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ESTUDANTE
PROFESSORA: DATA____/_____/______
ATIVIDADE DE LÍNGUA PORTUGUESA Turma:
Não se sabe ao certo nem quando nem onde os jogos de cartas apareceram pela primeira vez.
Provavelmente, as cartas surgiram na China, derivadas de papel-moeda, no século X. No início eram simples
tiras de papel, marcadas com conchas, pedras, flechas e ossos, usadas em rituais de adivinhação. Por volta
de 1300, as cartas chegaram à Europa, levadas pelos árabes. Eram conhecidas como tarots, em baralhos de
22 cartas, que foram combinadas, no final do século XIV, com o baralho oriental, de 56 cartas. Foram os
franceses, no século XVI, que introduziram o baralho moderno, de 52 cartas, deixando o tarô apenas para
previsões. Os naipes mais comuns eram taças, moedas, espadas e bastões. Da França, o baralho ganhou o
mundo, e os naipes evoluíram até as atuais copas, ouros, espadas e paus. Hoje em dia se conhece mais de
uma centena de jogos de cartas, envolvendo raciocínio e, principalmente, sorte.
Disponível em: <http://super.abril.com.br
1. De acordo com esse texto, o baralho surgiu primeiro, provavelmente,
A) na França.
B) na Europa.
C) na China.
D) na Arábia.
Há pouco tempo recebi uma mensagem que me provocou uma boa reflexão. O interessante é que não foi o
conteúdo dela que fisgou minha atenção, e sim sua primeira linha, em que os remetentes se identificavam.
Para ser clara, vou reproduzi-la: “Somos dois adolescentes, com 21 e 23 anos...”.
Minha primeira reação foi sorrir: agora, os jovens acreditam que a adolescência se estende até, pelo menos,
aos 23 anos?! Mas, em seguida, eu me dei conta do mais importante dessa história: que a criança pode ser
criança quando é tratada como tal, e o mesmo acontece com o adolescente. Os dois jovens adultos se veem
como adolescentes, porque, de alguma maneira, contribuímos para tanto.
A adolescência tinha época certa para começar até um tempo atrás, ou seja, com a puberdade, época das
grandes mudanças físicas. E terminar também: era quando o adolescente, finalmente, assumia total
responsabilidade sobre sua vida e tornava-se adulto. Agora, as crianças já começam a se comportar e a se
sentir como adolescentes muito tempo antes da puberdade se manifestar e, pelo jeito, continuam se
comportando e vivendo assim por muito mais tempo. Qual é a parcela de responsabilidade dos adultos e
educadores?
Fonte: http://www.santanna.g12.br/professores/ana_paula_port/atividade_reforco_lp_9anos.pdf.
O sofá já mudou de lugar três vezes, as almofadas já foram trocadas, mas a aparência da sala de estar
continua a mesma. Se você enjoou dos seus móveis, pense duas vezes antes de passá-los adiante ou jogá-los
fora: seguindo a onda da sustentabilidade, customizar a mobília se tornou uma opção criativa e
ecologicamente correta para mudar a cara da sua casa. Uma demão de tinta colorida e uma nova estampa
para o estofado podem dar outra vida àquela cadeira velha.
Fonte: http://vejario.abril.com.br/especial/reforma-moveis-635741.shtml
4. “Se você enjoou dos seus móveis, pense duas vezes antes de passá-los adiante ou jogá-los fora...”
No trecho acima, os segmentos sublinhados referem-se
(A) aos sofás.
(B) aos estofados.
(C) aos móveis.
(D) aos armários.
Abriu a torneira e entrou pelo cano. A princípio incomodava-o a estreiteza do tubo. Depois se acostumou. E,
com a água, foi seguindo. Andou quilômetros. Aqui e ali ouvia barulhos familiares. Vez ou outra um desvio,
era uma seção que terminava em torneira.
Vários dias foi rodando, até que tudo se tornou monótono. O cano por dentro não era interessante.
No primeiro desvio, entrou. Vozes de mulher. Uma criança brincava. Então per¬cebeu que as engrenagens
giravam e caiu numa pia. À sua volta era um branco imenso, uma água límpida. E a cara da menina aparecia
redonda e grande, a olhá-lo interessada. Ela gritou: “Mamãe, tem um homem dentro da pia”.
Não obteve resposta. Esperou, tudo quieto. A menina se cansou, abriu o tampão e ele desceu pelo esgoto.
BRANDÃO, Ignácio de Loyola. Cadeiras Proibidas. São Paulo: Global, 1988, p. 89.
5. O conto cria uma expectativa no leitor pela situação incomum criada pelo enredo. O resultado não foi o
esperado porque:
(A) a menina agiu como se fosse um fato normal.
(B) o homem demonstrou pouco interesse em sair do cano.
(C) as engrenagens da tubulação não funcionaram.
(D) a mãe não manifestou nenhum interesse pelo fato.
Não há dúvida que as línguas se aumentam e alteram com o tempo e as necessidades dos usos e costumes.
Querer que a nossa pare no século de quinhentos é um erro igual ao de afirmar que a sua transplantação
para a América não lhe inseriu riquezas novas. A este respeito a influência do povo é decisiva. Há, portanto,
certos modos de dizer, locuções novas, que de força entram no domínio do estilo e ganham direito de
cidade.
(MACHADO DE ASSIS. Apud Luft, Celso Pedro. Vestibular do português).
Vocabulário: Transplantação - transferir de um lugar ou contexto para outro.
Existem dezessete países no mundo considerados "megadiversos" pela comunidade ambiental. São nações
que reúnem em seu território imensas variedades de espécies animais e vegetais. Sozinhas, detêm 70% de
toda a biodiversidade global. Normalmente, a "megadiversidade" aparece em regiões de florestas tropicais
úmidas. É o caso de países como Colômbia, Peru, Indonésia e Malásia. Nenhum deles, porém, chega perto
do Brasil. O país abriga aproximadamente 20% de todas as espécies animais do planeta. A variedade da flora
também é impressionante. De cada cinco espécies vegetais do mundo, uma está por aqui. A explicação para
tamanha abundância é simples. Os 8,5 milhões de quilômetros quadrados do território brasileiro englobam
várias zonas climáticas, entre elas a equatorial do Norte, a semiárida do Nordeste e a subtropical do Sul. A
variação de climas é a principal mola para as diferenças ecológicas. O Brasil é dono de sete biomas (zonas
biogeográficas distintas), entre eles a maior planície inundável (o Pantanal) e a maior floresta tropical úmida
do mundo (a Amazônia).
http://www.achetudoeregiao.com.br/ANIMAIS/Biodiversidade.htm
7. Pode-se afirmar que o tema do texto é
(A) a biodiversidade das florestas tropicais.
(B) a megadiversidade da Colômbia e do Peru.
(C) a imensa biodiversidade do Brasil.
(D) a variedade de climas do território brasileiro.
Tão comodamente que eu estava lendo, como quem viaja num raio de lua, num tapete mágico, num trenó,
num sonho. Nem lia: deslizava. Quando de súbito a terrível palavra apareceu, apareceu e ficou, plantada ali
diante de mim, focando-me: ABSCÔNDITO. Que momento passei! ... O momento de imobilidade e apreensão
de quando o fotógrafo se posta atrás da máquina, envolvidos os dois no mesmo pano preto, como um duplo
monstro misterioso e corcunda... O terrível silêncio do condenado ante o pelotão de fuzilamento, quando os
soldados dormem na pontaria e o capitão vai gritar: Fogo!
QUINTANA, Mário. Nova Antologia Poética. 5ª ed. São Paulo: Globo, 1995.
8.O conteúdo central do texto aborda
A) a emoção do autor ao encontrar uma palavra desconhecida.
B) o prazer da leitura, ao mesmo tempo, cômica e trágica.
C) o desejo do autor de se entregar aos prazeres da leitura.
D) a admiração do autor pelas belezas da arte do fotógrafo.
Sob o sol de fogo, os mandacarus se erguem, cheios de espinhos. Mulungus e aroeiras expõem seus galhos
queimados e retorcidos, sem folhas, sem flores, sem frutos.
Sinais de seca brava, terrível!
Clareia o dia. O boiadeiro toca o berrante, chamando os companheiros e o gado.
Toque de saída. Toque de estrada. Lá vão eles, deixando no estradão as marcas de sua passagem. TV Cultura,
Jornal do Telecurso.
Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem
constrangimento. [...] Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania: respeitar
o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás desse
comportamento está o respeito à coisa pública. [...] Foi uma conquista dura. Muita gente lutou e morreu
para que tivéssemos o direito de votar.
DIMENSTEIN, Gilberto. O Cidadão de papel. São Paulo: Ed. Ática, 1998.