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Norma NP

EN 10025-1
2014

Portuguesa
Produtos laminados a quente de aços de construção
Parte 1: Condições técnicas gerais de fornecimento

Produits laminés à chaud en aciers de constrution


Partie 1: Conditions générales techniques de livraison

Hot rolled products of structural steels


Part 1: General technical delivery conditions

ICS HOMOLOGAÇÃO
77.140.10; 77.140.50 Termo de Homologação n.º 240/2014, de 2014-11-10
A presente norma substitui a NP EN 10025:1995 (Ed. 1)

ELABORAÇÃO
CATIM
CORRESPONDÊNCIA
Versão portuguesa da EN 10025-1: 2004 2ª EDIÇÃO
2014-11-14

CÓDIGO DE PREÇO
X009

 IPQ reprodução proibida

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2829-513 CAPARICA PORTUGAL

Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101


E-mail: ipq@ipq.pt Internet: www.ipq.pt
Preâmbulo nacional
À Norma Europeia EN 10025-1:2004, foi dado o estatuto de Norma Portuguesa em 2005-03-10 (Termo de
Adopção n.º 375/2005, de 2005-03-10).
NORMA EUROPEIA EN 10025-1
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD novembro 2004

ICS: 77.140.10; 77.140.50 Substitui as EN 10025:1990, EN 10113-1:1993,


EN 10113-2:1993, EN 10113-3:1993,
EN 10137-1:1995, EN 10137-2:1995

Versão portuguesa
Produtos laminados a quente de aços de construção
Parte 1: Condições técnicas gerais de fornecimento

Warmgewalzte Erzeugnisse Produits laminés à chaud en Hot rolled products of


aus Baustählen aciers de constrution structural steels
Teil 1: Allgemeine technische Partie 1: Conditions générales Part 1: General technical
Lieferbedingungen techniques de livraison delivery conditions

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 10025-1:2004, e tem o mesmo estatuto
que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2004-09-30.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adopção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia,
Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia,
Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.

CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization

Secretariado Central: Avenida Marnix 17, B-1000 Bruxelas

 2004 CEN Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. nº EN 10025-1:2004 Pt
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Sumário Página
Preâmbulo nacional .................................................................................................................................. 2
Preâmbulo ................................................................................................................................................. 6
1 Objectivo e campo de aplicação ........................................................................................................... 8
2 Referências normativas ......................................................................................................................... 8
2.1 Normas gerais ....................................................................................................................................... 8
2.2 Normas de dimensões e tolerâncias (ver 7.7.1) .................................................................................... 9
2.3 Normas de ensaio ................................................................................................................................. 10
3 Termos e definições ............................................................................................................................... 10
4 Classificação e designação .................................................................................................................... 11
4.1 Classificação ......................................................................................................................................... 11
4.2 Designação ........................................................................................................................................... 11
5 Informação a ser fornecida pelo cliente............................................................................................... 11
5.1 Informação obrigatória ......................................................................................................................... 11
5.2 Opções .................................................................................................................................................. 11
6 Processo de fabrico ................................................................................................................................ 12
6.1 Processo de fabrico do aço ................................................................................................................... 12
6.2 Desoxidação ou tamanho de grão ......................................................................................................... 12
6.3 Estado de fornecimento ........................................................................................................................ 12
7 Requisitos ............................................................................................................................................... 12
7.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 12
7.2 Composição química ............................................................................................................................ 12
7.3 Características mecânicas ..................................................................................................................... 12
7.4 Características tecnológicas.................................................................................................................. 13
7.5 Características da superfície ................................................................................................................. 14
7.6 Sanidade interna ................................................................................................................................... 14
7.7 Dimensões, tolerâncias dimensionais e de forma, massa ..................................................................... 14
8 Inspecção ................................................................................................................................................ 14
8.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 14
8.2. Tipo de inspeção e de documento de inspeção .................................................................................... 15
8.3 Frequência dos ensaios ......................................................................................................................... 15
8.4 Ensaios a realizar na inspecção específica ........................................................................................... 15
9 Preparação de amostras e provetes...................................................................................................... 15
9.1 Seleção e preparação das amostras para a análise química .................................................................. 15
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9.2 Localização e orientação das amostras e provetes para os ensaios mecânicos .................................... 15
9.3 Identificação das amostras e provetes .................................................................................................. 16
10 Métodos de ensaio ............................................................................................................................... 17
10.1 Análise química .................................................................................................................................. 17
10.2 Ensaios mecânicos ............................................................................................................................. 17
10.3 Ensaio por ultra-sons .......................................................................................................................... 17
10.4 Contra-ensaios .................................................................................................................................... 18
11 Marcação, etiquetagem, embalagem ................................................................................................. 18
12 Reclamações ......................................................................................................................................... 18
13 Opções (ver 5.2) ................................................................................................................................... 18
14 Avaliação da conformidade ................................................................................................................ 19
Anexo A (normativo) Localização das amostras e provetes .................................................................. 20
Anexo B (normativo) Avaliação da conformidade ................................................................................. 23
B.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 23
B.2 Ensaio de tipo inicial pelo fabricante .................................................................................................. 23
B.3 Ensaios sob amostras tomadas em fábrica pelo fabricante .................................................................. 25
B.4 Controlo de produção em fábrica (CPF) ............................................................................................. 26
Anexo C (informativo) Lista de normas nacionais que correspondem às EURONORMAS
referenciadas ............................................................................................................................................. 27
Anexo ZA (informativo) Secções desta Norma Europeia relativas a requisitos essenciais ou a
outras disposições da Directiva UE Produtos da Construção (89/106/CEE) ...................................... 28
ZA.1 Objetivo, campo de aplicação e características relevantes ......................................................... 29
ZA.2 Procedimentos para atestação da conformidade de produtos de aço de construção
laminados a quente ................................................................................................................................... 29
ZA.3 Marcação CE e etiquetagem .......................................................................................................... 31
Bibliografia ............................................................................................................................................... 34
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Preâmbulo
A presente Norma (EN 10025-1:2004) foi elaborada pelo Comité Técnico ECISS/TC 10, “Structural steels -
Grades and qualities”, cujo secretariado é assegurado pela NEN.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adopção, o mais tardar em maio de 2005, e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas, o mais tardar em agosto de 2006.
A presente Norma em conjunto com as partes 2 a 6 substitui as seguintes normas:
EN 10025:1990 +A1:1993, Hot rolled products of non-alloy structural steels - Technical delivery conditions.
EN 10013-1:1993, Hot rolled products in weldable fine grain structural steels - Part 1: General delivery
conditions.
EN 10013-2:1993, Hot rolled products in weldable fine grain structural steels - Part 2: Delivery conditions
for normalized/normalized rolled steels.
EN 10013-3:1993, Hot rolled products in weldable fine grain structural steels - Part 3: Delivery conditions
for thermomechanical rolled steels.
EN 10137-1:1995, Plates and wide flats made of high yield strength structural steels in the quenched and
tempered or precipitation hardened condition - Part 1: General delivery conditions.
EN 10137-2:1995, Plates and wide flats made of high yield strength structural steels in the quenched and
tempered or precipitation hardened condition - Part 2: Delivery conditions for quenched and tempered
steels.
EN 10155:1993, Structural steels with improved atmospheric corrosion resistance - Technical delivery
conditions.
Com a resolução Nº 2/1999 o ECISS/TC 10 decidiu-se anular a EN 10137-3:1995, “Plates and wide flats
made of high yield strength structural steels in the quenched and tempered or precipitation hardened
condition - Part 3: Delivery conditions for precipitation hardened steels”.
Os requisitos específicos para aços de construção são dados nas seguintes Partes:
– Part 2: Technical delivery conditions for non-alloy structural steels;
– Part 3: Technical delivery conditions for normalized/normalized rolled weldable fine grain structural
steels;
– Part 4: Technical delivery conditions for thermomechanical rolled weldable fine grain structural steels;
– Part 5: Technical delivery conditions for structural steels with improved atmospheric corrosion resistance;
– Part 6: Technical delivery conditions for flat products of high yield strength structural steels in the
quenched and tempered condition.
A presente Norma foi elaborada no âmbito de um mandato atribuído ao CEN pela Comissão Europeia e pela
Associação Europeia de Comércio Livre e vem apoiar os requisitos essenciais da Directiva dos Produtos de
Construção da UE (89/106/CEE).
No que se refere às relações com a Directiva dos Produtos de Construção da EU (89/106/CEE), consultar o
Anexo informativo ZA que constitui parte integrante da presente Norma.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca,
Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália,
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Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República
Checa, Suécia e Suíça.
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1 Objectivo e campo de aplicação


1.1 A presente Norma especifica os requisitos para produtos planos e produtos longos (ver Seção 3) de aços
de construção laminados a quente, excluindo perfis ocos estruturais e tubos. A parte 1 desta Norma
especifica as condições gerais de fornecimento.
Os requisitos específicos para aços de construção são dados nas seguintes Partes:
– Part 2: Technical delivery conditions for non-alloy structural steels;
– Part 3: Technical delivery conditions for normalized/normalized rolled weldable fine grain structural
steels;
– Part 4: Technical delivery conditions for thermomechanical rolled weldable fine grain structural steels;
– Part 5: Technical delivery conditions for structural steels with improved atmospheric corrosion resistance;
– Part 6: Technical delivery conditions for flat products of high yield strength structural steels in the
quenched and tempered condition.
Os aços especificados na presente Norma são destinados à utilização em estruturas soldadas, aparafusadas e
rebitadas.
1.2 A presente Norma não se aplica a produtos revestidos ou produtos de aço para aplicações estruturais
gerais de acordo com as normas e projectos de normas listados na Bibliografia.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis à aplicação da presente Norma. Para as referências
datadas apenas se aplica a edição citada. Para as referências não datadas, aplica-se a última edição do
documento referido (incluindo as emendas).

2.1 Normas gerais


EN 10020:2000 Definition and classification of grades of steel
EN 10021:1993 General technical delivery requirements for steel and iron products
EN 10025-2:2004 Hot rolled products of structural steels – Part 2: Technical delivery conditions for
non-alloy structural steels
EN 10025-3:2004 Hot rolled products of structural steels – Part 3: Technical delivery conditions for
normalized/normalized rolled weldable fine grain structural steels
EN 10025-4:2004 Hot rolled products of structural steels – Part 4: Technical delivery conditions for
thermomechanical rolled weldable fine grain structural steels
EN 10025-5:2004 Hot rolled products of structural steels – Part 5: Technical delivery conditions for
structural steels with improved atmospheric corrosion resistance
EN 10025-6:2004 Hot rolled products of structural steels – Part 6: Technical delivery conditions for
flat products of high yield strength structural steels in the quenched and tempered
condition
EN 10027-1 Designation systems for steels – Part 1: Steel names, principal symbols
EN 10027-2 Designation systems for steels – Part 2: Numerical system
EN 10052:1993 Vocabulary of heat treatment terms for ferrous products
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EN 10079:1992 Definitions of steel products


EN 10164 Steel products with improved deformation properties perpendicular to the surface
of the product – Technical delivery conditions
EN 10168 Steel products – Inspection documents – List of information and description
EN 10204 Metallic products – Types of inspection documents
CR 10260 Designation systems for steel – Additional symbols
EN ISO 9001 Quality management systems – Requirements (ISO 9001:2000)

2.2 Normas de dimensões e tolerâncias (ver 7.7.1)


EN 10017 Steel rod for drawing and/or cold rolling – Dimensions and tolerances
EN 10024 Hot rolled taper flange I sections – Tolerances on shape and dimensions
EN 10029 Hot rolled steel plates 3 mm thick or above – Tolerances on dimensions, shape
and mass
EN 10034 Structural steel I and H sections – Tolerances on shape and dimensions
EN 10048 Hot rolled narrow steel strip – Tolerances on dimensions and shape
EN 10051 Continuously hot-rolled uncoated plate, sheet and strip of non-alloy and alloy
steels – Tolerances on dimensions and shape
EN 10055 Hot-rolled steel equal flange tees with radiused root and toes – Dimensions and
tolerances on shape and dimensions
EN 10056-1 Structural steel equal and unequal leg angles – Part 1: Dimensions
EN 10056-2 Structural steel equal and unequal leg angles – Part 2: Tolerances on shape and
dimensions
EN 10058 Hot rolled flat steel bars for general purposes – Dimensions and tolerances on
shape and dimensions
EN 10059 Hot rolled square steel bars for general purposes – Dimensions and tolerances on
shape and dimensions
EN 10060 Hot rolled round steel bars for general purposes – Dimensions and tolerances on
shape and dimensions
EN 10061 Hot rolled hexagon steel bars for general purposes – Dimensions and tolerances
on shape and dimensions
EN 10067 Hot rolled bulb flats – Dimensions and tolerances on shape, dimensions and mass
EN 10162 Cold rolled steel sections – Technical delivery conditions – Dimensional and
crosssectional tolerances
EN 10279 Hot rolled steel channels – Tolerances on shape, dimensions and mass
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2.3 Normas de ensaio


EN 10002-1:2001 Metallic materials – Tensile testing – Part 1: Method of test at ambient
temperature
EN 10045-1 Metallic materials – Charpy impact test - Part 1: Test method
EN 10160 Ultrasonic testing of steel flat product of thickness equal to or greater than 6 mm
(reflection method)
EN 10306 Iron and steel – Ultrasonic testing of H beams with parallel flanges and IPE
beams
EN 10308 Non-destructive testing – Ultrasonic testing of steel bars
CR 10261 ECISS Iformation Circular 11 – Iron and steel – Review of available methods of
chemical analysis
EN ISO 377 Steel and steel products – Location and preparation of samples and test pieces for
mechanical testing (ISO 377:1997)
EN ISO 643 Steels – Micrographic determination of the apparent grain size (ISO 643:2003)
EN ISO 2566-1 Steel – Conversion of elongation values – Part 1: Carbon and low alloy steels
(ISO 2566-1:1984)
EN ISO 14284 Steel and iron – Sampling and preparation of samples for the determination of
chemical composition (ISO 14284:1996)
EN ISO 17642-1 Destructive tests on welds in metallic materials – Cold cracking tests for
weldments – Arc welding processes - Part 1: General (ISO 17642-1:2004)
EN ISO 17642-2 Destructive tests on welds in metallic materials – Cold cracking tests for
weldments – Arc welding processes – Part 2: Self-restraint tests
(ISO 17642-2:2004)
EN ISO 17642-3 Destructive tests on welds in metallic materials – Cold cracking tests for
weldments – Arc welding processes – Part 3: Externally loaded tests
(ISO 17642-3:2004)

3 Termos e definições
Para os fins da presente Norma aplicam-se os termos e definições dados nas:
 EN 10020:2000, para classificação das classes de aço;
 EN 10021:1993, para requisitos técnicos gerais de fornecimento;
 EN 10052:1993, para termos de tratamento térmico;
 EN 10079:1992, para formas de produtos,
e EN 10025-2:2004 a EN 10025-6:2004 para outras definições.
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4 Classificação e designação
4.1 Classificação

4.1.1 Principais classes de qualidade


A classificação das principais classes de qualidade de acordo com a EN 10020:2000 é dada na EN 10025-2 a
EN 10025-6.

4.1.2 Classes e qualidades


Os aços para produtos planos e produtos longos especificados na EN 10025-2 a EN 10025-6 são
subdivididos em classes com base no valor mínimo especificado da tensão de cedência à temperatura
ambiente.
As classes de aço poderão ser fornecidas em qualidades, as quais estão especificadas na EN 10025-2 a
EN 10025-6.

4.2 Designação
Para as classes de aço abrangidas pela presente Norma, os nomes do aço deverão ser atribuídos de acordo
com a EN 10027-1 e CR 10260; os números do aço devem ser atribuídos de acordo com a EN 10027-2.

5 Informação a ser fornecida pelo cliente


5.1 Informação obrigatória
As informações seguintes devem ser obtidas pelo fabricante no acto da encomenda:
a) quantidade a ser fornecida;
b) forma do produto;
c) número da parte aplicável da presente Norma;
d) o nome do aço ou o número do aço (ver EN 10025-2 a EN 10025-6);
e) dimensões nominais e tolerâncias nas dimensões e de forma (ver 7.7.1);
f) todas as opções requeridas (ver 5.2);
g) requisitos adicionais de inspeção e ensaio e documentos de inspeção conforme especificado na
EN 10025-2 a EN 10025-6.
NOTA: As características regulamentadas serão declaradas de acordo com o Anexo ZA.

5.2 Opções
Na secção 13 são especificadas várias opções. Na EN 10025-2 a EN 10025-6 são especificadas opções
específicas destas partes. Caso o cliente não indique qualquer uma dessas opções, o fabricante deve fornecer
de acordo com a especificação de base.
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6 Processo de fabrico
6.1 Processo de fabrico do aço
O processo de fabrico do aço é deixado ao critério do fabricante com a exclusão do processo de forno aberto
(Siemens-Martin). Se especificado no acto da encomenda, o processo de fabrico do aço da classe de aço
aplicável, deve ser reportado ao cliente.
Ver opção 1.

6.2 Desoxidação ou tamanho de grão


O método de desoxidação ou o tamanho de grão requerido devem estar de acordo com a EN 10025-2 a
EN 10025-6.

6.3 Estado de fornecimento


As condições de fornecimento devem ser as indicadas na EN 10025-2 a EN 10025-6.

7 Requisitos
7.1 Generalidades
Os seguintes requisitos aplicam-se aquando da realização da amostragem, preparação de provetes e ensaios
especificados nas secções 8, 9 e 10.

7.2 Composição química

7.2.1 A composição química determinada pela análise de vazamento deve estar conforme com os valores
indicados nos Quadros aplicáveis da EN 10025-2 a EN 10025-6.

7.2.2 Os limites aplicáveis para a análise do produto são indicados nos Quadros aplicáveis da EN 10025-2 a
EN 10025-6.
A análise do produto deve ser realizada quando especificada no acto da encomenda.
Ver opção 2.

7.2.3 Para determinar o valor de carbono equivalente deve ser utilizada a seguinte fórmula IIW (Instituto
Internacional de Soldadura):

O teor dos elementos da fórmula do valor de carbono equivalente deve ser reportado no documento de
inspecção.

7.3 Características mecânicas

7.3.1 Generalidades

7.3.1.1 Sob as condições de inspecção e ensaios especificadas nas secções 8, 9 e 10 e no estado de


fornecimento especificado em 6.3 as características mecânicas (tensão de rotura, tensão de cedência,
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resistência à flexão por choque e extensão após rotura) devem estar em conformidade com os requisitos
aplicáveis da EN 10025-2 a EN 10025-6.
NOTA: O alívio de tensões a mais de 580 ºC ou para mais de 1 h poderá levar a uma deterioração das características mecânicas
das classes de aço conforme definido na EN 10025-2 a EN 10025-5. Para classes de aço normalizado ou laminado normalizado com
um mínimo ReH ≥ 460 MPa 1), a temperatura máxima de alívio de tensões deverá ser 560 ºC.
Se o cliente pretender o alívio de tensões de produtos a temperaturas mais elevadas ou para períodos mais longos do que os
mencionados acima, os valores mínimos das características mecânicas após um determinado tratamento deverão ser acordados no
acto da consulta e encomenda.
Para as classes de aço temperado e revenido da EN 10025-6:2004, a temperatura máxima de alívio de tensões deverá ser, pelo
menos, 30 ºC abaixo da temperatura de revenido. Como esta temperatura, normalmente não é conhecida com antecedência, é
recomendável que o cliente, se tem a intenção de realizar um tratamento térmico após a soldadura, entre em contacto com o
fabricante do aço.

7.3.1.2 Para produtos encomendados e fornecidos no estado normalizado ou laminado normalizado, as


características mecânicas devem estar em conformidade com os quadros aplicáveis para as características
mecânicas da EN 10025-2 a EN 10025-6, bem como após normalização por tratamento térmico após
fornecimento.
NOTA: Os produtos podem ser susceptíveis a uma deterioração na resistência mecânica se forem sujeitos a um processo de
tratamento térmico incorrecto a alta temperatura, tal como desempeno sob chama, relaminagem, etc.. Os produtos no estado de
fornecimento +N são menos sensíveis do que noutros estados de fornecimento, mas recomenda-se que seja procurada orientação
pelo fabricante se é necessário qualquer processamento a temperatura mais elevada.

7.3.1.3 A espessura do produto aplicável é especificada na EN 10025-2 a EN 10025-6.

7.3.2 Características de resistência ao choque

7.3.2.1 Utilizando provetes de largura inferior a 10 mm, os valores mínimos indicados na EN 10025-2 a
EN 10025-6 devem ser reduzidos na proporção direta à área da seção transversal do provete.
Os ensaios de resistência ao choque não devem ser requeridos para espessuras nominais < 6 mm.

7.3.2.2 As características de resistência ao choque de produtos de determinadas qualidades especificadas na


EN 10025-2 a EN 10025-6 devem ser verificadas por ensaio apenas à temperatura mais baixa, salvo acordo
em contrário no acto da encomenda.
Ver opção 3.

7.3.3 Propriedades de deformação melhoradas no sentido perpendicular à superfície


Se acordado no ato da encomenda, os produtos das classes e qualidades especificadas na EN 10025-2 a
EN 10025-6, devem estar em conformidade com uma das propriedades de deformação melhoradas no
sentido perpendicular à superfície do produto como especificado na EN 10164.
Ver opção 4.

7.4 Características tecnológicas

7.4.1 Soldabilidade
Os requisitos gerais para a soldadura devem ser os indicados na EN 10025-2 a EN 10025-6.

1)
1 MPa = 1 N/mm2.
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NOTA: Devido à sua composição química favorável, em comparação com um aço normalizado no mesmo nível tensão de cedência,
os aços tratados termomecânicamente de acordo com a EN 10025-4:2004 apresentam soldabilidade melhorada.

7.4.2 Aptidão à enformação


Os requisitos gerais para a aptidão à enformação devem ser os indicados na EN 10025-2 a EN 10025-6.

7.4.3 Aptidão à galvanização por imersão a quente


A durabilidade está dependente da composição química do aço e pode ser melhorada, se requerido, por
aplicação de revestimentos externos. Se requeridos, os requisitos para a galvanização por imersão a quente
devem ser especificados no acto da consulta e encomenda de acordo com a EN 10025-2 a EN 10025-4 e
EN 10025-6.
Ver opção 5.

7.4.4 Maquinabilidade
Os requisitos gerais para maquinabilidade devem ser os indicados na EN 10025-2.

7.5 Características da superfície


As características da superfície devem estar em conformidade com a EN 10025-2 a EN 10025-6.

7.6 Sanidade interna


Os produtos devem estar isentos de defeitos internos que os possam excluir da utilização para o fim a que se
destinam.
Poderão ser acordados no acto da encomenda ensaios por ultra-sons e devem estar em conformidade com
10.3.
Ver opção 6 (para produtos planos).
Ver opção 7 (para perfis H com banzos paralelos e perfis IPE).
Ver opção 8 (para barras).

7.7 Dimensões, tolerâncias dimensionais e de forma, massa

7.7.1 As dimensões, assim como as tolerâncias dimensionais e de forma devem estar em conformidade com
os requisitos definidos na encomenda através da referência aos documentos aplicáveis de acordo com 2.2.
As dimensões, assim como as tolerâncias dimensionais e de forma de perfis não abrangidos por um
documento, devem estar em conformidade com uma norma nacional válida no local destinado à utilização do
produto ou como acordado no acto da consulta e encomenda.

7.7.2 A massa nominal deve ser determinada a partir das dimensões nominais utilizando a massa volúmica
de 7850 kg/m3.

8 Inspecção
8.1 Generalidades
Os produtos devem ser fornecidos quer com uma inspeção específica ou não-específica e ensaiados
conforme especificado na EN 10025-2 a EN 10025-6 para confirmar a conformidade com a encomenda e
com a presente Norma.
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8.2 Tipo de inspeção e de documento de inspeção

8.2.1 O fabricante deve obter do cliente quais os documentos de inspeção requeridos, a partir dos
especificados na EN 10204. Nestes documentos de inspeção deve ser incluída a informação, quando
aplicável, dos grupos A, B, D e Z e os números de código C01-C03, C10-C13, C40-C43 e C71-C92, de
acordo com a EN 10168.
No caso de inspeção específica, devem ser realizados ensaios de acordo com os requisitos de 8.3, 8.4,
secções 9 e 10.

8.2.2 A inspeção das características da superfície e das dimensões deve ser realizada pelo fabricante e
poderão ser testemunhadas pelo cliente, se acordado no acto da encomenda.
Ver opção 9.

8.3 Frequência dos ensaios

8.3.1 Amostragem
A verificação das características mecânicas deve estar em conformidade com o especificado na EN 10025-2
a EN 10025-6.

8.3.2 Unidades de ensaio


A unidade de ensaio deve estar em conformidade com o especificado na EN 10025-2 a EN 10025-6.

8.3.3 Verificação da composição química

8.3.3.1 O fabricante deve reportar os valores da análise do vazamento, para cada vazamento.

8.3.3.2 A análise de produto deve ser realizada se especificado no ato da encomenda. O cliente deve
especificar o número de amostras e os elementos a serem determinados.
Ver opção 2.

8.4 Ensaios a realizar na inspecção específica


Os ensaios a realizar para inspecção específica devem estar de acordo com os especificados na EN 10025-2 a
EN 10025-6.
Ver opção 2.
Ver opção 3.

9 Preparação de amostras e provetes


9.1 Seleção e preparação das amostras para a análise química
A preparação das amostras para a análise do produto deve estar em conformidade com a EN ISO 14284.

9.2 Localização e orientação das amostras e provetes para os ensaios mecânicos

9.2.1 Generalidades
Os requisitos para a localização e orientação das amostras e provetes para os ensaios mecânicos aplicáveis
para a EN 10025-2 a EN 10025-6 são indicados em seguida
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9.2.2 Preparação das amostras


9.2.2.1 As amostras seguintes devem ser tomadas de uma amostra do produto de cada unidade de ensaio:
 uma amostra para ensaio de tracção (ver 8.4.1 da EN 10025-2:2004 a EN 10025-6:2004);
 uma amostra suficiente para um conjunto de seis provetes para o ensaio choque se o ensaio de resistência
ao choque for requerido para a qualidade especificada na EN 10025-2 a EN 10025-6 (ver 8.4.1 e 8.4.2 da
EN 10025-2:2004 a EN 10025-6:2004).
9.2.2.2 As amostras devem ser tomadas conforme especificado na EN 10025-2 a EN 10025-6.
A localização das amostras deve estar de acordo com o Anexo A.
Adicionalmente para chapas, folhas, bandas largas e planos largos as amostras devem ser tomadas de modo
que os eixos dos provetes estejam aproximadamente a meio da distância entre a aresta e a linha de eixo dos
produtos.
Para banda larga e varão a amostra deve ser tomada a uma distância adequada da extremidade do produto.
Para banda estreita (< 600 mm de largura) a amostra deve ser tomada a uma distância adequada da
extremidade da bobina e a um terço da largura.

9.2.3 Preparação dos provetes

9.2.3.1 Generalidades
Devem aplicar-se os requisitos da EN ISO 377.

9.2.3.2 Provetes para o ensaio de tração


Devem aplicar-se, conforme apropriado, os requisitos da EN 10002-1.
Os provetes poderão ser não-proporcionais, mas em casos de litígio devem ser utilizados provetes
proporcionais com um comprimento entre referências √ (ver 10.2.1).
Para produtos planos com uma espessura nominal < 3 mm os provetes devem ter sempre um comprimento
entre referências e uma largura de 20 mm (provete número 2 da EN 10002-1:2001, Anexo B).
NOTA: Para barras são normalmente utilizados provetes circulares, mas não estão proibidas outras formas (ver EN 10002-1).

9.2.3.3 Provetes para o ensaio de resistência ao choque


Os provetes devem ser maquinados e preparados de acordo com a EN 10045-1. Adicionalmente aplicam-se
os seguintes requisitos:
a) para espessuras nominais > 12 mm, devem ser maquinados provetes normalizados de 10 mm x 10 mm de
tal forma que um dos lados não esteja a uma distância superior a 2 mm da superfície de laminagem, salvo
especificado em contrário na EN 10025-2 a EN 10025-6;
b) para espessuras nominais ≤ 12 mm, quando são utilizados provetes com larguras reduzidas, a largura
mínima deve ser de 5 mm.

9.3 Identificação das amostras e provetes


As amostras e os provetes devem ser marcados de tal modo que os produtos originais e a sua localização e
orientação no produto sejam conhecidas.
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10 Métodos de ensaio
10.1 Análise química
A análise química deve ser realizada utilizando documentos apropriados. A escolha do método físico ou
químico analítico adequado deve ser deixado ao critério do fabricante. O fabricante deve declarar o método
de ensaio utilizado, se requerido.
NOTA: A lista de documentos disponíveis na análise química são indicados no CR 10261.

10.2 Ensaios mecânicos

10.2.1 Ensaio de tração


O ensaio de tração deve ser realizado de acordo com a EN 10002-1.
Para uma tensão de cedência especificada no quadro das características mecânicas da EN 10025-2:2004 a
EN 10025-6:2004, deve ser determinada a tensão limite de cedência (ReH).
Se não está presente um fenómeno de cedência, deve ser determinada a tensão limite convencional de
proporcionalidade a 0,2 % (Rp0,2). Em caso de litígio, deve ser utilizada a tensão limite convencional de
proporcionalidade a 0,2 %.
Se é utilizado um provete não-proporcional para produtos com uma espessura ≥ 3 mm o valor de extensão
após rotura obtido deve ser convertido para o valor de um comprimento entre referências √ ,
utilizando os quadros de conversão dados na EN ISO 2566-1.
No caso de chapas utilizadas para o fabrico de chapas de piso, os valores de extensão após rotura apenas se
aplicam à chapa de base e não à chapa de piso final.

10.2.2 Ensaio de resistência ao choque


O ensaio resistência ao choque deve ser realizado de acordo com a EN 10045-1.
O valor médio de três resultados de ensaios, deve cumprir com os requisitos especificados. Um valor
individual poderá ser inferior ao valor médio mínimo especificado, desde que não seja inferior a 70 % desse
valor.
Devem ser tomados três provetes adicionais da mesma amostra de acordo com 9.2.2.1 e ensaiados em
qualquer um dos seguintes casos:
 se a média de três valores de energia à rotura de flexão por choque é inferior ao valor médio mínimo
especificado;
 se o valor médio cumpre com o requisito especificado, mas dois valores individuais são inferiores ao valor
médio mínimo especificado;
 se qualquer um dos valores é inferior a 70 % do valor médio mínimo especificado.
O valor médio de seis ensaios não deve ser inferior ao valor médio mínimo especificado. Não mais que dois
dos valores individuais poderão ser inferiores ao valor médio mínimo especificado e não mais do que um
poderá ser inferior a 70 % deste valor.

10.3 Ensaio por ultra-sons


Se especificado no acto da encomenda (ver 7.6), devem ser realizados ensaios por ultra-sons:
 para produtos planos em espessuras ≥ 6 mm de acordo com a EN 10160;
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 para perfis H com banzos paralelas e perfis IPE de acordo com a EN 10306;
 para barras de acordo com a EN 10308.

10.4 Contra-ensaios
Deve aplicar-se a EN 10021 no que diz respeito a todos os contra-ensaios e reenvio para ensaio.
No caso de bandas e varão, os contra-ensaios numa bobina rejeitada devem ser realizados após o corte de
uma seção longitudinal adicional de comprimento suficiente para remover o efeito da extremidade da bobina
com um máximo de 20 m.

11 Marcação, etiquetagem, embalagem


11.1 Os produtos devem ser legivelmente marcados utilizando métodos tais como, pintura, estampagem,
marcação a laser, código de barras, etiquetas adesivas duráveis ou etiquetas atadas com a seguinte
informação:
 a classe, a qualidade e, se aplicável, o estado de fornecimento (ver EN 10025-2 e EN 10025-5) indicado
pela sua designação resumida. O tipo de marcação pode ser especificado no acto da encomenda.
Ver opção 10.
 um número pelo qual o vazamento e, se aplicável, a amostra podem ser identificados (se a inspeção é por
vazamento);
 o nome do fabricante ou marca comercial;
 a marca do organismo de inspeção externo (quando aplicável).
NOTA: Isto depende do tipo de documento de inspecção (ver 8.2).

11.2 A marcação deve estar numa posição próxima de uma extremidade de cada produto ou na extremidade
da superfície de corte, ao critério do fabricante, mas deve ser posicionada de forma a evitar confusão com a
marcação regulamentar. Quando a marcação regulamentar também cumpre com os requisitos desta seção,
esta seção será considerada como satisfeita, sem repetição das informações fornecidas com a marcação
regulamentar.

11.3 É permitido fornecer produtos em atados de forma segura. Neste caso, a marcação deve estar numa
etiqueta afixada ao atado ou no produto de topo do atado.

12 Reclamações
Em relação a qualquer reclamação e ações decorrentes, deve aplicar-se a EN 10021.

13 Opções (ver 5.2)


Para os produtos em conformidade com a EN 10025-2:2004 a EN 10025-6:2004 aplicam-se as seguintes
opções, se requerido:
1) O processo de fabrico do aço da qualidade requerida deve ser indicado ao cliente (ver 6.1).
2) Deve ser realizada a análise do produto; o número de amostras e os elementos a serem determinados
devem ser objeto de acordo (ver 7.2.2, 8.3.3 e 8.4.2 da EN 10025-2:2004 a EN 10025-6:2004).
3) As características de resistência ao choque de uma qualidade devem ser verificadas a uma temperatura
acordada (ver 7.3.2.2 e 8.4.2 da EN 10025-2:2004 a EN 10025-6:2004).
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4) Os produtos da qualidade requerida devem estar conformes com uma das propriedades melhoradas no
sentido perpendicular à superfície do produto de acordo com a EN 10164 (ver 7.3.3);
5) O produto deve estar apto à galvanização por imersão a quente (ver 7.4.3);
6) Para os produtos planos com espessura ≥ 6 mm, a ausência de defeitos internos deve ser verificada de
acordo com a EN 10160 (ver 7.6 e 10.3);
7) Para os perfis H com banzos paralelos e perfis IPE, a ausência de defeitos internos deve ser verificada de
acordo com a EN 10306 (ver 7.6 e 10.3);
8) Para as barras, a ausência de defeitos internos deve ser verificada de acordo com a EN 10308 (ver 7.6 e
10.3);
9) A inspeção das características de superfície e dimensões deve ser comprovada pelo cliente nas instalações
do fabricante (ver 8.2.2);
10) O tipo de marcação requerido (ver secção 11.1);

14 Avaliação da conformidade
Quando é necessária a avaliação de conformidade para efeitos regulamentares, deve aplicar-se o Anexo B.
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Anexo A
(normativo)

Localização das amostras e provetes

Estão abrangidas as três seguintes categorias de produtos:


 vigas, perfis U, cantoneiras, perfis T e perfis Z (Figura A.1);
 barras e varão (Figura A.2);
 produtos planos (Figura A.3).

localização das amostras b)

a)
Por acordo, as amostras poderão ser tomadas da alma, a um quarto da altura total;
b)
Os provetes devem ser tomados da amostra conforme indicado na Figura A.3.
Para perfis com banzos inclinados, deve ser permitida a maquinação da superfície inclinada de modo
a torná-la paralela com a outra superfície.

Figura A.1 – Vigas, perfis U, cantoneiras, perfis T e perfis Z


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Dimensões em milímetros

Tipo de Produtos com seção transversal circular Produtos com seção transversal rectangular
ensaio

a) b) a) b)

Tração a)

Resistência
ao
choque c)

a)
Para produtos com dimensões reduzidas (d ou b ≤ 25 mm) o provete, se exequível, deve consistir numa seção
total não-maquinada do produto.
b)
Para produtos com diâmetro ou espessura ≤ 40 mm o fabricante poderá aplicar quer:
- as regras especificadas para produtos de diâmetro ou espessura ≤ 25 mm, ou
- tomar o provete numa localização mais próxima do centro do que indicado na figura.
c)
Para produtos de seção transversal circular, o eixo do entalhe está aproximadamente a uma diagonal; para
produtos de seção transversal rectangular, o eixo do entalhe é perpendicular à maior superfície de laminagem.

Figura A.2 – Barras e varão


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Dimensões em milímetros

Orientação dos provetes


Espessura para espessuras do
Tipo de
do produto de Distância do provete à superfície de laminagem
ensaio
produto
< 600 ≥ 600

≤ 30

1) superfície de laminagem
ou
Tracção a) longitudinal transversal
de

> 30

1) superfície de laminagem

Resistência
ao choque > 12 c) longitudinal longitudinal
b),d)

a)
Em caso de dúvida ou litígio, para produtos de espessura maior ou igual a 3 mm, utilizar provetes
proporcionais com comprimento entre referências √ .
Para ensaios de rotina, por razões económicas, poderão ser utilizados provetes com um comprimento de
medição constante desde que o resultado obtido para a extensão após rotura seja convertido por uma fórmula
reconhecida (ver EN ISO 2566-1).
Para produtos de espessura superior a 30 mm poderá ser utilizado um provete circular com o eixo
longitudinal a ¼ da espessura.
b)
O eixo do entalhe deve ser perpendicular à superfície do produto.
Para espessuras de produto ≤ 12 mm ver 7.3.2.1.
c)

Para produtos encomendados de acordo com a EN 10025-3, EN 10025-4 e EN 10025-6 e para espessuras ≥
d)

40 mm os provetes para o ensaio de resistência ao choque devem ser tomados de uma posição a ¼ t.

Figura A.3 – Produtos planos


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Anexo B
(normativo)

Avaliação da conformidade

B.1 Generalidades
A conformidade de um produto de aço com os requisitos da presente Norma e com os valores declarados
(incluindo classes) deve ser demonstrada por:
– ensaios de tipo inicial;
– controlo da produção em fábrica pelo fabricante, incluindo a avaliação do produto.
NOTA: A atribuição de tarefas é dada no Quadro ZA.3.

B.2 Ensaio de tipo inicial pelo fabricante


B.2.1 Generalidades
O plano de ensaios de tipo inicial compreende:
– ensaios de rotina intensivos de acordo com B.2.2;
– ensaios suplementares de acordo com B.2.3.
Um plano de ensaios de tipo inicial deve ser realizado de acordo com B.2.2 e B 2.3 sob a exclusiva
responsabilidade do fabricante dos produtos antes de serem colocados no mercado pela primeira vez. Esse
plano deve ser realizado em cada caso, para as classes de aço com os requisitos mais elevados para as
características de tração e resistência ao choque que um fabricante coloca no mercado em conformidade com
a EN 1025-2 a EN 10025-6.
São requeridos ensaios de rotina intensivos para todos os produtos, conforme especificado em B.2.2. Os
ensaios suplementares, conforme especificado em B.2.3, são requeridos adicionalmente para produtos de aço
fornecidos:
a) no estado laminado termomecânicamente com uma tensão de cedência mínima especificada ≥ 460 MPa1),
para a gama de espessuras mais baixas;
b) no estado temperado e revenido com uma tensão de cedência mínima especificada ≥ 460 MPa1), para a
gama de espessuras mais baixas;
c) no estado normalizado com uma tensão de cedência mínima especificada ≥ 420 MPa1), para a gama de
espessuras mais baixas;
Os ensaios de tipo inicial devem ser realizados na primeira aplicação deste documento. Os ensaios
previamente realizados em conformidade com as disposições deste documento (mesmo produto, mesma
característica(s), método de ensaio, procedimento de amostragem, sistema de atestação da conformidade,
etc.), poderão ser tidos em conta. Adicionalmente, os ensaios de tipo inicial devem ser realizados no início de
um novo método de produção (quando possa afectar as características declaradas).
É necessário a avaliação das seguintes características:
 tolerâncias nas dimensões e de forma;

1)
1 MPa = 1 N/mm2.
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 extensão após rotura;


 resistência à tracção;
 tensão de cedência;
 resistência ao choque;
 soldabilidade [composição química];
 durabilidade [composição química].

B.2.2 Ensaios de rotina intensivos


Os ensaios de rotina intensivos devem consistir na inspecção e ensaios, de acordo com 8.4 da
EN 10025-1:2004, realizados nos primeiros cinco vazamentos produzidos.
No entanto, para ensaios de tração e de resistência ao choque, devem ser ensaiados, pelo menos, 6 produtos
de cada um dos cinco vazamentos e, quando isso não for possível, os provetes devem ser tomados das
extremidades opostas dos produtos a ensaiar.

B.2.3 Ensaios suplementares

B.2.3.1 Generalidades
Um ensaio suplementar do produto deve ser realizado na maior gama de espessura e classe e qualidade mais
altas, a serem colocados no mercado pelo fabricante, conforme especificado em 4.1.2 da EN 10025-1:2004 e
tomados de qualquer um dos 5 vazamentos utilizados nos ensaios de rotina intensivos (ver B.2.2).

B.2.3.2 Composição química


Deve ser realizada uma análise química do produto de acordo com 10.1 da EN 10025-1:2004.
O teor dos seguintes elementos deve ser determinado e registado: carbono, silício, manganês, fósforo,
enxofre, cobre, crómio, molibdénio, níquel, alumínio, nióbio, titânio, vanádio, azoto e qualquer outro
elemento adicionado intencionalmente.

B.2.3.3 Ensaios de tração


Os ensaios de tração devem ser realizados de acordo com 10.2.1 da EN 10025-1:2004; o método de ensaio
definido é o da referência normativa EN 10002-1.

B.2.3.4 Ensaios de resistência ao choque


Os ensaios de resistência ao choque devem ser realizados de acordo com 10.2.2 da EN 10025-1:2004; o
método de ensaio definido é o da referência normativa EN 10045-1.
Os resultados devem ser registados e apresentados na forma de curvas de transição, apresentando a energia
de rotura à flexão por choque, em Joules, de um conjunto de três provetes às temperaturas de ensaio de
+20 ºC, 0 ºC, -20 ºC, - 40 ºC e em duas temperaturas de ensaio adicionais de modo a indicar o
comportamento de transição do estado dúctil para o estado frágil.
Quando são especificados na EN 10025-2 a EN 10025-6 ensaios de resistência ao choque nas direções
transversal e longitudinal, devem ser estabelecidas duas curvas de transição, uma para cada direção.
Quando são especificados valores de energia de rotura à flexão por choque a mais que uma temperaturas de
ensaio, a curva(s) de transição deve incluir todas as temperaturas especificadas na EN 10025-2 a
EN 10025-6.
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Os valores individuais devem ser reportados num gráfico. Os valores individuais e médios devem ser
registados. Os valores de energia de rotura à flexão por choque medidos a temperaturas de ensaio diferentes
das especificadas na EN 10025-2 a EN 10025-6 devem ser apenas para informação.
Os requisitos de rotura frágil serão indicados na EN 1993.

B.2.3.5 Soldabilidade
Quando apropriado, e como uma indicação de soldabilidade, deve ser calculado e registado o valor de
carbono equivalente (CEV) de acordo com 7.2.3 da EN 10025-1:2004.
Os ensaios térmicos controlados severos (CTS), os ensaios Tekken ou ensaios sob implantes devem ser
realizados de acordo com a EN ISO 17642 partes 1 a 3, de modo a determinar a susceptibilidade do produto
de aço à fissuração por hidrogénio na zona da soldadura afectada termicamente. Os resultados do ensaio
devem ser expressos em termos de fissuração / ausência de fissuração.

B.2.4 Documentação
Os resultados do plano de ensaios de tipo inicial devem ser registados e tais registros devem ser mantidos e
estar disponíveis para consulta por um período de, pelo menos, 10 anos após a data em que o último produto,
ao qual o plano de ensaios se refere, foi fornecido.

B.3 Ensaios sob amostras tomadas em fábrica pelo fabricante


Os ensaios de amostras tomadas em fábrica pelo fabricante de acordo com um plano prescrito, conforme
especificado na EN 10025-1:2004 e em conformidade com os requisitos das Secções 8, 9 e 10 da
EN 10025-1:2004 devem ser o meio de avaliação da conformidade do produto de aço fornecido em
conformidade com a EN 10025-2 a EN 10025-6. O relatório de tais ensaios, como realizado pelo fabricante,
deve figurar num documento de inspecção em conformidade com a EN 10204 e de um tipo de documento,
tal como apresentado no Quadro B.1.
Quadro B.1 – Tipo de documento de inspecção

Requisito Documento de inspecção


Tensão de cedência mínima especificada para a gama de 2.2
espessuras mais baixas ≤ 355 MPaa) e uma energia de rotura à
flexão por choque obtida a uma temperatura de 0 ºC ou 20 ºC
Tensão de cedência mínima especificada para a gama de 3.1b) ou 3.2c)
espessuras mais baixas ≤ 355 MPaa) e uma energia de rotura à
flexão por choque obtida a uma temperatura inferior a 0 ºC
Tensão de cedência mínima especificada para a gama de 3.1b) ou 3.2c)
espessuras mais baixas > 355 MPaa)
a)
1 MPa = 1 N/mm2.
b)
O documento de inspecção tipo 3.1 substitui na EN 10204:2004 o tipo 3.1.B da EN 10204:1991.
c)
O documento de inspecção tipo 3.2 substitui na EN 10204:2004 o tipo 3.1.C da EN 10204:1991.
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B.4 Controlo de produção em fábrica (CPF)


B.4.1 Generalidades
O fabricante deve estabelecer, documentar e manter um sistema de CPF para assegurar que os produtos
colocados no mercado estão em conformidade com as características de desempenho declaradas. O sistema
de CPF deve ser composto por procedimentos, inspeções regulares e ensaios e/ou avaliações e utilização dos
resultados para controlar as matérias-primas, outros materiais ou componentes recebidos, equipamentos,
processo de produção e o produto.
Um sistema de CPF em conformidade com os requisitos da EN ISO 9001, incluindo os requisitos
especificados no presente documento, deve ser considerado como satisfazendo os requisitos acima.
Os resultados das inspeções, ensaios ou avaliações que exijam uma ação devem ser registados, bem como
qualquer ação tomada.
A ação a ser tomada, quando os valores de controlo ou critérios não forem satisfeitos, deve ser registada e
conservada durante o período especificado nos procedimentos de CPF do fabricante.

B.4.2 Equipamento
Equipamentos de ensaio - Todos os equipamentos de ensaio, de medida e de pesagem devem ser calibrados e
regularmente inspeccionados de acordo com procedimentos, frequências e critérios documentados.
Equipamentos de fabricação - Todos os equipamentos utilizados no processo de fabricação devem ser
inspeccionados e mantidos regularmente para assegurar uma utilização normal, sem que o desgaste ou avaria
não causem inconsistência no processo de fabricação. Devem ser realizadas e registadas inspecções e
manutenções de acordo com procedimentos escritos do fabricante e os registros conservados durante o
período definido nos procedimentos de CPF do fabricante.

B.4.3 Matérias-primas
As especificações de todas as matérias-primas e componentes recebidos devem ser documentadas, assim
como o procedimento de controlo para assegurar a sua conformidade.

B.4.4 Ensaios de produto e avaliação


O fabricante deve estabelecer procedimentos para assegurar que os valores declarados, de todas as
características, são mantidos. As características e os meios de controlo, são:
a) ensaio de tração de acordo com a EN 10002-1;
b) ensaio de resistência ao choque, em conformidade com a EN 10045-1;
c) análise química, em conformidade com as normas listadas no CR 10261.

B.4.5 Produtos não-conformes


O fabricante deve ter procedimentos escritos que especifiquem como devem ser tratados os produtos
não-conformes. Todos estes elementos acidentais devem ser registados à medida que ocorrem e esses
registos devem ser conservados durante o período definido nos procedimentos escritos do fabricante.
Anexo C
(informativo)
Lista de normas nacionais que correspondem às EURONORMAS referenciadas

Até que as seguintes EURONORMAS sejam transformadas em Normas Europeias, estas poderão quer, ser implementadas ou feita referência
com as normas nacionais correspondentes, como listado no Quadro C.1.
NOTA: Não é suposto que as normas listadas no Quadro C.1 sejam estritamente similares, embora tratem dos mesmos assuntos.

Quadro C.1 – EURONORMAS com correspondência às normas nacionais

EURONORMAS Normas nacionais correspondentes em

Alemanha França Reino Espanha Itália Bélgica Portugal Suíça Áustria Noruega
Unido

19 a) DIN 1025 T5 NF A 45 205 BS 4 UNE 36-526 UNI 5398 NBN 533 NP-2116 SS 21 27 40 M 3262 -

53 a) DIN 1025 T2 NF A 45 201 BS 4 UNE 36-527 UNI 5397 NBN 633 NP-2117 SS 21 27 50 - NS 1907

DIN 1025 T3 UNE 36-528 SS 21 27 51 NS 1908

DIN 1025 T4 UNE 36-529 SS 21 27 52

54 a) DIN 1026-1 NF A 45 007 BS 4 UNE 36-525 UNI-EU 54 NBN A 24-204 NP-338 - M 3260 -

ECSC IC 2 SEW 088 NF A 36 000 BS 5135 - - - - SS 06 40 25 - -


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a)
Esta EURONORMA está formalmente anulada, mas não existem EN’s correspondentes.
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Anexo ZA
(informativo)

Secções desta Norma Europeia relativas a requisitos essenciais ou a outras


disposições da Directiva UE Produtos da Construção (89/106/CEE)

ZA.1 Objetivo, campo de aplicação e características relevantes


Esta Norma Europeia foi elaborada no âmbito do Mandato M/120 “Structural metal products” atribuído ao
CEN pela Comissão Europeia e pela Associação Europeia de Comércio Livre.
As secções da presente Norma Europeia apresentadas neste Anexo suportam os requisitos do Mandato no
âmbito da Directiva UE relativa aos Produtos de Construção (89/106/CEE).
O cumprimento das secções desta Norma confere uma presunção da aptidão dos produtos da construção
abrangidos pelo presente anexo para as utilizações indicadas neste documento; deve ser feita referência às
informações que acompanham a marcação CE.
AVISO: Poderão ser aplicados outros requisitos e outras Directivas UE ao(s) produto(s) abrangido(s) por
esta Norma.
NOTA 1: Como complemento a quaisquer secções específicas relacionadas com substâncias perigosas que constem da presente
Norma, poderão existir outros requisitos aplicáveis aos produtos incluídos no presente objectivo e campo de aplicação (por
exemplo, transposição da legislação Europeia e leis nacionais, disposições regulamentares e administrativas) De modo a satisfazer
as disposições da Directiva UE dos Produtos de Construção, estes requisitos devem igualmente ser respeitados onde e quando forem
aplicáveis.
NOTA 2: Encontra-se disponível uma base de dados informativa sobre as disposições europeias e nacionais relativas às substâncias
perigosas na página da internet "Construção "no site EUROPA, (acessível através de:
http://europa.eu.int/comm/enterprise/construction/internal/dangsub/dangmain.htm.

O presente anexo tem o mesmo campo de aplicação que a secção 1 da presente norma Europeia. Ele
estabelece as condições para a marcação CE dos produtos de aço para têmpera e revenido para as utilizações
indicadas abaixo e indica as secções aplicáveis (ver Quadro ZA.1).
Produtos da construção: Produtos de aço de construção laminados a quente.
Utilizações prevista: Estruturas metálicas ou estruturas mistas de metal e betão.
O requisito relativo a uma determinada característica não se aplica nos Estados-Membros que não possuem
exigências regulamentares relativas a essa característica relacionada com a utilização prevista. Neste caso, os
fabricantes que colocam o seu produto no mercado desses Estados-Membros não são obrigados a determinar
nem a declarar o desempenho dos seus produtos relativamente a essa característica, e a opção "Desempenho
Não Determinado" pode ser utilizada na informação que acompanha a marcação CE (ver secção ZA.3). A
opção "desempenho não determinado" (DND) não poderá ser utilizada quando a característica está sujeita a
um valor limite.
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Quadro ZA.1 – Secções aplicáveis


Seçõesa relativas a
requisitos constantes Nível(s) e/ou
Características essenciais Notas
desta Norma Europeia (ou classe(s)
outra)
Tolerâncias nas dimensões e na forma 7.7.1 - Conforme / Não conforme

Extensão após rotura 7.3.1 - Valores limite


Tensão de rotura 7.3.1 - Valores limite
Tensão de cedência 7.3.1 - Valores limite
Resistência ao choque 7.3.1 + 7.3.2 - Valores limite
Soldabilidade (abrangido pela composição química) 7.2 + 7.4.1 - Valores limite
Durabilidade (abrangido pela composição química) 7.2 + 7.4.3 - Valores limite
a
Na EN 10025-2 a EN 10025-6 os números das seções são os mesmos.

ZA.2 Procedimentos para atestação da conformidade de produtos de aço de


construção laminados a quente
ZA.2.1 Sistemas de atestação da conformidade
O sistema(s) de atestação da conformidade de produtos de aço de construção laminados a quente indicados
no Quadro ZA.1, em conformidade com a Decisão da Comissão 98/214/CE de 1998-03-18, tal como consta
no Anexo III sobre os produtos metálicos estruturais e os produtos relacionados, é especificado no Quadro
ZA.2 para as utilizações previstas indicadas e nível(eis) ou seção(ões) aplicáveis:

Quadro ZA.2 – Sistemas de atestação da conformidade

Nível(s) Sistema(s) de
Produto(s) Utilização(ões) prevista(s) ou atestação da
classe(s) conformidade
SECÇÔES / PERFIS
METÁLICOS ESTRUTURAIS:
Seções/perfis laminados a quente A serem utilizados em estruturas
com várias formas (T, L, H, U, metálicas ou estruturas mistas - 2+
Z, I, pequenos perfis em U em metal e betão
cantoneiras), produtos planos
(chapas, folhas, bandas), barras.
Sistema 2: Ver Directiva 89/106/CEE (CPD) Anexo III.2.(ii), primeira possibilidade, que inclui a
certificação do sistema de controlo da produção em fábrica por um organismo notificado, com base
numa inspeção inicial à fábrica e ao controlo da produção em fábrica, bem como numa fiscalização
contínua, avaliação e aprovação do controlo da produção em fábrica.

A atestação da conformidade dos produtos de aço de construção laminados a quente no Quadro ZA.1, deve
ser baseada na avaliação dos procedimentos de conformidade do Quadro ZA.3, resultantes da aplicação das
seções do Anexo B da presente ou outra Norma Europeia.
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Quadro ZA.3 – Atribuição das tarefas de avaliação da conformidade para produtos de aço de construção
laminados a quente sujeitos ao sistema 2+
Avaliação da conformidade
Tarefas Teor da tarefa
Seções a aplicar

Parâmetros relacionados com


Controlo da produção em fábrica
todas as características aplicáveis Ver Anexo B
(C.P.F.)
do Quadro ZA.1

Tolerâncias nas dimensões e


Tarefas da
forma; extensão após rotura;
responsabilidade Ensaios de tipo inicial pelo
tensão de rotura; tensão de Ver Anexo B
do fabricante fabricante
cedência; resistência ao choque;
soldabilidade (possivelmente).

Ensaios em amostras recolhidas na Todas as características aplicáveis


Ver Anexo B
fábrica do Quadro ZA.1

Parâmetros relacionados com


todas as características aplicáveis
do Quadro ZA.1, em particular:
Inspeção inicial
Tolerâncias nas dimensões e
na fábrica e do Ver Anexo B
forma; extensão após rotura;
C.P.F.
tensão de rotura; tensão de
Tarefas da cedência; resistência ao choque;
responsabilidade Certificação do soldabilidade; durabilidade.
do organismo de C.P.F com base
certificação em Parâmetros relacionados com
C.P.F. todas as características aplicáveis
Fiscalização
do Quadro ZA.1, em particular:
contínua,
Tolerâncias nas dimensões e
avaliação e Ver Anexo B
forma; extensão após rotura;
aprovação do
tensão de rotura; tensão de
C.P.F
cedência; resistência ao choque;
soldabilidade; durabilidade.

ZA.2.2 Certificado CE e declaração de conformidade


Quando a conformidade com os requisitos deste Anexo é obtida, e uma vez que o organismo notificado
tenha emitido o certificado abaixo mencionado, o fabricante ou o seu agente estabelecido dentro do Espaço
Económico Europeu (EEE) deve redigir e manter uma declaração de conformidade, a qual habilita o
fabricante a afixar a marcação CE. Esta declaração deve incluir:
 nome e morada do fabricante, ou do seu representante autorizado estabelecido no EEE, e o local de
produção;
 descrição do produto (tipo, identificação, utilização, ...) e uma cópia da informação que acompanha a
marcação CE;
 disposições para as quais o produto se encontra conforme (Anexo ZA da presente Norma Europeia);
 condições particulares aplicáveis à utilização do produto (como por exemplo, disposições para a
utilização sob determinadas condições);
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 o número do certificado do controlo da produção em fábrica que a acompanha;


 nome e função da pessoa habilitada a assinar a declaração em nome do fabricante ou do seu representante
autorizado.
A declaração deve ser acompanhada por um certificado do controlo da produção em fábrica, emitido pelo
organismo notificado, o qual deve conter, adicionalmente à informação acima mencionada, o seguinte:
 nome e morada do organismo notificado;
 número do certificado do controlo da produção em fábrica;
 condições e período de validade do certificado, quando aplicável;
 nome e função da pessoa habilitada a assinar o certificado
A declaração e o certificado acima mencionados devem ser apresentados na língua ou línguas oficiais do
Estado-Membro no qual o produto será utilizado.

ZA.3 Marcação CE e etiquetagem


O fabricante ou o seu representante autorizado estabelecido dentro do EEE é responsável pela afixação da
marcação CE. O símbolo da marcação CE deve estar de acordo com a Directiva 93/68/CE e deve figurar no
produto de construção ou, quando não for possível, este poderá estar numa etiqueta, na embalagem ou nos
documentos comerciais de acompanhamento (documento de inspecção) (ver Quadro B.1). As informações
seguintes devem acompanhar o símbolo de marcação CE:
 número de identificação do organismo de certificação;
 nome ou marca de identificação e morada registada do fabricante;
 os dois últimos dígitos do ano em que a marcação foi aposta;
 número do certificado de conformidade CE ou do certificado de controlo da produção em fábrica (se
aplicável);
 referência à presente Norma Europeia;
 descrição do produto: nome genérico, material, dimensões, … e utilização prevista;
 informação relativa às características essenciais aplicáveis do Quadro ZA.1.1 a ZA.1.n, como a seguir se
indica:
 designação do produto de acordo com a norma de toleranciamento dimensional aplicável de acordo
com a EN 10025-1:2004, secção 2;
 designação do produto (ver 4.2 da EN 10025-2:2004 a EN 10025-6:2004).
A opção “Desempenho Não Determinado” (DND) não poderá ser utilizada quando a característica é sujeita a
um limite de aceitação/rejeição. De outro modo, a opção DND poderá ser utilizada quando e onde a
característica, para uma determinada utilização prevista, não for sujeita a requisitos regulamentares no
Estado Membro de destino.
A Figura ZA.1 dá um exemplo de informações a figurar no produto, etiqueta, embalagem e/ou documentos
comerciais.
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Marcação de conformidade CE,


consistindo no símbolo “CE”
definido na Directiva
93/68/CEE

Número de identificação do
01234 organismo de certificação

AnyCo Ltd, PO Box 21, B-1050 Nome ou marca de identificação


e morada registada do
fabricante
03
Dois últimos dígitos do ano de
aposição da marcação
01234-CPD-00234
Número do certificado (quando
aplicável)

EN 10025-1 Número da Norma Europeia

Produtos de aço de construção laminados a quente Descrição do produto


Utilizações previstas: Construção de edifícios ou engenharia
civil e

Tolerâncias nas dimensões e de forma: informação sobre as


Chapa EN 10029 Classe A características regulamentadas

Extensão após rotura |


Tensão de rotura |
Tensão de cedência |Aço S355J0 - EN 10025-2
Resistência ao choque |
Soldabilidade |
Durabilidade: Desempenho não determinado
Substâncias regulamentadas: Desempenho não determinado

Figura ZA.1 – Exemplo de marcação CE


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Como complemento às informações específicas relativas às substâncias perigosas anteriormente


mencionadas, deverá o produto ser também acompanhado, quando e onde requerido e de forma apropriada,
por documentação que refira toda a legislação relativa às substâncias perigosas para as quais a conformidade
é declarada, bem como toda a informação exigida por essa legislação.
NOTA: A legislação Europeia sem derrogações nacionais não necessita de ser mencionada.
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Bibliografia

[1] EN 1011-2 Welding – Recommendations for welding of metallic materials – Part 2: Arc
welding of ferritic steels
[2] EN 1993 Eurocode 3: Design of steel structures
[3] EN 10163-1 Delivery requirements for surface condition of hot rolled steel plates, wide flats
and sections – Part 1: General requirements
[4] EN 10163-2 Delivery requirements for surface condition of hot rolled steel plates, wide flats
and sections – Part 2: Plates and wide flats
[5] EN 10163-3 Delivery requirements for surface condition of hot rolled steel plates, wide flats
and sections – Part 3: Sections
[6] EN 10149-1 Hot-rolled flat products made of high yield strength steels for cold forming –
Part 1: General delivery conditions
[7] EN 10149-2 Hot-rolled flat products made of high yield strength steels for cold forming –
Part 2: Delivery conditions for thermomechanical rolled steels
[8] EN 10149-3 Hot-rolled flat products made of high yield strength steels for cold forming –
Part 3: Delivery conditions for normalized or normalized rolled steels
[9] EN 10210-1 Hot finished structural hollow sections of non-alloy and fine grain structural
steels – Part 1: Technical delivery requirements
[10] EN 10219-1 Cold formed welded structural hollow sections of non-alloy and fine grain
structural steels – Part 1: Technical delivery requirements
[11] EN 10221 Surface quality classes for hot-rolled bars and rods – Technical delivery
conditions
[12] EN 10225 Weldable structural steels for fixed offshore structures – Technical delivery
conditions
[13] EN 10248-1 Hot rolled sheet piling of non alloy steels – Part 1: Technical delivery conditions
[14] EN 10249-1 Cold formed sheet piling of non alloy steels – Part 1: Technical delivery
conditions
[15] EN 10250-2 Open die steel forgings for general engineering purposes – Part 2: Non-alloy
quality and special steels
[16] EN 10268 Cold rolled flat products made of high yield strength micro-alloyed steels for
cold forming –- General delivery conditions
[17] EN 10277-2 Bright steel products - Technical delivery conditions – Part 2: Steels for general
engineering purposes
NP
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[18] prEN 10293 Steel castings for general engineering uses


[19] EN 10297-1 Seamless circular steel tubes for mechanical and general engineering purposes –
Technical delivery conditions – Part 1: Non alloy and alloy steel tubes
[20] ECSC IC 2 (1983)2) Weldable fine-grained structural steels – Recommendations for processing, in
1)
particular for welding

2)
Até o ECSC IC 2 ser transformado em Relatório Técnico do CEN, este pode ser implementado ou ser feita referência às normas
nacionais correspondentes, cuja lista consta do anexo C ao presente Norma Europeia.

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