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COLETÂNEA DE ATIVIDADES

GÊNEROS TEXTUAIS: 5° ANO


CADERNO DO PROFESSOR
Administração
Thomás Antonio Capeletto de Oliveira
Mauro Delforno

Secretária da Educação
Sueli de Moraes Tuon

Supervisora de Ensino responsável


Camila Polo da Nobrega

Professoras organizadoras:
Brigida Bredariol
Camila de Carvalho
Débora Ap. Pereira
Eliana Maria Fattori Calza
Luciana Bortoletto
Luciana Gotardo Canal
Luciane Maria de Oliveira
Milena Gava
Patrícia Costa
Rafaela M. Domenici
Rafaela Scaransi
Renata Correa Rocha
Thaís Rodrigues Correia
Vanessa Honório

Supervisoras de Ensino fundamental


Adriana Aparecida de Oliveira
Maria Elisabeth Tafarello Alves Siqueira
Marilsa Camilo da Silva
Rita Aparecida Netto Piffer
Vera Lúcia Maximo da Silva

ITATIBA
2023
Coletânea de atividades
Gêneros textuais

Organização: Prof.ª Camila de Carvalho e Prof.ª Luciana Gotardo Canal.

Nome do Aluno: ___________________________

Nome do professor (a): _____________________

5o ano____
Secretaria de Educação
do Município de Itatiba

Coletânea de atividades
Organização: Prof.ª Camila de Carvalho e Prof.ª Luciana Gotardo Canal.

CADERNO DO PROFESSOR

Gêneros
Textuais

5º ANO
Crônica – 1. 1° BIMESTRE: FEVEREIRO.

CRÔNICA
Entre os mais variados tipos de textos com os quais convivemos diariamente, está a
crônica. Geralmente, nós a encontramos nos jornais, escritos e transmitidos pela televisão, na
internet e em revistas.
É um tipo de texto em que o autor desenvolve suas ideias baseando-se em fatos
ocorridos no dia a dia, ou sobre qualquer outro assunto considerado comum em nosso meio,
ligados à política, ao mundo artístico, esporte e à sociedade de uma forma geral.
Diferente de outros textos, ela não possui uma forma fixa. Razão pela qual é considerada
bastante pessoal, construída de maneira livre.
Atividade 1

Leia o texto a seguir:

A ÁGUA NOSSA DE CADA DIA

Hoje de manhã, enquanto levava meu filho para a escola, assisti a diversas cenas de
desperdício. Rua após rua, homens e mulheres usavam mangueiras para lavar calçadas e
carros com jorros e jorros de água potável.
Nos primeiros casos cheguei a diminuir a velocidade do meu carro para sinalizar aos
dissipadores que não deveriam estar fazendo aquilo. Mas eles olhavam, sem entender o que eu
queria passar com os gestos... E continuavam com as torneiras abertas.
Nos casos seguintes, desisti. Só olhava, desolado, toda aquela água preciosa escorrendo
pela calçada, pelas sarjetas...
Se voltar a percorrer o bairro nesta bela manhã de abril provavelmente vou surpreender
mais dissipadores em ação. Talvez já lavando carros, mais pátios e calçadas. E vou, de novo,
ficar triste com o desperdício escancarado, explícito, irresponsável.
O que fazer para que nós, nossos filhos e os filhos de nossos filhos tenham água de boa
qualidade e em quantidade no futuro? Acho que, para começar, falar com as crianças. Se os
adultos dão lições de desperdício, as crianças podem, no tempo, reverter o processo. Enquanto
crianças podem entender melhor a necessidade de preservarmos nossos recursos naturais.
Água, inclusive.
Quando crescerem vão substituir os adultos insensatos de hoje já com atitudes corretas no
cuidado com o meio ambiente.
Mas se cada um de nós pudesse passar aos filhos, às crianças, em geral, propostas, ideias
e conselhos para buscarem a economia, a racionalização do uso da água, teríamos um início de
caminho já sinalizado. E enquanto crianças e jovens vão se conscientizando, vamos pensando,
num modo de chegarmos até os dissipadores adultos com orientação e informações.
Pra começar, à volta da escola, já vou falando sobre o assunto com meu filho.
De novo, porque lá em casa o assunto já é velho e conhecido. Mas bons conselhos podem
ser repetidos... e acumulados.
E cuidados com nossos recursos naturais deveriam merecer até mesmo algum tipo de
saudação. Assim, como dizemos bom dia, boa noite, até logo, poderíamos começar a dizer:
Salvou água, hoje? Apagou a luz que não está usando? Salvou uma árvore? Pensou nas
crianças que não têm água para beber? ... Pode parecer meio dramático. Mas antes um
dramático falado do que sentido. Enquanto é tempo.
Disponível em: www.google.com.br.

Entendendo a crônica:

01 –Em sua opinião, qual a mensagem que o texto expressa?


A falta de responsabilidade e consciência no uso da água potável.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.

02 –Pesquise e copie em seu caderno o significado das seguintes palavras:


a) Dissipar – gastar perdulariamente, esbanjar, dilapiar.
b) Escancarar – abrir-se de maneira ampla, aberto, exposto.
c) Explícito – que é claro, explicado sem ambiguidade.
d) Insensatez – falta de juízo, loucura, imprudência.
e) Racionalizar – tornar mais racional, coerente, reflexivo.
f) Desolado – ermo e triste, arrasado, arruinado.
g) Sarjeta – escoadouro para às águas das chuvas, beira do meio-fio das calçadas, valeta.
h) Reverter – retroceder, regressar, dar ou tornar direção contrária.
i) Escassez – característica ou condição de escasso.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de palavras com relações
irregulares fonema-grafema.

03 – Reescreva-os períodos abaixo, substituindo as palavras ou expressões destacadas por


sinônimos presentes no texto. (Procure no dicionário, caso seja preciso).

a) Se não houver melhor eficiência no uso da água, em um futuro próximo a carência desse
líquido valioso será sentida e percebida abertamente aos nossos olhos.
Se não houver melhor eficácia no uso da água, em um futuro próximo a falta desse líquido
valioso será sentida e percebida abertamente aos nossos olhos.
b) Os esbanjadores de água agem como dementes e nos deixam muito tristes com sua atitude
irresponsável.
Os gastadores de água agem como desmiolados e nos deixam muito tristes com sua atitude
irresponsável.
c) Á água que corre pela valeta daquela rua vem de uma casa em que a dona deixou a
mangueira jorrando água e dedica-se a conversar com a vizinha.
A água que corre pela pequena vala daquela rua vem de uma casa em que a dona deixou a
mangueira golfando água e dedica-se a conversar com a vizinha.
d) É preciso voltar a situação, adotando políticas públicas sérias que tratem do uso consciente e
responsável da água.
É preciso voltar a situação, aderindo políticas públicas sérias que tratem do uso consciente e
responsável da água.
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou
pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.

04 – Que elementos comprovam que o texto “A ÀGUA NOSSA DE CADA DIA” é uma crônica?
Comente.
Porque conta uma história verídica dos fatos. “Hoje de manhã, enquanto levava meu filho para a
escola, assisti a diversas cenas de desperdício. Rua após rua, homens e mulheres usavam
mangueiras para lavar calçadas e carros com jorros e jorros de água potável.”
(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem
ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

A crônica é um texto narrativo, onde o narrador conta um fato


ocorrido. Esse narrador pode ser:

Narrador-personagem conta na 1ª pessoa a história da qual


participa também como personagem.
Narrador-observador conta a história do lado de fora, na 3ª pessoa,
sem participar das ações.

05 – Leia com atenção as afirmativas abaixo e indique se são verdadeiras ou falsas.


(V) O narrador do texto é um narrador-observador; não participa dos acontecimentos.
(V) O cronista convoca a todos para tornarem-se patrulheiros da água.
(V) Os dissipadores de água são os que mais a defendem e lutam por sua preservação.
(F) O narrador do texto é um narrador-personagem; participa dos acontecimentos.
(V) O cronista questiona o que pode ser feito para se resolver o grave problema da água.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.
(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual
histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.

06 – O que você faz ou pode fazer para evitar o desperdício da água em seu dia-a-dia?
Resposta pessoal do aluno.
(EF05LP20) Analisar a validade e força de argumentos em argumentações sobre produtos de mídia para público infantil (filmes,
desenhos animados, HQs, games etc.), com base em conhecimentos sobre os mesmos.

07 – Assinale com um X o significado da palavra em destaque em cada frase.


a) ... homens e mulheres usavam mangueira para lavar calçada com jorros e jorros de
água potável.

( ) barrenta
( ) contaminada
(X) própria para ser bebida
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.

b) Nos casos seguintes desistia: só olhava desolado toda aquela água preciosa escorrendo pela
calçada.

(X) que tem muito valor


( ) sem nenhum valor
( ) vitaminada
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.

c) Quando crescerem, as crianças vão substituir esses adultos irresponsáveis.

( ) que agem corretamente.


( ) que sabem seguir as normas.
(X) que agem sem pensar nas consequências.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.

d) Se voltar a percorrer o bairro, vou surpreender mais pessoas que desperdiçam água.

(X) deslocar, transportar-se ao longo de.


( ) ato ou efeito de perder-se.
( ) ato de superar obstáculos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.

8- Qual das palavras encontradas no texto é derivada?

(A) Água
(B) Crianças
(C) Adultos
(D) Economia.
Atividade 2

Leia o trecho desta crônica e responda às questões.

Tatuapé: o caminho do tatu

Uma das mais intrigantes invenções humanas é o


metrô. Não digo que seja intrigante para o homem
comum, acostumado com os avanços tecnológicos.
Penso no homem da floresta, acostumado com o silêncio
da mata, com o canto dos pássaros ou com a paciência constante do rio que segue seu fluxo
rumo ao mar. Penso nos povos da floresta.
Os índios sempre ficam encantados com a agilidade do grande tatu metálico. Lembro de
mim mesmo quando cheguei a São Paulo. Ficava muito tempo atrás desse tatu, apenas para
observar o caminho que ele fazia.
O tatu da floresta tem uma característica muito interessante: ele corre para sua toca
quando se vê acuado pelos seus predadores. É uma forma de escapar ao ataque deles.Mas isso
é o instinto de sobrevivência. Quem vive na mata sabe bem lá dentro de si que não se pode
permitir andar desatento, pois corre um sério perigo de não ter amanhã.
O tatu metálico da cidade não tem este medo. É ele que faz o seu caminho, mostra a
direção, rasga os trilhos como quem desbrava. É ele que segue levando pessoas para os seus
destinos. Alguns sofrem com a sua chegada, outros sofrem com sua partida.
Daniel Munduruku. Crônicas de São Paulo: um olhar indígena. São Paulo: Callis, 2011. E-book.
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia.

01 – Identifique e circule o nome do autor da crônica.


Localizem o nome na referência bibliográfica do texto: Daniel Munduruku.

02 – Onde a crônica foi publicada?


No livro Crônicas de São Paulo: um olhar indígena.
(1 e 2) (EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a
casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde
circulam, quem os produziu e a quem se destinam

03 – Releia os dois últimos parágrafos desse trecho da crônica. De acordo com o autor do texto,
qual é a diferença entre o tatu da floresta e o tatu metálico da cidade?
O tatu da floresta, quando sente medo, corre para sua toca. Já o tatu metálico da cidade não tem
medo e percorre o trilho levando as pessoas para o destino delas.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.

Substantivos primitivos e derivados

04- Complete as frases com o substantivo derivado correspondente ao substantivo primitivo


indicado entre parênteses.

a) Hoje eu fui à livraria para um lançamento. (livro)


b) O painel foi feito por um grupo de artistas. (arte)
c) É importante jogar os rejeitos na lixeira correta. (lixo)
d) Vou deixar as encomendas na portaria do prédio. (porta)
(EF05LP08) Diferenciar palavras primitivas, derivadas e compostas, e derivadas por adição de prefixo e de sufixo.

05– Observe a cena e leia as palavras dos quadros em voz alta.


Ligue os substantivos que pertencem à mesma família.
Sublinhe os substantivos primitivos e circule os substantivos derivados.
Os alunos devem sublinhar os substantivos primitivos jardim, canto e flor; e circular os
substantivos derivados jardineiro, canteiro e florido.
(EF05LP08) Diferenciar palavras primitivas, derivadas e compostas, e derivadas por adição de prefixo e de sufixo.

06 – Complete as frases usando corretamente as palavras meio ou meia.


a) Os jogadores se encontraram no meio do campo.
b) Minha mãe quer apenas meia maçã.
c) Estudantes só pagam meia entrada!
d) Fui até o estádio, mas estava meio desanimado.
(EF05LP02) Identificar o caráter polissêmico das palavras (uma mesma palavra com diferentes significados, de acordo com o contexto
de uso), comparando o significado de determinados termos utilizados nas áreas científicas com esses mesmos termos utilizados na
linguagem usual.

07 – Releia a crônica Tatuapé: o caminho do tatu.

a) Qual é o fato que levou o autor a escrever essa crônica?

(A) O fato de o autor estar preocupado com o tatu.


(B) O fato de o autor ficar intrigado com a invenção do metrô.
(C) O fato de o autor gostar de morar na cidade.
(D) O fato de o autor gostar de morar na floresta.
(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.

b) Qual é a relação do título da crônica com o conteúdo dela?


O autor compara as características do animal tatu com o meio de transporte da cidade: o metrô.
Assim, o autor comenta um fato do dia a dia e leva o leitor a refletir sobre os modos de vida
indígena e não indígena.
(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.

c) Substantivos primitivos e derivados


• Qual substantivo dá origem ao substantivo goleada? Gol
• Escreva uma frase com o substantivo primitivo da palavra goleada.
Resposta pessoal.
(EF05LP08) Diferenciar palavras primitivas, derivadas e compostas, e derivadas por adição de prefixo e de sufixo.

08 – Escreva um substantivo derivado de:


Jogo - jogador, jogadora.
pedra - pedreiro, pedreira, pedraria.
Camisa - camiseta, camisaria.
Campo - campestre, camponês.
(EF05LP08) Diferenciar palavras primitivas, derivadas e compostas, e derivadas por adição de prefixo e de sufixo.

09- Qual das palavras abaixo, retiradas do texto, é derivada?

(A) Desatento.
(B) Tatu.
(C) Medo.
(D) Caminho.
Atividade 3

Uso da vírgula
Leia um trecho do início da crônica. Que confusão!

Que confusão!

— Manhê!
— Que é, menino, que é?
— Por que de dia não tem estrelas?
— Tem sim. Você sabia que o Sol é uma estrela?
— Puxa!
[...]
— O Sol é uma estrela, né?
— É.
— Então por que não aparece de noite?
— Porque à noite tem a Lua.
— Ah! A Lua também é uma estrela?
— Não, menino, a Lua não.
— Se o Sol é uma estrela, por que a Lua não pode ser também?
— Sei lá, menino. Pergunte pra sua professora, tá?
Alexandre Azevedo. Que azar, Godofredo!: Crônicas. São Paulo: Atual, 1989. p. 19-20 .
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia.

01 – Quais elementos você consegue identificar nesse trecho que o caracterizam como uma
crônica?
Espera-se que os alunos citem que a crônica é um gênero que apresenta linguagem coloquial
(informal, natural ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção
total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral), na qual se observam
marcas de oralidade e notas de informalidade que permitem ao narrador se aproximar do leitor.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.

02 – Quais são os sinais de pontuação usados nesse trecho da crônica?


Travessão, ponto de exclamação, vírgula, ponto de interrogação e ponto final.
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de
concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e
pontuação do discurso direto, quando for o caso.

03 – Qual é a função da vírgula usada na última linha do trecho da crônica?


(A) A vírgula foi usada para enumerar, colocando em ordem os diversos elementos da frase.
A vírgula foi usada para isolar o vocativo, isto é, a quem se dirige a fala.
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de
concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e
pontuação do discurso direto, quando for o caso.

04 – Quais são os personagens da crônica?


A mãe e o filho.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.

05 – Qual o nome do autor da crônica.


Alexandre Azevedo.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a
rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem
os produziu e a quem se destinam.

06– A crônica “Que confusão!” é:

(A) de humor. (B) de aventura. (C) poética.


(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.

07– Assinale somente a alternativa que apresenta as características de uma crônica.

(A) A crônica não é um texto inspirado em fatos do dia a dia, a linguagem não é simples nem
direta, pode apresentar marcas de oralidade e as personagens são pessoas comuns.
(B) A crônica é um texto inspirado em fatos do dia a dia, a linguagem é simples e direta, não
apresenta marcas de oralidade e as personagens não são pessoas comuns.
(C) A crônica é um texto inspirado em fatos do dia a dia, a linguagem é simples e direta, pode
apresentar marcas de oralidade e as personagens são pessoas comuns.
(D) A crônica é um texto inspirado em fatos do dia a dia, a linguagem é simples e direta,
apresenta marcas de oralidade e as personagens são pessoas famosas.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.

08 – Leia o texto abaixo e responda à questão.

O vendedor de queijos

Saiu o vendedor de queijos a vender seus queijos pelas ruas da cidade. Na primeira casa que
encontrou, baixou sua sacola e pôs-se a bater palmas. A empregada, saiu à porta para atendê-lo:
- Pois não?
- A patroa não deseja comprar um queijinho?
A empregada mandou-o esperar um instantinho e foi para dentro da casa perguntar para a
patroa se ela não queria queijo.
Alguns instantes depois, a empregada voltou:
- A patroa mandou perguntar se é mineiro.
- Não, senhora, sou paraibano!
A empregada voltou para dentro para novamente falar com a patroa. Depois:
-A patroa quer saber se o queijo é de Minas.
-Sei não, senhora. Que diferença faz? Queijo é queijo!
-Mas a patroa disse que só compra se ele for mineiro! É mineiro ou não é?
O vendedor, para não perder a freguesa, falou que era.
-Então prova! — disse a empregada.
-Olha, dona, só tem um jeito de descobrir se ele é mineiro ou não.
-E qual é? — quis saber a empregada.
-Fácil — respondeu ele. A senhora dá uma apertadinha nele. Se ele disser uai, é mineiro!
-E se ele não disser? — perguntou a empregada.
-Não tem erro. É mineiro mudo!
AZEVEDO, Alexandre. O vendedor de queijos e outras crônicas. São Paulo: Atual, 1991. Adaptado.

01- O motivo que gerou o conflito na história foi:

(A) o vendedor baixar sua sacola para bater palmas.


(B) o vendedor perguntar para a empregada se a patroa desejava comprar um queijinho.
(C) o vendedor falar que o queijo era mineiro para não perder a venda.
(D) a patroa questionar se o queijo era mineiro.
02- Por que a empregada foi verificar com a patroa se ela queria comprar queijo?
A empregada verificou com a patroa se ela queria comprar queijo, porque a patroa só compraria
se fosse queijo mineiro.

03- Como o vendedor respondeu quando a empregada perguntou se o queijo era de Minas?
O vendedor respondeu que não era mineiro, ele era paraibano.

04- Como o vendedor convenceu a empregada de que o queijo era mineiro?


O vendedor disse que a única maneira de descobrir se o queijo era mineiro era apertando-o. Se
ele dissesse "uai", era mineiro. Caso contrário, era um mineiro mudo.

05- O que o vendedor fez para não perder a venda?


O vendedor disse que o queijo era mineiro, mesmo não sendo, para não perder a venda.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.

06- No trecho "A empregada mandou-o esperar um instantinho e foi para dentro da casa
perguntar para a patroa se ela não queria queijo", qual seria a forma de transformar a fala direta
da empregada em discurso indireto?

(A) A empregada disse: "Espere um instantinho e vou perguntar para a patroa se ela não quer
queijo."
(B) A empregada disse: "Espere um instantinho e vou perguntar para a patroa se ela não quer
queijo?", ele informou.
(C)A empregada disse: "Espere um instantinho e vou perguntar para a patroa se ela não quer
queijo!", ele respondeu

07- No trecho "A patroa quer saber se o queijo é de Minas", qual seria a forma de transformar a
pergunta direta da patroa em discurso indireto?

(A) A patroa perguntou: "O queijo é de Minas?"


(B) A patroa perguntou se o queijo era de Minas.
(C) A patroa perguntou: "O queijo é de Minas?", ele disse.

08- Qual seria a forma de transformar a frase em discurso direto?


"A empregada voltou para dentro para novamente falar com a patroa."

(A) O vendedor perguntou: "Por que a empregada voltou para dentro?"


(B) O vendedor perguntou se a empregada tinha voltado para dentro para falar novamente com a
patroa.
(C) O vendedor perguntou: "Por que a empregada voltou para dentro?", ele questionou.
(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual
histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.
Atividade 4

Observe o título do texto e sua organização: que gênero de texto parece ser?
Depois, leia o texto para responder às atividades de 2 a 12.

A bola
O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua
primeira bola do pai. Um número 5 sem tento oficial de couro. Agora não era mais de couro, era
de plástico. Mas era uma bola.
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal”. Ou o que os garotos dizem hoje
em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a
bola, à procura de alguma coisa.
— Como é que liga? - perguntou.
— Como, como é que liga? Não se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
— Não tem manual de instrução?
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são
decididamente outros.
— Não precisa manual de instrução.
— O que é que ela faz?
— Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
— O quê?
— Controla, chuta...
— Ah, então é uma bola.
— Claro que é uma bola.
— Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
— Você pensou que fosse o quê?
— Nada, não.
O garoto agradeceu, disse “Legal” de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na frente da
tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um videogame. Algo [...] em que times
de monstrinhos disputavam a posse de uma bola em forma de blip eletrônico na tela ao mesmo
tempo
que tentavam se destruir mutuamente. O garoto era bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio
rápido. Estava ganhando da máquina.
O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu equilibrar a bola no peito
do pé, como antigamente, e chamou o garoto.
— Filho, olha.
O garoto disse “Legal” mas não desviou os olhos da tela. O pai segurou a bola com as mãos
e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro de couro. A bola cheirava a nada. Talvez
um manual de instrução fosse uma boa ideia, pensou. Mas em inglês, para a garotada se
interessar.
LUIS FERNANDO VERISSIMO. A bola. In: Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. E-
book.
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia.

01 – Qual é o título do texto?


A bola.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.

02 – Que gênero de texto você imaginou ser antes de lê-lo? Explique.


Espera-se que os estudantes tenham pressuposto que se tratava de uma narrativa literária. Se
isso não tiver ocorrido, observe com eles a organização de texto, em boa parte sob a forma de
diálogos, o que se percebe pelos travessões. Chame a atenção para o título, improvável em
textos não literários. Por último, embora não faça parte do texto, mencione a ilustração que o
acompanha neste livro, cujo traço também indica se tratar de uma narrativa literária.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.

03 – Qual é o gênero do texto?


Crônica.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.

04 – Quem são os personagens da narrativa?

(A) A bola e o filho.


(B) O pai e a bola.
(C) O pai e o filho.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.
(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual
histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.
(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual
histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.

05 – É possível saber quando a história acontece? Justifique sua resposta.


Sim. O trecho “o que os garotos dizem hoje em dia” nos remete aos tempos da atualidade, assim
como a menção a video games.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.

06 – No texto, a palavra velho refere-se a quem?


Ao pai.
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou
pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.

07– De acordo com o texto, podemos dizer que a palavra velho é usada de maneira carinhosa ou
desrespeitosa? Por quê?
Espera-se que os estudantes reconheçam que é uma forma carinhosa de se referir ao pai, e não
de nomear o personagem em função de sua idade.
(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.

08 – Copie do texto duas palavras que são características da linguagem coloquial.


Legal, velho.
(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e discurso direto, determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação e explicando o
uso de variedades linguísticas no discurso direto, quando for o caso.

09 – Onde a história da crônica acontece? Justifique.


Espera-se que os estudantes infiram que a história acontece dentro da casa dos personagens,
pelo fato de o menino, a certa altura, ir para a frente da televisão, manejando os controles de um
video game.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.

10 – Por que o garoto perguntou se a bola tinha manual de instrução?


Espera-se que os estudantes infiram que o garoto devia estar habituado a jogos eletrônicos e
achou que a bola fosse um brinquedo desse tipo.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.

11– Marque a alternativa que apresenta uma das principais características da crônica “A bola”.

(A) A fantasia. (B) A crítica. (C) O humor.


(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a
rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se destinam.
Atividade 5

Leia a crônica para responder às atividades.

A espada

Uma família de classe média alta. Pai, mulher, um filho de sete anos. É a noite do dia em
que o filho fez sete anos. A mãe recolhe os detritos da festa. O pai ajuda o filho a guardar os
presentes que ganhou dos amigos. Nota que o filho está quieto e sério, mas pensa: “É o
cansaço.” Afinal ele passou o dia correndo de um lado para o outro, comendo cachorro-quente e
sorvete, brincando com os convidados por dentro e por fora da casa. Tem que estar cansado.
– Quanto presente, hein, filho?
– É.
– E esta espada. Mas que beleza. Esta eu não tinha visto.
– Pai…
– E como pesa! Parece uma espada de verdade. É de metal mesmo. Quem foi que deu?
– Era sobre isso que eu queria falar com você.
O pai estranha a seriedade do filho. Nunca o viu assim. Nunca viu nenhum garoto de sete
anos sério assim. Solene assim. Coisa estranha… O filho tira a espada da mão do pai. Diz:
– Pai, eu sou Thunder Boy.
– Thunder Boy?
– Garoto Trovão.
– Muito bem, meu filho. Agora vamos pra cama.
– Espere. Esta espada. Estava escrito. Eu a receberia quando fizesse sete anos.
O pai se controla para não rir. Pelo menos a leitura de história em quadrinhos está
ajudando a gramática do guri. “Eu a receberia…” O guri continua.
– Hoje ela veio. É um sinal. Devo assumir meu destino. A espada passa a um novo
Thunder Boy a cada geração. Tem sido assim desde que ela caiu do céu, no vale sagrado de
Bem Tael, há sete mil anos, e foi empunhado por Ramil, o primeiro Garoto Trovão.
O pai está impressionado. Não reconhece a voz do filho. E a gravidade do seu olhar. Está
decidido. Vai cortar as histórias em quadrinhos por uns tempos.
– Certo, filho. Mas agora vamos…
– Vou ter que sair de casa. Quero que você explique à mamãe. Vai ser duro para ela.
Conto com você para apoiá-la. Diga que estava escrito. Era meu destino.
– Nós nunca mais vamos ver você? – pergunta o pai, resolvendo entrar no jogo do filho
enquanto o encaminha, sutilmente, para a cama.
– Claro que sim. A espada do Thunder Boy está a serviço do bem e da justiça.
Enquanto vocês forem pessoas boas e justas poderão contar com a minha ajuda.
– Ainda bem. – diz o pai.
E não diz mais nada. Porque vê o filho dirigir-se para a janela do seu quarto, e erguer a
espada como uma cruz, e gritar para os céus “Ramil!”. E ouve um trovão que faz estremecer a
casa. E vê a espada iluminar-se e ficar azul. E o seu filho também.
O pai encontra a mulher na sala. Ela diz:
– Viu só? Trovoada. Vá entender este tempo.
– Quem foi que deu a espada para ele?
– Não foi você? Pensei que tinha sido você.
– Tenho uma coisa pra te contar.
– O que é?
– Senta, primeiro.
LUIS FERNANDO VERISSIMO. A espada. In: Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. E-book.
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia.

01– Qual é o assunto da crônica?


(A) Um presente dado por engano.
(B) Uma espada misteriosa.
(C) Uma festa de aniversário.
(D) Uma revelação surpreendente que um menino faz ao pai.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.

02–Quem são os personagens da crônica?

(A) Uma família e os convidados de uma festa de aniversário.


(B) Um menino, seu pai e sua mãe.
(C) Um narrador-personagem e os participantes de uma festa.
(D) Uma espada e um menino.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.
(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual
histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.

03 – Marque a alternativa correta.

(A) A crônica apresenta uma crítica a um comportamento das crianças.


(B) A crônica apresenta uma crítica a um comportamentos dos pais.
(C) A crônica aborda um acontecimento do cotidiano de um modo bem-humorado e
surpreendente.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.

04 – Marque a alternativa correta sobre o narrador da crônica.

(A) O narrador participa dos acontecimentos narrados.


(B) O narrador não participa dos acontecimentos narrados.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.
(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual
histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.

05 – Releia o trecho da crônica.

– Muito bem, meu filho. Agora vamos pra cama.


– Espere. Esta espada. Estava escrito. Eu a receberia quando fizesse sete anos.
O pai se controla para não rir. Pelo menos a leitura de história em quadrinhos está ajudando a
gramática do guri. “Eu a receberia…”
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia.

a) Por que o pai teve vontade de rir?

(A) Porque ele pediu que fossem para a cama, mas o filho não entendeu.
(B) Porque o filho estava dando muita importância à espada.
(C) Porque o filho usou um verbo em um tempo e em um modo que soam formais demais para a
idade dele e para o contexto.
(D) Porque o filho estava sério demais.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.

06 – Leia a frase e observe a palavra destacada.

Hoje ela veio.

A que essa palavra se refere no texto?


(A) À espada.
(B) À festa de aniversário.
(C) À mãe do personagem.
(D) A uma convidada que o menino estava esperando.
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou
pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.

07 – No texto, o termo guri poderia ser substituído por qual palavra?

(A) Criança. (B) Adolescente. (C) Menino. (D) Jovem. (E) Garota.
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou
pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.

08– Sobre a estrutura da crônica, relacione as colunas.


I. Introdução.
II. Desenvolvimento.
III. Desfecho ou final.

a. (III) Surge um trovão, e o filho e a espada se iluminam e ficam azuis. O pai vai até a mãe e
pede que ela sente, pois precisa contar uma coisa.
b. (II) O pai repara que, entre os presentes que o filho ganhou, há uma espada de verdade. O
filho diz ao pai que precisa fazer uma revelação. Ele conta que é um super-herói chamado Garoto
Trovão.
c. (I) Uma família arruma a casa após a festa de aniversário de sete anos do filho.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.

09 – Sobre o desfecho da crônica, assinale a alternativa correta.

(A) Oferece uma explicação para os fatos desenvolvidos na narrativa, revelando que foi uma
brincadeira do menino.
(B) Deixa o final em aberto, permitindo ao leitor usar a imaginação.
(C) Oferece uma explicação para os fatos desenvolvidos na narrativa, revelando que foi um caso
sobrenatural.
(D) Revela que não é possível entender os fatos narrados.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.

10 – Onde as crônicas costumam ser publicadas?

(A)Em jornais, revistas, livros e na internet.


(B)Em revistas de artigos científicos.
(C)Em gibis.
(D)Em anúncios publicitários.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a
rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem
os produziu e a quem se destinam.

11 – As crônicas costumam ter que tipo de assunto e com que abordagem?

(A) Temas do cotidiano, de um ponto de vista crítico ou humorístico.


(B) Notícias, informando quando, onde e por que o fato noticiado aconteceu.
(C) Pesquisas científicas, explicadas para um público amplo.
(D) Modos de fazer alguma coisa, na forma de passo a passo.
(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem
ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

12 – Leia as frases e observe os verbos destacados. Depois, identifique o tempo em que cada
verbo está.

a) O pai encontra a mulher na sala.


(A) presente (B) passado (C) futuro
(EF05LP05) Identificar a expressão de presente, passado e futuro em tempos verbais do modo indicativo.

b) Eu receberia o presente no meu aniversário.

(A) presente (B) passado (C) futuro


(EF05LP05) Identificar a expressão de presente, passado e futuro em tempos verbais do modo indicativo.

c) A menina estava feliz.

(A) presente (B) passado (C) futuro


(EF05LP05) Identificar a expressão de presente, passado e futuro em tempos verbais do modo indicativo.

13 – Leia a frase e identifique o modo em que está o verbo destacado. Sente, porque vou contar
uma história.

(A)indicativo (B) imperativo (C)subjuntivo

(EF05LP05) Identificar a expressão de presente, passado e futuro em tempos verbais do modo indicativo.

A crônica é uma narrativa curta que conta uma história sobre fatos que
acontecem com as pessoas em seu dia a dia. Serve para fazer uma crítica com a
intenção de causar reflexão no leitor sobre determinado assunto.
Como toda a narrativa, a crônica apresenta um enredo: Situação inicial –
complicação – clímax (momento de tensão) – desfecho. O autor pode usar uma
linguagem simples e fazer humor na produção.

https://www.ahoradecolorir.com.br/2020/02/interpretacao-de-cronica-comunicacao.html
Atividade 6

Leia o texto a seguir.

Haverá água quando a gente ficar velho?


14/02/98

O meu amigo Marcelo está super preocupado. É que ele leu que, do jeito como a gente
trata a água do planeta, pode ser que, no futuro, quando ele ficar velho, não exista mais nenhuma
gota de água.
De água limpa, pelo menos...
Eu não entendo muito sobre esse assunto, mas acho que ele tem razão de ficar
preocupado.
Você já andou por aí e viu como as pessoas desperdiçam água?
É um tal de ficar lavando carro com a mangueira ligada o tempo todo ou então lavando
quintal, como se o chão fosse um lugar que devesse ficar limpo como um prato em que a gente
fosse comer.
O pior é quando você passa pelas avenidas marginais e vê o monte de porcaria que as
fábricas jogam na água, como se os rios fossem assim uma enorme privada, em que elas
pudessem jogar todo o cocô que fizessem sem nem ligar.
O mar? Puxa, há dias que você vai lá, e o mar mais parece um lixão!
O que é que as pessoas estão pensando? Será que elas acham que coisas como água
nunca acabam? Pois acabam, sim!
Essas pessoas, especialmente as pessoas já grandinhas, parece que não estão nem um
pouco preocupadas com o mundo que vai ficar para a gente...
Eu não quero um mundão seco e com um monte de cocô no lugar dos rios! Já imaginou?!
Haverá água quando a gente ficar velho?, de Fernando Bonassi. Em: Vida da gente. Ilustrações de Chico Marinho. Belo Horizonte: Formato, 1999.
p. 19.

01 – As crônicas costumam abordar situações do cotidiano. Que assunto do dia a dia deu origem
a essa crônica?
O desperdício e a poluição da água, além da possível falta dela no futuro.
(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem
ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

02 – Por que o autor resolveu escrever sobre esse assunto?


Porque seu amigo Marcelo leu sobre o assunto e ficou super preocupado.
(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem
ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

03 – Qual é exatamente a preocupação do amigo do autor?


De que quando ele ficar velho não exista mais água limpa.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a
rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem
os produziu e a quem se destinam.

04 – Qual é a opinião do autor em relação à preocupação do amigo?


Ele não entende muito sobre o assunto, mas acha que o amigo tem razão em ficar preocupado.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a
rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem
os produziu e a quem se destinam.

05 – Que exemplos de desperdício e de poluição da água o autor menciona na crônica?


(A) Jogar sacolas plásticas e embalagens de produtos nos rios, lagos e mares.
(B) Lavar o carro com a mangueira ligada o tempo todo.
(C) Fábricas jogarem porcaria nos rios como se eles fossem uma enorme privada.
(D)Tomar banho demorado e escovar os dentes com a água ligada o tempo todo.
(E) Lavar o quintal, como se o chão fosse um lugar que devesse ficar limpo como um prato em
que a gente fosse comer.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.

06 – Para o autor, o que as pessoas pensam quando têm essas atitudes?


Para eles as pessoas pensam que recursos como a água não acabam nunca.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.

07 – Agora, relacione as palavras em destaque nos trechos com os sentidos que elas expressão.

a) O meu amigo Marcelo está super preocupado.


b) Puxa, há dias que você vai lá, e o mar mais parece um lixão!
c) Eu não quero um mundão seco e com um monte de cocô no lugar dos rios!
d) Essas pessoas, especialmente as pessoas já grandinhas, parece que não estão nem um
pouco preocupadas com o mundo que vai ficar para a gente...

Agora, relacione as palavras em destaque nos trechos com os sentidos que elas expressam.
(b) Local onde jogamos resíduos.
(c) Planeta Terra.
(a) Muito aflito.
(d) Mais velhas.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.

8 – Releia outro trecho do texto.

De água limpa, pelo menos...

a) Que pontuação foi empregada no final dessa frase?


Reticências.
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e
demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações
de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível suficiente de informatividade.

b) Com que função essa pontuação foi utilizada?


(A) Separar palavras e expressões.
(B) Indicar hesitação.
(C)Realçar palavras e expressões.
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e
demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações
de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível suficiente de informatividade.

9 – É possível saber quando essa crônica foi escrita? Se sim, quando?


Sim, é possível. Ela foi escrita em 14 de fevereiro de 1998.

a) Apesar de ter sido escrita há mais de 20 anos, podemos dizer que essa crônica aborda um
assunto ainda atual? Explique.
Sim, pois ainda ocorrem o desperdício e a poluição da água, assim a possível falta do recurso no
futuro continua sendo uma ameaça.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a
rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem
os produziu e a quem se destinam.

10 – Releia o trecho a seguir.

Essas pessoas, especialmente as pessoas já grandinhas, parece que não estão nem um
pouco preocupadas com o mundo que vai ficar para a gente...
a) A quem o autor se refere ao utilizar a expressão em destaque?
O autor se refere a ele mesmo e às outras crianças ou a outros adolescentes.
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou
pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.

b) Com base nesse trecho, o que é possível concluir sobre o público para o qual essa crônica foi
escrita? Explique.
É possível concluir que a crônica foi escrita para crianças e adolescentes, pois o autor se inclui
nesse público e dialoga direto com ele. Além disso, ele usa outras expressões que indicam isso,
como “quando ele ficar velho” e “Essas pessoas, especialmente as pessoas já grandinhas”.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a
rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem
os produziu e a quem se destinam.

11 – Como essa crônica é organizada?

(A) Em quadrinhos, com balões de fala.


(B) Em etapas com subtítulos.
(C) Em parágrafos.
(D) Em estrofes e versos.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.

12 – Releia o trecho a seguir.

“Eu não quero um mundão seco e com um monte de cocô no lugar dos rios! Já
imaginou?!”

a) Por que o autor finalizou o texto com uma pergunta?


Para propor que o leitor reflita sobre o que foi discutido na crônica.

b) Em que pessoa do discurso essa crônica foi escrita?

(A) Em 3ª pessoa, pois o narrador é observador e relata um acontecimento expondo sua opinião.
(B) Em 1ª pessoa, pois se trata de um narrador personagem, que relata um acontecimento e
expõe sua opinião.
(C) Em 3ª pessoa do singular, pois se trata de um narrador observador, que apenas relata o que
aconteceu com outras pessoas, sem estar envolvido na história.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.

13 – Onde essa crônica foi publicada? Como é possível identificar isso?


No livro Vida da gente, de Fernando Bonassi. É possível identificar isso por meio do crédito ao
final do texto.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a
rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem
os produziu e a quem se destinam.

14 – Em quais outras publicações podemos encontrar textos desse gênero?


Em revistas e jornais, tanto impressos como digitais.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a
rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem
os produziu e a quem se destinam.

15 – Qual é o objetivo da crônica lida?


(A) Apresentar informações sobre a descoberta de novos meios de economizar água.
(B) Contar a história de vida de Fernando Bonassi.
(C) Discutir o desperdício e a poluição da água, possibilitando ao leitor uma reflexão sobre o
assunto.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a
rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem
os produziu e a quem se destinam.

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