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Norma EN 14387
2004
Portuguesa
Aparelhos de protecção respiratória
Filtros anti-gás e filtros combinados
o
Requisitos, ensaios, marcação
ida nic
Appareils de protection respiratoire
oib tró
Filtres antigaz et filtres combinés
Exigences, essais, marquage
pr lec
ão o e
Respiratory protective devices
Gas filter(s) and combined filter(s)
Requirements, testing, marking
uç ent
pr um
re doc
od
IP de
ICS HOMOLOGAÇÃO
© ão
DESCRITORES
es
em branco
od
uç ent
ão o e
pr lec
oib tró
ida nic
o
NORMA EUROPEIA EN 14387
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD Janeiro 2004
ICS: 13.340.30
o
Versão portuguesa
ida nic
Aparelhos de protecção respiratória
Filtros anti-gás e filtros combinados
Requisitos, ensaios, marcação
oib tró
Atemschutzgeräte Appareils de protection Respiratory protective devices
Gasfilter und Kombinationsfilter respiratoire Gas filter(s) and combined
pr lec
Anforderungen, Prüfung, Filters antigaz et filtres filter(s)
Kennzeichnung combinés Requirements, testing, marking
Exigences, essais, marquage
ão o e
uç ent
pr um
A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 14387:2004, e tem o mesmo estatuto que
re doc
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adopção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
IP de
Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia,
s
Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia,
Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.
es
pr
Im
CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
Ref. nº EN 14387:2004 Pt
NP
EN 14387
2004
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Índice Página
o
Preâmbulo ................................................................................................................................................ 7
ida nic
Introdução ................................................................................................................................................ 8
oib tró
2 Referências normativas ........................................................................................................................ 8
pr lec
3 Termos e definições .............................................................................................................................. 9
ão o e
4 Descrição................................................................................................................................................ 9
5 Classificação .......................................................................................................................................... 9
uç ent
5.1 Tipos de filtros..................................................................................................................................... 9
6 Requisitos .............................................................................................................................................. 10
© ão
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o
ida nic
6.12.2 Filtros Tipo A, B, E, K, AX e especiais .......................................................................................... 14
oib tró
6.13 Filtros combinados ............................................................................................................................. 16
pr lec
6.13.1 Generalidades .................................................................................................................................. 16
ão o e
6.14 Colmatação (opcional) ....................................................................................................................... 17
uç ent
6.14.1 Generalidades .................................................................................................................................. 17
7 Ensaios.................................................................................................................................................... 17
re doc
od
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o
ida nic
7.8.5 Filtros tipo SX .................................................................................................................................. 21
oib tró
8 Marcação ............................................................................................................................................... 21
pr lec
8.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 21
8.2 Filtros................................................................................................................................................... 22
ão o e
8.3 Embalagem dos filtros ......................................................................................................................... 23
uç ent
9 Informação fornecida pelo fabricante ................................................................................................ 23
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Preâmbulo
A presente Norma Europeia foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 79 “Aparelhos de Protecção
o
Respiratória”, cujo secretariado é assegurado pelo DIN.
ida nic
Será atribuído a esta Norma Europeia o estatuto de Norma Nacional, quer através da publicação de um texto
idêntico, quer pela adopção, o mais tardar em Julho de 2004, sendo que todas as normas nacionais
divergentes devem ser anuladas o mais tardar em Julho de 2004.
oib tró
Esta Norma foi elaborada sob um mandato conferido ao CEN pela Comissão Europeia e pela Associação
Europeia de Comércio Livre, e vem apoiar os requisitos essenciais da(s) Directiva(s) da UE.
pr lec
Para relacionamento com a(s) Directiva(s) da UE, ver o Anexo Informativo ZA, que é parte integrante desta
norma.
ão o e
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma Europeia deve ser
implementada pelos organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria,
Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria,
uç ent
Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal,
Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.
pr um
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
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Introdução
Um determinado aparelho de protecção respiratória só pode ser aprovado quando os seus componentes
o
individuais satisfizerem os requisitos da especificação de ensaio, o que poderá ser uma norma completa ou
ida nic
parte de uma norma, e após a realização de ensaios práticos de desempenho terem sido levados a cabo com o
aparelho completo, tal como especificado na norma apropriada. Se por alguma razão o aparelho completo
não tiver sido sujeito a ensaio, então é permitida a simulação do aparelho, desde que as características
oib tró
respiratórias e a distribuição da massa sejam semelhantes às do aparelho completo.
pr lec
1 Objectivo e campo de aplicação
A presente Norma especifica filtros anti-gás e a filtros combinados para uso como componentes de aparelhos
de protecção respiratória não assistida. Ficam excluídos os filtros contra CO. Estão incluídos ensaios
ão o e
laboratoriais para avaliação da conformidade com os requisitos.
Alguns dos filtros que estão em conformidade com esta norma podem também ser adequados para utilização
uç ent
com outros tipos de aparelhos de protecção respiratória e, se tal acontecer, devem ser ensaiados e marcados
de acordo com a Norma Europeia apropriada.
pr um
2 Referências normativas
Esta Norma incorpora, por referências datadas ou não datadas, disposições de outras publicações. Estas
referências normativas são citadas nos locais apropriados do texto e as publicações são enumeradas a seguir.
re doc
Para as referências datadas, as emendas ou revisões posteriores de qualquer destas publicações só se aplicam
od
a esta Norma quando nela forem incorporadas por emenda ou revisão. Para as referências não datadas aplica-
-se a última edição da publicação a que é feita referência (incluindo emendas).
IP de
*)
Já editada a versão portuguesa (nota nacional).
NP
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3 Termos e definições
Para efeitos da presente Norma, aplicam-se as definições da EN 132 e a nomenclatura dada na EN 134.
o
ida nic
4 Descrição
O ar entra nos filtros anti-gás ou nos filtros combinados e passa para a peça facial após remoção dos gases e
oib tró
vapores ou gases, vapores e partículas.
pr lec
5 Classificação
ão o e
5.1 Tipos de filtros
- Tipo A: Para utilização contra certos gases e vapores orgânicos com um ponto de ebulição superior
a 65ºC, tal como especificado pelo fabricante.
- Tipo B: Para utilização contra certos gases e vapores inorgânicos, tal como especificado pelo
re doc
fabricante.
od
- Tipo E: Para utilização contra o dióxido de enxofre e outros gases e vapores ácidos, tal como
especificado pelo fabricante.
IP de
- Tipo K: Para utilização contra o amoníaco e seus derivados orgânicos, tal como especificado pelo
fabricante.
- Tipo Ax: Para utilização contra certos gases e vapores orgânicos com um ponto de ebulição ≤ 65ºC,
© ão
tal como especificado pelo fabricante. Para uso simples (não combinado).
Q
- Tipo Sx: Para utilização contra determinados gases e vapores, tal como especificado pelo
s
fabricante.
es
Filtros que resultam da combinação de dois ou mais tipos dos acima referidos, excluindo o tipo Sx e que
verificam os requisitos de cada tipo separadamente.
Im
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Estes filtros devem incorporar sempre um filtro P3 de acordo com a EN 143, (filtros P são filtros anti-
partículas) e podem ser combinados entre si e/ou com os tipos especificados em 5.1.1, excepto para o tipo
Sx.
o
ida nic
5.2 Classes de filtros
Os filtros anti-gás dos tipos A, B, E e K são classificados de acordo com a sua capacidade, tal como se
oib tró
segue:
- Classe 1: Filtros de baixa capacidade
pr lec
- Classe 2: Filtros de média capacidade
- Classe 3: Filtros de alta capacidade
ão o e
A protecção dada pelos filtros da classe 2 ou da classe 3 inclui a protecção dada pelo filtro correspondente da
classe ou classes inferiores.
uç ent
A classificação dos filtros combinados inclui a dos filtros de partículas, de acordo com a EN 143.
Os filtros anti-gás tipo Ax e Sx e os filtros especiais não são classificados.
pr um
6 Requisitos
re doc
6.1 Generalidades
od
6.2 Ergonomia
IP de
Os requisitos desta Norma consideram a interacção entre o utilizador, o dispositivo de protecção respiratória
e sempre que possível, o ambiente de trabalho no qual o aparelho de protecção respiratória irá ser utilizado.
© ão
Q
6.3 Concepção
s
O aparelho deverá ser suficientemente robusto para suportar uma utilização intensa.
es
As partes do aparelho que contactem o utilizador não devem ter arestas cortantes ou ásperas.
O aparelho deve ser concebido para garantir a sua total eficácia em qualquer posição.
pr
6.4 Materiais
O filtro deve ser feito de material adequado para resistir à utilização normal e à exposição a temperaturas,
humidade e ambientes corrosivos, com probabilidade de serem encontrados. Internamente deverá resistir à
corrosão provocada pelo meio filtrante.
O material do filtro e os produtos gasosos que possam ser libertados pelo fluxo de ar que atravessa o filtro,
não devem constituir risco ou incómodo para o utilizador.
Os ensaios devem ser realizados de acordo com 7.3.
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6.5 Massa
A massa máxima do(s) filtro(s) concebidos para serem ligados directamente a uma semi-máscara é de 300 g.
o
A massa máxima do(s) filtro(s) concebidos para serem ligados directamente a uma máscara completa é de
ida nic
500 g.
Os ensaios devem ser realizados de acordo com 7.1.
oib tró
6.6 Ligação
pr lec
A ligação entre o(s) filtro(s) e a peça facial ou outro(s) dispositivo(s) com o qual se pretende usar os filtros
deve ser resistente e estanque.
A ligação entre o filtro e a peça facial pode ser feita com uma peça de ligação permanente ou especial, ou
ão o e
com uma rosca conforme a EN 148-1.
Não devem ser usadas roscas conforme a EN 148-2 ou a EN 148-3.
uç ent
Se o filtro foi concebido para ser usado numa peça facial de filtros múltiplos ou com qualquer outra rosca,
não deve ser possível ligá-lo a roscas que verifiquem as EN 148-1, EN 148-2 ou EN 148-3.
O filtro deve poder ser prontamente substituído sem uso de ferramentas especiais e deve ser concebido ou
pr um
filtro anti-gás.
od
Nos dispositivos de filtragem concebidos de modo a que o fluxo de ar passe através de mais do que um filtro
(i.e. dispositivos de filtros múltiplos), todos os requerimentos desta Norma devem ser verificados pelo
conjunto completo de filtros (e.g. a massa total de um conjunto de filtros destinado a ser ligado directamente
© ão
No entanto, caso um dispositivo de filtro único ou de filtros múltiplos possa ser usado sozinho, os requisitos
s
relativos à taxa de fluxo total dos ensaios, especificada nesta Norma, devem ser satisfeitos.
es
Na informação fornecida pelo fabricante devem ser dadas todas as indicações necessárias sobre como utilizar
filtros múltiplos.
pr
6.8 Embalagem
Os filtros devem ser colocados à venda em embalagens que os protejam contra estragos e exposição à luz.
Quando apropriado, os filtros devem ser selados na fábrica para protecção contra influências do ambiente, de
tal modo que a quebra do selo da fábrica possa ser identificada.
Os ensaios devem ser realizados de acordo com 7.3.
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o
das cláusulas relevantes.
ida nic
Os ensaios devem ser realizados de acordo com 7.3.
oib tró
6.10 Condicionamento da temperatura (C.T.)
Os filtros devem ser sujeitos ao ensaio de condicionamento de temperatura quando requerido pelas cláusulas
relevantes desta norma.
pr lec
Os ensaios devem ser realizados de acordo com 7.5.
Após o tratamento, os filtros não deverão apresentar defeitos mecânicos e devem satisfazer os requisitos das
ão o e
cláusulas relevantes.
Os ensaios devem ser realizados de acordo com 7.3.
uç ent
6.11 Resistência respiratória
A resistência imposta pelo(s) filtro(s) ao fluxo de ar deve ser o mais baixa possível e não pode exceder em
pr um
caso algum os valores apresentados na Tabela 1. Para filtros anti-gás multi-tipo, com classes e/ou tipos
mistos, o valor correspondente ao mais elevado não pode ser excedido.
re doc
Devem ser ensaiados quatro filtros, dois após o ensaio de resistência mecânica de acordo com 7.4, e dois
após o ensaio de resistência mecânica de acordo com 7.4 seguido pelo ensaio de condicionamento de
od
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o
A 30 l/min A 95 l/min colmatação em mbar*) a 95 l/min
ida nic
Tipos A, B, E e K
1,0 4,0 -
1
1,6 6,1 8,0
oib tró
1-P1
1,7 6,4 9,0
1-P2
2,2 8,2 9,0
pr lec
1-P3
2 1,4 5,6 -
9,6
ão o e
2-P1 2,0 7,7
10,6
2-P2 2,1 8,0
10,6
2,6 9,8
uç ent
2-P3
3 1,6 6,4
10,4
2,2 8,5
pr um
3-P1
10,6
3-P2 2,3 8,8
10,6
3-P3 2,8 10,6
re doc
Tipo AX
od
1,4 5,6 -
AX 2,0 7,7 9,6
IP de
AX-P3
Q
Tipo SX
1,4 5,6 -
s
SX
es
Filtros especiais
2,6 9,8 10,6
NO-P3
2,6 9,8 10,6
Hg-P3
*)
1 bar = 105 N/m2 = 100 kPa.
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o
6.12.1 Generalidades
ida nic
Os filtros devem satisfazer os requisitos indicados nas Tabelas 2, 3 e 4.
Devem ser ensaiados três filtros após o ensaio de resistência mecânica realizado de acordo com 7.4.
oib tró
Os ensaios devem ser realizados de acordo com 7.8.
NOTA: O tempo mínimo de saturação destina-se a ensaios de laboratório realizados em condições normalizadas. Não dá uma
pr lec
indicação do tempo de serviço possível em utilização prática. Os tempos de serviço possível podem diferir dos tempos de saturação
determinados de acordo com esta norma em ambas as direcções, positiva ou negativa, dependendo das condições de utilização.
ão o e
6.12.2 Filtros Tipo A, B, E, K, AX e especiais
A1 Ciclohexano (C6H12) 10
70 0,1 3,5
B1 Cloro (Cl2) 0,5
re doc
20 0,1 3,0
Sulfureto de 10
od
40 0,1 1,4
hidrogénio (H2S)
Cianeto de 10*)
IP de
E1 Dióxido de Enxofre 5
20 0,1 2,7
(SO2)
© ão
K1 Amoníaco (NH3) 25
Q
50 0,1 0,7
s
A2 Ciclohexano (C6H12) 10
35 0,5 17,5
es
Sulfureto de 10
40 0,5 7,1
hidrogénio (H2S)
Im
Cianeto de 10*)
Hidrogénio (HCN) 25 0,5 5,6
E2 Dióxido de Enxofre 5
20 0,5 13,3
(SO2)
K2 Amoníaco (NH3) 25
40 0,5 3,5
A3 Ciclohexano (C6H12) 10
65 0,8 28,0
NP
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o
% em volume mg/l
ida nic
B3 Cloro (Cl2 ) 0,5
30 1,0 30,0
Sulfureto de 10
60 1,0 14,2
hidrogénio (H2S)
oib tró
Cianeto de 10*)
Hidrogénio (HCN) 35 1,0 11,2
pr lec
E3 Dióxido de Enxofre 5
30 1,0 26,6
(SO2)
ão o e
K3 Amoníaco (NH3) 25
60 1,0 7,0
*) C2N2 pode por vezes estar presente no ar de saída. A concentração total de (C2N2 + HCN) não deve
uç ent
exceder 10 ml/m3 em saturação.
pr um
AX Éter dimetílico 50 5
0,05 0,95
(CH3OCH3)
IP de
Isobutano (C4H10) 50 5
0,25 6,0
© ão
condições de ensaio
NO-P3 Óxido nítrico (NO) *) 20 min 0,25 % em volume = 3,1 5 ml/m3 **)
pr
mg/l
0,25 % em volume = 4,8
Im
*) O gás de ensaio deve ter uma pureza de pelo menos 95%. A melhor forma de obter esta pureza é
provavelmente em gás comprimido engarrafado.
**) Tanto o NO como o NO2 podem estar presentes no ar de saída. A concentração total de (NO + NO2) não
deve exceder 5 ml/m3. Deve ser usado um método de detecção que permita diferenciar o NO do NO2.
NP
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6.12.3 Tipo SX
o
6.12.3.1 Sorção(1)
ida nic
Os filtros do tipo SX devem ter um tempo de saturação não inferior a:
5000 ml/m 3 .20 min
t sat =
oib tró
C i (max)
pr lec
Os ensaios devem ser realizados de acordo com 7.8.5.1.
ão o e
6.12.3.2 Desorção(2)
A concentração do ar de saída dos filtros do tipo SX não pode exceder a concentração de saturação de gás de
ensaio de acordo com 7.8.5.1.
uç ent
Os ensaios devem ser realizados de acordo com 7.8.5.2.
pr um
6.13.1 Generalidades
re doc
Devem ser ensaiados quatro filtros, dois após o ensaio de resistência mecânica de acordo com 7.4 e dois após
Q
o ensaio de resistência mecânica de acordo com 7.4 seguido pelo ensaio de condicionamento de temperatura
s
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o
6.14.1 Generalidades
ida nic
Se um filtro combinado for destinado a resistir à colmatação por poeiras, deve ser ensaiado de acordo com o
procedimento do ensaio de colmatação descrito na EN 143 e marcado D para dolomite.
oib tró
As resistências de respiração especificadas não devem ser excedidas antes de ser atingida a carga equivalente
de poeira de 263 mg × h × m -3 .
pr lec
Se o ensaio de colmatação for realizado para um filtro simples, de um dispositivo de filtros múltiplos, nas
condições de ensaio de fluxo de ar, o requisito definido para a resistência respiratória do filtro após saturação
mantém-se para a carga de poeira proporcionada pelo número de filtros do conjunto de filtros (e.g. para
ão o e
ensaio de um filtro fora de um filtro duplo, classe P2, a colmatação atinge-se com um fluxo de 47,5 l/min, até
que sejam alcançados 5 mbar de pressão ou até ficarem depositados 263 mg × h × m -3 , qualquer que seja a
condição que se verifique primeiro).
uç ent
6.14.2 Penetração no filtro
pr um
Os requisitos de penetração no filtro referidos em 6.13.2 devem ser satisfeitos para cada aerossol de ensaio
antes e depois do ensaio de saturação feito com poeira de dolomite.
Para cada aerossol devem ser ensaiados dois filtros, um após o ensaio de resistência mecânica de acordo com
re doc
7.4 e outro após o ensaio de resistência mecânica de acordo com 7.4 seguido pelo ensaio de condicionamento
de temperatura de acordo com 7.5.
od
Devem ser ensaiados quatro filtros, dois após o ensaio de resistência mecânica de acordo com 7.4, e dois
Q
após o ensaio de resistência mecânica de acordo com 7.4 seguido pelo ensaio de condicionamento de
temperatura de acordo com 7.5.
s
es
7 Ensaios
Im
7.1 Generalidades
Caso não sejam especificados dispositivos ou métodos de medição especiais, devem ser usados dispositivos e
métodos geralmente utilizados.
Os ensaios de desempenho dos filtros que não têm peça de ligação de acordo com a EN 148-1, devem ser
realizados no suporte do filtro, tal como será usado na prática.
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ser geralmente entre 16 ºC e 32 ºC, mas para os ensaios mecânicos entre 10 ºC e 30 ºC, e os limites de
temperatura devem estar sujeitos a uma exactidão de ± 1 ºC.
o
ida nic
7.3 Inspecção visual
Deve ser levada a cabo uma inspecção visual dos filtros e os resultados devem ser reportados. A inspecção
visual abrange a marcação e a informação fornecida pelo fabricante.
oib tró
7.4 Resistência mecânica (R.M.)
pr lec
7.4.1 Equipamento de ensaio
ão o e
O aparelho, tal como representado esquematicamente na figura 1, consiste numa caixa de aço (K), fixada
num pistão com movimento vertical (S) capaz de ser elevado 20 mm por um excêntrico rotativo (N), e que é
deixada cair sob acção do seu peso sobre uma placa de aço (P), quando o excêntrico roda. A massa da caixa
uç ent
de aço deve ser superior a 10 kg.
O peso da placa de aço sobre a qual cai a caixa de aço deve ser pelo menos 10 vezes superior ao peso desta.
Deve fixar-se a placa base a um pavimento rígido.
pr um
Os filtros devem ser ensaiados tal como recebidos, sendo retirados da sua embalagem, mas ainda selados.
od
Os filtros não encapsulados devem ser testados nas menores embalagens disponíveis para comercialização.
Os filtros devem ser colocados de lado na caixa de aço (K) de modo a que não toquem uns nos outros
durante o ensaio, permitindo um movimento horizontal de 6 mm e um movimento vertical livre. Após o
IP de
ensaio, qualquer material que se tenha solto do filtro deve ser removido antes do ensaio de desempenho.
O dispositivo de ensaio deve ser operado à velocidade aproximada de 100 rotações/minuto durante
aproximadamente 20 minutos para um total de 2000 rotações.
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
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o
ida nic
oib tró 20 mm
pr lec
m
ão o e
m
uç ent 20
pr um
Legenda:
K – Caixa de aço
re doc
P – Placa de aço
od
S – Pistão
N – Excêntrico
IP de
O filtro na sua embalagem, se apropriada, deve ser sujeito ao ciclo térmico seguinte:
s
retornando à temperatura ambiente durante pelo menos 4 h entre cada exposição e antes dos ensaios
subsequentes.
Im
O condicionamento deve ser efectuado de modo a garantir que não ocorram choques térmicos.
7.6.1 Generalidades
Todos os ensaios de desempenho devem ser realizados de forma a que o ar ou o aerossol de ensaio passe
horizontalmente através do filtro, excepto quando o procedimento de ensaio especificar de outro modo.
NP
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o
para um ensaio deve ser dividido pelo número de filtros através dos quais o fluxo de ar passa. Contudo, se
ida nic
um filtro de um dispositivo de filtros múltiplos puder ser utilizado isolado, o ensaio deve ser realizado com o
fluxo de ar total.
Se as resistências dos filtros verificarem a seguinte equação:
oib tró
∆ resistência de fluxo max
≤ 0,2
resistência de fluxo média
pr lec
então o filtro pode ser ensaiado como um filtro simples com um fluxo proporcionado. Se as resistências
respiratórias do filtro não verificarem aquela equação, os filtros devem ser ensaiados numa unidade completa
ão o e
à taxa de fluxo total.
Quando um filtro de um dispositivo de filtros múltiplos é ensaiado com o fluxo de ar de ensaio
proporcionado, os requisitos de desempenho apropriados devem ser verificados.
uç ent
7.7 Resistência respiratória
pr um
O método de ensaio deve ser como descrito na EN 13274-3 – Método de Ensaio 1. Deve utilizar-se um filtro
novo para cada ensaio.
O filtro deve ser ligado de forma estanque ao equipamento de ensaio através de um adaptador adequado.
re doc
Os ensaios devem ser executados com duas taxas de fluxo (fluxo contínuo de 30 l/min e 95 l/min ou
od
conforme adequado) com ar à temperatura e pressão atmosférica ambiente e com uma humidade que não
permita a ocorrência de condensação.
IP de
Os valores de resistência deverão ser corrigidos em função do valor reactivo introduzido pelo adaptador. A
taxa de fluxo para a qual a resistência é medida deve ser corrigida para 23 ºC e 1 bar absoluto.
© ão
7.8.1 Generalidades
es
Poderá ser empregue qualquer método experimental para obter a concentração de entrada especificada, e
para medir a concentração de saída, desde que esteja de acordo com os seguintes limites:
pr
O tempo de saturação registado deverá ser ajustado, se necessário, por proporção simples para ficar em
conformidade com a concentração da entrada especificada.
O tempo de saturação deve ser medido a uma taxa de fluxo de 30 l/min (± 3%), ou o fluxo apropriado com
uma tolerância de ± 3% se o filtro em ensaio se destinar a ser usado apenas num dispositivo de filtros
múltiplos, e a uma humidade relativa de (70 ± 5) % e a (20 ± 1) ºC.
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o
ida nic
7.8.4 Filtros especiais
As condições de ensaio e as concentrações de saturação são dadas na tabela 4.
oib tró
7.8.5 Filtros tipo SX
pr lec
7.8.5.1 Sorção
O(s) gás(es) de ensaio a utilizar devem ser aqueles para os quais se pretende que os filtros confiram
ão o e
protecção.
A concentração do gás de ensaio deve ser tão próxima quanto possível de 0,5 % em volume. Se por razões
físicas/químicas, este valor não puder ser atingido, deve ser utilizado e reportado o valor especificado pelo
uç ent
fabricante.
A concentração de saturação deve ser 0,1% da concentração do gás de ensaio especificado. Caso esta
pr um
concentração não puder ser detectada, deve ser utilizada e reportada a concentração de saturação especificada
pelo fabricante, de acordo com o laboratório de ensaio.
re doc
7.8.5.2 Desorção
od
Os filtros devem ser carregados com o gás de ensaio durante 10 minutos nas mesmas condições que no
ensaio de sorção.
Após dosagem os filtros devem ser selados e armazenados a (23 ± 2) ºC por um período de (3 ± 1) dias.
IP de
Após armazenagem deve ser passado ar limpo através do filtro por um período de 2 horas, a uma taxa de
fluxo de 30 l/min (± 3%), a uma humidade relativa de (70 ± 5) % e a uma temperatura de (20 ± 1) ºC.
© ão
A concentração do gás de ensaio no ar de saída deve ser medida durante o ensaio de desorsão.
Q
s
Os ensaios devem ser realizados utilizando os equipamentos de ensaio, as taxas de fluxo de ensaio, e os
aerossóis de ensaio descritos na EN 143.
pr
Im
8 Marcação
8.1 Generalidades
Todas as marcações devem ser claramente legíveis e tão duráveis quanto possível.
Os sub-conjuntos e os componentes com importância considerável na segurança devem ser marcados de
forma a serem identificados.
Se os sub-conjuntos com importância considerável na segurança forem demasiado pequenos para serem
marcados, esta informação deve constar da informação fornecida pelo fabricante.
NP
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2004
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8.2 Filtros
Todos os filtros devem estar marcados pelo menos com:
o
a) o tipo de filtro apropriado, classe e código de cor, de acordo com a tabela 5.
ida nic
Tabela 5 - Marcação
oib tró
Tipo Classe Código de cor
A 1, 2 ou 3 Castanho
pr lec
B 1, 2 ou 3 Cinzento
E 1, 2 ou 3 Amarelo
K 1, 2 ou 3 Verde
AX
SX ão o e Castanho
Violeta
uç ent
P 1, 2 ou 3 Branco
ou combinações dos mesmos
pr um
NOP3 Azul-Branco
HgP3 Vermelho-Branco
re doc
EXEMPLO:
od
A2P3 castanho-branco;
A2B1 castanho-cinzento;
AB2 castanho-cinzento;
IP de
AXP3 castanho-branco;
SXP3 violeta-branco.
© ão
Se a marcação não for feita directamente no corpo do filtro, deve ser feita num rótulo com o código de cor
Q
apropriado, afixado no corpo do filtro. Neste caso, a cor do corpo do filtro não deve ser considerada como
código de cor.
s
es
As cores prateada e metalizada não devem ser confundidas com as cores branca ou cinzenta.
b) uma marca indicando se o filtro se destina a um dispositivo de filtros múltiplos;
pr
c) o número e o ano de publicação desta Norma e classificação, se aplicável. Devem utilizar-se dois dígitos;
d) o ano e o mês do prazo de validade. O prazo de validade pode ser indicado através de um pictograma tal
Im
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i) Para filtros SX, nomes dos químicos e as respectivas concentrações máximas contra os quais o filtro
confere protecção;
o
j) Todos os filtros NOP3 devem ser marcados adicionalmente com a indicação “Descartável”, pelo menos
ida nic
na língua oficial do país de destino ou pictograma apropriado;
k) Todos os filtros HgP3 devem ser marcados adicionalmente com a frase “Tempo máximo de utilização 50
horas”, pelo menos na língua oficial do país de destino, ou pictograma apropriado;
oib tró
l) Os filtros combinados que se destinam a cumprir os requisitos de colmatação devem ser marcados
adicionalmente com a letra D.
pr lec
8.3 Embalagem dos filtros
ão o e
As embalagens dos filtros devem ser marcadas pelo menos com a seguinte informação:
a) Ano e mês do prazo de validade. O prazo pode ser indicado por um pictograma tal como representado na
figura 2, em que o código “aaaa/mm”, indica o ano e o mês;
uç ent
b) Designação do modelo pelo fabricante;
c) Condições de armazenamento recomendadas pelo fabricante (pelo menos a temperatura e a humidade) ou
pr um
-+ YY ºC
od
IP de
aaaa/mm
-XX ºC
© ão
armazenamento armazenamento
s
es
Figura 2 - Pictogramas
pr
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− descrever o modo de inserir o(s) filtro(s) no equipamento para o qual se destina(m), e como esse
equipamento é identificado;
o
− utilização;
ida nic
− manutenção;
− armazenamento do filtro;
oib tró
− destino final.
d) deve ser clara e compreensível. Se necessário deverão ser incluídas ilustrações, número de identificação,
pr lec
marcações;
e) devem ser incluídos avisos relativos a problemas com probabilidade de ocorrência, tais como:
ão o e
− risco de deficiências de oxigénio;
− risco de oxigénio e de ar enriquecido com oxigénio;
uç ent
− a utilização de equipamentos de protecção respiratória com filtros anti-gás ou combinados,
especialmente aqueles que não estão directamente ligados à peça facial durante o trabalho com chamas
ou gotas de metal líquido que pode causar sérios riscos, devido à ignição do carvão contido nos filtros
pr um
− alteração do prazo de validade por armazenamento em condições diferentes das especificadas pelo
fabricante;
− indicação sobre a possibilidade de utilização do(s) filtro(s) em máscaras completas ou semi-máscaras,
IP de
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o
requisito ensaio amostrasa)
6.3 Concepção C.R. 7.3 Inspecção visual Todas
ida nic
6.4 Materiais C.R. 7.3 Inspecção visual Todas
6.5 Massa C.R. 7.1 Generalidades Todas
6.6 Ligação C.R. 7.3 Inspecção visual Todas
oib tró
6.7 Filtros múltiplos C.R. 7.1 Generalidades Todas
7.3 Inspecção visual
pr lec
6.9 Resistência mecânica C.R. 7.3 Inspecção visual -------
7.4 Resistência mecânica
6.10 Condicionamento de C.R. 7.3 Inspecção visual -------
ão o e
temperatura 7.5 Condicionamento de
temperatura
6.11 Resistência respiratória R.M. 7.7 Resistência respiratória 2 (para cada taxa de
uç ent
fluxo)
2 (para cada taxa de
R.M. + C.T. 7.7 fluxo)
pr um
6.12 Capacidade de protecção R.M. 7.8 Capacidade de protecção 3 (para cada ensaio
anti-gás anti-gás gás)
6.13 Filtros combinados R.M. 7.9 Penetração no filtro 2 (um para cada
aerossol)
re doc
6.14.2 Colmatação (opcional) R.M. 7.9 Penetração no filtro 2 (um para cada
aerossol)
2 (um para cada
IP de
fabricante
Abreviaturas:
C.R. – Conforme recebido
pr
a)
Muitas amostras são utilizadas em mais de um ensaio.
NP
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Anexo ZA
(informativo)
o
ida nic
Secções da presente Norma Europeia relativas a requisitos essenciais ou a outras
determinações de Directivas da UE
oib tró
A presente Norma Europeia foi elaborada sob um mandato conferido ao CEN pela Comissão Europeia e pela
Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA), e vem apoiar os requisitos essenciais da Directiva
pr lec
89/686/CEE.
AVISO: Outros requisitos e outras Directivas da UE podem ser aplicáveis ao(s) produto(s) abrangido(s) por
esta norma.
ão o e
As seguintes secções da presente Norma suportam estão de acordo com os requisitos da Directiva
89/686/CEE, Anexo II:
uç ent
Directiva 89/686/CEE, Anexo II Secções da presente Norma
1.1.2.1 6.5
pr um
1.1.2.2 5
1.2.1 6.3; 6.7
re doc
1.2.1.1 6.4
od
1.2.1.2 6.3
1.3.2 6.5; 6.9; 6.10
IP de
1.3.3 6.6
1.4 8; 9
© ão
2.4 6.8
Q
2.9 6.6
s
es
2.10 6.6
2.12 8
pr
A conformidade com as secções da presente Norma é um dos meios de satisfazer os requisitos essenciais
específicos da Directiva em questão e respectivos regulamentos da EFTA.