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INICIAR
introdução
Introdução
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Nesta unidade, abordaremos os conceitos de desenho técnico, bem como o desenho e sua
importância para a humanidade. Compreenderemos, ainda, a diferença entre desenho técnico e
desenho artístico. Conheceremos, também, os equipamentos para desenho e como devemos utilizá-
los, além de estudar as normas técnicas específicas aplicáveis na elaboração de desenhos técnicos.
Sobre as normas técnicas, trataremos de assuntos como caracteres, tipos de linhas e suas
utilidades, tamanho de papéis, layout da folha com margens, carimbo/legenda e dobragem.
Por fim, a unidade traz a definição e os tipos de escalas que iremos trabalhar nos exercícios práticos
da unidade e a cotagem dos desenhos.
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Desenho
Desde o período Paleolítico Superior (40.000 a.C.), o homem vem se comunicando por meio de
pinturas e desenhos nas paredes e tetos das cavernas. Essas representações são chamadas de
pinturas rupestres, nas quais o homem representava o mundo que o cercava, as suas sensações e
tudo que considerasse importante para ser comunicado aos seus descendentes.
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Nos dias atuais, o desenho tem várias utilidades, servindo ainda como meio de comunicação, tal
como placas de trânsito, logotipos, símbolos de avisos de segurança e até como os atuais emoticons,
que usamos nas mensagens. Os desenhos são usados também como forma de divertimento,
podendo ser charges e HQs (histórias em quadrinhos), como forma de expressão artística com obras
de arte e as artes de rua (grafite), e como uma forma de reproduzir e/ou criar novos equipamentos e
peças com o desenho técnico.
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representação dos objetos o mais fiel possível de sua realidade, tanto em relação à forma quanto
em relação às dimensões.
A maior diferença entre desenho artístico e desenho técnico consiste na necessidade do desenho
técnico ser elaborado com base em diretrizes normativas estabelecidas por normas técnicas, as
quais são supervisionadas internacionalmente pela ISO. Cada país possui suas próprias versões das
normas técnicas. Nas engenharias, o desenho técnico é de extrema importância para a criação e a
reprodução de projetos em diversas áreas, tais como desenhos mecânicos, fluxogramas químicos,
projetos elétricos, desenhos de componentes de computação e projetos de edificações, entre
outras. Para a execução desses projetos à mão livre, o uso dos instrumentos de desenhos é
essencial, sendo eles: prancheta, papel (série DIN A), lápis ou lapiseira, borracha branca, esquadros,
escalímetro, régua paralela, compasso etc.
praticar
Vamos Praticar
Leia o trecho a seguir.
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Equipamentos de Desenho
Em se tratando de desenho artístico, diversas são as técnicas e os equipamentos possíveis para que
se garanta boa execução. Dependendo da técnica escolhida, há uma gama de instrumentos que
podem ser utilizados: variados tipos de lápis e canetas, tintas, telas, pincéis etc. Cada um depende
do resultado final em que se deseja chegar. Como nos desenhos artísticos, nas figuras a seguir, que
mostram diferentes técnicas e resultados, a primeira com o uso de aquarela sem contornos e a
segunda com um desenho realista usando diversos lápis para dar profundidade e sombreados.
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Esses materiais são encontrados no mercado nas mais variadas marcas e preços, os quais
costumam influenciar na qualidade do material, refletindo, por consequência, na qualidade dos
desenhos elaborados.
Prancheta
A prancheta é constituída por uma superfície plana que pode ser usada em diferentes inclinações,
permitindo o posicionamento ideal para os seus desenhos, e pode ser encontrada nos tamanhos A1,
A2 e A3.
Papel
As folhas de papéis, ou formatos, são usadas para esboçar ou executar os desenhos. Podemos
utilizar folhas mais finas (com gramatura baixa) de aparência transparente, como o papel manteiga
ou vegetal, visualizando melhor os traços abaixo de cada folha. Alternativamente, pode-se optar por
bloco de folha sulfite, que não possui transparência, contudo oferece resistência para fazer
diferentes tipos de desenhos.
Lápis ou Lapiseira
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Normalmente, optamos pelo uso de lapiseira e grafite, abdicando da utilização de lápis e apontador.
A lapiseira é utilizada para o traçado de linhas nítidas e finas, se girada suficientemente durante o
traçado, e para linhas relativamente espessas e fortes. Os grafites mais usuais encontrados para
lapiseira são os de 0,3mm, 0,5mm, 0,7mm e 0,9mm.
Para um bom trabalho final, o ideal é que a lapiseira tenha uma ponteira de aço, cuja função é
proteger o grafite (mina) da quebra quando pressionado ao esquadro, ou régua paralela, no
momento do desenho.
Para desenhos de esboços ou linhas guias de enquadramento, recomenda-se o uso dos grafites da
linha H ( hardness ou duros, em português), que configuram grafites duros e que permitem traços
mais fáceis de serem apagados, sem sujar ou rasurar o papel. Esses são classificados como: H, 2H,
3H etc.
Para os traços mais marcantes e definitivos, deverão ser utilizados os grafites da série B ( blackness
ou escuros, em português), mais macios e escuros, tais como: B, 2B, 3B. No entanto, esses grafites
podem sujar as folhas devido à sua excessiva maciez.
Existem, ainda, dois tipos de grafites que podemos chamar de médios ou intermediários, que são
HB (entre H e B), macio e ligeiramente escuro, e F (fine ou fino, em português), claro e ligeiramente
duro, que são os mais indicados para papéis finos como o manteiga, pois produzem pouca sujeira.
Borracha Branca
Ao precisar de uma borracha, use sempre uma macia, compatível com o trabalho para evitar
danificar a superfície do desenho. Preferencialmente, escolha a borracha branca, com o intuito de
evitar manchas nos desenhos. Evite o uso de borrachas para canetas ou tintas, geralmente mais
abrasivas para a superfície de desenho. Essas borrachas são coloridas, em sua maioria, podendo
ainda manchar a folha de desenho.
Com o uso contínuo, a superfície da borracha começa a ficar arredondada, tornando mais difícil
apagar linhas com precisão. Nessas situações, indica-se o corte por estilete para garantir bordas
retas. Quando a borracha encontra-se demasiadamente suja, é recomendável a sua limpeza,
buscando evitar a possibilidade de manchar a superfície do papel.
Escalímetro
O escalímetro é uma importante ferramenta para o desenho técnico, utilizado para converter
desenhos em dimensões reais. É uma espécie de régua triangular que possui três faces e, em cada
uma de suas faces, duas escalas diferentes, com um total de seis escalas de redução na unidade de
metros.
Escalímetro número 1 – 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100, 1:125 (mais comum e mais utilizado
em desenhos arquitetônicos).
Escalímetro número 2 – 1:100, 1:200, 1:250, 1:300, 1:400, 1:500.
Escalímetro número 3 – 1:20, 1:25, 1:33¹, 1:50, 1:75, 1:100.
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A mais utilizada e recomendada para desenhos técnicos é a número 1, que marca as escalas de 1:20,
1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125.
O escalímetro deve ser utilizado apenas para marcação de distâncias nas escalas necessárias, não
devendo ser empregado como guia para traçado de linhas, haja vista a possibilidade da danificação
de suas marcações.
Esquadros
O “par de esquadros” é formado por duas peças transparentes de formato triangular-retangular, em
plástico ou acrílico, uma com ângulos de 45º, e outra com ângulos de 30º e 60º (além do outro
ângulo reto – 90º).
Quando são de dimensões compatíveis (o cateto maior do esquadro de 30°/60° tem a mesma
dimensão da hipotenusa do esquadro de 45°), são denominados de jogo de esquadros ou par de
esquadros, ou seja, os esquadros são utilizados para o traçado das linhas verticais, horizontais e de
linhas inclinadas (seguindo ângulos dos esquadros), sendo muito utilizado com o auxílio da régua
paralela.
Os esquadros não devem ser usados com marcadores coloridos ou canetas e, se necessário for sua
limpeza, deve-se utilizar solução diluída de sabão neutro e água. Não se deve utilizar álcool em sua
limpeza, visto que o produto deixa o esquadro esbranquiçado, perdendo sua transparência.
Régua Paralela
A régua paralela é fixada na prancheta para garantir a confecção de desenhos retos e para traçado
de linhas horizontais, paralelas entre si no sentido do maior lado da prancheta. É utilizada, ainda,
como base para apoiar os esquadros, permitindo traçar linhas verticais ou inclinadas (de acordo
com os ângulos dos esquadros).
O desenho deve ser feito de cima para baixo, evitando que o arrastar da régua movimente o papel.
Caso seja necessário riscar algo sobre o desenho, opte por suspender levemente a régua ao longo
do trecho desenhado.
Antes da utilização (ou durante, depois de uso contínuo), recomenda-se limpar a régua com um
pano ou papel macio, secos, retirando a sujeira do pó do grafite que pode manchar o papel.
Compasso
O compasso é o instrumento de desenho que serve para traçar circunferências, de variados raios ou
diâmetros. Para a perfeição dessas circunferências, o compasso deve oferecer um ajuste perfeito,
não permitindo folgas durante a execução do traçado.
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Instrumentos de Apoio
Antes de se iniciar um desenho, é necessário garantir que a prancheta, os esquadros e os
escalímetros estejam limpos. Utilizam-se flanelas ou panos macios para a limpeza desses
instrumentos.
A flanela também serve para “espanar” os restos de borracha do papel, nunca devendo ser
arrastada sobre a folha.
Outro equipamento de apoio necessário é a fita crepe, utilizada para prender a folha a prancheta.
Deve-se alinhar a folha à régua paralela e prendê-la de forma diagonal, conforme ilustrado na Figura
1.6.
praticar
Vamos Praticar
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Os instrumentos de desenho técnico são importantíssimos para a criação do projeto, e tanto sua qualidade
quanto o seu bom uso garantem desenhos mais precisos e limpos.
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Normas Técnicas
As normas técnicas são utilizadas com o intuito de padronizar a elaboração dos desenhos técnicos e
torná-los uma linguagem gráfica universal. São uma espécie de guia que facilita a compreensão de
desenhos e projetos por pessoas de nacionalidades diferentes. Servem para simplificar processos de
produção e unificar as características de um objeto, permitindo reproduzir várias vezes um
determinado procedimento em diferentes áreas, reduzindo as possibilidades de erros.
Cabe ainda destacar a NBR 6492/1994 – Representação de projetos de arquitetura (1994). Essa
norma sintetiza diversas regras quanto à execução de desenhos técnicos, tais como: execução de
caracteres (caligrafia), tipos de linha, tamanho de papéis, dobragem, entre outras.
No entanto, a abordagem da NBR 6492/1994 (1994) é mais resumida, sendo indicado consultar as
respectivas normas específicas se necessário um conhecimento mais aprofundado em um tópico
específico.
Execução de Caracter
A NBR 8402/1994 – Execução de caracter para escrita em desenho técnico (1994), fixa as condições
que são exigidas na escrita usada em desenhos técnicos e em documentos técnicos. Nela, as
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características mais importantes para a graficação das letras são LEGIBILIDADE e CONSISTÊNCIA,
tanto em estilo quanto em espaçamento.
Para a execução desses caracteres, é necessário que se façam linhas guias, com distâncias de 3mm
e 5mm, de acordo com a importância do texto: textos de 5mm são usados para informações de
maior importância que necessitam maior visibilidade (por exemplo, nome do projeto, empresa
executora etc.), enquanto usam-se os textos de 3mm para as demais informações. Essas linhas
garantirão que os caracteres estejam sempre na mesma altura. O executor deve desenhar o
caractere tocando as linhas-guias em cima e embaixo.
As linhas-guias devem ser criadas com linhas bem finas (lapiseira nº 3), para que não se confundam
com o caractere. Vejamos o exemplo na Figura 1.7.
Para que pudessem ser executadas de forma clara e com os mesmos significados, foi criada uma
norma de tipos de linhas e suas aplicações. Trata-se da NBR 8403 – Aplicação de linhas em desenhos
(1984), que mostra os tipos de linhas usadas em desenho técnico, como demonstradas no quadro a
seguir:
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Folhas e Layout
Para garantir que os projetos sejam padronizados, as normas que regem o desenho técnico
especificam os padrões de tamanhos de folhas e o layout dos desenhos.
Assim, esses desenhos ficam com uma aparência universal e podem ser compreendidos em
diferentes países.
Formato do Papel
Segundo a NBR 10068/1987 – Folha de desenho – Leiaute e dimensões (1987a), os formatos de papel
para a execução dos desenhos técnicos devem ser padronizados. Os formatos são agrupados em
séries, das quais a mais utilizada e conhecida é a série DIN A (Deutsch Industrien Normen A),
originária da Alemanha.
A base dessa série não é o A4, como é comum de se achar por ser o padrão mais usado e conhecido.
Na verdade, é o formato A0, formado por um retângulo com as dimensões 841 mm x 1189 mm, que
corresponde a, aproximadamente, 1m². O formato A4 é normalmente usado para documentos e
imagens, sendo pouco usado em desenho técnico devido à sua pequena dimensão (297mm x
210mm).
A escolha do formato deve ser feita de forma a não prejudicar a representação (clareza) do desenho,
devendo-se escolher formatos menores sempre que possível.
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A0 841 1189
A1 594 841
A2 420 594
A3 297 420
A4 210 297
Tabela 1.1 - Série DIN A – Tamanhos padrões para desenho técnico
Fonte: ABNT – NBR 10068 (1987a, p. 2).
Layout do Papel
O layout é a forma como o desenho se apresenta no papel, quais áreas são destinadas para o
desenho e quais são destinadas para as informações gerais do projeto, e é definido por:
margens;
carimbo/legenda.
Sendo assim, possuem diferentes especificações, dependendo do formato das folhas. Vejamos a
Figura 1.9, que mostra a posição do carimbo nos formatos A3 e A4, por exemplo:
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A0 25 10
A1 25 10
A2 25 7
A3 25 7
A4 25 7
Tabela 1.2 - Dimensões das margens
Fonte: ABNT - NBR 10068 (1987a, p. 3).
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Na Figura 1.10, observamos que a legenda ou carimbo é sempre representado dentro da margem
no canto inferior direito da folha, e a direção da leitura da legenda deve corresponder à do desenho.
A legenda deve ter 178 mm de comprimento, nos formatos A4, A3 e A2, e 175 mm, nos formatos A1
e A0. Além disso, deve conter dados relevantes para o projeto, como: escala, data, autoria, nome do
projeto e nome da empresa, entre outras informações consideradas importantes para a execução
do projeto.
Não há limites para a altura do carimbo, pois depende do número de informações que queremos
mostrar.
Vejamos um exemplo de carimbo / legenda para papel A3, com altura sugerida de 60mm,
apresentado na Figura 1.11.
Dobragem
As pranchas dos projetos técnicos, ao serem arquivadas, devem ser dobradas de tal modo que
ocupe menos espaço e seja de fácil manejo. A NBR 13142/1999 – Dobramento de cópia (1999)
orienta o dobramento de todos os tamanhos de folhas até resultarem nas dimensões padrão A4,
desde o A3 (Figura 1.12) até o A0 (Figura 1.15).
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praticar
V P ti
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Vamos Praticar
Leia o trecho a seguir.
“A normalização é tecnologia consolidada, que nos permite confiar e reproduzir infinitas vezes determinado
procedimento, seja na área industrial, seja no campo de serviços, ou em programas de gestão, com mínimas
possibilidades de errar, entre outros aspectos altamente positivos”.
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Escala
A escala corresponde a uma medida usada para definir as dimensões proporcionais dos tamanhos
reais em representações gráficas e, segundo a NBR 8196/1999 – Desenho técnico – emprego de
escalas (1999), possui as seguintes características:
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A escala gráfica é muito utilizada em publicações junto a imagens e mapas, sendo adequado esse
uso, haja vista que esse tipo de imagem sofre distorções no processo gráfico (ampliações e
reduções), podendo perder a escala que seria medida com uma régua ou escalímetro, por exemplo.
Ao ampliar ou reduzir uma figura ou mapa, a marcação escala gráfica será igualmente ampliada ou
reduzida, preservando as proporções das medidas e garantido que a escala se mantenha compatível
ao desenho.
Escala Natural
A escala natural é aquela em que o tamanho do desenho, representado no papel, corresponde ao
tamanho real da peça. Sendo assim, na indicação da escala natural, os dois numerais são sempre
iguais, sendo escritos na forma 1/1 (ou 1:1).
ESCALA 1:1, a dimensão do objeto representada no papel é igual à dimensão real, ou seja, 1:1 (lê-se:
um para um).
A escala facilita a produção das peças, com um maior detalhamento e reduzindo a chance de erro.
Escala de Ampliação
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A escala de ampliação é aquela em que o tamanho do desenho, representado no papel, é maior que
o tamanho real da peça.
ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1), quando a dimensão do objeto no desenho é maior que
sua dimensão real, X:1, por exemplo: 2:1, 5:1, 10:1.
Escala de Redução
A escala de redução é aquela em que o tamanho do desenho, no papel, é menor que o tamanho real
da peça.
ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1), quando a dimensão do objeto, representado no papel, é
menor que sua dimensão real, por exemplo: 1:2, 1:5, 1:10.
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saiba mais
Saiba mais
Aquilo que estamos chamando de invenções foi, na
verdade, projetos desenhados por Da Vinci. Sendo assim,
não ganharam forma, pelo menos não à época. Nas últimas
décadas, porém vários cientistas têm se debruçado na
tentativa de “dar vida” aos projetos do inventor e testar a
sua funcionalidade. Para saber mais, consulte o link a seguir.
ACESSAR
A escala de redução é muito utilizada nos projetos arquitetônicos, na engenharia civil, nos projetos
mecânicos automotivos, aeroespaciais, náuticos etc., com a necessidade de reduzir edificações e
equipamentos grandes para caberem no papel.
Escalas no Escalímetro
O escalímetro é um instrumento muito utilizado para a execução de diferentes escalas no desenho
técnico. Seu uso dispensa a realização cálculos para descobrir em que tamanho a escala do desenho
ficará em relação ao tamanho real, fazendo a conversão destas escalas de forma direta.
Se precisarmos utilizar uma régua normal (escala do centímetro, 1/100) para o desenho em
diferentes escalas, teremos de calcular a proporção para executar o desenho corretamente.
Vejamos o exemplo apresentado na Tabela 1.3.
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Medida
Dimensão
Medida no do
real Natural* Ampliação**
Escala Escalímetro desenho Redução
representada (convertida) (convertida)
(unidade) no papel
(cm)
(cm)
100
1/100 1 1 100 1/1 -
vezes
125
1/125 1 0,8 100 - -
vezes
* Para desenhar na escala de 1/1, podemos usar a escala de 1/100 no escalímetro (cada unidade equivale
a 1cm).
** Para desenhar ampliações com o escalímetro, podemos usar as escalas de 1/20 para ampliar 5 vezes,
1/25 para ampliar 4 vezes e 1/50 para ampliar 2 vezes.
Para a execução de desenhos em escalas, o uso do escalímetro é essencial. As conversões que esse
instrumento faz das escalas de redução reduzem muito o tempo de execução de desenhos à mão e
facilitam a leitura de desenhos impressos.
praticar
Vamos Praticar
Sobre escalas, assinale a alternativa correta.
a) A escala numérica é a representação gráfica de várias distâncias do desenho sobre uma linha reta
graduada.
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b) Escala natural é aquela em que o tamanho do desenho técnico é igual ao tamanho real da peça,
ou seja, 1/1.
c) Escala de redução é aquela em que o tamanho do desenho técnico é maior que o tamanho real
da peça.
d) Escala 1:X, para escala de redução (X > 1), quando a dimensão do objeto representado no papel é
maior que sua dimensão real, por exemplo: 2:1, 5:1, 10:1.
e) O compasso é um instrumento utilizado para a execução de diferentes escalas no desenho
técnico.
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Cotagem
A indicação de medidas no desenho técnico recebe o nome de cotagem. Para indicar as medidas por
meio de cotas, o desenhista deve seguir as prescrições da NBR 10126/1987 – Cotagem em desenho
técnico (1987b)
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reflita
Reflita
Levando em consideração o que vimos sobre a definição de desenho técnico,
reflita sobre a importância da padronização dos desenhos, por meio das normas
técnicas, no desempenho e qualidade dos projetos.
Linha de cota: linha paralela à dimensão a ser cotada, sobre a qual se escreve o caracter
da dimensão.
Linha auxiliar ou linha de chamada: sempre perpendicular à dimensão a ser cotada,
indicando o início e o fim da dimensão cotada.
Cota: número ou caractere da dimensão cotada.
Na Figura 1.20, podemos observar os elementos de linha de cota, linhas de chamadas e a cota em si.
Vejamos o exemplo na Figura 1.21, em que o texto da cota não cabe entre as linhas de chamada.
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Exemplo de cota em metros: 1.00,5.00, 10.20 (com duas casas decimais para os centímetros).
Exemplo de cota em centímetros: 1, 105, 503 (os milímetros serão representados como expoentes).
Se necessitarmos indicar as cotas em outra unidade, devemos informar no desenho. No campo
observação, coloca-se: medidas em centímetros.
O Desenho no tempo
das cavernas
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indicações
Material Complementar
LIVRO
Desenho
César Muniz e Anderson Manzoli
Editora: LEXIKON/ 2015
Comentário: A leitura indicada destaca a importância do aprendizado
do desenho técnico elaborado à mão. Com o avanço das ferramentas
CAD, é importante que consigamos manter o ensino do desenho à mão
nas universidades, garantindo que o estudante adquira noções espaciais
e aprenda as diversas técnicas necessárias para elaboração de seus
projetos.
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FILME
TRAILER
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conclusão
Conclusão
Nesta unidade, vimos os princípios e as diretrizes normativas para a execução de desenhos técnicos,
incluindo as principais ferramentas e técnicas necessárias para alcançar a qualidade na elaboração
desses desenhos. Destacou-se a importância das normas técnicas para a execução de desenhos
técnicos, bem como a relevância da padronização para a leitura e interpretação dos desenhos.
Por fim, foram apresentados os procedimentos para a cotagem que finaliza o desenho e permite a
confecção/produção da peça projetada segundo as especificações de medidas.
referências
Referências Bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 08403 : Aplicação de linhas em desenhos –
Tipos de linhas – Larguras das linhas. Rio de Janeiro, 1984.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10126 : Cotagem em desenho técnico. Rio de
Janeiro, 1987b.
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