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Norma EN 13414-2:2003+A2
2015
Portuguesa
Estropos de cabo de aço
Segurança
Parte 2: Especificação para informação para uso e manutenção a ser
fornecida pelo fabricante
ICS HOMOLOGAÇÃO
53.020.30 Termo de homologação n.º 126/2015, de 2015-10-08
CORRESPONDÊNCIA ELABORAÇÃO
Versão portuguesa da EN 13414-2:2003+A2:2008 CT 43 (RINAVE)
EDIÇÃO
2015-10-14
CÓDIGO DE PREÇO
X006
Esta versão portuguesa foi preparada pela CT 27 “Cabos de aço”, coordenada pelo Organismo de
Normalização Sectorial, RINAVE – Bureau Veritas Rinave Ltd (ONS /RINAVE).
NORMA EUROPEIA EN 13414-2:2003+A2
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD outubro 2008
Versão portuguesa
Estropos de cabo de aço
Segurança
Parte 2: Especificação para informação para uso e manutenção a ser fornecida pelo fabricante
CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
Ref. nº EN 13414-2:2003+A2:2008 Pt
NP
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Sumário Página
Preâmbulo ................................................................................................................................................ 5
Introdução ................................................................................................................................................ 6
4 Riscos ..................................................................................................................................................... 6
Bibliografia ............................................................................................................................................... 24
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Preâmbulo
Este documento (EN 13414-2:2003+A2: 2008) foi preparado pelo Comité Técnico CEN/TC 168 “Chains,
ropes,webbings, slings and acessories – Safety;” cujo secretariado é assegurado pela BSI.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de norma nacional seja por publicação de um texto
idêntico ou seja por adoção, o mais tardar em abril de 2009 e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas o mais tardar em dezembro de 2009.
Este documento substitui a EN 13414-2:2003.
Este documento inclui a emenda 1, aprovada pelo CEN em 2005-08-01 e a emenda 2 aprovada pelo CEN em
2008-09-18.
O início e o fim do texto introduzido ou alterado por emenda são indicados no texto por marcadores e
Este documento foi elaborada no âmbito de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão das Comunidades
Europeias e pela Associação Europeia de Comércio Livre e vem apoiar requisitos essenciais da(s) Diretiva(s)
UE.
A2
No que se refere às relações com a(s) Diretiva(s) UE, consultar os Anexos informativos ZA e ZB que
constituem parte integrante desta Norma. A2 .
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Introdução
A presente Norma foi elaborada para ser uma norma harmonizada para fornecer uma forma de conformidade
com os requisitos essenciais de segurança da Diretiva Máquinas e respetivos regulamentos da EFTA.
A extensão em que os riscos são cobertos é indicada no objetivo e campo de aplicação.
2 Referências normativas
Esta Norma inclui, por referência, datada ou não, disposições relativas a outras publicações. Estas referências
normativas são citadas nos lugares apropriados do texto e as normas são listadas a seguir. Para referências
datadas, alterações ou subsequentes revisões de qualquer uma destas publicações aplicam-se a esta Norma
Europeia só quando nela incorporadas por emenda ou revisão. Para referências não datadas aplica-se a ultima
edição da publicação a que se refere.
EN 292-2:1991/A1:1995 Safety of machinery – Basic concepts, general principles for design – Part 2:
Technical principles and specifications (Amendment 1:1995)
3 Termos e definições
Para os efeitos da presente Parte da Norma as definições indicadas na sua Parte 1 aplicam-se em conjunto
com as seguintes:
3.1 inspeção
Uma verificação visual da condição do estropo de cabo de aço para identificar danos óbvios ou deterioração
que possam afetar a sua aptidão para o uso.
4 Riscos
O correr de uma carga devido ao uso indevido ou a manutenção indevida de um estropo de cabo de aço,
coloca em risco diretamente ou indiretamente, a segurança ou a saúde das pessoas dentro da zona de perigo
dos equipamentos de elevação.
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O Quadro 1 contém os riscos que necessitem de medidas para reduzir os riscos identificados pela avaliação
de risco como sendo específicos ou significativos.
5 Requisitos de segurança
5.1 Generalidades
Instruções para uso e manutenção devem ser fornecidas pelo fabricante cobrindo os assuntos referidos de 5.2
a 5.5.
NOTA: O Anexo informativo A é um exemplo de informação documentada a ser fornecido pelo fabricante para o uso e manutenção
de estropos de cabo de aço para serviço geral de elevação.
5.2 Limitações quanto ao uso dos estropos de cabo de aço, devido a condições ambientais adversas ou
condições de risco
Quaisquer limitações sobre o uso do estropo de cabo de aço devido ao seguinte, deve ser indicado:
a) ambientes adversos, p. ex., químico, temperatura (ver também A.1.2)
b) condições de risco (ver também A.1.3)
5.3 Medidas a serem tomadas antes de colocar o estropo de cabo de aço no primeiro uso
Deve ser dada informação sobre o seguinte (ver também A.1.4):
a) O uso pretendido do estropo de cabo de aço;
b) A necessidade de assegurar a disponibilidade do certificado do fabricante;
c) A necessidade de inserir informações completas sobre o estropo num registo de estropos;
d) A necessidade de assegurar que a identificação e a WLL do estropo correspondem à informação
indicada no certificado.
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Anexo A
(informativo)
Exemplo de informação documentada a ser fornecida pelo fabricante para uso e
manutenção de estropos de cabo de aço para serviço geral de elevação
O uso de estropos de cabo de aço dentro das faixas de temperatura admissíveis indicadas no Quadro A.1 não
requer qualquer redução permanente na carga limite de trabalho quando o cabo volta à temperatura ambiente.
Estropos de cabo de aço não afetados adversamente por temperaturas até -40° C nenhuma redução da carga
limite de trabalho é necessária, nestas condições. Onde estropos cabo de aço são usados em temperaturas
abaixo de -40 °C, o fabricante deverá ser consultado.
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A.1.2.3 Condições em o estropo poderá de ser sujeito a ataques (químicos, abrasivos, etc.)
O fabricante do estropo deverá ser consultado, particularmente se o estropo se destina a ser exposto a
produtos químicos combinados com temperaturas elevadas.
A.1.5.1 Preparação
Antes de iniciar a elevação, deverá assegurar-se de que a carga está livre para ser movida e não está fixa ao
solo ou com qualquer outro tipo de obstrução.
Poderá ser necessária embalagem onde o cabo entra em contato com a carga, a fim de proteger quer o cabo
ou a carga ou ambos, uma vez que os cantos afiados de material duro poderão dobrar-se ou danificar o cabo
ou, inversamente, o cabo poderá danificar a carga por causa da alta pressão de contato. Proteção de canto
deverá ser utilizada para prevenir tais danos.
A fim de evitar oscilação perigosa da carga ao posicioná-la para o carregamento, é recomendada uma linha
de referência.
Quando a carga acelera ou desacelera, de repente, as forças dinâmicas que ocorrem aumentam as tensões no
cabo. Tais situações, que deverão ser evitadas, são decorrentes de carregamentos bruscos ou de cargas com
aperto, p. ex., não deixar o cabo folgado antes de iniciar a elevação.
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Legenda:
1 carga da pernada
2 componente horizontal da força
Área a tracejado: não coberta por referência
A zona a tracejado indica ângulos maiores do que 60° em relação à vertical para os quais não se pretende que
sejam usados estropos de cabo de aço.
Figura A.1 – Variação de carga na pernada de estropo de cabo de aço com ângulo de pernada
para uma carga de Q
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Ao fixar o estropo ao gato de elevação, assegurar que existe espaço suficiente para permitir uma articulação
e prevenir danos no estropo. Nunca forçar, martelar ou calçar um estropo na posição. Se houver folga
insuficiente, instalar uma manilha entre o estropo e o gato.
Para evitar a formação de dobras e subsequente enfraquecimento do cabo de estropos com terminais de olhal
simples, assegurar que o diâmetro efetivo da manilha/gato é, pelo menos, duas vezes o diâmetro do cabo.
No caso de um estropo de multipernadas a ponta de um gato de suspensão deverá ser dirigida para o exterior.
Nenhum cabo deverá ser enrolado em torno do gato do guindaste.
As pernadas do estropo poderão ser fixadas à carga de várias maneiras:
a) Pernada direita
Neste caso os terminais inferiores estão ligados diretamente aos pontos de fixação. A seleção de gatos e dos
pontos de fixação deverão ser de modo que a carga seja transportada no assento do gato e o carregamento na
ponta do gato deve ser evitado.
b) Engate de aperto
Neste caso, as pernadas do estropo são passados através ou sob a carga e o terminal inferior de volta
enganchado ou passado no cabo (ver figura A.2). O cabo de suspensão de pernada única também poderá ser
usado num engate de aperto duplo (ver Figura A.3).
Este método pode, por conseguinte, ser utilizado onde não há pontos de fixação adequados que estejam
disponíveis e tem a vantagem adicional de que as pernadas do estropo de cabo de aço tendem a prender a
carga.
Quando se utiliza um engate de aperto o limite de carga de trabalho (WLL) do estropo não deverá ser mais
do que 80 % da marcada.
Se duas ou mais pernadas de estropos de cabo de aço são usados num engate de aperto ou num duplo engate
de aperto deverão ser tomados cuidados:
1) se é importante, para evitar a transmissão de uma torção para a carga, alinhar os apertos; ou
2) se for importante, para evitar o rolar de carga ou quando se deslocar lateralmente na primeira elevação,
assegurar que (pelo menos) passa uma pernada de cada lado da carga.
Quando são usados estropos sem fim, deverão ser colocados de tal forma que qualquer manga ou costura
estejam no comprimento livre do estropo.
c) Engate de cesta
Existem dois métodos de formação de um engate de cesta; passando um único estropo através de uma carga
ou de embrulho ou dois estropos em torno da carga. O segundo método não é adequado, onde os estropos são
capazes de se mover em direção um ao outro quando a carga é elevada ou ao elevar cargas que não são
mantidas juntas, tais como pacotes soltos; um engate de cesta é preferido. Exemplos de engates cesta são
indicados na Figura A.4.
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Legenda:
1 centro de gravidade
2 tensão elevada nesta pernada
3 carga P
Figura A.6 – Carregamento assimétrico
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A.1.5.8 Estropos multipernadas de cabo de aço com menos do número total de pernadas em uso
Como princípio geral, os estropos de cabo de aço deverão ser usados somente com a finalidade para a qual
foram projetados. Na prática, no entanto, por vezes poderá surgir que uma elevação tem de ser feita
utilizando um menor número de pernadas do que o número total de pernadas do estropo. Em tais casos, a
WLL deverá ser reduzida em relação ao marcado no estropo através da aplicação do fator relevante dado no
Quadro A.2.
As pernadas que não estão em uso deverão ser ligadas ao gato para reduzir o risco de balançarem livremente,
ou ficando soltas quando a carga é movida.
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A.2.2 Inspeção
Uma inspeção é uma verificação visual da condição do estropo para identificar quaisquer danos evidentes ou
deterioração que poderão afetar a sua aptidão para o uso.
O estropo deverá ser retirado de serviço e remetido a uma pessoa competente para um exame completo, se
algum dos elementos seguintes for observado, antes de cada utilização:
a) Marcações no estropo ilegíveis, ou seja, a identificação do estropo e/ou a carga limite de trabalho.
b) Desgaste, distorção e/ou fissuração, dos terminais e/ou mangas superiores ou inferiores.
c) Concentração(ões) de arames quebrados.
d) Distorção grave do cabo, como dobras ou saliência da alma.
e) Desgaste significativo do cabo.
f) Corrosão.
g) Danos causados pelo calor.
Depois do exame de um estropo com marcações ilegíveis e a menos que possa ser demonstrado que o
estropo foi fabricado com cabo de um grau diferente de 1770, a pessoa competente deverá assumir que o
grau do cabo é 1770, quando determinar a nova carga limite de trabalho (WLL).
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A.2.3.1 Generalidades
Um exame completo deverá ser realizado em intervalos não superiores a doze meses. Este intervalo deverá
ser menor desde que seja considerado necessário, em função das condições de serviço.
Para facilitar o exame, o estropo poderá precisar ser limpo de modo a estar isento de óleo, sujidade e
ferrugem antes do exame. Isto pode geralmente ser realizado usando uma escova de arame. Poderão ser
usados outros métodos desde que o metal de origem não esteja danificado. São de evitar aqueles métodos
que utilizam ácidos, sobreaquecimento ou remoção de metal.
Os registos desses exames deverão ser mantidos.
O estropo deverá ser retirado de serviço, se quaisquer uma das condições referidas de A.2.3.2 a A.2.3.9
estiverem presentes e tenham sido atingidas ou excedidas.
A.2.3.5.1 Generalidades
Arames quebrados são prejudiciais por causa de:
a) a possibilidade de ferimentos nas mãos do utilizador;
b) a perda de resistência no cabo.
Os arames quebrados são geralmente causados por danos mecânicos, embora a corrosão também possa ser
um fator.
O aparecimento de arames quebrados bem distribuídos poderá não ter nenhum efeito significativo sobre a
resistência do estropo mas o critério de rejeição em A.2.3.5.2 e A.2.3.5.3 deverá ser adotado para arames
quebrados distribuídos aleatoriamente e arames quebrados concentrados, respetivamente.
NOTA: Para evitar ferimentos nas mãos do utilizador, os arames quebrados salientes, podem ser rebatidos entre os cordões por
dobragem de inversão do arame, com a ajuda de um alicate, até ocorrer a fratura. Devem ser registadas tais ações.
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A.2.3.8 Corrosão
Arames picados ou perda de flexibilidade do cabo devido a corrosão interna grave.
NOTA: A corrosão poderá ocorrer quando os estropos forem armazenados de forma inadequada ou tenham sido utilizados
particularmente em condições de ambiente corrosivo, como a movimentação de cargas dentro e fora de banhos ácidos/alcalinos. O
efeito é prontamente identificado através da perda de flexibilidade e rugosidade ao toque. Embora seja improvável que o
aparecimento de ferrugem na superfície afete a resistência do cabo, poderá ser um indicativo de corrosão interna, cujo efeito não é
previsível.
A.2.4 Manutenção
Qualquer componente ou peça de substituição do estropo de cabo de aço deverá ser feita de acordo com a
Norma apropriada para esse componente ou peça.
Componentes que estão fissurados, visivelmente deformados ou torcidos, severamente corroídos ou com
depósitos que não podem ser removidos, deverão ser retirados e substituídos.
Os danos menores, como cortes e sulcos para os dispositivos terminais poderão ser removidos por desgaste
ou enchimento cuidadoso. A superfície deverá combinar suavemente o material adjacente sem mudança
abrupta de secção. A remoção completa do dano não deverá reduzir a espessura da secção nesse ponto a
menos que o fabricante especifique as dimensões mínima ou por mais de 10 % da espessura nominal da
secção.
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Anexo ZA
(informativo)
Secções desta Norma Europeia relativas a requisitos essenciais ou outras
disposições da Diretiva 98/37/EC da UE
Esta Norma Europeia foi elaborada no âmbito de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão Europeia e
pela Associação Europeia de Comércio Livre, fornecendo uma forma de conformidade com os Requisitos
Essenciais da Diretiva, Nova Abordagem, da UE 98/37/EC alterada pela Diretiva 98/79/CE sobre máquinas.
Uma vez que a presente Norma seja citada no Jornal Oficial da União Europeia sob esta Diretiva e que tenha
sido implementada como norma nacional em pelo menos um Estado-Membro, o cumprimento das secções
desta Norma presume, dentro dos limites do campo de aplicação desta Norma, uma forma de conformidade
com os Requisitos Essenciais específicos da Diretiva UE em questão e respetivos regulamentos da EFTA.
AVISO: Poderão ser aplicados outros requisitos e outras Diretivas da UE ao(s) produto(s) abrangido(s) por
esta Norma.
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Anexo ZB
(informativo)
Esta Norma Europeia foi elaborada no âmbito de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão Europeia e
pela Associação Europeia de Comércio Livre, fornecendo uma forma de conformidade com os Requisitos
Essenciais da Diretiva, Nova Abordagem, da UE 2006/42/CE sobre máquinas.
Uma vez que a presente Norma seja citada no Jornal Oficial da União Europeia sob esta Diretiva e que tenha
sido implementada como norma nacional em pelo menos um Estado-Membro, o cumprimento das secções
desta Norma presume, dentro dos limites do campo de aplicação desta Norma, uma forma de conformidade
com os Requisitos Essenciais específicos da Diretiva UE em questão e respetivos regulamentos da EFTA.
AVISO: Poderão ser aplicados outros requisitos e outras Diretivas da UE ao(s) produto(s) abrangido(s) por
esta Norma.
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Bibliografia
[1] EN 1677-1 Components for slings – Safety – Part 1: Forged steel components – Grade 8
[2] EN 1677-2 Components for slings – Safety – Part 2: Forged steel lifting hooks with latch –
Grade 8
[3] EN 1677-3 Components for slings – Safety – Part 3: Forged steel self-locking hooks – Grade 8
[4] EN 1677-4 Components for slings – Safety – Part 4: Links – Grade 8
[5] EN 1677-5 Components for slings – Safety – Part 5: Forged steel lifting hooks with latch –
Grade 4
[6] EN 1677-6 Components for slings – Safety – Part 6: Links - Grade 4
[7] EN 10002-2: 1991 Metallic materials – Tensile testing – Part 2: Verification of the forces measuring
system of the tensile testing machines
[8] ISO 12480-1 Cranes – Safe use – Part 1 – General