Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EN 10025-1
2014
Portuguesa
Produtos laminados a quente de aços de construção
Parte 1: Condições técnicas gerais de fornecimento
ICS HOMOLOGAÇÃO
77.140.10; 77.140.50 Termo de Homologação n.º 240/2014, de 2014-11-10
A presente norma substitui a NP EN 10025:1995 (Ed. 1)
ELABORAÇÃO
CATIM
CORRESPONDÊNCIA
Versão portuguesa da EN 10025-1: 2004 2ª EDIÇÃO
2014-11-14
CÓDIGO DE PREÇO
X009
Versão portuguesa
Produtos laminados a quente de aços de construção
Parte 1: Condições técnicas gerais de fornecimento
A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 10025-1:2004, e tem o mesmo estatuto
que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2004-09-30.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adopção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia,
Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia,
Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.
CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
Ref. nº EN 10025-1:2004 Pt
NP
EN 10025-1
2014
p. 4 de 35
Sumário Página
Preâmbulo nacional .................................................................................................................................. 2
Preâmbulo ................................................................................................................................................. 6
1 Objectivo e campo de aplicação ........................................................................................................... 8
2 Referências normativas ......................................................................................................................... 8
2.1 Normas gerais ....................................................................................................................................... 8
2.2 Normas de dimensões e tolerâncias (ver 7.7.1) .................................................................................... 9
2.3 Normas de ensaio ................................................................................................................................. 10
3 Termos e definições ............................................................................................................................... 10
4 Classificação e designação .................................................................................................................... 11
4.1 Classificação ......................................................................................................................................... 11
4.2 Designação ........................................................................................................................................... 11
5 Informação a ser fornecida pelo cliente............................................................................................... 11
5.1 Informação obrigatória ......................................................................................................................... 11
5.2 Opções .................................................................................................................................................. 11
6 Processo de fabrico ................................................................................................................................ 12
6.1 Processo de fabrico do aço ................................................................................................................... 12
6.2 Desoxidação ou tamanho de grão ......................................................................................................... 12
6.3 Estado de fornecimento ........................................................................................................................ 12
7 Requisitos ............................................................................................................................................... 12
7.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 12
7.2 Composição química ............................................................................................................................ 12
7.3 Características mecânicas ..................................................................................................................... 12
7.4 Características tecnológicas.................................................................................................................. 13
7.5 Características da superfície ................................................................................................................. 14
7.6 Sanidade interna ................................................................................................................................... 14
7.7 Dimensões, tolerâncias dimensionais e de forma, massa ..................................................................... 14
8 Inspecção ................................................................................................................................................ 14
8.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 14
8.2. Tipo de inspeção e de documento de inspeção .................................................................................... 15
8.3 Frequência dos ensaios ......................................................................................................................... 15
8.4 Ensaios a realizar na inspecção específica ........................................................................................... 15
9 Preparação de amostras e provetes...................................................................................................... 15
9.1 Seleção e preparação das amostras para a análise química .................................................................. 15
NP
EN 10025-1
2014
p. 5 de 35
9.2 Localização e orientação das amostras e provetes para os ensaios mecânicos .................................... 15
9.3 Identificação das amostras e provetes .................................................................................................. 16
10 Métodos de ensaio ............................................................................................................................... 17
10.1 Análise química .................................................................................................................................. 17
10.2 Ensaios mecânicos ............................................................................................................................. 17
10.3 Ensaio por ultra-sons .......................................................................................................................... 17
10.4 Contra-ensaios .................................................................................................................................... 18
11 Marcação, etiquetagem, embalagem ................................................................................................. 18
12 Reclamações ......................................................................................................................................... 18
13 Opções (ver 5.2) ................................................................................................................................... 18
14 Avaliação da conformidade ................................................................................................................ 19
Anexo A (normativo) Localização das amostras e provetes .................................................................. 20
Anexo B (normativo) Avaliação da conformidade ................................................................................. 23
B.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 23
B.2 Ensaio de tipo inicial pelo fabricante .................................................................................................. 23
B.3 Ensaios sob amostras tomadas em fábrica pelo fabricante .................................................................. 25
B.4 Controlo de produção em fábrica (CPF) ............................................................................................. 26
Anexo C (informativo) Lista de normas nacionais que correspondem às EURONORMAS
referenciadas ............................................................................................................................................. 27
Anexo ZA (informativo) Secções desta Norma Europeia relativas a requisitos essenciais ou a
outras disposições da Directiva UE Produtos da Construção (89/106/CEE) ...................................... 28
ZA.1 Objetivo, campo de aplicação e características relevantes ......................................................... 29
ZA.2 Procedimentos para atestação da conformidade de produtos de aço de construção
laminados a quente ................................................................................................................................... 29
ZA.3 Marcação CE e etiquetagem .......................................................................................................... 31
Bibliografia ............................................................................................................................................... 34
NP
EN 10025-1
2014
p. 6 de 35
Preâmbulo
A presente Norma (EN 10025-1:2004) foi elaborada pelo Comité Técnico ECISS/TC 10, “Structural steels -
Grades and qualities”, cujo secretariado é assegurado pela NEN.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adopção, o mais tardar em maio de 2005, e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas, o mais tardar em agosto de 2006.
A presente Norma em conjunto com as partes 2 a 6 substitui as seguintes normas:
EN 10025:1990 +A1:1993, Hot rolled products of non-alloy structural steels - Technical delivery conditions.
EN 10013-1:1993, Hot rolled products in weldable fine grain structural steels - Part 1: General delivery
conditions.
EN 10013-2:1993, Hot rolled products in weldable fine grain structural steels - Part 2: Delivery conditions
for normalized/normalized rolled steels.
EN 10013-3:1993, Hot rolled products in weldable fine grain structural steels - Part 3: Delivery conditions
for thermomechanical rolled steels.
EN 10137-1:1995, Plates and wide flats made of high yield strength structural steels in the quenched and
tempered or precipitation hardened condition - Part 1: General delivery conditions.
EN 10137-2:1995, Plates and wide flats made of high yield strength structural steels in the quenched and
tempered or precipitation hardened condition - Part 2: Delivery conditions for quenched and tempered
steels.
EN 10155:1993, Structural steels with improved atmospheric corrosion resistance - Technical delivery
conditions.
Com a resolução Nº 2/1999 o ECISS/TC 10 decidiu-se anular a EN 10137-3:1995, “Plates and wide flats
made of high yield strength structural steels in the quenched and tempered or precipitation hardened
condition - Part 3: Delivery conditions for precipitation hardened steels”.
Os requisitos específicos para aços de construção são dados nas seguintes Partes:
– Part 2: Technical delivery conditions for non-alloy structural steels;
– Part 3: Technical delivery conditions for normalized/normalized rolled weldable fine grain structural
steels;
– Part 4: Technical delivery conditions for thermomechanical rolled weldable fine grain structural steels;
– Part 5: Technical delivery conditions for structural steels with improved atmospheric corrosion resistance;
– Part 6: Technical delivery conditions for flat products of high yield strength structural steels in the
quenched and tempered condition.
A presente Norma foi elaborada no âmbito de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão Europeia e pela
Associação Europeia de Comércio Livre e vem apoiar os requisitos essenciais da Directiva dos Produtos de
Construção da UE (89/106/CEE).
No que se refere às relações com a Directiva dos Produtos de Construção da EU (89/106/CEE), consultar o
Anexo informativo ZA que constitui parte integrante da presente Norma.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca,
Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália,
NP
EN 10025-1
2014
p. 7 de 35
Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República
Checa, Suécia e Suíça.
NP
EN 10025-1
2014
p. 8 de 35
2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis à aplicação da presente Norma. Para as referências
datadas apenas se aplica a edição citada. Para as referências não datadas, aplica-se a última edição do
documento referido (incluindo as emendas).
p. 9 de 35
p. 10 de 35
3 Termos e definições
Para os fins da presente Norma aplicam-se os termos e definições dados nas:
EN 10020:2000, para classificação das classes de aço;
EN 10021:1993, para requisitos técnicos gerais de fornecimento;
EN 10052:1993, para termos de tratamento térmico;
EN 10079:1992, para formas de produtos,
e EN 10025-2:2004 a EN 10025-6:2004 para outras definições.
NP
EN 10025-1
2014
p. 11 de 35
4 Classificação e designação
4.1 Classificação
4.2 Designação
Para as classes de aço abrangidas pela presente Norma, os nomes do aço deverão ser atribuídos de acordo
com a EN 10027-1 e CR 10260; os números do aço devem ser atribuídos de acordo com a EN 10027-2.
5.2 Opções
Na secção 13 são especificadas várias opções. Na EN 10025-2 a EN 10025-6 são especificadas opções
específicas destas partes. Caso o cliente não indique qualquer uma dessas opções, o fabricante deve fornecer
de acordo com a especificação de base.
NP
EN 10025-1
2014
p. 12 de 35
6 Processo de fabrico
6.1 Processo de fabrico do aço
O processo de fabrico do aço é deixado ao critério do fabricante com a exclusão do processo de forno aberto
(Siemens-Martin). Se especificado no acto da encomenda, o processo de fabrico do aço da classe de aço
aplicável, deve ser reportado ao cliente.
Ver opção 1.
7 Requisitos
7.1 Generalidades
Os seguintes requisitos aplicam-se aquando da realização da amostragem, preparação de provetes e ensaios
especificados nas secções 8, 9 e 10.
7.2.1 A composição química determinada pela análise de vazamento deve estar conforme com os valores
indicados nos Quadros aplicáveis da EN 10025-2 a EN 10025-6.
7.2.2 Os limites aplicáveis para a análise do produto são indicados nos Quadros aplicáveis da EN 10025-2 a
EN 10025-6.
A análise do produto deve ser realizada quando especificada no acto da encomenda.
Ver opção 2.
7.2.3 Para determinar o valor de carbono equivalente deve ser utilizada a seguinte fórmula IIW (Instituto
Internacional de Soldadura):
O teor dos elementos da fórmula do valor de carbono equivalente deve ser reportado no documento de
inspecção.
7.3.1 Generalidades
p. 13 de 35
resistência à flexão por choque e extensão após rotura) devem estar em conformidade com os requisitos
aplicáveis da EN 10025-2 a EN 10025-6.
NOTA: O alívio de tensões a mais de 580 ºC ou para mais de 1 h poderá levar a uma deterioração das características mecânicas
das classes de aço conforme definido na EN 10025-2 a EN 10025-5. Para classes de aço normalizado ou laminado normalizado com
um mínimo ReH ≥ 460 MPa 1), a temperatura máxima de alívio de tensões deverá ser 560 ºC.
Se o cliente pretender o alívio de tensões de produtos a temperaturas mais elevadas ou para períodos mais longos do que os
mencionados acima, os valores mínimos das características mecânicas após um determinado tratamento deverão ser acordados no
acto da consulta e encomenda.
Para as classes de aço temperado e revenido da EN 10025-6:2004, a temperatura máxima de alívio de tensões deverá ser, pelo
menos, 30 ºC abaixo da temperatura de revenido. Como esta temperatura, normalmente não é conhecida com antecedência, é
recomendável que o cliente, se tem a intenção de realizar um tratamento térmico após a soldadura, entre em contacto com o
fabricante do aço.
7.3.2.1 Utilizando provetes de largura inferior a 10 mm, os valores mínimos indicados na EN 10025-2 a
EN 10025-6 devem ser reduzidos na proporção direta à área da seção transversal do provete.
Os ensaios de resistência ao choque não devem ser requeridos para espessuras nominais < 6 mm.
7.4.1 Soldabilidade
Os requisitos gerais para a soldadura devem ser os indicados na EN 10025-2 a EN 10025-6.
1)
1 MPa = 1 N/mm2.
NP
EN 10025-1
2014
p. 14 de 35
NOTA: Devido à sua composição química favorável, em comparação com um aço normalizado no mesmo nível tensão de cedência,
os aços tratados termomecânicamente de acordo com a EN 10025-4:2004 apresentam soldabilidade melhorada.
7.4.4 Maquinabilidade
Os requisitos gerais para maquinabilidade devem ser os indicados na EN 10025-2.
7.7.1 As dimensões, assim como as tolerâncias dimensionais e de forma devem estar em conformidade com
os requisitos definidos na encomenda através da referência aos documentos aplicáveis de acordo com 2.2.
As dimensões, assim como as tolerâncias dimensionais e de forma de perfis não abrangidos por um
documento, devem estar em conformidade com uma norma nacional válida no local destinado à utilização do
produto ou como acordado no acto da consulta e encomenda.
7.7.2 A massa nominal deve ser determinada a partir das dimensões nominais utilizando a massa volúmica
de 7850 kg/m3.
8 Inspecção
8.1 Generalidades
Os produtos devem ser fornecidos quer com uma inspeção específica ou não-específica e ensaiados
conforme especificado na EN 10025-2 a EN 10025-6 para confirmar a conformidade com a encomenda e
com a presente Norma.
NP
EN 10025-1
2014
p. 15 de 35
8.2.1 O fabricante deve obter do cliente quais os documentos de inspeção requeridos, a partir dos
especificados na EN 10204. Nestes documentos de inspeção deve ser incluída a informação, quando
aplicável, dos grupos A, B, D e Z e os números de código C01-C03, C10-C13, C40-C43 e C71-C92, de
acordo com a EN 10168.
No caso de inspeção específica, devem ser realizados ensaios de acordo com os requisitos de 8.3, 8.4,
secções 9 e 10.
8.2.2 A inspeção das características da superfície e das dimensões deve ser realizada pelo fabricante e
poderão ser testemunhadas pelo cliente, se acordado no acto da encomenda.
Ver opção 9.
8.3.1 Amostragem
A verificação das características mecânicas deve estar em conformidade com o especificado na EN 10025-2
a EN 10025-6.
8.3.3.1 O fabricante deve reportar os valores da análise do vazamento, para cada vazamento.
8.3.3.2 A análise de produto deve ser realizada se especificado no ato da encomenda. O cliente deve
especificar o número de amostras e os elementos a serem determinados.
Ver opção 2.
9.2.1 Generalidades
Os requisitos para a localização e orientação das amostras e provetes para os ensaios mecânicos aplicáveis
para a EN 10025-2 a EN 10025-6 são indicados em seguida
NP
EN 10025-1
2014
p. 16 de 35
9.2.3.1 Generalidades
Devem aplicar-se os requisitos da EN ISO 377.
p. 17 de 35
10 Métodos de ensaio
10.1 Análise química
A análise química deve ser realizada utilizando documentos apropriados. A escolha do método físico ou
químico analítico adequado deve ser deixado ao critério do fabricante. O fabricante deve declarar o método
de ensaio utilizado, se requerido.
NOTA: A lista de documentos disponíveis na análise química são indicados no CR 10261.
p. 18 de 35
para perfis H com banzos paralelas e perfis IPE de acordo com a EN 10306;
para barras de acordo com a EN 10308.
10.4 Contra-ensaios
Deve aplicar-se a EN 10021 no que diz respeito a todos os contra-ensaios e reenvio para ensaio.
No caso de bandas e varão, os contra-ensaios numa bobina rejeitada devem ser realizados após o corte de
uma seção longitudinal adicional de comprimento suficiente para remover o efeito da extremidade da bobina
com um máximo de 20 m.
11.2 A marcação deve estar numa posição próxima de uma extremidade de cada produto ou na extremidade
da superfície de corte, ao critério do fabricante, mas deve ser posicionada de forma a evitar confusão com a
marcação regulamentar. Quando a marcação regulamentar também cumpre com os requisitos desta seção,
esta seção será considerada como satisfeita, sem repetição das informações fornecidas com a marcação
regulamentar.
11.3 É permitido fornecer produtos em atados de forma segura. Neste caso, a marcação deve estar numa
etiqueta afixada ao atado ou no produto de topo do atado.
12 Reclamações
Em relação a qualquer reclamação e ações decorrentes, deve aplicar-se a EN 10021.
p. 19 de 35
4) Os produtos da qualidade requerida devem estar conformes com uma das propriedades melhoradas no
sentido perpendicular à superfície do produto de acordo com a EN 10164 (ver 7.3.3);
5) O produto deve estar apto à galvanização por imersão a quente (ver 7.4.3);
6) Para os produtos planos com espessura ≥ 6 mm, a ausência de defeitos internos deve ser verificada de
acordo com a EN 10160 (ver 7.6 e 10.3);
7) Para os perfis H com banzos paralelos e perfis IPE, a ausência de defeitos internos deve ser verificada de
acordo com a EN 10306 (ver 7.6 e 10.3);
8) Para as barras, a ausência de defeitos internos deve ser verificada de acordo com a EN 10308 (ver 7.6 e
10.3);
9) A inspeção das características de superfície e dimensões deve ser comprovada pelo cliente nas instalações
do fabricante (ver 8.2.2);
10) O tipo de marcação requerido (ver secção 11.1);
14 Avaliação da conformidade
Quando é necessária a avaliação de conformidade para efeitos regulamentares, deve aplicar-se o Anexo B.
NP
EN 10025-1
2014
p. 20 de 35
Anexo A
(normativo)
a)
Por acordo, as amostras poderão ser tomadas da alma, a um quarto da altura total;
b)
Os provetes devem ser tomados da amostra conforme indicado na Figura A.3.
Para perfis com banzos inclinados, deve ser permitida a maquinação da superfície inclinada de modo
a torná-la paralela com a outra superfície.
p. 21 de 35
Dimensões em milímetros
Tipo de Produtos com seção transversal circular Produtos com seção transversal rectangular
ensaio
a) b) a) b)
Tração a)
Resistência
ao
choque c)
a)
Para produtos com dimensões reduzidas (d ou b ≤ 25 mm) o provete, se exequível, deve consistir numa seção
total não-maquinada do produto.
b)
Para produtos com diâmetro ou espessura ≤ 40 mm o fabricante poderá aplicar quer:
- as regras especificadas para produtos de diâmetro ou espessura ≤ 25 mm, ou
- tomar o provete numa localização mais próxima do centro do que indicado na figura.
c)
Para produtos de seção transversal circular, o eixo do entalhe está aproximadamente a uma diagonal; para
produtos de seção transversal rectangular, o eixo do entalhe é perpendicular à maior superfície de laminagem.
p. 22 de 35
Dimensões em milímetros
≤ 30
1) superfície de laminagem
ou
Tracção a) longitudinal transversal
de
> 30
1) superfície de laminagem
Resistência
ao choque > 12 c) longitudinal longitudinal
b),d)
a)
Em caso de dúvida ou litígio, para produtos de espessura maior ou igual a 3 mm, utilizar provetes
proporcionais com comprimento entre referências √ .
Para ensaios de rotina, por razões económicas, poderão ser utilizados provetes com um comprimento de
medição constante desde que o resultado obtido para a extensão após rotura seja convertido por uma fórmula
reconhecida (ver EN ISO 2566-1).
Para produtos de espessura superior a 30 mm poderá ser utilizado um provete circular com o eixo
longitudinal a ¼ da espessura.
b)
O eixo do entalhe deve ser perpendicular à superfície do produto.
Para espessuras de produto ≤ 12 mm ver 7.3.2.1.
c)
Para produtos encomendados de acordo com a EN 10025-3, EN 10025-4 e EN 10025-6 e para espessuras ≥
d)
40 mm os provetes para o ensaio de resistência ao choque devem ser tomados de uma posição a ¼ t.
p. 23 de 35
Anexo B
(normativo)
Avaliação da conformidade
B.1 Generalidades
A conformidade de um produto de aço com os requisitos da presente Norma e com os valores declarados
(incluindo classes) deve ser demonstrada por:
– ensaios de tipo inicial;
– controlo da produção em fábrica pelo fabricante, incluindo a avaliação do produto.
NOTA: A atribuição de tarefas é dada no Quadro ZA.3.
1)
1 MPa = 1 N/mm2.
NP
EN 10025-1
2014
p. 24 de 35
B.2.3.1 Generalidades
Um ensaio suplementar do produto deve ser realizado na maior gama de espessura e classe e qualidade mais
altas, a serem colocados no mercado pelo fabricante, conforme especificado em 4.1.2 da EN 10025-1:2004 e
tomados de qualquer um dos 5 vazamentos utilizados nos ensaios de rotina intensivos (ver B.2.2).
p. 25 de 35
Os valores individuais devem ser reportados num gráfico. Os valores individuais e médios devem ser
registados. Os valores de energia de rotura à flexão por choque medidos a temperaturas de ensaio diferentes
das especificadas na EN 10025-2 a EN 10025-6 devem ser apenas para informação.
Os requisitos de rotura frágil serão indicados na EN 1993.
B.2.3.5 Soldabilidade
Quando apropriado, e como uma indicação de soldabilidade, deve ser calculado e registado o valor de
carbono equivalente (CEV) de acordo com 7.2.3 da EN 10025-1:2004.
Os ensaios térmicos controlados severos (CTS), os ensaios Tekken ou ensaios sob implantes devem ser
realizados de acordo com a EN ISO 17642 partes 1 a 3, de modo a determinar a susceptibilidade do produto
de aço à fissuração por hidrogénio na zona da soldadura afectada termicamente. Os resultados do ensaio
devem ser expressos em termos de fissuração / ausência de fissuração.
B.2.4 Documentação
Os resultados do plano de ensaios de tipo inicial devem ser registados e tais registros devem ser mantidos e
estar disponíveis para consulta por um período de, pelo menos, 10 anos após a data em que o último produto,
ao qual o plano de ensaios se refere, foi fornecido.
p. 26 de 35
B.4.2 Equipamento
Equipamentos de ensaio - Todos os equipamentos de ensaio, de medida e de pesagem devem ser calibrados e
regularmente inspeccionados de acordo com procedimentos, frequências e critérios documentados.
Equipamentos de fabricação - Todos os equipamentos utilizados no processo de fabricação devem ser
inspeccionados e mantidos regularmente para assegurar uma utilização normal, sem que o desgaste ou avaria
não causem inconsistência no processo de fabricação. Devem ser realizadas e registadas inspecções e
manutenções de acordo com procedimentos escritos do fabricante e os registros conservados durante o
período definido nos procedimentos de CPF do fabricante.
B.4.3 Matérias-primas
As especificações de todas as matérias-primas e componentes recebidos devem ser documentadas, assim
como o procedimento de controlo para assegurar a sua conformidade.
Até que as seguintes EURONORMAS sejam transformadas em Normas Europeias, estas poderão quer, ser implementadas ou feita referência
com as normas nacionais correspondentes, como listado no Quadro C.1.
NOTA: Não é suposto que as normas listadas no Quadro C.1 sejam estritamente similares, embora tratem dos mesmos assuntos.
Alemanha França Reino Espanha Itália Bélgica Portugal Suíça Áustria Noruega
Unido
19 a) DIN 1025 T5 NF A 45 205 BS 4 UNE 36-526 UNI 5398 NBN 533 NP-2116 SS 21 27 40 M 3262 -
53 a) DIN 1025 T2 NF A 45 201 BS 4 UNE 36-527 UNI 5397 NBN 633 NP-2117 SS 21 27 50 - NS 1907
54 a) DIN 1026-1 NF A 45 007 BS 4 UNE 36-525 UNI-EU 54 NBN A 24-204 NP-338 - M 3260 -
2014
a)
Esta EURONORMA está formalmente anulada, mas não existem EN’s correspondentes.
EN 10025-1
p. 27 de 35
NP
EN 10025-1
2014
p. 28 de 35
Anexo ZA
(informativo)
O presente anexo tem o mesmo campo de aplicação que a secção 1 da presente norma Europeia. Ele
estabelece as condições para a marcação CE dos produtos de aço para têmpera e revenido para as utilizações
indicadas abaixo e indica as secções aplicáveis (ver Quadro ZA.1).
Produtos da construção: Produtos de aço de construção laminados a quente.
Utilizações prevista: Estruturas metálicas ou estruturas mistas de metal e betão.
O requisito relativo a uma determinada característica não se aplica nos Estados-Membros que não possuem
exigências regulamentares relativas a essa característica relacionada com a utilização prevista. Neste caso, os
fabricantes que colocam o seu produto no mercado desses Estados-Membros não são obrigados a determinar
nem a declarar o desempenho dos seus produtos relativamente a essa característica, e a opção "Desempenho
Não Determinado" pode ser utilizada na informação que acompanha a marcação CE (ver secção ZA.3). A
opção "desempenho não determinado" (DND) não poderá ser utilizada quando a característica está sujeita a
um valor limite.
NP
EN 10025-1
2014
p. 29 de 35
Nível(s) Sistema(s) de
Produto(s) Utilização(ões) prevista(s) ou atestação da
classe(s) conformidade
SECÇÔES / PERFIS
METÁLICOS ESTRUTURAIS:
Seções/perfis laminados a quente A serem utilizados em estruturas
com várias formas (T, L, H, U, metálicas ou estruturas mistas - 2+
Z, I, pequenos perfis em U em metal e betão
cantoneiras), produtos planos
(chapas, folhas, bandas), barras.
Sistema 2: Ver Directiva 89/106/CEE (CPD) Anexo III.2.(ii), primeira possibilidade, que inclui a
certificação do sistema de controlo da produção em fábrica por um organismo notificado, com base
numa inspeção inicial à fábrica e ao controlo da produção em fábrica, bem como numa fiscalização
contínua, avaliação e aprovação do controlo da produção em fábrica.
A atestação da conformidade dos produtos de aço de construção laminados a quente no Quadro ZA.1, deve
ser baseada na avaliação dos procedimentos de conformidade do Quadro ZA.3, resultantes da aplicação das
seções do Anexo B da presente ou outra Norma Europeia.
NP
EN 10025-1
2014
p. 30 de 35
Quadro ZA.3 – Atribuição das tarefas de avaliação da conformidade para produtos de aço de construção
laminados a quente sujeitos ao sistema 2+
Avaliação da conformidade
Tarefas Teor da tarefa
Seções a aplicar
p. 31 de 35
p. 32 de 35
Número de identificação do
01234 organismo de certificação
p. 33 de 35
p. 34 de 35
Bibliografia
[1] EN 1011-2 Welding – Recommendations for welding of metallic materials – Part 2: Arc
welding of ferritic steels
[2] EN 1993 Eurocode 3: Design of steel structures
[3] EN 10163-1 Delivery requirements for surface condition of hot rolled steel plates, wide flats
and sections – Part 1: General requirements
[4] EN 10163-2 Delivery requirements for surface condition of hot rolled steel plates, wide flats
and sections – Part 2: Plates and wide flats
[5] EN 10163-3 Delivery requirements for surface condition of hot rolled steel plates, wide flats
and sections – Part 3: Sections
[6] EN 10149-1 Hot-rolled flat products made of high yield strength steels for cold forming –
Part 1: General delivery conditions
[7] EN 10149-2 Hot-rolled flat products made of high yield strength steels for cold forming –
Part 2: Delivery conditions for thermomechanical rolled steels
[8] EN 10149-3 Hot-rolled flat products made of high yield strength steels for cold forming –
Part 3: Delivery conditions for normalized or normalized rolled steels
[9] EN 10210-1 Hot finished structural hollow sections of non-alloy and fine grain structural
steels – Part 1: Technical delivery requirements
[10] EN 10219-1 Cold formed welded structural hollow sections of non-alloy and fine grain
structural steels – Part 1: Technical delivery requirements
[11] EN 10221 Surface quality classes for hot-rolled bars and rods – Technical delivery
conditions
[12] EN 10225 Weldable structural steels for fixed offshore structures – Technical delivery
conditions
[13] EN 10248-1 Hot rolled sheet piling of non alloy steels – Part 1: Technical delivery conditions
[14] EN 10249-1 Cold formed sheet piling of non alloy steels – Part 1: Technical delivery
conditions
[15] EN 10250-2 Open die steel forgings for general engineering purposes – Part 2: Non-alloy
quality and special steels
[16] EN 10268 Cold rolled flat products made of high yield strength micro-alloyed steels for
cold forming –- General delivery conditions
[17] EN 10277-2 Bright steel products - Technical delivery conditions – Part 2: Steels for general
engineering purposes
NP
EN 10025-1
2014
p. 35 de 35
2)
Até o ECSC IC 2 ser transformado em Relatório Técnico do CEN, este pode ser implementado ou ser feita referência às normas
nacionais correspondentes, cuja lista consta do anexo C ao presente Norma Europeia.