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SUMÁRIO
Introdução ..................................................................................................................................................... 02
História .......................................................................................................................................................... 15
Normatização................................................................................................................................................ 15
Escalas ......................................................................................................................................................... 25
Perspectivas ................................................................................................................................................. 27
Cortes ........................................................................................................................................................... 44
Fachadas ...................................................................................................................................................... 45
Bibliografia ..................................................................................................................................................... 61
Técnico em Segurança do Trabalho
DESENHO TÉCNICO
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INTRODUÇÃO
Não podemos, no entanto, nos esquecer que nós, meu caro aluno,
necessitamos tomar consciência de que o aprendizado flui com mais facilidade
quando existe o espírito de equipe. A experiência acadêmica e do mundo do
trabalho nos mostra que a troca de informações se faz necessária entre
aqueles que desenvolvem uma atividade laboral. Nesse contexto, chamamos a
atenção para o desenho, tendo em vista que necessitamos, não apenas,
acumular conteúdo teórico, mas desenvolver a nossa habilidade motora,
utilizando corretamente os instrumentos do desenho para que venhamos a
produzir com satisfação e qualidade.
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Desenho técnico
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre e outras
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O desenho para execução, que tanto pode ser feito na prancheta como
no computador, deve atender rigorosamente a todas as normas técnicas que
dispõem sobre o assunto.
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A0 - 841 x 1189
A1 - 594 x 841
A2 - 420 x 594
A3 - 297 x 420
A4 - 210 x 297
A5 - 148 x 210
Modalidades
Para cada área da tecnologia existe uma especialização diferente do
desenho técnico, normalmente envolvendo normatização específica. Alguns
exemplos são os que seguem:
FONTE: http://www.google.com.br/imgres?um
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Figuras geométricas
Se olhar ao seu redor, você verá que os objetos Introdução têm forma,
tamanho e outras características próprias. As figuras geométricas foram criadas
a partir da observação das formas existentes na natureza e dos objetos
produzidos pelo homem. Nesta aula você vai conhecer ou recordar os diversos
tipos de figuras geométricas. Todos os objetos, mesmo os mais complexos,
podem ser associados a um conjunto de figuras geométricas. Você terá mais
facilidade para ler e interpretar desenhos técnicos mecânicos se for capaz de
relacionar objetos e peças da área da Mecânica às figuras geométricas.
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Ponto
Pressione seu lápis contra uma folha de papel. Observe a marca deixada
pelo lápis: ela representa um ponto. Olhe para o céu, numa noite sem nuvens:
cada estrela pode ser associada a um ponto. O ponto é a figura geométrica
mais simples. Não tem dimensão, isto é, não tem comprimento, nem largura,
nem altura. O ponto A dá origem a duas semi-retas. No desenho, o ponto é
determinado pelo cruzamento de duas linhas. Para identificá-lo, usamos letras
maiúsculas do alfabeto latino, Lê-se: ponto A, ponto B e ponto C.
Linha
Podemos ter uma ideia do que é linha, observando os fios que unem os
postes de eletricidade ou o traço que resulta do movimento da ponta de um
lápis sobre uma folha de papel. A linha tem uma única dimensão: o
comprimento. Você pode imaginar a linha como um conjunto infinito de pontos
dispostos sucessivamente. O deslocamento de um ponto também gera uma
linha.
Para se ter a idéia de linha reta, observe um fio bem esticado. A reta é
ilimitada, isto é, não tem início nem fim. As retas são identificadas por letras
minúsculas do alfabeto latino. Por exemplo uma reta r:
Semi-reta
Segmento de reta
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Plano
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Prismas
Verificando o entendimento...
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Pirâmides
Verificando o entendimento
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Sólidos de revolução
Cilindro
Cone
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Esfera
A esfera também é um sólido geométrico limitado por
uma superfície curva chamada superfície esférica. Podemos
imaginar a formação da esfera a partir da rotação de um
semicírculo em torno de um eixo, que passa pelo seu diâmetro.
Desenho Arquitetônico
O desenho arquitetônico é, em
um sentido estrito, uma especialização
do desenho técnico normatizado voltada
à execução e a representação
de projetos de arquitetura. Em uma
perspectiva mais ampla, porém,
o desenho de arquitetura poderia ser
encarado como todo o conjunto de
registros gráficos produzidos por arquitetos ou outros profissionais durante ou
não o processo de projeto arquitetônico. O desenho de arquitetura, portanto,
manifesta-se como um código para uma linguagem, estabelecida entre
o emissor (o desenhista ou projetista) e o receptor (o leitor do projeto). Desta
forma, seu entendimento envolve um certo nível de treinamento, seja por parte
do desenhista ou do leitor do desenho. Por este motivo, este tipo de desenho
costuma ser uma disciplina importante nos primeiros anos das faculdades de
arquitetura. O desenho arquitetônico também costuma se constituir em uma
profissão própria: os desenhistas técnicos (ou a sua versão atual, representada
pelos cadistas - ou manipuladores do softwares CAD) são comuns nos
escritórios de projeto.
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História
Normatização
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Elementos do desenho
Traços
Os traços de um desenho normatizado devem ser regulares, legíveis
(visíveis) e devem possuir contraste umas com as outras.
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Tipos de traços
Quanto ao tipo de traços, é possível classificá-los em:
Tramas
Os elementos que em um desenho projetivo estão sendo cortados
aparecem delimitados com um traço de espessura maior no desenho. Além do
traço mais grosso, esses elementos podem estar preenchidos por um tracejado
ou trama. Cada material é representado com uma trama diferente.
Folhas
Normalmente, as folhas mais usadas para o desenho técnico são do
tipo sulfite. Anteriormente à popularização do CAD, normalmente desenvolvia-
se os desenhos em papel manteiga (desenhados à grafite) e eles eram arte-
finalizados em papel vegetal (desenhados à nanquim).
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Materiais de desenho
CAD
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Desenho à mão
A seguinte lista apresenta os materiais que tradicionalmente foram
utilizados no desenho dito instrumentado (ou seja, o desenho feito à mão
com auxílio de instrumentos de desenho). Ressalta-se, porém, que muitos
destes materiais estão se tornando raros nos escritórios de arquitetura,
dada a sua informatização.
Prancheta de desenho
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Par de esquadros.
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Escalímetro
FONTE:http://vfco.brazilia.jor.br/historia/outros/escalimetro-para-
ferreomodelismo-HO.shtml
Um tipo especial de régua, normalmente com seção triangular, com
a qual podem ser realizadas medidas em escalas diferentes.
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FONTE:http://www.google.c
om.br/imgres?um
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Compasso
FONTE:http://www.google.com.br/
Transferidor
360º
180 º
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Escalas
O desenho de um objeto, por diversas razões, nem sempre poderá
ser executado com as dimensões reais do mesmo. Tratando-se de um
objeto muito grande, teremos de desenhá-lo em tamanho menor que o seu
tamanho real, conservando suas proporções em todas as medidas. Assim
como um objeto muito pequeno será desenhado em tamanho maior que o
seu real tamanho, com o mesmo respeito as suas proporções.
De Redução ou Reduzida:
as medidas do desenho são menores que as do objeto.
2/1 ou 2:1;
De Ampliação ou Ampliada:
as medidas do desenho são maiores que as do objeto.
1/20, 1/25, 1/50, 1/75, 1/100, 1/125 ou
1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 ou 1:125;
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onde:
• E é a escala
• d é a distância na projeção (desenho)
• D é a distância real.
Observações:
• O valor indicado nas cotas se refere sempre às medidas reais do
objeto, independentemente do mesmo ter sido ampliado ou
reduzido no desenho;
• Dimensões de ângulos (graus) permanecerão inalteradas em
relação à escala utilizada no desenho.
Perspectiva
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Perspectiva Cônica
Perspectiva Cavaleira
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Perspectiva Isométrica
Perspectiva Cilindrica Ortogonal, apresentando dois ângulos iguais de projeção: 30º (esq./dir.)
Estes eixos podem ser representados nas mais variadas posições, mas
sempre formando, entre si, ângulos de 120°. O traçado de qualquer
perspectiva isométrica parte sempre destes três eixos.
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VLE
Vista lateral
esquerda
VF – Vista de frente
VS – Vista superior
PAREDES
Normalmente as paredes internas são representadas com espessura de 15
cm, mesmo que na realidade a parede tenha 14 cm ou até menos. Nas
paredes externas o uso de paredes de 20 cm de espessura é o recomendado,
mas não obrigatório.
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Porta interna
Geralmente a comunicação entre dois ambientes não há diferença de nível, ou
seja, estão no mesmo plano, ou ainda, possuem a mesma cota. Exceto no caso de
lavabos, banheiros, áreas de serviço onde há pisos molhados.
Porta externa
A comunicação entre os dois ambientes (externo e interno) possuem cotas
diferentes, ou seja, o piso externo é mais baixo. Nos banheiros a água alcança a
parte inferior da porta ou passa para o ambiente vizinho; os dois inconvenientes
são evitados quando há uma diferença de cota nos pisos de 1 a 2 cm pelo menos.
Por esta razão as portas de sanitários desenham se como as externas.
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JANELAS
O plano horizontal da planta corta as janelas com altura do peitoril até 1.50m,
sendo estas representadas conforme a figura abaixo, sempre tendo como a primeira
dimensão a largura da janela pela sua altura e peitoril correspondente. Para janelas
em que o plano horizontal não o corta, a representação é feita com linhas invisíveis.
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A PERSPECTIVA
Como qualquer outro objeto, temos aqui uma residência representada em três dimensões.
São vistos o plano da cobertura e seus complementos: os maciços que constituem as paredes
e as aberturas (portas e janelas).
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O DIAGRAMA DA COBERTURA
(primeiro plano);
(segundo plano)
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A SECÇÃO HORIZONTAL
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A PLANTA BAIXA
- Projeção do beiral.
OBSERVE-SE AINDA:
- Linhas grossas
contínuas representam
os contornos dos
maciços cortados;
- Linhas médias
contínuas representam
as convenções de
portas, janelas e
equipamentos
sanitários;
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A SECÇÃO VERTICAL
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O CORTE
- perfil do terreno.
OBSERVE-SE AINDA:
- O concreto nas lajes e nas vergas está representado com uma convenção própria.
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A FACHADA
OBSERVE-SE AINDA:
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CONVENÇÕES E NORMAS
EXEMPLOS:
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IMPORTANTE!
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BIBLIOGRAFIA
NEIZEL, Ernst; DÖRING, Kurt; VERL, Karl Meier zu. Desenho técnico para a
construção civil. São Paulo: EPU, EDUSP, 1974-1976. 2v.
DESENHO TÉCNICO
Hino Nacional Hino do Estado do Ceará
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!