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Norma EN 13414-2:2003+A2
2015
Portuguesa
Estropos de cabo de aço
Segurança
Parte 2: Especificação para informação para uso e manutenção a ser
fornecida pelo fabricante

Élingues en câbles d’acier


Sécurité
Partie 2: Spécifications sur les informations à fournir par le fabricant
concernant l’utilisation et la maintenance

Steel wire rope slings


Safety
Part 2: Specification for information for use and maintenance to be
provided by the manufacturer

ICS HOMOLOGAÇÃO
53.020.30 Termo de homologação n.º 126/2015, de 2015-10-08

CORRESPONDÊNCIA ELABORAÇÃO
Versão portuguesa da EN 13414-2:2003+A2:2008 CT 43 (RINAVE)

EDIÇÃO
2015-10-14

CÓDIGO DE PREÇO
X006

 IPQ reprodução proibida

Rua António Gião, 2


2829-513 CAPARICA PORTUGAL

Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101


E-mail: ipq@ipq.pt Internet: www.ipq.pt
Preâmbulo nacional
À Norma Europeia EN 13414-2:2003+A2:2008, foi dado o estatuto de Norma Portuguesa em 2009-02-27
(Termo de Adoção nº 234/2009, de 2009-02-27).

Esta versão portuguesa foi preparada pela CT 27 “Cabos de aço”, coordenada pelo Organismo de
Normalização Sectorial, RINAVE – Bureau Veritas Rinave Ltd (ONS /RINAVE).
NORMA EUROPEIA EN 13414-2:2003+A2
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD outubro 2008

ICS: 53.020.30 Substitui a EN 13414-2:2003

Versão portuguesa
Estropos de cabo de aço
Segurança
Parte 2: Especificação para informação para uso e manutenção a ser fornecida pelo fabricante

Anschlagseile aus Élingues en câbles d'acier Steel wire rope slings


Strahldrahtseilen Sécurité Safety
Sicherheit Partie 2: Spécifications sur les Part 2: Specification for
Teil 2: informations à fournir par le information for use and
Vom Hersteller zu liefernde fabricant concernant maintenance to be provided by
Informationen für Gebrauch l'utilisation et la maintenance the manufacturer
und Instandhaltung

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 13414-2:2003+A2, e tem o mesmo


estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi aprovada pelo CEN em 25 de março de 2003 e inclui a emenda aprovada pelo
CEN em 01 de agosto de 2005 e a emenda 2 aprovada pelo CEN em 18 de setembro de 2008.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adoção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França,
Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos,
Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia e Suíça.

CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization

Secretariado Central: Avenida Marnix 17, B-1000 Bruxelas

 2008 CEN Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. nº EN 13414-2:2003+A2:2008 Pt
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Sumário Página

Preâmbulo nacional ................................................................................................................................. 2

Preâmbulo ................................................................................................................................................ 5

Introdução ................................................................................................................................................ 6

1 Objetivo e campo de aplicação ............................................................................................................ 6

2 Referências normativas ........................................................................................................................ 6

3 Termos e definições .............................................................................................................................. 6

4 Riscos ..................................................................................................................................................... 6

5 Requisitos de segurança ....................................................................................................................... 7

Anexo A (informativo) Exemplo de informação documentada a ser fornecida pelo fabricante


para uso e manutenção de estropos de cabo de aço para serviço geral de elevação .......................... 9

Anexo ZA (informativo) Secções desta Norma Europeia relativas a requisitos essenciais ou


outras disposições da Diretiva 98/37/EC da UE .................................................................................... 22

Anexo ZB (informativo) Secções desta Norma Europeia relativas a requisitos essenciais ou


outras disposições da Diretiva 2006/42/EC da UE ................................................................................ 23

Bibliografia ............................................................................................................................................... 24
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Preâmbulo
Este documento (EN 13414-2:2003+A2: 2008) foi preparado pelo Comité Técnico CEN/TC 168 “Chains,
ropes,webbings, slings and acessories – Safety;” cujo secretariado é assegurado pela BSI.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de norma nacional seja por publicação de um texto
idêntico ou seja por adoção, o mais tardar em abril de 2009 e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas o mais tardar em dezembro de 2009.
Este documento substitui a EN 13414-2:2003.
Este documento inclui a emenda 1, aprovada pelo CEN em 2005-08-01 e a emenda 2 aprovada pelo CEN em
2008-09-18.
O início e o fim do texto introduzido ou alterado por emenda são indicados no texto por marcadores e

Este documento foi elaborada no âmbito de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão das Comunidades
Europeias e pela Associação Europeia de Comércio Livre e vem apoiar requisitos essenciais da(s) Diretiva(s)
UE.
A2
No que se refere às relações com a(s) Diretiva(s) UE, consultar os Anexos informativos ZA e ZB que
constituem parte integrante desta Norma. A2 .

As outras partes desta Norma Europeia são:


Part 1: Slings for general lifting service
Part 3: Grommets and cable-laid slings
O Anexo A é informativo.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, são obrigados a implementar a presente Norma
os países seguintes: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia,
Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia,
Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia,
Suécia e Suíça.
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Introdução
A presente Norma foi elaborada para ser uma norma harmonizada para fornecer uma forma de conformidade
com os requisitos essenciais de segurança da Diretiva Máquinas e respetivos regulamentos da EFTA.
A extensão em que os riscos são cobertos é indicada no objetivo e campo de aplicação.

1 Objetivo e campo de aplicação


Esta Parte da EN 13414 especifica a informação sobre uso e manutenção a ser fornecida pelo fabricante de
estropos de cabo de aço.
NOTA: Algumas secções são relevantes para peças e acessórios componentes de acordo com EN 1677 Partes 1 a 6.
O Anexo A é informativo, e indica algumas informações detalhadas para o uso e manutenção, que poderão
ser apropriadas para o serviço geral de elevação.
Os riscos abrangidos por esta Parte da EN13414 são identificados na secção 4.

2 Referências normativas
Esta Norma inclui, por referência, datada ou não, disposições relativas a outras publicações. Estas referências
normativas são citadas nos lugares apropriados do texto e as normas são listadas a seguir. Para referências
datadas, alterações ou subsequentes revisões de qualquer uma destas publicações aplicam-se a esta Norma
Europeia só quando nela incorporadas por emenda ou revisão. Para referências não datadas aplica-se a ultima
edição da publicação a que se refere.

EN 292-2:1991/A1:1995 Safety of machinery – Basic concepts, general principles for design – Part 2:
Technical principles and specifications (Amendment 1:1995)

EN 1050:1996 Safety of machinery – Principles for risk assessment

3 Termos e definições
Para os efeitos da presente Parte da Norma as definições indicadas na sua Parte 1 aplicam-se em conjunto
com as seguintes:

3.1 inspeção
Uma verificação visual da condição do estropo de cabo de aço para identificar danos óbvios ou deterioração
que possam afetar a sua aptidão para o uso.

3.2 análise aprofundada


Um exame visual realizado por uma pessoa competente, e se necessário, complementada por outros meios,
tais como medições e ensaios não destrutivos, a fim de detetar danos ou deterioração e avaliar a sua
importância em relação à segurança e continuar a utilização segura do estropo de cabo de aço.

4 Riscos
O correr de uma carga devido ao uso indevido ou a manutenção indevida de um estropo de cabo de aço,
coloca em risco diretamente ou indiretamente, a segurança ou a saúde das pessoas dentro da zona de perigo
dos equipamentos de elevação.
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O Quadro 1 contém os riscos que necessitem de medidas para reduzir os riscos identificados pela avaliação
de risco como sendo específicos ou significativos.

Quadro 1 – Riscos e requisitos associados


Riscos identificados no Anexo A da Secções relevantes do Anexo Secções relevantes da presente
EN 1050:1996 A da EN 292:1991/A1:1995 Parte da Norma
26 Instruções insuficientes para o 1.7.4 5 (ver também o Anexo A)
utilizador 3.6.3 b
4.4.1

5 Requisitos de segurança
5.1 Generalidades
Instruções para uso e manutenção devem ser fornecidas pelo fabricante cobrindo os assuntos referidos de 5.2
a 5.5.
NOTA: O Anexo informativo A é um exemplo de informação documentada a ser fornecido pelo fabricante para o uso e manutenção
de estropos de cabo de aço para serviço geral de elevação.

5.2 Limitações quanto ao uso dos estropos de cabo de aço, devido a condições ambientais adversas ou
condições de risco
Quaisquer limitações sobre o uso do estropo de cabo de aço devido ao seguinte, deve ser indicado:
a) ambientes adversos, p. ex., químico, temperatura (ver também A.1.2)
b) condições de risco (ver também A.1.3)

5.3 Medidas a serem tomadas antes de colocar o estropo de cabo de aço no primeiro uso
Deve ser dada informação sobre o seguinte (ver também A.1.4):
a) O uso pretendido do estropo de cabo de aço;
b) A necessidade de assegurar a disponibilidade do certificado do fabricante;
c) A necessidade de inserir informações completas sobre o estropo num registo de estropos;
d) A necessidade de assegurar que a identificação e a WLL do estropo correspondem à informação
indicada no certificado.

5.4 Informações sobre o uso seguro de estropos de cabo de aço


Devem ser fornecidas informações sobre o seguinte.
a) determinação da adequação do estropo(s) para ser utilizado tendo em conta a massa da carga, o seu
centro de gravidade, pontos de fixação e método de fixação;
b) a verificação da conformidade do método de elevação e massa da carga para a carga limite de trabalho
especificada pelo fabricante para a configuração do trabalho;
c) fixação do estropo de cabo de aço ao gato da máquina de elevação;
d) fixação do estropo de cabo de aço à carga: ligação direta, engate de aperto, engate de cesta, componentes
especiais e forças associadas;
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e) proteção do estropo de cabo de aço e carga;


f) controlo da rotação da carga;
g) confirmação do equilíbrio da carga;
h) evitar choques da carga;
i) uso de equipamento de proteção individual;
j) utilização de menos do que o número total de pernadas;
k) preparação do local de descarga;
l) destacamento do estropo de cabo de aço da carga;
m) armazenamento correto do estropo de cabo de aço;
n) verificação de pré-utilização antes de cada utilização.

5.5 Análise aprofundada e manutenção


Devem ser fornecidas informações sobre o seguinte:
a) critérios de eliminação;
b) registos de exames, manutenção e reparação.
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Anexo A
(informativo)
Exemplo de informação documentada a ser fornecida pelo fabricante para uso e
manutenção de estropos de cabo de aço para serviço geral de elevação

A.1 Uso de estropos de cabo de aço


A.1.1 Generalidades
A adequação de um estropo de cabo de aço deverá ser verificada para garantir que ele é capaz de elevar a
carga sem a soltar.
Deve ser dada atenção à orientação indicada em A.1.2 a A.1.5.

A.1.2 Uso em ambientes adversos

A.1.2.1 Altas ou baixas temperaturas


Deverá ser tomada em consideração a temperatura máxima que pode ser alcançada pelo estropo de cabo de
aço em serviço. Isto é difícil na prática, mas subestimação da temperatura deverá ser evitada.
O Quadro A.1 resume as necessárias diminuições nos limites de carga de trabalho de um estropo, devido à
temperatura, tendo em conta o tipo de terminal do cabo, o material da manga e alma do cabo.

Quadro A.1 – Diminuição da carga limite de trabalho do estropo devido à temperatura


Diminuição da carga limite de trabalho expressa em % da WLL do estropo
Tipo do Material Alma
Temperatura, T, oC
terminal da manga do cabo
40<T≤100 100<T≤150 150<T≤200 200<T≤300 300<T≤400 400<T
Olhal Alumínio Fibra 100 Não usar Não usar Não usar Não usar Não usar
simples
Olhal Alumínio Aço 100 100 Não usar Não usar Não usar Não usar
simples
Olhal Aço Fibra 100 Não usar Não usar Não usar Não usar Não usar
Flemish
Olhal Aço Aço 100 100 90 75 65 Não usar
Flemish
Costura – Fibra 100 Não usar Não usar Não usar Não usar Não usar
manual
Costura – Aço 100 100 90 75 65 Não usar
manual

O uso de estropos de cabo de aço dentro das faixas de temperatura admissíveis indicadas no Quadro A.1 não
requer qualquer redução permanente na carga limite de trabalho quando o cabo volta à temperatura ambiente.
Estropos de cabo de aço não afetados adversamente por temperaturas até -40° C nenhuma redução da carga
limite de trabalho é necessária, nestas condições. Onde estropos cabo de aço são usados em temperaturas
abaixo de -40 °C, o fabricante deverá ser consultado.
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A.1.2.2 Condições ácidas


Estropos de cabo de aço não deverão ser utilizados quer imersos em soluções ácidas ou expostos a fumos
ácidos.
Chama-se atenção para o facto de que certos processos de produção envolverem soluções, fumos e
pulverizações ácidas, nestas circunstâncias, deverá ser procurado o conselho do fabricante.

A.1.2.3 Condições em o estropo poderá de ser sujeito a ataques (químicos, abrasivos, etc.)
O fabricante do estropo deverá ser consultado, particularmente se o estropo se destina a ser exposto a
produtos químicos combinados com temperaturas elevadas.

A.1.3 Uso em condições de risco


A avaliação de estropos para o serviço geral de elevação exclui condições de risco, incluindo atividades no
mar, elevação de pessoas e elevação de cargas potencialmente perigosas, tais como metais em fusão,
materiais corrosivos ou materiais físseis. Nesses casos, o grau de risco deverá ser avaliado por uma pessoa
competente e a carga limite de trabalho ajustada em conformidade.

A.1.4 Ações a serem tomadas antes da primeira colocação em serviço


Antes da primeira utilização do estropo de cabo de aço deverá ser assegurado que:
a) o estropo é precisamente como encomendado;
b) o certificado do fabricante está à disposição;
c) a identificação e a marcação no estropo da carga limite de trabalho, correspondem às informações do
certificado;
d) os dados completos do estropo são referidos no registo de estropos;
e) o uso real é para ser como pretendido.

A.1.5 Informação para uso em segurança do estropo de cabo de aço

A.1.5.1 Preparação
Antes de iniciar a elevação, deverá assegurar-se de que a carga está livre para ser movida e não está fixa ao
solo ou com qualquer outro tipo de obstrução.
Poderá ser necessária embalagem onde o cabo entra em contato com a carga, a fim de proteger quer o cabo
ou a carga ou ambos, uma vez que os cantos afiados de material duro poderão dobrar-se ou danificar o cabo
ou, inversamente, o cabo poderá danificar a carga por causa da alta pressão de contato. Proteção de canto
deverá ser utilizada para prevenir tais danos.
A fim de evitar oscilação perigosa da carga ao posicioná-la para o carregamento, é recomendada uma linha
de referência.
Quando a carga acelera ou desacelera, de repente, as forças dinâmicas que ocorrem aumentam as tensões no
cabo. Tais situações, que deverão ser evitadas, são decorrentes de carregamentos bruscos ou de cargas com
aperto, p. ex., não deixar o cabo folgado antes de iniciar a elevação.

A.1.5.2 massa da carga


É essencial que a massa da carga a ser elevada seja conhecida.
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A.1.5.3 Estabilidade da carga quando da primeira elevação


É considerado que o ponto de fixação do gato está diretamente por cima do centro de gravidade da carga.
Para elevar a carga as seguintes condições deverão ser atendidas:
Para cargas com pontos de fixação
a) Para estropos de cabo de aço de uma pernada ou estropos de cabo de aço simples sem fim, o ponto de
fixação deverá ser verticalmente acima do centro da gravidade.
b) Para estropos de cabo de aço de duas pernadas os pontos de fixação deverão ser de ambos os lados e
acima do centro de gravidade.
c) Para estropos de cabo de aço de três e quatro pernadas, os pontos de fixação deverão ser distribuídos no
plano em torno do centro de gravidade. De preferência, a distribuição deverá ser igual (ver A.1.5.6) e que
os pontos de fixação são acima do centro de gravidade.
Se os pontos de fixação, utilizando a) ou b) estão no centro de gravidade ou abaixo, deverão ser utilizados
outros dispositivos de elevação.

A.1.5.4 Ângulos para estropos multipernadas


Ao usar estropos de cabo de aço de duas, três e quatro pernadas os pontos de fixação e a configuração do
estropo deverão ser selecionados para atingir ângulos entre as pernadas e a vertical do estropo dentro do
intervalo marcado no estropo. De preferência, todos os ângulos para a vertical (ângulo β da figura A.1)
deverão ser iguais (ver A.1.5.6). Ângulos em relação à vertical, de menos de 15° deverão ser evitados, se
possível uma vez que apresentam um risco significativamente maior de desequilíbrio da carga.
Todos os estropos multipernadas exercem uma força à componente horizontal (ver figura A.1) que aumenta à
medida que o ângulo entre as pernadas do estropo é aumentado. Deverão ser sempre tomados cuidados para
assegurar que a carga a ser movida é capaz de resistir à componente horizontal da força sem ser danificada.
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Legenda:
1 carga da pernada
2 componente horizontal da força
Área a tracejado: não coberta por referência
A zona a tracejado indica ângulos maiores do que 60° em relação à vertical para os quais não se pretende que
sejam usados estropos de cabo de aço.

Figura A.1 – Variação de carga na pernada de estropo de cabo de aço com ângulo de pernada
para uma carga de Q

A.1.5.5 Método de fixação


Um estropo de cabo de aço é geralmente fixado à carga e à máquina de elevação por meio de ligações de
terminais. As pernadas do estropo não deverão ser torcidas ou ter nós. O ponto de elevação deverá estar
situado na parte inferior de um gato, nunca na ponta ou na abertura; o gato do estropo deverá estar livre para
inclinar em qualquer direção, de modo a evitar a flexão. Pela mesma razão, o acessório terminal deverá estar
livre para inclinar em qualquer direção no gato onde for fixado.
O cabo poderá ser passado por baixo ou através da carga para formar um engate de aperto (ver Figura A.2)
ou engate de cesta (ver Figura A.3). Quando se utiliza o método de engate de cesta e onde é necessário,
devido ao perigo de inclinação da carga, o uso de mais do que um estropo, deverá ser preferencialmente feito
em conjunto com uma barra de elevação e ter duas ligações superiores ao gato do guindaste.
Quando um estropo cabo de aço é usado num engate de aperto, ao cabo deverá ter permissão de assumir o
seu ângulo natural e não deverá ser martelado para baixo.
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Ao fixar o estropo ao gato de elevação, assegurar que existe espaço suficiente para permitir uma articulação
e prevenir danos no estropo. Nunca forçar, martelar ou calçar um estropo na posição. Se houver folga
insuficiente, instalar uma manilha entre o estropo e o gato.
Para evitar a formação de dobras e subsequente enfraquecimento do cabo de estropos com terminais de olhal
simples, assegurar que o diâmetro efetivo da manilha/gato é, pelo menos, duas vezes o diâmetro do cabo.
No caso de um estropo de multipernadas a ponta de um gato de suspensão deverá ser dirigida para o exterior.
Nenhum cabo deverá ser enrolado em torno do gato do guindaste.
As pernadas do estropo poderão ser fixadas à carga de várias maneiras:

a) Pernada direita
Neste caso os terminais inferiores estão ligados diretamente aos pontos de fixação. A seleção de gatos e dos
pontos de fixação deverão ser de modo que a carga seja transportada no assento do gato e o carregamento na
ponta do gato deve ser evitado.

b) Engate de aperto
Neste caso, as pernadas do estropo são passados através ou sob a carga e o terminal inferior de volta
enganchado ou passado no cabo (ver figura A.2). O cabo de suspensão de pernada única também poderá ser
usado num engate de aperto duplo (ver Figura A.3).
Este método pode, por conseguinte, ser utilizado onde não há pontos de fixação adequados que estejam
disponíveis e tem a vantagem adicional de que as pernadas do estropo de cabo de aço tendem a prender a
carga.
Quando se utiliza um engate de aperto o limite de carga de trabalho (WLL) do estropo não deverá ser mais
do que 80 % da marcada.
Se duas ou mais pernadas de estropos de cabo de aço são usados num engate de aperto ou num duplo engate
de aperto deverão ser tomados cuidados:
1) se é importante, para evitar a transmissão de uma torção para a carga, alinhar os apertos; ou
2) se for importante, para evitar o rolar de carga ou quando se deslocar lateralmente na primeira elevação,
assegurar que (pelo menos) passa uma pernada de cada lado da carga.
Quando são usados estropos sem fim, deverão ser colocados de tal forma que qualquer manga ou costura
estejam no comprimento livre do estropo.

c) Engate de cesta

Existem dois métodos de formação de um engate de cesta; passando um único estropo através de uma carga
ou de embrulho ou dois estropos em torno da carga. O segundo método não é adequado, onde os estropos são
capazes de se mover em direção um ao outro quando a carga é elevada ou ao elevar cargas que não são
mantidas juntas, tais como pacotes soltos; um engate de cesta é preferido. Exemplos de engates cesta são
indicados na Figura A.4.
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O uso incorreto provoca a rotação da carga

Figura A.2 – Engate de aperto


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Figura A.3 – Engate de aperto duplo

Figura A.4 – Engates de cesta


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A.1.5.6 Simetria do carregamento


Na Parte 1 da presente Norma, os limites da carga de trabalho são dados para estropos de cabo numa
variedade de dimensões e para diferentes configurações. Estes valores de WLL foram determinados com
base de que o carregamento do estropo de cabo de aço é simétrico. Isto significa que quando a carga é
elevada o estropo de cabo de aço tem as pernadas simetricamente dispostas em plano e subtende os mesmos
ângulos em relação à vertical (ver Figura A5).
No caso de estropos de cabo de aço de três pernadas, se as pernadas não estão simetricamente dispostas no
plano a tensão será maior na pernada, onde a soma dos ângulos no plano para as pernadas adjacentes é maior.
O mesmo efeito ocorrerá no estropo de cabo de aço de 4 pernadas, exceto quando a rigidez da carga também
deverá ser sido tomada em conta. Com uma carga rígida a maioria da massa deve ser assumida para ser
suportada por apenas três ou mesmo duas pernadas com a pernada ou pernadas restantes servindo apenas
para equilibrar a carga (ver Figura A.5).
No caso de estropos de cabo de aço de duas, três e quatro pernadas, se as pernadas subtendem ângulos
diferentes em relação à vertical, a maior tensão estará na pernada com o menor ângulo em relação à vertical.
No caso extremo, se uma pernada é vertical, irá suportar toda a carga (ver Figura A.6).
Se houver uma falta de simetria no plano e ângulos desiguais em relação à vertical, os dois efeitos
combinam-se e tanto poderão ser cumulativos ou ter tendência a anular-se; mas se o que se segue for
satisfeito, o carregamento pode ser considerado como sendo simétrico e a carga a ser elevada não exceder
80 % da WLL marcada:
a) os ângulos das pernadas do estropo de cabo de aço em relação à vertical não são todos inferior a 15°; e
b) os ângulos das pernadas do estropo de cabo de aço em relação à vertical não diferem mais de 15° entre
si; e
c) no caso de estropos de cabo de aço de três e de quatro pernadas, a soma dos ângulos no plano para as
pernadas adjacentes está dentro de 15° uma da outra.
Se nem todos os parâmetros acima são satisfeitos, então a carga deverá ser considerada como assimétrica e o
sistema de elevação atribuído a uma pessoa competente para estabelecer a carga de trabalho segura para o
estropo de cabo de aço. Em alternativa, no caso de carga assimétrica, o estropo de cabo de aço deverá ser
considerado como metade da WLL marcada (ver Figura A.6).
Se durante um ensaio de elevação (ver A.1.5.7) a carga é instável deverá ser baixada e alterado o sistema de
elevação.
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Figura A.5 – Estropos multipernadas: Distribuição da carga

Legenda:
1 centro de gravidade
2 tensão elevada nesta pernada
3 carga P
Figura A.6 – Carregamento assimétrico
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A.1.5.7 Segurança na elevação


Mãos e outras partes do corpo deverão ser mantidas afastadas do estropo para evitar lesões quando a folga é
retirada. Quando pronta para elevar, a folga deverá ser retirada até o cabo estar esticado. A carga deverá ser
ligeiramente elevada e efetuada uma confirmação de que é seguro e que assume a posição pretendida. As
pessoas que iniciem a elevação deverão estar cientes dos riscos potenciais associados com a inclinação ou o
balançar da carga. Isto é especialmente importante com os engates de cesta ou aperto onde a fricção mantém
a carga.
NOTA: A ISO 12480-1 dá conselhos para o planeamento e gestão da operação de elevação e à adoção de sistemas seguros de
trabalho.

A.1.5.8 Estropos multipernadas de cabo de aço com menos do número total de pernadas em uso
Como princípio geral, os estropos de cabo de aço deverão ser usados somente com a finalidade para a qual
foram projetados. Na prática, no entanto, por vezes poderá surgir que uma elevação tem de ser feita
utilizando um menor número de pernadas do que o número total de pernadas do estropo. Em tais casos, a
WLL deverá ser reduzida em relação ao marcado no estropo através da aplicação do fator relevante dado no
Quadro A.2.
As pernadas que não estão em uso deverão ser ligadas ao gato para reduzir o risco de balançarem livremente,
ou ficando soltas quando a carga é movida.

Quadro A.2 – fatores da carga limite de trabalho (WLL)


Tipos de estropos Número de pernadas usadas Fatores a aplicar à WLL marcada
duas pernadas 1 1/2
três e quatro pernadas 2 2/3
três e quatro pernadas 1 1/3

A.1.5.9 Carga limite de trabalho (WLL)


Tendo em consideração A.1.5.1 a A.1.5.8 e os efeitos cumulativos de classificação, deve ser decidido o
método de lingagem e selecionado um ou vários estropos de cabo de aço de modo que a massa a ser elevada
não exceda a WLL.

A.1.5.10 Depósito da carga


O local de depósito deverá estar preparado. Deverá assegurar-se que o pavimento ou piso é de resistência
suficiente para suportar a carga tendo em conta quaisquer espaços, condutas, tubos etc., que poderão ser
danificados ou entrar em colapso. Além disso, dever-se-á assegurar que há um acesso adequado ao local e
que é livre de quaisquer obstáculos desnecessários e pessoas. É preferível utilizar travessas de madeira ou
material semelhante, para evitar bloquear o estropo, ou para proteger o pavimento ou carga ou para assegurar
a estabilidade da carga quando depositada.
A carga deverá ser depositada zelando para que as mãos e os pés são mantidos afastados. Deverão ser
tomados cuidados para evitar manter o estropo de cabo de aço sob a carga, pois isso poderá danificá-lo.
Antes de permitir que o cabo se tornar frouxo, a carga deverá ser verificada para garantir que seja
devidamente apoiada e estável. Isto é especialmente importante quando vários objetos soltos estão no engate
de cesta e engate de aperto. Quando a carga é depositada em segurança o estropo de cabo de aço deverá ser
cuidadosamente removido da carga para evitar danos ou causar a queda da carga. A carga não deverá rolar
fora do estropo, pois isso poderá danificar o estropo.
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A.1.5.11 Armazenagem de estropos de cabo de aço


Quando fora de uso, os estropos de cabo de aço deverão ser mantidos em prateleiras próprias. Eles não
deverão ficar no solo onde poderão ser danificados.
Se os estropos de cabo de aço se destinam a ser deixados suspensos num gato de guindaste, os gatos do
estropo deverão estar engatados num elo superior para reduzir o risco das pernadas do estropo balançarem
livremente ou ficarem penduradas.
Se é provável que os estropos de cabo de aço venham a estar fora de uso por algum tempo, eles deverão ser
limpos, secos e protegidos contra corrosão e, p. ex., levemente oleados.

A.2 Inspeção, exame completo e manutenção


A.2.1 Generalidades
Durante o serviço, os estropos de cabo de aço são submetidos a condições que afetam a sua segurança. É
necessário, portanto assegurar, tanto quanto for razoavelmente possível, que o estropo é seguro para uso
continuado.
O estropo deverá ser inspecionado, por quaisquer sinais evidentes de deterioração, antes de cada utilização,
ver A.2.2.
Se, em qualquer momento, houver razão para duvidar da condição segura do estropo, ele deverá ser retirado
de serviço e submetidos a um exame completo, ver A.2.3.
Se a marca ou etiqueta identificando o estropo e a sua carga limite de trabalho se destacar e as informações
necessárias não estiverem marcadas no elo principal, ou por outros meios, o estropo deverá ser retirado de
serviço.

A.2.2 Inspeção
Uma inspeção é uma verificação visual da condição do estropo para identificar quaisquer danos evidentes ou
deterioração que poderão afetar a sua aptidão para o uso.
O estropo deverá ser retirado de serviço e remetido a uma pessoa competente para um exame completo, se
algum dos elementos seguintes for observado, antes de cada utilização:
a) Marcações no estropo ilegíveis, ou seja, a identificação do estropo e/ou a carga limite de trabalho.
b) Desgaste, distorção e/ou fissuração, dos terminais e/ou mangas superiores ou inferiores.
c) Concentração(ões) de arames quebrados.
d) Distorção grave do cabo, como dobras ou saliência da alma.
e) Desgaste significativo do cabo.
f) Corrosão.
g) Danos causados pelo calor.

Depois do exame de um estropo com marcações ilegíveis e a menos que possa ser demonstrado que o
estropo foi fabricado com cabo de um grau diferente de 1770, a pessoa competente deverá assumir que o
grau do cabo é 1770, quando determinar a nova carga limite de trabalho (WLL).
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A.2.3 Exame completo e critério de rejeição

A.2.3.1 Generalidades
Um exame completo deverá ser realizado em intervalos não superiores a doze meses. Este intervalo deverá
ser menor desde que seja considerado necessário, em função das condições de serviço.
Para facilitar o exame, o estropo poderá precisar ser limpo de modo a estar isento de óleo, sujidade e
ferrugem antes do exame. Isto pode geralmente ser realizado usando uma escova de arame. Poderão ser
usados outros métodos desde que o metal de origem não esteja danificado. São de evitar aqueles métodos
que utilizam ácidos, sobreaquecimento ou remoção de metal.
Os registos desses exames deverão ser mantidos.
O estropo deverá ser retirado de serviço, se quaisquer uma das condições referidas de A.2.3.2 a A.2.3.9
estiverem presentes e tenham sido atingidas ou excedidas.

A.2.3.2 Marcações no estropo


As marcações no estropo, ou seja, informação na identificação do estropo e/ou a carga limite de trabalho,
forem ilegíveis.

A.2.3.3 Terminais superiores e inferiores danificados


Desgaste, distorção ou fissuração dos terminais superiores ou inferiores.
NOTA Deverá ser dada especial atenção aos sinais de abertura, distorção ou fissuração do gato, distorção e desgaste dos elos ou o
fecho do sapatilho, indicações de que o estropo poderá ter sido sobrecarregado.

A.2.3.4 Terminais do cabo danificados


Desgaste, distorção ou fissuração das mangas ou deterioração de uma costura.

A.2.3.5 Arames quebrados

A.2.3.5.1 Generalidades
Arames quebrados são prejudiciais por causa de:
a) a possibilidade de ferimentos nas mãos do utilizador;
b) a perda de resistência no cabo.
Os arames quebrados são geralmente causados por danos mecânicos, embora a corrosão também possa ser
um fator.
O aparecimento de arames quebrados bem distribuídos poderá não ter nenhum efeito significativo sobre a
resistência do estropo mas o critério de rejeição em A.2.3.5.2 e A.2.3.5.3 deverá ser adotado para arames
quebrados distribuídos aleatoriamente e arames quebrados concentrados, respetivamente.
NOTA: Para evitar ferimentos nas mãos do utilizador, os arames quebrados salientes, podem ser rebatidos entre os cordões por
dobragem de inversão do arame, com a ajuda de um alicate, até ocorrer a fratura. Devem ser registadas tais ações.

A.2.3.5.2 Distribuição aleatória dos arames quebrados


6 arames exteriores quebrados repartidos de forma aleatória num comprimento de 6d mas não mais de 14
arames quebrados repartidos de forma aleatória num comprimento de 30d onde d é o diâmetro nominal do
cabo.
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A.2.3.5.3 Arames quebrados concentrados


3 arames adjacentes exteriores quebrados num cordão.

A.2.3.6 Deformação do cabo


Vincado, esmagado, formando coca, saliência da alma ou outros danos que deformem a estrutura do cabo.
NOTA: O principal elemento é verificar os arames ou cordões que são empurrados para fora de suas posições originais no cabo.
Curvas ligeiras num cabo onde os arames ou cordões estão ainda relativamente nas suas posições originais, não serão considerados
sérios danos.

A.2.3.7 Desgaste do cabo


10 % do diâmetro nominal do cabo (d).

A.2.3.8 Corrosão
Arames picados ou perda de flexibilidade do cabo devido a corrosão interna grave.
NOTA: A corrosão poderá ocorrer quando os estropos forem armazenados de forma inadequada ou tenham sido utilizados
particularmente em condições de ambiente corrosivo, como a movimentação de cargas dentro e fora de banhos ácidos/alcalinos. O
efeito é prontamente identificado através da perda de flexibilidade e rugosidade ao toque. Embora seja improvável que o
aparecimento de ferrugem na superfície afete a resistência do cabo, poderá ser um indicativo de corrosão interna, cujo efeito não é
previsível.

A.2.3.9 Danos causados pelo calor


Danos causados pelo calor, como evidenciados pela alteração da cor dos arames, a perda de lubrificação ou
arames picados causados pela formação de arco elétrico.

A.2.4 Manutenção
Qualquer componente ou peça de substituição do estropo de cabo de aço deverá ser feita de acordo com a
Norma apropriada para esse componente ou peça.
Componentes que estão fissurados, visivelmente deformados ou torcidos, severamente corroídos ou com
depósitos que não podem ser removidos, deverão ser retirados e substituídos.
Os danos menores, como cortes e sulcos para os dispositivos terminais poderão ser removidos por desgaste
ou enchimento cuidadoso. A superfície deverá combinar suavemente o material adjacente sem mudança
abrupta de secção. A remoção completa do dano não deverá reduzir a espessura da secção nesse ponto a
menos que o fabricante especifique as dimensões mínima ou por mais de 10 % da espessura nominal da
secção.
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Anexo ZA
(informativo)
Secções desta Norma Europeia relativas a requisitos essenciais ou outras
disposições da Diretiva 98/37/EC da UE

Esta Norma Europeia foi elaborada no âmbito de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão Europeia e
pela Associação Europeia de Comércio Livre, fornecendo uma forma de conformidade com os Requisitos
Essenciais da Diretiva, Nova Abordagem, da UE 98/37/EC alterada pela Diretiva 98/79/CE sobre máquinas.
Uma vez que a presente Norma seja citada no Jornal Oficial da União Europeia sob esta Diretiva e que tenha
sido implementada como norma nacional em pelo menos um Estado-Membro, o cumprimento das secções
desta Norma presume, dentro dos limites do campo de aplicação desta Norma, uma forma de conformidade
com os Requisitos Essenciais específicos da Diretiva UE em questão e respetivos regulamentos da EFTA.

AVISO: Poderão ser aplicados outros requisitos e outras Diretivas da UE ao(s) produto(s) abrangido(s) por
esta Norma.
NP
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Anexo ZB
(informativo)

Secções desta Norma Europeia relativas a requisitos essenciais ou outras


disposições da Diretiva 2006/42/EC da UE

Esta Norma Europeia foi elaborada no âmbito de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão Europeia e
pela Associação Europeia de Comércio Livre, fornecendo uma forma de conformidade com os Requisitos
Essenciais da Diretiva, Nova Abordagem, da UE 2006/42/CE sobre máquinas.
Uma vez que a presente Norma seja citada no Jornal Oficial da União Europeia sob esta Diretiva e que tenha
sido implementada como norma nacional em pelo menos um Estado-Membro, o cumprimento das secções
desta Norma presume, dentro dos limites do campo de aplicação desta Norma, uma forma de conformidade
com os Requisitos Essenciais específicos da Diretiva UE em questão e respetivos regulamentos da EFTA.

AVISO: Poderão ser aplicados outros requisitos e outras Diretivas da UE ao(s) produto(s) abrangido(s) por
esta Norma.
NP
EN 13414-2:2003+A2
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Bibliografia

[1] EN 1677-1 Components for slings – Safety – Part 1: Forged steel components – Grade 8
[2] EN 1677-2 Components for slings – Safety – Part 2: Forged steel lifting hooks with latch –
Grade 8
[3] EN 1677-3 Components for slings – Safety – Part 3: Forged steel self-locking hooks – Grade 8
[4] EN 1677-4 Components for slings – Safety – Part 4: Links – Grade 8
[5] EN 1677-5 Components for slings – Safety – Part 5: Forged steel lifting hooks with latch –
Grade 4
[6] EN 1677-6 Components for slings – Safety – Part 6: Links - Grade 4
[7] EN 10002-2: 1991 Metallic materials – Tensile testing – Part 2: Verification of the forces measuring
system of the tensile testing machines
[8] ISO 12480-1 Cranes – Safe use – Part 1 – General

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