Você está na página 1de 17

CRÔNICA

Entre os mais variados tipos de textos com os quais convivemos diariamente, está a
crônica. Geralmente, nós a encontramos nos jornais, escritos e transmitidos pela televisão, na
internet e em revistas.
É um tipo de texto em que o autor desenvolve suas ideias baseando-se em fatos
ocorridos no dia a dia, ou sobre qualquer outro assunto considerado comum em nosso meio,
ligados à política, ao mundo artístico, esporte e à sociedade de uma forma geral.
Diferente de outros textos, ela não possui uma forma fixa. Razão pela qual é considerada
bastante pessoal, construída de maneira livre.

Atividade 1

Leia o texto a seguir:

A ÁGUA NOSSA DE CADA DIA

Hoje de manhã, enquanto levava meu filho para a escola, assisti a diversas cenas de
desperdício. Rua após rua, homens e mulheres usavam mangueiras para lavar calçadas e
carros com jorros e jorros de água potável.
Nos primeiros casos cheguei a diminuir a velocidade do meu carro para sinalizar aos
dissipadores que não deveriam estar fazendo aquilo. Mas eles olhavam, sem entender o que eu
queria passar com os gestos... E continuavam com as torneiras abertas.
Nos casos seguintes, desisti. Só olhava, desolado, toda aquela água preciosa escorrendo
pela calçada, pelas sarjetas...
Se voltar a percorrer o bairro nesta bela manhã de abril provavelmente vou surpreender
mais dissipadores em ação. Talvez já lavando carros, mais pátios e calçadas. E vou, de novo,
ficar triste com o desperdício escancarado, explícito, irresponsável.
O que fazer para que nós, nossos filhos e os filhos de nossos filhos tenham água de boa
qualidade e em quantidade no futuro? Acho que, para começar, falar com as crianças. Se os
adultos dão lições de desperdício, as crianças podem, no tempo, reverter o processo. Enquanto
crianças podem entender melhor a necessidade de preservarmos nossos recursos naturais.
Água, inclusive.
Quando crescerem vão substituir os adultos insensatos de hoje já com atitudes corretas no
cuidado com o meio ambiente.
Mas se cada um de nós pudesse passar aos filhos, às crianças, em geral, propostas, ideias
e conselhos para buscarem a economia, a racionalização do uso da água, teríamos um início de
caminho já sinalizado. E enquanto crianças e jovens vão se conscientizando, vamos pensando,
num modo de chegarmos até os dissipadores adultos com orientação e informações.
Pra começar, à volta da escola, já vou falando sobre o assunto com meu filho.
De novo, porque lá em casa o assunto já é velho e conhecido. Mas bons conselhos podem
ser repetidos... e acumulados.
E cuidados com nossos recursos naturais deveriam merecer até mesmo algum tipo de
saudação. Assim, como dizemos bom dia, boa noite, até logo, poderíamos começar a dizer:
Salvou água, hoje? Apagou a luz que não está usando? Salvou uma árvore? Pensou nas
crianças que não têm água para beber? ... Pode parecer meio dramático. Mas antes um
dramático falado do que sentido. Enquanto é tempo.
Disponível em: www.google.com.br.

Entendendo a crônica:

01 –Em sua opinião, qual a mensagem que o texto expressa?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
02 –Pesquise e copie em seu caderno o significado das seguintes palavras:

a) Dissipar – __________________________________________________________________
b) Escancarar – ________________________________________________________________
c) Explícito – __________________________________________________________________
d) Insensatez – ________________________________________________________________
e) Racionalizar – _______________________________________________________________
f) Desolado – __________________________________________________________________
g) Sarjeta – ____________________________________________________________________
h) Reverter – ___________________________________________________________________
i) Escassez – ___________________________________________________________________

03 – Reescreva-os períodos abaixo, substituindo as palavras ou expressões destacadas por


sinônimos presentes no texto. (Procure no dicionário, caso seja preciso).

a) Se não houver melhor eficiência no uso da água, em um futuro próximo a carência desse
líquido valioso será sentida e percebida abertamente aos nossos olhos.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

b) Os esbanjadores de água agem como dementes e nos deixam muito tristes com sua atitude
irresponsável.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
c) Á água que corre pela valeta daquela rua vem de uma casa em que a dona deixou a
mangueira jorrando água e dedica-se a conversar com a vizinha.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
d) É preciso voltar a situação, adotando políticas públicas sérias que tratem do uso consciente e
responsável da água.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

04 – Que elementos comprovam que o texto “A ÀGUA NOSSA DE CADA DIA” é uma crônica?
Comente.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

A crônica é um texto narrativo, onde o narrador conta um fato


ocorrido. Esse narrador pode ser:

Narrador-personagem conta na 1ª pessoa a história da qual


participa também como personagem.
Narrador-observador conta a história do lado de fora, na 3ª pessoa,
sem participar das ações.
05 – Leia com atenção as afirmativas abaixo e indique se são verdadeiras ou falsas.

(V) O narrador do texto é um narrador-observador; não participa dos acontecimentos.


(V) O cronista convoca a todos para tornarem-se patrulheiros da água.
(V) Os dissipadores de água são os que mais a defendem e lutam por sua preservação.
(F) O narrador do texto é um narrador-personagem; participa dos acontecimentos.
(V) O cronista questiona o que pode ser feito para se resolver o grave problema da água.
06 – O que você faz ou pode fazer para evitar o desperdício da água em seu dia-a-dia?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

07 – Assinale com um X o significado da palavra em destaque em cada frase.


a) ... homens e mulheres usavam mangueira para lavar calçada com jorros e jorros de
água potável.
( ) barrenta
( ) contaminada
( ) própria para ser bebida

b) Nos casos seguintes desistia: só olhava desolado toda aquela água preciosa escorrendo pela
calçada.
( ) que tem muito valor
( ) sem nenhum valor
( ) vitaminada

c) Quando crescerem, as crianças vão substituir esses adultos irresponsáveis.


( ) que agem corretamente.
( ) que sabem seguir as normas.
( ) que agem sem pensar nas consequências.

d) Se voltar a percorrer o bairro, vou surpreender mais pessoas que desperdiçam água.
( ) deslocar, transportar-se ao longo de.
( ) ato ou efeito de perder-se.
( ) ato de superar obstáculos.

8- Qual das palavras encontradas no texto é derivada?

(A) Água
(B) Crianças
(C) Adultos
(D) Economia.

Atividade 2

Leia o trecho desta crônica e responda às questões.

Tatuapé: o caminho do tatu

Uma das mais intrigantes invenções humanas é o


metrô. Não digo que seja intrigante para o homem
comum, acostumado com os avanços tecnológicos.
Penso no homem da floresta, acostumado com o silêncio
da mata, com o canto dos pássaros ou com a paciência constante do rio que segue seu fluxo
rumo ao mar. Penso nos povos da floresta.
Os índios sempre ficam encantados com a agilidade do grande tatu metálico. Lembro de
mim mesmo quando cheguei a São Paulo. Ficava muito tempo atrás desse tatu, apenas para
observar o caminho que ele fazia.
O tatu da floresta tem uma característica muito interessante: ele corre para sua toca
quando se vê acuado pelos seus predadores. É uma forma de escapar ao ataque deles.Mas isso
é o instinto de sobrevivência. Quem vive na mata sabe bem lá dentro de si que não se pode
permitir andar desatento, pois corre um sério perigo de não ter amanhã.
O tatu metálico da cidade não tem este medo. É ele que faz o seu caminho, mostra a
direção, rasga os trilhos como quem desbrava. É ele que segue levando pessoas para os seus
destinos. Alguns sofrem com a sua chegada, outros sofrem com sua partida.
Daniel Munduruku. Crônicas de São Paulo: um olhar indígena. São Paulo: Callis, 2011. E-book.

01 – Identifique e circule o nome do autor da crônica.


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

02 – Onde a crônica foi publicada?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

03 – Releia os dois últimos parágrafos desse trecho da crônica. De acordo com o autor do texto,
qual é a diferença entre o tatu da floresta e o tatu metálico da cidade?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

Substantivos primitivos e derivados

04- Complete as frases com o substantivo derivado correspondente ao substantivo primitivo


indicado entre parênteses.

a) Hoje eu fui à ______________ para um lançamento. (livro)


b) O painel foi feito por um grupo de __________________. (arte)
c) É importante jogar os rejeitos na __________________ correta. (lixo)
d) Vou deixar as encomendas na __________________ do prédio. (porta)

05– Observe a cena e leia as palavras dos quadros em voz alta.


Ligue os substantivos que pertencem à mesma família.
Sublinhe os substantivos primitivos e circule os substantivos derivados.

06 – Complete as frases usando corretamente as palavras meio ou meia.

a) Os jogadores se encontraram no ________________ do campo.


b) Minha mãe quer apenas _________________ maçã.
c) Estudantes só pagam ________________ entrada!
d) Fui até o estádio, mas estava ________________ desanimado.

07 – Releia a crônica Tatuapé: o caminho do tatu.

a) Qual é o fato que levou o autor a escrever essa crônica?

(A) O fato de o autor estar preocupado com o tatu.


(B) O fato de o autor ficar intrigado com a invenção do metrô.
(C) O fato de o autor gostar de morar na cidade.
(D) O fato de o autor gostar de morar na floresta.

b) Qual é a relação do título da crônica com o conteúdo dela?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

c) Substantivos primitivos e derivados


• Qual substantivo dá origem ao substantivo goleada? ______________________________
• Escreva uma frase com o substantivo primitivo da palavra goleada.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

08 – Escreva um substantivo derivado de:

jogo - _______________________________________________________________
pedra - _______________________________________________________________
camisa - _______________________________________________________________
campo - _______________________________________________________________

09- Qual das palavras abaixo, retiradas do texto, é derivada?

(A) Desatento.
(B) Tatu.
(C) Medo.
(D) Caminho.

Atividade 3

Uso da vírgula
Leia um trecho do início da crônica. Que confusão!

Que confusão!

— Manhê!
— Que é, menino, que é?
— Por que de dia não tem estrelas?
— Tem sim. Você sabia que o Sol é uma estrela?
— Puxa!
[...]
— O Sol é uma estrela, né?
— É.
— Então por que não aparece de noite?
— Porque à noite tem a Lua.
— Ah! A Lua também é uma estrela?
— Não, menino, a Lua não.
— Se o Sol é uma estrela, por que a Lua não pode ser também?
— Sei lá, menino. Pergunte pra sua professora, tá?
Alexandre Azevedo. Que azar, Godofredo!: Crônicas. São Paulo: Atual, 1989. p. 19-20 .
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia.

01 – Quais elementos você consegue identificar nesse trecho que o caracterizam como uma
crônica?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

02 – Quais são os sinais de pontuação usados nesse trecho da crônica?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

03 – Qual é a função da vírgula usada na última linha do trecho da crônica?


A vírgula foi usada para enumerar, colocando em ordem os diversos elementos da frase.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
04 – Quais são os personagens da crônica?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
05 – Qual o nome do autor da crônica.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
06– A crônica “Que confusão!” é:

(A) de humor. (B) de aventura. (C) poética.

07– Assinale somente a alternativa que apresenta as características de uma crônica.

(A) A crônica não é um texto inspirado em fatos do dia a dia, a linguagem não é simples nem
direta, pode apresentar marcas de oralidade e as personagens são pessoas comuns.
(B) A crônica é um texto inspirado em fatos do dia a dia, a linguagem é simples e direta, não
apresenta marcas de oralidade e as personagens não são pessoas comuns.
(C) A crônica é um texto inspirado em fatos do dia a dia, a linguagem é simples e direta, pode
apresentar marcas de oralidade e as personagens são pessoas comuns.
(D) A crônica é um texto inspirado em fatos do dia a dia, a linguagem é simples e direta,
apresenta marcas de oralidade e as personagens são pessoas famosas.
08 – Leia o texto abaixo e responda à questão.

O vendedor de queijos

Saiu o vendedor de queijos a vender seus queijos pelas ruas da cidade. Na primeira casa que
encontrou, baixou sua sacola e pôs-se a bater palmas. A empregada, saiu à porta para atendê-lo:
- Pois não?
- A patroa não deseja comprar um queijinho?
A empregada mandou-o esperar um instantinho e foi para dentro da casa perguntar para a
patroa se ela não queria queijo.
Alguns instantes depois, a empregada voltou:
- A patroa mandou perguntar se é mineiro.
- Não, senhora, sou paraibano!
A empregada voltou para dentro para novamente falar com a patroa. Depois:
-A patroa quer saber se o queijo é de Minas.
-Sei não, senhora. Que diferença faz? Queijo é queijo!
-Mas a patroa disse que só compra se ele for mineiro! É mineiro ou não é?
O vendedor, para não perder a freguesa, falou que era.
-Então prova! — disse a empregada.
-Olha, dona, só tem um jeito de descobrir se ele é mineiro ou não.
-E qual é? — quis saber a empregada.
-Fácil — respondeu ele. A senhora dá uma apertadinha nele. Se ele disser uai, é mineiro!
-E se ele não disser? — perguntou a empregada.
-Não tem erro. É mineiro mudo!
AZEVEDO, Alexandre. O vendedor de queijos e outras crônicas. São Paulo: Atual, 1991. Adaptado.

01- O motivo que gerou o conflito na história foi:

(A) o vendedor baixar sua sacola para bater palmas.


(B) o vendedor perguntar para a empregada se a patroa desejava comprar um queijinho.
(C) o vendedor falar que o queijo era mineiro para não perder a venda.
(D) a patroa questionar se o queijo era mineiro.
02- Por que a empregada foi verificar com a patroa se ela queria comprar queijo?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

03- Como o vendedor respondeu quando a empregada perguntou se o queijo era de Minas?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

04- Como o vendedor convenceu a empregada de que o queijo era mineiro?


______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

05- O que o vendedor fez para não perder a venda?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

06- No trecho "A empregada mandou-o esperar um instantinho e foi para dentro da casa
perguntar para a patroa se ela não queria queijo", qual seria a forma de transformar a fala direta
da empregada em discurso indireto?
(A) A empregada disse: "Espere um instantinho e vou perguntar para a patroa se ela não quer
queijo."
(B) A empregada disse: "Espere um instantinho e vou perguntar para a patroa se ela não quer
queijo?", ele informou.
(C)A empregada disse: "Espere um instantinho e vou perguntar para a patroa se ela não quer
queijo!", ele respondeu

07- No trecho "A patroa quer saber se o queijo é de Minas", qual seria a forma de transformar a
pergunta direta da patroa em discurso indireto?

(A) A patroa perguntou: "O queijo é de Minas?"


(B) A patroa perguntou se o queijo era de Minas.
(C) A patroa perguntou: "O queijo é de Minas?", ele disse.

08- Qual seria a forma de transformar a frase em discurso direto?


"A empregada voltou para dentro para novamente falar com a patroa."

(A) O vendedor perguntou: "Por que a empregada voltou para dentro?"


(B) O vendedor perguntou se a empregada tinha voltado para dentro para falar novamente com a
patroa.
(C) O vendedor perguntou: "Por que a empregada voltou para dentro?", ele questionou.

Atividade 4

Observe o título do texto e sua organização: que gênero de texto parece ser?
Depois, leia o texto para responder às atividades de 2 a 12.

A bola
O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua
primeira bola do pai. Um número 5 sem tento oficial de couro. Agora não era mais de couro, era
de plástico. Mas era uma bola.
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal”. Ou o que os garotos dizem hoje
em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a
bola, à procura de alguma coisa.
— Como é que liga? - perguntou.
— Como, como é que liga? Não se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
— Não tem manual de instrução?
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são
decididamente outros.
— Não precisa manual de instrução.
— O que é que ela faz?
— Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
— O quê?
— Controla, chuta...
— Ah, então é uma bola.
— Claro que é uma bola.
— Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
— Você pensou que fosse o quê?
— Nada, não.
O garoto agradeceu, disse “Legal” de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na frente da
tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um videogame. Algo [...] em que times
de monstrinhos disputavam a posse de uma bola em forma de blip eletrônico na tela ao mesmo
tempo
que tentavam se destruir mutuamente. O garoto era bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio
rápido. Estava ganhando da máquina.
O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu equilibrar a bola no peito
do pé, como antigamente, e chamou o garoto.
— Filho, olha.
O garoto disse “Legal” mas não desviou os olhos da tela. O pai segurou a bola com as mãos
e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro de couro. A bola cheirava a nada. Talvez
um manual de instrução fosse uma boa ideia, pensou. Mas em inglês, para a garotada se
interessar.
LUIS FERNANDO VERISSIMO. A bola. In: Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. E-
book.

01 – Qual é o título do texto?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

02 – Que gênero de texto você imaginou ser antes de lê-lo? Explique.


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

03 – Qual é o gênero do texto?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

04 – Quem são os personagens da narrativa?

(A) A bola e o filho.


(B) O pai e a bola.
(C) O pai e o filho.

05 – É possível saber quando a história acontece? Justifique sua resposta.


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

06 – No texto, a palavra velho refere-se a quem?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

07– De acordo com o texto, podemos dizer que a palavra velho é usada de maneira carinhosa ou
desrespeitosa? Por quê?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

08 – Copie do texto duas palavras que são características da linguagem coloquial.


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

09 – Onde a história da crônica acontece? Justifique.


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

10 – Por que o garoto perguntou se a bola tinha manual de instrução?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

11– Marque a alternativa que apresenta uma das principais características da crônica “A bola”.

(A) A fantasia. (B) A crítica. (C) O humor.

Atividade 5

Leia a crônica para responder às atividades.

A espada

Uma família de classe média alta. Pai, mulher, um filho de sete anos. É a noite do dia em
que o filho fez sete anos. A mãe recolhe os detritos da festa. O pai ajuda o filho a guardar os
presentes que ganhou dos amigos. Nota que o filho está quieto e sério, mas pensa: “É o
cansaço.” Afinal ele passou o dia correndo de um lado para o outro, comendo cachorro-quente e
sorvete, brincando com os convidados por dentro e por fora da casa. Tem que estar cansado.
– Quanto presente, hein, filho?
– É.
– E esta espada. Mas que beleza. Esta eu não tinha visto.
– Pai…
– E como pesa! Parece uma espada de verdade. É de metal mesmo. Quem foi que deu?
– Era sobre isso que eu queria falar com você.
O pai estranha a seriedade do filho. Nunca o viu assim. Nunca viu nenhum garoto de sete
anos sério assim. Solene assim. Coisa estranha… O filho tira a espada da mão do pai. Diz:
– Pai, eu sou Thunder Boy.
– Thunder Boy?
– Garoto Trovão.
– Muito bem, meu filho. Agora vamos pra cama.
– Espere. Esta espada. Estava escrito. Eu a receberia quando fizesse sete anos.
O pai se controla para não rir. Pelo menos a leitura de história em quadrinhos está
ajudando a gramática do guri. “Eu a receberia…” O guri continua.
– Hoje ela veio. É um sinal. Devo assumir meu destino. A espada passa a um novo
Thunder Boy a cada geração. Tem sido assim desde que ela caiu do céu, no vale sagrado de
Bem Tael, há sete mil anos, e foi empunhado por Ramil, o primeiro Garoto Trovão.
O pai está impressionado. Não reconhece a voz do filho. E a gravidade do seu olhar. Está
decidido. Vai cortar as histórias em quadrinhos por uns tempos.
– Certo, filho. Mas agora vamos…
– Vou ter que sair de casa. Quero que você explique à mamãe. Vai ser duro para ela.
Conto com você para apoiá-la. Diga que estava escrito. Era meu destino.
– Nós nunca mais vamos ver você? – pergunta o pai, resolvendo entrar no jogo do filho
enquanto o encaminha, sutilmente, para a cama.
– Claro que sim. A espada do Thunder Boy está a serviço do bem e da justiça.
Enquanto vocês forem pessoas boas e justas poderão contar com a minha ajuda.
– Ainda bem. – diz o pai.
E não diz mais nada. Porque vê o filho dirigir-se para a janela do seu quarto, e erguer a
espada como uma cruz, e gritar para os céus “Ramil!”. E ouve um trovão que faz estremecer a
casa. E vê a espada iluminar-se e ficar azul. E o seu filho também.
O pai encontra a mulher na sala. Ela diz:
– Viu só? Trovoada. Vá entender este tempo.
– Quem foi que deu a espada para ele?
– Não foi você? Pensei que tinha sido você.
– Tenho uma coisa pra te contar.
– O que é?
– Senta, primeiro.
LUIS FERNANDO VERISSIMO. A espada. In: Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. E-book.

01– Qual é o assunto da crônica?

(A) Um presente dado por engano.


(B) Uma espada misteriosa.
(C) Uma festa de aniversário.
(D) Uma revelação surpreendente que um menino faz ao pai.

02–Quem são os personagens da crônica?

(A) Uma família e os convidados de uma festa de aniversário.


(B) Um menino, seu pai e sua mãe.
(C) Um narrador-personagem e os participantes de uma festa.
(D) Uma espada e um menino.

03 – Marque a alternativa correta.

(A) A crônica apresenta uma crítica a um comportamento das crianças.


(B) A crônica apresenta uma crítica a um comportamentos dos pais.
(C) A crônica aborda um acontecimento do cotidiano de um modo bem-humorado e
surpreendente.

04 – Marque a alternativa correta sobre o narrador da crônica.

(A) O narrador participa dos acontecimentos narrados.


(B) O narrador não participa dos acontecimentos narrados.

05 – Releia o trecho da crônica.

– Muito bem, meu filho. Agora vamos pra cama.


– Espere. Esta espada. Estava escrito. Eu a receberia quando fizesse sete anos.
O pai se controla para não rir. Pelo menos a leitura de história em quadrinhos está ajudando a
gramática do guri. “Eu a receberia…”
a) Por que o pai teve vontade de rir?

(A) Porque ele pediu que fossem para a cama, mas o filho não entendeu.
(B) Porque o filho estava dando muita importância à espada.
(C) Porque o filho usou um verbo em um tempo e em um modo que soam formais demais para a
idade dele e para o contexto.
(D) Porque o filho estava sério demais.
06 – Leia a frase e observe a palavra destacada.

Hoje ela veio.

A que essa palavra se refere no texto?


(A) À espada.
(B) À festa de aniversário.
(C) À mãe do personagem.
(D) A uma convidada que o menino estava esperando.
07 – No texto, o termo guri poderia ser substituído por qual palavra?

(A) Criança. (B) Adolescente. (C) Menino. (D) Jovem. (E) Garota.

08– Sobre a estrutura da crônica, relacione as colunas.


I. Introdução.
II. Desenvolvimento.
III. Desfecho ou final.

a. ( ) Surge um trovão, e o filho e a espada se iluminam e ficam azuis. O pai vai até a mãe e
pede que ela sente, pois precisa contar uma coisa.
b. ( ) O pai repara que, entre os presentes que o filho ganhou, há uma espada de verdade. O
filho diz ao pai que precisa fazer uma revelação. Ele conta que é um super-herói chamado Garoto
Trovão.
c. ( ) Uma família arruma a casa após a festa de aniversário de sete anos do filho.

09 – Sobre o desfecho da crônica, assinale a alternativa correta.

(A) Oferece uma explicação para os fatos desenvolvidos na narrativa, revelando que foi uma
brincadeira do menino.
(B) Deixa o final em aberto, permitindo ao leitor usar a imaginação.
(C) Oferece uma explicação para os fatos desenvolvidos na narrativa, revelando que foi um caso
sobrenatural.
(D) Revela que não é possível entender os fatos narrados.
10 – Onde as crônicas costumam ser publicadas?

(A)Em jornais, revistas, livros e na internet.


(B)Em revistas de artigos científicos.
(C)Em gibis.
(D)Em anúncios publicitários.
11 – As crônicas costumam ter que tipo de assunto e com que abordagem?

(A) Temas do cotidiano, de um ponto de vista crítico ou humorístico.


(B) Notícias, informando quando, onde e por que o fato noticiado aconteceu.
(C) Pesquisas científicas, explicadas para um público amplo.
(D) Modos de fazer alguma coisa, na forma de passo a passo.

12 – Leia as frases e observe os verbos destacados. Depois, identifique o tempo em que cada
verbo está.

a) O pai encontra a mulher na sala.


(A) presente (B) passado (C) futuro

b) Eu receberia o presente no meu aniversário.


(A) presente (B) passado (C) futuro

c) A menina estava feliz.


(A) presente (B) passado (C) futuro

13 – Leia a frase e identifique o modo em que está o verbo destacado. Sente, porque vou contar
uma história.

(A)indicativo (B) imperativo (C)subjuntivo


A crônica é uma narrativa curta que conta uma história sobre fatos que
acontecem com as pessoas em seu dia a dia. Serve para fazer uma crítica com a
intenção de causar reflexão no leitor sobre determinado assunto.
Como toda a narrativa, a crônica apresenta um enredo: Situação inicial –
complicação – clímax (momento de tensão) – desfecho. O autor pode usar uma
linguagem simples e fazer humor na produção.

https://www.ahoradecolorir.com.br/2020/02/interpretacao-de-cronica-comunicacao.html
Atividade 6

Leia o texto a seguir.

Haverá água quando a gente ficar velho?


14/02/98

O meu amigo Marcelo está super preocupado. É que ele leu que, do jeito como a gente
trata a água do planeta, pode ser que, no futuro, quando ele ficar velho, não exista mais nenhuma
gota de água.
De água limpa, pelo menos...
Eu não entendo muito sobre esse assunto, mas acho que ele tem razão de ficar
preocupado.
Você já andou por aí e viu como as pessoas desperdiçam água?
É um tal de ficar lavando carro com a mangueira ligada o tempo todo ou então lavando
quintal, como se o chão fosse um lugar que devesse ficar limpo como um prato em que a gente
fosse comer.
O pior é quando você passa pelas avenidas marginais e vê o monte de porcaria que as
fábricas jogam na água, como se os rios fossem assim uma enorme privada, em que elas
pudessem jogar todo o cocô que fizessem sem nem ligar.
O mar? Puxa, há dias que você vai lá, e o mar mais parece um lixão!
O que é que as pessoas estão pensando? Será que elas acham que coisas como água
nunca acabam? Pois acabam, sim!
Essas pessoas, especialmente as pessoas já grandinhas, parece que não estão nem um
pouco preocupadas com o mundo que vai ficar para a gente...
Eu não quero um mundão seco e com um monte de cocô no lugar dos rios! Já imaginou?!
Haverá água quando a gente ficar velho?, de Fernando Bonassi. Em: Vida da gente. Ilustrações de Chico Marinho. Belo Horizonte: Formato, 1999.
p. 19.

01 – As crônicas costumam abordar situações do cotidiano. Que assunto do dia a dia deu origem
a essa crônica?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
02 – Por que o autor resolveu escrever sobre esse assunto?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
03 – Qual é exatamente a preocupação do amigo do autor?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

04 – Qual é a opinião do autor em relação à preocupação do amigo?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

05 – Que exemplos de desperdício e de poluição da água o autor menciona na crônica?


(A) Jogar sacolas plásticas e embalagens de produtos nos rios, lagos e mares.
(B) Lavar o carro com a mangueira ligada o tempo todo.
(C) Fábricas jogarem porcaria nos rios como se eles fossem uma enorme privada.
(D)Tomar banho demorado e escovar os dentes com a água ligada o tempo todo.
(E) Lavar o quintal, como se o chão fosse um lugar que devesse ficar limpo como um prato em
que a gente fosse comer.
06 – Para o autor, o que as pessoas pensam quando têm essas atitudes?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

07 – Agora, relacione as palavras em destaque nos trechos com os sentidos que elas expressão.

a) O meu amigo Marcelo está super preocupado.


b) Puxa, há dias que você vai lá, e o mar mais parece um lixão!
c) Eu não quero um mundão seco e com um monte de cocô no lugar dos rios!
d) Essas pessoas, especialmente as pessoas já grandinhas, parece que não estão nem um
pouco preocupadas com o mundo que vai ficar para a gente...

Agora, relacione as palavras em destaque nos trechos com os sentidos que elas expressam.
( ) Local onde jogamos resíduos.
( ) Planeta Terra.
( ) Muito aflito.
( ) Mais velhas.

8 – Releia outro trecho do texto.

De água limpa, pelo menos...

a) Que pontuação foi empregada no final dessa frase?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

b) Com que função essa pontuação foi utilizada?


(A) Separar palavras e expressões.
(B) Indicar hesitação.
(C)Realçar palavras e expressões.

9 – É possível saber quando essa crônica foi escrita? Se sim, quando?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

a) Apesar de ter sido escrita há mais de 20 anos, podemos dizer que essa crônica aborda um
assunto ainda atual? Explique.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

10 – Releia o trecho a seguir.

Essas pessoas, especialmente as pessoas já grandinhas, parece que não estão nem um
pouco preocupadas com o mundo que vai ficar para a gente...

a) A quem o autor se refere ao utilizar a expressão em destaque?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

b) Com base nesse trecho, o que é possível concluir sobre o público para o qual essa crônica foi
escrita? Explique.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
11 – Como essa crônica é organizada?

(A) Em quadrinhos, com balões de fala.


(B) Em etapas com subtítulos.
(C) Em parágrafos.
(D) Em estrofes e versos.

12 – Releia o trecho a seguir.

“Eu não quero um mundão seco e com um monte de cocô no lugar dos rios! Já
imaginou?!”

a) Por que o autor finalizou o texto com uma pergunta?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

b) Em que pessoa do discurso essa crônica foi escrita?

(A) Em 3ª pessoa, pois o narrador é observador e relata um acontecimento expondo sua opinião.
(B) Em 1ª pessoa, pois se trata de um narrador personagem, que relata um acontecimento e
expõe sua opinião.
(C) Em 3ª pessoa do singular, pois se trata de um narrador observador, que apenas relata o que
aconteceu com outras pessoas, sem estar envolvido na história.

13 – Onde essa crônica foi publicada? Como é possível identificar isso?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

14 – Em quais outras publicações podemos encontrar textos desse gênero?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
15 – Qual é o objetivo da crônica lida?
(A) Apresentar informações sobre a descoberta de novos meios de economizar água.
(B) Contar a história de vida de Fernando Bonassi.
(C) Discutir o desperdício e a poluição da água, possibilitando ao leitor uma reflexão sobre o
assunto.

Você também pode gostar