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Secretária da Educação
Sueli de Moraes Tuon
Professoras organizadoras:
Brigida Bredariol
Camila de Carvalho
Débora Ap. Pereira
Eliana Maria Fattori Calza
Luciana Bortoletto
Luciana Gotardo Canal
Luciane Maria de Oliveira
Milena Gava
Patrícia Costa
Rafaela M. Domenici
Rafaela Scaransi
Renata Correa Rocha
Thaís Rodrigues Correia
Vanessa Honório
ITATIBA
2023
Coletânea de atividades
Gêneros textuais
5o ano____
Secretaria de Educação
do Município de Itatiba
Coletânea de atividades
Organização: Prof.ª Camila de Carvalho e Prof.ª Luciana Gotardo Canal.
CADERNO DO PROFESSOR
Gêneros
Textuais
5º ANO
Crônica – 1. 1° BIMESTRE: FEVEREIRO.
CRÔNICA
Entre os mais variados tipos de textos com os quais convivemos diariamente, está a
crônica. Geralmente, nós a encontramos nos jornais, escritos e transmitidos pela televisão, na
internet e em revistas.
É um tipo de texto em que o autor desenvolve suas ideias baseando-se em fatos
ocorridos no dia a dia, ou sobre qualquer outro assunto considerado comum em nosso meio,
ligados à política, ao mundo artístico, esporte e à sociedade de uma forma geral.
Diferente de outros textos, ela não possui uma forma fixa. Razão pela qual é considerada
bastante pessoal, construída de maneira livre.
Atividade 1
Hoje de manhã, enquanto levava meu filho para a escola, assisti a diversas cenas de
desperdício. Rua após rua, homens e mulheres usavam mangueiras para lavar calçadas e
carros com jorros e jorros de água potável.
Nos primeiros casos cheguei a diminuir a velocidade do meu carro para sinalizar aos
dissipadores que não deveriam estar fazendo aquilo. Mas eles olhavam, sem entender o que eu
queria passar com os gestos... E continuavam com as torneiras abertas.
Nos casos seguintes, desisti. Só olhava, desolado, toda aquela água preciosa escorrendo
pela calçada, pelas sarjetas...
Se voltar a percorrer o bairro nesta bela manhã de abril provavelmente vou surpreender
mais dissipadores em ação. Talvez já lavando carros, mais pátios e calçadas. E vou, de novo,
ficar triste com o desperdício escancarado, explícito, irresponsável.
O que fazer para que nós, nossos filhos e os filhos de nossos filhos tenham água de boa
qualidade e em quantidade no futuro? Acho que, para começar, falar com as crianças. Se os
adultos dão lições de desperdício, as crianças podem, no tempo, reverter o processo. Enquanto
crianças podem entender melhor a necessidade de preservarmos nossos recursos naturais.
Água, inclusive.
Quando crescerem vão substituir os adultos insensatos de hoje já com atitudes corretas no
cuidado com o meio ambiente.
Mas se cada um de nós pudesse passar aos filhos, às crianças, em geral, propostas, ideias
e conselhos para buscarem a economia, a racionalização do uso da água, teríamos um início de
caminho já sinalizado. E enquanto crianças e jovens vão se conscientizando, vamos pensando,
num modo de chegarmos até os dissipadores adultos com orientação e informações.
Pra começar, à volta da escola, já vou falando sobre o assunto com meu filho.
De novo, porque lá em casa o assunto já é velho e conhecido. Mas bons conselhos podem
ser repetidos... e acumulados.
E cuidados com nossos recursos naturais deveriam merecer até mesmo algum tipo de
saudação. Assim, como dizemos bom dia, boa noite, até logo, poderíamos começar a dizer:
Salvou água, hoje? Apagou a luz que não está usando? Salvou uma árvore? Pensou nas
crianças que não têm água para beber? ... Pode parecer meio dramático. Mas antes um
dramático falado do que sentido. Enquanto é tempo.
Disponível em: www.google.com.br.
Entendendo a crônica:
a) Se não houver melhor eficiência no uso da água, em um futuro próximo a carência desse
líquido valioso será sentida e percebida abertamente aos nossos olhos.
Se não houver melhor eficácia no uso da água, em um futuro próximo a falta desse líquido
valioso será sentida e percebida abertamente aos nossos olhos.
b) Os esbanjadores de água agem como dementes e nos deixam muito tristes com sua atitude
irresponsável.
Os gastadores de água agem como desmiolados e nos deixam muito tristes com sua atitude
irresponsável.
c) Á água que corre pela valeta daquela rua vem de uma casa em que a dona deixou a
mangueira jorrando água e dedica-se a conversar com a vizinha.
A água que corre pela pequena vala daquela rua vem de uma casa em que a dona deixou a
mangueira golfando água e dedica-se a conversar com a vizinha.
d) É preciso voltar a situação, adotando políticas públicas sérias que tratem do uso consciente e
responsável da água.
É preciso voltar a situação, aderindo políticas públicas sérias que tratem do uso consciente e
responsável da água.
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou
pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.
04 – Que elementos comprovam que o texto “A ÀGUA NOSSA DE CADA DIA” é uma crônica?
Comente.
Porque conta uma história verídica dos fatos. “Hoje de manhã, enquanto levava meu filho para a
escola, assisti a diversas cenas de desperdício. Rua após rua, homens e mulheres usavam
mangueiras para lavar calçadas e carros com jorros e jorros de água potável.”
(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem
ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.
06 – O que você faz ou pode fazer para evitar o desperdício da água em seu dia-a-dia?
Resposta pessoal do aluno.
(EF05LP20) Analisar a validade e força de argumentos em argumentações sobre produtos de mídia para público infantil (filmes,
desenhos animados, HQs, games etc.), com base em conhecimentos sobre os mesmos.
( ) barrenta
( ) contaminada
(X) própria para ser bebida
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.
b) Nos casos seguintes desistia: só olhava desolado toda aquela água preciosa escorrendo pela
calçada.
d) Se voltar a percorrer o bairro, vou surpreender mais pessoas que desperdiçam água.
(A) Água
(B) Crianças
(C) Adultos
(D) Economia.
Atividade 2
03 – Releia os dois últimos parágrafos desse trecho da crônica. De acordo com o autor do texto,
qual é a diferença entre o tatu da floresta e o tatu metálico da cidade?
O tatu da floresta, quando sente medo, corre para sua toca. Já o tatu metálico da cidade não tem
medo e percorre o trilho levando as pessoas para o destino delas.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(A) Desatento.
(B) Tatu.
(C) Medo.
(D) Caminho.
Atividade 3
Uso da vírgula
Leia um trecho do início da crônica. Que confusão!
Que confusão!
— Manhê!
— Que é, menino, que é?
— Por que de dia não tem estrelas?
— Tem sim. Você sabia que o Sol é uma estrela?
— Puxa!
[...]
— O Sol é uma estrela, né?
— É.
— Então por que não aparece de noite?
— Porque à noite tem a Lua.
— Ah! A Lua também é uma estrela?
— Não, menino, a Lua não.
— Se o Sol é uma estrela, por que a Lua não pode ser também?
— Sei lá, menino. Pergunte pra sua professora, tá?
Alexandre Azevedo. Que azar, Godofredo!: Crônicas. São Paulo: Atual, 1989. p. 19-20 .
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia.
01 – Quais elementos você consegue identificar nesse trecho que o caracterizam como uma
crônica?
Espera-se que os alunos citem que a crônica é um gênero que apresenta linguagem coloquial
(informal, natural ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção
total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral), na qual se observam
marcas de oralidade e notas de informalidade que permitem ao narrador se aproximar do leitor.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.
(A) A crônica não é um texto inspirado em fatos do dia a dia, a linguagem não é simples nem
direta, pode apresentar marcas de oralidade e as personagens são pessoas comuns.
(B) A crônica é um texto inspirado em fatos do dia a dia, a linguagem é simples e direta, não
apresenta marcas de oralidade e as personagens não são pessoas comuns.
(C) A crônica é um texto inspirado em fatos do dia a dia, a linguagem é simples e direta, pode
apresentar marcas de oralidade e as personagens são pessoas comuns.
(D) A crônica é um texto inspirado em fatos do dia a dia, a linguagem é simples e direta,
apresenta marcas de oralidade e as personagens são pessoas famosas.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.
O vendedor de queijos
Saiu o vendedor de queijos a vender seus queijos pelas ruas da cidade. Na primeira casa que
encontrou, baixou sua sacola e pôs-se a bater palmas. A empregada, saiu à porta para atendê-lo:
- Pois não?
- A patroa não deseja comprar um queijinho?
A empregada mandou-o esperar um instantinho e foi para dentro da casa perguntar para a
patroa se ela não queria queijo.
Alguns instantes depois, a empregada voltou:
- A patroa mandou perguntar se é mineiro.
- Não, senhora, sou paraibano!
A empregada voltou para dentro para novamente falar com a patroa. Depois:
-A patroa quer saber se o queijo é de Minas.
-Sei não, senhora. Que diferença faz? Queijo é queijo!
-Mas a patroa disse que só compra se ele for mineiro! É mineiro ou não é?
O vendedor, para não perder a freguesa, falou que era.
-Então prova! — disse a empregada.
-Olha, dona, só tem um jeito de descobrir se ele é mineiro ou não.
-E qual é? — quis saber a empregada.
-Fácil — respondeu ele. A senhora dá uma apertadinha nele. Se ele disser uai, é mineiro!
-E se ele não disser? — perguntou a empregada.
-Não tem erro. É mineiro mudo!
AZEVEDO, Alexandre. O vendedor de queijos e outras crônicas. São Paulo: Atual, 1991. Adaptado.
03- Como o vendedor respondeu quando a empregada perguntou se o queijo era de Minas?
O vendedor respondeu que não era mineiro, ele era paraibano.
06- No trecho "A empregada mandou-o esperar um instantinho e foi para dentro da casa
perguntar para a patroa se ela não queria queijo", qual seria a forma de transformar a fala direta
da empregada em discurso indireto?
(A) A empregada disse: "Espere um instantinho e vou perguntar para a patroa se ela não quer
queijo."
(B) A empregada disse: "Espere um instantinho e vou perguntar para a patroa se ela não quer
queijo?", ele informou.
(C)A empregada disse: "Espere um instantinho e vou perguntar para a patroa se ela não quer
queijo!", ele respondeu
07- No trecho "A patroa quer saber se o queijo é de Minas", qual seria a forma de transformar a
pergunta direta da patroa em discurso indireto?
Observe o título do texto e sua organização: que gênero de texto parece ser?
Depois, leia o texto para responder às atividades de 2 a 12.
A bola
O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua
primeira bola do pai. Um número 5 sem tento oficial de couro. Agora não era mais de couro, era
de plástico. Mas era uma bola.
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal”. Ou o que os garotos dizem hoje
em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a
bola, à procura de alguma coisa.
— Como é que liga? - perguntou.
— Como, como é que liga? Não se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
— Não tem manual de instrução?
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são
decididamente outros.
— Não precisa manual de instrução.
— O que é que ela faz?
— Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
— O quê?
— Controla, chuta...
— Ah, então é uma bola.
— Claro que é uma bola.
— Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
— Você pensou que fosse o quê?
— Nada, não.
O garoto agradeceu, disse “Legal” de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na frente da
tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um videogame. Algo [...] em que times
de monstrinhos disputavam a posse de uma bola em forma de blip eletrônico na tela ao mesmo
tempo
que tentavam se destruir mutuamente. O garoto era bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio
rápido. Estava ganhando da máquina.
O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu equilibrar a bola no peito
do pé, como antigamente, e chamou o garoto.
— Filho, olha.
O garoto disse “Legal” mas não desviou os olhos da tela. O pai segurou a bola com as mãos
e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro de couro. A bola cheirava a nada. Talvez
um manual de instrução fosse uma boa ideia, pensou. Mas em inglês, para a garotada se
interessar.
LUIS FERNANDO VERISSIMO. A bola. In: Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. E-
book.
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia.
07– De acordo com o texto, podemos dizer que a palavra velho é usada de maneira carinhosa ou
desrespeitosa? Por quê?
Espera-se que os estudantes reconheçam que é uma forma carinhosa de se referir ao pai, e não
de nomear o personagem em função de sua idade.
(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.
11– Marque a alternativa que apresenta uma das principais características da crônica “A bola”.
A espada
Uma família de classe média alta. Pai, mulher, um filho de sete anos. É a noite do dia em
que o filho fez sete anos. A mãe recolhe os detritos da festa. O pai ajuda o filho a guardar os
presentes que ganhou dos amigos. Nota que o filho está quieto e sério, mas pensa: “É o
cansaço.” Afinal ele passou o dia correndo de um lado para o outro, comendo cachorro-quente e
sorvete, brincando com os convidados por dentro e por fora da casa. Tem que estar cansado.
– Quanto presente, hein, filho?
– É.
– E esta espada. Mas que beleza. Esta eu não tinha visto.
– Pai…
– E como pesa! Parece uma espada de verdade. É de metal mesmo. Quem foi que deu?
– Era sobre isso que eu queria falar com você.
O pai estranha a seriedade do filho. Nunca o viu assim. Nunca viu nenhum garoto de sete
anos sério assim. Solene assim. Coisa estranha… O filho tira a espada da mão do pai. Diz:
– Pai, eu sou Thunder Boy.
– Thunder Boy?
– Garoto Trovão.
– Muito bem, meu filho. Agora vamos pra cama.
– Espere. Esta espada. Estava escrito. Eu a receberia quando fizesse sete anos.
O pai se controla para não rir. Pelo menos a leitura de história em quadrinhos está
ajudando a gramática do guri. “Eu a receberia…” O guri continua.
– Hoje ela veio. É um sinal. Devo assumir meu destino. A espada passa a um novo
Thunder Boy a cada geração. Tem sido assim desde que ela caiu do céu, no vale sagrado de
Bem Tael, há sete mil anos, e foi empunhado por Ramil, o primeiro Garoto Trovão.
O pai está impressionado. Não reconhece a voz do filho. E a gravidade do seu olhar. Está
decidido. Vai cortar as histórias em quadrinhos por uns tempos.
– Certo, filho. Mas agora vamos…
– Vou ter que sair de casa. Quero que você explique à mamãe. Vai ser duro para ela.
Conto com você para apoiá-la. Diga que estava escrito. Era meu destino.
– Nós nunca mais vamos ver você? – pergunta o pai, resolvendo entrar no jogo do filho
enquanto o encaminha, sutilmente, para a cama.
– Claro que sim. A espada do Thunder Boy está a serviço do bem e da justiça.
Enquanto vocês forem pessoas boas e justas poderão contar com a minha ajuda.
– Ainda bem. – diz o pai.
E não diz mais nada. Porque vê o filho dirigir-se para a janela do seu quarto, e erguer a
espada como uma cruz, e gritar para os céus “Ramil!”. E ouve um trovão que faz estremecer a
casa. E vê a espada iluminar-se e ficar azul. E o seu filho também.
O pai encontra a mulher na sala. Ela diz:
– Viu só? Trovoada. Vá entender este tempo.
– Quem foi que deu a espada para ele?
– Não foi você? Pensei que tinha sido você.
– Tenho uma coisa pra te contar.
– O que é?
– Senta, primeiro.
LUIS FERNANDO VERISSIMO. A espada. In: Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. E-book.
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia.
(A) Porque ele pediu que fossem para a cama, mas o filho não entendeu.
(B) Porque o filho estava dando muita importância à espada.
(C) Porque o filho usou um verbo em um tempo e em um modo que soam formais demais para a
idade dele e para o contexto.
(D) Porque o filho estava sério demais.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(A) Criança. (B) Adolescente. (C) Menino. (D) Jovem. (E) Garota.
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou
pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.
a. (III) Surge um trovão, e o filho e a espada se iluminam e ficam azuis. O pai vai até a mãe e
pede que ela sente, pois precisa contar uma coisa.
b. (II) O pai repara que, entre os presentes que o filho ganhou, há uma espada de verdade. O
filho diz ao pai que precisa fazer uma revelação. Ele conta que é um super-herói chamado Garoto
Trovão.
c. (I) Uma família arruma a casa após a festa de aniversário de sete anos do filho.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.
(A) Oferece uma explicação para os fatos desenvolvidos na narrativa, revelando que foi uma
brincadeira do menino.
(B) Deixa o final em aberto, permitindo ao leitor usar a imaginação.
(C) Oferece uma explicação para os fatos desenvolvidos na narrativa, revelando que foi um caso
sobrenatural.
(D) Revela que não é possível entender os fatos narrados.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.
12 – Leia as frases e observe os verbos destacados. Depois, identifique o tempo em que cada
verbo está.
13 – Leia a frase e identifique o modo em que está o verbo destacado. Sente, porque vou contar
uma história.
(EF05LP05) Identificar a expressão de presente, passado e futuro em tempos verbais do modo indicativo.
A crônica é uma narrativa curta que conta uma história sobre fatos que
acontecem com as pessoas em seu dia a dia. Serve para fazer uma crítica com a
intenção de causar reflexão no leitor sobre determinado assunto.
Como toda a narrativa, a crônica apresenta um enredo: Situação inicial –
complicação – clímax (momento de tensão) – desfecho. O autor pode usar uma
linguagem simples e fazer humor na produção.
https://www.ahoradecolorir.com.br/2020/02/interpretacao-de-cronica-comunicacao.html
Atividade 6
O meu amigo Marcelo está super preocupado. É que ele leu que, do jeito como a gente
trata a água do planeta, pode ser que, no futuro, quando ele ficar velho, não exista mais nenhuma
gota de água.
De água limpa, pelo menos...
Eu não entendo muito sobre esse assunto, mas acho que ele tem razão de ficar
preocupado.
Você já andou por aí e viu como as pessoas desperdiçam água?
É um tal de ficar lavando carro com a mangueira ligada o tempo todo ou então lavando
quintal, como se o chão fosse um lugar que devesse ficar limpo como um prato em que a gente
fosse comer.
O pior é quando você passa pelas avenidas marginais e vê o monte de porcaria que as
fábricas jogam na água, como se os rios fossem assim uma enorme privada, em que elas
pudessem jogar todo o cocô que fizessem sem nem ligar.
O mar? Puxa, há dias que você vai lá, e o mar mais parece um lixão!
O que é que as pessoas estão pensando? Será que elas acham que coisas como água
nunca acabam? Pois acabam, sim!
Essas pessoas, especialmente as pessoas já grandinhas, parece que não estão nem um
pouco preocupadas com o mundo que vai ficar para a gente...
Eu não quero um mundão seco e com um monte de cocô no lugar dos rios! Já imaginou?!
Haverá água quando a gente ficar velho?, de Fernando Bonassi. Em: Vida da gente. Ilustrações de Chico Marinho. Belo Horizonte: Formato, 1999.
p. 19.
01 – As crônicas costumam abordar situações do cotidiano. Que assunto do dia a dia deu origem
a essa crônica?
O desperdício e a poluição da água, além da possível falta dela no futuro.
(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem
ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.
07 – Agora, relacione as palavras em destaque nos trechos com os sentidos que elas expressão.
Agora, relacione as palavras em destaque nos trechos com os sentidos que elas expressam.
(b) Local onde jogamos resíduos.
(c) Planeta Terra.
(a) Muito aflito.
(d) Mais velhas.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.
a) Apesar de ter sido escrita há mais de 20 anos, podemos dizer que essa crônica aborda um
assunto ainda atual? Explique.
Sim, pois ainda ocorrem o desperdício e a poluição da água, assim a possível falta do recurso no
futuro continua sendo uma ameaça.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a
rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem
os produziu e a quem se destinam.
Essas pessoas, especialmente as pessoas já grandinhas, parece que não estão nem um
pouco preocupadas com o mundo que vai ficar para a gente...
a) A quem o autor se refere ao utilizar a expressão em destaque?
O autor se refere a ele mesmo e às outras crianças ou a outros adolescentes.
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou
pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.
b) Com base nesse trecho, o que é possível concluir sobre o público para o qual essa crônica foi
escrita? Explique.
É possível concluir que a crônica foi escrita para crianças e adolescentes, pois o autor se inclui
nesse público e dialoga direto com ele. Além disso, ele usa outras expressões que indicam isso,
como “quando ele ficar velho” e “Essas pessoas, especialmente as pessoas já grandinhas”.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a
rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem
os produziu e a quem se destinam.
“Eu não quero um mundão seco e com um monte de cocô no lugar dos rios! Já
imaginou?!”
(A) Em 3ª pessoa, pois o narrador é observador e relata um acontecimento expondo sua opinião.
(B) Em 1ª pessoa, pois se trata de um narrador personagem, que relata um acontecimento e
expõe sua opinião.
(C) Em 3ª pessoa do singular, pois se trata de um narrador observador, que apenas relata o que
aconteceu com outras pessoas, sem estar envolvido na história.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.