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1ª- série
1
Manual
do Professor
Química
Antonio LEMBO
Carlos Eduardo Lavor (CAÊ)
CELSO Lopes de Souza
João USBERCO e ROBSON Groto
Direção de conteúdo e inovação pedagógica: Mário Ghio Júnior
Direção: Tania Fontolan
Coordenação pedagógica: Fábio Aviles Gouveia
Supervisão da disciplina: João Usberco e Robson Groto
Conselho editorial: Bárbara M. de Souza Alves, Eliane Vilela,
Fábio Aviles Gouveia, Helena Serebrinic, Lidiane Vivaldini Olo,
Luís Ricardo Arruda de Andrade, Mário Ghio Júnior,
Marisa Sodero Cardoso, Ricardo de Gan Braga,
Ricardo Leite, Tania Fontolan
Direção editorial: Lidiane Vivaldini Olo
Gerência editorial: Bárbara M. de Souza Alves
Coordenação editorial: Adriana Gabriel Cerello
Edição: Fernando Manenti Santos (coord.),
Carolina Domeniche Romagna
Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Danielle Modesto,
Edilson Moura, Letícia Pieroni, Marília Lima, Marina Saraiva,
Tayra Alfonso, Vanessa Lucena
Coordenação de produção: Paula P. O. C. Kusznir (coord.),
Daniela Carvalho
Supervisão de arte e produção: Ricardo de Gan Braga
Edição de arte: Antonio Cesar Decarli
Diagramação: Guilherme P. S. Filho, Lourenzo Acunzo,
Marisa Inoue Fugyama
Iconografia: Silvio Kligin (supervisão),
Claudia Cristina Balista, Ellen Colombo Finta, Fernanda Regina Sales
Gomes, Marcella Doratioto, Sara Plaça, Tamires Reis Castillo
Licenças e autorizações: Edson Carnevale
Capa: Daniel Hisashi Aoki
Foto de capa: Keith Ladzinski/National Geographic Creative/Getty Images
Projeto gráfico de miolo: Talita Guedes da Silva
Editoração eletrônica: Casa de Tipos
15-09659 CDD-540.7
2017
ISBN 978 85 7595 004 5 (PR)
Código da obra 826153117
1a edição
1a impressão
Impressão e acabamento
Uma publicação
Apresentação
Caro professor,
Reescrever um material que tem alcançado, junto com o excelente trabalho dos conveniados, os melhores re-
sultados do Brasil no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não é tarefa fácil, mas foi um desafio enfrentado e
vencido, como você poderá constatar.
Nesse processo, buscamos produzir um material didático capaz de aliar a motivação dos alunos com a qualidade
de ensino e com os elevados padrões acadêmicos – uma tríade que representa um trabalho de excelência nas escolas.
Muitas inovações e aperfeiçoamentos foram feitos tomando como referência a tríade: as conversas realizadas
nos diversos encontros com os autores, as preciosas colocações feitas no Fale com o Autor e um olhar para o futuro.
O material do aluno é composto pelo Caderno do Aluno, o Livro-texto e o Caderno de Exercícios, no meio físico
e também no caderno digital, além de contar com a Plataforma de Estudo Adaptativo, com os objetos digitais e
muitas outras ferramentas no portal do sistema. Você, professor, tem acesso a tudo isso e ainda ao Dose para Leão,
ao Fale com o Autor, à TVWeb, às Separatas, aos Comunicados e muito mais!
Agora, vamos falar de cada parte separadamente.
CADERNO DO ALUNO
No Caderno do Aluno, as disciplinas são agrupadas em função da área de conhecimento a que pertencem:
Gramática e Texto, Literatura e Língua Inglesa na área de “Linguagens, Códigos e suas Tecnologias”; Matemática em
sua própria área, “Matemática e suas Tecnologias”; Biologia, Física e Química na área de “Ciências da Natureza e suas
Tecnologias” e, finalmente, História e Geografia na área de “Ciências Humanas e suas Tecnologias”. E toda a abertura
de área contém as competências e habilidades.
Além dessa nova organização, cada disciplina conta com uma série de seções em comum.
Nesta aula – Os autores escreveram essa seção pensando na lousa do professor. Ela permite ao aluno prestar
atenção durante a explicação e fazer registros complementares em função do conteúdo que é apresentado pelo
professor. Isso evita aquela frase “ou eu copio ou presto atenção” e favorece o desenvolvimento da aula, já que o
professor ganha tempo. Para cada aula, é apresentado o objeto de conhecimento da Matriz de Referência do Enem
relacionado com o assunto estudado.
A Matriz de Referência do Enem apresenta os eixos cognitivos (comuns a todas as áreas do conhecimento),
as matrizes de referência das áreas do conhecimento (divididas em competências e, estas, em habilidades) e
os objetos de conhecimento associados às matrizes de referência.
Em classe – Exercícios para serem feitos em sala de aula, em nível crescente de dificuldade e apresentando, em
sua maioria, o selo com as habilidades da Matriz de Referência do Enem. A presença desse selo permite a alunos
e professores uma atenção diferenciada em relação ao significado da habilidade. Quanto mais diferenciada é essa
atenção, melhor é a preparação do aluno para provas como as do Enem – quanto mais ele aprender, mais bem
preparado vai estar e mais motivado para a aprendizagem vai ficar, melhorando, assim, a aula do professor.
Em casa – Essa seção traz as atividades que devem ser realizadas pelos alunos para complementar a aprendiza-
gem. De nada adiantam intermináveis horas de aula se o aluno não tiver a oportunidade do estudo individualizado
para concretizar seu conhecimento. Esta seção está dividida em:
Tarefas Mínimas – É um conjunto de orientações de estudo para que o aluno domine os pré-requisitos que
possibilitarão dar continuidade à sua aprendizagem na aula seguinte. É importante dizer que a quantidade de
exercícios propostos corresponde a uma adequada carga de trabalho, sem sobrecarregar e exigir algo que sabemos
ser impossível de ser efetivamente cumprido.
Tarefas Complementares – É a continuidade dos estudos propostos nas Tarefas Mínimas e permite que o aluno
se aprofunde naqueles conteúdos em que sentir necessidade, ou tiver a possibilidade, ou ainda se for orientado pelo
professor.
Rumo ao Enem – Ao final de cada setor, há esse conjunto de exercícios com questões de padrão semelhante ao
do Enem, retiradas das provas oficiais ou elaboradas por nossos autores. Em alguns momentos são indicadas pelos
autores como parte das tarefas, mas também têm uma presença motivadora para que os alunos possam treinar
em questões adequadas ao que estão aprendendo naquele caderno. Essa seção serve de fonte de exercícios extras
para sala de aula, dependendo da intenção do professor de cada disciplina.
Atividade interdisciplinar – Atividade envolvendo diversas áreas e que pode ser aplicada em certo número de
aulas, a critério dos professores das disciplinas envolvidas. A principal intenção dessa seção é permitir ao aluno uma
visão múltipla de determinados assuntos, motivando ainda mais o estudo e o aprofundamento dos conhecimentos
do aluno.
LIVRO-TEXTO
O Livro-texto apresenta o texto didático para cada conteúdo trabalhado. Ele permite um embasamento maior
do aluno, com muitos exemplos que servirão de modelo em exercícios, além de trazer uma linguagem envolvente,
mesmo nas áreas consideradas mais difíceis.
CADERNO DE EXERCÍCIOS
No Caderno de Exercícios temos os exercícios solicitados nas Tarefas Mínimas (TM) e Complementares (TC) e
também uma série de exercícios extras, não pedidos nem na TM nem na TC, prontos para o aluno que quer trabalhar
mais, ou para o professor que deseja passar mais exercícios de determinado conteúdo. Assim, não será necessário
recorrer à impressão de listas de exercícios, poupando tempo e recursos de todos os atores: professores e escolas.
Atenção para mais uma novidade: o Caderno de Exercícios dos alunos não vem com as respostas, como acontecia
na edição anterior. Agora, as respostas das tarefas estão no final do Manual do Professor. Isso significa que você, ao
trabalhar com as tarefas em sala de aula, perceberá com tranquilidade quais alunos fizeram ou não os exercícios e
poderá dar os melhores encaminhamentos para que a aprendizagem seja ampliada e aperfeiçoada.
E O MANUAL DO PROFESSOR?
Outro eixo que ajuda a qualificar uma escola como sendo de boa qualidade é o do desenvolvimento profissional,
para o qual o Manual do Professor é instrumento que colabora muito.
No MP você encontrará os objetivos de cada aula (para ajudar a elaborar o planejamento escolar) e as sugestões
de encaminhamento da aula. Encontramos também sugestões de objetos digitais, de exercícios extras e de textos
de aprimoramento e de atualização, que podem, inclusive, ser utilizados no trabalho com os alunos.
A partir do entendimento dessa estrutura de nosso material, podemos apresentar a nossa fundamentação pe-
dagógica, que está baseada no momento que é o ponto central de nosso sistema de ensino: a aula! E também em
nosso lema: “Aula dada, aula estudada”!
A espinha dorsal foi pensada
com base no Círculo Virtuoso Aula bem
da Aprendizagem: Aula bem proposta
estudada (Autor)
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Aula bem proposta – O programa está distribuído criteriosamente pelas aulas de que dispomos para desenvolver
cada curso. Procuramos dimensionar cada uma delas com tempo suficiente para a exposição teórica e a realização
de exercícios pelos alunos em classe.
Aula bem preparada – Os planos de aula são bem detalhados, fornecendo as informações necessárias para a
preparação de seu trabalho. É importante que você observe bem o material do aluno, veja as questões propostas
e considere a possibilidade de introduzir objetos digitais. Examine as Tarefas Mínimas e Complementares e resolva
com antecedência todos os exercícios envolvidos.
Aula bem assistida – Sempre que o professor conseguir motivar a classe, mantendo um diálogo constante com
os alunos, e eles sentirem que estão aprendendo, a aula terá sido eficiente. Não pactue com os dispersivos. Exija dos
alunos concentração, participação nos diálogos e muita garra durante as atividades de aula.
Aula bem estudada – É o resultado da resolução diária de todas as Tarefas Mínimas e de pelo menos parte das
Tarefas Complementares. Os alunos devem ser orientados a fazer a avaliação de seu desempenho após cada prova
e procurar o Plantão de dúvidas para esclarecimentos sobre as atividades propostas para casa.
Estamos à disposição para tirar dúvidas, ouvir opiniões e sugestões em nossos Encontros Presenciais e no Fale
com o Autor.
Um espetacular ano letivo para todos!
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Sumário
Esclarecimentos iniciais .............................................................................................................................................7
Setor A ..........................................................................................................................................................................8
Setor B.........................................................................................................................................................................13
Atividades interdisciplinares....................................................................................................................................19
O estudo de Química no Ensino Médio precede a mobilização • Reconhecer ou propor a investigação de um problema re-
das habilidades e competências apontadas pelos Parâmetros Cur- lacionado à Química, selecionando procedimentos experi-
riculares Nacionais, relacionadas à: mentais pertinentes.
1. Representação e comunicação • Desenvolver conexões hipotético-lógicas que possibilitem
• Descrever as transformações químicas em linguagens dis- previsões acerca das transformações químicas.
cursivas.
3. Contextualização sociocultural
• Compreender os códigos e símbolos próprios da Química
atual. • Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação indi-
• Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da vidual e coletiva do ser humano com o ambiente.
Química e vice-versa. Utilizar a representação simbólica das • Reconhecer o papel da Química no sistema produtivo, in-
transformações químicas e reconhecer suas modificações dustrial e rural.
ao longo do tempo. • Reconhecer as relações entre o desenvolvimento científico e
• Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas tecnológico da Química e aspectos sociopolíticos e culturais.
em Química: gráficos, tabelas e relações matemáticas.
• Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar en-
• Identificar fontes de informação e formas de obter infor- volvidos no desenvolvimento da Química e da Tecnologia.
mações relevantes para o conhecimento da Química (livro,
computador, jornais, manuais, etc.). Os conteúdos referentes à disciplina de Química do Ensino
2. Investigação e compreensão Médio foram distribuídos neste material prevendo que se trabalhe
ao longo de 2 anos e meio. As primeiras aulas de ambos os setores
• Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma
visão macroscópica (lógico-empírica). apresentam uma revisão de conteúdos já estudados no Ensino
Fundamental e algumas noções básicas que serão necessárias para
• Compreender os fatos químicos dentro de uma visão ma-
a introdução aos estudos da Química.
croscópica (lógico-formal).
Neste primeiro ano serão estudados conceitos bastante ge-
• Compreender dados quantitativos, estimativa e medidas,
compreender relações proporcionais presentes na Química néricos, como simbologia química, equação química, definição
(raciocínio proporcional). de elemento químico, Tabela Periódica e o conceito de mol, além
• Reconhecer tendências e relações a partir de dados experi- de outros mais aplicados, como o estudo de gases e a Química
mentais ou outros (classificação, seriação e correspondência Inorgânica.
em Química). Os modelos abstratos usados no estudo da estrutura de átomos
• Selecionar e utilizar ideias e procedimentos científicos (leis, e moléculas, no início do curso, devem ser tratados da forma mais
teorias, modelos) para a resolução de problemas qualitativos ilustrada possível. É um período em que, além de entender um
e quantitativos em Química, identificando e acompanhando conteúdo bastante complicado, os alunos estão se adaptando ao
as variáveis relevantes. ritmo do Ensino Médio.
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Setor A
aula 1
conhecimento básico das etapas do método científico não prejudica
o aluno. Ao contrário, ele terá oportunidade de notar diferenças entre:
• O saber científico e o saber popular.
Método científico
• O saber científico e o saber filosófico.
É evidente que essas percepções surgirão ao longo do tempo,
Objetivos mas esta aula será fundamental.
Contextualizar a importância social da Química. Os exercícios de aula poderão ser discutidos em grupo.
Apresentar o método científico. Essa é uma estratégia de aula que motivará o aluno. Um aluno
que participa, que sugere e que percebe que há respeito pelas suas
Encaminhamento ideias, mesmo que inconsistentes, será um aluno motivado para
as aula seguintes.
O setor A, em sua primeira aula, contextualiza a importância
social da Química. Portanto, esta aula é apropriada para a discussão A seguir, você encontra suficiente literatura a respeito.
sobre a maneira de pensar e o método, típicos dos cientistas das
Material complementar
Ciências da Natureza.
Escolha um tema para discutir com os alunos, por exemplo: Livros sugeridos
como funciona um computador (ou uma geladeira, ou uma má- LOPES, A. R. C. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio
quina de vender chocolates, etc.). de Janeiro: Editora da Uerj, 2000.
Prepare a aula pesquisando o funcionamento básico do aparelho HENRY, J. A revolução científica e as origens da ciência moderna.
escolhido. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.
Em aula, peça aos alunos que sugiram estruturas de funcio- CHALMERS, A. F. O que é ciência, afinal? São Paulo: Brasiliense,
namento do aparelho. Anote todas as respostas, sem discuti-las. 1995.
Depois encaminhe o debate para que os alunos percebam o Como estratégias gerais de aulas, também propomos que:
seguinte: a) Cada aula seja iniciada com breve contextualização do assun-
• Todas as sugestões, em princípio, são válidas. to que será discutido, quer na forma de uma rápida revisão
• Para verificar quais as melhores ideias, é necessário fazer no- da aula anterior, quer com a apresentação do setor social no
vos experimentos ou abrir o aparelho, pesquisar mais infor- qual o assunto se insere.
mações, etc. Aliás, o conceito de contextualização é amplo e se pres-
• Podemos construir “modelos” mais aperfeiçoados de funcio- ta a interessantes discussões acadêmicas. Mas como nos
namento, envolvendo energia, materiais de construção, etc. interessa uma utilização pragmática, considere contextua-
Isso tudo mostrará, de maneira simplificada, uma primeira visão lização como uma situação que mostra (ou comprova) a
do método científico. A sequência clássica de etapas é: utilidade daquilo que iremos debater em aula. Os estu-
a) Observar uma situação – problema para resolver. diosos apreciam discussões sobre determinados textos, se
são contextualizações ou simples exemplos. Para nossos
b) Registrar dados factuais e/ou numéricos.
propósitos, tais discussões têm importância apenas aca-
c) Observar possíveis regularidades (leis). dêmica e não devem decantar para salas de aula.
d) Propor hipóteses.
b) Escolha momentos apropriados e proponha questões para
e) Testar hipóteses com novas observações e novos experimentos. serem pesquisadas na internet, mas com respostas na forma
f) As hipóteses mais consistentes, que permitem previsões de pequenas redações com três ou quatro linhas. Por exem-
de novos fatos e explicações satisfatórias, são conhecidas plo: minibiografias (Lavoisier permite interessante interdisci-
como teorias. plinaridade com História; Dalton permite discussões sobre as
Essa sequência clássica de procedimentos está sob intensa dis- escolas inglesas do século XIX) ou temas sociais (tratamento
cussão. Mas a polêmica em torno dela situa-se em nível acadêmico de água, prejuízos das corrosões metálicas, etc.).
e seria imprudente trazê-la para o patamar do Ensino Médio. c) Sempre que possível, faça demonstrações ou utilize modelos
A eficiente transposição didática – um dos eixos centrais de físicos de esferas, tipo “pinos e bolas”; use apresentações em
qualquer metodologia de ensino-aprendizagem – nos diz que o Power point, etc.
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d) Por último, e talvez o mais importante: resolva todas as É o gancho para a Teoria Atômica de Dalton (1803):
questões de aula e todos os exercícios propostos nas Ta- a) Carbono, gás oxigênio e gás carbônico seriam formados por
refas Mínima e Complementar. Faça isso com adequada esferas sólidas, não ocas, indivisíveis e indestrutíveis, que Dal-
antecedência. ton chamou de átomos. A discussão dessa palavra está no
texto do exercício 1.
b) Átomos iguais (de mesma massa) formariam um elemento
aula 2
químico.
c) Cada substância seria formada por um ou mais elementos
Modelo atômico de Dalton químicos.
d) A combustão (e todas as demais reações) seriam apenas
Conceito inicial de elemento químico reestruturações daquelas esferas.
Apresente o esquema abaixo na lousa, sem maiores discussões
Objetivo e sem apresentação de fórmulas químicas; apenas como uma hi-
pótese sugerida pela teoria de Dalton:
Apresentar o modelo atômico de Dalton e o conceito de ele-
mento químico.
1
Encaminhamento
É difícil falar sobre Química sem mencionar a expressão subs-
Carbono Gás Gás
tância. Poucos de nós percebem o alto grau de abstração que a oxigênio carbônico
expressão carrega. Basta perguntar (o que é substância?) e verificar
as respostas dos alunos. Em seguida, mostre que as quantidades de esferas são as mes-
mas, antes e depois da combustão. Pergunte: isso explica que a
Segundo os critérios da aprendizagem significativa, cada aluno
massa total é constante? Os alunos devem perceber que sim, que
terá seu conceito de substância, adquirido no Ensino Fundamen-
a teoria se ajusta aos fatos.
tal. No momento, faça uma espécie de correção geral de rumos,
Note que estaremos preparando as estruturas mentais dos alu-
afirmando que substância é um material com propriedades carac-
nos para os conceitos de fórmulas químicas e de transformações
terísticas e constantes. Água, cloreto de sódio (sal de cozinha) e
química e física.
sacarose (açúcar comum) servem de exemplos iniciais.
Discuta o conceito de modelo: uma representação da realidade
Outras expressões, como massa, combustão e reação química, indicada por alguma teoria. Importante: um modelo nunca é igual
também podem ser utilizadas pressupondo-se que foram discutidas ao que está sendo representado. O modelo mostra apenas como
superficialmente no Ensino Fundamental. determinada transformação física ou química poderia ter aconte-
O Livro-texto mostrará conceitos precisos nos momentos cido, mas não é uma foto dela.
adequados. Quanto aos exercícios, há duas possibilidades:
I. Os alunos fazem os exercícios, que servem de avaliação da
Importante: discussão organizada pelo professor.
A adequada transposição didática exige um II. O professor trabalha os conceitos desejados contextuali-
discurso preciso, pensado. Na preparação da aula, zando-os com os exercícios.
todas as expressões técnicas e todos os conceitos Note que o exercício 2 envolve regra de três. Para que o aluno
devem ser avaliados em forma e conteúdo. não relacione uma possível dificuldade matemática com o apren-
dizado da Química, mostre a relação de proporcionalidade entre
Por exemplo, nestas aulas iniciais, sugerimos for-
grandezas envolvidas. Se necessário, o professor deve fazer uma
temente que não sejam apresentadas fórmulas quí-
prévia revisão de conceitos do Ensino Fundamental sobre grandezas
micas, como H2O, CO2, etc. diretamente proporcionais.
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Encaminhamento Temperatura de Temperatura de
Substância
Esta aula é consequência da anterior. Na história da Química, fusão ebulição
Jöns Berzelius (1779-1848) sugeriu em 1813 as bases da simbologia Cloreto de sódio
801 °C 1 413 °C
que a IUPAC adotou um século depois. Inicie a aula apresentando (NaC,)
uma Tabela Periódica como um conjunto de símbolos de elemen-
tos químicos. Discuta exemplos, informando que os símbolos mais Em seguida apresente os conceitos de substâncias simples e
utilizados serão memorizados automaticamente. composta. Use modelos de esferas reais (isopor, massa de mol-
dar, etc.) para isso. Também desenhe modelos de esferas e treine
Em seguida, é necessário ter cuidado para mostrar as fórmulas
classificações.
de algumas substâncias. Como discutir conceitos sobre fórmulas
sem que o aluno conheça ligações químicas, cátions ou ânions? O conceito de mistura exige cuidados: é expressão técnica.
Como sugestão, siga este roteiro: Significa reunião de duas ou mais substâncias.
a) Informe que a água é formada por um conjunto de “grupos Pergunte aos alunos se a água é uma mistura de hidrogênio e
de 3 átomos”, chamados de moléculas. oxigênio.
b) Escreva H2O e informe que essa é a representação da mo- Verifique se algum aluno respondeu afirmativamente e faça a
lécula. correção: água é uma substância (pura), e não uma mistura.
c) Mostre o conceito de índice: o número 2 indica 2 átomos O correto é afirmar que na água os elementos hidrogênio e
de hidrogênio e o número 1 (não escrito) indica que a mo- oxigênio estão quimicamente combinados.
lécula tem 1 átomo de oxigênio. Apresente exemplos de misturas do dia a dia: latão, bronze, água
d) Treine com outras moléculas, como CO, CO2, NH3, etc. potável, água do mar, atmosfera, ligas de ouro, etc.
Por questão de exatidão conceitual, evitaremos falar em “molé- No cotidiano, as substâncias puras são raras e sempre produ-
cula” de NaC,. Acreditamos que não seria boa transposição didática, zidas industrialmente: água destilada, metais puros em circuitos
porque poderia causar confusão em outros assuntos. eletrônicos sofisticados, substâncias farmacêuticas, oxigênio em
Note que o resumo da aula fala em “partículas com carga”, botijões, etc.
mas apenas porque não poderíamos generalizar a expressão
molécula. Diga que no momento não há necessidade de preo-
cupação com íons. aulas 6 e 7
Informe apenas que algumas substâncias não possuem molé-
culas e que isso será estudado mais tarde. Transformações físicas e químicas
O que precisamos saber no momento? As fórmulas represen- A equação química
tam a composição da substância: os elementos e a proporção de
números de átomos desses elementos.
Objetivo
Estudar as transformações físicas e químicas e as equações
aulas 4 e 5 químicas.
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Sugestão de exercícios extras 2. O metanol, combustível utilizado em algumas
competições automobilísticas, é um líquido a 25 °C.
1. Alguns dos primeiros foguetes espaciais da década de Qual será seu estado físico a 0 °C e a 100 °C ao nível
1960 tinham estágios com as transformações I, II e III, do mar? (Dados: temperatura de ebulição ao nível do
indicadas abaixo: mar 5 65 °C; temperatura de fusão 5 297 °C.)
H2 O2 Resolução:
tF 5 297 °C tE 5 65 °C
aula 8
Primeira noção de balanceamento
H2 O2
da equação química
(estado gasoso) (estado gasoso)
Objetivo
III
Proporcionar ao aluno um primeiro contato com balanceamen-
to de equações químicas por tentativas.
Encaminhamento
Transforme esta aula em uma atividade lúdica. Mostre o balan-
H2O ceamento como se fosse um jogo.
(estado gasoso) Organize um debate mostrando que o balanceamento é neces-
Classifique-as em física ou química. Justifique seu ra- sário para justificar a teoria atômica de Dalton quando explicou a
ciocínio. lei da conservação das massas (Lavoisier).
Resolução: Em muitos casos, o balanceamento por tentativas pode ser
I e II são transformações físicas porque não há destrui- feito na seguinte ordem:
ção ou formação de substâncias. • Primeiro os metais.
III é transformação química. Há desaparecimento de • Depois os não metais, mas deixando hidrogênio e oxigênio
moléculas H2 e O2 e formação de moléculas H2O. por último.
Informe que nas transformações biológicas, além das • Balancear hidrogênios ou oxigênios.
contribuições de naturezas física e química, há a carac- Os alunos ainda não saberão diferenciar conceitualmente metais
terística participação em metabolismos. de não metais, mas é possível introduzir alguns balanceamentos.
Já as transformações nucleares, que também são espe - Nas aulas 10 e 11 do setor B, que trata da Tabela Periódica, o concei-
ciais, ocorrem com os elementos radioativos (reações to será apresentado formalmente. Caso seja interessante, proponha
nucleares) da Terra, seres vivos inclusive. esta equação:
Discuta nomes de mudança de estado físico. Fe(OH)3 1 H2SO4 → Fe2(SO4)3 1 H2O
Em seguida, discuta o estado físico da substância em • Inicie balanceando os átomos de ferro:
função de temperaturas de fusão e de ebulição. Note
2 Fe(OH)3 1 H2SO4 → Fe2(SO4)3 1 H2O
que uma é a retomada mais aprofundada de um item
que foi mencionado de passagem (e em espiral) nas • Em seguida, balanceando os átomos de enxofre:
aulas 2, 4 e 5. 2 Fe(OH)3 1 3 H2SO4 → Fe2(SO4)3 1 H2O
11
• Faça o balanceamento dos átomos de hidrogênio: Temperatura crítica (oC)
2 Fe(OH)3 1 3 H2SO4 → Fe2(SO4)3 1 6 H2O
Gases Gases Líquidos
E os átomos de oxigênio ficam automaticamente balanceados,
Hélio 2268 Gás carbônico 131 Éter comum 1194
com 18 átomos em cada membro.
Hidrogênio 2240 Amônia 1132 Álcool comum 1243
aulas 11 12
Mostre o diagrama de aquecimento de substância pura. Discuta
os estados físicos de cada trecho. Mostre os patamares típicos. e
Este é o momento de consolidar o conceito de substância
(pura). Tudo o que já dissemos a respeito de propriedades físicas
Fases e componentes
pode ser revisado no diagrama de aquecimento. Objetivo
Mostre o diagrama típico de uma mistura.
Estudar fases e componentes de misturas.
Em seguida, apresente o diagrama simplificado de mistura eu-
tética e mistura azeotrópica. Encaminhamento
Subsídios: E se o aluno perguntar: “Até que temperatura a subs- Leve materiais para a aula: copos transparentes, água, sal, açúcar,
tância pura pode ser aquecida?”. benzeno, iodo, granito, etc.
Veja reprodução de trechos das páginas 486 e 487 de KOTZ, J. C. Apresente o conceito de fase. Mostre que uma mistura gasosa
e TREICHEL, P. M. Jr. Química geral e reações químicas. São Paulo: sempre tem uma única fase. O mesmo vale para misturas de água
Thomson, 2005, v. 1. com uma pitada de sal ou de açúcar.
Temperatura e pressão críticas
Em seguida, classifique os sistemas em homogêneos (monofá-
sicos) ou heterogêneos (difásicos, trifásicos, polifásicos).
A pressão de vapor de um líquido continuará crescendo
acima do ponto de ebulição normal. À primeira vista, poderia
Pergunte se ferro em pó possui as mesmas propriedades (TF, TP,
parecer que as curvas de pressão de vapor versus temperatura densidade) em todos os pontos. Mostre, então, que é apenas uma
devessem continuar subindo sem limites, mas isso não ocorre. fase. Discuta o conceito de densidade. Mostre que a fase menos
Em vez disso, quando uma temperatura e pressão específicas densa flutua sobre a mais densa.
são atingidas, a interface entre o líquido e o vapor desaparece. Em seguida, retome um diagrama de aquecimento de substân-
Esse ponto é chamado de ponto crítico. Suas condições corres- cia pura e discuta quantas fases existem em cada trecho.
pondem a uma temperatura crítica e a uma pressão crítica. Na sequência, comente que o conceito de homogeneida-
Para a água teremos: de pode ter significados amplos e de caráter relativo. Em termos
Temperatura crítica 5 374 ºC práticos de laboratório, um material costuma ser classificado como
Pressão crítica 5 217,7 atm. homogêneo quando visualmente aparentar ter uma fase, como ocor-
Nesse estado há um fluido supercrítico, que se com- re com o leite. Um coloide do tipo sol ou gel pode visualmente ser
porta como um gás a alta pressão. É interessante notar que, classificado como homogêneo. Esses sistemas, ao microscópio co-
acima dessa temperatura, o gás não pode ser liquefeito por mum, talvez se mostrem heterogêneos e isso pode interessar ou não,
simples compressão. dependendo dos objetivos do experimento que estamos realizando.
12
Setor B
aula 2
leia o texto sobre a indústria química presente no exercício 1 da
seção Em classe do Caderno do Aluno e discuta cada exercício.
Nesse exercício, queremos deixar claro para os alunos a impor-
A evolução dos modelos atômicos
tância dessas transformações em nosso cotidiano, por exemplo,
pela utilização de produtos de higiene pessoal ou medicamentos,
que são produtos diretos da indústria química, e com isso desas- Objetivos
sociar a Química de apenas aspectos negativos. Afinal, esses são Apresentar a evolução histórica dos modelos atômicos.
produtos que usamos diariamente, e que melhoram muito nossa Discutir o caráter transitório da ciência.
qualidade de vida. A sugestão de vídeo proposto na aula do Ca- Mostrar as principais características de cada modelo atômico.
derno do Aluno também trata dessa perspectiva.
No segundo exercício, os alunos devem perceber que o uso do
Encaminhamento
conhecimento científico deve ser feito de maneira consciente, o que
permitiria um desenvolvimento sustentável de nosso planeta. Pode- Nesta aula os alunos tomam contato com o mundo microscó-
mos definir sustentabilidade como um crescimento socioeconômico pico, já que se inicia o estudo dos átomos. Optamos por apresentar
que agride minimamente o ambiente, mantendo o equilíbrio ecológi- a evolução histórica dos modelos atômicos para que os alunos per-
co e permitindo a recuperação da natureza. Assim, seremos capazes de cebam que a Ciência não é imutável, “dona da verdade”. As ideias
13
científicas sofrem alterações ao longo dos tempos, e modelos po- Encaminhamento
dem ser mudados e até totalmente descartados se não respondem Nesta aula os alunos começam a ter um contato maior com a
mais às perguntas da época. linguagem química, passando a utilizar símbolos para representar
Sugerimos que o professor comece discutindo com os alunos os elementos, bem como características específicas para os átomos
que a preocupação com a composição da matéria é bem antiga. Os baseadas no modelo clássico. Isso pode gerar algumas dificuldades,
filósofos gregos buscavam respostas para perguntas do tipo: “De por isso sugerimos uma discussão bem moderada do assunto.
onde viemos?”; “De que somos feitos?”; “Qual a origem da vida?”; Comece a aula relembrando as partículas atômicas estudadas,
perguntas até hoje difíceis de serem respondidas. Assim surge a e caracterizando-as quanto a suas cargas e massas. Destaque que
primeira noção de átomo, porção indivisível da matéria, porém, a massa do átomo está praticamente toda concentrada no núcleo.
uma ideia apenas filosófica. A seguir, apresente a Tabela Periódica como uma forma prática
É importante destacar que o primeiro modelo atômico cientí- de organizar todos os elementos químicos conhecidos, de acordo
fico surge com Dalton apenas em 1808. Deixe claro para os alunos com suas propriedades. Leve uma Tabela para a sala. Se não for
que um modelo científico é uma representação do átomo, já que possível, utilize a das aulas 10 e 11. A essa altura, os alunos já têm
não se pode ver um único átomo. O professor pode discutir que noção de que elementos químicos são tipos de átomos diferentes,
as ideias de Dalton surgem a partir da teoria de Lavoisier, da con- e use isso justamente para discutir qual a diferença entre um átomo
servação das massas. Faça a analogia com a bola de bilhar. de hidrogênio e um de hélio, já que todos têm prótons, nêutrons
Com a descoberta da natureza elétrica da matéria, surgem no- e elétrons. Introduza assim o conceito de número atômico, e vá
vas ideias para o modelo atômico, propostas por Thomson, que destacando os elementos diferentes e seus símbolos. Destaque que
contribuiu muito para a evolução dos conceitos científicos já que, o número atômico define o elemento e que átomos de um mesmo
a partir daí, passou-se a se considerar o átomo divisível, deixando elemento sempre possuirão o mesmo número atômico. Enfatize
de ser o próprio átomo a menor porção da matéria. Faça a analo- que não será necessário decorar símbolos dos elementos químicos,
gia com o pudim de passas. Se possível, leve massa de modelar e afinal podemos consultar a Tabela quando necessário.
faça esferas diferentes, que representariam átomos de elementos Muito cuidado na definição de número de massa. Lembre-se
diferentes, de acordo com o modelo de Dalton, e depois incruste de que número de massa não é massa atômica, e sim a soma
feijões em suas superfícies, como no modelo de Thomson. do número de prótons e nêutrons presente no núcleo. A massa
Explique a experiência de Rutherford, deixando claro que as atômica corresponde à massa real de um átomo e leva em con-
partículas alfa que atravessavam a lâmina de ouro passavam pela sideração a massa dos elétrons e a perda de massa no empacota-
eletrosfera dos átomos, as que ricocheteavam colidiam no núcleo mento do núcleo, ou seja, parte da massa das partículas nucleares
e as que sofriam desvios passavam próximo a núcleos atômicos. se transforma em energia nuclear de ligação. A massa na Tabela
Como a minoria não atravessa a lâmina ou sofre desvio, a eletrosfera Periódica é ainda diferente e corresponde à média ponderada das
é bem maior que o núcleo. A analogia de uma bola de pingue massas dos isótopos de cada elemento químico.
-pongue no centro de um estádio de futebol é bem esclarecedora. Em seguida, destaque que todos os átomos são eletricamente
Pode-se fazer uma analogia com bolas de gude atravessando uma neutros, tendo, portanto, o número de prótons igual ao número de
tela de proteção. elétrons. A partir daí faça a resolução dos exercícios, que irão cobrar
Discuta, por fim, que esse experimento contribuiu para a formu- basicamente a determinação do número de partículas subatômicas.
lação do modelo clássico de átomo, com a descoberta dos nêutrons
anos depois. Faça uma analogia com o sistema solar.
Deixe os alunos completarem os exercícios e corrija-os. aula 4
Íons
aula 3 Objetivos
Apresentar o conceito de íons.
Características atômicas
Definir cátions e ânions.
Operacionalizar o cálculo do número de prótons, nêutrons e
Objetivos
elétrons de um íon.
Apresentar as principais caraterísticas estruturais dos átomos.
Discutir o conceito de número atômico e número de massa.
Definir o conceito de elemento químico. Encaminhamento
Apresentar átomos como espécies químicas eletricamente neutras. Nesta aula, vamos discutir o conceito de íons, que são partículas
Operacionalizar o cálculo do número de prótons, nêutrons e ou conjuntos de partículas carregadas, ou seja, não são eletrica-
elétrons de um átomo. mente neutras.
14
Achamos conveniente discutir inicialmente que um átomo vira argumentar que a expressão “apenas 1 isótopo” refere-se a um único
um íon se ele ganha ou perde elétrons, que estão na parte mais ex- isótopo natural, já que teoricamente sempre é possível a produção
terna do átomo. A mudança do número de prótons leva à alteração de isótopos artificiais.
do elemento químico, que só ocorre em processos que envolvem
grande quantidade de energia ou decaimento radioativo.
aula 7
Defina cátions como íons positivos. Desenhe na lousa um
átomo de lítio, com seus prótons, nêutrons e elétrons em cores
diferentes. A seguir, desenhe o Li1, destacando então que em um
cátion o número de prótons é maior que o número de elétrons. Modelo atômico de Bohr
A partir daí, coloque mais alguns exemplos como 20Ca2+ ou 13A, 3+
e calcule seus números de prótons, nêutrons e elétrons. Objetivos
Faça o mesmo para os ânions, desenhando na lousa um átomo de Discutir o modelo atômico de Bohr.
N e depois o N32. Mostre mais alguns exemplos como 8O22 e entre na Explicar os postulados de Bohr e a quantização de energia de
resolução de exercícios. No exercício 4, o aluno encontrará a definição um átomo.
de átomos isoeletrônicos. Explore o assunto, chamando atenção para Analisar os saltos quânticos e a emissão de ondas eletromagnéticas.
as semelhanças e diferenças entre as espécies isoeletrônicas.
Encaminhamento
Nesta aula, vamos discutir o modelo atômico proposto por
aulas 5 e 6 Bohr, que apresentou significativas mudanças em relação ao mo-
delo atômico clássico.
Relações de semelhança Sugerimos iniciar a aula discutindo que a luz branca é composta
entre elementos químicos de ondas eletromagnéticas de frequências diferentes e a decompo-
sição dessa luz gera um espectro, chamado contínuo, pois possui
Objetivos todas as frequências do espectro visível. Pode-se utilizar um CD e uma
lanterna para visualização desse arco-íris. Porém, ao se decompor a
Definir o conceito de átomos isótopos, isóbaros, isótonos e
luz emitida por uma lâmpada de hidrogênio, obteremos um espectro
isoeletrônicos.
em raias. Como explicar esse fato?
Relacionar essas características a semelhanças nas propriedades
químicas de átomos distintos. Surge, então, a ideia de se dividir a eletrosfera em órbitas circu-
Desenvolver diferentes habilidades como leitura de gráfico e re- lares, de energia constante, onde os elétrons podem se movimen-
solução de equações matemáticas com os exemplos apresentados. tar sem ganhar nem perder energia. Não é permitido ao elétron
ocupar o espaço entre as órbitas, por isso os elétrons só podem
apresentar alguns valores de energia (quantização). Discuta os
Encaminhamento
saltos quânticos, a absorção de energia pelos elétrons (excitação)
Como os alunos já aprenderam a calcular o número de prótons, e seu retorno ao estado fundamental, com liberação de ondas
nêutrons e elétrons, fica fácil perceber que podem existir algumas eletromagnéticas de mesma energia que a absorvida. É importante
relações de semelhança. destacar que saltos quânticos diferentes levam à emissão de on-
Sugerimos definir isótopos, isóbaros e isótonos de maneira bem das com energia diferente, daí ser possível elementos diferentes
direta, como no próprio resumo do Caderno do Aluno, citando emitirem cores distintas em uma explosão de fogos de artifício,
exemplos para cada caso. Destaque principalmente os isótopos do por exemplo. Nos dois últimos exercícios discuta o espectro ele-
hidrogênio, que podem receber nomes diferentes, e mostre que o tromagnético, mostrando que cada onda corresponde a uma
número de massa é diferente, pois muda o número de nêutrons. frequência e a um comprimento de onda diferentes, que podem
Esse é um assunto que não apresenta grandes dificuldades, por ser gerados em saltos diferentes.
isso utilize-o para desenvolver habilidades diferentes, como análise
de gráfico, resolução de equações matemáticas, etc., conforme Se possível, mostre o funcionamento do teste de chamas em
proposto nos exercícios de classe. sala de aula ou leve os alunos ao laboratório conforme indicado na
A título de informação, lembre-se de que cerca de 20 elementos sugestão de experimento abaixo.
possuem apenas um tipo de átomo, como o flúor-19, o alumí- O boxe Para saber mais que vem a seguir traz informações de
nio-13 e o berílio-9. É usual dizer que esses elementos possuem Química e Física sobre partículas subatômicas que podem ser usadas
“apenas 1 isótopo”. Na verdade, o conceito de isótopos pressupõe para exemplificar, durante a explicação para o aluno, descobertas rela-
a existência de no mínimo dois tipos de átomos. Mas poderíamos tivamente recentes da Ciência que definem o modelo atômico atual.
15
Sugestão de experimento Os léptons parecem ser realmente partículas elemen-
Objetivo: Identificar alguns elementos químicos por meio do tares, ou seja, não apresentam estrutura interna (são in-
teste de chama. divisíveis). Partículas que possuem estrutura interna são
chamadas de hádrons, constituídos por quarks. Existem
Material: Fio de níquel-crômio preso a um bastão de vidro, bico de dois tipos de hádrons: os bárions, como prótons e nêutrons,
Bunsen, pires, ácido clorídrico concentrado, sal de cozinha, sais diversos. formados por três quarks e três antiquarks, e os mésons,
Como fazer: formados por um quark e um antiquark.
a) Coloque um pouco de ácido clorídrico no pires.
b) Limpe o fio de níquel-crômio molhando-o no ácido e apro- 3 ( ) ( )
Quarks podem ter carga 1 2 ou 2 1 e nunca foram
3
detectados livres; estão sempre dentro dos hádrons, de
ximando-o da lateral da parte azul da chama. forma tal que a carga do hádron resultante é sempre um
c) Molhe a ponta do fio no ácido e encoste-o no sal. múltiplo da carga do elétron.
d) Coloque a ponta do fio (que deve conter o sal) na parte Os quarks também parecem ser partículas elementares,
superior do bico de Bunsen e observe a cor da chama. assim como os léptons. E justamente por isso podemos dizer
Repita esses passos para cada amostra de sal. que a matéria é formada basicamente por léptons e quarks.
Observação: Veja na tabela alguns sais e as cores de suas chamas.
Partículas
Sal Cor da chama Léptons
Lítio Carmim Carga Carga
elétrica elétrica
Sódio Amarelo Tau
Tau –1 0
Neutrino
Potássio Violeta
Múon
Cálcio Vermelho-tijolo Múon –1 0
Neutrino
Estrôncio Vermelho-sangue
Elétron
Elétron –1 0
Bário Verde Neutrino
Cobre Azul-esverdeado
Chumbo Azul Quarks
Carga Carga
elétrica elétrica
21 2
Strange Charm
O modelo atômico atual: 3 3
modelo padrão Down 21 Up
2
3 3
Atualmente sabe-se que prótons, nêutrons e elétrons
não são as menores partículas atômicas, mas que essas
As representações artísticas não estão apresentadas em proporção e
partículas são constituídas de partículas menores ainda. as cores são fantasia.
Nesse modelo, chamado “modelo padrão”, os átomos po-
dem ser divididos em férmions e bósons, sendo os férmions
responsáveis pela composição da matéria e os bósons pela u u u d
interação de forças entre essas partículas.
Basicamente, os férmions podem ser léptons e quarks, sen-
do estes as partículas nucleares. São conhecidos seis léptons d d
diferentes: elétron (21), múon (21), tau (21) e seus três neu-
trinos (partículas neutras). Alguns desses neutrinos, prove- Próton Nêutron
nientes do espaço, podem atravessar a Terra sem se chocar Um próton é formado por dois quarks up e um down. Um
com nenhuma outra partícula atômica. Para cada lépton existe nêutron é formado por um quark up e dois down.
ainda um antilépton, isto é, uma antimatéria do lépton.
Os bósons são partículas responsáveis por transmitir
A antimatéria é formada por antipartículas: partículas as quatro forças fundamentais da natureza (gravitacional,
com massa idêntica à da matéria comum, mas com cargas eletromagnética, forte e fraca). Por isso são conhecidos
opostas. Para cada partícula existe a antipartícula corres- como “partículas de força” ou “partículas mediadoras”. Po-
pondente. O antipróton é a antipartícula do próton; o anti- dem ser de quatro tipos: os fótons, os glúons, as partículas
neutrino é a antipartícula do neutrino; e assim por diante. W e Z e os grávitons. O bóson de Higgs, cuja existência foi
A antimatéria é constituída de antiprótons, antineutrinos comprovada em julho de 2012, é a partícula responsável
e antielétrons (pósitrons). pela massa de todas as outras partículas.
16
Átomo neutro ⇒ 1s22s22p63s23p1
aulas 8 e 9 13
Aø31
Retirar: 3 elétrons dos subníveis 3s23p1
Cátion ⇒ 1s22s22p6
Distribuições eletrônicas
Átomo neutro ⇒ 1s22s22p63s23p64s23d6
26
Fe21 Retirar: dois elétrons do subnível 4s2
Objetivos Cátion ⇒ 1s22s22p63s23p63d6
Realizar distribuições eletrônicas com o auxílio do diagrama Átomo neutro ⇒ 1s22s22p63s23p64s23d6
das diagonais (Pauling). Retirar: dois elétrons do subnível 4s2 e um elétron do
Identificar a camada de valência e o subnível mais energético Fe31
26 subnível 3d6
de um átomo. Cátion ⇒ 1s22s22p63s23p63d5
Realizar distribuições eletrônicas de cátions e ânions.
Alternativamente, utilize essa segunda aula para discutir núme-
ros quânticos, se for um assunto pertinente.
Encaminhamento
Resolva os demais exercícios.
Conforme discutido na aula anterior, a eletrosfera não é
uma região contínua, mas dividida em camadas eletrônicas.
Apresente cada camada como um nível energético e suas res-
pectivas denominações K, L, M, N O, P e Q. Discuta que em aulas 10 e 11
cada camada existe um número máximo de elétrons presen-
tes nos átomos conhecidos, e que esses elétrons podem ser A Tabela Periódica
localizados dentro de cada camada, em subcamadas eletrô -
nicas, designadas pelas letras s, p, d e f. A soma do número Objetivos
de elétrons em cada subcamada pode ser utilizada para se Apresentar a Tabela Periódica como uma ferramenta da qual po-
encontrar o número de elétrons por camada. Assim, na pri- demos retirar informações importantes sobre os diversos elementos
meira camada só existe a subcamada s, pois comporta 2 elé- químicos.
trons. Na segunda camada existem as subcamadas s e p, pois, Caracterizar famílias e períodos.
2 e2 1 6 e2 5 8 e2, e assim sucessivamente. Localizar elementos na Tabela com base em sua distribuição
Daí surge o diagrama de Linus Pauling, como uma forma eletrônica.
de organizar todas essas camadas e subcamadas e servir como Definir elementos metálicos e ametálicos, localizando-os na Tabela.
ferramenta para se distribuir os elétrons de um átomo. Mostre
exemplos e discuta para cada exemplo a distribuição por cama-
Encaminhamento
das, o número de elétrons na camada de valência e no subnível
mais energético. Resolva os primeiros exercícios da aula. Nestas aulas e nas duas seguintes, são discutidos os principais
A distribuição eletrônica de íons deve ser feita na Aula 9. aspectos da Tabela Periódica. E deve-se começar estas aulas des-
Para distribuição eletrônica de ânions, sugerimos que o professor tacando novamente que a Tabela não se decora, mas que algumas
faça o cálculo total do número de elétrons e distribua-os de informações contidas nela são memorizadas espontaneamente
acordo com o diagrama de Pauling. Já para cátions, sugerimos conforme são assimiladas.
que o professor faça a distribuição do átomo neutro e, a partir Pergunte aos alunos os símbolos químicos de alguns elementos
disso, retire os elétrons, sempre da camada de valência. Observe como carbono, sódio ou hidrogênio e eles perceberão que decorar
a tabela: essas informações é natural.
Aponte que a Tabela Periódica é construída em ordem cres-
Números cente de número atômico (lei periódica dos elementos) e que
Total de Distribuição
Ânion Z Carga de elétrons
elétrons eletrônica ela é dividida em famílias e períodos. Discuta que elementos
recebidos
pertencentes a uma mesma família devem possuir propriedades
O22 8 22 2 10 1s22s22p6
químicas semelhantes e, para ilustrar, cite algumas fórmulas quími-
H2 1 21 1 2 1s2 cas conhecidas como NaC, e NaBr. Como C, e Br são da mesma
família, devem originar compostos semelhantes, assim como H2S e
F2 9 21 1 10 1s22s22p6
H2O. Além disso, devem apresentar o mesmo número de elétrons
S22 16 22 2 18 1s22s22p63s23p6 na camada de valência. Nomeie as famílias e mostre distribuições
eletrônicas, indicando que a distribuição da camada de valência
P32 15 23 3 18 1s22s22p63s23p6
indica a família para elementos representativos. Aproveite para
17
destacar que elementos de transição não seguem essa regra. Em seguida, discuta raio de íons, mostrando que um cátion
Apresente também duas importantes exceções à classificação sempre terá raio menor que seu átomo de origem, pois apresentará
periódica: os elementos hidrogênio e hélio. o mesmo número de prótons atraindo uma menor quantidade
Mostre que o número de camadas eletrônicas indica o período de elétrons (o que leva também a uma menor repulsão entre os
na Tabela, e que por isso a Tabela possui hoje sete períodos. Propo- elétrons na eletrosfera), e um ânion, raio maior que seu átomo de
origem, pois aumentou a repulsão na eletrosfera e a carga nuclear
nha exercícios como: quais são a família e o período do elemento
permanecerá a mesma.
17
X? Resolva através da distribuição eletrônica e depois localize o
elemento na Tabela. Discuta também energia de ionização como energia necessária
para a retirada de um elétron de um átomo gasoso e mostre sua
Na aula seguinte, faça uma breve revisão e apresente clas- variação em função do raio atômico: para elementos de maior raio,
sificações de elementos em metais e não metais, destacando os elétrons da camada de valência estão mais distantes do núcleo,
que metais geralmente são sólidos, bons condutores de calor e o que diminui a força de atração, facilitando a saída desse elétron.
eletricidade, maleáveis e apresentam temperaturas de fusão e Por isso, a tendência de variação dessa propriedade na Tabela é
ebulição elevadas. Os ametais apresentam características muito oposta à variação do raio.
variadas. Destaque alguns na Tabela, como o oxigênio e o carbono. Na segunda aula, faça uma breve revisão da aula anterior e
Resolva os exercícios. apresente as propriedades de afinidade eletrônica e eletronegati-
vidade também a partir da definição de raio atômico. Deixe claro
que eletroafinidade é uma medida de energia envolvida no rece-
aulas 12 e 13 bimento de um elétron por um átomo isolado no estado gasoso.
Já eletronegatividade é uma medida empírica da tendência de um
Propriedades periódicas átomo atrair elétrons em uma ligação química. Esses dois conceitos
geralmente causam confusão.
Objetivos A partir daí, é possível apresentar as outras propriedades, mas
de uma forma geral, apenas mostrando suas tendências de variação
Definir propriedades periódicas e aperiódicas na Tabela. na tabela. Resolva os exercícios.
Apresentar e discutir as principais propriedades periódicas e Se houver tempo e achar conveniente, discuta o exercício
sua variação na Tabela, como: raio atômico, energia de ionização, a seguir:
afinidade eletrônica, eletronegatividade e eletropositividade.
Estabelecer relação entre a variação dessas propriedades e o
Sugestão de exercício extra
número atômico na Tabela.
(UEL-PR) A tabela fornece dados sobre as quatro pri -
meiras energias de ionização de quatro elementos
Encaminhamento químicos.
Nestas aulas são discutidas as principais propriedades periódi-
cas. Comente que as propriedades periódicas podem ser previstas Energias de ioniza•‹o (kJ/mol)
a partir da posição do elemento na Tabela, e os gráficos apresenta- Elemento 1a 2a 3a 4a
dos no resumo da aula mostram a tendência de variação de uma I 496 4 563 6 913 9 541
propriedade periódica e não periódica.
II 738 1 450 7 731 10 545
Defina raio atômico simplificadamente como a distância do
núcleo à camada de valência e que, a partir dessa informação, tem- III 418 3 069 4 600 5 879
-se uma estimativa do tamanho do átomo. Essa medida pode ser IV 1 681 3 375 6 045 8 418
calculada como a metade da distância internuclear entre dois desses
átomos, obviamente com algumas considerações, como penetração Dois desses elementos têm apenas um elétron de va-
lência.
de eletrosferas, tipos de retículos, etc. Comente com os alunos que
não é necessário calcular esse raio, mas sim fazer comparações entre São eles:
átomos. Assim, escolha três elementos (Z 5 3, 7 e 11, por exemplo), a) I e II.
faça suas distribuições eletrônicas e compare seus raios baseando-se b) I e III.
inicialmente no número de camadas e, para um mesmo número de c) II e III.
camadas, o maior número de prótons indica menor raio. Isso gera d) II e IV.
uma tendência na Tabela Periódica de variação dessa propriedade e) III e IV.
que pode ser representada pelas setas presentes nestas aulas. Resposta: B
18
Atividades interdisciplinares
anotações
19
Respostas – Caderno de Exercícios 1
33. B
capítulo 1 34.C
35. D
36. E
1. D 37. B
2. E 38. D
3. C 39. E
4. C 40.C
5. A 41. D
6. A 42.C
7. E 43.C
8. B 44.E
9. D 45.C
10. C
46.D
11. B
47. A
12. A
48. B
13. C
49. A
14. B
50.B
15. D
51. A
16. A
52. Clorofórmio: líquido; éter etílico: gasoso; etanol: líquido;
17. D
fenol: líquido; pentano: gasoso.
18. D
53. C
19. C
54.E
20.a) Água; carbonato de sódio; bicarbonato de sódio.
55.C
b) 4 elementos químicos; substância composta.
56.A
21. a) Gás oxigênio (substância simples); água (substância
composta).
57. D
b) Não; são essenciais à vida. 58. E
22.a) O adubo não contém produtos industrializados. 59. C
b) Adubo sem produtos industrializados. 60.A
23. E 61. D
24.B 62. E
Respostas – Caderno de Exercícios
25. B 63.C
26. C 64.B
27. A 65.A
28. C 66.B
29. D 67. E
30.E 68. A
31. A 69. C
32 E 70. B
20
71. B
72. A cap’tulo 2
73. A
74. D 1. B
75. A 2. A
76. D 3. E
77. 4. A
Segmento Fases 5. E
6. B
A–B 1 (sólida)
7. B
B–C 2 (sólida 1 líquida) 8. Os grãos de polietileno (menos denso que a água)
flutuam em água, enquanto os de PVC (mais denso
C–D 1 (líquida)
que a água) decantam. Esse método de separação
D–E 2 (líquida 1 gasosa) consiste de uma decantação (ou sedimentação) do
sólido mais denso que a água e da flotação do sólido
E–F 1 (gasosa)
menos denso.
78. B 9. D
10. A
79. a) A: resfriamento do estado gasoso; B: condensação
(liquefação); C: resfriamento do líquido; D: solidificação;
11. B
E: resfriamento do sólido. 12. B
b) PE 5 97 °C; PF 5 17 °C 13. B
80.A 14. B
15. E
81. O experimento com a bolinha mostra que a densidade
16. B
do álcool é menor que a da água:
dálcool , dágua
17. A
18. B
Os frascos A e B possuem a mesma massa de líquido.
19. a) Apenas na mistura I, o resíduo era areia.
Mas o volume em B é menor. Logo, a densidade de B
b) Na mistura III, o resíduo era NaC,.
será maior que a de A.
20.C
Líquido B 5 água
21. E
Líquido A 5 álcool
22.A
82.C
23. B
83. A 24.Os líquidos destilarão em ordem crescente de seus
85. A 25. B
86. [0]; [1] e [3]. 26. E
27. D
87. Recolher uma amostra A de um frasco e adicionar a um
28. E
béquer com água. Se dissolver, A é álcool. Se não dissolver
e flutuar, A é benzeno. Se não dissolver e afundar, A é 29. A
tetracloreto. Fazemos o mesmo para classificar outro frasco. 30.C
O terceiro frasco ficará automaticamente classificado. 31. A
21
39. D
capítulo 3 40.B
41. D
42.D
1. A 43.E
2. D 44.B
3. E 45.A
4. E 46.A
5. A 47. D
6. C 48. C
7. A 49. A
50.D
8. E
51. E
9. B
52. D
10. A
53. C
11. C
54.A
12. C 55.C
13. D 56.A
14. C 57. B
15. B 58. D
16. B 59. E
17. E 60.C
18. E 61. E
19. C 62. A
20.E 63.A
21. D 64.C
22.E 65.B
66.E
23. C
67. C
24.B
68. D
25. C
69. C
26. B
70. 1s2
27. B 2s2 2p6
28. A 3s2 3p6 3d10
29. E 4s2 4p6 4d10 4f14
30.E 5s2 5p6 5d10 5f14
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios
22
78. D
79. a) 8O 1s2 2s2 2p4 cap’tulo 4
b) 13A, 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1
c) 19K 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1
d) 36Kr 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6
1. D
e) 56Ba 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2
2. A
80.Ordem energética: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d2
Ordem de distância: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p6 4d2 5s2 3. a) metal alcalino.
a) 4d2 b) metal alcalinoterroso.
b) 5s2 c) família do boro.
c) 2 – 8 – 18 – 10 – 2 d) família do carbono.
d) 2 e) família do nitrogênio.
f) calcogênio.
81. D
g) halogênio.
82.C
h) gás nobre.
83. E
4. 2o período, calcogênio.
84.D 2o período, gás nobre.
85. D 3o período, metal alcalinoterroso.
86. D 3o período, halogênio.
87. D 4o período, metal alcalino.
88. C 4o período, família do boro.
4o período, família do nitrogênio.
89. D
5. C
90.E
91. B 6. E
92.B 7. D
93. A 8. D
94. D 9. C
95. A 10. B
96. A 11. C
97. C 12. E
98. B 13. A
99. D 14. E
100. Mg: 1s2 2s2 2p6 3s2 15. E
Mg21: 1s2 2s2 2p6
16. D
P: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3
17. C
P32: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
K: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1 18. C
K1: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 19. A
23
28. a)
b)
cap’tulo 5
c)
d) 1. C
5 4s1; 5 3s2 3p3; 5 3s2 3p5
2. D
29. B 3. A
30.C 4. D
31. C 5. C
6. D
32. A
7. C
33. E
8. E
34.A 9. D
35. E 10. B
36. E 11. A
37. a) Q, R, S 12. A
b) G, H 13. E
c) O, P 14. A
d) B, C, D 15. D
e) M, N 16. E
f) E, F 17. C
g) F 18. B
h) M 19. D
i) D 20.E
j) N 21. E
k) N 22.D
l) D 23. E
m) K 24.A
n) D: sólido; G: sólido; Q: gás; S: gás 25. D
38. C 26. C
27. C
39. E
28. E
40.D 29. C
41. B 30.A
42.D 31. A
43.E 32. E
44.A 33. A
34.C
45.C
35. A
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios
46.C 36. D
47. C 37. C
48. C 38. A
49. A 39. 1,24 mol
40.C
50.D
41. C
51. A
42.D
52. B 43.A
53. A 44.B
24
45.A
46.D cap’tulo 6
47. D
48. C
49. B 1. C
50.C 2. B
51. A
3. A
52. A
4. B
53. B
5. B
54.C
55.C 6. D
56.B 7. B
57. C 8. E
58. C 9. D
59. a) A bolinha flutua na água e afunda no álcool; portanto, 10. A
a densidade da água é maior que a do álcool. 11. D
Como as massas são iguais, o volume do álcool é 12. C
maior do que o da água.
13. E
Conclusão: frasco A – álcool; frasco B – água.
14. D
b) n 5 m 15. D
M
sendo: 16. C
n 5 quantidade em mol 17. D
m 5 massa da substância (g) 18. B
M 5 massa molar correspondente (g/mol) 19. C
Massa m de água (H2O): 20.C
n5
m
M
5 ( )
m
18
mol de moléculas. 21. A
Como cada molécula tem 3 átomos, o frasco conterá: 22.A
3 ( )
m
18
mol de átomos. 23. B
24.A
Para a mesma massa m de álcool etílico:
25. A
n5 ( )
m
46
mol de moléculas.
26. C
A molécula C2H6O possui 9 átomos, ou seja, haverá: 27. A
9 ( )
m
46
mol de átomos. 28. C
29. A
Como:
9 ( ) ( )
m
46
. 3
m
18
,
30.A
31. A
o frasco com álcool conterá maior número de átomos.
32. D
60.E
33. D
61. B
25
43.B 67. a) Teremos:
44.A
NH
45.C
46.C
47. A C
48. E
49. E H2N NH2
50.C
51. E b) A denominação química é fórmula estrutural. As di-
ferentes linhas desenhadas representam as ligações
52. C
covalentes que ocorrem entre os átomos.
53. A
54.E NH
55.A Ligação covalente
56.A dupla
C
57. C Ligação covalente Ligação covalente
58. C simples simples
H2N NH2
59. B
60.B 68. a) Nos compostos iônicos sólidos, os íons (cargas) estão
61. D presos na rede cristalina e não se movimentam.
62. B Nos metais sólidos, os elétrons estão livres na rede
63.x 5 5 cristalina (constituindo bandas eletrônicas) e se mo-
vimentam livremente (corrente elétrica).
64.a) BaC,2(s) → BaC,2(g)
b) Numa solução iônica, os cátions e ânions estão livres;
BaC,2(g) → Ba21(g) 1 2 C,–(g)
logo, podem gerar corrente elétrica.
b) Não está correta, pois o composto iônico “Na2Sr” não
existe.
O composto iônico é formado por metais e ametais, cap’tulo 7
e, nesse caso, existem dois metais.
26
17. D b) Moléculas com ligações polares:
18. C
Figura 01
19. A
20.B
21. D Moléculas com ligações apolares:
22.B
Figura 02
23. B
24.D
25. A
26. D
cap’tulo 8
27. D
28. C
29. D 1. D
2. E
30.A
3. A
31. C
4. C
32. D 5. C
33. A 6. C
34.E 7. A
8. A
35. D
9. A
36. A
10. A
37. C 11. C
38. D 12. B
39. C 13. D
40.C 14. D
15. C
41. D
16. D
42.A
17. C
43.A 18. E
44.E 19. B
45.E 20.B
27
29. a) No caso representado pela Figura 1 ocorre formação
de ligação hidrogênio. Já no caso representado pela
Figura 2 ocorre a formação de ligação covalente.
capítulo 9
b) A ligação covalente é mais forte que a ligação hidro-
gênio.
1. D
30. a) 150,0 H2O
2. E
100,0
Temperatura/°C
50,0 3. B
H2Te
0,0 4. A
H2S H2Se
250,0 5. E
2100,0 SnH4
GeH4 6. B
2150,0 SiH4
7. C
2200,0 CH4
Período
8. A
9. A
b) Isso ocorre porque as forças intermoleculares pre-
sentes nas substâncias do grupo 14 (dipolo indu- 10. B
zido-dipolo induzido) são mais fracas do que as 11. B
predominantes nas substâncias do grupo 16 (ligação 12. C
de hidrogênio no caso da água e dipolo-dipolo para
13. C
as outras substâncias).
14. E
31. a) III , II , I.
15. C
b) A glicerina predomina na fase alcoólica, pois faz liga-
ções de hidrogênio com uma quantidade maior de
16. D
moléculas de metanol. Além disso, a cadeia carbô- 17. B
nica longa do ricinoleato de metila (caráter apolar) 18. 1 e 5
diminui a interação com a glicerina.
19. 3 e 4
32.
Geometria SO2: Geometria SO3: 20.A
21. a) II, III, IV e VII
O
b) I, V e VI
—
—
S S 22.B
—
—
—
—
—
O O O O 23. Verdadeiros: a, b e d.
Angular Trigonal plana
24.E
25. A
O SO2, por ser um composto polar, se solubiliza em
26. B
água. Já o trióxido de enxofre (SO3), molécula apolar,
não é solúvel em água.
27. C
28. D
33. a) (1) A parte apolar da molécula do etanol interage 29. E
com as moléculas dos hidrocarbonetos que
30.B
formam a gasolina.
Respostas – Caderno de Exercícios
31. A
(2) O grupo OH presente na molécula do etanol faz
ligações de hidrogênio com a água. 32. E
33. D
b) Teremos:
34.E
35. B
36. A
Hidrocarbonetos Hidrocarbonetos
ou e etanol 37. B
Água e etanol Água e etanol 38. C
39. C
28
40.D 81. E
41. B 82.D
42.C 83. B
43.E 84.C
44.D 85. D
45.C 86. A
46.E 87. B
47. E 88. A
48. A 89. E
49. A 90.C
50.Mais forte: HMnO4; mais fraco: H4SiO4.
91. D
51. C
92.C
52. D
93. A
53. E
94. C
54.D
95. A
55.C
96. B
56.A
97. B
57. A
98. D
58. E
59. D 99. A
60. I. suco de laranja: vermelha 100. B
II. soda limonada: vermelha
101. B
III. soda cáustica: verde
IV. leite de magnésia: verde 102. Por exemplo: antiácido estomacal e bicarbonato de
sódio.
61. A
62. B 103. B
63.B 104.
64.E
Carga total Carga total
65.E 5
de cátions de ânions
66.C
67. C Na11 3 A,31 5 2 PO32
4 1 x OH
2
68. A
69. E 10 1 5 (61x) 2
70. D
71. D
x54 ⇒ NaA,3(PO4)2 (OH)4
72. A
73. E
29
113. C 146. E
114. E 147. D
115. B 148. B
116. A 149. E
117. C 150. A
118. C 151. B
119. B 152. E
120. B 153. C
121. A 154. D
122. D 155. C
123. E 156. E
124. B 157. D
125. (NH4)HCO3 → NH3 1 CO2 1 H2O 158. B
A liberação de gases favorece o crescimento do bolo. 159. a) O frâncio é o elemento com menor energia de
126. a) A água dos rios e lagos contém sais dissolvidos. ionização. Ele pertence à família dos metais alcalinos.
Com a evaporação da água, os sais permanecem b) O composto descrito é o K2O, o óxido de potássio.
no solo.
160. A
b) Na água da chuva não existem sais dissolvidos.
161. A
127. I. D
II. E 162. B
III. A 163. D
IV. H
164. C
V. F
VI. G 165. C
VII. C 166. B
VIII. B 167. A
128. D 168. D
129. B 169. E
130. B 170. A
131. A 171. C
132. C 172. B
133. C 173. D
134. E 174. C
135. B 175. C
136. D 176. E
137. C 177. B
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios
138. A 178. A
139. E 179. C
140. B 180. C
141. C 181. D
142. A 182. E
143. E 183. A
144. C 184. B
145. C 185. C
30
186. D 15. B
187. C 16. A
188. D 17. E
189. C 18. E
190. E 19. D
191. D 20.C
192. C 21. C
193. A 22.B
194. B 23. A
195. D 24.C
196. A
25. D
197. B
26. A
198. D
27. B
199. D
28. E
200. E
201. A 29. C
202. C 30.B
203. C 31. D
204. A 32. a) Inversamente proporcionais, pois elas obedecem a
205. D uma relação matemática do tipo P ? V 5 constante.
206. A b) P f 5 200 atm
207. E c) Pressão do gás (atm) 45
40
208. C 35
209. A 30
25
210. B
20
15
10
cap’tulo 10 5
0
0 10 20 30 40 50
Volume (L)
33. D
1. E 34.10 atm
2. A 35.a) Como o volume ocupado pelo gás irá aumentar,
3. C conclui-se que sua pressão irá diminuir.
4. A b) P f 5 4 atm
5. B c) Como os balões estariam interligados e com a tor-
6. A neira aberta, pode-se concluir que as pressões nos
31
43.a) x 5 8 L, y 5 6 L, z 5 6 atm. b)
b) 14
I Temperatura/oC Pressão/atm Temperatura/K
12
II 27 3 300
10
III
8 327 6 600
V (L)
6 IV
627 9 900
4 927 12 1200
2
0 Quando a temperatura é medida em kelvin, há sim
0 1 2 3 4 5 6 7
P
uma razão constante, logo essas grandezas, nes-
P (atm) T
44.D sas unidades, são diretamente proporcionais.
45.C 54.C
46.E 55.B
47. C 56.C
57. A
48. B
58. D
49. B
59. C
50.C
60.C
51. a) Para aumentar a pressão do gás, pode-se aumentar
61. E
sua temperatura e/ou reduzir o volume do frasco.
62. C
b) Ao se aumentar a temperatura, ocorrerá um aumen-
to no grau de agitação das moléculas gasosas e 63.A
por isso elas irão colidir mais fortemente contra as 64.B
paredes do recipiente, o que causa um aumento na 65.A
pressão. Já a redução volumétrica aumenta a pres-
66.C
são devido a uma redução do espaço. As moléculas,
67. B
neste último caso, continuam com o mesmo grau
de agitação, a mesma velocidade média (visto que 68. D
estariam na mesma temperatura); porém, devido ao 69. B
menor espaço, o número de colisões irá aumentar. 70. E
52.a) Sim, pois a razão P é constante em todos os 71. D
T
experimentos. 72. C
b) P f 5 5 000 mmHg
73. C
c) 5 000
74. A
4 000 75. D
Pressão/mmHg
3 000 76. A
2 000 77. E
Respostas Ð Caderno de Exerc’cios
78. A
1 000
79. C
0
0 200 400 600 800 1000 80.C
Temperatura/K 81. D
53. a) Não. Porque, apesar de um aumento na temperatura 82.E
aumentar a pressão do gás, não há entre essas 83. B
P
grandezas um fator que permaneça constante 84.E
T
em todas as linhas da tabela. 85. C
32
86. A 102. D
87. D 103. C
88. B 104. A
89. B 105. C
90.B
106. C
91. C
107. B
92.B
93. A 108. D
94. E 109. A
95. E 110. C
96. D 111. B
97. A 112. C
98. D 113. C
99. C
114. A
100. B
115. E
101. a) Pela hipótese de Avogadro, como os frascos estão
numa mesma temperatura, mesma pressão e têm 116. E
o mesmo volume, conclui-se que eles contêm o 117. A
mesmo número de moléculas.
118. C
b) Como há a mesma quantidade de mols, a ordem
crescente de massa dos frascos será a própria or- 119. A
dem crescente das massas molares das substâncias, 120. B
ou seja: mH2 , mNH3 , mO2 , mCO2 (1 , 3 , 2 , 4).
121. A
anotações
33
Respostas – Caderno de Exercícios
34
anotações
anotações
35
Respostas – Caderno de Exercícios
Respostas – Caderno de Exercícios
36
anotações
anotações
37
Respostas – Caderno de Exercícios
Respostas – Caderno de Exercícios
38
anotações
Química Setor A Antonio LEMBO
Carlos Eduardo Lavor (CAÊ)
CELSO Lopes de Souza
João USBERCO
ROBSON Groto
Índice-controle
de
estudo
aula
P.214
1
AD TM TC
aula
P.216
2
AD TM TC
aula
P.218
3
AD TM TC
aula
P.221
4
AD TM TC
aula
P.221
5
AD TM TC
aula
P.224
6
AD TM TC
aula
P.224
7
AD TM TC
aula
P.227
8
AD TM TC
9
MENNA/SHUTTERSTOCK
aula
P.229
AD TM TC
aula
P.229
10
AD TM TC
aula
P.232
11
AD TM TC
aula
P.232
12
AD TM TC
prof.:
aula 1
Método científco
Enem: Materiais, suas propriedades e usos
Transformações químicas
nesta aula
O método científico
É um conjunto de etapas físicas e intelectuais realizadas com a finalidade de entender os acontecimentos naturais. Algumas etapas
costumam ser relacionadas a um ciclo, sem início ou fim obrigatórios.
experimentos,
observações,
medidas
hipóteses
previsões, novos
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
experimentos
experimentos
teorias (modelos)
214
em classe
1. Leia o texto a seguir. 2. Um frasco de vidro, fechado e contendo água, foi co-
H17 locado em uma geladeira. Após 1 hora, o frasco foi
O pensamento científico retirado e notou–se que as paredes externas estavam
úmidas. A questão foi debatida por um grupo de pes-
Vários historiadores consideram que o inglês Francis soas não cientistas. Duas hipóteses foram registradas:
Bacon (1561-1626) foi um dos primeiros a introduzir mu-
I. A água contida no frasco não atravessa a parede
danças radicais no estudo das transformações naturais.
de vidro. A umidade externa deve ser devida à con-
Antes de Bacon, as explicações eram filosóficas; basea- densação de vapor de água presente no ar.
das na lógica, na razão, sem o apoio de experimentos
II. A água do frasco passou através do vidro e molhou
controlados. E, antes da era filosófica, os argumentos
a parede externa.
recorriam a mitos e à magia.
a) Qual hipótese você acha mais provável?
Francis Bacon foi um dos que afirmavam que a ciência
b) Proponha um experimento que confirme sua escolha.
deveria ser estudada em uma sequência de passos, hoje
considerada clássica: a) A primeira hipótese.
b) Isso pode ser testado colocando-se um frasco seco dentro da
Observações ⇒ experimentos ⇒ explicações
geladeira. Após algum tempo, as paredes também estarão
Essa foi a introdução do que hoje chamamos de método
científico, construído a partir do século 17, com cientistas úmidas.
como Newton, Lavoisier e Dalton.
Alguns filósofos gregos admitiam, sem comprovação ex-
perimental, que a natureza era formada pela combinação 3. Um pescador afirmou: “em dias muito quentes, é mais
das propriedades de 4 Elementos: Terra, Ar, Fogo e Água. difícil fisgar peixes perto da superfície das águas. As is-
Essa concepção podia ser classificada como uma teoria cas devem ser lançadas a uma profundidade um pouco
científica? Justifique seu raciocínio. maior”. Admitindo isso como verdadeiro, proponha uma
Não, porque não era apoiada em dados experimentais. hipótese para explicar o fato.
Uma hipótese é a redução da quantidade de oxigênio dissolvido por
efeito do calor. Isso dificultaria a respiração dos peixes, que procura-
riam águas mais profundas, mais frias e oxigenadas.
em casa
anotações
Consulte:
Química
Livro-texto 1
Caderno de Exercícios 1
Tarefa Mínima
• Leia o resumo da aula.
• Faça o exercício 1, cap. 1.
Tarefa Complementar
• Leia o item 1.1, cap. 1 e o apêndice 1.
• Faça os exercícios 2 e 3, cap. 1.
• Faça o exercício 1 da seção Rumo ao Enem.
215
aula 2
Método atômico de Dalton e
conceito inicial de Elemento Químico
Enem: Materiais, suas propriedades e usos
nesta aula
• Elementos químicos diferentes teriam átomos com massas
A teoria atômica de Dalton
diferentes.
O inglês John Dalton (1766-1844) divulgou em 1803 a primeira • A reação química seria uma reorganização de átomos.
teoria científica sobre existência de átomos. As principais propostas
do modelo: A teoria atômica (ou modelo) procurava justificar fatos experi-
mentais da época, tais como as chamadas leis ponderais:
• O átomo seria uma esfera sólida, maciça, indivisível e indes-
trutível. a) A massa total da reação química é constante (Lei de Lavoisier).
• Um conjunto de átomos de mesma massa formaria um ele- b) As massas participantes da reação química são diretamente
mento químico. proporcionais (Lei de Proust).
em classe
1. Analise o texto: 2. Em 1789, o químico francês Antoine Lavoisier (1743-1794)
H17 publicou um trabalho no qual demonstrava que a mas-
Nenhum dos escritos de Leucipo chegou até nós, mas é
H18 sa total em uma combustão permanecia constante. Por
amplamente aceito que ele existiu; e alguns dos escritos de
exemplo, na queima de gás hidrogênio seria possível
seu aluno Demócrito (ca. 460 a.C. 370 a.C.) são conhecidos.
verificar que:
Para esses pensadores, existiriam duas realidades na natu-
reza: Átomos (do grego atomos, que significa não divisível) Hidrogênio 1 oxigênio → água
e Vácuo (derivado de vacuus, que significa vazio). Consi- 2g 16 g 18 g
derava-se que o Vácuo seria tão real quanto os Átomos. Em 1800, o também francês Joseph Proust (1754-1826)
Pensava-se que os átomos de água eram lisos e escorre- observou experimentalmente que essa proporção
gadios, e que átomos de ferro eram providos de ganchos. (2 ; 16 ; 18) era constante para essa reação, quais-
GREENBERG, A. Uma breve história da química.
quer que fossem as massas utilizadas.
São Paulo: Edgard Blucher, 2013.
Sendo assim, encontre os valores de x e de y da tabela
Uma pessoa afirmou sobre esse texto:
abaixo.
I. Refere-se a uma teoria científica, baseada em expe-
rimentos. Hidrogênio Oxigênio Água
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
216
3. As teorias em geral mostram uma representação da a) Lembrando que Dalton admitia que os átomos eram
realidade conhecida como modelo. Um modelo pode indestrutíveis, a massa total dessas transformações
ser físico, por exemplo, quando pegamos uma bola de sofre variações ou permanece constante? Justifique
bilhar para representar o conceito atômico de Dalton. seu raciocínio.
Ou pode ser um modelo mental, quando mencionamos Se o número de esferas for constante, a massa total também
o modelo do Big Bang, por exemplo. Mas, em qualquer
será.
caso, o modelo sempre será uma simples representação
da realidade e sempre poderá ser aperfeiçoado.
O esquema abaixo mostra modelos de três transforma-
ções onde as esferas representam átomos.
I.
III.
em casa
Consulte:
Livro-texto 1
Caderno de Exercícios 1
Tarefa Mínima Tarefa Complementar
• Leia o resumo da aula. • Leia o item 1.4, cap. 1.
• Faça os exercícios 6 e 7, cap. 1. • Faça os exercícios de 8 a 10, cap. 1.
anotações
Qu’mica
217
aula 3
Símbolos e fórmulas químicas
Enem: Representação das transformações químicas
nesta aula
Símbolo C Ca Cd Co Cu
Espécies químicas (substâncias químicas e íons) são representadas por fórmulas químicas.
As substâncias são materiais com repetição de unidades estruturais: moléculas ou conjuntos de partículas com cargas (íons).
Exemplos:
• Substâncias que contêm íons não possuem moléculas. Isso será visto no assunto Ligações químicas.
• Nas fórmulas químicas, há um número (índice) indicando a quantidade de átomos de cada elemento químico. Por exemplo,
sulfato de sódio:
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Na2SO4
1 5 elemento enxofre ... um átomo do elemento enxofre.
(indústria de papel, vidros e
detergentes)
4 5 elemento
... quatro átomos do elemento oxigênio.
oxigênio
218
em classe
1. Textos científicos com frequência mencionam elementos químicos ou indicam seus símbolos. O mesmo ocorre com
H17 substâncias e suas fórmulas. Veja:
H18 Há presença de diversos elementos químicos no corpo dos seres humanos. Eles são essenciais para o bom funciona-
mento do nosso organismo. A ausência ou deficiência destes elementos pode gerar um funcionamento inadequado do
organismo, doenças ou até mesmo levar o indivíduo à morte. Muitos desses elementos químicos são obtidos através dos
alimentos e da água que bebemos.
Compõe a água e grande parte das moléculas orgânicas presentes no corpo humano.
Hidrogênio
Forma cerca de 10% da massa corporal total do corpo humano.
Presente nos ácidos nucleicos (DNA e RNA) e proteínas. Corresponde a cerca de 3,1%
Nitrogênio
da massa corporal.
Outros elementos químicos presentes no corpo humano: enxofre; sódio; ferro; magnésio e cloro.
Escolha seis elementos químicos citados no texto e preencha a tabela abaixo utilizando uma tabela periódica:
Qu’mica
Oxigênio O
Carbono C
Hidrogênio H
Nitrogênio N
Sódio Na
Potássio K
219
2. Observe o modelo abaixo. d)
Fórmula: Ca(C,O4)2
Fórmula: Fe(NO3)2 Nome da substância: perclorato de cálcio
Nome da substância: nitrato de ferro II (combustível sólido de foguetes)
(reagente industrial)
Número de átomos
Nome do elemento Símbolo
Número de átomos na fórmula
Nome do elemento Símbolo
na fórmula
Cálcio Ca 1
Ferro Fe 1
Nitrogênio N 2 Cloro C, 2
Oxigênio O 6 Oxigênio O 8
Total de elementos Total de átomos na
*************** Total de elementos Total de átomos na
químicos: 3 fórmula: 9 ***************
químicos: 3 fórmula: 11
anotações
Cálcio Ca 3
Fósforo P 2
Oxigênio O 8
c) Fórmula: (NH4)2SO4
Nome da substância: sulfato de amônio
(indústria de fertilizantes)
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Número de átomos
Nome do elemento Símbolo
na fórmula
Nitrogênio N 2
Hidrogênio H 8
Enxofre S 1
Oxigênio O 4
220
aulas 4 e 5
Substâncias simples, compostas e misturas
Enem: Materiais, suas propriedades e usos
nestas aulas
em classe
1. A tabela abaixo mostra a composição do ar seco não 2. Nos chamados modelos de esferas, cada tipo de esfera
H17 poluído. Não estão incluídos sólidos (particulados), representa um elemento químico. Esses modelos serão
como poeira e fuligem. usados para representar substâncias, misturas, íons e
H18
transformações químicas (reações).
Porcentagem de I. Classifique os modelos abaixo em:
Substância Fórmula
moléculas
• Substância simples;
Nitrogênio N2 78 • Substância composta;
• Mistura.
Oxigênio O2 21
a)
Argônio Ar 0,9
Qu’mica
Nota: 1. O ar contém vapor de água que varia de 1 a 4%. Considerando
isso, cada amostra de ar teria composições diferentes e proporcionais. Substância simples.
221
c) b) Moléculas HC,O
Substância composta.
d)
c) Gás N2 1 gás O2
Substância simples.
e)
d) Moléculas HF
Mistura.
222
5. O fósforo branco é uma substância que se inflama es- Leia assim: “dois átomos de carbono se combinam com
pontaneamente ao ar. Por isso, o armazenamento é feito uma molécula de oxigênio, produzindo duas moléculas
mantendo-o imerso em benzeno. A molécula do fósforo de monóxido de carbono”.
branco é um tetraedro com 4 átomos, enquanto que a a) Classifique cada participante em substância simples
molécula do benzeno é um anel com 6 carbonos, cada ou composta.
um deles ligado a um átomo de hidrogênio. C: substância simples.
a) Escreva a fórmula de cada substância e indique se O2: substância simples.
ela é simples ou composta. CO: substância composta.
P4 (substância simples). b) CO é substância pura ou mistura?
C6H6 (substância composta). Substância pura.
b) A reunião de fósforo branco com benzeno é uma c) Desenhe um modelo de esferas representando o pro-
substância composta? Por quê? cesso.
Não. É uma mistura de duas substâncias. Note que não se avalia nenhum conceito relacionado a uma
Nota: A finalidade aqui é reforçar a diferença entre substância reação química. A meta é treinar os conceitos da aula.
composta e mistura. Enfatizar que, em Química, a expressão mistura
tem caráter técnico (reunião de espécies químicas diferentes).
em casa
Consulte:
Livro-texto 1
Caderno de Exercícios 1 Tarefa Complementar
Tarefa Mínima Aula 4
Aula 4 • Leia o item 2.1, cap. 1.
• Leia o resumo da aula. • Faça os exercícios de 21 a 23, cap. 1.
• Faça os exercícios 17 e 18, cap. 1. Aula 5
Aula 5 • Faça os exercícios de 24 a 26, cap. 1.
• Faça os exercícios 19 e 20, cap. 1. • Faça os exercícios 3, 7 e 11 da seção Rumo ao Enem.
Qu’mica
anotações
223
aulas 6 e 7
Transformações físicas e químicas. A equação química
Enem: Transformações químicas
Representação das transformações químicas
nestas aulas
REAGENTES → PRODUTOS
Transformações físicas e químicas
• Na equação química balanceada, cada elemento químico
• Transformação: mudança do sistema, de um estado inicial A terá a mesma quantidade de átomos nos reagentes e nos
para um estado final B. Sempre haverá mudança de valores produtos.
de alguma grandeza.
• Os números colocados antes das fórmulas e que realizam o
• Grandeza: tudo aquilo que pode ser medido. Exemplo: balanceamento são denominados coeficientes.
massa, volume, temperatura.
• Se necessário, os estados físicos são indicados por símbolos:
• Transformação química: ocorre com desaparecimento de
alguma substância e aparecimento de outra. É conhecida (s) 5 estado sólido
como reação química. Exemplo: combustão. (,) 5 estado líquido
• Transformação física: não há destruição ou formação de (g) 5 estado gasoso
substâncias. Exemplo: atrações e repulsões magnéticas; mu- Exemplo: A reação da combustão completa do gás metano
danças de estado físico; etc. pode ser representada pela equação química:
A equação química CH4 (g) 1 2 O2(g) → CO2(g) 1 2 H2O(,)
• É a representação gráfica da reação química. Uma seta (→) Leia assim: “cada molécula de metano gasoso reage com 2 mo-
separa os reagentes (substâncias iniciais) dos produtos (subs- léculas de gás oxigênio, produzindo uma molécula de gás carbônico
tâncias finais). e 2 moléculas de água líquida”.
em classe
1. O gás nitrogênio pode ser liquefeito e usado em siste- A tabela a seguir recorda os nomes de mudanças de
H17 mas de refrigeração. Quando a substância nitrogênio estado físico:
H18
(N2) sofre mudanças de estado físico, suas moléculas
essencialmente permanecem inalteradas, mudando
H24 Mudança
apenas o grau de agregação entre elas: Estado inicial Mudança de Estado
de estado
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
224
a) A melhor classificação para a mudança de estado b) Toda transformação que envolve separação de par-
físico será como transformação física ou química? tículas é exotérmica. Esta afirmação é correta ou in-
Justifique. correta?
Transformação física, porque não houve produção de novas ( ) correta
substâncias. ( x ) incorreta
A separação de partículas, como ocorre na evaporação e na
fusão, exige absorção de calor. São processos endotérmicos.
(F )
4. Vamos retomar modelos de transformações vistos na
2. A tabela contém temperaturas de fusão e de ebulição aula 2.
de várias substâncias. Complete a tabela com estado I.
físico de cada uma a 25 °C:
1
Substância tF (°C) tE(°C) Estado físico
II.
A 283 24 Gasoso
III.
C 221 144 Líquido
Qu’mica
que absorvem calor são chamadas de endotérmicas.
seu postulado que dizia que a reação deveria ser uma reorganização
a) Na tabela abaixo, indique exo ou endo para cada
de átomos. Essa ainda é a visão moderna das reações químicas.
mudança de estado físico:
Modelo II – transformação física; sugere mudança de estado físico,
Em relação à Em relação à como a liquefação e a solidificação.
Transformação Transformação
troca de calor troca de calor
Modelo III – transformação física; sugere vaporização ou sublimação.
225
5. d, e. Nota: Comentar que o vapor d´água é invisível. A neblina é uma condensação do vapor d´água atmosférico; é formada por gotículas de
água líquida.
5. Associe cada transformação abaixo com as letras F a) A transformação indicada é física ou química? Justi-
(física) ou Q (química): fique.
Química. Há formação de novas substâncias.
a) Amadurecimento de frutas. ( Q )
b) Corrosão de metais. ( Q )
c) A atração magnética entre ferro e um imã. ( F )
d) Formação de neblina. ( F )
b) A transformação pode ser indicada por uma equa-
e) Todas as transformações do ciclo da água na Terra.
ção química? Caso positivo, anote-a.
( F )
H2 1 F2 → 2 HF
f) Cozimento ou digestão de alimentos. ( Q )
g) Movimentos dos corpos. ( F )
h) Condutividade elétrica em fios metálicos. ( F )
i) Transmissão de calor de um objeto para outro. ( F )
j) Alteração de cor em páginas de livros ou jornais en-
velhecidos. ( Q )
Para que essa consequência seja obedecida na equa- "Colisão de uma molécula de gás propano (C3H8) com 5
ção 2 CO 1 O2 → x CO2, o valor de x deve ser igual a: moléculas de gás oxigênio (O2), produzindo 3 moléculas
de dióxido de carbono (CO2) gasoso e 4 moléculas de
a) 1
água líquida."
c b) 2
C3H8 1 5 O2 → 3 CO2 1 4 H2O
c) 3
d) 4
1
e)
2
em casa
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Consulte:
Livro-texto
Caderno de Exercícios 1 Tarefa Complementar
Tarefa Mínima Aula 6
Aula 6 • Leia os itens 1.2, 1.3 e 1.6, cap. 1.
• Leia o resumo da aula. • Faça os exercícios 30 e 31, cap. 1.
• Faça os exercícios de 27 a 29, cap. 1. Aula 7
Aula 7 • Faça os exercícios de 34 a 36, cap. 1.
• Faça os exercícios 32 e 33, cap. 1. • Faça os exercícios 4 e 5 da seção Rumo ao Enem.
226
aula 8
Primeira noção de balanceamento da equação química
Enem: Representação das transformações químicas
nesta aula
III. Acertando átomos de oxigênio:
Balanceamento da equação
química por tentativas
Fe(OH)3 1 3 HC, → FeC,3 1 3 H2O
IV. Se tudo ocorreu certo, os átomos de hidrogênio ficam au-
Balancear uma equação química significa acertar os coeficientes tomaticamente balanceados.
dessa equação de tal modo que cada elemento tenha o mesmo Verificação:
número de átomos nos reagentes e nos produtos.
O balanceamento por tentativas, como o nome indica, não Elemento Reagentes Produtos
possui regras e é útil para a maioria das equações químicas não
complexas. Exemplo: Ferro 1 1
Fe(OH)3 1 HC, → FeC,3 1 H2O (não balanceada)
I. Acertando os átomos do metal (ferro) Cloro 3 3
em classe
1. A reação entre os gases hidrogênio e cloro pode ser c) Adote a seguinte representação:
H17 representada pela equação química:
Qu’mica
Substância H2: duas
esferas menores e
unidas.
x H2 y C,2 z HC,
227
Construa um modelo para a equação química ba- 3. No exercício anterior, se fixarmos o coeficiente 1 (um)
lanceada. para a amônia, quais serão os demais coeficientes?
Nota: Comente que o conjunto de coeficientes pode ser multiplica-
do ou dividido por qualquer número inteiro diferente de zero, que a
1
proporção entre os coeficientes não será afetada.
Dividindo os coeficientes por 2:
ceada.
Consulte:
Livro texto 1
Caderno de Exercícios 1
1
Tarefa Mínima
• Leia o resumo da aula.
x N2 y H2 z NH3 • Faça os exercícios de 39 a 41, cap. 1.
Tarefa Complementar
1
• Faça os exercícios de 42 a 44, cap. 1.
• Faça o exercício 12 da seção Rumo ao Enem.
228
aulas 9 e 10
Mudanças de estado físico e diagramas de aquecimento
Enem: Materiais, suas propriedades e usos
nestas aulas
Diagramas de aquecimento
São diagramas que mostram o comportamento da temperatura ao longo do tempo, quando um sistema químico é aquecido. As
variações de temperatura eventualmente indicam se o sistema é uma substância pura ou uma mistura.
Substância pura: o diagrama típico indica temperatura constante durante a fusão e a ebulição. Veja o caso da água:
t (°C)
vapor
água líquida 1 vapor
100
temperatura água ebulição
permanece líquida
constante
Tempo (min)
O aquecimento de água pura ao nível do mar
Mistura: o diagrama típico mostra a temperatura subindo durante as mudanças de estado físico.
t (°C)
V
fim
início ebulição (L 1 V)
L
S 5 sólido
Qu’mica
fim
início L 5 líquido
fusão (S 1 L)
V 5 vapor
S
Tempo (min)
O aquecimento de uma mistura
Há misturas especiais, com temperatura de fusão constante (misturas eutéticas) ou com temperatura de ebulição constante (mis-
turas azeotrópicas).
Acesse o portal e explore o conteúdo:
Simulador de flutuabilidade e densidade
229
em classe
1. Revisaremos alguns conceitos sobre estados físicos de 3. O diagrama abaixo mostra o comportamento do bromo
H17 substâncias. durante o aquecimento:
H18
Temperatura (°C)
H24
1 2 D E
159
4 3
I esferas II esferas III esferas B C
juntas e juntas e livres e 27
organizadas desorganizadas desorganizadas
A
Tempo
a) Quais os estados físicos sugeridos em I, II e III?
I: sólido; II: líquido; III: gasoso. a) Quais as temperaturas de fusão e de ebulição do
bromo?
b) Qual o nome das transformações de 1 a 4?
Fusão: 27 °C; ebulição: 159 °C.
1: fusão; 2: vaporização; 3: condensação (liquefação);
b) Cite os estados físicos que estão representados em
4: solidificação.
cada segmento de reta.
c) Quais delas absorvem calor (endotérmicas) e quais
AB: sólido; BC: sólido 1 líquido (fusão); CD: líquido;
liberam calor (exotérmicas)?
DE: líquido 1 vapor (ebulição); EF: gasoso.
1 e 2: endotérmicas.
c) Qual o estado físico do bromo a 25 °C?
3 e 4: exotérmicas.
Líquido.
2. Observe o esquema. Ele indica relações entre estados
físicos e temperaturas de fusão e de ebulição da água:
4. O resfriamento do etanol, do estado gasoso até o sólido,
tF 5 0 °C tF 5 100 °C pode ser representado pelo seguinte diagrama:
230
5. O espaço quadriculado abaixo apresenta eixos carte- 6. O álcool isopropílico é um importante agente bacterici-
sianos do tipo temperatura/tempo. Construa um dia- da e de limpeza de materiais eletrônicos. Considere as
grama com os dados observados no aquecimento de seguintes informações sobre essa substância:
um sistema químico:
Temperatura de fusão 5 289 °C
a) Em tempo 5 zero (min) a t 5 0 °C. Temperatura de ebulição 5 182 °C
b) A temperatura sobe linearmente até 40 °C, atingida No espaço abaixo, construa um diagrama de tempe-
em t 5 10 minutos. ratura em função do tempo, mostrando o resfriamento
c) Essa temperatura se mantém até 30 minutos. do álcool de 100 °C até 2110 °C.
d) Em seguida a temperatura sobe linearmente até o Nota: O diagrama pode ser qualitativo, sem escala, indi-
tempo de 45 minutos, onde atinge o valor de 90 °C. cando apenas o comportamento geral da temperatura
e) Durante 20 minutos, a temperatura não se altera. durante o processo.
t °C
120
t °C
110
100
100 182
90
80
70 289
60
2110
50
40
30
Tempo
20
10
0
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 Tempo
em casa
Qu’mica
Consulte:
Livro-texto 1
Caderno de Exercícios 1 Tarefa Complementar
Tarefa Mínima Aula 9
Aula 9 • Leia os itens 2.2 e 2.4 a 2.6, cap. 1.
• Leia o resumo da aula. • Faça os exercícios de 51 a 53, cap. 1.
• Faça os exercícios de 47 a 50, cap. 1. Aula 10
Aula 10 • Faça os exercícios de 57 a 60, cap. 1.
• Faça os exercícios de 54 a 56, cap. 1. • Faça o exercício 8 da seção Rumo ao Enem.
231
aulas 11 e 12
Fases e componentes
Enem: Materiais, suas propriedades e usos
nestas aulas
Água líquida
Substância
(um estado físico) Gás carbônico
Açúcar
Homogênea
(1 fase)
Ar
Bronze
Amostra
(sistema) Água líquida
1
água sólida
Substância
(mais de um
estado físico)
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Gás carbônico
1
gelo-seco
Heterogênea
(mais de
uma fase) Água
1
óleo
Água
Mistura heterogênea 1
areia
Sal
1
areia
232
Sobre o número de fases, temos: • A simples mistura de sólidos é heterogênea. Cada sólido é
• Cada estado físico da substância é uma fase. uma fase.
Exceção importante: Algumas ligas metálicas são homogêneas,
• Uma fase pode estar subdividida. isto é, possuem uma fase; são soluções sólidas. Exemplo: ouro 1 prata
• Toda mistura gasosa é monofásica (solução gasosa). (ou cobre ou platina); amálgamas líquidos (mercúrio 1 metal).
De olho...
na densidade, colesterol e doenças do coração: substâncias, formar placas (ateromas) que levam ao seu
estreitamento e até entupimento. Há, ainda, o risco de
O colesterol é uma substância fundamental no organismo
essas placas se desprenderem e formarem trombos, que,
humano: ele está presente, por exemplo, na formação das
soltos na corrente sanguínea, podem levar à obstrução
membranas celulares e em alguns hormônios. Quando em
do fluxo de sangue, causando ataque cardíaco ou is-
níveis muito altos no sangue, porém, torna-se um fator de
quemia cerebral.
risco que pode levar a doenças do coração.
O HDL é conhecido como “colesterol bom”: responsável
Seu transporte através do sangue se dá por partículas
pelo transporte de um terço a um quarto do colesterol cir-
chamadas lipoproteínas, das quais as mais conhecidas
culante, ele o retira das artérias e o conduz para o fígado,
são as de baixa densidade (LDL, do inglês Low-Density
onde será eliminado. Segundo estudos, o HDL também
Lipoproteins) e as de alta densidade (HDL, do inglês High-
remove o excesso de colesterol dos ateromas, tendo, por-
-Density Lipoproteins).
tanto, ação protetora contra ataques cardíacos. Baixos
níveis de HDL no sangue aumentam os riscos cardíacos.
A diferença nas densidades do LDL (1,04 g/cm3) e do HDL
(1,13 g/cm3) se deve à proporção entre proteínas (mais
densas) e lipídios ou gorduras (menos densos) em sua
estrutura: as partículas de HDL têm diâmetro menor, mas
maior densidade, por terem mais proteínas.
Com base em: Sociedade Brasileira de Cardiologia-SBC <www.
Representação de artéria em corte para visualização de sua parede cardiol.br>; Universidade Estadual de Campinas-Unicamp
interna e da evolução de um ateroma. O acúmulo progressivo de <http://anatpat.unicamp.br>; Universidade
gordura na parede do vaso leva à redução do seu calibre. Federal de São Paulo-Unifesp <www.unifesp.br>.
Acesso em: 1o maio 2015.
O LDL é comumente chamado “colesterol ruim”: quando
Glossário: Densidade é a relação
sua taxa está alta no sangue, ele pode lentamente se entre a massa de um corpo e o volu-
acumular na parede interna das artérias e, com outras me ocupado por essa massa.
em classe
1. As figuras a seguir representam sistemas contendo apenas
SUMIrE8/SHUTTErSTOCK/GLOW IMAGES
b)
H27 água ou cloreto de sódio ou ambas as substâncias. Para
cada caso, indique o número de fases e de componentes.
Química
a)
• Número de componentes: 1
• Número de fases: 1
SUMIrE8/SHUTTErSTOCK/GLOW IMAGES
233
CHArLES D WINTErS/GETTY IMAGES
c) f)
10 cm3 8g
1 cm3 x
∴ x 5 0,8 g
Cada centímetro cúbico tem massa igual a 0,8 g. Logo, d 5 0,8 g/cm3
Outro modo de resolver:
d5 m ⇒ d5
( 8 g)
v ( cm3 )
10
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
∴ d 5 0,8 g/cm3
• Número de fases: 2
234
4. A ilustração abaixo representa um frasco com dois líqui- 5. Um cubo de ferro maciço, com volume de 2 cm3, tem
dos homogêneos, A e B, não miscíveis. massa de 16 g. Uma pessoa construiu dois experimentos:
a) Complete o quadro: x 5 16 5 8 g
2
Portanto, densidade 5 8 g/cm3
Número de O cubo afundará.
Número de fases
componentes A densidade da bola de ferro:
100 cm3 16 g
Líquido A 2 1 1 cm3 x
x 5 16 5 0,16 g
Líquido B 2 1 100
Portanto, densidade 5 0,16 g/cm3
A bola flutuará.
b) Responda com base nesta afirmação:
A mistura A 1 B é uma solução bifásica. Nessa mistura,
a fase A é a mais densa.
Qu’mica
• Faça os exercícios de 61 a 63, cap. 1.
Aula 12
• Faça os exercícios de 64 a 66, cap. 1.
Tarefa Complementar
• Leia os itens 2.3, 3.1 e 3.2, cap. 1.
• Faça os exercícios de 67 a 71, cap. 1.
• Faça os exercícios 2, 6, 9 e 10 da seção Rumo ao
Enem.
235
rumo ao
Enem
1. Interpretar textos corretamente é fundamental em todo uma oferta adequada de energia para atender as
H24 aprendizado. Os textos abaixo referem-se às concep- demandas presentes e futuras. No atendimento desta
ções atômicas dos antigos gregos, cerca de 400 a.C.: necessidade, devemos considerar múltiplos aspectos,
Texto 1 tais como:
Para Demócrito, tudo estava determinado, no sentido a) que seja compatível com a preservação da integri-
de que era o resultado do simples jogo de causa e efeito dade fundamental dos sistemas naturais essenciais,
entre átomos. inclusive evitando mudanças climáticas catastróficas;
Texto 2 b) que estenda os serviços básicos de energia aos mais
O fogo e a alma humana eram ambos atômicos, cada de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo que atual-
qual composto de átomos esféricos, em movimento muito mente não têm acesso às modernas formas de energia;
rápido, impossíveis de se reunirem. c) que reduza os riscos à segurança e potenciais con-
Texto 3 flitos geopolíticos que de outra forma possam surgir
[...] [a antiga ideia grega sobre átomos] foi o resultado devido a uma competição crescente por recursos
de técnicas não experimentais. energéticos irregularmente distribuídos.
RONAM, C.A. História ilustrada da ciência. Disponível em: <www.peaunesco-sp.com.br/ano_inter/
São Paulo: Círculo do Livro, 1987. v. 1. ano_energia/ano_internacional_da_energia_
sustentavel_para_todos_rio_mais_20.pdf>.
Após a leitura desses textos uma pessoa fez três comen- Acesso em: 27 maio 2015.
tários: Do texto acima, concluiu-se que:
I. As teorias atômicas dos antigos eram exatamente I. Biomassa e carvão são exemplos de materiais apro-
iguais às teorias atuais. priados para a sustentabilidade energética.
II. Afirmar que a alma era atômica foi consequência de II. Petróleo é o único combustível possível de atender a
medidas realizadas por cientistas gregos. 2 bilhões de pessoas atualmente sem eletricidade.
III. Demócrito não deve ser considerado um cientista III. A queima de gás hidrogênio é uma possibilidade de
como os atuais. combustível que atenderá à sustentabilidade ener-
Está(ão) correto(s) somente o(s) comentário(s): gética, cuja equação química é dada por:
a) I 2 H2 1 O2 → 2 H2O
b) II Está(ão) correta(s) somente a(s) conclusão(ões):
c c) III a) I d) I e III
d) I e II b) II e) II e III
e) I e III c c) III
2. 2012 – Ano Internacional da energia sustentável para 3. A respeito da equação química de combustão do gás
H26 todos hidrogênio 2 H2 1 O2 → 2 H2O, afirmou-se que:
H24
Alarmados pelo fato de mais de três bilhões de pessoas I. Os reagentes constituem uma mistura de substâncias
Rumo ao Enem
236
4. Recursos renováveis – Do pior, o melhor energia elétrica para a comunidade. O resíduo restante
H25 da digestão anaeróbica poderá ainda ser utilizado como
Objetivo deste trabalho
adubo orgânico.
Introduzir, em uma comunidade carente com problemas
Estudos complementares feitos pela National Grid
de fornecimento de energia elétrica, uma estação produ-
indicam que esse tipo de produção de energia poderá
tora de eletricidade a partir da queima do metano gerado
ainda representar até pelo menos 15% do mercado de gás
a partir do esgoto humano, com capacidade de suprir a
doméstico até 2020.
necessidade energética dessa mesma comunidade.
Disponível em: <http://nme05.wiki.fgv.br/
A técnica para o aproveitamento do gás metano pro- Grupo1RecursoRenov%C3%A1vel1-1do1pior,1o1melhor>.
Acesso em: 27 maio 2015.
veniente de dejetos fecais de animais de criação para
a produção de energia elétrica já é utilizada em vários A respeito do texto, uma pessoa fez três comentários:
lugares no mundo, com destaque para a Dinamarca que,
I. Já que a molécula do gás metano é formada por um
com a criação de aproximadamente 25 milhões de porcos
átomo de carbono e quatro átomos de hidrogênio,
por ano, implantou essa técnica para suprir a necessidade
deduz-se que o metano é uma substância simples
energética das fazendas produtoras. de fórmula C4H.
A tecnologia para a implantação deste sistema é barata II. A produção de metano a partir do lixo é um processo
e consiste na digestão anaeróbia dos resíduos. A coleta químico, que envolve reações químicas.
do esgoto da comunidade é encaminhada para um Bio- III. Os resíduos da transformação do lixo não têm apro-
digestor onde bactérias em um gás são aplicadas a 52 °C. veitamento.
Em seguida, são armazenados a 35 °C para extração de
Está(ão) correto(s) somente o(s) comentário(s):
biogás. Este, por sua vez, encaminhado para uma es-
tação termoelétrica de motor estacionário que produz a) I c b) II c) III d) I e II e) I e III
Rumo ao Enem
3 Na usina, geradores com 22,6 MW 4 A energia gerada vai para
de potência são movidos com o gás. a rede de distribuição por meio
O consumo, por hora, chega a 10 milhões de de uma subestação de energia
litros de gás. O excesso de gás é queimado instalada dentro do aterro.
a altíssimas temperaturas.
Nessa usina, o metano sofre uma combustão na qual cada molécula de metano (CH4) reage com moléculas de gás
oxigênio (O2), formando uma molécula de gás carbônico (CO2) e duas moléculas de água.
Assinale a alternativa com a melhor representação desse processo:
237
6. Poluição por derramamento de petróleo Assinale o comentário correto sobre o texto:
H26
O petróleo é uma substância tóxica que causa diversos c a) O texto diz que “o petróleo é uma substância...“. Isso
tipos de poluição ambiental. Dessa forma, o derrama- é errado, porque o petróleo é uma mistura de subs-
mento de petróleo nos mares e oceanos causa danos tâncias.
profundos ao meio. b) O petróleo deve ser um material mais denso que a água.
c) O petróleo e a água do mar formam uma mistura
BEN OSBOrNE/GETTY IMAGES
homogênea.
d) Águas contaminadas com petróleo são nocivas ape-
nas para os banhistas nas praias.
e) O petróleo forma-se facilmente pela decomposição
de restos animais e vegetais.
C
B
289
Rumo ao Enem
Tempo
238
c) Acima de 82 °C a substância estará em 3 estados A partir dessa técnica podemos afirmar que:
físicos. a) O sistema I é uma mistura homogênea.
d) O fato de a temperatura permanecer constante du- b) O sistema II apresenta dois componentes e duas fases.
rante todas as mudanças de estado físico aponta c) O sistema III possui 2 fases.
para a existência de impurezas. d) O sistema III é uma solução líquida.
c e) Nos trechos B e D, encontraremos sistemas bifásicos. c e) O sistema I possui duas fases e dois componentes.
9. A figura abaixo representa o momento inicial de uma 11. O que é a camada de ozônio?
H17 mistura obtida por um fiscal ao investigar a qualidade H24
Em volta da Terra há uma frágil camada de um gás
da gasolina vendida em um posto:
chamado ozônio (O3), que protege animais, plantas e
seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol.
Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a
poluição do ar das cidades e a chuva ácida. Mas, nas altu-
Sistema I gasolina 1 etanol ras da estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície),
é um filtro a favor da vida. Sem ele, os raios ultravioleta
poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta.
Disponível em: <www.wwf.org.br/natureza_brasileira/
questoes_ambientais/camada_ozonio/>.
Acesso em: 27 maio 2015.
Sistema II água de torneira
A respeito do gás ozônio, o texto informa que:
a) É benéfico para os seres vivos, em qualquer circuns-
tância.
b) É tóxico para os seres vivos, a qualquer distância
do solo.
A figura nos informa que:
c c) Tem uma molécula formada por 3 átomos de um
a) O sistema I é uma substância mais densa que a água. mesmo elemento químico.
b) O sistema I é heterogêneo. d) É uma substância composta.
c) O sistema II é uma substância pura. e) A molécula tem 1 átomo e 3 elementos químicos.
c d) A solução I é menos densa que a solução II. 12. A destruição do ozônio pode ser representada pela
H24 equação:
e) Os sistemas I e II, no total, apresentam 3 fases.
2 O3(g) → 3 O2(g)
10. O esquema abaixo mostra uma possível técnica para Podemos concluir que:
H24 obtenção de uma liga utilizada na fabricação de joias:
a) A transformação é física porque não envolve a for-
mação de novas substâncias.
p— mistura c b) A destruição de 1 kg de gás ozônio produzirá 1 kg de
de ouro 1100 ¡C l’quida ouro de gás oxigênio.
1 de cobre 18
p— fus‹o dissolvido esfriamento quilates c) O reagente e o produto são substâncias compostas.
de cobre em ouro d) Apenas o reagente é uma substância composta.
e) No processo haverá alteração da quantidade total
Sistema I Sistema II Sistema III de átomos.
Rumo ao Enem
anota•›es
239
Rumo ao Enem
240
anotações
Química Setor B
Antonio LEMBO
Carlos Eduardo Lavor (CAÊ)
CELSO Lopes de Souza
João USBERCO
ROBSON Groto
Índice-controle
de
estudo
aula
P.242
1
AD TM TC
aula
P.245
2
AD TM TC
aula
P.247
3
AD TM TC
aula
P.249
4
AD TM TC
aula
P.250
5
AD TM TC
aula
P.250
6
AD TM TC
aula
P.252
7
AD TM TC
aula
P.255
8
AD TM TC
aula
9
LAGUNA DESIGN/GETTY IMAGES
P.255
AD TM TC
aula
P.257
10
AD TM TC
aula
P.257
11
AD TM TC
aula
P.260
12
AD TM TC
aula
P.260
13
AD TM TC
prof.:
aula 1
Introdução à Química
Enem: Relações da Química com as Tecnologias, a sociedade e o meio ambiente
nesta aula
I. A Química estuda a constituição e as propriedades das substâncias e materiais, bem como as transformações que podem sofrer.
II. As substâncias químicas são prejudiciais à nossa saúde? Todas as substâncias, sejam artificiais ou naturais, podem ser prejudiciais
ou não à nossa saúde e são objetos de estudo da Química.
III. A Química é uma Ciência que contribui de forma positiva ou negativa para a nossa sociedade? Assim como qualquer forma de
conhecimento, essa Ciência pode ser usada para o bem ou para o mal.
em classe
1. A indústria química é um dos setores de grande participação da indústria nacional, ocupando posição de destaque
H25 no cenário mundial, como indica a tabela a seguir.
H26 Faturamento
País
(em bilhões de dólares)
China 1 286
Estados Unidos 759
Japão 382
Alemanha 261
Coreia 172
Espanha 82
Suíça 73
Entre os ramos da indústria química, podemos destacar: fabricação de cloro, adubos e fertilizantes, gases industriais,
produtos petroquímicos básicos, plastificantes, resinas e fibras, elastômeros, defensivos agrícolas, sabões e detergentes
sintéticos, produtos de limpeza e polimento, cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal, tintas, vernizes,
esmaltes, impermeabilizantes, solventes, adesivos e selantes, explosivos, aditivos, catalisadores, medicamentos para
uso humano e veterinário. A lista é realmente extensa.
242
A participação da indústria química também pode ser verificada pela porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB)
industrial por setor:
Qu’mica
*estimado
243
b) Cite um problema para o meio ambiente que o desenvolvimento da indústria química pode ter ocasionado e como
a própria indústria poderia colaborar para resolvê-lo.
Resposta pessoal. Exemplo: poluição atmosférica e criação de filtros para retirada de poluentes; poluição de rios e tratamento
de efluentes, etc.
2. Observe as imagens a seguir e explique as incoerências que podemos identificar em cada embalagem.
H3
comentário: Professor, a animação foi produzida no idioma inglês, entretanto a personagem não apresenta falas no
transcorrer do enredo. Se julgar necessário, apresente a tradução aos alunos:
Seja curioso — no rótulo de frasco de remédio: headache relief (alívio à cefaleia).
— noticiário do jornal: World struck by hunger & disease (mundo atingido por fome e doenças).
You don’t look so good (você não parece tão bem).
Um dia sem Química — A world without chemistry is a world without… (um mundo sem a química é um mundo sem...)
O vídeo Um dia sem Química está disponível na página da Secretaria da Educação do Estado do Paraná, no endereço:
<http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=9618>. Acesso em: 6 jul. 2015.
Esse vídeo foi produzido para o Ano Internacional da Química (2011) e ilustra como seria um dia na vida contemporânea
sem o conhecimento químico. — Medicine, insulin, batteries, microchips, fertilizers, plasma screens, plastics, vaccines… (medicina,
insulina, baterias, microchips, fertilizantes, telas de plasma, plásticos, vacinas…)
Produção: ACS/AIQ — Aren’t you glad you live in a world with chemistry? (você não está feliz por viver em um mundo com
Duração: 1 min 54 s a química?)
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
em casa
Consulte: Tarefa Complementar
Livro-texto 1 • Leia o item 1.5, cap. 1.
Caderno de Exercícios 1
• Faça o exercício 5, cap. 1.
Tarefa Mínima
• Explore o boxe Seja curioso e elabore um pequeno texto
• Leia o resumo da aula. descrevendo o que você entendeu sobre esse vídeo e
• Faça o exercício 4, cap. 1. como seria viver sem o conhecimento da Química.
244
aula 2
A evolução dos modelos atômicos
Enem: Transformações químicas
nesta aula
III. Átomo divisível: Thomson (final do século XIX).
Modelos atômicos
I. Primeira ideia de átomo: filósofos gregos (Leucipo e Demócrito). Modelo de Thomson
II. Primeiro modelo atômico científico: Dalton (início do século XIX).
Folha de ouro
Lâmina com B
sulfeto de zinco
A
Abertura
Feixe de
partículas α
Qu’mica
C
Bloco de
chumbo
245
Modelo de Rutherford V. Descoberta dos nêutrons: Chadwick (1932)
Modelo clássico
Núcleo Eletrosfera
Eletrosfera
( elétrons )
prótons
Núcleo nêutrons
em classe
1. Associe as afirmações de I a XI com: X. (R) O átomo é formado por um núcleo com carga
positiva, muito pequeno em relação ao átomo, ao
(T) Thomson
redor do qual giram os elétrons.
(R) Rutherford
XI. (R) A experiência do bombardeio de uma lâmina
(D) Dalton
delgada de ouro com partículas alfa.
(F) Filósofos da Antiguidade
I. (F) Primeira noção de átomo sem base científica.
2. Faça um desenho que representaria um átomo que
H23 possui dois prótons, dois nêutrons e dois elétrons.
II. (d) Primeira noção de átomo com base científica
(experimental).
III. (t) Demonstrou experimentalmente que o átomo
não é indivisível.
IV. (R) Demonstrou experimentalmente que o átomo
não é maciço, mas descontínuo.
V. (d) Com base em resultados experimentais, concluiu
e2 e2
que o átomo é maciço e indivisível.
VI. (t) O modelo do pudim de passas.
VII. (R) O modelo do átomo nucleado.
VIII. (d) O modelo da bola de bilhar.
IX. (F) O átomo é uma partícula indivisível (afirmação
sem base experimental).
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
em casa
Consulte:
Livro-texto 1
Caderno de Exercícios 1
Tarefa Mínima Tarefa Complementar
• Leia o resumo da aula. • Leia os itens 1.2 a 2.2, cap. 3.
• Faça os exercícios 1, 3, 4 e 7, cap. 3. • Faça os exercícios 2, 6, 8 e 9, cap. 3.
• Faça os exercícios de 1 a 3 da seção Rumo ao Enem.
246
aula 3
Características atômicas
Enem: Transformações químicas
nesta aula
I. Características das partículas subatômicas: II. Número atômico (Z): corresponde ao número de prótons
do átomo.
Prótons, nêutrons e elétrons
III. Elemento químico: conjunto de átomos com o mesmo nú-
Natureza Carga elétrica Valor relativo Massa relativa mero atômico.
Próton Positiva 11 1 A cada número atômico está associado um único elemento
químico: Z ⇔ Elemento
Nêutron 0 0 1
1
Elétron Negativa 21 1840 Elemento Símbolo Número atômico Número de prótons
Sódio Na 11 11
Carbono C 6 6
1840 elétrons
Mercúrio Hg 80 80
1 próton
em classe
1. Complete a tabela a seguir: podem ser tóxicos à saúde, como chumbo, cádmio, cromo e
H23 alumínio. O estudo foi publicado na última quinta-feira no
Elemento Z A Prótons Nêutrons Elétrons periódico Environmental Health Perspectives. [...]
C,35
17
17 35 17 18 17 De acordo com Katharine Hammond, autora do es-
tudo, os níveis desses metais nos cosméticos labiais fre-
Química
P31 15 31 15 16 15
15
quentemente ultrapassam as doses diárias de ingestão
92
U238 92 238 92 146 92 aceitas pelas normas de saúde pública. Os nomes das
marcas testadas não foram revelados na pesquisa, mas
2. Pesquisa encontra metais t—xicos em batons nos EUA Katharine afirma que os resultados podem ser aplicados
H23 de forma genérica para todas as marcas. Foram testados
Uso intenso dos produtos pode provocar ingestão acima
do recomendado de metais como alumínio, manganês e cromo. oito batons e 24 glosses de sete empresas diferentes, que
custam de 5,59 até 20 dólares. [...]
Uma pesquisa realizada na Universidade da Califór-
PESQUISA encontra metais tóxicos em batons nos EUA.
nia, em Berkeley, nos Estados Unidos, analisou 32 batons
Veja, São Paulo, 7 maio 2013. Saúde. Disponível em: <http://veja.abril.
e brilhos labiais (gloss) comumente encontrados no país com.br/noticia/saude/pesquisadores-encontram-metais-toxicos-em-
e descobriu que a maior parte deles contém metais que batons-nos-eua>. Acesso em: 1o out. 2015.
247
a) Na leitura da reportagem, foram citados alguns elementos químicos. Com o auxílio de uma Tabela Periódica, escreva
seus símbolos e indique seus números atômicos.
Pb (chumbo), 48cd (cádmio), 24cr (cromo), 13a, (alumínio).
82
b) Considere que os números de massa dos átomos citados, na ordem em que aparecem no texto, são, respectiva-
mente, 207, 112, 52 e 27. Calcule o número de nêutrons presente em cada núcleo.
Pb: 125; cd: 64; cr: 28; a,: 14.
3. Indique o número de prótons, nêutrons e elétrons encontrado em uma molécula de gás carbônico (CO2), um dos
H23 principais gases responsáveis pelo agravamento do efeito estufa em nosso planeta.
c 6p, 6n, 6e
o 8p, 8n, 8e
assim: co2 → p 5 6 1 2 ? 8 5 22
n 5 6 1 2 ? 8 5 22
e 5 6 1 2 ? 8 5 22
Sugestão: caso queira explorar mais o texto:
a agência nacional de vigilância Sanitária (anvisa) considera que contato com materiais que possuem até 20 mg de chumbo por kg de sua
composição não causa danos significativos à saúde. Suponha que uma marca de batom apresente 0,006 mg de chumbo para cada 3 g de material
analisado. Esse batom está dentro da regulamentação proposta?
0,006 mg de Pb 3 g de batom
x 1 000 g
x 5 2 mg de Pb; o batom está dentro dos limites propostos pela anvisa.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
em casa
Consulte:
Livro-texto 1
Caderno de Exercícios 1
Tarefa Mínima Tarefa Complementar
• Leia o resumo da aula. • Leia os itens 2.3 e 2.4, cap. 3.
• Faça os exercícios 10, 13, 15 e 16, cap. 3. • Faça os exercícios 14 e de 18 a 20, cap. 3.
248
aula 4
Íons
Enem: Transformações químicas
nesta aula
Átomos isolados são eletricamente neutros, ou seja, o número A a1
“perda”
de prótons é igual ao número de elétrons. X Cátions
de a e2
Z
Íons: são átomos ou grupos de átomos carregados, ou seja, não A
são sistemas eletricamente neutros. X Íons
Cátions: íons positivos. São formados na perda de elétrons. Logo, Z
A
o número de prótons é maior que o número de elétrons. “ganho” a2
X Ânions
de a e2
Ânions: íons negativos. São formados no ganho de elétrons. Z
Logo, o número de elétrons é maior que o número de prótons.
em classe
1. Complete a tabela a seguir: 4. Chamamos de espécies isoeletrônicas átomos ou gru-
H23 H23 po de átomos que apresentam o mesmo número de
Íons Z A Prótons Elétrons Nêutrons elétrons. Calcule o número de elétrons das espécies
23
Na1 11 23 11 10 12 químicas abaixo e identifique as isoeletrônicas:
11
27
A,31 13 27 13 10 14 NH3 NH14 O22 N2H4
13
NH3, NH14 e O22: 10 e N2H4: 18
35
17
C,2 17 35 17 18 18
Isoeletrônicas: NH3, NH14, O22
32 22 16 32 16 18 16
16
S
Consulte:
Qu’mica
3. O esmalte do dente é formado basicamente por um Livro-texto 1
H23 mineral extremamente duro, a hidroxiapatita. Esse mine- Caderno de Exercícios 1
ral contem íons Ca21, PO32 e OH2 em sua composição.
4
Tarefa Mínima
Calcule o número de prótons, nêutrons e elétrons em
cada um desses íons. • Leia o resumo da aula.
Dados: 11H;168 O; 15
31
P; 40 Ca
• Faça os exercícios 21, 22, 24 e 25, cap. 3.
20
249
aulas 5 e 6
Relações de semelhança entre elementos químicos
Enem: Transformações químicas
nestas aulas
em classe
1. Considere os átomos representados a seguir: a) Sabendo que A e B são isótopos e que C e D são
H23 40 40 41 39
isóbaros, calcule seus números atômicos e de massa.
18
Ar 19
K 20
Ca 18
Ar
a e B são isótopos: x 2 2 5 2x 2 12 → x 5 10 → 168a e 188B
a) São isótopos:
c e d são isóbaros: y 1 12 5 2y 1 2 → y 5 10 → 22
12
c e 22
10
d
ar
40
18
39
18
ar
b) São isóbaros:
ar
40
18
K
40
19
Elemento No atômico No de massa 3. São dadas as seguintes informações relativas aos áto-
H16 mos X, Y e Z:
A x22 x16
250
Determine o número atômico de X. c) Um átomo do elemento de número atômico 3 que
137
X isóbaro 137
y isótopo 138
Z possui 5 nêutrons é estável?
Δ 56 56
137
X isótono 138
Z não, pois esse isótopo fica fora da zona de estabilidade mostrada
Δ 56
no gráfico.
n 5 82 n 5 82
137 – 82 = Δ
Δ = 55 no atômico de X
d) Para o elemento de número atômico 4, quais os nú-
meros de massa possíveis para seus isótopos estáveis?
São possíveis três isótopos estáveis, com a = 8, 9 e 10.
4. Elementos que têm átomos com núcleo instável são
H16 considerados elementos radioativos. Simplificadamen-
te, podemos dizer que um elemento radioativo emite
partículas e radiações de seu núcleo, o que pode ser 5. Os elementos hidrogênio e oxigênio possuem três isóto-
extremamente prejudicial ao ser humano pelo fato de pos cada: H-1, H-2, H-3, O-16, O-17 e O-18.
H23
essas partículas e radiações emitidas apresentarem alto
poder mutagênico. Uma forma empírica de se identifi- a) A água pesada é usada em certos tipos de reato-
car a estabilidade de um núcleo atômico, de qualquer res nucleares. Sabendo que uma molécula de água
elemento químico, consiste em relacionar seu número pesada apresenta dois deutérios e um oxigênio-16,
de prótons com seu número de nêutrons em um gráfi- calcule seu número de prótons, nêutrons e elétrons.
co denominado diagrama de estabilidade, conforme 2 h-2 1 1 o-16 → p 5 10, e 5 10, n 5 10
mostrado a seguir:
Zona de estabilidade
b) Calcule os números máximo e mínimo de nêutrons
Número de nêutrons
Qu’mica
estáveis para cada elemento aumenta. Aula 6
• Faça os exercícios de 43 a 46, cap. 3.
Tarefa Complementar
Aula 5
b) O elemento de número atômico 2 deve ter quantos • Leia o item 2.5, cap. 3.
isótopos estáveis? Indique quantos nêutrons existem
em cada núcleo desses isótopos.
• Faça os exercícios de 38 a 42, cap. 3.
dois isótopos estáveis, com dois e três nêutrons cada um.
Aula 6
• Faça os exercícios de 47 a 51, cap. 3.
• Faça os exercícios de 5 a 7 da seção Rumo ao Enem.
251
aula 7
Modelo atômico de Bohr
Enem: Transformações químicas
nesta aula
I. Os elétrons giram ao redor do núcleo em órbitas circulares, com energia constante.
II. Ao saltar para uma órbita mais distante do núcleo, o elétron absorve energia, e, ao retornar à sua órbita de origem, libera energia.
III. Na mudança de órbita, o elétron absorve ou libera um quantum de energia, que corresponde exatamente à diferença de energia
associada ao elétron em cada órbita.
Estado fundamental Estado ativado
energia
elétron
2 elétron 2
1 1
núcleo núcleo energia
(onda
eletromagnética)
E1 E2 E1 E2
energia 5 E2 2 E1 energia 5 E2 2 E 1
recebida devolvida
n54
n53
n52
n51
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
espectro
de linhas
(descontínuo)
comprimento de onda
252
em classe
1. Em fogos de artifício, as diferentes colorações são obtidas quando utilizamos sais de diferentes metais nas misturas
H17 explosivas. Assim, para se obter a cor verde, utiliza-se cobre, e para a cor vermelha, o estrôncio. Explique como ocorre,
na explosão, a emissão de ondas eletromagnéticas visíveis com cor característica para cada metal.
EnciKan/ShuttERStocK/Glow imaGES
no momento da explosão, ocorre liberação de energia, que excita os elétrons dos átomos desses metais. ao retornarem para o estado fundamental,
ocorre liberação de energia na forma de ondas eletromagnéticas.
2. Considere o esquema a seguir, que ilustra as quatro primeiras camadas eletrônicas de um átomo hipotético e algumas
H16 transições eletrônicas:
n
energia
4
1
a) Quais saltos ocorreram com absorção de energia? E quais ocorreram com liberação?
absorção: i e ii; liberação: iii e iv.
Qu’mica
b) Chamando de E1, E2, E3 e E4 a energia associada ao elétron em cada camada, escreva essas energias em ordem
crescente.
E1 , E2 , E3 , E4
c) Como podemos calcular a energia necessária para o salto I? E para o salto II?
Salto i: E4 2 E1; Salto ii: E3 2 E1
253
3. Quando a luz solar atravessa um prisma, ela é decomposta em seus vários componentes e obtemos, assim, um es-
H16 pectro contínuo da luz:
vermelho
alaranjado
amarelo
verde
Luz
branca azul
(solar) anil
violeta
A emissão de uma lâmpada de hidrogênio, hélio ou mercúrio produz um espectro descontínuo, também chamado
de espectro de raias ou de linhas, ou seja, são observadas apenas algumas radiações específicas.
Hélio
Mercúrio
prisma
Urânio
Qual é a razção de a luz solar apresentar um espectro contínuo e os espectros de alguns materiais se apresentarem
em faixas? Como podemos explicar essa diferença?
a lâmpada de um elemento específico emite apenas ondas eletromagnéticas associadas aos saltos quânticos permitidos a esse elemento.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
em casa
Consulte:
Livro-texto 1
Caderno de Exercícios 1
Tarefa Mínima Tarefa Complementar
• Leia o resumo da aula. • Leia o item 3, cap. 3.
• Faça os exercícios de 55 a 59, cap. 3. • Faça os exercícios de 61 a 65, cap. 3.
• Faça os exercícios 8 e 9 da seção Rumo ao Enem.
254
aulas 8 e 9
Distribuições eletrônicas
Enem: Transformações químicas
nestas aulas
M 7 camadas 5 7 níveis Diagrama de Pauling para
L os elementos conhecidos
Camadas K L M N O P Q
K
Níveis 5 (n) 1 2 3 4 5 6 7
Energia
4 subníveis: s, p, d, f crescente
n51
N° máx. de e2 1s
n52 s2, p6, d10, f14
por subnível 2s 2p
n53
3s 3p 3d
Notação: 4s 4p 4d 4f
1 elétron 5 elétrons 5s 5p 5d 5f
Subnível s Subnível p 6s 6p 6d
7s 7p
em classe
1. Complete a tabela a seguir:
H16
Átomo Z Confguração eletrônica nos subníveis Distribuição nos níveis de energia
N 7 1s22s22p 3 K 5 2; l 5 5
A, 13 1s22s22p 6 3s23p1 K 5 2; l 5 8; m 5 3
Qu’mica
Br 35 1s22s22p 6 3s23p 6 4s23d10 4p5 K 5 2; l 5 8; m 5 18; n 5 7
3. Em nosso organismo, dificilmente encontramos átomos isolados: ou estão ligados originando compostos ou estão na
H23 forma de íons, dissolvidos nos líquidos corporais. Alguns íons possuem papel importantíssimo em nosso metabolismo,
participando de diversos processos vitais. Na tabela a seguir estão listados alguns desses íons, a sua importância em
nosso organismo e os alimentos ricos em cada um deles:
255
Íon Função Fonte
Na+ Entrada e saída de água nas células. Sal de cozinha, carne, leite, ovos, beterraba.
4. O ferro é um elemento de extrema importância para o funcionamento do nosso organismo, pois é fundamental no
H23 transporte de oxigênio e entra na composição de enzimas que atuam no processo de respiração celular. Sua falta
leva à anemia, à diminuição de funções cognitivas, ao cansaço, entre outros problemas. Pode ser encontrado princi-
palmente em brócolis, feijão, fígado de boi, amêndoas, farinha de soja e gema de ovo. Faça a distribuição do átomo
de ferro neutro e de seus íons Fe21 e Fe31.
Fe: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
Fe21: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6
Fe31: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d5
em casa
Consulte:
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Livro-texto 1
Caderno de Exercícios 1
Tarefa Mínima Tarefa Complementar
Aula 8 Aula 8
• Leia o resumo da aula. • Leia o item 4, cap. 3.
• Faça os exercícios 70, 71, 75 e 76, cap. 3. • Faça os exercícios 77, 78, 80, 82 e 86, cap. 3.
Aula 9 Aula 9
• Faça os exercícios de 97 a 100, cap. 3. • Faça os exercícios de 101 a 105, cap. 3.
• Faça o exercício 10 da seção Rumo ao Enem.
256
aulas 10 e 11
A Tabela Periódica
Enem: Transformações químicas
nestas aulas
GRUPOS 1
Tabela Periódica dos elementos* 18
1 2
1 H He
Hidrogênio
1,01 2 13 14 15 16 17 4,00
Hélio
3 4 5 6 7 8 9 10
2 Li Be B C N O F Ne
Lítio Berílio Boro Carbono Nitrogênio Oxigênio Flúor Neônio
6,94 9,01 10,8 12,0 14,0 16,0 19,0 20,2
11 12 13 14 15 16 17 18
3 Na Mg A, Si P S C, Ar
23,0
Sódio Magnésio
24,3 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 27,0
Alumínio
28,1
Silício
31,0
Fósforo
32,1
Enxofre
35,5
Cloro
39,9
Argônio
PERÍODOS
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
4 K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
Potássio Cálcio Escândio Titânio Vanádio Crômio Manganês Ferro Cobalto Níquel Cobre Zinco Gálio Germânio Arsênio Selênio Bromo Criptônio
39,1 40,1 45,0 47,9 50,9 52,0 54,9 55,8 58,9 58,7 63,5 65,4 69,7 72,6 74,9 79,0 79,9 83,8
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
5 Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
Rubídio Estrôncio Ítrio Zircônio Nióbio Molibdênio Tecnécio Rutênio Ródio Paládio Prata Cádmio Índio Estanho Antimônio Telúrio Iodo Xenônio
85,5 87,6 88,9 91,2 92,9 95,9 (98) 101 103 106 108 112 115 119 122 128 127 131
55 56 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
6 Cs Ba Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg T, Pb Bi Po At Rn
Césio Bário Háfnio Tântalo Tungstênio Rênio Ósmio Irídio Platina Ouro Mercúrio Tálio Chumbo Bismuto Polônio Astato Radônio
133 137 178 181 184 186 190 192 195 197 201 204 207 209 (209) (210) (222)
87 88 104 105 106 107 108 109 110 111 112 114 116
7 Fr Ra Rf Db Sg Bh Hs Mt Ds Rg Cn F, Lv
Frâncio Rádio Ruterfórdio Dúbnio Seabórgio Bóhrio Hássio Meitnério Darmstádio Roentgênio Copernício Fleróvio Livermório
(223) (226) (267) (270) (271) (270) (277) (276) (281) (282) (285) (289) (293)
Metais La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
Lantânio Cério Praseodímio Neodímio Promécio Samário Európio Gadolínio Térbio Disprósio Hólmio Érbio Túlio Itérbio Lutécio
139 140 141 144 (145) 150 152 157 159 163 165 167 169 173,0 175,0
Grupo 1
Os elementos nesta fronteira, com exceção do alumínio,
Número atômico (Z) 1 Estado físico nas CNTP: apresentam características de metais e de não metais.
Símbolo H Sólido
( ) Número de massa do elemento mais comum.
Nome Hidrogênio Líquido
Qu’mica
Massa atômica 1,01 * Atualizada em 2013.
Gasoso
257
em classe
1. Para os itens 1 a 8, faça a associação entre o nome das famílias, o número do grupo e a distribuição representativa
H16 da camada de valência dos elementos de cada família.
H [18Ar]4s23d8 4o 10 níquel
J [54Xe]6s24f145d2 6o 4 háfnio
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
258
3. A representação abaixo corresponde à parte superior da Tabela Periódica, sendo que as letras não correspondem
H16 aos verdadeiros símbolos dos elementos.
1 18
A 2 13 14 15 16 17 S
K M O Q
B D 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 J N R
E F H L P T
C G I U
Todas as perguntas a seguir são relativas apenas aos elementos que constam na representação.
a) Identifique o calcogênio de maior número atômico e o metal alcalino de menor número atômico.
PeB
b) Qual a configuração eletrônica da camada de valência de D, M e P?
d: 3s2; m: 2s22p3; P: 4s24p4
234 1 240
2101,5 850
I II
em casa
Consulte:
Qu’mica
Livro-texto 1
Caderno de Exercícios 1
Tarefa Mínima Tarefa Complementar
Aula 10 Aula 10
• Leia o resumo da aula. • Leia os itens de 1.1 a 1.5, cap. 4.
• Faça os exercícios de 1 a 4, cap. 4. • Faça os exercícios de 5 a 8, cap. 4.
Aula 11 Aula 11
• Faça os exercícios de 15 a 18, cap. 4. • Faça os exercícios de 23 a 26, cap. 4.
• Faça os exercícios 11 e 12 da seção Rumo ao Enem.
259
aulas 12 e 13
Propriedades periódicas
Enem: Transformações químicas
nestas aulas
I. Propriedades periódicas são aquelas que podem ser previstas a partir da posição do elemento químico na tabela, ou seja, de seu
número atômico.
II. São chamadas “periódicas” porque apresentam tendências de repetição a cada período na tabela. Exemplo:
1° 2° 3° Períodos
Massa atômica (u)
40
30
20
10
0
2 10 18
Número atômico
Massa atômica: Propriedade aperiódica.
1° 2° 3° 4° 5° Períodos
F
Eletronegatividade
4,0
O
N C, Br
3,0 I
H
2,0
1,0
Li Rb
Na K Cs
0
2 10 18 36 54
Número atômico
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
260
Energia de ionização Reatividade
1
2 13 14
C
12
Eletronegatividade Variação
do PF e PE
em classe
1. Organize os átomos dos elementos a seguir em ordem 2. Sabendo que 11Na1; 12Mg21; 8O22; 9F2 são espécies iso-
H16 crescente de raio atômico: H23 eletrônicas, organize-as em ordem crescente de raio
Qu’mica
atômico. 12
mg21, 11na1, 9F2 , 8o2
11
Na: 1s22s22p63s1
9
F, 8o , 12mg , 11na
12
Mg: 1s22s22p63s2
8
O: 1s22s22p4 3. (ITA-SP) Qual das opções abaixo apresenta a compa-
9
2 2
F: 1s 2s 2p 5
H23 ração errada relativa aos raios de átomos e de íons?
a) raio do Na1 , raio do Na.
b) raio do Na1 , raio do F2.
c) raio do Mg21 , raio do O22.
d) raio do F2 , raio do O22.
c e) raio do F2 , raio do Mg21.
261
4. Energia de ionização é a energia necessária para se 6. A tabela a seguir traz os valores das 5 primeiras energias
H23 retirar um elétron de um átomo no estado gasoso. A H16 de ionização para um átomo de carbono. Justifique o
primeira energia de ionização de um átomo X pode ser fato de o valor da quinta energia de ionização ser bem
equacionada genericamente por: superior às outras.
na , 12mg , 8o , 9F
X(g) 1 E.I. → X1(g) 1 elétron 11
2 352
4 619
6 221
5. Considere a representação a seguir:
37 820
H23
E1 E2 E3
Teremos:
a) E1 5 E2 5 E3
em casa
Consulte:
Livro-texto 1
Caderno de Exercícios 1
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
262
rumo ao
Enem
1. (UFV-GO) Leia o poema apresentado a seguir. c d) as partículas podem atravessar poros e canais
H16 celulares, o que poderia causar impactos desco-
Pudim de passas
nhecidos aos seres vivos e, até mesmo, aos ecos-
Campo de futebol
sistemas.
Bolinhas se chocando
e) o organismo humano apresenta imunidade con-
Os planetas do sistema solar tra partículas tão pequenas, já que apresentam a
Átomos mesma dimensão das bactérias (um bilionésimo de
Às vezes metro).
São essas coisas
3. O átomo de hidrogênio tem diâmetro aproximado de
Em química escolar
H16 1028 cm. Se ele aumentasse até ficar do tamanho de uma
LEAL, Murilo Cruz. Soneto de hidrogênio.
São João Del Rei: Ed. UFSJ, 2011.
bola de bilhar (5 cm), e esta, por sua vez, aumentasse na
mesma proporção, quantas vezes a bola de bilhar seria
O poema faz parte de um livro publicado em homena-
maior que a Terra?
gem ao Ano Internacional da Química. A composição
metafórica presente nesse poema remete: Dado: diâmetro da Terra > 12,5 milhões de metros.
c a) aos modelos atômicos propostos por Thomson, Dalton a) 10
e Rutherford.
b) 8
b) às teorias explicativas para as leis ponderais de Dal-
c) 6
ton, Proust e Lavoisier.
d) 4
c) aos aspectos dos conteúdos de cinética química no
contexto escolar. c e) 2
d) às relações de comparação entre núcleo/eletrosfera
4. Os radioisótopos ou isótopos radioativos são hoje
e bolinha/campo de futebol.
H23 largamente utilizados na medicina para diagnósti-
e) às diferentes dimensões representacionais do sistema co, estudo e tratamento de doenças. Por exemplo, o
solar.
cobalto-60 é usado para destruir e impedir o cresci-
2. (Enem) mento de células cancerosas. Quando em solução
H17 aquosa, esse elemento químico geralmente é encon-
Na manipulação em escala nanométrica, os átomos re-
velam características peculiares, podendo apresentar tole- trado na forma de um cátion trivalente. O número de
rância à temperatura, reatividade química, condutividade prótons, de nêutrons e de elétrons encontrados no
60
elétrica, ou mesmo exibir força de intensidade extraordi- 27
Co 31 é, respectivamente:
nária. Essas características explicam o interesse industrial a) 33, 27 e 24.
pelos nanomateriais que estão sendo muito pesquisados
b) 27, 60 e 24.
em diversas áreas, desde o desenvolvimento de cosméticos,
Rumo ao Enem
tintas e tecidos, até o de terapias contra o câncer. c) 60, 33 e 27.
LACAVA, Z. G. M; MORAIS, P. C. Nanobiotecnologia e Saúde. d) 27, 33 e 27.
Disponível em: <www.comciencia.br> (adaptado).
c e) 27, 33 e 24.
A utilização de nanopartículas na indústria e na medi-
cina requer estudos mais detalhados, pois: 5. (Enem) Os núcleos dos átomos são constituídos de pró-
a) as partículas, quanto menores, mais potentes e ra- H16 tons e nêutrons, sendo ambos os principais responsáveis
diativas se tornam. pela sua massa. Nota-se que, na maioria dos núcleos,
b) as partículas podem ser manipuladas, mas não ca- essas partículas não estão presentes na mesma propor-
racterizadas com a atual tecnologia. ção. O gráfico mostra a quantidade de nêutrons (N) em
c) as propriedades biológicas das partículas somente função da quantidade de prótons (Z) para os núcleos
podem ser testadas em microrganismos. estáveis conhecidos.
263
160 24
0
25
0
26
0
7. A descoberta dos isótopos foi de grande importância
150 22 23 H23 para o conhecimento da estrutura atômica da matéria.
0 0
Núcleos estáveis Sabe-se hoje que os isótopos 54Fe e 56Fe têm, respectiva-
140 20 21
0 0
mente, 28 e 30 nêutrons.
130 18 19
0 0
A razão entre as cargas elétricas dos núcleos dos isóto-
120 17
0
pos 54Fe e 56Fe é igual a:
Número de nêutrons (N)
110 15 16
0 0
a) 0,5 c) 1,5 e) 2,5
100 13 14
0 0
c b) 1,0 d) 2,0
90 12
0
8. (UnB-DF)
80 10 11
0 0
A palavra “átomo” foi cunhada pelos gregos, mas, nas
70 90
primeiras décadas do século XIX, não havia evidência ex-
60 70 80 perimental de que a matéria fosse composta de átomos. [...]
Z 5 N para os núcleos
50 Em 1827, o naturalista inglês Robert Brown obser-
60
sobre esta linha
40 50
vou que grãos de pólen boiando em um copo de água
30 se movimentavam constantemente, em um zigue-zague
30 40
caótico, sem que nenhuma força os empurrasse. Brown
20 20
chegou a achar que o pólen estivesse vivo, mas recuou
10 10
em seguida: o efeito era o mesmo com pó de granito. Ali
0 estava um mistério para ser resolvido. Alguns cientistas,
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 no entanto, especularam que o movimento browniano
Número de prótons (Z) fosse causado pelo choque aleatório entre as moléculas
KAPLAN, I. Física Nuclear. Rio de Janeiro: que compunham o sistema. Anos depois, Albert Einstein
Guanabara Dois, 1978 (adaptado). cogitou que, embora os átomos fossem pequenos demais
O antimônio é um elemento químico que possui 50 pró- para serem observados, seria possível estimar o seu ta-
tons e possui vários isótopos – átomos que só se diferem manho calculando-se seu impacto cumulativo em objetos
pelo número de nêutrons. De acordo com o gráfico, os “grandes” — como um grão de pólen. Se a teoria atômica
estivesse certa, então deveria ser possível, analisando-
isótopos estáveis do antimônio possuem:
-se o movimento das partículas “grandes” (chamado mo-
a) entre 12 e 24 nêutrons a menos que o número de
vimento browniano), calcular as dimensões físicas dos
prótons. átomos. Einstein assumiu que o movimento aleatório
b) exatamente o mesmo número de prótons e nêutrons. das partículas em suspensão era causado pela colisão
c) entre 0 e 12 nêutrons a mais que o número de prótons. de trilhões e trilhões de moléculas de água e computou
o peso e o tamanho dos átomos, dando a primeira prova
c d) entre 12 e 24 nêutrons a mais que o número de prótons.
experimental de existência deles. Einstein foi além: cal-
e) entre 0 e 12 nêutrons a menos que o número de prótons. culou que um grama de hidrogênio continha 3,03 3 1023
6. Pesquisadores têm aprofundado o conhecimento da átomos, valor surpreendentemente próximo do real. Sua
H23 Química do hidrogênio ao pesquisar fontes alternati- fórmula foi confirmada em 1908 pelo francês Jean Perrin.
vas de energia limpa para o futuro. O abastecimento Abria-se ali o mundo do muito pequeno.
Internet: <www.moderna.com.br/>. Especial Einstein:
desse elemento é de baixo custo e inexaurível, uma vez
100 anos de relatividade (com adaptações).
que utiliza a energia solar para produzi-lo a partir da
Com base na leitura e interpretação do texto, uma
decomposição fotoquímica da água. A grande maioria
Rumo ao Enem
264
de luz como consequência de uma reação química, a Esses minerais foram separados em dois grupos:
quimiluminescência, pode ser explicado pela(o): • grupo X – minerais cuja fórmula química contém um
a) redução dos raios atômicos e perda de elétrons da elemento do quarto período da Tabela Periódica;
camada de valência. • grupo Y – minerais que não apresentam essa carac-
terística.
b) absorção da energia acumulada pelos prótons e
liberação da mesma pelo oxalato de fenila. Pertencem ao grupo Y os minerais:
c c) excitação dos elétrons para camadas mais energé- c a) quartzo, galena e barita.
ticas e volta dos mesmos à posição original. b) rutilo, quartzo e galena.
d) aumento da energia dos prótons presentes no cyalu- c) barita, calcita e cuprita.
me e interação com os nêutrons do peróxido de hi- d) galena, barita e rutilo.
drogênio. e) quartzo, rutilo e cuprita.
e) quebra do núcleo com consequente liberação de
13. (Enem) O cádmio, presente nas baterias, pode chegar
energia. ao solo quando esses materiais são descartados de
H16
10. O selênio é um elemento químico essencial ao funcio- maneira irregular no meio ambiente ou quando são
namento do organismo, e suas principais fontes são o incinerados. Diferentemente da forma metálica, os íons
H23
trigo, as nozes e os peixes. Nesses alimentos, o selênio Cd2+ são extremamente perigosos para o organismo,
pois eles podem substituir íons Ca21, ocasionando uma
está presente em sua forma aniônica Se22. Existem na
doença degenerativa dos ossos, tornando-os muito
natureza átomos de outros elementos químicos com a
porosos e causando dores intensas nas articulações.
mesma distribuição eletrônica desse ânion. O símbolo
Podem ainda inibir enzimas ativadas pelo cátion Zn21,
químico de um átomo que possui a mesma distribuição
que são extremamente importantes para o funciona-
eletrônica desse ânion está indicado em: mento dos rins. A figura mostra a variação do raio de
c a) Kr c) As e) U alguns metais e seus respectivos cátions.
b) Br d) Te
Ca Na Cd A, Zn
11. Em uma das primeiras classificações periódicas, os
H16 elementos químicos eram organizados em grupos de
três, denominados tríades. Os elementos de cada tríade 197 pm 191 pm 152 pm 143 pm 137 pm
apresentam propriedades químicas semelhantes, e a
massa atômica do elemento central equivale aproxi- Ca21 Na11 Cd21 A,31 Zn21
madamente à média aritmética das massas atômicas
dos outros dois. Observe as tríades a seguir:
100 pm 102 pm 103 pm 53 pm 83 pm
Li C, S Raios atômicos e iônicos de alguns metais.
Na Br X ATKINS, P; JONES, L. Princípios de Química: questionando a vida
moderna e o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001 (adaptado).
K I Te
Com base no texto, a toxicidade do cádmio em sua
Com base nos critérios dessa classificação, a letra X forma iônica é consequência de esse elemento:
corresponde ao seguinte elemento químico: a) apresentar baixa energia de ionização, o que favore-
a) O c c) Se e) Rb ce a formação do íon e facilita sua ligação a outros
b) As d) Po compostos.
b) possuir tendência de atuar em processos biológicos
12. Observe alguns minerais e suas fórmulas químicas in-
Rumo ao Enem
mediados por cátions metálicos com cargas que va-
H16 dicados na tabela a seguir:
riam de 11 a 13.
Mineral Fórmula química c c) possuir raio e carga relativamente próximos aos de
barita BaSO4 íons metálicos que atuam nos processos biológicos,
causando interferência nesses processos.
calcita CaCO3
d) apresentar raio iônico grande, permitindo que ele
cuprita Cu2O cause interferência nos processos biológicos em que,
galena PbS normalmente, íons menores participam.
quartzo SiO2 e) apresentar carga 12, o que permite que ele cause
interferência nos processos biológicos em que, nor-
rutilo TiO2 malmente, íons com cargas menores participam.
265
Rumo ao Enem
266
anotações
Interdisciplinares
Atividades
Atividades Interdisciplinares
Os movimentos
da Lua e da Terra
Olhando o céu
A observação e a descrição do movimento de planetas e estrelas têm sido realizadas por grupos humanos
desde muito cedo ao longo da História. No final da Pré-História, quando a caça-coleta começou a ser subs-
tituída pela agricultura-pastoreio, o ser humano ganhou tempo livre, de contemplação: sem a necessidade
permanente de obter caça e tendo sua sobrevivência garantida pela colheita – feita uma vez por ano –, o
ser humano começou a desviar seu olhar da terra para contemplar cada vez mais os céus.
O desenvolvimento de calendários, baseados na observação do movimento dos astros no céu, foi uma
conquista precoce das primeiras civilizações, desde o Egito e a Mesopotâmia até os incas e astecas na
América. Há registro de perturbações nesse movimento em uma tábua de barro encontrada em escavações
arqueológicas na Síria, escrita em língua ugarítica, que descreve um eclipse solar ocorrido precisamente no
dia 5 de março de 1223 a.C., já feita a adaptação ao calendário atual.
Mais tarde, em sua descrição do universo, o filósofo grego Aristóteles (século IV a.C.) distinguiu duas
regiões: sublunar e supralunar. Na região sublunar, onde vivem os homens, encontravam-se terra, água, ar
e fogo, elementos mutáveis, submetidos a movimentos retilíneos e descontínuos. Já a região supralunar era
preenchida de “éter” (uma hipotética substância que ocuparia esses espaços) e caracterizada pelos movi-
mentos circulares e permanentes.
De acordo com Aristóteles, a Lua era a fronteira entre esses dois universos: flutuava no éter, seguia um
movimento circular ao longo da abóbada celeste, mas passava por algumas mudanças, como os eclipses. A
travessia da Lua diante do Sol caracterizava uma exleipsis, palavra grega derivada do verbo ekleípō (= deixar
para trás).
O astrônomo egípcio Ptolomeu (século II) partiu da descrição de Aristóteles e, utilizando antigos regis-
tros astronômicos babilônicos, elaborou uma precisa representação do Universo em sua obra, o Almagesto
(= grande tratado). Com isso, ele fundou o geocentrismo, concepção segundo a qual a Terra (morada
dos humanos, mais importante criação divina) era o centro do Universo. A visão de mundo aristotélica-
-ptolomaica adequava-se ao Cristianismo, uma vez que colocava a Terra no centro do Universo e a descrevia
como um local de imperfeição (em oposição ao céu perfeito, eterno e imutável, morada de Deus).
Somente durante o Renascimento (séculos XIV a XVI) a visão aristotélica-ptolomaica foi ultrapassada,
graças ao surgimento de novas concepções aprimoradas por observações astronômicas cada vez mais pre-
cisas. A invenção do telescópio para observação (1609-1610) e as teses de Nicolau Copérnico (1473-1543) e
Galileu Galilei (1564-1642) foram fundamentais para a afirmação do heliocentrismo, visão segundo a qual a
Terra não estava no centro do Universo, mas girava em torno do Sol.
Atividades Interdisciplinares
414
da posição inicial, atingindo uma posição de máximo afastamento. Com o passar dos dias, esse ponto inicia seu movimento de
retorno, passa pela posição inicial e reinicia seu afastamento, agora para o lado oposto, atingindo, em certa data, outra posição de
máximo afastamento.
Resumindo, durante o dia, o arco descrito pelo movimento aparente do Sol em relação à Terra inicia no lado em que está o
ponto cardeal leste e vai até o lado em que está o ponto cardeal oeste. Entretanto, ao longo de um ano, esse arco pendula de norte
a sul e de sul a norte. Isso explica o maior ou menor período de incidência dos raios solares nas regiões de nosso planeta.
Visualize esse movimento no seguinte endereço: <http://astro.unl.edu/classaction/animations/coordsmotion/transitmovie.swf>.
Acesso em: 12 mar. 2015.
O movimento pendular explica por que os lugares
onde o Sol “nasce” e “se põe” não servem como referência
segura para a localização dos pontos cardeais leste (L) e
oeste (O). Apenas nas datas referentes aos equinócios da
primavera ou de outono, quando o Sol se encontra “a
pino” sobre o Equador, o “nascer” e o “pôr” do Sol ocor- L
rem nessa região, respectivamente, nos pontos cardeais
leste e oeste.
N S
Assim sendo, o máximo que se pode afirmar, para efei-
to de orientação, é que o ponto em que o Sol “surge” no
horizonte pela manhã situa-se do lado em que se encontra O
o ponto cardeal leste e que o ponto em que o Sol “desapa-
O arco descrito pelo Sol em torno da Terra se
rece” no horizonte à tarde situa-se do lado em que se en- desloca no horizonte ao longo do ano.
contra o ponto cardeal oeste.
Os movimentos da Terra
O astrônomo alemão Johannes Kepler (1571-1630), a
eclíptica
partir de cuidadosas observações feitas, principalmente Eixo da N
pelo astrônomo dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601), Plano
equatorial
deduziu que os planetas descrevem órbitas elípticas em N
A
torno do Sol, nas quais esse astro ocupa um dos focos da
elipse. No caso de nosso planeta, para algumas análises, N
é possível aproximar sua trajetória em torno do Sol por α
uma circunferência. D
marcelclemenS/ShutterStock/glow ImageS
um movimento de rotação em torno de um eixo que N
B
passa pelo centro de nosso planeta, cujas extremidades
Atividades Interdisciplinares
N
constituem os polos geográficos norte (N) e sul (S). O
α
plano perpendicular a esse eixo, que contém o centro
Eclíptica
da Terra, é denominado plano equatorial. A intersecção C
desse plano com a superfície terrestre constitui a linha S α 5 23¡
do Equador.
Devido ao fato de o eixo de rotação da Terra não ser FotoS: Igor koValchuk/ShutterStock/glow ImageS; anton
BalaZh/ShutterStock/glow ImageS
perpendicular à eclíptica, esses dois planos descritos não
são coincidentes. O ângulo entre o plano equatorial e a
eclíptica é, aproximadamente, 23°.
415
Para saber mais
Recomendamos uma visita aos seguintes sites:
• <http://astro.unl.edu/classaction/animations/lunarcycles/lunar_applet033.html> (animação em inglês). Acesso em:
3 out. 2015
• <www.mailxmail.com/curso-iniciacion-astronomia/luna-orbita-lunar> (descrição detalhada da órbita lunar – em
espanhol). Acesso em: 3 out. 2015
• <www.zenite.nu/>. Acesso em: 3 out. 2015
As aparências da Lua
Sabemos que, apesar de mostrar sempre a mesma face para um observador na Terra, a Lua adquire diferentes
aparências em nosso céu noturno ao longo de quase um mês. A montagem de fotografas indica algumas delas.
Para diferenciá-las, foram atribuídos nomes diferentes para cada uma das aparências.
trIStan3D/ShutterStock/glow ImageS
Atividades Interdisciplinares
No decorrer de 28 dias (aproximadamente), a Lua se apresenta em diferentes visualizações para um observador na Terra.
As fases da Lua
Para um observador terrestre, analogamente ao movimento aparente do Sol, a Lua sempre se desloca para oeste. Devido à combinação entre
os movimentos da Lua em torno da Terra e desta em torno do Sol, acrescido ao fato de os períodos de rotação (da Terra em torno de seu eixo e
da Lua em torno da Terra) serem diferentes, para um observador na Terra, a Lua passa a ser visível no céu com 50 minutos de atraso a cada dia.
Como a posição entre Terra, Sol e Lua varia ao longo do período sinódico, a parcela da face da Lua iluminada pelo Sol que podemos
visualizar varia gradativamente. É usual dividir o período de rotação da Lua em torno da Terra (< 29,5 dias, chamado mês lunar) em quatro
intervalos de tempo iguais de, aproximadamente, 1 semana. Apesar de, a cada dia, a Lua apresentar aparência diferente, por simplicidade,
essas aparências são divididas em quatro grupos, denominados fases. São elas: cheia, minguante, nova e crescente.
416
As fases da Lua são iguais para qualquer observador no planeta. Por exemplo, se na cidade de Araçatuba-SP um observador presencia
a fase de Lua cheia, à noite, um observador no Japão também observará a mesma fase.
MYOTIS/SHUTTERSTOCK/
GLOW IMAGES
na Terra visualiza integralmente a face Lua, vista por um observador no
iluminada da Lua. No auge dessa fase, hemisfério Sul da Terra, é um semi-
a Lua nasce a leste, aproximadamente O L círculo com a face iluminada voltada
às 18h, e se põe a oeste, aproximada- para o leste. Nesse período, a Lua
mente às 6h do dia seguinte. nasce à meia-noite e se põe ao meio-
-dia, aproximadamente.
Nova: durante essa fase, o hemisfério Crescente: no auge dessa fase, que
SOMCHAI SOM/
SHUTTERSTOCK/GLOW IMAGES
ASTROSTAR/SHUTTERSTOCK/
GLOW IMAGES
da Lua voltado para a Terra não refle- ocorre cerca de uma semana depois
te a luz do Sol. É dito que a Lua está da fase nova, a Lua nasce aproxi-
em conjunção com o Sol. A Lua Nova madamente ao meio-dia e se põe à
nasce por volta das 6h e se põe às O L
meia-noite. Para um observador no
18h. Ou seja, ela não aparece no céu hemisfério Sul, a aparência da Lua é
noturno de um observador. de um semicírculo, cuja face ilumi-
nada está voltada para o oeste. Já
no hemisfério Norte, ao contrário, o
semicírculo iluminado está voltado
para leste.
Atividades Interdisciplinares
do de rotação – coincidir com
o tempo que ela leva para dar
uma volta em torno da Terra –
período de translação.
A foto à esquerda mostra o lado da Lua sempre voltado para a Terra. A foto à
direita mostra a face da Lua não voltada para a Terra.
417
Os eclipses
Eclipsar significa ocultar, desaparecer. Portanto, quando se diz que ocorrerá um eclipse lunar, podemos entender que, durante certo
intervalo de tempo, a Lua, que se encontrava visível no céu, passa a ficar oculta. Da mesma maneira, em um eclipse solar, o Sol, antes
visível, torna-se oculto durante certo intervalo de tempo.
O eclipse lunar
O eclipse lunar ocorre quando a Lua, em seu movimento de rotação em torno da Terra, atravessa o cone de sombra da Terra. Note
o esquema.
A penumbra
Sol Lua
Note que um eclipse lunar só pode ocorrer quando a Lua está na fase cheia.
O eclipse solar
O eclipse solar ocorre quando o Sol torna-se oculto devido ao alinhamento entre o Sol, a Lua e a Terra. Observe o esquema.
P
Sol S
P
Lua
Terra
B
P = Penumbra
S = Sombra
Luz do Sol
5,2°
Eclipse
Situação de eclipse
418
Atividade
O movimento pendular do Sol em relação à Terra nos ajuda a compreender por que nem sempre o Sol está “a pino”
ao meio-dia. Nos equinócios, o Sol encontra-se a pino sobre a linha do Equador.
Equador
Trópico de Capricórnio
Equador
FotoS: Igor koValchuk/ShutterStock/glow ImageS;
anton BalaZh/ShutterStock/glow ImageS
Equador
Trópico de Capricórnio
Atividades Interdisciplinares
situadas entre os trópicos), uma quando o Sol estiver “se Oeste
419
1 Com base na figura a seguir, identifique, entre as posições da Terra em relação ao Sol (pontos A, B, C e D), aquelas
que se referem aos equinócios de março e de setembro.
eclíptica
Eixo da
N
Plano
equatorial
N
A
N
α
D
Sol
N
B
N
α
Eclíptica C
S α 5 23°
em B, é inverno no hemisfério Sul, estação que ocorre em meados de junho. como o movimento da terra em torno do Sol é no sentido anti-horário
(para quem olha a terra pelo polo norte), a posição c deve corresponder ao equinócio de setembro (equinócio da primavera no hemisfério Sul ou
equinócio de outono no hemisfério norte). logo, a posição a deve corresponder ao equinócio de março (equinócio do outono no hemisfério Sul
ou equinócio de primavera no hemisfério norte).
I. Esse antigo ditado reforça a importância de, ao construirmos casas, darmos orientações adequadas aos dormitó-
rios, de forma a garantir o máximo de conforto térmico e salubridade.
Assim, confrontando casas construídas em Lisboa (ao norte do Trópico de Câncer) e em Curitiba (ao sul do Trópico
de Capricórnio), para garantir a necessária luz do sol, as janelas dos quartos devem estar voltadas, respectiva-
mente, para os pontos cardeais:
a) norte / sul. d) oeste / leste.
c b) sul / norte. e) oeste / oeste.
c) leste / oeste.
Atividades Interdisciplinares
420
3 (Enem – Adaptada) Leia o texto a seguir.
O jardim de caminhos que se bifurcam [...] Uma lâmpada aclarava a plataforma, mas os rostos dos meninos ficavam
na sombra. Um me perguntou: O senhor vai à casa do Dr. Stephen Albert? Sem aguardar resposta, outro disse: A casa
fica longe daqui, mas o senhor não se perderá se tomar esse caminho à esquerda e se em cada encruzilhada do caminho
dobrar à esquerda.
BOrgeS, J. Ficções. rio de Janeiro: globo, 1997. p. 96. Adaptado.
c a) oeste, sul e leste. o nascer do Sol no equinócio ocorre no ponto leste. como o Sol nasce à NO NE
b) leste, sul e oeste. direita dos meninos, quando eles orientam o visitante a tomar o caminho
à esquerda, eles orientam esse visitante (como pode ser observado na O L
c) oeste, norte e leste.
rosa dos ventos ao lado) a seguir na direção oeste; ao tomar o caminho
d) leste, norte e oeste. à esquerda nas duas encruzilhadas, ele se movimentará na primeira en-
SO SE
e) leste, norte e sul. cruzilhada para o sul e na segunda encruzilhada para o leste.
S
4 (Enem – Adaptada) O texto foi extraído da peça Troilo e Créssida, de William Shakespeare, escrita provavelmente
em 1601.
“Os próprios céus, os planetas, e este centro reconhecem graus, prioridade, classe, constância, marcha, distância,
estação, forma, eis porque o glorioso astro Sol está em nobre eminência entronizado e centralizado no meio dos outros,
e o seu olhar benfazejo corrige os maus aspectos dos planetas malfazejos, e, qual rei que comanda, ordena sem entraves
aos bons e aos maus.”
(personagem Ulysses, Ato I, cena 3).
SHAKeSPeAre, W. Troilo e Créssida. Porto: Lello & Irmão, 1948.
a) Explique a diferença entre os modelos geocêntrico e heliocêntrico aplicados ao nosso sistema solar.
no sistema geocêntrico, defendido por ptolomeu, no século II, em sua obra Almagesto (tradução: o grande tratado), a terra era o centro
do universo, com os demais corpos celestes, planetas e estrelas orbitando ao seu redor. no sistema heliocêntrico, sistematizado por
copérnico, cuja abordagem teórica foi publicada no ano de sua morte, 1543, no livro De revolutionibus orbium coelestium (“Da revolução
de esferas celestes”), a terra, os planetas e seus satélites orbitam em torno o Sol.
Atividades Interdisciplinares
b) O texto adota o modelo geocêntrico ou heliocêntrico? Justifique sua resposta.
modelo heliocêntrico. Isso se justifica na passagem: “[...] eis porque o glorioso astro Sol está em nobre eminência entronizado e centralizado no meio
dos outros [...]”. obs.: É provável que Troilo e CrŽssida tenha sido escrita no fim de 1601. anos mais tarde, galileu foi julgado pelo tribunal do Santo
ofício por defender o heliocentrismo e obrigado a rejeitar essa teoria. Somente em 1983 a Igreja católica admitiu formalmente o erro nesse julgamento.
421
5 (Enem – Adaptada) A figura abaixo mostra um eclipse solar em cinco diferentes pontos do planeta, no instante em
que foi fotografado.
Sol
II
III
IV
V
Terra
A B C
a) Qual é o significado de haver na figura duas regiões distintas: uma cinza e outra preta?
a região cinza é a região de penumbra. um observador nessa região presenciará o eclipse parcial do Sol. a região preta é a região de sombra.
um observador nessa região presenciará o eclipse total do Sol.
6 (Enem – Adaptada) Um grupo de pescadores pretende passar um fim de semana do mês de setembro, embarcado,
pescando em um rio. Uma das exigências do grupo é que, no fim de semana a ser escolhido, as noites estejam ilu-
minadas pela Lua o maior tempo possível.
A figura representa as fases da Lua no período proposto.
Atividades Interdisciplinares
24 de setembro
2 de outubro 17 de setembro
10 de setembro
422
SETEMBRO 2012 OUTUBRO 2012
D S T Q Q S S D S T Q Q S S
01 01 02 03 04 05 06
02 03 04 05 06 07 08 07 08 09 10 11 12 13
09 10 11 12 13 14 15 14 15 16 17 18 19 20
16 17 18 19 20 21 22 21 22 23 24 25 26 27
23 24 25 26 27 28 29 28 29 30 31
30
a) Considerando-se as características de cada uma das fases da Lua e o comportamento desta no período delimi-
tado, entre as datas mencionadas na figura, encontre o fim de semana que melhor atenderia às exigências dos
pescadores.
entre uma fase e outra, há um período de 7 dias. Se 10 de setembro é lua minguante, então 3 de setembro é lua cheia.
consultando o calendário, um fim de semana possível é 1 e 2 de setembro. por outro lado, a lua está em fase cheia em 2 de outubro,
terça-feira. logo, no fim de semana anterior (29 e 30 de setembro) também a lua estará próxima à fase cheia. portanto,
esse também é um fim de semana possível. entre as duas datas, a mais apropriada (mais próxima da fase cheia) é a do fim de semana de
1 e 2 de setembro.
b) Durante o feriado do dia 12 de outubro, a Lua estará transitando entre quais fases? Justifique sua resposta.
2 de outubro é lua cheia; mais 7 dias, 9 de outubro, será lua minguante; mais 7 dias, 16 de outubro, será lua nova. logo, no feriado do dia 12,
a lua estará transitando entre as fases minguante e nova.
7 A figura a seguir mostra os horários em que a Lua nasce e se põe, nas quatro principais fases.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Lua cheia Lua cheia
Lua minguante
Lua nova
Lua crescente
Por exemplo, note que, durante a fase cheia, a Lua nasce por volta das 18 horas e se põe por volta das 6 horas.
Certo dia, no Brasil, no ponto mais alto de sua trajetória, a Lua foi vista conforme mostra a foto.
trIStan3D/ShutterStock/glow ImageS
Atividades Interdisciplinares
Oeste Leste
423
a) Qual é a fase da Lua? Justifique sua resposta.
Dica:
“Corcunda para o poente... quarto crescente...
Corcunda para o levante... quarto minguante....”
traduzindo: Face iluminada voltada para oeste, a lua estará na fase crescente. Face iluminada voltada para leste, a lua estará na fase minguante.
na foto, a face iluminada está voltada para oeste (poente). logo, a fase é crescente.
anotações
Atividades Interdisciplinares
424
ANGLO
A coleção de Ensino Médio do Sistema Anglo de Ensino foi planejada para os
alunos do século XXI, empreendedores e ávidos por inovações e conhecimento.
O que se propõe neste segmento é aliar a motivação dos alunos com a
qualidade de ensino e os elevados padrões acadêmicos – uma tríade que
representa um trabalho de excelência nas escolas.
Com o conhecimento adquirido na escola, o aluno se sentirá pronto para a
vida em sociedade e, como cidadão, poderá interferir na realidade em que vive.
Nosso objetivo é transformar o lema: “aula dada, aula estudada” em prática,
provocando o exercício da autonomia e o aperfeiçoamento constantes.
O material é composto de Caderno do Aluno, Livro-texto e Caderno de
Exercícios, além de diversos recursos digitais e ferramentas disponíveis no portal
do Sistema.
Venha conosco nessa jornada!
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