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INSTRUMENTOS
INSTRUMENTOS – E C I N E M Á T I C A AULA 7 – INSTRUMENTOS E CINEMÁTICA
Não devemos ampliar o forame de forma excessiva, pois é nessa região apical que iremos
formar um batente, para sustentar, travar o cone de guta percha que servirá de material
obturador. Esses princípios foram definidos por Schilder em 1974, e são clássicos na
endodontia.
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INSTRUMENTOS MANUAIS
Parte ativa
INSTRUMENTOS MANUAIS
O COMPRIMENTO DA PARTE
INTERMEDIÁRIA VARIA,
DETERMINANDO INSTRUMENTOS
DE COMPRIMENTOS TOTAIS
Parte intermediária
DIFERENTES. O DE 31 MM É O
MAIOR INSTRUMENTO QUE
TEMOS.
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D 16
D0
Parte intermediária
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especial
Série
Essa imagem traz a sequência de todos os instrumentos que vamos
trabalhar. Temos ao lado uma lima 30 do tipo K. Podemos ter limas
com tamanhos TOTAIS (não somente da parte ativa) com diferentes
Primeira
milímetros, desde 21 mm, 25 mm, 28 mm ou 31 mm. As de 21 mm são
série
usadas em odontopediatria, em dentes decíduos, em dentes
pequenos e mais curtos. Os de 25 mm e 31 mm serão utilizadas, e a
de 28 mm não foi solicitada. Cada série recebe um número e uma cor
Segunda
no cabo. A série especial é composta por três limas: 06, 08 e 10, de
série
cores rosa, cinza e roxo, respectivamente. A primeira série vai do 15
ao 40, com uma cor para cada lima. Segunda série compreende os
instrumentos de 45 a 80 e, a terceira série vai de 90 a 140. A
sequência de cores se repete em todas as 3 últimas séries: branca,
Terceira
amarela, vermelha, azul, verde e preto, como descreve a imagem ao
série
lado, exceto a série especial: rosa, cinza e roxo.
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especial
Série
As limas mais finas são as especiais, sendo a 06 a mais fina de todas.
São utilizadas para canais atrésicos. As próximas limas são as de
primeira série, com diâmetro maior que as anteriores. Quanto maior a
Primeira
série, mais grossas as limas. A medida que as cores caminham do
série
branco para o preto, o calibre aumenta também, para cada umas das
séries (exceto especiais, que possuem outro sistema de cores, onde a
rosa indica a mais fina e a roxa a mais grossa dentro da série). Observe
Segunda
que na imagem ao lado, o aumento da série junto da mudança de
série
cores do branco ao preto, indicam sempre limas mais grossas. A
terceira série elenca as limas mais calibrosas, sendo a preta a maior de
todas, e são poucas utilizadas, mas em momentos específicos
podemos precisar lançar mão delas. Durante a exploração inicial do
Terceira
canal radicular usamos a partir da lima 10, geralmente, ou 08 se for um
série
canal muito atrésico. Em casos de grande dificuldade de
instrumentação, até mesmo a 06 pode ser utilizada inicialmente.
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especial
Série
As limas especiais 06, 08 e 10 são muito utilizadas e costumam ter em
grandes quantidades a disposição do clínico. A 06, em razão do menor
calibre, quase sempre é descartada após o uso, pois se dobra com
Primeira
muita facilidade. As demais tendem a durar mais tempo.
série
A fabricação (estandardização, anglicismo) dos instrumentos manuais
determinam limas que variam de 06 a 140, números esses que
expressam os centésimos de milímetros e são medidos ao nível da
Segunda
ponta, no D0, também chamado de base do guia de penetração
série
diâmetro 0 (coluna “tip diameter” na figura ao lado).
O instrumento de número 15 deverá ter 15 centésimos de milímetros,
ou seja, 0.15 mm de diâmetro de ponta, também chamado D0. Esse
número da lima expressa o diâmetro apenas da ponta, da
Terceira
extremidade mais fina da lima. Divide o nº da lima por 100.
série
D0
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especial
Série
Temos ao lado todas as séries e sua cores, onde a coluna do meio (tip
diameter) indica o diâmetro D0, da extremidade mais fina da lima. Por
exemplo, o instrumento 15 tem um D0 de 0.15 mm, o mesmo que o
Primeira
número da lima dividido por 100. O 15 é um número em centésimos de
série
milímetros, mas como trabalhamos em milímetros, devemos
conhecer o valor real, que é dividido por 100, ou seja, 0.15 mm. A
variação de tamanho nos D0 de cada lima indicam que elas não são
Segunda
iguais e possuem diâmetros diferentes que já se iniciam na
série
extremidade da parte ativa da lima, desde sua porção mais fina. A
partir da lima amarela da terceira séria, temos instrumentos que vão
desde 1 mm (lima 100) até 1.4 mm, a lima preta 140.
Atentar-se para série especial, onde temos limas 06, 08 e 10, onde tais
Terceira
números também estão expressos em centésimos de milímetros, que
série
quando convertidos, ficam, respectivamente 0.06, 0.08 e 0.10 mm.
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0.02 mm
Esses instrumentos têm um aumento de diâmetro nominal. Como a
cada lima, em cada uma das séries, vai aumentando gradativamente,
recebe esse nome de “aumento nominal”, de forma que o último
instrumento da última série é o mais calibroso de todos, a lima 140 da
terceira série. Inversamente, a primeira lima da série especial é a mais
0.05 mm
fina de todas, lima 06.
Portanto, o diâmetro nominal dos instrumentos faz com que ele
receba esse número. Em cada série, o diâmetro nominal aumenta
seguindo um padrão:
• Série especial, de 0.02 mm entre uma lima e outra: 0.06, 0.08 e
0.10 mm
0.10 mm
• 1ª série até a lima 60 da 2ª série, de 0.05 mm entre uma lima e
outra: 0.15, 0.20, 0.25 mm...
• Da lima 60 da 2ª série até a lima 140 da 3ª série, de 0.10 mm entre
uma lima e outra: 0.60, 0.70, 0.80 mm...
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Desenhos
das limas
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INSTRUMENTOS
Existiam antigamente instrumentos farpados, chamados extirpa nervos (foto à direita)
utilizados em pulpectomias para tracionar e remover a polpa por inteiro. Porém, eram muito
finos e propensos à fratura, porque são fabricados com essas farpas removidas da estrutura
do metal, aí tais instrumentos caíram em desuso. Os alargadores (foto mais à direita) também
são instrumentos em desuso! São instrumentos de maior distância entre as espirais/lâminas
de corte. O alargador tem menos lâmina de corte, pois tem maior distância entre as lâminas
de corte, tem 14 a 18 espirais. As limas tipo K têm 18 a 20 espirais, então, têm mais lâminas de
corte. Além disso, o ângulo de corte no alargador é menor, é um ângulo de 20º e nas limas K é
de 45º, tal grau descreve o ângulo de inclinação entre as lâminas. Os instrumentos manuais
tem um ângulo de inclinação helicoidal, que é o ângulo formado entre a inclinação da lâmina
de corte e o longo eixo do instrumento. Alguns têm o ângulo helicoidal maior, outros esse
ângulo é menor, formando inclinações mais suaves. Temos a haste de corte e o ângulo agudo
de inclinação da hélice. Existem instrumentos que possuem variações de ângulos helicoidais
ao longo da parte ativa. Então, não é sempre um ângulo constante em um mesmo
instrumento, existem instrumentos de ângulo fixo e outros não.
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90º
60º
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Outras limas que veremos apenas a título de conhecimento são as tipo K-Colorinox. Elas
possuem secção que varia, onde a quadrangular vai até número 40, e depois se torna triangular
a partir do número 45.
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