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GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS

OFICINAS DE LÍNGUA PORTUGUESA


1ª série do Ensino Médio

VOLUME 1
Governo do Estado

Governador
José Renan Vasconcelos Calheiros Filho

Vice-Governador
José Luciano Barbosa da Silva

Secretário de Estado da Educação


José Luciano Barbosa da Silva.

Secretária Executiva de Educação


Laura Cristiane de Souza

Secretário Executivo de Gestão Interna


Sérgio Paulo Caldas Newton

Superintendente de Políticas Educacionais - SUPED


Ricardo Lisboa Martins

Superintendente de Gestão do Sistema Estadual de Educação - SUSE


Wilany Felix Barbosa

Superintendente da Rede Estadual de Ensino - SURE


Roseane Ferreira Vasconcelos

Equipe de Elaboração e Revisão - Supervisão do Ensino Médio

Daniel Melo Macedo


Denilma Diniz Botelho
Ana Maria do Nascimento Silva
Cícera Meireles dos Santos
Jailson Barbosa Costa
Maria José da Rocha Siqueira
Soraia Maria da Silva Nunes
Sebastião Ferreira Palmeira Júnior
Caro(a) professor(a)

O Programa Escola 10, mais que uma proposta de governo é uma POLÍTICA DE ESTADO, definida
pela Lei Estadual Nº 8.048, de 23 de Novembro de 2018, que institui o Programa Escola 10, com
a finalidade de garantir os direitos de aprendizagem dos estudantes da educação básica de todas
as redes públicas de Alagoas, define as diretrizes gerais, e dá outras providências.

As ações do Programa Escola 10 têm por objetivo garantir o REGIME DE COLABORAÇÃO entre o
Estado de Alagoas e seus Municípios em prol da melhoria da qualidade social da educação nas redes
públicas: I - garantir que todos os estudantes dos sistemas públicos de ensino estejam alfabetizados,
em Língua Portuguesa e em Matemática, até o final do 2º ano do ensino fundamental; II - reduzir os
índices de alfabetização incompleta, letramento insuficiente e diminuir a distorção idade-série na
Educação Básica; III - melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica -IDEB; e IV -
construir propostas para a definição dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes
na Educação Básica.

Os processos de planejamento e gerenciamento das atividades com foco na gestão para resultados,
devem ser desenvolvidos para que Alagoas consiga elevar os padrões de qualidade de ensino e
garanta os direitos de aprendizagem dos estudantes alagoanos. Para isto, a Secretaria de Estado da
Educação de Alagoas, apresenta o Guia de Orientações Didático-Pedagógicas das Oficinas de
Leitura e Resolução de Problemas, para que os professores de Língua Portuguesa e Matemática façam
uso do material didático nas turmas de 2º, 5º e 9º ano do Ensino Fundamental e 1ª e 3ª séries do Ensino
Médio.

Por fim, ressalto que todos os estudantes de Alagoas têm o direito de aprender e, mais que isso, TODOS
APRENDEM. Precisamos resgatar cada vez mais nossa ESCOLA PÚBLICA, enquanto espaço de
excelência para o ensino e aprendizagem, possibilitando que crianças e jovens alagoanos obtenham
uma educação de qualidade social.

Contamos com seu comprometimento, e agradecemos sua participação.

José Luciano Barbosa da Silva


Vice-Governador e Secretário de Estado da Educação
SUMÁRIO

Apresentação (em outro arquivo)


Introdução (em outro arquivo)
Orientações didáticas para a realização das oficinas
Oficina 1 – Gênero Textual: Literatura de Cordel
Oficina 2 – Gênero Textual: Literatura de Cordel
Oficina 3 – Gênero Textual: Soneto
Oficina 4 – Gênero Textual: Soneto
Oficina 5 – Gênero Textual: Soneto
Oficina 6 – Gênero Textual: Notícia
Oficina 7- Gêneros Textuais: Crônica
Linguagem verbal e não verbal.
Elementos da narrativa.
Elementos articuladores.
Oficina 8 – Gêneros Textuais: Crônica
Oficina 9 – Gêneros Textuais: Crônica

Anexos - imagens
Anexos - Questões complementares
Escala de Proficiência
Matriz comentada do INEP
ROTINA DAS OFICINAS ESCOLA 10

ORGANIZAÇÃO DA TURMA
A organização da sala e dos estudantes deve ser flexível de modo a atender a intenção pedagógica da oficina. Para isso,
sugere-se que as atividades sejam realizadas individualmente, em duplas ou em trios. Outras possibilidades de
organização devem ser instituídas de acordo com a configuração das atividades propostas.
PROBLEMATIZAÇÃO
A problematização é um momento importante, pois possibilita aproximar o objeto de estudo da oficina ao cotidiano
do estudante. Deve ser uma oportunidade motivadora e envolvente para o acolhimento e introdução das temáticas
previstas. A sugestão é que sejam utilizados materiais diversos, alternativos e lúdicos, de modo a construir um ambiente
de aproximação com os principais conceitos.
LEITURA DAS QUESTÕES
Inicialmente, a leitura deve ser realizada de modo silencioso pelo estudante, visando estabelecer um primeiro contato
com o enunciado e as alternativas de modo a construir conexões mentais para os processos de resolução.
Posteriormente, em voz alta, o professor ou um estudante voluntário retoma a leitura.
RESOLUÇÃO DA QUESTÃO
Após a leitura, recomenda-se que os estudantes respondam as questões. O professor deve estar atento e registrar os
diferentes caminhos e estratégias utilizadas. O docente discutirá coletivamente os mecanismos de resolução, sempre
considerando as sugestões dos estudantes, de modo a valorizar os conhecimentos prévios. É fundamental que se
compreenda o quadro lógico das diversas alternativas de resolubilidade. Entende-se que as estratégias de apropriação
das questões devem ser analisadas, comentadas e discutidas com todos, valorizando o fazer do estudante e a
socialização dos métodos individuais. Destarte, sugere-se as seguintes metodologias:
● A questão, em um primeiro momento, precisa ser resolvida pelos estudantes e, posteriormente, o professor
explora os diferentes caminhos para a solução, comentando as respostas e valorizando a fala e o fazer do
estudante;
● Outra estratégia é fomentar o protagonismo estudantil, formando equipes para que possam buscar estratégias
de resolução. Dessa forma é importante desafiá-los e motivá-los, por meio de abordagens lúdicas e
significativas, bem como ativar o conhecimento prévio, possibilitando-os apresentarem os caminhos utilizados
na resolução das questões.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
São atividades extras com o objetivo de aprofundar e consolidar a aprendizagem dos objetos do conhecimento,
abordados nas oficinas. Elas podem ser resolvidas pelos estudantes individualmente, em duplas ou em grupos,
dependendo da atividade. Pode-se utilizar recursos didáticos e de inovação tecnológicas, tais como: projetor/data-
show, questões impressas, cartazes, quadro, computador, jogos de tabuleiro, vídeos, etc.
Recomenda-se que o professor explore os Objetos Digitais de Aprendizagem - ODAs disponíveis no site:
http://www.escolaweb.educacao.al.gov.br/.
Note que as oficinas indicarão links de ODAs para serem utilizadas como atividades complementares.
IMPORTANTE!
A quantidade de questões foi distribuída por oficina, correspondendo ao trabalho semanal, considerando o ritmo de
aprendizagem diferenciado de cada turma. Na possibilidade das questões serem resolvidas antes do término do tempo
previsto para cada aula, sugere-se que não ultrapasse essa etapa.
Destacamos alguns conceitos que são apresentados no caderno do professor:
● Descritores (D) - indicadores de aprendizagens do SAEB.
● Subdescritores de Matemática D(A), D(B), D(C), D(D) e Subdescritores de Língua Portuguesa podem ser Básico
D(B), Operacional D(O) e Global D(G), são desdobramentos dos descritores do SAEB, variações, conceitos que
importam para o domínio de outros conceitos, bem como, gradação de complexidade.
● Expectativas de Aprendizagens (E) - Habilidades esperadas, relacionadas ao Referencial Curricular de Alagoas.
SEMANA 1
OFICINA 1 - Professor (a), as atividades propostas neste material pedagógico, permitem desenvolver as habilidades
dispostas na Matriz de Referência do SAEB, cujas expectativas de aprendizagem são as descritas nos cadernos do
ESCOLA 10 e elaboradas a partir dos descritores da referida Matriz e de subdescritores gerados com base neles, a fim
de atender uma gradação de complexidade.
As questões elaboradas/selecionadas para esta unidade envolvem a leitura e discussão de textos dos gêneros Cantiga
da Ribeirinha, Cantiga de Amor e letras de música. Fazem parte, também, dos conteúdos desta unidade: variedade
linguística, figura de linguagem e relações de causa e consequência, entre outros. Os textos-base desta unidade são
cantigas trovadorescas e uma canção contemporânea. Para melhor compreensão, sugerimos que se utilize diferentes
estratégias de leitura, tais como: antecipação, levantamento de hipóteses, checagem, dentre outras. Procure, sempre
que possível, propor: realização de leituras tanto individual, quanto coletiva e compartilhada, para verificar como
ocorre a recepção dos textos e diagnosticar dificuldades de compreensão; inferências sobre palavras, expressões e
informações que contribuam para interpretá-los; identificação das razões, as quais entravam o entendimento do texto,
a partir de sublinhados e de anotações, por exemplo, e retrabalhar as informações destacadas.
Expectativa de aprendizagem
Ler poemas de cordel, sonetos, cantigas, notícias e crônicas, utilizando as estratégias de leitura como mecanismos de
interpretação de textos:
- Formulação de hipóteses (antecipação e inferência).
-Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
Refletir sobre o emprego dos elementos articuladores (preposições, conjunções, pronomes e advérbios) nos gêneros
em estudo.
Refletir sobre a variação linguística nos gêneros em estudo.
Refletir sobre o uso da pontuação, ortografia, acentos gráficos nos gêneros em estudo.
Descrição – SAEB Descritores/subdescritores
D6 - Identificar o tema de um texto.
D13(B) - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
D13(O) - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
D13(G) - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
D20 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo
tema, em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas em que serão recebidos.
D18 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.
D17 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
D11 - Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

PROBLEMATIZAÇÃO
Trovadorismo: poesia - Cantigas de amor, de amigo e de escárnio e maldizer...
A experiência mais criativa e fecunda do Trovadorismo - e, portanto, dos primórdios da literatura portuguesa -
encontra-se na poesia trovadoresca. De um lirismo estranho, quando comparados, por exemplo, à poesia moderna,
os poemas dos trovadores podem parecer ultrapassados àqueles que fizerem uma leitura desatenta, superficial.
Segundo Massaud Moisés, a poesia trovadoresca "exige do leitor de nossos dias um esforço de adaptação e um
conhecimento adequado das condições históricas em que a mesma se desenvolveu, sob pena de tornar-se insensível
à beleza e à pureza natural que marcam essa poesia"(...)
Exemplo da lírica trovadoresca:
Cantigas de amigo: o trovador apresenta o outro lado da relação amorosa, isto é, assume um novo "eu lírico": o da
mulher que, humilde e ingênua, canta, por exemplo, o desgosto de amar e, depois, ser abandonada; ou o da mulher
que se apaixonou e fala à natureza, à si mesma ou a outrem sobre sua tristeza, seu ideal amoroso ou, ainda, sobre
os impedimentos de ver seu amado.
https://www.escolaweb.educacao.al.gov.br/odas/lingua-portuguesa-volume1-1-em-problematizacao-oficina1-45095
Leia o texto.
Atrás da porta

Quando olhaste bem nos olhos meus


E o teu olhar era de adeus
Juro que não acreditei
Eu te estranhei
Me debrucei
Sobre teu corpo e duvidei
E me arrastei e te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos
Nos teus pelos
Teu pijama
Nos teus pés
Ao pé da cama
Sem carinho, sem coberta
No tapete atrás da porta
Reclamei baixinho

Dei pra maldizer o nosso lar


Pra sujar teu nome, te humilhar
E me vingar a qualquer preço
Te adorando pelo avesso
Pra mostrar que inda sou tua
Só pra provar que inda sou tua

Na canção “Atrás da porta” Chico Buarque nos remete as cantigas trovadorescas. Que tipo específica de cantiga ele
nos remete? Justifique sua resposta.
https://www.escolaweb.educacao.al.gov.br/odas/lingua-portuguesa-volume1-1-em-problematizacao-oficina1-texto2-45096

Professor, sugerimos que escute esta canção na interpretação de Elis Regina e leve para os estudantes. Nela a cantora
transmite uma dor profunda provocada pelo abandono do homem amado. Não esqueça de chamar a atenção deles
para o fato do compositor (Chico Buarque) ser um homem e que, no entanto, criou o eu-lírico feminino, caracterizando
a canção “Atrás da porta” como uma “cantiga de amigo”.
QUESTÕES
O trabalho proposto para a oficina 1, compreende a resolução das 10 questões do caderno do estudante. Vale ressaltar
que o professor dispõe de autonomia para utilizar este material, de forma que ele complemente o plano de aula com
o intuito de atender aos conteúdos e às expectativas de aprendizagem da 1ª série do Ensino Médio.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Exemplo da lírica trovadoresca:
Cantigas de amor: o trovador confessa, de maneira dolorosa, a sua angústia, nascida do amor que não
encontra receptividade. O "eu lírico" desses poemas se revela, às vezes, na forma de um apelo repetitivo,
no qual não há erotismo, mas amor transcendente, idealizado.
Estudar a literatura portuguesa medieval não significa simplesmente compreender o passado. O estudo das
cantigas trovadorescas, por exemplo, permite-nos uma melhor compreensão da forma como se vê o amor
também no século XX. Pixinguinha e João de Barro, em nosso século, produziram Carinhoso, uma canção
muito conhecida:

Carinhoso
Meu coração, não sei por quê,
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas, mesmo assim, foges de mim.
Ah, se tu soubesses como eu sou tão carinhoso
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim.
Relacione a canção acima aos estudos sobre cantigas trovadorescas. A alternativa verdadeira é:
a) Faz-se perceptível, na letra da canção, a ridicularização dos defeitos humanos, como o fato de a mulher
estar fugindo de uma situação constrangedora, sendo o texto, portanto, uma cantiga satírica.
b) Esta canção assemelha-se às cantigas medievais pelo tratamento dado ao objeto do amor e também
porque, segundo a classificação das cantigas trovadorescas, esta letra pode ser considerada uma cantiga de
amigo, do tipo bailia.
c) A postura do trovador diante da mulher amada coincide com o eu-lírico da canção: a mulher, que é
facilmente conquistada, caracteriza esse texto como uma cantiga de amor.
d) A mulher, no texto, sofre a coita amorosa, identificada na letra da música, pelas palavras foges e fugirias.
e) A canção Carinhoso aproxima-se das cantigas trovadorescas pelo tratamento dado à mulher amada – uma mulher
praticamente inatingível – bem como pela existência de uma melodia que acompanha a letra da música, o que também
ocorria nas cantigas medievais.
https://www.escolaweb.educacao.al.gov.br/odas/lingua-portuguesa-volume1-1-em-atividade-complementar-oficina1-45138

Alternativa: E

SEMANA 2
OFICINA 2 - Professor (a), as atividades propostas neste material pedagógico, permitem desenvolver as habilidades
dispostas na Matriz de Referência do SAEB, cujas expectativas de aprendizagem são as descritas nos cadernos do
ESCOLA 10 e elaboradas a partir dos descritores da referida Matriz e de subdescritores gerados com base neles, a fim
de atender uma gradação de complexidade.
As questões elaboradas/selecionadas para esta unidade envolvem a leitura e discussão de textos do gênero Literatura
de Cordel. Os textos-base são poemas de cordel e informativos . Para melhor compreensão, sugerimos que se utilize
diferentes estratégias de leitura, tais como: antecipação, levantamento de hipóteses, checagem, dentre outras, além
de requerer do/a estudante que identifique, na leitura do poema, as marcas biográficas apresentadas pelo eu lírico.
Procure, sempre que possível, propor: realização de leituras tanto individual, quanto coletiva e compartilhada, para
verificar como ocorre a recepção dos textos e diagnosticar dificuldades de compreensão; inferências sobre palavras,
expressões e informações que contribuam para interpretá-los; identificação das razões, as quais entravam o
entendimento do texto, a partir de sublinhados e de anotações, por exemplo, e retrabalhar as informações
destacadas. Também poderá ainda construir junto com os estudantes uma exposição, em varal, dos cordéis
trabalhados e de outros poemas de cordel para serem expostos.
Expectativa de aprendizagem
Ler poemas de cordel, sonetos, cantigas, notícias e crônicas, utilizando as estratégias de leitura como mecanismos de
inte
-Formulação de hipóteses (antecipação e inferência).
-Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
Refletir sobre a variação linguística nos gêneros em estudo.
Refletir sobre o valor dos recursos de estilo empregados nos gêneros em estudo, observando nos
textos literários as principais figuras de linguagem.
Descrição – SAEB Descritores/subdescritores
D13 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D18 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.
D19 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.
D11(O) - Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
D11(G) - Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
D11(B) - Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
D14 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
D12 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
PROBLEMATIZAÇÃO
CORDEL
A literatura de cordel é entendida como uma poesia popular que é impressa e divulgada em folhetos
ilustrados com o processo de xilogravura. Esta chegou ao Brasil no século XVIII, através dos portugueses e,
aos poucos, foi se tornando cada vez mais popular. Vendidos em pequenas lojas de mercados populares, o
cordel ganhou esse nome, pois eram expostos ao povo, amarrados em cordões. Os cordéis ou folhetos
fazem grande sucesso em Estados como Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba e Bahia. Este sucesso ocorre
em função, além, do preço baixo, do tom humorístico de muitos deles e também por retratarem fatos da
vida cotidiana da cidade ou da região. Como por exemplo: festas, política, secas, disputas, brigas, milagres,
vida dos cangaceiros, atos de heroísmo, milagres, morte de personalidades etc. Os folhetos, também,
podem contar um fato isolado, como por exemplo: um boato (contado de forma divertida). Muitos revelam
a realidade desesperadora, o exagero, os mitos, as lendas. Os folhetos eram facilmente vendidos, pois
custava pouco e, como eram escritos, na maioria das vezes, por pessoas de pouca instrução trazia uma
linguagem popular, acessível. Seus versos eram recitados e, em algumas vezes, acompanhados pelo violão.
Muitas vezes se tornavam mais populares e superiores do que os jornais.
https://www.escolaweb.educacao.al.gov.br/odas/lingua-portuguesa-volume1-1-em-problematizacao-oficina2texto1-45139

“Toda vivência artística, de qualquer grupo, comunica uma experiência peculiar do mundo. É preciso ouvir
a experiência do outro não como menor, ou menos universal, mas como diferente”
https://www.escolaweb.educacao.al.gov.br/odas/lingua-portuguesa-volume1-1-em-problematizacao-oficina2texto2-45140

(Unespar 2015) Observe a xilogravura.

As gravuras talhadas em madeira (imburana, cedro ou pinho) possibilitaram aos artistas populares o
domínio de todo o processo de edição dos folhetos. Os desenhos acompanham o conteúdo do folheto. A
simplicidade das formas, as cores chapadas, a presença de motivos, paisagens e personagens nordestinas,
transportam os leitores para o mundo da fantasia, imprimindo aos reis e rainhas, criaturas fantásticas e
sobrenaturais, características que se aproximam do universo de experiências dos leitores.
MARINHO, Ana Cristina; PINHEIRO, Hélder. O Cordel no cotidiano escolar. São Paulo: Cortez. 2012, 47-47.

De acordo com a Xilogravura, isto é, gravura talhada em madeira assinale a alternativa correta:
a)Esta arte, o cordel, não se configura como literatura, pois trata-se de uma manifestação oral;
b)O Cordel, arte em xilogravura, não se configura como expressão literária;
c) A arte da xilogravura antecipa a escrita literária e, ainda, faz parte do conjunto que se denomina de
literatura de cordel;
d) A arte pode ser encantadora, faz parte da cultura popular nordestina, mas não se reconhece como arte
literária;
e)Nenhuma das alternativas.
Alternativa: C
QUESTÕES
O trabalho proposto para a oficina 2, compreende a resolução das 10 questões do caderno do estudante. Vale ressaltar
que o professor dispõe de autonomia para utilizar este material, de forma que ele complemente o plano de aula com
o intuito de atender aos conteúdos e às expectativas de aprendizagem da 1ª série do Ensino Médio.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
O Cordel resiste à tecnologia gráfica. O Cariri mantém uma das mais ricas tradições da cultura popular. É a
literatura de cordel, que atravessa os séculos sem ser destruída pela avalanche de modernidade que invade
o sertão lírico e telúrico. Na contramão do progresso, informatizou a indústria gráfica, a Lira Nordestina, de
Juazeiro do Norte, e a Academia dos Cordelistas do Crato conservam , em suas oficinas, velhas máquinas
para impressão dos seus cordéis. A chapa para impressão do cordel é feita à mão, letra por letra, um
trabalho artesanal que dura cerca de uma hora para confecção de uma página. Em seguida, a chapa é levada
para a impressora, também manual, para imprimir. A manutenção desse sistema antigo de impressão faz
parte da filosofia de trabalho. A outra etapa é a confecção da xilogravura para a capa do cordel. As
xilogravuras são ilustrações populares obtidas por gravuras talhadas em madeira. A origem da xilogravura
nordestina até hoje é ignorada. Acredita-se que os missionários portugueses tenham ensinado sua técnica
aos índios, como uma atividade extra-catequese, partindo do princípio religioso que defende a necessidade
de ocupar as mãos para que a mente não fique livre sujeita aos maus pensamentos, ao pecado. A xilogravura
antecedeu ao clichê, placa fotomecanicamente gravada em relevo sobre metal, usualmente zinco, que era
utilizada nos jornais impressos em rotoplanas.
VICELMO, A. Disponível em: www.onordeste.com. Acesso em: 24 fev. 2013 (adaptado).

A estratégia gráfica constituída pela união entre as técnicas da impressão manual e da confecção da
xilogravura na produção de folhetos de cordel
a) realça a importância da xilogravura sobre o clichê.
b) oportuniza a renovação dessa arte na modernidade.
c) demonstra a utilidade desses textos para a catequese.
d) revela a necessidade da busca das origens dessa literatura.
e) auxilia na manutenção da essência identitária dessa tradição popular.
Alternativa: E

SEMANA 3
OFICINA 3 - Professor (a), as atividades propostas neste material pedagógico, permitem desenvolver as habilidades
dispostas na Matriz de Referência do SAEB, cujas expectativas de aprendizagem são as descritas nos cadernos do
ESCOLA 10 e elaboradas a partir dos descritores da referida Matriz e de subdescritores gerados com base neles, a fim
de atender uma gradação de complexidade.
As questões elaboradas/selecionadas para esta unidade envolvem a leitura e discussão de textos dos gênero Literatura
de Cordel. Os textos-base são poemas de Cordel. Para melhor compreensão, sugerimos que se utilize diferentes
estratégias de leitura, tais como: antecipação, levantamento de hipóteses, checagem, dentre outras, além de requerer
do/a estudante que identifique, na leitura do poema, as marcas biográficas apresentadas pelo eu lírico. Procure,
sempre que possível, propor: realização de leituras tanto individual, quanto coletiva e compartilhada, para verificar
como ocorre a recepção dos textos e diagnosticar dificuldades de compreensão; inferências sobre palavras, expressões
e informações que contribuam para interpretá-los; identificação das razões, as quais entravam o entendimento do
texto, a partir de sublinhados e de anotações, por exemplo, e retrabalhar as informações destacadas. Também poderá
ainda construir junto com os estudantes uma exposição, em varal, dos cordéis trabalhados e de outros poemas de
cordel para serem expostos.
Expectativa de aprendizagem
Ler poemas de cordel, sonetos, cantigas, notícias e crônicas, utilizando as estratégias de leitura como mecanismos de
interpretação de textos:
-Formulação de hipóteses (antecipação e inferência).
-Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
Ler, associar e comparar os gêneros em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.
Refletir sobre o emprego das classes gramaticais (substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, advérbio, verbo,
preposição, conjunção e interjeição) nos gêneros em estudo.
Refletir sobre a variação linguística nos gêneros em estudo.
Descrição – SAEB Descritores/subdescritores
D10(G) - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
D10(O) - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
D10(O) - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
D20 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo
tema, em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas em que serão recebidos.
D13 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para
a continuidade de um texto.
D6 - Identificar o tema de um texto.
D14 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
D11 - Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
PROBLEMATIZAÇÃO
O início da Literatura de Cordel está ligado à divulgação de histórias tradicionais (narrativas de velhas épocas) na Grécia
antiga, na Europa Medieval, ou simplesmente na imaginação criadora dos povos e que a memória popular foi
conservando, transmitindo. São os chamados romances de cavalaria, de amor, de crimes, de narrativas de guerras ou
viagens, ou conquistas marítimas.

Abaixo temos um exemplo da literatura de cordel. Nos versos de José Martins dos Santos, percebemos a crítica bem
humorada aos costumes da “moça namoradeira”:

Aconselho às moças donzelas


Que vivem na maganagem
Que desprezem a malandragem
E o namoro das janelas
Vá lavar suas panelas,
Talher, prato e frigideira,
Tenho visto moça solteira
Com os malandros abraçada
Termina sendo falada
A moça namoradeira.
(...)
Também moça que dança
Se não quiser chumbregar
Quando o rapaz lhe chamar
Não deixe encostar a pança
Se não o malvado avança
E grita: eita madeira
E chama prá ribanceira
P’ra qualquer canto escuro
Termina em mau futuro
A moça namoradeira.
(...)
https://www.escolaweb.educacao.al.gov.br/odas/lingua-portuguesa-volume1-1-em-problematizacao-oficina3-45142
O cordel acima, pode, de certa forma, ser comparado às cantigas trovadorescas? Justifique.
O cordel acima pode ser comparado às cantigas de escárnio e de maldizer porque, como elas, o poema também
apresenta críticas a determinados costumes da sociedade.
Professor, lembre aos estudantes que, no Trovadorismo, os trovadores iam de castelos em castelos, cidades e cidades
difundindo seus versos; suas cantigas. O mesmo acontece com a Literatura de Cordel: os cantadores ambulantes se
encarregam de levar seus versos a outros lugares, cidades, feiras etc. Os cordelistas são os grandes narradores da vida
local e cabe a eles a reprodução e a divulgação de fatos sociais, políticos, econômicos, etc. Tal como acontecia na Idade
Média com os trovadores.
QUESTÕES
O trabalho proposto para a oficina 3, compreende a resolução das 10 questões do caderno do estudante. Vale ressaltar
que o professor dispõe de autonomia para utilizar este material, de forma que ele complemente o plano de aula com
o intuito de atender aos conteúdos e às expectativas de aprendizagem da 1ª série do Ensino Médio.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Leia o texto abaixo.

Com a literatura de cordel como aliada, o clichê de "mudar o mundo" não soa tão inalcançável. Os folhetos de cordel
são baratos, acessíveis e extremamente fáceis de transportar e de compartilhar com outras pessoas. Melhor ainda:
são ideais para a sala de aula. Entre rimas, estrofes e melodias, muitos assuntos pertinentes podem ser tratados e
debatidos.
Nos últimos quatro anos, desde que comecei a publicar os meus cordéis, recebi centenas de mensagens com
depoimentos de educadores que compram meus folhetos e utilizam minhas rimas para falar sobre questões raciais,
de gênero, de diversidade sexual e história. Com a série Heroínas Negras na História do Brasil, séculos de esquecimento
começam a ser rompidos e muita gente escuta falar, pela primeira vez, sobre as mulheres negras que foram líderes
quilombolas e guerreiras na luta contra a escravidão.
Pelo cordel, nomes como Tereza de Benguela, Dandara dos Palmares, Zacimba Gaba e Mariana Crioula protagonizam
discussões acaloradas sobre racismo e machismo; até mesmo uma aula de português pode ser a oportunidade perfeita
para colocar essas questões em pauta.
Esse tipo de cordel com proposta social é chamado de Cordel Engajado e pode trazer política, defesa de causas e
críticas sociais para a literatura de uma maneira profundamente envolvente. Afinal, a literatura de cordel é excelente
para a transformação da sociedade em uma realidade onde exista mais equidade e respeito pela diversidade.
Esse respeito, aliás, pode começar pela própria valorização do cordel, algo que só deve acontecer quando todos os
empecilhos preconceituosos forem tirados do caminho. Ainda há muito a se caminhar, sobretudo com o alarme do
tempo piscando e gritando que um dia, infelizmente, o cordel pode virar artigo de museu.
Adaptado de: ARRAES, Jarid. "A literatura de cordel...", Blooks. Rio de Janeiro: Ginga Edições, 2016, p. 12-13
https://www.escolaweb.educacao.al.gov.br/odas/lingua-portuguesa-volume1-1-em-atividade-complementar-oficina3-45143
Com a literatura de cordel como aliada, o clichê de “mudar o mundo” não soa tão inalcançável. Os folhetos de cordel
são baratos, acessíveis e extremamente fáceis de transportar e de compartilhar com outras pessoas. (1º parágrafo)
Mantendo-se a correção e a lógica, e fazendo-se as alterações necessárias na pontuação entre minúsculas e
maiúsculas, as frases acima podem ser articuladas em um único período, após “inalcançável”, mediante o uso de:
a) uma vez que
b) conquanto
c) de maneira que
d) a tal ponto que
e) caso
Alternativa: A

SEMANA 4
OFICINA 4 - Professor (a), as atividades propostas neste material pedagógico, permitem desenvolver as habilidades
dispostas na Matriz de Referência do SAEB, cujas expectativas de aprendizagem são as descritas nos cadernos do
ESCOLA 10 e elaboradas a partir dos descritores da referida Matriz e de subdescritores gerados com base neles, a fim
de atender uma gradação de complexidade.
As questões elaboradas/selecionadas para esta unidade envolvem a leitura e discussão de textos dos gênero Soneto.
Os textos-base desta unidade são sonetos clássicos. Para melhor compreensão, sugerimos que se utilize diferentes
estratégias de leitura, tais como: antecipação, levantamento de hipóteses, checagem; observe também as
peculiaridades do gênero, como: versificação, métrica, rima e efeitos de sentido. Procure, sempre que possível, propor:
realização de leituras tanto individual, quanto coletiva e compartilhada, para verificar como ocorre a recepção dos
textos e diagnosticar dificuldades de compreensão; inferências sobre palavras, expressões e informações que
contribuam para interpretá-los; identificação das razões, as quais entravam o entendimento do texto, a partir de
sublinhados e de anotações, por exemplo, e retrabalhar as informações destacadas.
Expectativa de aprendizagem
Ler poemas de cordel, sonetos, cantigas, notícias e crônicas, utilizando as estratégias de leitura
como mecanismos de interpretação de textos:
Formulação de hipóteses (antecipação e inferência).
Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
Refletir sobre as funções da linguagem.
Refletir sobre o valor dos recursos de estilo empregados nos gêneros em estudo, observando nos
textos literários as principais figuras de linguagem (metáfora, comparação, eufemismo,
metonímia, antítese, etc.).
Refletir sobre o Humanismo e Classicismo em suas dimensões histórica, linguística e social.
Refletir sobre a variação linguística nos gêneros em estudo.
Refletir sobre o uso da pontuação, ortografia, acentos gráficos nos gêneros em estudo.
Descrição – SAEB Descritores/subdescritores
D6(G) - Identificar o tema de um texto.
D13 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
D18 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.
D6(O) - Identificar o tema de um texto.
D3- Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D15 - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.
D6(B) - Identificar o tema de um texto.
D12 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
D19(O) - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos
ortográficos e/ou morfossintáticos.
D19(G) - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos
ortográficos e/ou morfossintáticos.
PROBLEMATIZAÇÃO
O soneto indica um processo literário que significa pequeno som, canto ou melodia. Há controvérsias quanto sua
origem, alguns acreditam que ele nasceu dos desdobramentos da poesia provençal, iniciada pelos trovadores
franceses. Outros na Itália, especificamente na Sicília, na primeira metade do século XIII. Cujo destaque vai para o
poeta Giacomo da Lentini considerado o criador do Soneto.
No tocante ao seu formato, o soneto é composto de 14 versos divididos em quatro estrofes, sendo dois quartetos e
dois tercetos, organizados pela métrica, isto é, número igual de sílabas poéticas.
Bem verdade que esse gênero literário caiu no gosto dos poetas medievais e permanece inabalável entre os escritores
contemporâneos.Sua familiaridade com a música permite que se crie poemas líricos e com o rigor “parnasiano”.
Muitos escritores permeiam os séculos, através dos sonetos, cantando as mais diversas temáticas como: o amor,o
homem, a mulher, a crença, a História, dentre outras.
QUESTÕES
O trabalho proposto para a oficina 4, compreende a resolução das 10 questões do caderno do estudante. Vale ressaltar
que o professor dispõe de autonomia para utilizar este material, de forma que ele complemente o plano de aula com
o intuito de atender aos conteúdos e às expectativas de aprendizagem da 1ª série do Ensino Médio.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
(Enem 2010)

Soneto
Já da morte o palor me cobre o rosto,
Nos lábios meus o alento desfalece,
Surda agonia o coração fenece,
E devora meu ser mortal desgosto!

Do leito embalde no macio encosto


Tento o sono reter!... já esmorece
O corpo exausto que o repouso esquece...
Eis o estado em que a mágoa me tem posto!
O adeus, o teu adeus, minha saudade,
Fazem que insano do viver me prive
E tenha os olhos meus na escuridade.

Dá-me a esperança com que o ser mantive!


Volve ao amante os olhos por piedade,
Olhos por quem viveu quem já não vive!

AZEVEDO, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000.


https://www.escolaweb.educacao.al.gov.br/odas/lingua-portuguesa-volume-11-em-atividade-complementar-oficina4-45513

O núcleo temático do soneto citado é típico da segunda geração romântica, porém configura um lirismo que o projeta
para além desse momento específico. O fundamento desse lirismo é

a)a angústia alimentada pela constatação da


irreversibilidade da morte.
b)a melancolia que frustra a possibilidade de reação
diante da perda.
c)o descontrole das emoções provocado pela
autopiedade.
d)o desejo de morrer como alívio para a desilusão
amorosa.
e)o gosto pela escuridão como solução para o
sofrimento.

Alternativa: B

SEMANA 5
OFICINA 5 - Professor (a), as atividades propostas neste material pedagógico, permitem desenvolver as habilidades
dispostas na Matriz de Referência do SAEB, cujas expectativas de aprendizagem são as descritas nos cadernos do
ESCOLA 10 e elaboradas a partir dos descritores da referida Matriz e de subdescritores gerados com base neles, a fim
de atender uma gradação de complexidade.
As questões elaboradas/selecionadas para esta unidade envolvem a leitura e discussão de textos dos gêneros: Soneto.
Os textos-base desta unidade são sonetos. Para melhor compreensão, sugerimos que se utilize diferentes estratégias
de leitura, tais como: antecipação, levantamento de hipóteses, checagem, observe também as peculiaridades do
gênero, como: versificação, métrica, rima e efeitos sentido. Procure, sempre que possível, propor: realização de
leituras tanto individual, quanto coletiva e compartilhada, para verificar como ocorre a recepção dos textos e
diagnosticar dificuldades de compreensão; inferências sobre palavras, expressões e informações que contribuam para
interpretá-los; identificação das razões, as quais entravam o entendimento do texto, a partir de sublinhados e de
anotações, por exemplo, e retrabalhar as informações destacadas.
Expectativa de aprendizagem
Ler poemas de cordel, sonetos, cantigas, notícias e crônicas, utilizando as estratégias de leitura
como mecanismos de interpretação de textos:
Formulação de hipóteses (antecipação e inferência).
Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
Refletir sobre as funções da linguagem.
Refletir sobre o valor dos recursos de estilo empregados nos gêneros em estudo, observando nos
textos literários as principais figuras de linguagem (metáfora, comparação, eufemismo,
metonímia, antítese, etc.).
Refletir sobre o Humanismo e Classicismo em suas dimensões histórica, linguística e social.
Refletir sobre a variação linguística nos gêneros em estudo.
Refletir sobre o uso da pontuação, ortografia, acentos gráficos nos gêneros em estudo.
Descrição – SAEB Descritores/subdescritores
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
D17 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações.
D13 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
D11 -Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
D15 - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,
advérbios, etc.
D18 (B) - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.
D18 (O) - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.
D18 (G) - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.
D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que
contribuem para a continuidade de um texto.
PROBLEMATIZAÇÃO
O soneto indica um processo literário que significa pequeno som, canto ou melodia. Há controvérsias quanto sua
origem, alguns acreditam que ele nasceu dos desdobramentos da poesia provençal, iniciada pelos trovadores
franceses. Outros na Itália, especificamente na Sicília, na primeira metade do século XIII. Cujo destaque vai para o
poeta Giacomo da Lentini considerado o criador do Soneto.
No tocante ao seu formato, o soneto é composto de 14 versos divididos em quatro estrofes, sendo dois quartetos e
dois tercetos, organizados pela métrica, isto é, número igual de sílabas poéticas.
Bem verdade que esse gênero literário caiu no gosto dos poetas medievais e permanece inabalável entre os escritores
contemporâneos.Sua familiaridade com a música permite que se crie poemas líricos e com o rigor “parnasiano”.
Muitos escritores permeiam os séculos, através dos sonetos, cantando as mais diversas temáticas como: o amor,o
homem, a mulher, a crença, a História, dentre outras.
QUESTÕES
O trabalho proposto para a oficina 5, compreende a resolução das 10 questões do caderno do estudante. Vale ressaltar
que o professor dispõe de autonomia para utilizar este material, de forma que ele complemente o plano de aula com
o intuito de atender aos conteúdos e às expectativas de aprendizagem da 1ª série do Ensino Médio.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Enem 2016

Soneto VII

Onde estou? Este sítio desconheço:


Quem fez tão diferente aquele prado?
Tudo outra natureza tem tomado;
E em contemplá-lo tímido esmoreço.

Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço


De estar a ela um dia reclinado:
Ali em vale um monte está mudado:
Quanto pode dos anos o progresso!

Árvores aqui vi tão florescentes


Que faziam perpétua a primavera:
Nem troncos vejo agora decadentes.

Eu me engano: a região esta não era;


Mas que venho a estranhar, se estão presentes
Meus males, com que tudo degenera!
COSTA, C. M. Poemas. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 7 jul. 2012.
https://www.escolaweb.educacao.al.gov.br/odas/lingua-portuguesa-volume-11-em-atividade-complementar-oficina5-45514

No soneto de Cláudio Manuel da Costa, a contemplação da paisagem permite ao eu lírico uma reflexão em que
transparece uma

a)angústia provocada pela sensação de solidão.


b)resignação diante das mudanças do meio ambiente.
c)dúvida existencial em face do espaço desconhecido.
d) intenção de recriar o passado por meio da paisagem.
e) empatia entre os sofrimentos do eu e a agonia da terra.

Alternativa: E

SEMANA 6
OFICINA 6 - Professor (a), as atividades propostas neste material pedagógico, permitem desenvolver as habilidades
dispostas na Matriz de Referência do SAEB, cujas expectativas de aprendizagem são as descritas nos cadernos do
ESCOLA 10 e elaboradas a partir dos descritores da referida Matriz e de subdescritores gerados com base neles, a fim
de atender uma gradação de complexidade.
As questões elaboradas/selecionadas para esta unidade envolvem a leitura e discussão de textos dos gêneros: notícia.
Os textos-base desta unidade são notícias. Para melhor compreensão, sugerimos que se utilize diferentes estratégias
de leitura, tais como: antecipação, levantamento de hipóteses, checagem, entre outros. Procure, sempre que possível,
propor: realização de leituras tanto individual, quanto coletiva e compartilhada, para verificar como ocorre a recepção
dos textos e diagnosticar dificuldades de compreensão; inferências sobre palavras, expressões e informações que
contribuam para interpretá-los; identificação das razões, as quais entravam o entendimento do texto, a partir de
sublinhados e de anotações, por exemplo, e retrabalhar as informações destacadas.
Expectativa de aprendizagem
Refletir sobre a variação linguística nos gêneros em estudo.
Ler poemas de cordel, sonetos, cantigas, notícias e crônicas, utilizando as estratégias de leitura como
mecanismos de interpretação de textos:
-Formulação de hipóteses (antecipação e inferência).
-Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
Descrição – SAEB Descritores/subdescritores
D14 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
D2(O)- Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições
que contribuem para a continuidade de um texto.
D6 - Identificar o tema de um texto.
D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
D15 - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,
advérbios, etc.
D2(G)- Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições
que contribuem para a continuidade de um texto.
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
D12 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
D2(B) - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições
que contribuem para a continuidade de um texto.
D13 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
PROBLEMATIZAÇÃO
A notícia é um gênero textual que lida com uma série de fatos verídicos e não deve, de maneira alguma, apresentar
informações incorretas ou inverídicas. O texto deve ser o mais impessoal possível, contando com informações
concretas que podem ser comprovadas através de relatos, depoimentos, entrevistas com as testemunhas, fotos ou
filmagens. Tais circunstâncias asseguram ao leitor a veracidade dos fatos.
O professor pode problematizar através de recortes de jornais ou revistas que tragam situações iguais ou semelhantes
vivida pela comunidade escolar para trabalhar o propósito desse tipo de gênero.
Importante também, trabalhar com o estudante as diversas linguagens apresentadas no gênero notícia como a
coloquialidade. Bem como, a causa do fato, seu desenrolar e consequências. Em uma notícia, os eventos são
observados pelo interesse, na perspectiva de quem conta e pelo o que o leitor pode considerar como mais relevante.
QUESTÕES
O trabalho proposto para a oficina 6, compreende a resolução das 10 questões do caderno do estudante. Vale ressaltar
que o professor dispõe de autonomia para utilizar este material, de forma que ele complemente o plano de aula com
o intuito de atender aos conteúdos e às expectativas de aprendizagem da 1ª série do Ensino Médio.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
O dia em que o peixe saiu de graça

Uma operação do Ibama para combater a pesca ilegal


na divisa entre os Estados do Pará, Maranhão e
Tocantins incinerou 110 quilômetros de rede usadas
por pescadores durante o período em que os peixes
se reproduzem. Embora tenha um impacto temporário
na atividade econômica da região, a medida visa
preservá-la ao longo prazo, evitando o risco de
extinção dos animais. Cerca de 15 toneladas de
peixes foram apreendidas e doadas para instituições
de caridade.

https://www.escolaweb.educacao.al.gov.br/odas/lingua-portuguesa-volume-11-em-atividade-complementar-
oficina6-45518
A notícia, do ponto de vista de seus elementos
constitutivos,
a)apresenta argumentos contrários à pesca ilegal.
b)tem um título que resume o conteúdo do texto.
c)informa sobre uma a ação, a finalidade que o motivo e o resultado dessa ação.
d)dirige-se aos órgãos governamentais dos estados envolvidos na referida operação do Ibama.
e)introduz uma fato com a finalidade de incentivar movimentos sociais em defesa do meio ambiente.

Alternativa: C

SEMANA 7
OFICINA 7 - Professor (a), as atividades propostas neste material pedagógico, permitem desenvolver as habilidades
dispostas na Matriz de Referência do SAEB, cujas expectativas de aprendizagem são as descritas nos cadernos do
ESCOLA 10 e elaboradas a partir dos descritores da referida Matriz e de subdescritores gerados com base neles, a fim
de atender uma gradação de complexidade.
As questões elaboradas/selecionadas para esta unidade envolvem a leitura e discussão de textos dos gêneros: notícia.
Os textos-base desta unidade são crônicas. Para melhor compreensão dos textos apresentados, sugerimos que sejam
utilizadas diferentes estratégias de leitura, tais como, antecipação, levantamento de hipóteses, seleção, dentre outras.
Procure, sempre que possível, propor leitura individual, coletiva e compartilhada para verificar como ocorre a
recepção dos textos e identificar dificuldades de compreensão, fazer inferências de palavras, expressões e informações
que contribuam para a leitura. Analisar todas as pistas linguísticas e não linguísticas presentes nos textos de forma
reflexiva. Observe se os estudantes compreendem o que está sendo proposto em cada atividade.
Expectativa de aprendizagem
Partilhar com colegas as percepções de leitura das crônicas lidas e ouvidas.
Ler com fluência e autonomia, construindo significados e inferindo informações implícitas.
Ler crônicas, identificando seus elementos e características próprias.
Diferenciar as características entre as crônicas narrativas e crônicas argumentativas.
Refletir sobre a variação linguística nos gêneros em estudo.
Refletir sobre o uso da pontuação, ortografia, acentos gráficos nos gêneros em estudo.
Ler, associar e comparar os gêneros em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.
Descrição – SAEB Descritores/subdescritores
D7 - Identificar a tese de um texto.
D8 - Estabelecer a relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.
D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D19 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou
morfossintáticos.
D17 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
D13 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
D16 - Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados
D4(G) - Inferir uma informação implícita o texto.
D4(B) - Inferir uma informação implícita no texto.
D4(G) - Inferir uma informação implícita no texto.
PROBLEMATIZAÇÃO
Pesquisar e apresentar aos estudantes na sala de aula, textos que discutam temas polêmicos:
● Estereótipos;
● Reforma da previdência;
● Redução da maioridade penal;
● Desigualdade social;
● Porte civil de arma.
Apresentar e discutir os temas com os estudantes, estimulando-os a identificarem e defenderem uma tese e elaborar
argumentos que sustentem essa tese e defendam o ponto de vista assumido por eles.
Analisar as marcas linguísticas que indiquem referenciação, repetição, substituição de palavras ou expressões na
produção de sentido dos textos.
Analisar os sinais de pontuação como elementos que contribuem para a coerência e a discursividade do texto, fazendo
uma reflexão sobre a função discursiva da pontuação, que vai além da marcação da segmentação e entonação das
palavras e frases na superfície do texto.
QUESTÕES
O trabalho proposto para a oficina 7, compreende a resolução das 10 questões do caderno do estudante. Vale ressaltar
que o professor dispõe de autonomia para utilizar este material, de forma que ele complemente o plano de aula com
o intuito de atender aos conteúdos e às expectativas de aprendizagem da 1ª série do Ensino Médio.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
(ENEM- 2012) Não somos tão especiais
Todas as características tidas como exclusivas dos humanos são compartilhadas por outros animais, ainda que em
menor grau.
INTELIGÊNCIA
A ideia de que somos os únicos animais racionais tem sido destruída desde os anos 40. A maioria das aves e mamíferos
tem algum tipo de raciocínio.
AMOR
O amor, tido como o mais elevado dos sentimentos, é parecido em várias espécies, como os corvos, que também criam
laços duradouros, se preocupam com o ente querido e ficam de luto depois de sua morte.
CONSCIÊNCIA
Chimpanzés se reconhecem no espelho. Orangotangos observam e enganam humanos distraídos. Sinais de que sabem
quem são e se distinguem dos outros. Ou seja, são conscientes.
CULTURA
O primatologista Frans de Waal juntou vários exemplos de cetáceos e primatas que são capazes de aprender novos
hábitos e de transmiti-los para as gerações seguintes. O que é cultura se não isso?
BURGIERMAN, D. Superinteressante, n.º 190, jul. 2003.
O título do texto traz o ponto de vista do autor sobre a suposta supremacia dos humanos em relação aos outros
animais. As estratégias argumentativas utilizadas para sustentar esse ponto de vista são
a) definição e hierarquia.
b) exemplificação e comparação.
c) causa e consequência.
d) finalidade e meios.
e) autoridade e modelo.
https://www.escolaweb.educacao.al.gov.br/odas/lingua-portuguesa-volume-11-em-atividade-complementar-
oficina7-45519
l
Alternativa: B
Resolvendo passo-a-passo a questão: Ao enumerar as características humanas e de outros animais, o autor usou
estratégias de exemplificação e comparação. A exemplificação ocorre quando fatos que contribuem para justificar a
tese são apresentados; já no caso da comparação, há um confronto entre duas realidades diferentes.

SEMANA 8
OFICINA 8 - Professor (a), as atividades propostas neste material pedagógico, permitem desenvolver as habilidades
dispostas na Matriz de Referência do SAEB, cujas expectativas de aprendizagem são as descritas nos cadernos do
ESCOLA 10 e elaboradas a partir dos descritores da referida Matriz e de subdescritores gerados com base neles, a fim
de atender uma gradação de complexidade.
As questões elaboradas/selecionadas para esta unidade envolvem a leitura e discussão de textos dos gêneros: notícia.
Os textos-base desta unidade são crônica. Para melhor compreensão dos textos apresentados, sugerimos que sejam
utilizadas diferentes estratégias de leitura, tais como, antecipação, levantamento de hipóteses, seleção, dentre outras.
Procure, sempre que possível, propor leitura individual, coletiva e compartilhada para verificar como ocorre a
recepção dos textos e identificar dificuldades de compreensão, fazer inferências de palavras, expressões e informações
que contribuam para a leitura. Analisar todas as pistas linguísticas e não linguísticas presentes nos textos de forma
reflexiva. Observe se os estudantes compreendem o que está sendo proposto em cada atividade.
Expectativa de aprendizagem
Ler, associar e comparar os gêneros em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.
Refletir sobre o emprego das classes gramaticais (substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome,
advérbio, verbo, preposição, conjunção e interjeição) nos gêneros em estudo.
Comentar e discutir crônicas, com orientação do professor.
Refletir sobre o uso de advérbios e expressões adverbiais para delimitar o tempo e o lugar nos
gêneros em estudo.
Ler receitas poemas de cordel, sonetos, cantigas, notícias e crônicas, utilizando diferentes
estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos:
Formulação de hipóteses (antecipação e inferência);
Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
Descrição – SAEB Descritores/subdescritores
D13 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
D15(B) - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,
advérbios, etc.
D16 - Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
D12 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
D10 - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa
D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou
substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
D11 - Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
D15(O) - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,
advérbios, etc.
D15(G) - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,
advérbios, etc.
PROBLEMATIZAÇÃO
Selecionar e apresentar uma crônica para os estudantes e pedir para que eles identifiquem palavras ou expressões
que:
● substituem outras palavras ou expressões;
● fazem referência a outras palavras ou expressões;
● repetem outras ou expressões.
Essa discussão coletiva pode levar os estudantes a perceberem que algumas classes gramaticais (substantivos,
adjetivos, verbos, advérbios, pronomes, locuções, expressões, frases e enunciados inteiros são elementos coesivos
que possibilitam a articulação e a coerência dos texto e, consequentemente, o estabelecimento de sentidos.
QUESTÕES
O trabalho proposto para a oficina 8, compreende a resolução das 10 questões do caderno do estudante. Vale ressaltar
que o professor dispõe de autonomia para utilizar este material, de forma que ele complemente o plano de aula com
o intuito de atender aos conteúdos e às expectativas de aprendizagem da 1ª série do Ensino Médio.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR

(ENEM – 2012)

Desabafo

Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem como
disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à noite.
Seis recados para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que venceram
ontem. Estou nervoso. Estou zangado.
CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento).

Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com o predomínio,
entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função da linguagem predominante é a
emotiva ou expressiva, pois

a) o discurso do enunciador tem como foco o próprio código.

b) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.

c) o interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem.

d) o referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais.

e) o enunciador tem como objetivo principal a manutenção da comunicação.

https://www.escolaweb.educacao.al.gov.br/odas/lingua-portuguesa-volume-11em-atividade-complementar-oficina8-45521
Alternativa: C

SEMANA 9
OFICINA 9 - Professor (a), as atividades propostas neste material pedagógico, permitem desenvolver as habilidades
dispostas na Matriz de Referência do SAEB, cujas expectativas de aprendizagem são as descritas nos cadernos do
ESCOLA 10 e elaboradas a partir dos descritores da referida Matriz e de subdescritores gerados com base neles, a fim
de atender a uma gradação de complexidade.
As questões elaboradas/selecionadas para esta unidade envolvem a leitura e discussão de textos dos gêneros: notícia.
Os textos-base desta unidade são notícias. Para melhor compreensão dos textos apresentados, sugerimos que sejam
utilizadas diferentes estratégias de leitura, tais como, antecipação, levantamento de hipóteses, seleção, dentre outras.
Procure, sempre que possível, propor leitura individual, coletiva e compartilhada para verificar como ocorre a
recepção dos textos e identificar dificuldades de compreensão, fazer inferências de palavras, expressões e informações
que contribuam para a leitura. Analisar todas as pistas linguísticas e não linguísticas presentes nos textos de forma
reflexiva. Observe se os estudantes compreendem o que está sendo proposto em cada atividade.
Expectativa de aprendizagem
Refletir sobre a linguagem e suas representações (língua, fala, símbolo etc.) no gênero em estudo.
Refletir sobre a finalidade do gênero em estudo.
Refletir sobre a variação linguística no gênero em estudo.
Ler, associar e comparar o gênero em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.
Refletir sobre o emprego das classes gramaticais (substantivo, artigo, adjetivo, numeral, preposição,
pronome, advérbio, verbo, conjunção e interjeição) no gênero em estudo.
Ler receitas poemas de cordel, sonetos, cantigas, notícias e crônicas, utilizando diferentes
estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos:
Formulação de hipóteses (antecipação e inferência).
Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
Descrição – SAEB Descritores/subdescritores
D15 - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,
advérbios etc.
D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando substituições que
contribuem para a continuidade de um texto.
D12(B) - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
D13 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
D12(O) - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
D12(G) - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
D11 - Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
D6 - Identificar o tema de um texto.
D14- Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
PROBLEMATIZAÇÃO
Selecionar e levar para a sala de aula, recortes de notícias de jornal ou revista (texto original na íntegra) e pedir aos
estudantes que analisem e identifiquem:
● o fato cotidiano noticiado;
● as pessoas envolvidas no fato noticiado;
● onde ocorreu o fato;
● quando o fato ocorreu;
● como e por que ocorreu ( nem sempre esses aspectos estão explicitados)
● quem é o narrador do fato (quem está noticiando e procurar pistas textuais que possam indicar a posição que
o produtor do texto assume);
● qual a finalidade do texto. Levantar hipóteses para identificar com qual objetivo o texto foi produzido, a
finalidade do texto.
Nessa discussão, levar os estudantes a perceberem a relação entre os elementos característicos da notícia e da crônica.
Refletir com eles sobre as semelhanças e diferenças entre os dois gêneros textuais. Levá-los a perceberem quais
aspectos são específicos de um e de outro gênero.
Pedir que registrem suas impressões, observações e conclusões a respeito da análise do texto.
QUESTÕES
O trabalho proposto para a oficina 9, compreende a resolução das 10 questões do caderno do estudante. Vale ressaltar
que o professor dispõe de autonomia para utilizar este material, de forma que ele complemente o plano de aula com
o intuito de atender aos conteúdos e às expectativas de aprendizagem da 1ª série do Ensino Médio.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
(Fatec - 2013)

O labirinto dos manuais

Há alguns meses troquei meu celular. Um modelo lindo, pequeno, prático. Segundo a vendedora, era capaz de tudo
e mais um pouco. Fotografava, fazia vídeos, recebia e-mails e até servia para telefonar. Abri o manual,
entusiasmado. “Agora eu aprendo”, decidi, folheando as 49 páginas. Já na primeira, tentei executar as funções. Duas
horas depois, eu estava prestes a roer o aparelho. O manual tentava prever todas as possibilidades. Virou um
labirinto de instruções!

Na semana seguinte, tentei baixar o som da campainha. Só aumentava. Buscava o vibracall, não achava. Era só
alguém me chamar e todo mundo em torno saía correndo, pensando que era o alarme de incêndio! Quem me salvou
foi um motorista de táxi.

— Manual só confunde – disse didaticamente. – Dá uma de curioso.

Insisti e finalmente descobri que estava no vibracall há meses! O único problema é que agora não consigo botar a
campainha de volta!

Atualmente, estou de computador novo. Fiz o que toda pessoa minuciosa faria. Comprei um livro. Na capa, a
promessa: “Rápido e fácil” – um guia prático, simples e colorido! Resolvi: “Vou seguir cada instrução, página por
página. Do que adianta ter um supercomputador se não sei usá-lo?”. Quando cheguei à página 20, minha cabeça
latejava. O livro tem 342! Cada vez que olho, dá vontade de chorar! Não seria melhor gastar o tempo relendo Guerra
e Paz?

Tudo foi criado para simplificar. Mas até o micro-ondas ficou difícil. A não ser que eu queira fazer pipoca, que possui
sua tecla própria. Mas não posso me alimentar só de pipoca! Ainda se emagrecesse... E o fax com secretária
eletrônica? O anterior era simples. Eu apertava um botão e apagava as mensagens. O atual exige que eu toque em
um, depois em outro para confirmar, e de novo no primeiro! Outro dia, a luzinha estava piscando. Tentei ouvir a
mensagem. A secretária disparou todas as mensagens, desde o início do ano!

Eu sei que para a garotada que está aí tudo parece muito simples. Mas o mundo é para todos, não é? Talvez alguém
dê aulas para entender manuais! Ou o jeito seria aprender só aquilo de que tenho realmente necessidade, e não
usar todas as funções. É o que a maioria das pessoas acaba fazendo!

(Walcyr Carrasco, Veja SP, 19.09.2007. Adaptado)

Entre as características que definem uma crônica, estão presentes no texto de Walcyr Carrasco

a) a narração em 3ª pessoa e o uso expressivo da pontuação.


b) a criação de imagens hiperbólicas e o predomínio do discurso direto.
c) o emprego de linguagem acessível ao leitor e a abordagem de fatos do cotidiano.
d) a existência de trechos cômicos e a narrativa restrita ao passado do autor.
e) a ausência de reflexões de cunho pessoal e o emprego de linguagem em prosa poética.
Alternativa: C
https://www.escolaweb.educacao.al.gov.br/odas/lingua-portuguesa-volume-11em-atividade-complementar-
oficina9-45526

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