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Habilidade Foco: D4
Habilidades complementares: D1 e D9
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Leitura Inicial
Enciclopédia: de antigamente
Antigamente, tínhamos o costume de ir às bibliotecas municipais ou das escolas e recorrer
à enciclopédia para tirar dúvidas e fazer pesquisas de trabalhos escolares. Pode soar estranho
ao leitor o advérbio “antigamente”, pois vários de nós cultivamos este hábito somente há algumas
décadas. Acontece que a enciclopédia como plataforma de pesquisa já é considerada obsoleta
na prática escolar e cotidiana da grande maioria dos jovens, que, além de nem conhecer aquelas
enormes coleções de “livrões”, já adquiriu como suporte de pesquisa algo mais tecnológico: o
smartphone.
A primeira enciclopédia surgiu em 1772 a partir da publicação de 33 volumes escritos por
vários colaboradores e organizados pelos pensadores Diderot e D’Alembert. [...] Desta maneira,
a enciclopédia tinha a pretensão de reunir todo o “conhecimento universal”, científico e empírico,
baseado na razão, na técnica e na experimentação. E é justamente por manter este rótulo de
“universal”, que, ao longo dos séculos, as enciclopédias tinham a necessidade de ser atualizadas
e sofriam críticas por esses e outros motivos.
Com o advento da internet, a busca pelas enciclopédias diminuiu ao longo dos anos, visto
que a agilidade e o rápido acesso se tornaram aliados fundamentais dos pesquisadores e dos
jovens alunos [...]. Desse modo, é interessante notarmos a evolução das plataformas de
pesquisas gerais disponíveis a pesquisadores [...] ao longo do tempo, as quais mudam o suporte
de leitura (de papel a telas touch), o tamanho e a desenvoltura dos textos, mas a busca pelo
conhecimento se mantém, seja no revolucionário século XVIII ou no ousado século XXI.
MEDEIROS, Karla O. Armani. Disponível em:
<http://www.odiarioonline.com.br/noticia/42722/enciclopedia-de-antigamente>. Acesso em: 1
out. 2015. Fragmento.
Praticando
Classifique as sentenças abaixo em IP (Informação principal) ou IS (Informação Secundária)
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federais, dois observatórios astronômicos e também de muitos símbolos da cidade, como a
Floresta da Tijuca, a ponte Rio-Niterói e o Maracanã. Como uma espécie de guia turístico, o livro,
comemorativo dos 30 anos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro
(Faperj), mostra esse lado da cidade que os turistas – e mesmo os cariocas – pouco veem. Afinal,
não é de conhecimento geral, por exemplo, a existência de um imenso hangar no bairro de Santa
Cruz que serviu para pouso de zepelins, transporte de ligação entre o Brasil e a Europa na década
de 1930.
Ciência Hoje. Rio de Janeiro: SBPC, n 275, out. 2010, p. 77.
1.(D9) A informação principal desse texto é
A) a beleza natural da Floresta da Tijuca.
B) a importância das Universidades.
C) o descobrimento de um hangar no bairro Santa Cruz.
D) o lançamento de um livro sobre a cidade do Rio de Janeiro.
2
MTV no. 4 agosto de 2004, p. 22.
4.(D9) Qual é a informação principal desse texto:
A) As características da nave Enterprise.
B) As características da nova série.
C) As características de uma personagem.
D) As preferências de um guitarrista.
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Quando o cérebro se desenvolve e a atividade hormonal aumenta, adolescentes que
dormem oito horas diárias regularmente podem aprender melhor e têm menos chances de se
atrasar, envolver-se em brigas ou sofrer lesões esportivas. Dormir bem também pode moderar
sua tendência a tomar decisões de modo impulsivo ou arriscado.
Durante a puberdade, a melatonina, o hormônio “do sono”, é liberada mais tarde nos
adolescentes, razão pela qual eles só sentem sono por volta das 23h. A sonolência pode ser
adiada ainda mais pela luz azul estimulante dos aparelhos eletrônicos, que engana o cérebro,
levando-o a continuar desperto, como que com a luz do dia, atrasando a liberação da melatonina
e o adormecimento. O estudo do Minnesota observou que 88% dos alunos levavam seu celular
para o quarto.
Resistentes à mudança, muitos pais e alguns estudantes dizem que ela faz os treinos
esportivos terminarem tarde, prejudica empregos de alunos que trabalham e reduz o tempo de
que dispõem para fazer lição de casa. A resistência se deve, dizem estudiosos, ao ceticismo
quanto ao caráter essencial do sono.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2014/03/1426205-escolas-americanas-
atrasam-aula-para-manter-jovem-ligado.shtml>.
Acesso em: 19 mar. 2014. Fragmento.
5.(D4) Sobre o sono dos adolescentes, o autor desse texto afirma que
A) as escolas americanas atenderam às reivindicações de Jilly dos Santos.
B) as luzes dos aparelhos eletrônicos ajudam os adolescentes a dormir mais.
C) os adolescentes das escolas americanas se tornaram ativistas do sono.
D) os alunos têm melhor rendimento escolar quando acordam mais tarde.
Leia o texto abaixo.
Serra da Capivara
Uma geografia incrível no Piauí
O maior conjunto de pinturas rupestres já concentrados no mundo está espalhado pelos 129
140 hectares do Parque Nacional da Serra da Capivara. Ele possui uma área de quase 1 300 Km
e está localizado no interior do estado do Piauí, a 530 Km da capital, Teresina. Por sua riqueza,
em 1991 foi considerado patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO. Dos mais de
oitocentos sítios arqueológicos, aproximadamente 120 estão abertos à visitação. A arqueóloga
Niède Guidon, que dirige o parque, sustenta ter encontrado indícios do povoamento humano
remetendo há até 100 mil anos. Esse é o cenário de uma pesquisa em plena caatinga, que conta
um pouco da origem do homem.
Nele está um dos lugares mais maravilhosos do Brasil. Além da grande importância
ecológica, há também a arqueológica, revelando um país remoto e pouco conhecido. Os vestígios
da presença do homem pré-histórico foram o principal motivo para a criação do Parque Nacional
da Serra da Capivara.
Dentro do parque existem várias opções de passeios, que guardam muitas surpresas. Entre
elas está o Boqueirão da Pedra Furada, onde são encontrados 1 200 conjuntos de pinturas
rupestres, retratando o cotidiano remoto do homem, como cenas de caçadas, rituais ou algum tipo
de dança e até representação de animais extintos, como o veado-galheiro, e da capivara. Essa
última está representada com seu filhote em uma pintura que virou o símbolo da região. [...]
Geografia. Jun. 2010 – n. 31 – Ed. Escala Educacional. p 32/33. Fragmento.
6.(D4) De acordo com esse texto, o símbolo da região é uma pintura representando
A) uma capivara e seu filhote.
B) uma caçada de animais extintos.
C) um ritual de dança.
D) um homem pré-histórico.
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Para meditar,
o homus modernos ocidentalis
cruza as pernas
deixa as costas eretas
os braços relaxados
concentra a atenção num
ponto e assim imóvel
em pensamento e ação
liga a televisão.
Ulisses Tavares
7.(D1) A expressão homus modernos ocidentalis refere-se
(A) aos homens que vivem nas cidades.
(B) às pessoas que assistem televisão.
(C) à sociedade moderna ocidental.
(D) à sociedade machista e patriarcal.
Leia o texto abaixo.
Apelo
Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade,
não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma
semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos:
a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um
corredor deserto, até o canário ficou mudo. Não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui [...] com os
amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava só, sem o perdão de sua presença, última luz na
varanda, a todas as aflições do dia.
Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate – meu jeito de querer bem. Acaso é
saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho
botão na camisa. Calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de nós sabe, sem a
Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por
favor.
Disponível em: <http://www.releituras.com/daltontrevisan_apelo.asp>. Acesso em: 1 dez. 2010.
Fragmento.
8.(D1) De acordo com esse texto, nos primeiros dias, o narrador
A) achou bom chegar tarde.
B) deixou de guardar os jornais.
C) pediu para a Senhora voltar.
D) procurou o saca-rolha.
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A história da Internet
A rede mundial de computadores, ou Internet, surgiu em plena Guerra Fria. Criada com
objetivos militares, seria uma das formas das forças armadas norte-americanas de manter as
comunicações em caso de ataques inimigos que destruíssem os meios convencionais de
telecomunicações. Nas décadas de 1970 e 1980, além de ser utilizada para fins militares, a
Internet também foi um importante meio de comunicação acadêmico. Estudantes e professores
universitários, principalmente dos EUA, trocavam ideias, mensagens e descobertas pelas linhas
da rede mundial.
Fonte: http://www.suapesquisa.com/internet/ (ultimo acesso em 23/11/2011)
10.(D4) Hoje em dia é impossível pensar sem internet, as redes sociais ficou cada vez mais adepta
a todos. O texto reflete de como era usada a internet antes de se tornar mundial.
Esse uso visa em
(A) aprimorar ataques nas guerras que haviam naquela época.
(B) manter contato com seus parceiros e avisar ataques.
(C) informar aos soldados dados de seus inimigos.
(D) alertar a chegada de seus inimigos.
Leia os textos abaixo.
Origem dos Jogos Olímpicos
Os Jogos Olímpicos se originaram em Olímpia (Grécia antiga) em meados de 776 a.C., onde
existem registros em pedra nas ruínas do templo de Hera que comprovam esta data.
Naquele período, os jogos eram realizados aos deuses gregos, sendo que Zeus era o mais
homenageado, pois na cidade havia um grande templo em homenagem a ele e quando esses
jogos ocorriam Zeus era chamado Zeus Olímpico.
Como os jogos eram realizados no templo de Zeus, não era permitida a entrada de mulheres
no local, somente homens participavam e assistiam ao evento. Os homens que participavam dos
jogos eram escolhidos após rígidas investigações de conduta, sendo que qualquer violação era
motivo para que esse fosse punido severamente. Ainda, os participantes chegavam ao templo de
Zeus antes da data em que os jogos se iniciavam, pois era obrigatório que os participantes se
preparassem físico e espiritualmente para as competições.
Apesar dos jogos serem de caráter religioso, também eram utilizados para apregoar a paz e
a harmonia entre os gregos. Para os vencedores das competições, eram entregues uma coroa,
alimentação gratuita por toda a sua vida, garantia de seu lugar em teatros e o título de herói de
sua cidade.
Com a invasão romana sobre os gregos, os Jogos Olímpicos foram perdendo sua força e
sua identidade. Os jogos então eram realizados entre escravos e animais selvagens, o que foi
proibido em 392 d.C. pelo imperador romano Theodosius I quando se converteu ao cristianismo,
proibindo também toda e qualquer manifestação pagã na Grécia.
Disponível em: <http://www.brasilescola.com/educacaofi sica/origem-dos-jogos-olimpicos.htm>.
Acesso em: 27 jul. 2012.
11.(D1) De acordo com o Texto, após a invasão romana à Grécia, os jogos passaram a ser entre
A) as mulheres e os imperadores romanos.
B) as mulheres gregas.
C) os homens e os deuses.
D) os escravos e os animais selvagens.
(SAEPI). Leia o texto abaixo.
O rei dos animais
Saiu o Leão a fazer sua pesquisa estatística, para verificar se ainda era o Rei das Selvas.
[...] Assim, o Leão encontrou o Macaco e perguntou: “Hei, você aí, Macaco – quem é o rei
dos animais?”. O Macaco, surpreendido pelo rugir indagatório, deu um salto de pavor e, quando
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respondeu, já estava no mais alto galho da mais alta árvore da floresta: “Claro que é você, Leão,
claro que é você!”. *
Satisfeito, o Leão continuou pela floresta e perguntou ao Papagaio: “Currupaco, Papagaio.
Quem é, segundo seu conceito, o Senhor da Floresta, não é o Leão?”. E como aos Papagaios
não é dado o dom de improvisar, mas apenas o de repetir, lá repetiu o Papagaio: “Currupaco...
não é o Leão? Não é o Leão? Currupaco, não é o Leão?”.
Cheio de si, o Leão prosseguiu em busca de novas afirmações de sua personalidade.
Encontrou a Coruja e perguntou: “Coruja, não sou eu o maioral da mata?”. “Sim, és tu”, disse a
Coruja. Mas disse de sábia, não de crente. E lá se foi o Leão, mais firme no passo, mais lato de
cabeça. Encontrou o Tigre. “Tigre – disse em voz de estentor –, eu sou o rei da floresta. Certo?”.
O Tigre rugiu, hesitou, tentou não responder, mas sentiu o barulho do olhar do Leão fixo em si, e
disse, rugindo contrafeito: “Sim”. E rugiu ainda mais mal-humorado e já arrependido, quando o
Leão se afastou.
Três quilômetros adiante, numa grande clareira, o Leão encontrou o Elefante. Perguntou:
“Elefante, quem manda na floresta, quem é Rei, Imperador, Presidente da República, dono e
senhor de árvores e de seres, dentro da mata?”. O Elefante pegou-o pela tromba, deu três voltas
com ele pelo ar, atirou-o contra o tronco de uma árvore e desapareceu floresta adentro. O Leão
caiu no chão, tonto e ensanguentado, levantou-se lambendo uma das patas, e murmurou: “Que
diabo, só porque não sabia a resposta não era preciso ficar tão zangado”.
MORAL: Cada um tira dos acontecimentos a conclusão que bem entende.
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* só depois pensaria: “Cada macaco no seu galho”.
FERNANDES, Millôr. Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Nórdica, 1991.
"Pichação"
"Brilhante a ideia da Bienal, que presta um grande serviço à cidade, ao convidar os pichadores da
Bienal anterior a participarem da próxima, neste ano. Assim eles vão poder dar asas à sua
imaginação e botar para fora o seu talento e a sua criatividade, com liberdade de fazer sua arte.
Meu único receio é que, livres e com plena liberdade para rabiscar, eles não consigam fazer
alguma coisa aproveitável e façam porcaria - como alguns que de vez em quando emporcalham
o prédio onde moro e sou síndico.
Um dia, com o zelador, peguei dois desses pichadores e, como eles nos ofenderam e só faltaram
nos bater, chamamos a polícia. Um deles, maior de idade, já tinha um monte de passagens por
furtos em prédios de apartamento e chegou a confessar que ‘entro pra pichar, levanto os caminho
e mando os mano dispois’.
É uma pena, porque essa é uma realidade para a qual não podemos fazer vista grossa.”
HUMBERTO MENDES (São Paulo, SP)
Fonte: Folha de S. Paulo. Opinião. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/
fz2004201010.htm. Acesso em: abr.2010. Com cortes. Adapt.
14. Conforme as informações expostas no texto, pode-se dizer que Humberto Mendes chamou a
polícia porque
(A) dois pichadores o ofenderam e também só faltaram bater nele.
(B) alguns pichadores emporcalham o prédio onde ele mora e é síndico.
(C) a Bienal convidou os pichadores da Bienal anterior para participarem do próximo evento.
(D) um pichador chegou a confessar que ‘entro pra pichar, levanto os caminho e mando os mano
dispois’.