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WBA0823_v1.

APRENDIZAGEM EM FOCO

DESENHO TÉCNICO APLICADO À


ENGENHARIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: Roberta Paulina Tertolino da Silva
Leitura crítica: Daniel de Morais Severino

Nesta disciplina serão abordados assuntos importantes para o


aprimoramento profissional.

A execução de trabalhos no campo das engenharias, em especial


de desenho técnico, exige do profissional domínio de ferramentas,
tanto manuais como digitais, visão espacial e organização das
informações de modo claro e preciso. Sendo assim, qualquer tipo
de representação gráfica que o profissional realize é importante
que seja clara e objetiva, de modo a não gerar nenhuma dúvida ou
interpretação errada das equipes envolvidas.

Os assuntos estão divididos em quatro temas com conceitos teóricos


e aplicação na prática. O primeiro tema traz uma introdução geral
ao desenho técnico, a representação gráfica e normas técnicas
relacionadas ao desenho técnico. No segundo tema, o discente
estudará as construções geométricas, tipos de projeções, vistas
ortográficas, cortes e seções. Já no terceiro tema será apresentado o
software AutoCAD para aplicação do desenho técnico, bem como os
principais comandos e aplicação dos conceitos no desenvolvimento
de uma peça. E, para finalizar, o quarto tema, o discente conhecerá
alguns softwares 3D para representação gráfica, os benefícios
oferecidos por eles e a aplicação da modelagem em um programa 3D.

Portanto, este material servirá como suporte para você poder iniciar
seus estudos e buscar o aperfeiçoamento nas literaturas sugeridas.
Durante a disciplina, esperamos que você possa ter inspirações e
queira explorar mais sobre o assunto, uma vez que, o conteúdo é
bastante extenso, principalmente na utilização de softwares que
exigem mais do profissional.
2
INTRODUÇÃO

Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira


direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática
abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar
reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática
profissional. Vem conosco!

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INÍCIO TEMA 1 TEMA 2 TEMA 3 TEMA 4

TEMA 1

Introdução ao desenho técnico e


normas técnicas NBR ABNT
______________________________________________________________
Autoria: Roberta Paulina Tertolino da Silva
Leitura crítica: Daniel de Morais Severino
DIRETO AO PONTO

Na unidade de introdução ao desenho técnico e normas técnicas


aplicadas à representação gráfica, conhecemos primeiramente a
diferença entre desenho artístico e desenho técnico. Vimos que, o
desenho evoluiu conforme o progresso da sociedade, do mesmo
modo, a forma de expressão na comunicação do desenho. Neste
contexto, o desenho artístico valoriza a forma livre, a emoção e a
sensação artística, enquanto o desenho técnico valoriza a forma
precisa, com padrões de acordo com as normas técnicas.

Na sequência, demonstramos os instrumentos necessários


para o desenvolvimento do desenho técnico, em que é de suma
importância a aquisição de materiais de boa qualidade para termos
precisão no desenho técnico.

Para que a representação tenha padronização, é necessário


conhecer as Normas Brasileiras Regulamentadoras (NBR), que
regem o desenho técnico, pois são essenciais para leitura,
interpretação e compreensão do desenho técnico por todos os
envolvidos. Como o desenho técnico refere-se a uma linguagem
universal (as normas), garante a comunicação. Logo, o desenho
técnico é um instrumento para análise e execução de objetos, peças
ou projetos, já que ele é uma ferramenta de comunicação entre os
profissionais.

Para exemplificarmos um desenho técnico, a Figura 1 mostra a


representação gráfica de uma peça mecânica com marcações
de cotas, variações de linhas e hachuras. O desenho apresenta-
se de forma organizada, gerando uma leitura clara e objetiva. A
representação gráfica executada à mão com instrumentos ou com
auxílio de computador, deverá seguir os mesmos procedimentos
conforme descrito nas normas técnicas.

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Figura 1 – Representação gráfica de um desenho técnico

Fonte: asergieiev/iStock.com.

Estudamos os tipos de formatos da folha de desenho, com variações


de A0, A1, A2, A3 e A4, sendo esses os formatos mais utilizados para
à representação do desenho técnico, bem como a forma padrão de
espaçamento das margens. Vimos, também, os tipos de legendas
e sua importância de trabalhar em conjunto com a representação
gráfica e também as diversas linhas, suas funções e aplicações
no desenho. Estudamos os tipos de escalas para uso no desenho
técnico, sendo a escala reduzida para objetos, peças ou projetos
grandes, escala ampliada para itens menores e a escala natural para
objetos que se enquadram no formato da folha de desenho. De
forma geral, as normas técnicas essenciais para o desenho técnico,
são: NRB 16.752:2020, NBR 10.067:1995, NBR 10.126:1987, NBR
16.861:2020 e NBR 12.298:1995.

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Para fecharmos o conteúdo, mostramos a importância do
desenho técnico e suas perspectivas. É necessário o profissional
da engenharia dominar a representação gráfica e ter uma visão
espacial, uma vez que, os dois conhecimentos permitem o
desenvolvimento e a leitura do desenho, seja na parte de criação ou
resolução de problemas ou na etapa de fabricação ou construção.
Além disso, vimos que existem diferentes perspectivas para a
representação com funções e ângulos variados, sua escolha será em
função do efeito visual que o profissional deseja.

Referências bibliográficas
KUBBA, S. A. A. Desenho técnico para construção. Série Tekne. Porto Alegre:
Bookman, 2014.
BARETA, D. R.; WEBER, J. Fundamentos de desenho técnico mecânico. Caxias
do Sul: Editora Educs, 2010.

PARA SABER MAIS

Você sabia que o desenho técnico está ligado às inteligências


múltiplas? E que a área das engenharias demanda dos profissionais
essas inteligências, principalmente, a lógico-matemática e a espacial?
Pois bem, essas inteligências são desenvolvidas durante a infância e
na fase adulta são aprimoradas.

No período da infância, o desenvolvimento da inteligência lógico-


matemática ocorre entre 1 e 10 anos, e é nesta fase que se deve
estimular o cérebro com atividades de aprendizagens. Com relação
à inteligência espacial a idade fica entre 5 e 10 anos. Na fase adulta,
os conhecimentos adquiridos quando crianças serão aperfeiçoados,
de modo, técnico e organizado. Entretanto, se na infância essas
aptidões não foram incentivadas, quando adulto terá dificuldades e
como consequência maior tempo para se aperfeiçoar.

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A profissão de engenheiro, nas suas diversas esferas, exige do
profissional o pensamento criativo rápido para resoluções de
problemas do cotidiano. Uma forma de poder expressar as ideias é a
partir da representação gráfica, uma vez que, a comunicação torna-se
de fácil compreensão para os envolvidos. Além disso, o desenho técnico
amplia o raciocínio, o domínio dos traços, a destreza, os conhecimentos
de regras de representação, entre outras possibilidades.

O desenho técnico, aliado à inteligência lógica-matemática


de forma geral, está ligado ao raciocínio e proporção no
desenvolvimento dos objetos, peças ou projeto. Já a inteligência
espacial, ao ambiente, sua percepção como um todo, por meio de
formas, volumes, cor, distâncias etc.

Deste modo, é extremamente importante saber desenhar e ter


uma visão espacial, pois o desenho técnico, além de trazer as
soluções gráficas de determinado problema em alguns casos,
substitui os cálculos.

Portanto, é necessário que o profissional de engenharia pratique


essas habilidades, o desenho técnico, seja à mão livre ou com
auxílio de ferramentas de software. E que busque aperfeiçoar as
inteligências múltiplas (linguísticas, lógico-matemática, espacial,
corporal-cinestésica, musical, interpessoal, intrapessoal e
naturalista), pois cada uma traz um peso na área de atuação.

Referências bibliográficas
ALVES, C. M. D. Desenvolvimento de habilidades visuais gráficas: a
aprendizagem da engenharia industrial mecânica através da prática do desenho.
2017. 168 f. Dissertação (Mestrado em Desenho, Cultura e Interatividade) –
Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, 2017. Disponível em:
http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/542. Acesso em: 22 mar. 2021.
ANTUNES, Celso. As inteligências múltiplas e seus estímulos. Campinas:
Papirus, 2015. p. 21-41.

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TEORIA EM PRÁTICA

Sabe-se que é fundamental para os profissionais das engenharias


o conhecimento das normas técnicas, técnicas para representação
e a visão tridimensional. Desta forma, mesmo com as ferramentas
computacionais disponíveis, é importante exercitarmos nossa
habilidade de desenho à mão. Pensando nisto, em uma folha vegetal
ou manteiga de formato A4, você deverá fazer a margem e a legenda
utilizando os conceitos das NBR, juntamente com os instrumentos
de desenho. Na sequência, coloque essa folha por cima desta
perspectiva (figura abaixo), encontre o ponto de fuga e redesenhar.
Na área marcada em azul, projetar um prédio de acordo com o
ponto de fuga encontrado. O objetivo da atividade é a aplicação dos
conceitos das normas técnicas, o aprimoramento da visão espacial
com o uso da perspectiva e o desenvolvimento do raciocínio para a
projeção do novo prédio.

Figura 1 – Representação de uma perspectiva

Fonte: adaptada de Dedy Setyawan/iStock.com.

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Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor,
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de
aprendizagem.

LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura

Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis


em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet.

Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de


autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve,
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na
construção da sua carreira profissional.

Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da


nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!

Indicação 1

O capítulo indicado tem como foco apresentar o conceito de


desenho técnico e sua classificação em projetivo ou não projetivo.
Para a construção adequada do desenho técnico é importante
saber os processos, padronizações e normas técnicas. Além disso, a
importância do desenho técnico à mão livre na forma de rascunho,
esboço ou croquis, bem como os procedimentos para execução.

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Também os tipos de programas computacionais que auxiliam o
desenho técnico. E por fim, o estudo e conhecimento do desenho
técnico são instrumentos que desenvolvem no ser humano três
tipos de inteligências, como a lógica-matemática, a visão-espacial
e a pictórica.

Para realizar a leitura, acesse a nossa plataforma Biblioteca


Virtual e busque pelo título da obra no parceiro Minha Biblioteca.

ABRANTES, J.; FILGUEIRAS FILHO, C. A. Desenho técnico básico. In:


ABRANTES, J.; FILGUEIRAS FILHO, C. A. Introdução: Quem e Por
que se Deve Estudas Desenho Técnico. Rio de Janeiro: LTC, 2018.
cap. 1. p. 1-24.

Indicação 2

O capítulo indicado tem como foco apresentar, de forma sucinta, a


origem das perspectivas. Os conceitos e elementos que formam a
perspectiva cônica e as perspectivas axonométrica. A construção das
perspectivas axonométricas por meio de instrumentos de desenho
de uma peça retangular com recorte e outra circular. Além disso,
exercícios rápidos em cada conteúdos e no final questões para
revisão e para saber mais.

Para realizar a leitura, acesse a nossa plataforma Biblioteca Virtual e


busque pelo título da obra no parceiro Biblioteca Virtual 3.0_Pearson.

PACHECO, B. A.; SOUZA-CONCÍLIO, I. A.; PESSÔA FILHO, J. Desenho


técnico. In: PACHECO, B. A.; SOUZA-CONCÍLIO, I. A.; PESSÔA FILHO, J.
Perspectivas. Curitiba: InterSaberes, 2017. cap. 8. p. 153-172.

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QUIZ

Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a


verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste
Aprendizagem em Foco.

Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão


elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho
da questão.

1. Com base nas suas características geométricas, o desenho


técnico se divide em desenho técnico projetivo ou não
projetivo. De acordo com Abrantes e Filgueiras Filho (2018),
no capítulo 1 referente à introdução: quem e por que se deve
estudar desenho técnico, os autores exemplificam os tipos de
desenhos de acordo com a modalidade. Sendo assim, assinale
a alternativa que representa os quatros tipo de desenho
técnico não projetivo.

a. Vistas ortográficas, perspectivas, vistas e croqui.


b. Perspectivas, diagramas, esquemas e mapas.
c. Vistas ortográficas e perspectivas.
d. Desenho artístico, tabelas, gráficos, elevações.
e. Diagramas, esquemas, fluxogramas e organogramas.

2. Sabemos que a inteligência múltipla é composta pela


espacial, a linguística, musical, cinestésica corporal, intra e
interpessoal, lógico-matemática, pictórica e naturalista. Para
o estímulo da inteligência espacial, o melhor momento é
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quando criança tem entre 5 e 10 anos. Para Antunes (2015),
em seu livro As inteligências múltiplas e seus estímulos, no
capítulo quatro aborda as inteligências, idade de melhor
estímulo, os acontecimentos no cérebro e o tipo de atividade
para desenvolver. Com relação à inteligência espacial
o que acontece no cérebro quando se desenvolve esta
aprendizagem.

a. Conexão dos circuitos que transformam os sons em palavras.


b. Associação entre olhar um objeto e agarrá-lo, assim como
passagem de objetos de uma mão para outra.
c. Regulação do sentido de lateralidade e direcionalidade.
Aperfeiçoamento da coordenação motora e a percepção do
corpo no espaço.
d. Os circuitos do sistema límbico começam a se conectar e se
mostram muito sensíveis a estímulos provocados por outras
pessoas.
e. Conexão de circuitos cerebrais que transformam sons em
sensações.

GABARITO

Questão 1 - Resposta E
Resolução: Conforme apresentado pelos autores, Diagramas,
esquemas, fluxogramas e organogramas refere-se ao desenho
técnico não projetivo.
Vistas ortográficas, perspectivas, vistas e croqui – nenhum dos
itens refere-se a desenho técnico não projetivo.

Perspectivas, diagramas, esquemas e mapas – porque a


perspectivas refere-se a desenho técnico projetivo.

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Vistas ortográficas e perspectivas – porque refere-se a desenho
técnico projetivo.

Desenho artístico, tabelas, gráficos, elevações – apenas o item


gráfico refere-se a desenho técnico não projetivo.

Questão 2 - Resposta C
Resolução: Regulação do sentido de lateralidade e
direcionalidade. Aperfeiçoamento da coordenação motora e a
percepção do corpo no espaço, conforme o autor descreveu em
relação à inteligência espacial.
Conexão dos circuitos que transformam os sons em palavras –
referente à inteligência linguística.

Associação entre olhar um objeto e agarrá-lo, assim como


passagem de objetos de uma mão para outra – referente à
inteligência cinestésica corporal.

Os circuitos do sistema límbico começam a se conectar, e


mostram-se muito sensíveis a estímulos provocados por outras
pessoas – referente à inteligência intra e interpessoal.

Conexão de circuitos cerebrais que transformam sons em


sensações – referente à inteligência naturalista.

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INÍCIO TEMA 1 TEMA 2 TEMA 3 TEMA 4

TEMA 2

Construções geométricas, projeções/


vistas e cortes
______________________________________________________________
Autoria: Roberta Paulina Tertolino da Silva
Leitura crítica: Daniel de Morais Severino
DIRETO AO PONTO

Na unidade de construções de geométricas fundamentais, conhecemos


inicialmente alguns elementos simples, mas importantes para as
construções de figuras geométricas, como o ponto, a linha, o círculo,
o ângulo e o plano. Vimos que o estudo desses elementos é de
suma importância para os profissionais das engenharias, pois gera a
representação dos desenhos técnicos e, também, a oportunidade de
criação de novas peças a partir do conjunto dos elementos.

Na sequência, vimos o quanto é importante as projeções e vistas


ortográficas para o desenho técnico. Ambas ajudam na interpretação
e no entendimento da representação gráfica. Em relação às projeções,
o profissional poderá adotar a cônica ou a ortogonal; a escolha será
conforme o efeito visual pretendido pelo profissional. Sendo que, na
projeção cônica, as medidas da projeção do objeto não correspondem
com o objeto original, isso porque o observador encontra-se a uma
distância finita. Já na projeção ortogonal, o objeto projetado apresenta
dimensões próximas do original, e isso ocorre pois o observador está a
uma distância infinita do objeto.

A representação das vistas ortográficas é uma forma de representar


os objetos tridimensionais no plano, com as informações necessárias
e precisas para a fabricação de peças, por exemplo. A construção
do desenho ocorre no plano horizontal e vertical que se cortam na
perpendicular, dando origem aos diedros. Conforme a NBR 10.067
(ABNT, 1995), ao executar o desenho técnico, este poderá estar no
1º ou no 3º diedro, sendo que na esfera internacional é mais comum
a representação no 3º diedro, enquanto para o Brasil aplica-se a
representação no 1º diedro. Vale ressaltar que, todas as representações
gráficas deverão seguir as normas técnicas.

Antes de iniciar o desenho, faz-se necessário a escolha da vista principal


que deverá ser a face com maior quantidade de detalhes. A sua
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projeção ocorrerá no plano vertical, e o observador posiciona-se frente
ao objeto. As outras vistas terão as seguintes projeções: vista frontal,
vista superior, vista inferior, vista lateral direita, vista lateral esquerda e
vista posterior, sendo que esta última é pouco utilizada em projetos. No
entanto, é possível a sua representação, principalmente se estiver um
elemento que não é representado nas outras vista.

Neste contexto, para que o desenho técnico obtenha mais


informações, estudamos os cortes e seções. O corte é uma forma
de detalhar o objeto internamente e a seção representa apenas
uma parte do objeto, o local da passagem do plano de corte.
Vimos que existem diferentes tipos de cortes que o profissional
poderá utilizar, tais como: corte total; meio corte; corte parcial;
corte em perspectiva e corte em desvio. A Figura 1 ilustra o corte
em perspectiva, em que a seção cortada é representada de forma
plana, mas com linhas auxiliares em perspectiva, o que facilita na
interpretação do desenho. A Figura 2 mostra um corte total de
um ambiente a partir da marcação em planta baixa.

Figura 1 – Corte em perspectiva

Fonte: Korisbo/iStock.com.

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Figura 2 – Representação da planta baixa com a marcação do
corte total

Fonte: elaborada pela autora.

Portanto, foi visto, a importância da construção dos elementos


geométricos, sua presença em diversas áreas e como os conceitos e
entendimento dos assuntos são extremamente importantes para a
vida do profissional.

Referências bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10.067: Princípios
gerais de representação em desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1995.
CRUZ, M. D. Desenho técnico para mecânica: conceitos, leitura e
interpretação. São Paulo: Érica, 2010. cap. 4. p. 39-63.

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PARA SABER MAIS

O que vem a ser a verdadeira grandeza na geometria descritiva?


Vamos a alguns conceitos!

A verdadeira grandeza refere-se à dimensão real do objeto a ser


representado, quando os elementos geométricos encontram
em paralelo no plano de projeção. A utilização da verdadeira
grandeza está vinculada ao cálculo de perímetro e área de um
objeto, sem o conhecimento da dimensão verdadeira do objeto,
não é possível encontrar um resultado preciso. Por exemplo,
um telhado com uma água, apresentam linhas inclinadas ao ser
projetado no plano de projeção, elas não terão a medida real, ou
seja, não apresentam a verdadeira grandeza. Para isso, objetos
que apresentam deformações, utilizam-se de recursos como
rotação ou rebatimento ou mudança de plano.

Neste contexto, a rotação desloca o objeto pelo eixo para colocá-


lo na superfície inclinado paralela ao plano de projeção, caso o
objeto tenha várias superfícies inclinadas será necessário realizar
diversas rotações. A Figura 3 exemplifica a rotação do triângulo para
encontrar a verdadeira grandeza.

Figura 3 – Representação da rotação de um segmento

Fonte: Montenegro (2015, p. 34).

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O rebatimento é o espelhamento em uma posição favorável para
o objeto em relação ao plano de projeção, sendo criado um plano
a partir do eixo, na intersecção dos planos, local de rebatimento
do objeto. A Figura 4 demonstra a forma de rebatimento para
encontrar a verdadeira grandeza.

Figura 4 – Representação do rebatimento

Fonte: Montenegro (2015, p. 37).

A mudança de plano, por sua vez, consiste na criação de um


novo plano onde ele deverá ser paralelo ao plano inclinado e
perpendicular a um dos planos de projeções. A Figura 5 demonstra
a mudança de plano para a representação de uma edificação.
Observa-se que com a criação da vista auxiliar que foi possível
encontrar a verdadeira grandeza.

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Figura 5 – Mudança de plano para a representação de uma
edificação

Fonte: Montenegro (2015, p. 39).

Para a área das engenharias, as vistas ortográficas são importantes


de serem representadas, já que elas colocam em planos os objetos
tridimensionais. No entanto, um objeto com deformação deverá
ser representando em verdadeira grandeza. Para isso, utiliza-se de
métodos para encontrar as dimensões reais. Esse processo torna-se
importante nos desenhos técnicos para a execução e/ou fabricação
e/ou compra de materiais. Esse é um assunto bastante complexo,
mas fundamental para os profissionais.

Assim, a verdadeira grandeza do objeto poderá ser desenhada com


instrumentos de desenho técnico ou por meio de um software com
recursos de projeções de vista para a visualização da dimensão real.

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Referências bibliográficas
JARDIM, M. C. Desenho geométrico. In: JARDIM, M. C. Verdadeira Grandeza.
Porto Alegre: SAGAH, 2018. unidade 4. p. 149-164.
MONTENEGRO, G. A. Geometria descritiva. In: MONTENEGRO, G. A. Verdadeira
Grandeza. São Paulo: Blucher, 2015. cap. 6. p. 32-40.

TEORIA EM PRÁTICA

Sabe-se que a profissão de engenheiro exige muito do profissional,


por exemplo, na resolução de problemas de forma rápida e
precisa. Os cálculos também fazem parte da profissão, assim como
os desenhos técnicos. Estes devem ser representados de modo
exato, com organização e com leitura clara e objetiva. Deste modo,
devemos sempre praticar o desenho seja à mão com o uso de
instrumentos ou com auxílio de computador, utilizando software
gráfico. Neste contexto, a atividade será a prática do desenho
técnico, a partir das perspectivas representada abaixo, você deverá
representar as seis vistas ortográficas com base no 1º diedro, a seta
azul marca a posição do observador. A Figura 6 representa uma
perspectiva desenvolvida no software SketchUp, onde as medidas
estão representadas em milímetros.

Figura 6 – Representação de uma peça em perspectiva

Fonte: elaborada pela autora.

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Como forma de auxiliar nas representações das vistas ortográficas,
a Figura 7 apresenta algumas posições da peça, com o objetivo de
melhor visualização. Vale ressaltar que as imagens não seguem a
forma de posição das perspectivas axonométricas.

Figura 7 – Desenhos auxiliares da peça

Fonte: elaborada pela autora.

Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor,


acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de
aprendizagem.

LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura

Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis


em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet.

23
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve,
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na
construção da sua carreira profissional.

Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da


nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!

Indicação 1

O capítulo indicado tem como foco a criação de desenhos utilizando


os elementos geométricos como pontos, linhas, planos e curvas,
com aplicação de concordância entre esses elementos, como
tangência, perpendicularidade, bissetriz, entre outras formas. Além
disso, construções geométricas básicas e formas de concordância.
Ao final do capítulo, há um exercício de fixação do conteúdo.

Para realizar a leitura, acesse a nossa plataforma Biblioteca Virtual e


busque pelo título da obra no parceiro Minha Biblioteca.

CRUZ, M. D. Desenho técnico para mecânica: conceitos, leitura


e interpretação. In: CRUZ, M. D. Desenhos e construções
geométricas. São Paulo: Érica, 2010. cap. 4. p. 39-63.

Indicação 2

O capítulo indicado tem como foco apresentar os conceitos de


cortes e seções, além da forma de aplicação das hachuras no
desenho técnico. Os tipos de seções que poderão ser rebatidas
e removidas. E os tipos cortes sendo total, em desvio com
rebatimento, meio corte, parcial, de montagem, em nervuras e
concordâncias e de elementos de fixação. Além disso, cortes e
24
seções em perspectivas. E, para finalizar, corte em planta baixa e
layout aplicado na área de Engenharia Civil e Arquitetura.

Para realizar a leitura, acesse a nossa plataforma Biblioteca Virtual e


busque pelo título da obra no parceiro Biblioteca Virtual 3.0_Pearson.

BARETA, D. R.; WEBBER, J. Fundamentos de desenho técnico


mecânico. In: BARETA, D. R.; WEBBER, J. Cortes e seções. Caxias do
Sul: EDUCS, 2010. cap. 6. p. 145-165.

QUIZ

Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a


verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste
Aprendizagem em Foco.

Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão


elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho
da questão.

1. Sabemos que é importante a obtenção da dimensão real do


objeto, para que este seja possível de execução ou fabricação,
por exemplo. Um objeto com deformação deverá aplicar alguns
métodos descritivos para encontrar a verdadeira grandeza.
Um dos meios de obter a verdadeira grandeza de objeto com
deformação é o rebatimento. Dessa forma, como funciona esse
processo?

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a. Ocorre a formação de um novo diedro, sem concordância ou
correspondência com o plano de projeção.
b. Ocorre o espelhamento do objeto, ou seja, cria-se um plano a
partir do eixo.
c. Ocorre a movimentação do objeto pelo eixo, para que a
superfície inclinada fique paralela ao plano de projeção.
d. Ocorre a criação de um novo plano, em que ele deverá ser
paralelo ao plano inclinado e perpendicular a um dos planos
de projeções.
e. Não é possível encontrar a verdadeira grandeza pelo
rebatimento, nem pela rotação ou pela mudança de plano.

2. Para termos um desenho técnico bem representado, na


configuração do corte, faz-se a representação de hachura.
Segundo Bareta e Webber (2010), no capítulo de cortes e seções,
os autores especificam que hachura são linhas ou figuras que
representam o tipo de material na parte sólida do corte ou seção
no desenho técnico. Com relação a hachura, de acordo com a
NBR 12.298:1995, a imagem a seguir representa qual tipo de
hachura específica referente ao tipo de material empregado.

Figura 8 – Representação de hachura

Fonte: elaborada pela autora.

a. Líquido.
b. Concreto.
c. Madeira.
d. Terra.
e. Cerâmica.

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GABARITO

Questão 1 - Resposta B
Resolução: No rebatimento, ocorre o espelhamento do objeto,
criando um plano a partir do eixo.
Questão 2 - Resposta C
Resolução: A imagem representa a hachura específica para o
material de madeira, conforme mostrado na NBR 12.298:1995.

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INÍCIO TEMA 1 TEMA 2 TEMA 3 TEMA 4

TEMA 3

Desenho técnico utilizando o


AutoCAD
______________________________________________________________
Autoria: Roberta Paulina Tertolino da Silva
Leitura crítica: Daniel de Morais Severino
DIRETO AO PONTO

Na unidade de desenho técnico, utilizando o AutoCAD, conhecemos


o programa e suas possibilidades. Iniciamos com a ambientação do
software e as ferramentas disponíveis na área de trabalho. Vimos
que o programa apresenta uma grande diversidade de comandos,
ferramentas e recursos, tudo para agilizar a forma de trabalhar
do profissional. Nele, poderá ser desenhado na dimensão 2D para
detalhamento do desenho técnico. E para os desenhos em 3D,
poderá ser utilizado o software Autodesk Inventor, Fusion 360 ou
Revit, pois o AutoCAD 3D é pouco aplicado no mercado de trabalho,
utilizando essas duas formas de representação (2D e 3D) facilitará
na leitura e interpretação do objeto ou projeto.

O AutoCAD é uma ferramenta de precisão e eficiente para o


desenho técnico, uma vez que, o tempo de execução das peças
e a qualidade final é superior ao desenho manual com o uso de
instrumentos técnicos. Umas das maneiras de acelerar a produção
do desenho técnico é executar os comandos pelo teclado, ou seja,
digitando-os.

Quando o desenho apresenta uma grande quantidade de


informações, um comando bastante útil é o purge, que serve para
limpar o desenho, ou seja, remover os itens que não estão sendo
utilizados. Para ativar o comando digitar “PU” <enter>, abrirá a caixa
de diálogo Purge que contém a view items you can purge (que mostra
os objetos que podem ou não ser deletados), view items you cannot
purge (mostra os objetos que não devem ser deletados), confirm
each item to be purged (que é para a confirmação de cada item a
ser deletado), purge nested items (deleta objetos integrados dentro
de outros objetos), purge (deleta somente objetos selecionados na
aba all items), purge all (deletará todos os objetos não utilizados no
desenho). Vale ressaltar que a aplicação deste comando deve ser

29
realizada após o término do projeto, a fim de evitar exclusão de
padrões importantes. A Figura 1 mostra a caixa de diálogo do purge
e todos os itens mencionados.

Figura 1 – Caixa de diálogo do purge

Fonte: captura de tela de AutoCAD (2018).

Ainda na unidade, foram apresentados os principais comando


para o desenvolvimento do desenho técnico, tais como line, circle,
rectangle, copy, mirror, offset, move, rotate, trim e fillet, além das
configurações iniciais para o AutoCAD extremamente importante.

30
Após a introdução do AutoCAD e de algumas ferramentas e
comandos, vimos a aplicação do conteúdo no desenvolvimento das
vistas ortográficas de uma peça. Sendo que, para a sua reprodução é
possível o profissional utilizar diversos caminhos para a ativação dos
comandos, mas o resultado final será sempre o mesmo para todos.

Portanto, os profissionais dos setores das engenharias e áreas


afins, deverão saber ao menos o básico para o desenvolvimento
do desenho técnico. O importante é saber os principais comandos
e configurações necessárias para o trabalho e como organizar o
programa para a otimização do processo.

Referências bibliográficas

AUTODESK. System requirements for AutoCAD 2022 including specialized


toolsets. AUTODESK, [s.l.], 8 de abril de 2018.
WAGNER, J. et al. Projetos bidimensionais auxiliados por computador. Porto
Alegre: SAGAH, 2018.

PARA SABER MAIS

Você sabia que o AutoCAD permite desenhar objetos em perspectiva


isométrica? Isso mesmo, é possível desenhar em três dimensões
(altura, largura e profundidade) no ambiente 2D. Antes de iniciar o
desenho é necessário ativa o comando isometric snap que poderá
ser ativado pela barra de status, na parte inferior da área de
trabalho ou digitando “DS” <enter> que abrirá uma caixa de diálogo
(drafting settings), na janela de snap and grid, selecionar o isometric
snap (Figura 2).

31
Figura 2 – Caixa de diálogo do Drafting Settings

Fonte: captura de tela de AutoCAD (2018).

Assim que o comando estiver ativado, o cursor do programa mudará,


e será possível traçar linha na vertical ou inclinada, isso conforme a
orientação do cursor. Sendo assim, traçando a linha, poderá trocar a
orientação do cursor apertando a tecla F5, que terá as vistas isométricas
(isoplane left, isoplane top e isoplane right) (Figura 3). Ao desenhar na
perspectiva isométrica, poderá ativar os comandos line e polyline;
caso seja necessário, a aplicação de circunferência, deverá utilizar o
comando elipse isométrica, digitando “EL” <enter> “i”<enter> e mudar a
orientação do cursor de acordo com a elipse a ser desenhar (apetar F5).

Figura 3 – Comandos isoplane

Fonte: captura de tela AutoCAD (2018).

32
Com o desenho isométrico finalizado é o momento de cotá-
lo, para isso, selecionar o comando “DIMALI” <enter> e cotar o
desenho. Observe que as cotas não estarão alinhadas as arestas.
Para alinhá-las será necessário, depois de cotar, selecionar o
comando “DIMEDIT” <enter> ativar o item “OBLIQUE” e na sequência
selecionar a cota e dar <enter>, clicar em uma aresta que será de
referência para a cota direcionando com o mouse. E sempre que
necessário, ao direcionar o mouse na aresta, utilize o comando F5
para trocar a orientação do cursor. A Figura 4 mostra a posição das
cotas sem e com a opção oblique.

Figura 4 – Posição das cotas

Fonte: elaborado pela autora.

Para a inserção de texto na perspectiva isométrica, deverá criar


estilo de texto, acessando o comando text style que abrirá a caixa de
diálogo, criar um estilo de texto clicando em new, escrever um nome
para o novo estilo dar ok. Em seguida, no item oblique angle, digitar
o ângulo do texto, no caso 30, e depois criar novamente um outro
novo estilo, inserir o ângulo de -30 e salvar. Para aplicação dos novos
estilos, escolher ambos para poder escrever os textos desejados.
Depois rotacionar os textos a 30 graus, 90 graus e 330 graus, essas
rotações serão conforme a orientação das arestas. Desta forma, o
texto estará de acordo com a linha de cada aresta para ser utilizado.
33
Portanto, para o desenho em perspectiva isométrica, de modo geral,
serão utilizados esses procedimentos.

TEORIA EM PRÁTICA
Sabe-se que para a execução de desenho técnico é importante
conhecer o software de representação gráfica digital, e um
dos programas utilizados mundialmente é o AutoCAD, que
oferece a possibilidade de desenhar na forma bidimensional ou
tridimensional. O software apresenta uma série de ferramentas,
recursos e comandos; para se tornar um expert em AutoCAD é
preciso anos de prática e muito estudo para conhecê-lo. No entanto,
é possível saber os comandos básicos para desenhar qualquer
tipo de objeto ou peça. E vale ressaltar que a forma de projetar
é diferente para cada profissional. Assim, é importante elaborar
estratégias e organizações para que o processo de produção no
programa seja rápido, eficiente e de qualidade. Neste contexto,
para que você possa treinar, reproduza a figura abaixo utilizando os
comandos necessários e os recursos disponíveis.

Figura 5 – Desenho técnico de uma peça

Fonte: elaborada pela autora.

34
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor,
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de
aprendizagem.

LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura

Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis


em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet.

Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de


autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve,
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na
construção da sua carreira profissional.

Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da


nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!

Indicação 1

O capítulo indicado tem como foco apresentar as ferramentas que


geram maiores produtividades para o projetista, e um dos recursos
apresentados refere-se a arquivos de referências (Xrefs) e como fazer
manipulação desses arquivos e o gerenciamento do Xref pela paleta
external reference. Além disso, a padronização de arquivos (template),
edição de objetos com o uso dos grips e pelas propriedades

35
(properties). Apresenta, ainda, uma série de outros comandos e
ferramentas muito úteis para o profissional.

Para realizar a leitura, acesse a nossa plataforma Biblioteca Virtual e


busque pelo título da obra no parceiro Minha Biblioteca.

LIMA, C. C. N. A. Estudo dirigido de AutoCAD 2019. In: LIMA, C. C. N. A.


Dicas de produtividade. São Paulo: Érica, 2019. cap. 16. p. 279-312.

Indicação 2

O capítulo indicado tem como foco apresentar os conceitos


em forma de realizar a impressão de qualidade do desenho
desenvolvido no programa. Apresenta as orientações das
configurações para imprimir e plotar o projeto, bem como a
apresentação dos comandos. Para a plotagem será apresentado as
telas plot style table editor mostrando o passo a passo de mudança
de cor e espessura de linhas. Além disso, há exemplificação de como
fazer uma plotagem ou impressão direta e com um tutorial para
impressão de um projeto passo a passo.

Para realizar a leitura, acesse a nossa plataforma Biblioteca Virtual e


busque pelo título da obra no parceiro Biblioteca Virtual 3.0_Pearson.

RIBEIRO, A. C. Desenho técnico e AutoCAD. In: RIBEIRO, A. C.


Comandos básicos de impressão e plotagem. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2013. cap. 18. p. 348-362.

QUIZ

Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a


verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber
36
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste
Aprendizagem em Foco.

Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão


elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho
da questão.

1. Para desenvolver alguma forma geométrica no AutoCAD, o


profissional tem a possibilidade de utilizar ferramentas mais
específicas para determinada forma. O desenho a seguir
é uma forma geométrica simples que é utilizada pelo um
comando específico. Neste caso, qual seria esse comando?

Figura 6 – Forma geométrica simples

Fonte: elaborada pela autora.

a. Arc.
b. Polygon.
c. Rectangle.
d. Line.
e. Offset.

37
2. Quando o profissional finaliza o projeto é importante, antes
de salvar e fechar o arquivo, executar o comando purge.
Então, para que serve esse tipo de comando.

a. Para colocar objetos selecionados no desenho do clipboard no


desenho corrente.
b. É uma forma de medir a distância entre dois pontos ou ao longo
de uma polilinha.
c. Apresenta a relação de layers e suas propriedades.
d. Limpar o desenho removendo o que não está sendo utilizado.
e. Apresenta as opções de tipologia de linhas.

GABARITO

Questão 1 - Resposta B
Resolução: O comando polígono (polygon) forma a geometria
de seis lados ou quantos lados forem necessários.
Arc – alternativa errada, porque forma um segmento de linha
em arco.

Rectangle – alternativa errada, porque forma um retângulo.

Line – alternativa errada, porque forma apena linha.

Offset – alternativa errada, porque forma linhas paralelas aos


objetos.

Questão 2 - Resposta D
Resolução: Limpar o desenho removendo o que não está
sendo utilizado – está de acordo com a especificação do
comando.

38
Para colocar objetos selecionados no desenho do clipboard no
desenho corrente – refere-se ao comando paste.

É uma forma de medir a distância entre dois pontos ou ao longo de


uma polilinha – refere-se ao comando measure.

Apresenta a relação de layers e suas propriedades – refere-se


ao comando layer properties.

Apresenta as opções de tipologia de linhas – refere-se ao


comando linetype.

39
INÍCIO TEMA 1 TEMA 2 TEMA 3 TEMA 4

TEMA 4

Introdução aos softwares 3D


______________________________________________________________
Autoria: Roberta Paulina Tertolino da Silva
Leitura crítica: Daniel de Morais Severino
DIRETO AO PONTO
Na unidade de introdução ao software 3D, conhecemos
os programas disponíveis no mercado, sendo que alguns
apresentam formas mais complexas. Ainda, a possibilidade de os
softwares trabalharem com a tecnologia BIM possibilitando um
acompanhamento do projeto ou objeto. Para a área de projetos
mecânicos a possibilidade de geração de lista de materiais (BOM) e
no uso de softwares BIM, faz-se necessário a complementação de
exportação de famílias e arquivos de bibliotecas.

Na sequência, vimos os diversos benefícios que os softwares


3D proporcionam para o profissional e empresa, e um deles
é a detecção de falhas ou conflitos entre projetos. Isso visto
antecipadamente pelo profissional, gera redução de custo para a
fabricação ou execução do objeto. Alguns softwares, como o Solid
Edge, permitem o processo de desenvolvimento de produtos,
sua simulação, manufatura, gerenciamento de dados, impressão
em 3D, entre outras possibilidades. Com relação as áreas de
projetos elétricos e hidrossanitários, os softwares QiElétrico e
QiHidrossanitário, ambos na plataforma BIM do QiBuilder, permitem
que o projetista gere uma série de documentos e trabalhe de forma
integrada com as etapas dos projetos.

Para a visualização de projeto e detecção de inconsistência,


existem aplicativos que auxiliam os profissionais e equipes
técnicas a inspecionar o modelo de modo virtual. Os sistemas para
a visualização de modelos são: Adobe Acrobat 3D (visualizador
PDF 3D), Allplan BIM+ (unir submodelos de diferentes disciplinas
e plataformas BIM), AutoDesk BIM 360 glue (coordenador BIM,
visualizador de objetos de várias plataformas BIM), AutoDesk design
review (visualização, revisão e verificação), AutoDesk Navisworks
freedom (visualizador), BIMx (visualização 2D e 3D de interferências
cruzadas), Fuzor (renderiza e visualiza luz), Kubity (facilitador da
publicação e distribuição dos modelos 3D), Oracle Autovue (revisão,
medições espaciais, identificador de conflitos etc.), Projectwise

41
Navigator (manipula vários objetos por camadas, gerência dados,
revisões etc.), Solibri model viewer (visualiza, faz cortes, medições,
etc.), Tekla BIMSight (registro de conflitos, visualizador etc.),
Vimtrek (conversor) e o xBIM Xplorer (visualizador IFC) (SACKS et
al., 2021). Além disso, temos o OpenBOM (lista de peças, lista de
materiais nível único e multinível), RodoDK (simuação de robô de
usinagem e programação), Jig&Fixture Design (ideal para soldas),
Feature Migrator (visualização de materiais), Qw-Addln (simulação
eletromagnética, otimização e varredura de parâmetros) e Plethora
(análise da peça)

Em relação à integração de modelos, as ferramentas utilizadas


serão para a união de vários projetos, a verificação de conflitos, a
administração de obras, os cronogramas, a simulação 4D, entre
outros recursos disponíveis, a Figura 1 mostra os tipos de aplicativos
e suas funções de modo geral.

Figura 1 – Tipo de aplicativos e suas funções

Fonte: adaptada de Sacks et al. (2021).

42
Outro ponto importante é a questão das dimensões que a
metodologia BIM apresenta, como: 3D (modelagem tridimensional
e paramétrica com diversas informações do objeto ou projeto);
4D (planejamento de obra está associado ao fator tempo); 5D
(orçamentação está associado à estimativa de custo), 6D (avaliação
da sustentabilidade, conforto e energia); 7D (controle e operação da
edificação); 8D (segurança do trabalho e prevenção de acidentes)
(MATTANA; LIBRELOTTO, 2018). Além da dimensão D e 2D de
protocolos e colaboração, respectivamente.

Além disso, foi abordada a aplicação da modelagem 3D em uma


peça, sendo executada com comandos básicos no programa
AutoCAD 3D e SketchUp. Vale ressaltar que ambos são softwares
que apresentam diversas ferramentas, recursos e configurações
para o desenvolvimento de projetos.

Portanto conforme apresentado, há vários softwares disponíveis


no mercado, com a possibilidade de trabalhar na plataforma BIM
e ainda aplicativos que poderão ser adicionados para facilitar
os trabalhos e obter resultados satisfatórios na produção ou
administração. Além disso, segundo Amorim (2020), conforme o
nível de modelagem ou nível de desenvolvimento (LOD), existe uma
classificação para o projeto e construção, como: LOD 100 (modelo
representado graficamente por símbolos ou outras reproduções
genéricas); LOD 200 (modelo representado como um sistema
genérico, objeto ou montagem com quantidades aproximadas,
tamanho, forma, localização e orientação. As informações não
gráficas também poderão ser juntadas aos elementos). LOD
300 (modelo representado graficamente como um sistema,
objeto ou conjunto específico em termos quanto a tamanho,
forma, localização e orientação). As informações não gráficas
também poderão ser juntadas aos elementos). LOD 350 (modelo
representado graficamente como um sistema, objeto ou conjunto
específico quanto a quantidade, tamanho, forma, orientação e
43
interfaces com outros sistemas de construção. As informações
não gráficas também poderão ser juntadas aos elementos). LOD
400 (modelo representado graficamente como um sistema, objeto
ou conjunto específico quanto a tamanho, forma, localização,
quantidade e orientação com detalhes, fabricação, montagem e
informações de instalação. As informações não gráficas também
poderão ser juntadas aos elementos); e LOD 500 (o modelo é uma
representação verificada em campo quanto a tamanho, forma,
localização, quantidade e orientação. As informações não gráficas
também poderão ser juntadas aos elementos). Desta forma, o
conhecimento em software 3D é extenso e amplo, e conforme o
avanço da tecnologia, os programas se atualizam, sendo assim, o
estudo deverá ser constante.

Referências bibliográficas
AMORIM, S. R. L. Gerenciamento e coordenação de projetos BIM: um guia
de ferramentas e boas práticas para o sucesso de empreendimentos. Rio de
Janeiro: LTC, 2020.
MATTANA, L.; LIBRELOTTO, L. I. Estratégias para ensino de orçamentação com
adoção de BIM em ambiente acadêmico. Gestão e Tecnologia de Projetos,
São Paulo, v. 13, n. 3, p. 97-118, dez./2018.
SACKS, R. et al. Manual de BIM: um guia de modelagem da informação
da construção para arquitetos, engenheiros, gerentes, construtores e
incorporadores. Porto Alegre: Bookman, 2021.

PARA SABER MAIS

Vamos conhecer as barras de ferramentas do programa SketchUp?


Ele apresenta uma série de ferramentas, e algumas são acionadas
ao iniciar o programa, outras devem ser abertas a partir do
“visualizar” (localizado na parte superior da interface – menus
principais) e escolher a barra de ferramentas, Esta abrirá um
painel com uma lista de ferramentas; assinale as que desejar abrir
44
para ficar ativada na área de trabalho e clique em fechar. Para o
programa na versão em inglês, o caminho será: view > toolbars. No
painel com as listas de ferramentas, observe as principais barras
utilizadas:

Barra de armazenamento: opção de acessar ou compartilhar no 3D


warehouse (biblioteca de objetos).

Barra de caixa de areia: composta pela criação de caixa de areia do


zero, ou a partir do contorno, modelar, estampar, projetar, adicionar
detalhes e virar arestas.

Barra de camadas: ferramenta composta pelo gerenciador de


camadas.

Barra de câmera: com comando de orbitar, panorâmica, zoom,


posicionar a câmera, girar e percorrer.

Barra de construção: composta pela fita métrica, dimensões,


transferidor, texto, eixos e texto 3D.

Barra de desenho: ferramenta de linha, desenho à mão livre,


retângulo, retângulo giratório, círculo, polígono, arco, arco de 2 e 3
pontos e pizza.

Barra de editar: nela estão os botões de mover, empurrar/puxar,


rotar, siga-me, escala e equidistância.

Barra de estilos: contém ferramentas de raios x, arestas, grade de


linhas, linha oculta, sombreamento, sombreamento com textura e
monocromático.

Barra de exibições: visualização do desenho em vista isométrica,


superior, frontal, lateral direita e esquerda, posterior.

45
Barra de medidas: local para digitar a dimensão do desenho.

Barra de padrão: opção de novo arquivo ou abrir, salvar, cortar,


copiar, apagar, desfazer ou refazer, imprimir e informações do
modelo.

Barra principal: contém a ferramenta selecionar, criar componente,


pintura e borracha.

Barra de seção: composta pela ferramenta de plano de seção, exibir


planos de seção e exibir cortes de seção.

Barra de sombras: ferramenta para a configuração de sombras


conforme mês e data do ano e horário.

Portanto, as barras apresentadas contêm ferramentas necessárias


para o desenvolvimento do objeto e cada tipo de desenho
demandará de aplicações diferentes. Assim, como no AutoCAD o
SketchUp também existe a opção de ativar as ferramentas a partir
de comandos no teclado.

TEORIA EM PRÁTICA

Sabe-se que o AutoCAD 3D e SketchUp são softwares possíveis


de modelar em 3D objetos diversos. O AutoCAD, em relação
ao SketchUp é mais complexo para a modelagem, no entanto,
apresenta um grande número de recursos e ferramentas
disponíveis. Para desenhar na forma tridimensional, existem
diversos caminhos para chegar ao resultado, por exemplo, o
profissional poderá optar por utilizar o comando pelo teclado ou
buscar nas barras ou menus as ferramentas. Entretanto, quando
usa o teclado com os dígitos dos comandos, o processo de trabalho
acaba sendo rápido, uma vez que ganha tempo ao buscar as

46
ferramentas. Sendo assim, para praticar o conteúdo abordado, a
atividade será a modelagem da escada de acesso, figura abaixo. Os
comandos básicos utilizados serão: para o AutoCAD – pline e extrude;
e para o SketchUp – retângulo e empurrar/puxar.

Figura 2 – Desenho técnico de uma escada

Fonte: elaborado pela autora.

Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor,


acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de
aprendizagem.

LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura

Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis


em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log
47
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet.

Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de


autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve,
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na
construção da sua carreira profissional.

Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da


nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!

Indicação 1

O capítulo indicado tem como foco compreender os sistemas


de coordenadas em 3D, mostrando que é possível trabalhar em
infinitos planos de desenhos. Outro ponto que será abordado
é como definir um sistema de coordenadas do usuário (UCS) ao
espaço em 3D.

Para realizar a leitura, acesse a nossa plataforma Biblioteca Virtual e


busque pelo título da obra no parceiro Biblioteca Virtual 3.0_Pearson.

HARRINGTON, D. J. Desvendando o AutoCAD 2005. In: HARRINGTON,


D. J. Introdução ao 3D. São Paulo: Pearson Makron Books, 2006.
cap. 25. p. 561-589.

Indicação 2

O capítulo indicado tem como foco conhecer e trabalhar com sólidos


primitivos e, sendo combinados, geram peças complexas. Ainda no

48
capítulo serão demonstrados os comandos para a criação de sólidos
e superfícies, além da criação de sólidos e superfícies com base em
objetos.

Para realizar a leitura, acesse a nossa plataforma Biblioteca Virtual e


busque pelo título da obra no parceiro Senac.

KATORI, R. AutoCAD 2016: modelando em 3D. In: KATORI, R.


Trabalhando com sólidos e superfícies. São Paulo: Senac, 2017.
cap. 6. p. 147-192.

QUIZ

Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a


verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste
Aprendizagem em Foco.

Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão


elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho
da questão.

1. O SketchUp é um programa que permite a modelagem de


diversos objetos na forma tridimensional. Ele apresenta uma
série de ferramentas que poderão ser acionadas a partir de
comandos no teclado ou nas barras na área de trabalho. Com
base nisso, quais a ferramentas se encontram dentro da barra
de construção?

a. Selecionar, criar componente, pintura e borracha.

49
b. Fita métrica, dimensões, transferidor, texto, eixos e texto 3D.
c. Plano de seção, exibir planos de seção e exibir cortes de seção.
d. Linha, desenho à mão livre, retângulo, retângulo giratório,
círculo, polígono, arco, arco de 2 e 3 pontos e pizza.
e. Gerenciador de camadas.

2. Um dos softwares que poderão ter aplicativos para a


integração de modelos, é o Revit, pois há uma plataforma com
tecnologia BIM. Com base nisso, quais dos aplicativos permite
essa integração entre os modelos com a função de revisão de
modelos, administração de obra, extração de quantitativos 5D,
entre outras funções?

a. Adobe Acrobat 3D.


b. Kubity.
c. Navisworks Manage.
d. Vimtrek.
e. SketchUp.

GABARITO

Questão 1 - Resposta B
Resolução: A alternativa correta refere-se à barra de
construção, composta pela fita métrica, dimensões,
transferidor, texto, eixos e texto 3D.
Selecionar, criar componente, pintura e borracha – refere-se à
barra principal.

Plano de seção, exibir planos de seção e exibir cortes de seção –


refere-se à barra de seção.

50
Linha, desenho à mão livre, retângulo, retângulo giratório,
círculo, polígono, arco, arco de 2 e 3 pontos e pizza – refere-se à
barra de desenho.

Gerenciador de camadas – refere-se à barra de camadas.

Questão 2 - Resposta C
Resolução: Alternativa correta está de acordo com a função
do aplicativo Navisworks Manage de administração de obra,
revisão de modelos, identificação de conflitos, simulações e
animações 4D, extração de quantitativos 5D e renderização.
Adobe acrobat 3D – refere-se a um aplicativo de visualização
em PDF.

Kubity – refere-se a um aplicativo facilitador da publicação e


distribuição dos modelos 3D.

Vimtrek – refere-se a um aplicativo conversor.

SketchUp – refere-se software de modelagem tridimensional


(3D).

51
BONS ESTUDOS!

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