Análise Combinatória E Análise Combinatória E Probabilidade Probabilidade

07/04/2023, 18:50 Ead.
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ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE
APLICADA
ANÁLISE COMBINATÓRIA E
PROBABILIDADE
Autor: Mestre Raimundo José Almeida Júnior
Revisor: Hugo Estevam De Sales Câmara
INICIAR
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introdução
Introdução
Agora começaremos nosso estudo sobre probabilidade . Para isso,
iniciaremos o material abordando um pouco sobre os métodos de resolução
de problemas de contagem, que é o objeto de estudo da análise
combinatória.
Após aprendermos a trabalhar com o Princípio Fundamental da Contagem e

com suas formulações subsequentes (permutação, arranjo e combinação),
iniciaremos o estudo da probabilidade, suas propriedades e técnicas de
cálculo. Fecharemos a unidade abordando o cálculo de probabilidade para
eventos complementares e de probabilidade condicional.
Todo o conteúdo desta unidade poderá ser aplicado na produção de

relatórios qualitativos e quantitativos, estudo de confiabilidade de um
processo de produção industrial, análise da qualidade de um serviço,
predição do comportamento de uma variável, dentre outras.
Bons estudos!
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Princípio Fundamental da
Contagem
Nesta primeira seção, trabalharemos com os princípios de contagem, cujo

foco é determinar o número de possíveis ocorrências de determinado
fenômeno. Começaremos nosso estudo com o Princípio Fundamental da
Contagem e, em sequência, trabalharemos com as fórmulas e resultados que
nos ajudarão a resolver problemas de contagem de modo muito mais rápido
e prático. Vamos lá!
Princípio Fundamental da Contagem
Considere uma sequência de dois eventos. O evento 1 pode ocorrer de m

maneiras e o evento 2 de n maneiras. Então, juntos, os eventos podem
ocorrer de m n maneiras.
Para ilustrar, considere o seguinte exemplo:
Um casal de pais deseja escolher duas atividades para que seu filho realize no
turno oposto ao horário escolar. A primeira atividade deve ser um esporte e a
segunda deve ser uma atividade cultural ou de lazer. A Figura 2.1 ilustra as
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três opções de atividades ligadas ao esporte e as duas opções ligadas a

lazer/cultura.
Figura 2.1 - Opções para esporte, cultura e lazer

Fonte: Elaborada pelo autor.
Quantas possibilidades de pares de atividades o casal dispõe para
escolher?
A figura a seguir corresponde a um diagrama, chamado de diagrama de

árvore, que indica todas as possibilidades para os pares de atividades
possíveis:
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Figura 2.2 - Diagrama de árvore para contagem das possíveis combinações

entre esporte e cultura e lazer
Na Figura 2.2 podemos observar que existem 6 possibilidades de combinação
de pares de atividades. Uma outra forma de obter esse resultado consiste em
aplicarmos o Princípio Fundamental da Contagem (PFC). Para isso, o primeiro
passo é verificarmos o número de possibilidade para cada um dos 2 eventos
e, por fim, multiplicamos os números para obtenção do resultado final:
Figura 2.3 - Contagem das combinações

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praticar
Vamos Praticar
EXERCÍCIO 1
Uma sala tem 5 portas:
Figura 2.4 - Quantidade de portas de uma sala

1 - De quantas maneiras distintas é possível entrar e sair da sala?
2. De quantas maneiras distintas é possível entrar e sair da sala sem utilizar a

mesma porta?
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praticar
Vamos Praticar
EXERCÍCIO 2
A partir de 2019, todas as placas veiculares brasileiras tiveram que ser atualizadas
para um novo padrão, formado por uma sequência de 3 letras, seguidas de 1
algarismo, mais 1 letra e mais 2 algarismos, conforme modelo a seguir.
Figura 2.7 - Modelo de uma placa de carro

Quantas placas podem ser feitas, assumindo que os três algarismos precisam ser
distintos e a quarta letra da placa precisa ser a uma das 3 primeiras letras do
alfabeto?
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praticar
Vamos Praticar
Uma fila para atendimento num posto médico deve ser formada respeitando-se as
prioridades:
1. idosos, grávidas e pessoas com crianças de colo;

2. adultos com crianças (que não necessitam de colo);
3. demais pessoas.
Numa determinada manhã, 7 pessoas (três adultos sem filhos, uma gestante, um
idoso, uma mulher com criança de colo e um homem com criança que não necessita
de colo) precisam ser atendidas. De quantas maneiras a fila pode ser formada,
respeitando-se as prioridades estabelecidas?
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Figura - Pessoas para compor uma fila

a) 42
b) 36.
c) 27
d) 64
e) 81
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Permutações,
Combinações e Arranjos
Antes de iniciarmos nosso estudo das permutações, combinações e arranjos,

vamos relembrar a definição de fatorial, que será muito utilizada nesta
unidade. O fatorial de um número $n$ (maior que 1) é dado pelo produto dos
n primeiros números naturais. Notação: n !.
Por exemplo:
3! = 3 × 2 × 1 = 6
5 ! = 5 × 4 × 3 × 2 × 1 = 120
Exercício Resolvido:
7!
Calcule o valor de 5 ! .
Solução:
Como estratégia, desenvolveremos o numerador da fração para obtermos um

fator que se cancele com o denominador:
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7! 7 × 6 × 5!
= = 7 × 6 = 42.
5! 5!
Agora que você já sabe operar com o fatorial, vamos às definições principais
do capítulo.
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1. PERMUTAÇÃO
Quando queremos contar o número de

Quando é
possibilidades de formação de uma sequência
utilizado?
(fila).
Permutação de n elementos:
Qual a fórmula?
Pn = n !
Nº de possibilidades de formação de uma fila de 5

Exemplo: pessoas: 5 ! = 120 possibilidades Nº de anagramas
da palavra RENATO: 6 ! = 720 anagramas
2. ARRANJO
Quando queremos contar o número de diferentes

Quando é filas que podem ser formadas com n elementos
utilizado? em um conjunto com m elementos. Neste caso, a
ordem da escolha dos elementos importa.
Arranjo de m elementos tomados n a n:
Qual a fórmula?
n n!
Am =
(n − p) !
Nº de possibilidades de formação de uma fila de 3

Exemplo: pessoas, extraídas de um conjunto de 5 pessoas:
5!
A 35 = = 60 possibilidades
2!
3. COMBINAÇÃO
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Quando queremos contar o número de

subconjuntos com n elementos que podem ser
Quando é
formados a partir de um conjunto com m
utilizado?
elementos. Neste caso, a ordem da escolha dos
elementos não importa.
Combinação de m elementos tomados n a n:
Qual a fórmula?
m!
C nm =
n !(m − n) !
Nº de trios que podem ser formados por uma

8!
Exemplo: turma de 8 estudantes: C 38 = 3 ! 5 ! = 56
possibilidades
Quadro 2.2 - Técnicas de contagem
Fonte: Elaborado pelo autor.
Agora, observe os exemplos a seguir para fixação das definições de

permutação, arranjo e combinação.
Exemplo 1:
Quantos anagramas podem ser formados a partir da palavra NÚMEROS?
Resposta: A resposta consiste no número de permutações de um conjunto de

7 elementos, logo
P 7 = 7 ! = 5040 anagramas.
Exemplo 2:
Quantos anagramas possui a palavra NÚMEROS, sendo que a primeira letra é

uma consoante?
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Resposta: Observe que existem 4 possibilidades para a primeira letra (N, M, R

e S). Uma vez escolhida a primeira letra, as demais devem ser permutadas
para formação dos anagramas (P 6). Pelo PFC, temos:
4 × P 6 = 4 × 6 ! = 4 × 720 = 2800 anagramas.
Exemplo 3:
Quantas senhas de 4 dígitos podemos formar com os caracteres A, B, C, D, E e

F?
Resposta: Observe que a senha ABCD é diferente da senha DCBA, ou seja, a

ordem da sequência importa na contagem. Sendo assim, a resposta consiste
no arranjo de 6 tomados 4 a 4:
6! 6!
A 46 = = = 6 × 5 × 4 × 3 = 360 senhas.
(6 − 4) ! 2!
Exemplo 4:
Um torneio de tênis de mesa possui 18 competidores, no qual cada

competidor joga contra todos os outros. Sendo cada partida disputada por 2
jogadores, quantas partidas teremos no torneio?
Resposta: Sendo A um jogador e B outro jogador, a disputa A × B e a disputa B

× A deve ser computada como uma só. Dessa forma, a ordem de escolha não
interfere no resultado. Sendo assim, o número de disputas será dado pelo
número de combinações de 18 tomados 2 a 2:
18 ! 18 ! 18 × 17
C 218 = = = = 153 partidas.
2 !(18 − 2) ! 2 !16 ! 2
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reflita
Reflita
Vários exercícios que podem ser solucionados pela análise
combinatória podem ser resolvidos pelo Princípio
Fundamental da Contagem OU pelas fórmulas de permutação,
arranjo e combinação. Cabe a você verificar qual a forma mais
simples de resolver cada um deles.
praticar
Vamos Praticar
Anagramas correspondem às palavras formadas a partir da permutação entre as
letras de uma outra palavra. Por exemplo, OLAMARE é um anagrama da palavra
AMARELO. Sendo assim, qual a quantidade de anagramas da palavra RAFAELA?
a) 760
b) 840.
c) 940
d) 1024
e) 556
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Conceito e Cálculo de
Probabilidades
Iniciaremos, agora, o nosso estudo sobre probabilidades. Começaremos a

trabalhar os conceitos iniciais vinculados a essa teoria. Na sequência, faremos
um resumo das principais propriedades decorrentes do conceito de
probabilidade. Na última seção, fecharemos nossa unidade com o conceito de
probabilidade condicional.
Conceito de Probabilidade
Ao trabalharmos com probabilidade, estaremos tratando de experimentos
nos quais desejamos mensurar a chance da ocorrência de algum fato. Nesse
contexto, direcionaremos nosso estudo para os eventos aleatórios.
Um experimento aleatório é aquele cujo resultado não pode ser previsto

antes da realização e qualquer um tem a mesma chance de acontecer. Por
exemplo, lançar um dado é um experimento aleatório (cada resultado tem
igual chance de acontecer). Já o experimento realizar uma prova sem estudar
não é aleatório (uma vez que a chance de passar é diferente da chance de
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perder). Experimentos que não são aleatórios são chamados de

experimentos determinísticos .
Antes de entrarmos no conceito de probabilidade, vamos precisar

compreender duas definições preliminares: espaço amostral e evento.
EVENTO
é qualquer subconjunto do espaço amostra.
Por exemplo:
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Experimento lançar um dado
Espaço amostral Ω = {1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6}
Sair um número par A = {2 , 4 , 6}
Sair um número menor

Eventos B = {1 , 2 , 3 , 4}
que 5
Sair o número 6 C = {6}
Quadro 2.3 - Exemplo de espaço amostral e evento

Fonte: Elaborado pelo autor.
Dado um experimento, existem alguns tipos de eventos que possuem

nomenclatura especial. Por exemplo, no experimento do lançamento de um
dado, o evento sair número menor que 7 é dado por A = {1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6}.
Nesse caso, dizemos que estamos tratando de um evento certo . Por outro
lado, o evento sair o número 9 é vazio, B = { }, logo é chamado de evento
impossível .
Em um experimento, dizemos que dois eventos A e B são complementares se
1. A ∪ B = Ω e
2. A ∩ B = { }.
Por exemplo, no lançamento do dado, o evento sair número par e o evento

sair número ímpar são complementares, uma vez que a união dos dois
eventos resulta em todo o espaço amostral e que a interseção desses eventos
é vazia.
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Dado um experimento, considere o evento A contido no espaço amostral Ω. A

probabilidade de ocorrência de A é dada por
#(A)
P(A) = ,
#(Ω)
em que #(A) significa o número de elementos de A e #(Ω) significa o número

de elementos de Ω.
Exemplo:
Uma urna contém três bolas verdes, duas bolas azuis e cinco bolas cinzas. Ao
retirarmos, aleatoriamente, uma bola dessa urna, qual a probabilidade de não
sair uma bola verde?
Solução:
Figura 2.9 - Possibilidades de bolas a serem sorteadas

Ω = {V1 , V2 , V3 , A1 , A2 , C1 , C2 , C3 , C4 , C5}
A = {A1 , A2 , C1 , C2 , C3 , C4 , C5}
#(A) 7
Logo, P(A) = # ( Ω ) = 10 = 0, 7 = 70%.
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Propriedades da Probabilidade
A seguir, seguem algumas propriedades da probabilidade, que podem ser
úteis em diversas situações e na resolução de problemas.
1. Se A = { }, então P(A) = 0.

2. Se A = Ω, então P(A) = 1.
3. Para qualquer evento A, temos: 0 ≤ P(A) ≤ 1.
4. Se A e B são eventos complementares, então P(A) + P(B) = 1.
5. Regra da Adição: dados eventos A e B, temos sempre que
P(A ∪ B) = P(A) + P(B) − P(A ∩ B).
Exemplo resolvido:
Sorteando-se um número de 1 a 20, qual a probabilidade que o número seja

par ou múltiplo de 3?
Solução:
Considere os dois eventos A (sair um número par) e B (sair um múltiplo de 3).

Observe que estamos procurando a probabilidade associado ao evento A ∪ B.
Sendo assim,
A = {2 , 4 , 6 , 8 , 10 , 12 , 14 , 16 , 18 , 20}
e
B = {3 , 6 , 9 , 12 , 15 , 18} .
10 6 3 13
Logo, P(A ∪ B) = P(A) + P(B) − P(A ∩ B) = 20 + 20 − 20 = 20.
praticar
V P ti
praticar
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Vamos Praticar
Qual a probabilidade de, no lançamento simultâneo de dois dados diferentes, obter
soma igual a 8?
a) 5/36
b) 1/12
c) 5/12
d) 1/15
e) 1/4
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Probabilidade Condicional
A probabilidade condicional de um evento é a probabilidade obtida com a

informação adicional de que outro evento já tenha ocorrido. P(A | B) denota a
probabilidade condicional de ocorrência do evento B, dado que já ocorreu o
evento A. Para se calcular uma probabilidade condicional, utilizamos a
fórmula a seguir.
P(A ∩ B)
P(A | B) = .
P(B)
Exemplo resolvido:
Qual a chance de extrair uma carta de um baralho comum (de 52 cartas) e

obter um 3, sabendo que ela é uma carta de copas?
Solução:
Considere os eventos A (sair 3) e B (sair copas). A probabilidade procurada é

1
P(A | B). Observe que a probabilidade P(A ∩ B) = 52, pois só existe um único 3
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13
de copas dentre as 52 cartas. A probabilidade P(B) = 52, pois existem 13 cartas
de copas dentre as 52. Sendo assim,
1
P(A ∩ B) 52 1
P(A | B) = = = .
P(B) 13 13
52
Dois eventos A e B são independentes se a ocorrência de um não afeta a

probabilidade de ocorrência do outro. Caso contrário, os eventos são ditos
dependentes . Para o caso de eventos independentes, a fórmula da
probabilidade condicional pode ser reescrita como
P(A ∩ B) = P(A) ⋅ P(B),
uma vez que P(A | B) = P(A).
A fórmula anterior é bastante conhecida por Regra da Multiplicação. Ela deve

ser aplicada apenas quando estamos falando de eventos independentes.
Nesses casos, devemos calcular cada probabilidade separadamente e
multiplicar as suas respostas.
Exemplo resolvido:
Uma caixa tem 20 peças, sendo 8 delas peças do tipo X e 12 delas peças do
tipo Y. Se retirarmos duas peças, ao acaso e com reposição , qual a
probabilidade de se obter duas peças do tipo X?
Solução:
Como estamos tratando de um problema que envolve a reposição da primeira

peça sorteada (antes do sorteio da segunda peça), podemos afirmar que
estamos trabalhando com eventos independentes. Dessa forma, a
probabilidade de que sejam retiradas duas peças do tipo X é dada pelo
produto da probabilidade de se retirar X no primeiro momento por ela
mesmo:
8 8 64 4
P(A ∩ B) = P(A) ⋅ P(B) = ⋅ = = .
20 20 400 25
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saiba mais
Saiba mais
Para saber mais sobre o conteúdo desta
unidade, você pode assistir ao vídeo através
do link abaixo. Nele, o professor aparece
resolvendo uma sequência de exercícios
sobre cálculo de probabilidades, nos quais
são aplicados os métodos de contagem e as
fórmulas trabalhadas nesta unidade.
ASSISTIR
praticar
Vamos Praticar
Suponha que tenhamos um lote de 30 corpos de prova de concreto, dos quais 26
passaram pelo teste de tração e 4 foram reprovados. Se dois desses corpos de
prova forem selecionados ao acaso, qual a probabilidade de que ambos tenham
sido aprovados no teste?
a) 75/87
b) 25/87
c) 45/87
d) 65/87
e) 55/87
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indicações
Material
Complementar
LIVRO
Introdução à Estatística - Atualização da

Tecnologia - Capítulo 4
Mario F. Triola
Editora: LTC
ISBN: 9788521622062
Comentário: Neste livro você encontrará outros
exemplos e aplicações de todo o conteúdo trabalhado
na unidade, além de inúmeros exercícios para
fortalecer e fixar seu aprendizado.
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FILME
Quebrando a Banca
Ano: 2008
Comentário: Esse filme conta a história de um grupo
de ex-estudantes do M.I.T. que se juntaram para
elaborar estratégias e truques utilizando a matemática
e a estatística com o objetivo de trapacear em jogos de
cartas.
É um filme muito interessante e enche os olhos de
qualquer pessoa que gosta de matemática.
TRAILER
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conclusão
Conclusão
Parabéns por ter chegado até aqui! Isso mostra que você está com vontade de
aprender o conteúdo. Você já está apto a resolver problemas de análise
combinatória e cálculo de probabilidades, aplicar o Princípio Fundamental ou
as fórmulas de permutação, combinação e arranjo na solução de problemas
de contagem, além de aplicar as propriedades e as fórmulas da Regra da
Adição e da Regra da Multiplicação.
Agora é com você, não esqueça de exercitar todos os tópicos e tirar todas as
suas dúvidas. Boa sorte!
referências
Referências
Bibliográficas
DEVORE, J. L. Probabilidade e estatística para engenharia e ciências . São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
MONTGOMERY, D. C., RUNGER, G. C. Estatística aplicada e probabilidade

para engenheiros . Rio de Janeiro: LTC, 2003.
07/04/2023, 18:50 Ead.br
TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística: atualização da tecnologia, v. único.

11. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

Análise Combinatória E Análise Combinatória E Probabilidade Probabilidade

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Após aprendermos a trabalhar com o Princípio Fundamental da Contagem e

Todo o conteúdo desta unidade poderá ser aplicado na produção de

Nesta primeira seção, trabalharemos com os princípios de contagem, cujo

Princípio Fundamental da Contagem

Considere uma sequência de dois eventos. O evento 1 pode ocorrer de m

Para ilustrar, considere o seguinte exemplo:

três opções de atividades ligadas ao esporte e as duas opções ligadas a

Figura 2.1 - Opções para esporte, cultura e lazer

A figura a seguir corresponde a um diagrama, chamado de diagrama de

Figura 2.2 - Diagrama de árvore para contagem das possíveis combinações

Figura 2.3 - Contagem das combinações

Uma sala tem 5 portas:

Figura 2.4 - Quantidade de portas de uma sala

1 - De quantas maneiras distintas é possível entrar e sair da sala?

2. De quantas maneiras distintas é possível entrar e sair da sala sem utilizar a

Figura 2.7 - Modelo de uma placa de carro

1. idosos, grávidas e pessoas com crianças de colo;

Figura - Pessoas para compor uma fila

Antes de iniciarmos nosso estudo das permutações, combinações e arranjos,

Como estratégia, desenvolveremos o numerador da fração para obtermos um

Quando queremos contar o número de

Nº de possibilidades de formação de uma fila de 5

Quando queremos contar o número de diferentes

Arranjo de m elementos tomados n a n:

Nº de possibilidades de formação de uma fila de 3

Quando queremos contar o número de

Combinação de m elementos tomados n a n:

Nº de trios que podem ser formados por uma

Agora, observe os exemplos a seguir para fixação das definições de

Quantos anagramas podem ser formados a partir da palavra NÚMEROS?

Resposta: A resposta consiste no número de permutações de um conjunto de

Quantos anagramas possui a palavra NÚMEROS, sendo que a primeira letra é

Resposta: Observe que existem 4 possibilidades para a primeira letra (N, M, R

Quantas senhas de 4 dígitos podemos formar com os caracteres A, B, C, D, E e

Resposta: Observe que a senha ABCD é diferente da senha DCBA, ou seja, a

Um torneio de tênis de mesa possui 18 competidores, no qual cada

Resposta: Sendo A um jogador e B outro jogador, a disputa A × B e a disputa B

Iniciaremos, agora, o nosso estudo sobre probabilidades. Começaremos a

Um experimento aleatório é aquele cujo resultado não pode ser previsto

perder). Experimentos que não são aleatórios são chamados de

Antes de entrarmos no conceito de probabilidade, vamos precisar

Experimento lançar um dado

Espaço amostral Ω = {1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6}

Sair um número par A = {2 , 4 , 6}

Sair um número menor

Sair o número 6 C = {6}

Quadro 2.3 - Exemplo de espaço amostral e evento

Dado um experimento, existem alguns tipos de eventos que possuem

Em um experimento, dizemos que dois eventos A e B são complementares se

Por exemplo, no lançamento do dado, o evento sair número par e o evento

Dado um experimento, considere o evento A contido no espaço amostral Ω. A

em que #(A) significa o número de elementos de A e #(Ω) significa o número

Figura 2.9 - Possibilidades de bolas a serem sorteadas

A = {A1 , A2 , C1 , C2 , C3 , C4 , C5}

1. Se A = { }, então P(A) = 0.

Sorteando-se um número de 1 a 20, qual a probabilidade que o número seja

Considere os dois eventos A (sair um número par) e B (sair um múltiplo de 3).

A probabilidade condicional de um evento é a probabilidade obtida com a

Qual a chance de extrair uma carta de um baralho comum (de 52 cartas) e

Considere os eventos A (sair 3) e B (sair copas). A probabilidade procurada é

Dois eventos A e B são independentes se a ocorrência de um não afeta a

uma vez que P(A | B) = P(A).