado, onde ela e
apoiada 7cm de cada lado no console das viga de concreto armado pré-moldadas.
Na mesma é possível perceber a contra fecha nas placas de lajes alveolar devido ao
concreto protendido, sendo a flecha também requisito de projeto estrutural da laje.
Na área dos laboratórios no salão de vendas do Sam´s Club foi utilizada laje treliça
com armação H12 com altura final de 20cm, objeto inerte cerâmico e vigotas pré-
fabricadas com aço dimensionado para resistir aos esforços solicitantes com idades
prematuras, devido ao atraso do cronograma que exigindo a retirado do
cimbramento em 72 horas, as figuras 6.16, 6.17 e 6.18 apresentam alguns dos
processos de montagem da laje treliça.
Nos laboratórios não foram usada as lajes alveolar, por serem construídas
posteriormente aos fechamentos de Tilt-up e telhado impossibilitando o inçamento
das placas.
Figura 6-20 – Casa de maquinas, laje pré-moldada com aço Ф 6,3mm, (Autor 2006)
50
Figura 6-21 – Subestação, laje pré-moldada com aço Ф 6,3mm, (Autor 2006)
Na montagem das lajes com peso acima de 40KN as garras de içamentos não são
recomendadas, pois o encaixe nas placas alveolares onde é engastado as garras
para o içamento não a suportam (figura 7.1)
Figura 7-1 – Laje alveolar sendo içada com as garras metálicas, (Autor 2006)
Na figura 7.1 o uso das garras é recomendado, pois as placas possuíam peso de
38kN, não proporcionando perigo algum.
Já na figura 7.2 o uso das garras não foi satisfatório, a placa alveolar se soltou e
caiu ao solo.
53
Na figura 7.3 a placa alveolar não suportou o seu próprio peso e quebro antes de
sair do solo.
Com esses problemas é necessário que aplique emboço na parte inferior das placas
para corrigir e tampar quebras decorrentes da montagem.
Na figura 7.8 é ilustrado as placas de lajes alveolares que foram recusadas pelo
controle de qualidade da obra em função do excesso de fissuras e quebras.
56
Outro ponto relevante é a demora para se repor uma placa de laje quebrada, onde o
prazo para entrega pode se prolongar para mais de 15 dias.
57
8 CONCLUSÃO
As lajes se desenvolveram ao longo dos anos com a dedicação e estudo intenso dos
métodos construtivos, limitações e deficiências de cada espécie em sua época atual.
A flexibilidade de adaptação das lajes treliças com diferentes objetos inertes, o fácil
acesso e custo baixo em relação aos outros sistemas, tornou-se à mais utilizados
nas pequenas obras residenciais e comerciais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DINIS, Henrique. In Laje com armação em treliça. São Paulo: Editora Vieira de
Campos LTDA. 1988 2º edição, p. 7 a 59.
http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/comunidade/calandra. Acessado em
28/06/2006.
GOMES, Danilo Magalhães Lajes com EPS. Téchnne, São Paulo, ed. nº.
109/2006, ano 14, p. 84, 85, 86, 87 e 88.
LIMA, José Carlos de Oliveira. Sistema treliçado global. Mediterrânea, São Paulo,
ed. nº. 1/1991, ano2, p. st1 a cf29.
SAYEGH, Simone. Leveza incorporada. Téchnne, São Paulo, ed.nº. 55/2002, ano
10, p.63, 64 e 65.
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