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Colégio Municipal Santa Terezinha

Diretor: Freed Naves Cortez Coord: Wilson


Professor(a): Walde-Meire Lisboa
Aluno (a):
Disciplina: Língua Portuguesa Data: / / ____ Série: _2ª Série E.M

Leia os textos a seguir.

TEXTO I: Abertura
Wilson Rocha ( Pirlimpimpim. LP Som Livre,1982.Fragmento
Era uma vez um homem que contava histórias,
Falando das maravilhas de um mundo encantado Que só as crianças podiam ver.
Mas esse homem, que falava às crianças,
Conseguiu descrever tão bem essas maravilhas,
Que fez todas as pessoas acreditarem nelas.
Pelo menos as pessoas que cresceram por fora,
Mas continuaram sendo crianças em seus corações.
Ele aprendeu tudo isso com a natureza,
Em lugares como esse sítio
Onde ele viveu.
(...)

TEXTO II: Lobato


No Sítio do Pica-pau Amarelo, cenário mágico das histórias de Monteiro Lobato, surgiu a literatura
brasileira para crianças. Da legião de pequenos leitores que a partir dos anos 20 devoraram as aventuras
da boneca Emília e dos outros personagens do Sítio, nasceram novas gerações de escritores infantis do
país.
Embora Lobato tenha ficado conhecido por sua obra literária, não se limitou a ela. Foi um dos
homens mais influentes do Brasil na primeira metade do século e encabeçou campanhas importantes,
como a do desenvolvimento da produção nacional do petróleo.
Além do promotor público, empresário, jornalista e fazendeiro, foi editor de livros. Em 1918 fundou,
em São Paulo, a Monteiro Lobato & Cia, editora que trouxe ao país grandes novidades gráficas e
comerciais. Até morrer, em 1948, foi o grande agitador do mercado de livros no Brasil. (...).
Nova Escola, Ano XII, nº 100, mar. 1997.

1. O que os textos I (poema) e II (ensaio biográfico) têm em comum?

Leia o texto a seguir.

Nota Técnica

O Brasil vai monitorar a partir de segunda-feira, alimentos vindos do Japão, informa nota técnica
conjunta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa), divulgada nesta quinta-feira.
O objetivo das autoridades brasileiras é evitar que alimentos possivelmente contaminados por alto
índice de radiação emitida pela usina nuclear de Fukushima, afetada pelo tsunami do dia 11 de março,
entrem no país.
De acordo com a nota, a importação de alimentos japoneses ao Brasil estará condicionada à
apresentação de declaração das autoridades sanitárias do Japão de que os produtos não contêm níveis de
radiação acima dos limites permitidos.
G1.globo.com, 01/04/2011.

1. Localize na notícia acima, a frase que indica a principal informação sobre o texto.

Leia o texto abaixo:


Cidadania, direito de ter direitos

Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem
constrangimento. [...] Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania:
respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás
desse comportamento está o respeito à coisa pública. [...] Foi uma conquista dura. Muita gente lutou e
morreu para que tivéssemos o direito de votar.
DIMENSTEIN, Gilberto. O Cidadão de papel. São Paulo: Ed.
Ática, 1998.

2. Localize no texto, o trecho que cidadania indica uma


opinião.

Leia os textos para responder as questões a seguir.

Texto I

Você é a favor de clones humanos?

“Sou contra. Engana-se quem pensa que o clone seria uma cópia perfeita de um ser humano. Ele
teria a aparência, mas não a mesma personalidade. Já pensou um clone do Bon Jovi que detestasse música
e se tornasse matemático, passando horas e horas falando sobre Hipotenusa, raiz quadrada e subtração?
Ou o clone do Brad Pitt se tornando padre? Ou o do Tom Cavalcante se tornando um executivo sério e o
do Maguila estudando balé? Estranho, não? Mas esses clones não seriam eles, e, sim, a sua imagem em
forma de outra pessoa. No mundo, ninguém é igual. Prova disso são os gêmeos idênticos, tão parecidos e
com gostos tão diferentes.
Os clones seriam como as fitas piratas: não teriam o mesmo valor original. Se eu fosse um clone,
me sentiria muito mal cada vez que alguém falasse: ‘olha lá o clone da fulana’. No fundo, no fundo, eu
não passaria de uma cópia.”.
Alexandra F. Rosa, 16 anos, Francisco Morato, SP.(Revista Atrevida nº 34)

Texto II
Você é a favor de clones humanos?

“Sou a favor! O mundo tem de aprender a lidar com a realidade e as inovações que acontecem. Ou
seja, precisa se sofisticar e encontrar caminhos para seus problemas. Assistimos à televisão, lemos jornais
e vemos que existem muitas pessoas que, para sobreviver, precisam de doadores de órgãos. Presenciamos
atualmente aqui no Brasil e também em outros países a tristeza que é a falta de doadores. A clonagem
seria um meio de resolver esse problema!
Já pensou quantas pessoas seriam salvas por esse meio? Não há dúvida de que existem muitas
questões a serem respondidas e muitos riscos a serem corridos, mas o melhor que temos a fazer é nos
prepararmos para tudo o que der e vier, aprendendo a lidar com os avanços científicos que atualmente se
realizam. Acredito que não gostaríamos de parar no tempo. Pelo contrário, temos de avançar!”

Fabiana C.F. Aguiar, 16 anos, São Paulo, SP. (Revista Atrevida nº 34)

3. Identifique o tema dos textos I e II:

4. Esses dois textos falam sobre a clonagem. Os dois apresentam ideias


A) complementares.
B) convergentes.
C) opostas.
D) similares.

Leia os textos a seguir e responda ao que se pede:

Menina Bonita do Laço de Fita

(fragmento)
Era uma vez uma menina linda, linda. Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos
enroladinhos e bem negros. A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas.
Ela ficava parecendo uma princesa das terras da África, ou uma fada do Reino do Luar.

5. Identifique a informação principal do fragmento.

Os anões podem ter filhos normais

De modo geral, dependendo do tipo de doença, indivíduos


afetados por essa anomalia podem ter desde um baixo risco até,
no máximo, 50% de risco de passar o gene alterado para os
filhos. Portanto, pessoas afetadas podem sim ter filhos normais.
Indivíduos que têm estatura muito baixa pertencem a quadros de
nanismo, cuja causa mais frequente são alterações ósseas
chamadas de displasias esqueléticas. Essa anomalia faz parte de
um grupo de doenças causadas por uma alteração no tecido
ósseo
que impede a pessoa de crescer adequadamente. Este grupo de patologias tem causa genética monogênica,
isto é, é causado por um gene específico, e pode ter várias formas de herança de acordo com o tipo
específico de doença.
CERNACH, Mirlece Cecília Soares Pinho. Os anões podem ter filhos normais. Revista Globo Ciência, maio 1998. * Adaptado: Reforma
Ortográfica.

6. A ideia principal desse texto é a de que filhos de anões podem


A) pertencer a quadros de nanismo.
B) ter displasia esquelética.
C) ter filhos normais.
D) ter impedimento para crescer.

Leia os textos para responder às questões a seguir.

Texto I
Os livros e suas vozes

Sempre gostei muito de livros e, além dos livros escolares, li os de histórias infantis, e os de adultos:
mas estes não me pareciam tão interessantes, a não ser, talvez, Os Três Mosqueteiros, numa edição
monumental, muito ilustrada, que fora do meu avô. Aquilo era uma história que não acabava nunca; e acho
que esse era o seu principal encanto para mim. Descobri o dicionário, uma das invenções mais simples e
formidáveis e também achei que era um livro maravilhoso, por muitas razões.
(...) quando eu ainda não sabia ler, brincava com os livros e imaginava-os cheios de vozes, contando o
mundo.
MEIRELES, Cecília. Obra Poética. Rio de janeiro: Aguillar,1997.

Texto II
Iracema

Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de
mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira.
O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado.
Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira
tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra
com as primeiras águas.
Um dia, ao pino do sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica, mais
fresca do que o orvalho da noite. [...]
ALENCAR, José de. Iracema.

7. No texto I, trecho em que se identifica a opinião da autora é


A) “Sempre gostei muito de livros...”
B) “(...) além dos livros escolares, li os de histórias infantis, (...)”
C) “(...) achei que era um livro maravilhoso, (...)”
D)“quando eu ainda não sabia ler, brincava com os livros (...)”
8. O trecho do texto II que apresenta uma opinião sobre Iracema é:
A) “... além daquela serra [...] nasceu Iracema.”.
B) “O favo da jati não era doce como seu sorriso;...”.
C) “... ela repousava em um claro da floresta.”.
D) “Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica,...”.

Leia o texto abaixo.

Educação de hoje adia o fim da adolescência

Há pouco tempo recebi uma mensagem que me provocou uma boa reflexão. O interessante é que
não foi o conteúdo dela que fisgou minha atenção, e sim sua primeira linha, em que os remetentes se
identificavam. Para ser clara, vou reproduzi-la: “Somos dois adolescentes, com 21 e 23 anos...”.
Minha primeira reação foi sorrir: agora, os jovens acreditam que a adolescência se estende até, pelo
menos, aos 23 anos?! Mas, em seguida, eu me dei conta do mais importante dessa história: que a criança
pode ser criança quando é tratada como tal, e o mesmo acontece com o adolescente. Os dois jovens
adultos se veem como adolescentes, porque, de alguma maneira, contribuímos para tanto.
A adolescência tinha época certa para começar até um tempo atrás, ou seja, com a puberdade, época
das grandes mudanças físicas. E terminar também: era quando o adolescente, finalmente, assumia total
responsabilidade sobre sua vida e tornava-se adulto. Agora, as crianças já começam a se comportar e a se
sentir como adolescentes muito tempo antes da puberdade se manifestar e, pelo jeito, continuam se
comportando e vivendo assim por muito mais tempo. Qual é a parcela de responsabilidade dos adultos e
educadores?
9. Você concorda com a opinião da autora em relação ao fato de que a educação de hoje adia o fim
da adolescência? Justifique sua resposta.

Leia os textos a seguir e responda à questão proposta.

Texto
Texto 2

10. Ao observar os textos anteriores pode-se afirmar que


A) no texto 1, Garfield concorda com o amigo sobre a ideia de tirar um cochilo.
B) no texto 2, o sentido está no fato de a personagem se enxergar no rosto do mendigo.
C) no texto 2, a imagem não significa nada, já que a personagem passa e nem percebe o mendigo.
D) na tirinha do Garfield, texto 1, a expressão do outro personagem não aparenta sonolência.

Observe o texto a seguir e responda ao que se pede:

Prazeres
Bertold Brecht

O primeiro olhar da janela de manhã


O velho livro de novo encontrado
Rostos animados
Neve, o mudar das estações
O jornal
O cão
A dialética
Tomar duche, nadar
Velha música
Sapatos cómodos
Compreender
Música nova
Escrever, plantar
Viajar, cantar
Ser amável.
(in Do Pobre B.B.)

10 .O texto acima é: A) verbal B) Não-verbal C) Misto

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