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SEDUC

Secretaria de Estado
da Educação
Revisa Goiás

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Língua Portuguesa
Junho | 2023
5º e 6º Ano
Professor

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Revisa 5º e 6º Ano - Língua Portuguesa - Junho/2023


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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Governador do Estado de Goiás Diretora de Política Educacional


Ronaldo Ramos Caiado Patrícia Morais Coutinho

Vice-Governador do Estado de Goiás Superintendente de Gestão Estratégica e Avaliação de


Daniel Vilela Resultados
Márcia Maria de Carvalho Pereira
Secretária de Estado da Educação
Aparecida de Fátima Gavioli Soares Pereira Superintendente do Programa Bolsa Educação
Márcio Roberto Ribeiro Capitelli
Secretária-Adjunta
Helena Da Costa Bezerra Superintendente de Apoio ao Desenvolvimento Curricular
Nayra Claudinne Guedes Menezes Colombo
Diretora Pedagógica
Márcia Rocha de Souza Antunes Chefe do Núcleo de Recursos Didáticos
Alessandra Oliveira de Almeida
Superintendente de Educação Infantil e Ensino
Fundamental Coordenador de Recursos Didáticos para o Ensino
Giselle Pereira Campos Faria Fundamental
Evandro de Moura Rios
Superintendente de Ensino Médio
Osvany Da Costa Gundim Cardoso Coordenadora de Recursos Didáticos para o Ensino Médio
Edinalva Soares de Carvalho Oliveira
Superintendente de Segurança Escolar e
Colégio Militar
Cel Mauro Ferreira Vilela Professores elaboradores de Língua Portuguesa
Edinalva Filha de Lima Ramos
Superintendente de Desporto Educacional, Arte Katiuscia Neves Almeida
e Educação Luciana Fernandes Pereira Santiago
Marco Antônio Santos Maia

Superintendente de Modalidades e Temáticas Professores elaboradores de Matemática


Especiais Alan Alves Ferreira
Rupert Nickerson Sobrinho Alexsander Costa Sampaio
Tayssa Tieni Vieira de Souza
Diretor Administrativo e Financeiro Silvio Coelho da Silva
Andros Roberto Barbosa

Superintendente de Gestão Administrativa Professores elaboradores de Ciências da Natureza


Leonardo de Lima Santos Leonora Aparecida dos Santos
Sandra Márcia de Oliveira Silva
Superintendente de Gestão e Desenvolvimento
de Pessoas
Hudson Amarau De Oliveira Revisão
Alessandra Oliveira de Almeida
Superintendente de Infraestrutura Cristiane Gonzaga Carneiro Silva
Gustavo de Morais Veiga Jardim Maria Aparecida Oliveira Paula

Superintendente de Planejamento e Finanças Diagramadora


Taís Gomes Manvailer Adriani Grun

Superintendente de Tecnologia
Bruno Marques Correia
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APRESENTAÇÃO

Colega Professor(a),

O REVISA GOIÁS é um material estruturado de forma dialógica e funcional com o objetivo de recompor as
aprendizagens e, consequentemente, avançar na proficiência.
Nessa perspectiva, para o 5º ano do Ensino Fundamental, o material percorre todos os descritores da matriz
do SAEB, previstos para a etapa de ensino e intensifica o trabalho com as habilidades essenciais de língua
portuguesa consideradas críticas.
Este material também pode ser usado no 6º ano como diagnóstico dos estudantes que chegam à rede esta-
dual de ensino, ao longo do ano, como recomposição da aprendizagem das habilidades previstas até o final
dos anos iniciais.
O material é dividido em 2 semanas, que, por sua vez, são subdivididas em assuntos. No início do material,
constarão os descritores previstos para o mês e os conhecimentos necessários para desenvolvê-los.
Cada semana aborda o desenvolvimento de descritores específicos, por meio de uma sequência gradativa de
atividades que têm como objetivo oportunizar aos estudantes o desenvolvimento da habilidade desse descritor
em sua integralidade.
Sugerimos que este material seja esgotado em sala de aula, uma vez que ele traz conhecimentos basilares
que subsidiarão a ampliação do conhecimento e o trabalho com as habilidades previstas para o corte temporal.
O material será disponibilizado, via e-mail e drive, no final de cada mês, para que o(a) professor(a) tenha tempo
hábil de acrescentar esse material em seu planejamento.

Um excelente trabalho para você!

Você também pode baixar o material pelo link:


https://drive.google.com/drive/folders/146Uv6vgeD54CF2CAfpwYsZnDl
A78fyMX?usp=sharing
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SUMÁRIO

Quadro de Descritores e Conhecimentos Necessários ................................................................................... 5

Semana 1:

►Os elementos constitutivos dos gêneros textuais Conto e Peça Teatral.................................. 7

►Trabalhando os gêneros textuais Tabela e Gráfico..................................................................... 13

Semana 2:

►Texto instrucional – Gênero Receita Culinária............................................................................. 17

►Produção Textual – Gênero Carta Pessoal ................................................................................. 30


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LÍNGUA PORTUGUESA – 5º ANO

QUADRO DE DESCRITORES E CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS

D DESCRITOR CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS


Localizar informa-
D1 ções explícitas em - Reconhecer o sentido literal das palavras/expressões no texto.
um texto.
Interpretar texto com
auxílio de material
- Observar que nos textos há uma mistura de linguagem verbal e não verbal
D5 gráfico diverso (pro-
que precisam ser articuladas na leitura para o entendimento global do texto.
pagandas, quadri-
nhos, foto etc.)
Identificar o conflito
gerador do enredo
- Identificar os diversos elementos que constituem a narrativa e compreen-
D7 e os elementos que
der a importância que eles têm na construção do enredo.
constroem a narrati-
va.
Identificar a finalida-
D9 de de textos de dife- - Interpretar textos de gêneros variados.
rentes gêneros.
Identificar as mar-
cas linguísticas - Compreender que as variações linguísticas, manifestam-se, evidentemen-
D10 que evidenciam o te, por modos, marcas, estruturas que revelam características (regionais ou
locutor e o interlo- sociais).”
cutor de um texto.
Identificar o efeito de
sentido decorrente
- Compreender a função de diferentes sinais de pontuação em textos va-
D14 do uso da pontuação
riados.
e de outras nota-
ções.
DESCRITORES TRABALHADOS NA PRODUÇÃO TEXTUAL

D6 - identificar o tema de um texto.


D9 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. (Identificar os elementos constitutivos de gêne-
ros diversos; compreender a situação comunicativa dos textos.).
D10 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. (Identificar no
texto, o locutor (emissor da mensagem) e o interlocutor (quem recebe a mensagem).
D12 - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.
(Compreender o que é relação lógico-discursiva (articuladores textuais que contribuem na organização e
sentido para que as ideias do texto sejam compreensíveis e auxiliem a comunicação).
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DIALOGANDO COM O(A) PROFESSOR(A)

Professor(a), o objetivo deste material é trabalhar atividades que auxiliarão os estudantes a desenvolverem
habilidades necessárias no processo de ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa. As atividades aqui tra-
balhadas buscam desenvolver habilidades mais gerais e específicas da área de linguagem. Ressaltamos que
o objetivo deste trabalho, além de contribuir com o processo de desenvolvimento das práticas de linguagem
busca ampliar as aprendizagens e melhorar a proficiência dos estudantes.
Sabemos que todo trabalho com a Língua Portuguesa é realizado a partir do texto. Essa é uma condição
para que haja objeto de estudo, pensamento e ensino. Nesse sentido, são desenvolvidas atividades, a partir
dos textos/gêneros, que objetivam traçar caminhos para contribuir com o desenvolvimento de conhecimentos
ainda não alcançados pelo estudante, mas extremamente necessários para uma aprendizagem mais ampla e
proficiente da língua.
Dessa forma, cada descritor trabalhado dialoga diretamente/indiretamente com o currículo. Nas atividades,
os diálogos são propositalmente, dialógicos e retomados com a finalidade de suscitar uma reflexão sobre o
processo de ensino da língua. Nesse sentido, são apresentados no quadro inicial junto dos “Descritores” os
“Conhecimentos necessários” como sugestão para auxiliar esse caminho reflexivo, analítico e funcional no
ensino proficiente da língua. É importante ressaltar também, que este material foi dividido em duas semanas
(Semana1 e Semana 2) e em cada uma, são apresentados os objetos de conhecimento de acordo com os
componentes curriculares do currículo.
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INTRODUÇÃO
Professor(a), nestas aulas desenvolveremos atividades pertinentes aos conhecimentos necessários listados no quadro, como pré-re-
quisitos para o desenvolvimento dos respectivos descritores também elencados no quadro inicial. As atividades propostas para estas
aulas terão como suporte os gêneros textuais receita culinária, conto e peça teatral, tabela e gráfico, com base no Corte Temporal
prescrito para o bimestre (Textos instrucionais de regras de jogo, entre outros gêneros / Peças teatrais / Gráficos e tabelas) e pautados
nas habilidades do DCGO- Ampliado, como a de “Compreender que cada texto tem um propósito interativo específico, isto é, um de-
terminado objetivo, uma função social, como (narrar um acontecimento, fazer uma advertência, instruir sobre algo, divertir o leitor etc.).

Vale destacar também, que essas atividades seguem as práticas da língua: Oralidade. Leitura/escuta. Análise linguística semiótica.
Produção escrita. Por isso, é tão importante que você as desenvolva junto aos seus alunos.

Recapitulando a questão do gênero textual:

(...) o ensino da língua portuguesa nas escolas passou a privilegiar a questão do gênero. Todo texto tem um perfil
que leva a uma função social, ou seja, todo texto dirige-se a alguém e tem uma intenção comunicativa expressa ou
oculta, mas tem - isso, é o que constitui o gênero. O que caracteriza o perfil do texto são os seus traços linguísticos
- o modo, a categoria dos termos, os termos dominantes entre outros.
Disponível em: https://www.lpeu.com.br/q/g7hrs. Acesso em 12 de abr. 2023.

Semana 1
► Os elementos constitutivos dos gêneros textuais Conto e Peça Teatral

Olá, Professor(a), como é sabido, seguimos com os gêneros textuais do Corte Temporal do bimestre. Entre eles consta a peça teatral
e, como a variedade desse gênero não é tão vasta, sugerimos um trabalho paralelo a outro texto também narrativo. Como é comum
em nossas atividades a abordagem direta e indireta dos descritores D6 - Identificar o tema de um texto e o D9 - Identificar a
finalidade de textos de diferentes gêneros, em que os conhecimentos necessários de “identificar os elementos constitutivos de
gêneros diversos” podem ser continuamente explorados, nesta atividade focaremos no descritor D7 - Identificar o conflito gerador
do enredo e os elementos que constroem a narrativa.

Nesta primeira atividade contamos com dois textos com um mesmo assunto, um conto de fadas em que, um dos textos trata-se de
uma encenação teatral. É bastante relevante, professor(a), fazer essa comparação, mostrar que a narrativa por meio do conto o leitor
imagina as pessoas, as paisagens, os ambientes...tudo por meio da leitura e as descrições do narrador/autor, as quais permitem uma
variedade de percepções em uma viagem a esse mundo imaginário.

Enquanto a peça teatral as imagens estão materializadas por meio do cenário, os ambientes e as personagens “têm vida real”, os
movimentos são percebidos por meio das ações e podem ser vistas e apreciadas pela plateia. E para o conhecimento, não importa
que uma boa história seja escrita, narrada ou encenada, todas trazem suas contribuições, sejam para o entretenimento, aprendizado
e desenvolvimento intelectual.

Os contos de fadas são histórias que, desde a antiguidade, as


pessoas transmitem de geração em geração. Muito tempo se
passou desde sua origem, mas esses textos foram lidos e reli-
dos em todas as épocas e são até hoje.
Disponível em: https://www.coladaweb.com/literatura/contos-e-mini-contos. Acesso em 28 de mar. 2023.

ATENÇÃO PARA OS ELEMENTOS DA NARRATIVA!

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- Narrador – quem conta a história, ele pode ser


* Narrador observador: aquele que conta mas não participa da história;
* Narrador personagem: além de narrar a história ele também participa como personagem.
* Narrador onisciente: aquele que, além de conhecer a história, conhece bem cada pensamento e
sentimento da personagem.
- Personagem – qualquer ser que pratica ações em uma história, podendo ser humano ou animais, seres
fantásticos etc.
- Enredo – é a história dividida em três partes:
* Introdução: o início (geralmente em harmonia) em que são apresentados personagens,
lugares...
* Conflito: quando surge o problema na história que precisa ser resolvido.
*Clímax: a parte difícil da história, momento em que o personagem principal se arrisca para que
a harmonia e paz retorne.
- Espaço – lugar ou lugares onde se passa(m) a história.
- Tempo – duração da história ou época, geralmente marcado por palavras como “ontem, semanas de-
pois, meia hora...
- Desfecho – é a solução do conflito.

Leia o texto e responda.


Texto 1
Bela Adormecida: a história

Disponível em: https://bitlybr.com/ohWEW. Acesso em 29 de mar. 2023

Era uma vez um rei e uma rainha que desejavam muito ter filhos. O nascimento de uma menina trouxe uma
enorme alegria às suas vidas e, por isso, resolveram fazer uma festa para comemorar. Eles convidaram todas
as fadas da região, para que pudessem conhecer e abençoar a pequena princesa no seu batismo.
Todos estavam sentados para jantar, quando a porta se abriu e dela surgiu uma velha bruxa que não tinha sido
convidada. O rei ordenou que colocassem mais um prato na mesa, mas uma das fadas desconfiou daquela
visita e resolveu se esconder.
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Depois da refeição, as fadas se aproximaram da garotinha, uma de cada vez, e foram entregando as suas
bênçãos: seria bonita, meiga, com talento para o canto, a música e a dança. Até que a bruxa, que estava no
final da fila, declarou: "Quando completar dezesseis anos, vai ferir o dedo num fuso e morrerá!".
O salão foi invadido por uma onda de choque, com gritos e choros por todo lado. Aí, a fada que estava escondi-
da se revelou, mostrando que ainda faltava o seu presente. Sem poderes suficientes para desfazer a maldição,
a fada conseguiu alterá-la: "Ela não vai morrer, mas cair num sono que durará cem anos. Após esse tempo, o
filho de um rei aparecerá para acordá-la”. [...].
Disponível em: https://www.culturagenial.com/bela-adormecida-historia-completa-e-outras-versoes/. Acesso em 28 de mar. 2023.

1. Ao ler esse texto você pode dizer que ele é um(a)


(A) resumo de um filme.
(B) notícia de jornal.
(C) conto de fadas
(D) peça teatral.
Alternativa C. Conto de fadas.

2. Você já ouviu ou leu essa história antes? Do que ela fala?

Resposta sugerida: Fala da história de uma princesa que foi enfeitiçada a dormir por 100 anos até que o filho de um rei a despertasse.

3. As histórias podem começar de diversas maneiras. No conto de fadas é muito comum o início com uma
famosa frase. Retire do texto o trecho que marca o início da história.

Resposta: Era uma vez um rei e uma rainha que desejavam muito ter filhos...

4. Qual é o fato que gerou o conflito na história?


(A) O nascimento da menina ter trazido alegria ao rei e rainha.
(B) O rei ter ordenado que colocassem mais um prato na mesa.
(C) A bruxa ter declarado uma maldição que a menina morreria aos 16 anos.
(D) Um rei e uma rainha que desejavam muito ter filhos.
Alternativa C. A bruxa ter declarado uma maldição que a menina morreria aos 16 anos.

Estudante, quando você conta uma história você fala o dia, a hora ou o tempo quando ela aconteceu? Percebe
que é importante mostrar o dia ou a hora para que a pessoa que está ouvindo a história compreenda melhor os
fatos. Veja o exemplo: “ano passado fui pra casa do meu primo” ou “quando eu tinha 5 anos...”.
5. Marque a(s) alternativa(s) que indica(m) tempo na história
(A) ...abençoar a pequena princesa.
(B) ... num sono que durará cem anos.
(C) ...Quando completar dezesseis anos.
Alternativas corretas B e C – num sono que durará cem anos – quando completar dezesseis anos.

6. Qual foi o desfecho da história?

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Professor, enfatize que o desfecho é a solução do conflito.


Resposta: Sem poderes suficientes para desfazer a maldição, a fada conseguiu alterá-la para que a princesa não morresse e apenas
dormiria por 100 anos até ser despertada por um príncipe.
No próximo texto, continuamos com a narrativa do mesmo conto de fadas e aproveitamos a oportunidade de ressaltar as diferenças
de se contar uma história e a relevância do gênero peça teatral de acordo com as suas particularidades e elementos, conforme já
abordado nas atividades do mês anterior que trouxeram o mesmo Corte Temporal. Continuamos com foco no D7 - Identificar o
conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa, perpassando os outros que tratam tema e comparando
semelhanças de textos tratados em gêneros distintos (conto e peça teatral). Tanto nessa parte (da peça) quanto na anterior (do conto)
é bem oportuno trazer a importância dos elementos como o tempo, espaço, os quais precisam ser definidos (a seus modos e diversas
maneiras de dizê-lo) para que a história seja compreendida pelo leitor.

Leia o texto para responder às questões seguintes.


Texto 2
A Bela Adormecida

Disponível em: https://bitlybr.com/myJaC. Acesso em 29 de mar. 2023.

CENA 1
NARRADOR – Era uma vez, há muitos anos atrás, um rei e uma rainha que desejavam muito ter uma filha,
então, após algum tempo, nasceu uma bela menina à qual deram o nome de...
RAINHA LIA – Aurora.
REI ESTEVÃO – Sim, Aurora será o seu nome e deveremos fazer uma festa para comemorar.
RAINHA LIA - Claro.
NARRADOR – Então assim foi, fizeram uma festa, chamaram todas as pessoas do reino, incluindo as queridas
fadas, foi uma bela festa.
FADA FLORA – Majestades, nós queremos dar os nossos presentes à princesa, temos três presentes, nem
mais nem menos. (Vira-se para a princesa). Gentil princesa, o meu dom é o dom da beleza, serás a mais bela
de todo o reino.
FADA FAUNA – Bela princesa, o meu dom é o dom de cantar, terás a mais bela voz de todo o reino.
FADA PRIMAVERA – Princesa...
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MALÉFICA – Que bela festa, receio não ter sido convidada.


RAINHA LIA – Desculpe-nos, mas fique e aprecie a festa.
MALÉFICA – Oh não, tenho assuntos mais importantes a tratar, mas não deixaria de vir dar o meu presente à
bela princesa.
MALÉFICA – Recomponha-se rainha. Ouçam bem. Querida princesa, quando completares os teus 15 anos,
espetarás o dedo no fuso de uma roca e morrerás!
RAINHA LIA – Não! (Segura a princesa nos braços, a chorar).
REI ESTEVÃO – Fadas, podem fazer alguma coisa que inverta este terrível feitiço?
FADA PRIMAVERA – Eu posso diminuir o feitiço, mas não o consigo quebrar. Princesa, se por acaso espetares
o dedo no fuso de uma roca, não morrerás, apenas cairás num sono profundo, no qual só acordarás com um
beijo de amor verdadeiro.
RAINHA LIA – Muito obrigada.
FADA FLORA – Majestades, penso que devemos levar a Aurora conosco, para assegurar que a Maléfica não
a amaldiçoa novamente.
REI ESTEVÃO – Sim, é melhor.
Disponível em: https://www.slideshare.net/FranciscoCarvalho122/guio-teatro-a-bela-adormecida. Acesso em 28 de mar. 2023.

7. Sobre os textos 1 e 2 responda:


A) Qual o título do texto 1?

Resposta: Bela Adormecida: a história


B) Qual o título do texto 2?

A Bela Adormecida

8. Os textos 1 e 2 falam do mesmo assunto, da mesma história? Comente sua resposta.

Resposta: Sim, ambos os textos se referem ao mesmo conto de fadas, embora sejam contados de formas diferentes, pois no texto
1 (conto) as falas das personagens são reproduzidas pelo narrador da história, e no texto 2 (peça teatral) as falas são reproduzidas
pelos atores da peça.

9. Releia o texto 2 e cite o nome das personagens.

Resposta: Rainha Lia, Rei Estevão, Fada Flora, Fada Fauna, Fada Primavera e Maléfica.

Sabemos que a pontuação é um assunto gramatical que faz parte de qualquer escrita da língua portuguesa, não é mesmo, Profes-
sor(a)?! Por isso trouxemos uma breve atividade a respeito e sob a oportunidade de abordagem do D14 - Identificar o efeito de
sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
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Vamos relembrar os
sinais de pontuação?!

Disponível em: https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.elo7.com.br%2Fbanner-pe-


dagogico-sinais-de-pontuacao-50x80cm%2Fdp%2F197FEC2&psig=AOvVaw1YhjvggBTdrr1aaJAxg6BZ&us-
t=1685192193561000&source=images&cd=vfe&ved=0CBEQjRxqFwoTCLDipqKEk_8CFQAAAAAdAAAAABAE

10. No trecho da fala da RAINHA LIA – “Não! (Segura a princesa nos braços, a chorar)”, o sinal de exclamação
foi utilizado para indicar
(A) alegria.
(B) emoção.
(C) desespero.
(D) aborrecimento.
Alternativa C: desespero

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► Trabalhando os gêneros textuais Tabela e Gráfico

Professor(a), vamos agora trabalhar com o gênero textual “tabela”, também previsto para este corte temporal. Todo gênero, tem um
objetivo e características próprias para o seu contexto, em uma situação de uso. Para o estudo das atividades, será bem oportuno o
trabalho com o descritor D1 - Localizar informações explícitas em um texto e o conhecimento prévio de “Reconhecer o sentido literal
das palavras/expressões no texto.”, uma vez que esse gênero “tabela” é mais voltado para dados e informações objetivas e diretas.
Como se sabe, não há gênero puro (eles são híbridos) e podemos perceber também características de outros gêneros presentes na
tabela. É a predominância de determinadas características que define cada gênero textual, como por exemplo, os dados e as esta-
tísticas consideradas em uma determinada estrutura contribuem para definir uma tabela. Mas “dados” / “estatísticas” também podem
estar presentes na construção de uma “notícia”, “reportagem” e intencionalmente nos argumentos de comprovação do gênero artigo
de opinião entre tantos outros gêneros.

TABELAS As tabelas são ferramentas que auxiliam as pessoas, organizando e resumindo os


dados. Com as tabelas podemos representar dados quantitativos de acontecimentos, fatos, si-
tuações históricas. Muitas vezes as tabelas servem de apoio para construção de gráficos. Nas
tabelas possuem os seguintes elementos: Título (assunto a ser publicado), coluna (informações
apresentadas), fonte (de onde foram retiradas as informações ou pesquisa).
Disponível em: https://www.ceuazul.pr.gov.br/attachments/article/12413/4%C2%BA%20ANO%20-. Acesso em 26 de mai. 2023e%20S%C3%A3o%20
Crist%C3%B3v%C3%A3o.pdf

Toda tabela é formada por linha e coluna, chamamos de célula a junção de linhas e colunas. É na célula que
inserimos as informações, ou seja, os dados. Para indicar a quantidade de linhas e colunas que uma tabela
possui utilizamos a seguinte referência: Linha x Colunas.

Observe a tabela acima, nela temos 10 linhas e 3 colunas, ou seja, 10x3.


Disponível em: https://escolakids.uol.com.br/matematica/como-fazer-uma-tabela.htm. Acesso em 26 de abr. 2023.

Para esse estudo, podemos trazer também o descritor D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagan-
das, quadrinhos, foto etc.). Nos textos multissemióticos observa- se que as linguagens verbal e não verbal precisam ser articuladas
na leitura para o entendimento global do texto (Conhecimento prévio).
Observe o texto (a tabela) e responda as questões seguintes.
A professora Margarida fez uma pesquisa em sua sala de aula para saber como os alunos iam para a escola.
Após a coleta de dados, obteve a seguinte tabela:
Como você vai à escola?

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11. Uma tabela pode ter várias funções, a principal delas é


(A) contar uma história.
(B) organizar dados e quantidades.
(C) emocionar o leitor.
(D) dar uma instrução de montagem.
Alternativa B. organizar dados – quantitativo, características

12. Onde podemos encontrar tabelas?

Resposta sugerida: em textos variados, tais como: jornais, revistas, livros escolares, mapas...

13. De acordo com as informações na tabela, os alunos vão mais


(A) de ônibus.
(B) de carro.
(C) de van.
(D) a pé.

Leia o texto e responda:

Disponível em: https://bitlybr.com/cKnDo. Acesso em 26 de abr. 2023.

14. Geralmente, os textos têm um título e ele pode ajudar no entendimento do que trata o texto, assim, qual é
o título desse texto?

Notas
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Professor, ressalte a questão dos nomes dos alunos que são fictícios, não se trata de turma ou estudantes colegas.

15. O assunto pode ser também a ideia geral do texto e com uma cuidadosa leitura você pode identificá-lo. De
acordo com a leitura do texto, sobre qual assunto ele trata?

Sugestão de resposta: O texto se trata de uma tabela para colocar as notas dos estudantes.

16. Para facilitar essa leitura e organização, a tabela pode apresentar diversos formatos, de acordo com a ne-
cessidade. Quantas linhas e quantas colunas há nessa tabela?

Nessa tabela há 10 linhas (conta com a primeira do título) e 5 colunas (10x5).


Professor, sempre retomar algo-chave na resposta é um modo de ensinar o aluno construir respostas completas.

17. O que é necessário acrescentar na tabela para colocar as notas dos estudantes em mais uma disciplina?

Alternativa A. Coluna.
Professor(a), como o corte temporal também aborda o gráfico e o assunto já foi abordado no Revisa anterior, nesta próxima atividade
será utilizado associando-o à tabela, convergindo para o estudo do gênero e da habilidade do DC-GO Ampliado (EF15LP04-A) Com-
preender e interpretar como as imagens, gráficos e tabelas relacionam-se com a construção de sentido do texto.

18. Observe o exemplo a seguir e preencha a tabela de acordo com os dados:


Para responder essa próxima atividade, sugerimos, professor(a), que você e os(as) estudantes respondam juntos para motivá-los à
compreensão da atividade e do gênero textual gráfico e tabela. Um desenho simples da tabela na lousa promoverá uma boa interação
e os prepararão para a atividade seguinte em que produzirão a própria tabela.

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De acordo com esse gráfico, complete a tabela que represente a idade de cada primo(a).

Disponível em https://bitlybr.com/eISFP. Acesso em 27 de abr. 2023.


Respostas: Júlia – 10 anos / Matheus - 5 anos / Ana – 7 anos / Igor: 4 anos / Eric – 10 anos.

19. Leia o texto e responda.

D1 - Localizar informações explícitas em um texto.


Nível básico

De acordo com o texto, a revista que foi publicada na década de 50 foi


(A) Mickey
(B) Garfield
(C) Senninha
(D) Pato Donald
Gabarito: D- Pato Donald.
Professor, a atividade a seguir menciona duas possibilidades de construir uma tabela. Então, é importante explicar sobre as formas
digitais ( se possível apresentar alguma digital como em algum documento na internet) e a forma manual de construir, a qual será
realizada por eles.

Para construir uma tabela manualmente você precisa, basicamente, de lápis de escrever, borracha, lápis de cor. Você
também pode utilizar aplicativos (softwares) que permitem a construção de planilhas/tabelas eletrônicas ou virtuais.
20. Então vamos lá, é a sua vez de construir uma tabela em seu caderno ou em folha a parte.
A) Elabore uma lista com 5 tipos de frutas.
B) Faça uma enquete com 8 colegas da turma sobre qual dessas frutas eles mais gostam e registre no papel.
C) Agora construa uma tabela para serem utilizados esses dados; ela deverá conter 2 colunas e 7 linhas.
D) Elabore o título e insira os dados (nomes das frutas e o número de alunos que votaram em cada uma delas).
E) Pode usar a criatividade na confecção da tabela, com desenhos e cores se preferir.
Sugestão de tabela.

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Semana 2
► Texto instrucional – Gênero Receita Culinária
Professor(a), as atividades que seguem trazem o gênero “Receita Culinária” o qual oportuniza o estudo da habilidade do DC-GO Am-
pliado (EF05LP09) Ler e compreender, com autonomia, textos instrucionais de regras de jogo, entre outros gêneros, de acordo com as
convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto, e convergem para o descritor D5 Interpretar
texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).

Estudante, você deve conhecer vários tipos de receitas e sabe que podem ser muito variadas como a receita
culinária (de um bolo por exemplo), a receita médica, uma receita de sabão, massinha, de slime...enfim, a receita
em geral ensina a preparar alguma coisa e, no caso da receita culinária, informa os ingredientes e modo de
preparo (como de um bolo, por exemplo).

Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/65654107060573206/. Acesso em 25 de mai.2023.

Texto 1
Leia o texto e responda às questões.

Disponível em: https://bitlybr.com/YYPMx. Acesso em 23 de mar. 2023.

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21. O texto foi criado para destacar uma data especial para comemorar o quê?

O dia do cozinheiro (destacar que esqueceram do (a) que indica também cozinheira.)

22. Sobre o texto ilustrado:


a) Descreva o que está sendo ensinado nesse texto, considerando as imagens, as palavras.

Sugestão: O que está sendo ensinado é a receita de um bolo de cenoura.


Sabemos, professor(a), que esse gênero circula em diversos meios de comunicação, e por isso há diferentes linguagens, formas e,
consequentemente, locutores/interlocutores distintos, em que o D10 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locu-
tor e o interlocutor de um texto, pode ser explorado na atividade e ao mesmo tempo dialogar com alguns conhecimentos prévios
como o de “observar que nos textos há uma mistura de linguagem verbal e não verbal que precisam ser articuladas na leitura para o
entendimento global do texto.”

23. Qual a linguagem que mais aparece na receita, a verbal ou a não verbal?

Resposta: A linguagem que mais aparece é a não-verbal – por meio de imagens.

24. Apenas pelas imagens, você acha que é possível preparar/fazer esse bolo de cenoura? Justifique.

Sugestão de resposta: Sim, pelas imagens é possível preparar a receita, pois as imagens indicam os ingredientes e o modo de fazer.

25. O texto apresenta ilustrações como desenhos que indicam quantidade e ingredientes. Você acha que pode
facilitar para algumas pessoas aprenderem a preparar o bolo? Justifique.

Sugestão de resposta: pessoas que não dominam a leitura escrita/verbal – adultos e crianças.

26. O texto pode ser dividido em dois momentos, um que fala dos ingredientes e o outro que fala sobre o modo
de preparo.
Observe as imagens e escreva a mesma receita utilizando apenas palavras e números – linguagem verbal escrita.

Resposta: Ingredientes: 02 cenouras – 03 ovos – óleo – 01 xícara de açúcar – 01 colher de fermento – 01 xícara de farinha (trigo) –
Modo de preparo: Bata tudo no liquidificador, despeje na forma e leve ao forno por 30 minutos.

27. Para ilustrar a homenagem ao “Dia do Cozinheiro” foi utilizado um gênero textual que é
(A) um conto.
(B) um poema.
(C) uma receita.
(D) uma notícia.
Gabarito: C
D9 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Nível básico
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Sabemos, professor(a), que em todo texto ocorre a predominância de um determinado gênero e, que hibridismo textual colabora para
tal ocorrência. Desse modo, podemos perceber no texto a seguir e atividade seguintes, que, embora o gênero textual da receita culiná-
ria, por exemplo, predomine o discurso da instrução, pode haver incidência da opinião do autor. E nesse contexto, a atividade promove
o diálogo com descritor D11 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

Leia o texto e responda às questões.


Texto 2
BRIGADEIRO SEM FOGÃO

Disponível em: https://i.pinimg.com/564x/7c/30/0d/7c300d26bc4a08e1cd78828a16c5ccca.jpg. Acesso em 23 de mai. 2023

Ingredientes:
• 1 lata de leite condensado
• 4 colheres de sopa de chocolate em pó
• 1 e 1/2 xícara de leite em pó
• Chocolate granulado para enfeitar
• Manteiga para untar as mãos
Modo de preparo:
Usando uma colher de pau, misture bem todos os ingredientes em uma tigela até formar uma massa homogê-
nea. Em seguida, passe um pouco de manteiga nas mãos para enrolar os brigadeiros sem que eles grudem.
Faça as bolinhas e, depois, passe todas elas no chocolate granulado.
..
— Fica uma delícia, eu já testei!
Disponível em: https://www.lpeu.com.br/q/g7hrs. Acesso em 23 de mar. 2023.

28. A receita é um tipo de texto usado para instruir, ensinar a produzir, elaborar algo. Qual a finalidade desse texto?

Resposta: A finalidade desse texto é ensinar como fazer brigadeiro.

29. Sabemos que há vários tipos de receita, qual o tipo de receita desse texto?

Resposta: Esse texto é do tipo Receita culinária.

30. Embora não seja comum ter opinião em gêneros textuais instrucionais, no texto 2 há um trecho que expres-
sa opinião do autor. Qual é esse trecho?

Resposta: O trecho que indica uma opinião é “Fica uma delícia, eu já testei!”
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Neste texto 3 há uma receita mais elaborada com linguagem pra adultos e alimentos pouco conhecidos. É uma oportunidade para falar
sobre o descritor D10 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto oportunizando
conhecimentos necessários como “Compreender que as variações linguísticas, manifestam-se, evidentemente, por modos, marcas,
estruturas que revelam características (regionais ou sociais).”

Como prática de oralidade, é interessante explanar sobre o alimento da receita, cultura, região...falar sobre a culinária de regiões e le-
vantar questões sobre as comidas típicas conhecidas por eles, as que mais gostam... Essa conversa vai ao encontro da habilidade do
DC-GO Ampliado (EF15LP22) de “Reconhecer que o uso da linguagem formal ou informal depende da situação de uso: uma conversa
entre amigos, aula, entrevista, entre outras”.

Texto 3

O que é acarajé? O bolinho de feijão-fradinho, frito em azeite de


dendê, aqui no Brasil é um símbolo da Bahia, mas ele é muito co-
mum na região Ocidental da África, e pode apresentar nomes dis-
tintos em cada país.
Disponível em: https://bitlybr.com/uOGNe. Acesso em 23 de mar. 2023. Adaptado.

Imagem disponível em: https://bitlybr.com/VYFLE. Acesso em 23 de mar. 2023.

RECEITA: DE ACARAJÉ
Ingredientes:
• ½ kg de feijão fradinho.
• 150 g de cebola.
• Um litro de azeite de dendê.
• 700 g de camarão defumado sem casca.
Recheio:
Quatro a seis xícaras de azeite de dendê, três cebolas picadas, alho a gosto, camarão defumado sem casca e
cheiro-verde refogados por 10 a 15 minutos. Podem-se acrescentar tomate e coentro, caruru, vatapá e molho
de pimenta.
Modo de fazer:
Coloca-se o feijão fradinho de molho até inchar. Tira-se o olho e a pele. Moe-se na pedra, no pilão ou na máqui-
na de triturar. Tempera-se a massa resultante, com sal, cebola machucada e camarões secos descascados e
bem moídos. Bate-se bem, até a massa ficar homogênea e ligada. Coloca-se azeite de dendê numa frigideira e
vai frigindo a massa às colheradas. Serve-se com um recheio de camarão seco, pimenta e cebola.
Disponível em: https://armazemdetexto.blogspot.com/search/label/RECEITA. Acesso em 23 de mar. 2023.

31. Sobre o texto 3:


a) De acordo com o texto “Receita de Acarajé”, para que servem esses numerais na parte dos ingredientes?

Para indicar a quantidade exata dos ingredientes.


b) Qual das receitas (a do texto 2 ou texto 3), você considera mais simples de fazer? Justifique.

Sugestão de resposta: A receita do texto 1 porque tem uma linguagem mais simples para crianças, a receita é mais simples de fazer.
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► Produção Textual – Gênero Carta Pessoal

UM OLHAR PARA O DOCUMENTO CURRICULAR

[...] A linguagem é concebida como uma produção humana e constitui-se como uma prática social, assim, é por meio dela que o
homem tem a possibilidade de tornar-se sujeito, sendo capaz de construir sua própria trajetória, tornando-se um ser histórico e
social. Nesse sentido, ela vai além de sua dimensão comunicativa, pois os sujeitos se constituem por meio das interações sociais.
[...] A multiplicidade de linguagens está presente nas variadas atividades, nas relações humanas e nas infinitas possibilidades de
interações entre os sujeitos.

Nesse sentido, a escola e o professor exercem um papel extremamente importante para ressignificar as práticas já vivenciadas pela
criança na Educação Infantil, por meio dos campos de experiência (por exemplo, Traços, Sons, Cores e Formas e Escuta, Fala, Pen-
samento e Imaginação), e ampliá-las no Ensino Fundamental, incluindo outros campos de atuação humana. Cabe, também, à escola
possibilitar a participação dos estudantes nessas diversas práticas de linguagem, de forma que a compreendam no sistema semiótico,
ou seja, na multiplicidade de práticas verbais (escrita e fala), não verbais (expressão corporal e gestual, linguagem visual ou musical,
por exemplo) e multimodais, que se caracterizam nos momentos de ação e interação.
Seguindo essa perspectiva, ao aprender a ler e a escrever, o estudante ampliará a possibilidade de obter mais conhecimentos em
diferentes áreas e componentes curriculares, por inserir-se na cultura letrada e participar de variadas atividades com mais autonomia
e protagonismo. (DC-GO Ampliado/ Anos Iniciais pág. 123). [...]

O domínio dessa língua configura uma das condições de possibilidade para plena participação do indivíduo em meio social. [...] De
acordo com Antunes (2003), o estudante precisa, primeiramente, estudar, analisar e tentar compreender o texto, em sua totalidade e
suas partes, para que os saberes gramaticais e lexicais sejam ativados. [...] Cabe destacar que o texto configura uma condição para
que haja objeto de estudo e pensamento. [...]Assim sendo, a proposta para o ensino de Língua Portuguesa tem como centralidade o
texto como unidade de trabalho e as perspectivas enunciativo-discursivas na abordagem. Para tanto, o texto não pode ser concebido
como unidade de estudo meramente gramatical. DC-GO Ampliado/ Anos Iniciais pág. 227). [...]

Professor(a), apresentamos algumas habilidades do documento curricular para que você desenvolva durante a elaboração da Sequ-
ência Didática:

(EF05LP09) Ler e compreender, com autonomia, textos instrucionais de regras de jogo, entre outros gêneros, de acordo com as con-
venções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.

(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.

(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da fun-
ção social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o

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suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio
etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses
realizadas.

(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa,
a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se destinam.

(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando as tipologias, a situação comunicativa, os in-
terlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular);
o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digi-
tais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.

(EF05LP12-B) Produzir textos instrucionais de regras de jogo, entre outros gêneros, de acordo com as convenções do gênero e con-
siderando a situação comunicativa e a finalidade do texto.

Sequência Didática na Produção Textual - diálogo e prática

Professor(a), a Sequência Didática (SD) de acordo com Dolz, Noverraz e Schneuwly (2013), tem a finalidade de contribuir para que o(a)
estudante domine o gênero textual/discursivo e possibilitar que esse(a) estudante fale ou escreva de maneira mais adequada em uma
dada situação de comunicação. A proposta de organizar a produção textual com os (as) estudantes por meio de sequência didática
parte da ideia de que é possível e necessário ensinar os gêneros contemplando todas as práticas de linguagem. Assim, é imprescin-
dível que a produção textual siga um percurso planejado intencionalmente para favorecer o desenvolvimento do processo. Etapas que
podem ser desenvolvidas sucessivamente, ou de modo simultâneo, uma vez que envolvem “idas e vindas.”

• Contextualizar a situação: Compartilhar a proposta de trabalho apresentando o gênero que será trabalhado aos(às) estu-
dantes, a temática, deixar clara a situação de comunicação e o caminho que será percorrido até chegar à produção final.
• Levantamento de conhecimentos prévios: é a identificação do que os(as) estudantes já sabem sobre o gênero textual e
o assunto que serão estudados, com o objetivo de diversificar, ampliar e problematizar esses conhecimentos de modo que ao
final do trabalho possa ser verificado o que foi aprendido pelos(as) estudantes.
• Produção inicial: é o momento de os(as) estudantes escreverem o primeiro texto (diagnóstico) considerando a estrutura
composicional, a funcionalidade e o suporte), para assim, ampliar esses conhecimentos ao longo da sequência didática.
Professor(a) durante o desenvolvimento da Sequência Didática, a sugestão é realizar atividades de leitura, interpretação de texto,
analisar as marcas linguísticas presentes nos textos (características próprias de cada gênero, aspectos linguísticos e semióticos
etc.), elaborar estratégias para que os(as) estudantes desenvolvam capacidades de antecipar os significados de um texto, relacionar
e selecionar informações, fazer inferências, identificar pelo contexto palavras que eles(as) ainda não conhecem o significado entre
outros aspectos. Conhecer a temática (dados, informações coletadas etc.). Escolher e adaptar as atividades, trabalhar com outros
textos do mesmo gênero. Aprender a manejar os discursos (interno, oral e escrito). Durante esse trabalho é preciso acontecer a pro-
dução individual e coletiva, a reescrita (individual e coletiva objetivando o aprimoramento da escrita). Todo esse trabalho precisa ser
realizado “todos juntos professores(a) e estudantes.” É fundamental professor(a), que você escreva junto com os(as) estudantes para
que eles(as) visualizem os procedimentos de escrita dentro de um processo do desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita.
É muito importante estimular progressivamente a autonomia e a escrita dos(as) estudantes. Professor(a), a sua orientação durante as
primeiras etapas da escrita é de suma importância. À medida que a mediação vai acontecendo, os(as) estudantes vão, aos poucos
aprendendo a ler, reler, revisar, reescrever para aprimorar os textos produzidos por eles.

• Produção final: é a última versão da produção escrita do gênero textual trabalhado.


• Socialização: é a divulgação, a publicação desse texto final para a (comunidade escolar, ou para pais, familiares etc.) isso
pode ser feito por meio de exposições, murais, apresentação oral etc.

Professor(a), sugerimos que você inspire os(as) estudantes para que produzam textos. Sabemos que no ensino-aprendizagem da
língua portuguesa, “o texto é o ponto de partida e de chegada.” A sua orientação e mediação pedagógica é de extrema necessidade,
a fim de que o(a) estudante se torne autor(a) de seus textos e adquiram proficiência no processo de ensino-aprendizagem. Para de-
senvolver esse trabalho professor(a), você pode auxiliar os(as) estudantes compreenderem as situações de comunicação, como quem

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fala/lê/escreve, de que lugar (papel social), para dizer o quê e para quem ouvir/ler, com qual/quais propósito(s), com qual/
quais “efeitos de sentido.”

Outro importante aspecto, Professor(a), é tornar claro os procedimentos necessários para escrever um texto. Ao final, é preciso fazer a
publicação dos textos garantindo a circulação deles em diversos espaços, afinal, os textos precisam de leitores, além do(a) professor(a).
Os(as) estudantes se empenham muito mais durante o trabalho de produção quando sabem que seus textos terão leitores diversos.

Professor(a), com base na reflexão sobre a Sequência Didática e nas habilidades do documento curricular, sugere-se que você
construa uma Sequência Didática conforme o contexto de sua sala de aula para desenvolver a produção de texto proposta.

As etapas da Sequência Didática podem ser desenvolvidas sucessivamente, ou de modo simultâneo, uma vez que envolvem “idas”
e “vindas.”

• Professor(a), sugerimos que você retome o gênero “Carta Pessoal” e compartilhe a proposta de trabalho partindo da situação
de comunicação.
• Deixe clara a situação de produção de texto (quem escreve, para quem, sobre qual assunto, com qual finalidade/objetivo, onde
esses textos podem ser veiculados – correios, ou entrega pessoalmente por outra pessoa, ou deixada em caixas...)
A sugestão é a escrita de um primeiro texto. Faça perguntas como:

1- O que vocês entendem por carta?


2- Sabemos que existem vários tipos de cartas, podem dar alguns exemplos? (carta ao leitor, carta de reclamação, de elogio,
carta pessoal).
3- O que vocês sabem sobre a carta pessoal?
4- A sua família tem hábito de escrever carta entre parentes e amigos? Você já viu, pessoalmente, uma carta escrita em papel?
Professor(a), se for possível, leve para a sala de aula, uma carta escrita à mão. É provável que muitos deles(a) não tiveram contato
com uma carta pessoal, inclusive em envelope. Ler com os(as) estudantes pode estimular a participação e o diálogo sobre esses tex-
tos. Professor(a), que tal você escrever uma “carta pessoal” para seus alunos(a) mostrando que eles(a) podem contribuir muito com a
preservação do meio ambiente? É uma sugestão para inspirar os(as) estudantes!!!

Professor(a), a atividade a seguir requer dos estudantes a habilidade de planejar e produzir um texto do gênero carta pessoal, utilizan-
do, em sua escrita, os elementos constitutivos que o gênero apresenta. A produção textual sugerida também dialoga com a habilidade
do DC-GO Ampliado (EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando as tipologias, a situ-
ação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação
(onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando
em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os
dados e as fontes pesquisadas.

Em resumo, alguns tópicos relevantes:

 O assunto que vai ser tratado;


 Para que servirá (descontrair, informar um acontecimento, pedir notícias...);
 Quem escreve e para quem escreve (trabalha a questão do locutor e interlocutor, bem como a afinidade, amizade, parentesco...);
 A linguagem a ser utilizada (o(a) estudante poderá reconhecer que existem diferentes grupos de falantes, por isso as varia-
ções linguísticas têm um valor social.)
 Os elementos que constituem uma carta pessoal (data, destinatário, saudação, assinatura...);
 O veículo de transporte da carta (via correio, entregue por algum conhecido, deixada na caixa de correio ou porta da casa
do destinatário...)
Essa produção textual, além de permitir um contato direto com o gênero carta pessoal, pode ser elaborada de forma prazerosa e des-
contrair, pela sua liberdade comunicativa, além de oportunizar os diálogos com alguns dos descritores, habilidades e conhecimentos
necessários, como:

D9 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. (Identificar os elementos constitutivos de gêneros diversos; compre-
ender a situação comunicativa dos textos.).

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D10 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. (Identificar no texto, o locutor
(emissor da mensagem) e o interlocutor (quem recebe a mensagem).

D12 - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc. (Compreender
o que é relação lógico-discursiva (articuladores textuais que contribuem na organização e sentido para que as ideias do texto sejam
compreensíveis e auxiliem a comunicação).

Olá, estudante, como você já sabe, estamos sempre aprendendo em


nossas aulas sobre variados gêneros textuais em que, cada um apre-
senta uma forma, um objetivo e tantas outras características. Hoje
vamos relembrar um desses gêneros já conhecidos por você que é a
Carta Pessoal.
A carta é um texto que já foi muito mais utilizado no passado, princi-
palmente quando não havia internet, e épocas também em que o pró-
prio telefone era pouco popular ainda pela população, devido algumas
dificuldades de acesso e pelo preço alto em que muitos não tinham
condições financeiras para adquirir (e falamos aqui do telefone fixo, o
celular foi surgir ou se tornar acessível tempos depois). Imagem disponível em: <https://www.freepik.com>. Acesso em 23 de mai. 2023

Por acaso você já escreveu uma carta para alguém? Para um amigo ou amiga, para algum parente? Então, hoje
você terá essa oportunidade, mas vamos relembrar um pouco mais sobre esse texto.

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E PARA COMPLEMENTAR...

Disponível em: https://bitlybr.com/pXwbq. Acesso em 13 de abr. 2023.

Professor(a), a sugestão é que leia a proposta e os textos motivadores com seus alunos(a), explique que a leitura desses textos contri-
bui para que eles(a) pensem sobre o assunto antes de escrever a carta, afinal, ninguém escreve do nada, não é mesmo? Os textos nos
ajudam a entrar no mundo das ideias...A nossa escrita está sempre permeada por inspirações advindas de textos, músicas, imagens,
memórias...tudo pode colaborar, enriquecer e impulsionar uma boa produção textual. Dizer isso para os(as) estudantes é um bom
caminho para que tenham interessa na leitura.
Agora é sua vez de produzir uma carta pessoal e, para isso, segue o tema para seu texto e algumas sugestões
para ajudar você nesta escrita, além de contar com a ajuda do(a) Professor(a) e colegas.
TEMA / ASSUNTO
A necessidade de cuidar do meio ambiente

Estudante, imagine uma situação em sua cidade em que pessoas jogam lixo em qualquer lugar... nas ruas,
por onde passam! Imagine que você visitou uma “feirinha” de sua cidade e lá também tinha lixo por todos os
lados... Ao olhar tanto lixo espalhado você ficou triste e muito preocupado(a) com a necessidade de cuidar do
meio ambiente... Sentiu muita vontade de falar dessa situação com alguém e contar que as pessoas não podem
continuar com essa atitude, porque a natureza está sofrendo e o meio ambiente está sendo destruído. Então,
você teve uma ideia!! Escrever uma carta para o seu(sua) amigo (a) para contar o que viu e discutir sobre a
“necessidade de cuidar do meio ambiente.”
Texto I

Observa-se que há muito tempo, existe uma grande preocupação da população em geral sobre o meio am-
biente. Porém uma das maiores preocupações é o destino do lixo doméstico, principalmente das famílias
que moram e sobrevivem do campo e no campo. No entanto, as famílias estão buscando meios de dá um
destino certo ao lixo, abraçando a coleta seletiva e a reciclagem, como alternativas para redução do volume
de lixo a ser disposto em aterros ou lixões.

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Sabemos que cada pessoa produz cerca de 05 (cinco) quilos de lixo por dia. Nessa perspectiva a quantida-
de de lixo produzido numa comunidade que convivem uma população cerca de 350 (trezentos e cinquenta)
habitantes, a quantidade de lixo produzido é muito alta. Na maioria das nossas comunidades camponesas
esse lixo é jogado no meio ambiente a céu aberto, degradando o mesmo e trazendo sérios riscos para os
seres vivos e para a mãe natureza. [...]
Disponível em: https://www.educacaoetransformacao.com.br/textos-sobre-meio-ambiente/ /. Acesso em 08 de maio de 2023.

Texto II

Disponível em: https://bitlybr.com/bNJoJ. Acesso em 08 de mai. 2023.

32. Agora, depois de conversar com seu(sua) professor(a) e seus colegas, ler o tema (a necessidade de cuidar
do meio ambiente) e os textos motivadores para pensar sobre o assunto que lhe trouxe preocupação, vamos
escrever a carta?
1 – Escolha um(a) amigo (amiga) para quem você vai escrever a carta.
2 – A sua carta é para contar sobre a situação que você viu nas ruas ou em uma “feirinha” e falar sobre “a ne-
cessidade de cuidar do meio ambiente”. Nesta carta, além de informar sobre a situação, você deverá pedir uma
ajuda ao seu (sua) amigo (amiga) para conscientizar as pessoas que não podem jogar lixo em qualquer lugar,
pois prejudica o meio ambiente.
3 – Lembre-se de que “vocês são amigos(a)”, por isso pode falar sobre a sua preocupação com o problema,
contar que você ficou triste com essa situação na sua cidade.
4 – Não se esqueça da estrutura da carta, como a data, vocativo, despedida, assinatura, conforme demonstrado
nos lembretes dessa atividade... Com a ajuda do(a) seu(a) professor(a), escreva e aproveite a sua criatividade!

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Folha de Produção de Texto


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